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Crapo Exatas OB. sctrecccton Linguagem Formal e Informal ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Grupo Exatas Exereicios Objetives 1, (2009) Gerente - Boa tarde, Em que eu posso ajudé-lo? Cliente - Estou interessado om fimanciamento para compra de veiculo, Gerente - Nés dispomos de vérias modalidades de crédito. © senhor é nosso cliente? Cliente - Sou Julio César Fontoura, também sou funcionério do banco. Gerente - Julinko, é voeé, cara? Aqui é a He Tena! Cé té em Brasilia? Pensei que voce inda tivesse na agéncia de Uberlindial Passa aqui pra gente conversar com calma, BORTONERICARDO, S. M. Educagio em lingua materna. Sio Paulo: Parébols, 2004 (adaptado). Na representagio escrita da conversa telefonica entre a gerente do baneo ¢ o cliente, observa-se que a maneiza de falar da gerente foi alterada de repente devido (a) & adequagao de sua fala & conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade. (b) & iniciativa do cliente em se apresentar ‘como funcionsrio do banco. (©) a0 fato de ambos terem nascide em Uberlindia (Minas Gerais) (d) & intimidade forgada pelo cliente ao forne- cor seu nome completo, (e) a0 seu interesse profssional em financiar vejculo de Jelio 2, (2009) Para o Mano Caetano 10 que fazer do ouro de tolo Quando um dove bardo brada a toda brida, Em velas pandas, suas esquisitas rimas? 4 Geogratia de verdades, Guanabaras postigas Saudades banguolas, tropicais proguigas? A boca cheia de dentes 7 De um implacével sortiso Mone a cada instante Que devora a vor do morto, ¢ com isso, 10 Ressuscita vampira, sem o menor aviso E eu soy lobe-bolo? lobe-bolo ‘Tipo pra timar com ouro de tole? 13. Oh, Narciso Peixe Ornamental! Tease me, tease me outra veu ! Ou em banto baiano 16 Ou em portugués de Portugal De Natal 1 Tease me (cagoe de min, importune-me). LOBAO. Dispontvel ex: bttp://vagalume.uol.com.br. Acesso ex: 14 ‘ago, 2009 (adaptado). Na letra da cangio apresentada, o compositor Lobio explora varios recursos da lingua portu- guesa, a fim de conseguir efeitos estéticos ou de sentido, Nessa letra, o autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos caloquiais na soguinte passagem: (a) “Quando um dove bardo brada a toda Drida”(v. 2) (b) “Bm velas pandas, suas esquisitas mas?”(v. 3) (©) “Que devora a vor. do morto”(v. 9) (A) “lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo?(v. 11-12) (e) “Tease me, tease me outta vee"(v. 14) (2009) contato: spexatastgmail.com Crapo Exatas OB. sctrecccton Linguagem Formal e Informal ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Grupo Exatas ‘A linguagom da titinha revela, (a) © uso de expressdes linguisticas © voca- buldtio priprios de épocas antigas. (b) 0 uso de expressdes linguisticas inseridas no registro mais formal da lingua, (c) © cardter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinko. (d) 0 uso de um vocabulério especifico para si- ‘tuagies comunicativas de emergéncia, (e) a intengao comunicativa dos personagens: ade estabelecer a hierarquia entre eles. ‘Texto para as questies 4 ¢ 5 Quando eu falo com voeds, procuro usar o cbdigo de vocés. A figura do indio no Brasil de hoje nao pode ser aquela de 500 anos atrés, do pasado, que representa aquele primero c tato, Da mesma forma que o Brasil de hoje nio 60 Brasil de ontem, tem 160 milhdes de pes soas com diferentes sobyenomes. Vieram para cf asidticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro, A importante pergunta que nés fazemos 6: qual é 0 pedago de indio que vocés tém? O seu cabelo? Sao seus olhos? Ou 60 nome da sua rua? O nome da sua praca? Enfim, voess devem ter um pedago de indio dentzo de voeds. Para nés, o importante é que vocés olkem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam de paternalis- ‘mos, nem procisam ser tratadas com privilégi Nés nao queremos tomar o Brasil de vocés, nés queremos compartilhar esse Brasil com voots TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes slobais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado). (2009) Os provedimentos argumentativos uti- lizados no texto permitem inferir que o ow vinte/leitor, no qual o emissor fora 0 seu dis curso, pertence (a) a0 mesmo grupo social do falante/autor, (b) a um grupo de brasileiros considerados ‘como nio indi. (c) aum grupo étnico que represonta a maioria ceuropeia que vive no pais (d) a um grupo formado por estrangeiros que alam portugués. (e) a.um grupo sociocultural formado por bra- sileizos naturalizados e imigrantes, Enem (2009) Na situagio de comunicagio da qual 0 texto foi retirado, a norma padsio da lingua portuguesa é empregada com a finalidade de (a) demonstrar a