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Pax duradouris

Pax, a hipnose homônima da impossibilidade do ser humano

Sem ter para onde correr, por ela tudo se justifica

A pax duradouris, viagem do cão à lua

A insanidade do prefeito, que sem pudor, esqueceu de passar o baton

Justificativa simples, a natureza do não ser

Pax, é a nova sociedade acorrentada que se ilude com o valor da couve

Que esquece que a guerra está em todo lugar

Na explosão, na expressão do ser, na maneira de agir, no falar, no rir

É a resposta para tudo, explosão restará a ti

Pedaços curtos, curvos, corvos, corpos, mente, semente, guerra

Pedaços nunca são ouvidos, são sentidos, em todos os lugares

A irracionalidade está no pensar na pax, uma maneira de agir que nunca é concretizada

O homem perante o mundo, Pax

Inversão da sensação, a criação, a invenção em uma tentativa frenética de punir

Tudo precisa ser punido, tudo se justifica para que o ser seja ressentido

A perda da vida, agonia de 100 bilhões de pessoas, a justificativa sem se ter noção

Tentativa de demonstrar o quanto vale a ilusão, explosão

Nada se dará

Nada

Essa pax deve ser enterrada no fundo do mar,

Junto com todos os sonhos e todas as vidas que ela ajudou a acabar.

Na guerra a vida não escolhe como deve ser, aprende a matar.

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