A Eutanásia é um tema bastante polêmico, sendo sua prática regulamentada em alguns
países, a palavra eutanásia possui origem grega (eu + thanatos), que significa “boa morte” ou “morte sem dor” e define-se como a prática autorizada por um doente em estado terminal ou portador de doença incurável, que esteja em intolerável sofrimento físico ou psíquico, de escolher por fim a sua própria vida, por vontade própria ou de seu responsável legal, através de um terceiro que lhe cesse a vida, de uma forma suave e indolor. Existem várias formas de eutanásia, sendo elas: a eutanásia ativa, eutanásia passiva ou por omissão, eutanásia natural, eutanásia provocada ou voluntária, eutanásia solutiva e a eutanásia resolutiva. No Brasil, a eutanásia não é permitida e a sua prática, embora não normatizada, é tipificada como crime de homicídio, previsto no artigo 121 do Código Penal. Como se observa, a questão da eutanásia é séria e complexa, não havendo consenso entre a comunidade médica e jurídica, considerando- se inúmeros fatores como crenças, princípios, valores éticos e morais, mas ao mesmo tempo o direito a liberdade do indivíduo de escolher deixar de viver quando em agonia e sofrimento. Há correntes contrárias e favor a prática da eutanásia, sendo ambas bem fundamentadas. O fato é que no Brasil a vida é bem que goza de proteção positivada do Estado, por nossa lei maior, a Constituição Federal.
PALAVRAS-CHAVE: Aspectos Jurídicos. Constituição Federal. Crime de Homicídio.