Você está na página 1de 1

A EUTANÁSIA E SEUS ASPECTOS JURÍDICOS NO BRASIL

MESSIAS, Nadine Vieira


FANORPI/UNIESP
naahvieeira@outlook.com

COAUTOR-ORIENTADOR: SILVA, Guilherme Barbosa da


FANORPI/UNIESP
guilhermebarbosaadv@hotmail.com

RESUMO

A Eutanásia é um tema bastante polêmico, sendo sua prática regulamentada em alguns


países, a palavra eutanásia possui origem grega (eu + thanatos), que significa “boa morte” ou
“morte sem dor” e define-se como a prática autorizada por um doente em estado terminal ou
portador de doença incurável, que esteja em intolerável sofrimento físico ou psíquico, de
escolher por fim a sua própria vida, por vontade própria ou de seu responsável legal, através
de um terceiro que lhe cesse a vida, de uma forma suave e indolor. Existem várias formas de
eutanásia, sendo elas: a eutanásia ativa, eutanásia passiva ou por omissão, eutanásia natural,
eutanásia provocada ou voluntária, eutanásia solutiva e a eutanásia resolutiva. No Brasil, a
eutanásia não é permitida e a sua prática, embora não normatizada, é tipificada como crime de
homicídio, previsto no artigo 121 do Código Penal. Como se observa, a questão da eutanásia é
séria e complexa, não havendo consenso entre a comunidade médica e jurídica, considerando-
se inúmeros fatores como crenças, princípios, valores éticos e morais, mas ao mesmo tempo o
direito a liberdade do indivíduo de escolher deixar de viver quando em agonia e sofrimento.
Há correntes contrárias e favor a prática da eutanásia, sendo ambas bem fundamentadas. O
fato é que no Brasil a vida é bem que goza de proteção positivada do Estado, por nossa lei
maior, a Constituição Federal.

PALAVRAS-CHAVE: Aspectos Jurídicos. Constituição Federal. Crime de Homicídio.


Eutanásia. Própria Vida.

Você também pode gostar