clareza ¢ a complexidade da ‘nossa lingua materna (b) situar os dois Iados da interlocugio em. posighes simétricas, (©) comprovar a importincia da corrego grax ‘matical nos diélogos cotidianos. (A) mostrar como as linguas indigenas foram incorporadas & lingua portuguesa. (e) ressaltar a importancia do eédigo linguistico que adotamos como Lingua nae cional. (2009) CIaA eRe OMT 9 seu ithe SEAR coma FN ELE 14 TEAAADS. Na parte superior do antineio, hé um co- mentario escrito A mio que aborda a questio das atividades linguisticas © sua relagio com as modalidades oral e escrita da lngua, Esse comentévio deixa evidente uma posigao caitica quanto a usos que se fazem da linguagem, ex- Iatizando ser necessario (a) implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura, natutalidade e seguranga no uso da lingua (b) conhecer géneros mais formais da modali- dade oral para a obtengio de clareza na comunicagio oral e escrita. (c) dominar as diferentes variedades do regi tro oral da lingua portuguesa para escrever com adequagio, eliciéneia e corregiio, (d) empregar vocabuldrio adequado e usar re- ‘gras da norma padrdo da lingua em se tra- tando da modalidade eserita, contato: spexatast@gmail.com Crapo Exatas OB. sctrecccton Linguagem Formal e Informal ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Grupo Exatas (e) utilizar recursos mais expressivos © menos desgastados da variedade padrio da lingua pata se expressay com alguma seguranga € 7. (2009) Compare os textos Ie II a seguir, que tratam de aspectos ligados a variedades da lingua portuguesa no mundo e no Brasil. ‘Texto I Acompanhando os navegadores, colonizadores © comerciantes portugueses em todas as suas ‘merfveis viagens, a partir do séeulo XV, 0 por ‘tuguts se transformou na lingua de um impér Nesse processo, entrou em contato - forgado, 0 ‘mais das vezes; amigvel, em alguns casos - com as mais diversas linguas, pasando por proces sos de variagao e de mudanga linguistica, As sim, contar a histéria do portugués do Brasil 6 mergulhar na sua histéria colonial e de pais independente, jé que as inguas nio aio mer nismos desgarrados dos povos que as utilizam, Nesse cenitio, si0 muitos os aspectos da estru- tura Linguistica que nao s6 expressam a dife- renga entre Portugal ¢ Brasil como também de- finer, no Brasil, diferengas regionais e sociais, PAGOTTO, B. P. Linguas do Brasil Disponivel em: http: //cienciaecultura.bvs.br. Acesso em: 5 jul. 2009 (adaptado), ‘Texto I Barbarismo ¢ vieio que se comete na escritura de cada uma das partes da construgao ou na pronunciagao, E em nenbuma parte da Terra se comete mais essa figura da promunciagao que nestes reinos, por causa das muitas nagies que trouxemos a0 jugo do nosso servigo. Por que bem como os Grogos © Romanos haviam. por birbaras todas as outras nagées estranhas a eles, por nio poderem formar sua lingua em, assim nés podemos dizer que as nagoes de Africa, Guiné, Asia, Brasil barbarizam quando querem imitar a nossa, BARROS, J. Gramatica da Iingua portuguesa, Porto: Porto Editora, 1957 (adaptado) Os textos abordam 0 contato da Mngua por ‘tuguesa com outras linguas © processos de va riagdo e de mudanga decorridos desse contato, Da comparagao entre os textos, conclui-se que 1 posiggo de Joao de Barros (Texto 11), em relagao aos usos sociais da linguagem, revela Enem (a) atitude critica do autor quanto A gramética que as nagies a servigo de Portugal possufam e, ao mesmo tempo, de bene- voléncia quanto a0 conhecimento que os povos tinham de suas Iinguas. (b) atitude preconceituose relativa a vicios eul- ‘turais das nagdes sob dominio portugués, dado o interesse dos falantes dessa lingtuas ‘em copiar a lingua do império, 0 que im- plicow a faléncia do idioma falado em Por- tual (©) © desejo de conservar, em Portugal, as estruturas da variante padrao da lingua grega- eta oposicdo as cousideradas Darbaras -, em vista da necessidade de preservagio do padrao de corregaa dessa lingua & época. (A) adesio & concepgio de Kingua como dade homogénea e invariavel, e nexacio da ideia de que a lingua portuguesa pertence a outros povws. (e) atitude exitica, que se estende & propria Ungua portuguesa, por se tratar de sistema que no disporia de elementos necessizios para a plena insergao sociocultural de fa- Iantes nao nativos do portugués (2010) » | |As diferentes esferas sociais de uso da lingua obrigam o falante a adapté-la As variadas ‘tuagies de comunicagio. Uma das marcas linguisticas que configuram a linguagem oral formal usada entre avd ¢ neto neste texto & (a) @ opedo pelo emprego da forma verbal “era em lugar de “foi” contato: spexatast@gmail.com

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