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19 outubro 2018
A conta do senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL) - filho do candidato presidencial Jair
Bolsonaro, do mesmo partido - no WhatsApp foi banida por "comportamento de spam",
segundo um porta-voz do escritório da empresa em São Paulo ouvido pela BBC News
Brasil nesta sexta-feira.
"São algoritmos inteligentes que vão percebendo padrões e melhoram com o tempo", diz
o porta-voz.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, empresários teriam pago até R$ 12 milhões por
disparos em massa no aplicativo de mensagens atacando o rival de Bolsonaro, Fernando
Haddad (PT).
"A perseguição não tem limites! Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido DO
NADA, sem nenhuma explicação!"
"Meu telefone, cujo WhatsApp foi bloqueado, é pessoal e nada tem a ver com uso por
empresas. O próprio WhatsApp informou que o bloqueio foi há dias, antes da Fake News
da Foice de SP. (SIC) Agora já foi desbloqueado, mas ainda sem explicação clara sobre o
porquê da censura."
Além da conta de Flavio, segundo a BBC News Brasil apurou, um perfil criado pela
campanha da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais também foi
banida por comportamento de spam.
Também disseram, mais de uma vez, que o número de contas bloqueadas era de 700 mil.
Ao final, pediram que constasse na ata que "centenas de milhares" de contas, e não "700
mil", haviam sido bloqueadas.
Quando o usuário passa a usar outro número de telefone, porém, a ferramenta não é
capaz de identificar a mudança - daí a dificuldade em controlar os "spammers"
"Estamos tomando medidas legais para impedir que empresas façam envio maciço de
mensagens no WhatsApp e já banimos as contas associadas a estas empresas", informou
o WhatsApp, segundo o jornal.
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