Você está na página 1de 10
RAL US Dept. de Are da TAQ 1 ato, 0 2 emp 1985 oe ra 3 Dots mses ia UFR) b + gz.quntmor,Eorron, LDA | Rialoagain flonan, 282 ecb So Pals, SP Sumério Profieto 1 PARTE 1 — SOCIEDADE, EDUCACAO E PSICOLOGIA ESCOLAR 3, Inodgto 7 {ger Reger) “ A 2. ern contoéria ‘apa ty Snes) 1 4 Oem ssa eli ntas bre 2 iso ‘har na Sour Paro) 28 4 Pre Bours a onsmsso carl da desguldade oll (on Soars 38 6 Arai onal cent xlar ‘nics 8. Sure 7. eagle “bums €edcagt ibertaora (Pasi Prael 5 PARTE Il —-POBREZA E.ESCOLARIZAGKO 1. Insoduste 73 . 2, Const de private «de deeantaem 2 fats parton of Het) 76 ZO wm de programs preaslarer de enigueinento como us anidto por put a espe ‘Baa! Berestetn) 128 “pee 7 Educagao “bancéria” e educacao libertadora, ‘Quanto mais analtimoe af relagdeseducedor-educandos, na extol fm qualquer de sous nivels (ov fore Sela), parece gue mas posemos fos soavencer de que estar TelagBer aprecatam nearer especial ¢ Imarcunte ode strom relagse fandamestalmantenorradoras, der Narra de conteddos que, por ito mesmo, tendem a petsifica-se u's fazer se algo quass mero, seam valores on dmensbescooeetas ‘ fealidade, Navragho ou asertago que mplics umn sujero —o nar ‘dor, eobjotoe pacientes, ouvines —os edeandos "HA uma quaseenfermidade da narragto, A tOsca da eaucagzo ¢ prepouderantemente ext — narra, sempre nara Felar ds relidade como algo parado,estteo, compartimentado © ‘bemcomportado, quando nio fas ou disertar sobre nig complet Inte alco 4 experiencia exstoncial do educandos Yom sendo, real ‘mente, suprema inguletagao desta educacto, A soa ireeada ins [Nelu geducedor apatcre como au inde agente, como ose ral ‘eto, ejatareteindocngvel é“encher” os educandos dow conteddes sve narragle. Contedoe questo retalbos da ealdade desconect ‘da da totaidado om que se engendram ecm cuja visio ganbaria sg- ‘Mlleugao, A palevra, sovae ditertagbes, exsria-se da dlmensto con- ‘rete gue deta tor ou taaaformacse em palavraoca, em verbordade Slienedae allenante, Dal que seja als som que speifiagioe, asim, tether seria nto dtl, (em Petri de epinie ate: O ta iga , | ; Sociedade, edueucdo + prcoloia escolar — SS ‘or isto mesmo 6 que ama das carscteriateas dest educagtodiser- tadora €x "sonordade” da palavra e nfo sua forga tansformadora, ‘Quatro vezee quatro, exerts; Parl, capital Belem, que 9 edeando Tiss: memoria, repet, fem pereeber 9 qu realmente sgalica quatro _.nnscr quate, O gue vordadsirsmente signifi capital, na almact Pork, Capita Bera Been pars Park Past para ri! ‘A nartagto, de que o educador & 0 mito, cond of edvcandos & smemrizagto mectinien do contido narrado. Mais alnda, narragto fn transforma em "ashes", em recipients a seem enchidos" pelo Scador, Quanto mais vd "enehendo ov recipentes com seu "Sepo- ‘Stor tanto meihor edecador sera. Quanto mals se deizem doelimente ‘encher" tanto melhores edacendos se, ‘Destsmaneira, edueasio torna tm ato de devositar, em que 08 ‘educans so 08 daposttios eo adveador 0 depositante ‘Em lugar decomunlearse, 0 educador far Ysomunicados" edepésl- tor que os educandos, mera Incidénclas, recebem pacintements, me ‘moslenn« repetem, El ai a concepeto “banekria” ds educar40y em {ques nica marge de ago que se olereae aos educandas €m de rece Berem or depéiton, genres arqultcis, Margerm para sem col: honadores oe Hichsdores dar coess que arqlvam. No fundo, pore rvans sruvudos so os homens nests (na melhor Sas Ripteses) ‘Shutvocada coneopede “ancdsa™ da eauengto. Arquirador,poraue, fava dn basen ors prin, o8 homens née poder ser. Edueador ¢ ‘ncandos se arguivam na medida em gue, neta disorciaa visto da ‘iucaclo, sao eiatiidade nto ha transormaeto, fo hd saber. SO Exist aber na invengdo, na seinvengto, ne buresinguet, impscien- {e_permancnte, que se homens fet no mundo, com 0 mide © cot or outros, Busca esperangosa também. pe ‘SS -ayftrodueso a pecoigie escolar sua exséncia. Os educandes,alenados, por sua er, &rancra does ‘rave na dalicahegeliaa,feconhecer em sun ignordciaarazdo da fxstéaca de