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Internacional
Objetivos da Aula
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Introdução
O cenário social
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Também a influência do clero e poder católico permaneceram, ainda que
a reforma protestante tenha retirado da Igreja Católica o seu monopólio
religioso.
Entre os burgueses, essa distorção era ainda mais evidente, pois era o
capital acumulado por esta classe o responsável pelo sustento da luxuosa corte
francesa.
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“Para começar, é preciso sublinhar a esmagadora predominância da
sociedade rural sobre a sociedade urbana. Isso ainda é verdade em 1789 para
todos os países do mundo. (...) Mesmo os países mais avançados
economicamente, os mais evoluídos socialmente, a Inglaterra, as Províncias
Unidas, a Itália do Norte, têm ainda uma forte maioria rural. Na França de 1789,
em uma população global que pode ser calculada em 26 ou 27 milhões de
habitantes, mais de 20 milhões vivem no campo; em outros países, essa
porcentagem não se limita aos 80%, mas sobe a 85, 90, 95%.”
c. Povo: Por último, o terceiro estado que era formado pelo resto da
população, desde a alta burguesia, composta pelos banqueiros, os
trabalhadores urbanos, até os camponeses.
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Sociedade Estamental: Ela é bastante rígida, dividida em classes onde há
pouquíssima mobilidade social. Mesmo que um burguês compre títulos de
nobreza, ele sempre será visto como um nobre de segunda classe já que o
princípio da nobreza é transmitido pelo nascimento.
A riqueza desmedida
Para termos uma ideia dos gastos que recaíam sobre o terceiro estado,
só os custos com o sustento da corte constituíam 10% das despesas de todo o
país.
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Para agravar o quadro, em finais do século XVIII, a Inglaterra viveria a
Revolução Industrial, que alteraria todo o sistema produtivo inglês. Com essa
revolução, os produtos ingleses passaram a ser produzidos em maior
quantidade e em menor tempo, fazendo com que seus preços caíssem.
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Em um país em franca crise, essa perspectiva era irreal. Visivelmente, o
terceiro estado já não podia arcar com os custos da manutenção das finanças
e uma mudança pacifica ou revolucionária, era inevitável.
O Rei: Cabe lembrar que o Rei Luís XVI era neto do rei sol e, tal como o avô,
acreditava e defendia o absolutismo. Sua esposa, Maria Antonieta, da Áustria,
apoiava o marido e a indiferença dos reis diante da fome da população pode
ser notada em uma famosa frase atribuída a esta rainha: “Se o povo não tem
pão, que coma brioches.” É bastante improvável, que a rainha tenha de fato
feito essa afirmação, mas ela ficou conhecida por ilustrar com clareza o
pensamento da nobreza palaciana da época.
A Queda da Bastilha
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A Bastilha significava a opressão e a falta de liberdade da população já
que para lá eram levados os que se opunham ao absolutismo. Mais do que
isso, essa invasão significou o começo da resistência da população, cujo
desfecho seria a deposição do Rei Luis XVI.
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Luis XVI se recusa a aprovar a declaração de direitos, provocando uma
enorme reação na população.Versalhes foi invadido e o rei obrigado a se
transferir para outro palácio.
A Constituição Francesa
Ainda em 1791, o Rei Luís XVI, que ainda vivia na França, tentou fugir
do país para tentar organizar um movimento de resistência. A fuga de Luis XVI
foi frustrada e o rei foi preso e seria condenado à morte pela guilhotina no ano
seguinte.
Havia diversos grupos em seu interior que discordavam entre si. Essas
cisões ficaram ainda mais evidentes com o estabelecimento da Constituição.
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Cabe lembrar que as nações europeias, em sua maioria monarquias, via
com terror o que acontecia na França e julgavam que, se o movimento se
espalhasse, todas as casas reais da Europa estavam em perigo.
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A convenção estabeleceu um novo calendário, pondo o dia 22 de
setembro de 1792 como Ano I. Os meses receberam nomes ligados às
estações do ano.
O “período do terror”
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Essa é a fase mais sangrenta da Revolução Francesa, que ficou
conhecida como período do terror.
Um novo tempo
Síntese da Aula
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