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Taylor
Janeiro de 2018
Índice
Introdução....................................................................................................................... 3
Conclusão...................................................................................................................... 13
Bibliografia.................................................................................................................... 14
Introdução à Gestão das Organizações
Introdução
Este trabalho tem como tema o engenheiro mecânico Frederick Winslow Taylor, considerado
por muitos teóricos da administração como “Pai da administração científica, por propor a
eficiência dos processos produtivos nas empresas nos Estados Unidos.
Após um estudo profundo, Taylor percebeu que existia um mau aproveitamento no trabalho,
onde afirmava que os empregados produziam muito menos do que eram realmente capazes, e
isso era devido à má remuneração.
Então, ele desenvolveu uma análise do trabalho realizado pelos operários e desenvolveu um
estudo dos tempos e movimentos, que permitiu raciocinar os métodos de trabalho dos
trabalhadores e a fixação de tempos padrões para a execução de cada tarefa.
Frederick Winslow Taylor fez grandes contribuições para a história da administração, pois a
partir dos seus estudos foi conquistada a eficiência da produtividade nas empresas e muitas
outras ideias de diferentes autores surgiram após o seu período, complementando as suas
propostas e procurando a eficiência da empresa como um todo.
Neste trabalho iremos abordar sua vida, seus estudos e detalhar suas propostas e de que
maneira foi aplicado nas empresas e como aumentou a eficiência. Sua história divide-se em 2
períodos em 1903 (primeiro período) e 1911(segundo período).
Introdução à Gestão das Organizações
De 1890 a 1893, Taylor trabalha como gerente geral e engenheiro consultor na Manufacturing
Investment Company, Filadélfia onde tem a oportunidade de que precisava para testar suas teorias. Em
1983 Taylor deixa a companhia para abrir seu próprio negócio como consultor independente.
Em 1898 ele ingressa na Bethlehem Steel onde, junto com Maunsel White e uma equipe de assistentes
desenvolve o “high speed steel”, hss ou aço rápido, um material usado na fabricação de ferramentas de
corte que largamente utilizado até hoje.
Em 1901, já bastante conhecido, Taylor deixa a Bethlehem Steel devido a desavenças com outros
gerentes. No mesmo ano Frederick e sua esposa decidem adotar três filhos: Kempton, Robert e Elizabeth.
Em 1903 Taylor publica seu primeiro livro sobre o que mais tarde chamaríamos de administração
científica: “Shop Management” (Direção de Oficinas) onde trata pela primeira vez de suas idéias sobre a
racionalização do trabalho.
1906 foi um ano bastante proveitoso para Taylor. É nesse ano que ele publica “The Art of Cutting
Metals” (A Arte de Cortar Metais), é eleito presidente da Associação Americana dos Engenheiros
Mecânicos e recebe o título honorário de Doutor em Ciência pela Universidade da Pensilvânia.
Somente em 1911 é que Taylor publica sua obra mais importante revelando de vez os princípios da
administração científica que se tornaria a base da Teoria Geral da Administração. Em “Principles do
Scientific Management” (Princípios da Administração Científica) Taylor descreve toda sua teoria sobre a
administração que contém princípios até hoje utilizados pelas empresas ainda que com algumas
alterações, sendo por isso considerado o pai da Administração Científica. Em 1915 Taylor contrai uma
pneumonia e morre no dia 21 de março.
Introdução à Gestão das Organizações
Todas as observações de Taylor eram cronometradas para decompor cada operação numa
serie ordenada de movimentos simples, eliminando os movimentos inúteis e aperfeiçoando os
movimentos necessários.
Assim são estabelecidos padrões de desempenho das tarefas, estes mesmos são determinados
pelo tempo médio que o operário demora para produzir a tarefa (ou seja, pelo número de peças
que produz num determinado espaço de tempo). Isto permite que o administrador avalie a
eficiência do operário.
v
Introdução à Gestão das Organizações
Os operários eram mais conhecidos como indivíduos preguiçosos, vadios e mesquinhos e por
isso era necessário serem constantemente controlados, sujeitos a regras rígidas e submetidos a
tempos-padrão. Só através de incentivos económicos é que se ‘’esforçavam’’ para rentabilizar
mais a produção. E assim podemos confirmar que os trabalhadores só progrediam na produção
em troca de ‘’ordenado’’.
O homem económico surgiu nas teorias económicas no Século XIX e inícios do século XX.