educador, mas nto chegam, sequer a0 modo do escravo fnaquela dialétie, « decobcise edusadores Jo edueador. ‘Na verdade, como mas adiantediscutiemos, arazto de ser da edu-, caguo lbertadora ests no seu impuso uicial concladot. Dai que ti forma de educacao implique a superagdo da conlradicio educador- ftducandes, de tal magnet que Se fagam ambos, simulteacamente, dveadoret¢ educandos. [Na concepeto "bencéri” que estamos extcando, para a qual a edu- caplet oto de deposta, do wansferr, de transmit valores con ‘nos, alo se verfica nem pode verfcer-s esta superssao, Ao costa "peeing a sociadadeopresors, sendo meneta de “cuturs do Tinclo", a “educapas” "banca mantem e enimula ¢contadite, ‘Dal, ent, queyiela: 2) eucador ¢ oujue educa; of educandor, oF que elo edueados 1) oeducedor €6 que sade ox educandos, ox que nfo saber, ) e educador 60 que pensa; o educandos, os pensades 4) neducador &0 que siz a paleen; oF educandos, ox ques cisutam Goclimente: 1 educadar &o que distiplinas os educandos 0 dsiplinados; 1 educadar ¢0 gue ota eprescreve sua opeio os edueandos 0 fue soguem « prescrigios 1B cedacador Eo gue aun: os educsndor, or que tem a lust de que foam ne atusgio do educador: 1 0 educaderesclhe 0 contesdo progamstico; or educandos, tnat ouvdor nesta exoiha ae acomodam a de 1) educader identifies a atordade do saber com soa autoridade futcional, que opdeentagonicamente&Hberdade dos edvenndos ‘ses devem adaptarte ae determinayoes agus, ) © educador, finance, € © sueto do proceso; ws educandos, eros abt. aaa a Se. edueador ¢ 0 que sabe, soos educandos sto or que nada sabes cabo da ntrgar, lever, tranamidro se sabor aos segundos ‘Saber que dita de ser de “oxperinca flo” para sor de experiencia ‘aerrada ov transmis Nao de estrauhar, pols, que nesta veto homens sjamvists Some Stes ‘mals 4 exereltem or educandor nett" da edueagto, ox aptasdo, do ajstamento, Quanto tgulrainento dos depcios que ye Ra erent ee ‘Sociedade, edueopdo epuicologia escola Jess fetes, tanto menos desenvolvertoem sl consiéacle crea de ‘Que retutania a aus lnsegao no siundo, como tansformadores doe, ooo sets. ‘Quanto mals se hes impo passividede, tanto mais ingemuamnen: (e, em ugar de transformar, tendem a adaptarse so mundo, drealda 4e purlaizada nos depéatonresebidos [Ne medida ex que eta vito “banca” anole 0 poder erador dos «ducandos ou o minimiza,estinulando sua ingenuidade endo sua crt: dee, saisar aos intereses dor oprerores: pars exes, 0 fundamen. {al nie €o desmudamento do mundo, a trasformasio, O seu "Ru ‘anitaigmo"e a0 Rumanismo, esd em preserar a susgdo de gue "lo benefsiriose que hes possiblta a manutonedo de su fal gen: Fosidade a que nos relernos no eapitlo anterior. Por ito mest € gue jem, ald Istintvamente, contr qualquer teitativa de una sduee ‘Hoestinulante do pensar autentico, que mio se deizaemaranher plas ‘ser parent da realldade, busca semprs ox nexos que presdem Sin ponto a euro, ou ui problems a outro, thelhor adaptando-os este situaplo, melhor o¢ doming. Paraisto srvem-se du concepedoe da pri "bancirias" da educe «0,4 gus junta fods une ato socal de carter paterpaistes cn que ‘= cpridosrecebem o nome simpatice de “astintis” So casos Siviuais, meres "marginalzadoe™ qe ctcepam Ge fsonomia geal sociedad, "Esta Bon, organize use Ot oprimidon, eee ‘0s indviduas, sto patologa du tciedade a, ue proces, por iso ‘esto, aust ior. els, mudaado-ther a mentalldade de homens Ingp. tore preguigesos {Como marginalizados, “sere fora de” ou “A macgem de a solugdo| para les estar om gue fosem “Integrados”,“intporados” tse ‘tide sia de onde um ala “partram,renunciando, come trinafuges, ‘ma vida fle Sn solo estara em dexarem a condigto dese “teres fore de” sassunirm a de "sores dentro de" Na verdade, port, os chamuados matginalizados, que sto o oprimi- sos, jamals evra fora de, Sempre erireram dentro de, Dentro da ‘tara que os transforms ext "teres para out, Sua solueto, pols ‘ao st etn “iteprarsc, cm “ineorperarat"a ext etuturt due F

Você também pode gostar