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O
Senhor quer manifestar-se através da sua igreja, quer que sejamos cheios da
sua glória. Ele quer expressar todas as suas riquezas e sabedoria aos homens,
e para isto usará os santos, os chamados do seu nome, a quem enviará
capacitando-os em diversos serviços conforme às riquezas de sua graça: “E ele designou
alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para
pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que
o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da
plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um
lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina
e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:11-15).
Uma das formas de equipá-los e manifestar a sua vontade clara e nítida, é através da sua
palavra. Para isto usará os ministros da palavra, que tem o trabalho de ministrar Cristo à
igreja, pois só Cristo é o alimento necessário e suficiente para o crescimento espiritual. É
certo e o dizemos com tristeza que neste tempo muitos ministros não têm realizado o
serviço que corresponde aos santos, e monopolizaram a igreja para si. Mas isso não é
bom. E ainda que isto pareça certo em muitos ambientes cristãos, Deus segue abençoando
a sua igreja, provendo ministros de Cristo para o seu povo. Graças ao Senhor por
compartilhar do que é seu.
II-TIPOS DE MINISTÉRIOS
Há dois ministérios que não existiram na bíblia, porém foram criados para as igrejas
atuais: obreiros e ministros de louvor. Obreiro é todo aquele que faz a obra e os ministros
do louvor da época eram os pastores, profetas e nos tempos de Moisés os levitas,
resumindo: apenas os ministros conduziam o louvor a Deus, até porque era uma das
formas de adoração nas reuniões da igreja.
Diante de tudo o que foi aprendido aqui, é sabido que não há na igreja melhores nem
piores, maiores ou menores, o que existe são atribuições de funções para uma boa, perfeita
e agradável execução da obra de Deus: “Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora
tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo,
assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em
um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi
dado beber de um único Espírito. O corpo não é composto de um só membro, mas de
muitos. Se o pé disser: "Porque não sou mão, não pertenço ao corpo", nem por isso deixa
de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: "Porque não sou olho, não pertenço ao
corpo", nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde
estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus
dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se todos fossem um só
membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. O olho não
pode dizer à mão: "Não preciso de você! " Nem a cabeça pode dizer aos pés: "Não
preciso de vocês!" Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são
indispensáveis, e os membros que pensamos serem menos honrosos, tratamos com
especial honra. E os membros que em nós são indecorosos são tratados com decoro
especial, enquanto os que em nós são decorosos não precisam ser tratados de maneira
especial. Mas Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham
falta, a fim de que não haja divisão no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham
igual cuidado uns pelos outros. Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com
ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele. Ora, vocês são
o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo”
(1 Coríntios 12:12-27).
Em relação as mulheres, muitas tem sido ungidas a pastoras nas igrejas atuais, prática que
era negada pelo apóstolo Paulo: “Para isso fui designado pregador e apóstolo mestre da
verdadeira fé aos gentios. Digo-lhes a verdade, não minto. Quero, pois, que os homens
orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões. Da mesma forma
quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se
adornando com tranças, nem ouro, nem pérolas, nem roupas caras, mas com boas obras,
como convém a mulheres que professam adorar a Deus. A mulher deve aprender em
silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine, nem que tenha
autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio. Porque primeiro foi formado
Adão, e depois Eva. E Adão não foi enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido
enganada, tornou-se transgressora. Entretanto, a mulher será salva dando à luz filhos se
elas permanecerem na fé, no amor e na santidade, com bom senso” (1 Timóteo 2:7-15).
Deus fez homens e mulheres cada um tendo cada um à sua posição e o seu papel, seja no
lar ou no ministério, onde o homem é o cabeça e a mulher auxiliadora. Se Paulo dizia que
para exercer o ministério o homem tem que governar bem a sua casa senão não pode
governar a casa de Deus, então como pode a mulher governar a igreja se não governa a
sua casa, visto que este papel também é do homem? A resposta é simples: Não pode, pois
a liderança e governo de Deus são para os homens.
Muitos líderes ainda concordam que a mulher não pode exercer o episcopado, mas
acreditam que podem ser missionarias dando-lhes mesmas prerrogativas de um pastor na
igreja, no tocante a tomada de decisões, aconselhamentos e ensino. Se os missionários da
igreja primitiva eram, apóstolos, bispos ou pastorem em geral, observamos que os textos
de Paulo não serviram para eles, visto que trocaram apenas o nome pastora por
missionária. O que devemos entender é que os missionários na igreja primitiva eram
homens capacitados por deus, para fazer discípulos por onde passavam e ali fundavam
uma congregação fazendo discípulos, elegiam os mais capacitados como ministros, e
então deixavam a igreja na responsabilidade deles para poderem continuar sua
peregrinação por outras terras fundando novas igrejas. Esta conclusão mostra que é um
erro colocar as mulheres como missionarias, visto que não é um cargo onde uma pessoa
que nunca nem saiu se quer do próprio estado exerce uma função de líder, e sim um ato
de fazer missões por parte dos pastores, apóstolos e ministros que eram classificados
como missionários e enviados para tal.
A liderança da igreja local tem duas esferas principais de atuação: o governo e o ensino.
O ministro, quando designado para essas tarefas, tem o dever de exercê-las na “Igreja de
Deus” (1Tm 3.5). Para isso, ele precisa saber “governar a sua própria casa” e ser “apto
a ensinar” (1Tm 3.2,4). Liderar o rebanho de Deus, segundo o Novo Testamento, é ser
um guia, se doar a causa, é estar disponível “para servir” e “não para ser servido”
(Mateus 20.25-28; Mc 10.42-45). Com o objetivo de exercer competentemente esta
função, o presbítero e o bispo ou pastores, devem ser pessoas experientes, idônea e
prontas a serem exemplos na igreja local. Ensinar e governar com equidade e seriedade é
o maior compromisso de todo homem de Deus chamado para tão nobre tarefa e para isso
ele deve manejar bem a palavra de Deus tanto para aplica-la em si mesmo quanto para
ensina-la aos outros.
Ungir os enfermos: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e
orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor” (Tiago 5.14). O ato da unção
dos enfermos não pode ser banalizado na igreja local. Ele revela a proximidade que o
presbítero deve ter com as pessoas. O membro da igreja local tem de se sentir à vontade
para procurar qualquer um dos presbíteros e receber oração ou uma palavra pastoral. Tal
obreiro foi separado pelo Pai e pela igreja para atender a essas demandas. Nos dias de
hoje não adotamos mais os presbíteros como líderes de igrejas, devendo esses serem
ungidos a pastor. Porém o fato de termos essa condição, não impede que os presbíteros
bem como bispos e pastores, continuem a ungir os enfermos ou façam qualquer outra
atividade, pois todos os cargos se equiparam em função. Na falta de um o outro é
plenamente capacitado para apascentar o rebanho, haja vista a sabedoria e tempo de
experiência vividos tanto em vida quanto no evangelho.