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Um só passarinho

Viverá bem tua voz longe do estrangeiro

Viverás também numa cidade de ferro,

de uma capital mineira

O teu canto e tua orquestra presidencial

Viverás meu bem, sem constantes planos onde o sol ainda nos retém

No espaço onde sejas sertaneja,

Eu roubaria um diadema se és o que deseja

Se este canto é todo seu, qual teu nome de pássaro

Quando cantas pelas noites, é mais triste que me faço

Os teus olhos me amarguram, me agoniam, me atraem

Vou fazer deste caminho um recanto de espinhos

Para nossos crimes, uma noite, um dia inteiro sem ensaio

Fazer de nós dois um só passarinho, mesmo sem canto, em seu ninho

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