Ultimamente, tem cada vez mais sido posto em causa, nomeadamente pelas inúmeras
experiências oriundas do campo da psicossociologia, que mostram que o comportamento do
homo sapiens diverge significativamente daquele previsto pelos pressupostos de um homem
económico.
Condições de Trabalho
Nos sistemas domésticos de manufatura era comum o trabalhador conhecer todas as etapas
da produção, desde o projeto até a execução. A partir da implantação do sistema fabril, no
entanto, isto não é mais possível, devido a crescente complexidade resultante da divisão do
trabalho.
A nova fase de produção envolve um pequeno grupo de pessoas que conhece, cria, planeja o
que vai ser produzido, inclusive a maneira como vai ser produzido e o outro grupo é obrigado à
simples execução do trabalho, sempre parcelado, pois a cada um cabe uma parte do processo.
Taylor parte do princípio de que o trabalhador é indolente, gosta de fazer cera e usa os
movimentos de forma inadequada. Observando seus gestos, determina a simplificação deles, de
tal forma que a devida postura do corpo, dos pés e das mãos possa aumentar a produtividade.
Também a divisão e o parcelamento do trabalho se mostra importante para a simplificação e
maior rapidez do processo. São criados gerentes especializados em treinar operários, usando
cronômetros e depois vigiando-os no desempenho de suas funções. Os bons funcionários são
estimulados com recompensas, os indolentes, sujeitos a punições. Taylor tentava convencer os
operários de que tudo isso era para o bem deles, pois, em última análise, o aumento da
produção revertia em benefícios também para eles, gerando a sociedade da opulência e do
lazer.
Este mecanismo retira do operário toda criatividade, cumprindo apenas ordens e recebe
estímulos para alcançar o grau exemplar de operário-padrão. O recurso de distribuição de
prêmios, gratificações e promoções para se obter índices cada vez maiores de produção
estimula a competição facilitando ao capitalista o controle absoluto do produto final.
Não podemos assumir a posição ingênua da crítica gratuita à técnica, mas é preciso
preocupar-se com a sua absolutização. Onde a técnica se torna o princípio motor, o homem se
encontra mutilado, reduzido ao anonimato diante das funções que desempenha. Enquanto
prevalecerem as funções divididas do homem que pensa e do homem que só executa, será
impossível evitar a dominação pois sempre existirá a ideia de que alguns sabem e são
competentes e portanto, decidem, a maioria que nada sabe é incompetente e executa. Por isso
torna-se fundamental a reflexão sobre os fins que a técnica atende, observando se ela está a
serviço da humanidade ou da sua exploração.
Introdução à Gestão das Organizações
Estruturas organizacional
Taylor, ao fazer estudos sobre a racionalização do trabalho operário concluiu qua a aplicação
dos seus princípios só seria viável se fosse acompanhada de uma estruturação geral da
empresa.
Taylor vai privilegiar a estrutura funcional. Este modelo caracteriza-se pela existência de
supervisores especializados em determinadas áreas, com
autoridade funcional sobre os seus subordinados. Cada operário recebe orientações de vários
chefes, relativas a aspectos parciais do processo produtivo e de acordo com a especialidade de
cada um. O organigrama pode apresentar-se assim:
Introdução à Gestão das Organizações
Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos
ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por
Taylor. Conheça abaixo as principais críticas:
Conclusão
No início sua preocupação era tentar eliminar o desperdício e das perdas sofridas pelas
indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade através de métodos e técnicas de
engenharia. Ele utilizava técnicas que eram centradas do operário para a direção, através do
estudo de tempos e movimentos, da fragmentação das tarefas e na especialização do
trabalhador reestruturava a fabricação e com os conceitos de gratificações por produção
incentivava o operário a produzir mais.
Só que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor, o chefe, o gerente,
os diretores continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior.
Contudo a Administração Científica tinha diversos defeitos dentre eles: o mecanicismo de
sua abordagem (teoria da máquina), a superescalização que robotiza o operário, a visão
microscópica do homem tomando isoladamente e como parte da maquinaria industrial, a
ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios, a abordagem
incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à
fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e
normativa e tipicamente de sistema fechado.
Mesmo assim, essas limitações e restrições não apagam o fato de que Administração
Científica foi o primeiro passo concreto da Administração rumo a uma teoria administrativa Foi
Taylor que implantou diversos conceitos que até hoje o utilizamos na Administração isso fica
explícito no parágrafo de Administração Como Ciência.
Introdução à Gestão das Organizações
Bibliografia
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