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Re La To Rio 1
Re La To Rio 1
Análise
Macrográfica
Projetos/Noturno.
Sumário
1. Introdução...................................................................................3
2. Objetivo.......................................................................................3
3. Metodologia e definições............................................................3
4. Discussão......................................................................................9
5. Conclusão....................................................................................11
6. Referências bibliográficas.........................................................11
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1. Introdução:
O controle de qualidade de um produto metalúrgico pode ser estrutural e
dimensional. O segundo preocupa-se em controlar as dimensões físicas de um
determinado produto, denominado Metrologia. O primeiro preocupa-se com o material
que forma a peça, sua composição, propriedade, estrutura, aplicação, etc. Pode ser:
físico, químico, metalográfico e especial.
1.1.1. Macrografia
Examina o aspecto de uma superfície após devidamente polida e atacada por um
reagente adequado. Por seu intermédio tem-se uma idéia do conjunto, referente à
homogeneidade do material, a distribuição e natureza das falhas, impureza e ao processo
de fabricação.
1.1.2. Micrografia
Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio,
onde se pode observar e identificar a granulação do material, a natureza, a forma, a
quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões.
2. Objetivo:
3. Metodologia e Definições:
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policorte, com discos abrasivos intensamente refrigerados (evitando deformações devido ao
aquecimento) a relativas baixas rotações é largamente utilizado nos laboratórios
metalográficos. O corte também pode ser obtido através da serra ( permite bom controle do
corte, não aplicável a materiais muito duros) ou maçarico (indicado para corte de
amostras de materiais ferrosos em grandes fragmentos, tendo o incoveniente que o intenso
aquecimento local pode implicar em alterações estruturais da amostra). Abaixo as figuras
1,2 e 3 ilustram os três tipos citados :
Dureza do aglomerante;
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Dureza do material da amostra;
Tamanho e a velocidade do disco abrasivo;
A potência do motor;
Pressão aplicada pelo disco sobre a amostra;
Vibração do equipamento de corte.
Utilizam-se discos específicos em função da dureza do material a cortar. A
escolha e localização da seção a ser estudada dependem basicamente da forma da peça e
dos dados que se deseje obter ou analisar a mesma. Em geral, é efetuado o corte
longitudinal ou o corte transversal na amostra. O corte longitudinal permite verificar:
Se a peça é fundida, forjada ou laminada;
Se a peça foi estampada ou torneada;
A solda de barras;
A extensão de tratamentos térmicos superficiais, etc.
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processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático. A técnica de lixamento
manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada
vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subseqüente até desaparecerem
os traços da lixa anterior. (FIG.4).
A seqüência mais adequada de lixas para o trabalho metalográfico com aços é 100,
220, 320, 400, 600 e 1200. Para se conseguir um resultado eficaz é necessário o uso
adequado da técnica de lixamento, pois de acordo com a natureza da amostra, a pressão de
trabalho e a velocidade de desbaste, surgem deformações plásticas em toda a superfície por
amassamento e aumento de temperatura. Esses fatores podem dar uma imagem falseada da
amostra, por isso devem-se ter os seguintes cuidados:
Escolha adequada do material de lixamento em relação à amostra e ao tipo de exame
final;
A superfície deve estar rigorosamente limpa, isenta de líquidos e graxas que possam
provocar reações químicas na superfície;
Riscos profundos que surgirem durante o desbaste deve ser eliminado por novo
lixamento, ou seja, realizar a troca de lixa, alterando a orientação dos riscos de 90°
provocados pela lixa anterior;
Metais diferentes não devem ser lixados com a utilização da mesma lixa;
Fluxo de água inibe a formação de pó além de garantir bom resfriamento da
superfície amostra.
Geralmente, para os trabalhos metalográficos as lixas utilizadas têm como grão abrasivo
o óxido de alumínio, em casos especiais, são utilizados o diamante e o carbeto de boro. A
granulometria é relatada em números. Portanto, o número de grãos abrasivos é definido
como a quantidade de grãos mais grossos, que uma peneira com um determinado número de
malhas por polegada que permite passar através da mesma.
Além do lixamento como preparo da amostra para posterior polimento, existe o
esmerilhamento ou “Lapping”, que faz uso de grãos abrasivos soltos rolando livremente
entre o seu suporte e a superfície da amostra.
As figuras 5,6,7 ilustram a superfície lixada de um aço ABNT 1010 (MEV) com
diferentes tipos de lixas:
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Figura 5 - #220 Figura6 - #320
Figura 7 - #400
A aplicação dos reagentes químicos pode ser feitas das seguintes formas:
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A quente (±80ºC) Para corrosões rápidas e superficiais;
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*Método de Baumann: Corta-se o papel fotográfico sem brilho num tamanho
maior que o corpo de prova (o qual é preparado sem reagente) e este é mergulhado em
solução de H2SO4 (1 a5% v.v) por aproximadamente um minuto.Em seguida, deixa-se
escorrer o excesso de H2SO4 , identificando a face gelatinosa do papel a qual será
colocada sobre o corpo de prova, passando com um rolo por cima a fim de eliminar
possíveis bolhas.Deixar cerca de 5 minutos.Retirar o papel e mergulhar em solução de
hipossulfito de sódio por mais ou menos 10 minutos (para remoção da gelatina que não
reagiu).Finalmente , lavar e deixar secar por uma hora. A segregação do enxofre é
indicada por coloração marrom ou parda.
4. Discussão:
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certificar se o material foi usinado ou estampado, través da presença de regiões de
encruamento.
Impressão de Baumann.
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Têmpera superficial em aço ferramenta 50% HCl aquecida
Macroestrutura de lingote
de alumínio fundido
5. Conclusão:
Com base nos estudos realizados neste relatório, pode-se concluir que a análise
macrográfica é de extrema importância em processos de fabricação. Esta permite avaliar
as propriedades, composição, forma, estrutura dos materiais, bem como falhas , defeitos
e impurezas que possam ocorrer durante todo o processo, visando um controle de
qualidade ideal.
6. Referências bibliográficas:
*ASM, Handbook
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