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Resumo capítulo 1

As redes e a Internet mudaram a forma como nos comunicamos, aprendemos,


trabalhamos e até nos divertimos.

As redes vêm em todos os tamanhos. Podem variar de redes simples que


consistem em dois computadores a redes que conectam milhões de
dispositivos.

A Internet é a maior rede que existe. Na verdade, o termo Internet significa uma
“rede de redes”. A Internet fornece serviços que permitem a conexão e
comunicação com nossas famílias, amigos, trabalho e interesses.

A infraestrutura de rede é a plataforma que suporta a rede. Ela fornece o canal


estável e confiável sobre o qual nossas comunicações podem ocorrer. É
formada por componentes de rede incluindo dispositivos finais, dispositivos
intermediários e o meio físico de rede.

As redes devem ser seguras. Isso significa que a rede deve ser tolerante a
falhas, escalável, fornecer qualidade de serviço e garantir a segurança das
informações e dos recursos na rede. A segurança da rede é parte integral da
rede do computador, independentemente se a rede está limitada a um
ambiente doméstico com uma única conexão à Internet, ou se é tão grande
quanto uma corporação com milhares de usuários. Nenhuma solução única
pode proteger a rede da variedade de ameaças existentes. Por esse motivo, a
segurança deve ser implementada em várias camadas, usando mais de uma
solução de segurança.

A infraestrutura de rede pode variar grandemente em termos de tamanho,


número de usuários e tipos de serviços suportados nela. A infraestrutura de
rede deve crescer e ajustar para suportar a forma como a rede é usada. O
roteamento e a plataforma de switching são a base de qualquer infraestrutura
de rede.

Este capítulo se concentrou na rede como uma plataforma principal para


suporte à comunicação. O próximo capítulo apresentará o Cisco Internet
Operating System (IOS) usado para permitir o roteamento e a comutação em
um ambiente de rede da Cisco.

Resumo capítulo 2

O Cisco IOS é um termo que abrange diversos sistemas operacionais


diferentes em execução em vários dispositivos de rede. O técnico pode inserir
comandos para configurar, ou programar, o dispositivo para realizar várias
funções de rede. Os roteadores e switches Cisco IOS executam funções de
que os profissionais de rede dependem para fazer suas redes funcionarem
conforme o esperado.
Os serviços fornecidos pelo Cisco IOS são geralmente acessados usando uma
interface de linha de comando (CLI), que é acessada pela porta de console, a
porta AUX, ou por meio do telnet ou SSH. Depois de conectado à CLI, os
técnicos de rede podem fazer mudanças na configuração em dispositivos Cisco
IOS. O CISCO IOS é projetado como um sistema operacional modal, que
significa que um técnico de rede deve passar pelos vários modos hierárquicos
do IOS. Cada modo suporta comandos diferentes do IOS.

A Referência de comando do CISCO IOS é uma coleção de documentos online


que descreve em detalhes os comandos IOS usados em dispositivos Cisco,
como roteadores e switches CISCO IOS.

Os roteadores e switches CISCO IOS suportam um sistema operacional modal


semelhante, suportam estruturas de comando semelhantes e suportam muitos
dos mesmos comandos. Além disso, os dois dispositivos possuem etapas
idênticas de configuração inicial ao implementá-las em uma rede.

Este capítulo apresentou o CISCO IOS. Ele detalhou os vários modos do


CISCO IOS e examinou a estrutura básica de comandos que é usada para
configurá-lo. Ele abordou também as configurações iniciais de um dispositivo
do switch CISCO IOS, incluindo a configuração de um nome, o limite de acesso
à configuração do dispositivo, a configuração de mensagens do banner e o
salvamento da configuração.

O capítulo a seguir explora como os pacotes são transportados pela


infraestrutura de rede e apresenta as regras de comunicação do pacote.

Resumo capítulo 3

As redes de dados são sistemas de dispositivos finais, dispositivos


intermediários e o meio físico que conecta os dispositivos. Para que haja
comunicação, esses dispositivos devem saber se comunicar.

Esses dispositivos devem obedecer às regras e protocolos de comunicação. O


TCP/IP é um exemplo de conjunto de protocolos. A maioria dos protocolos é
criada por uma organização de padronização, como o IETF ou o IEEE. O
Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos é uma organização
profissional para aqueles nos campos da engenharia elétrica e eletrônica. ISO,
a organização internacional de padronização, é o maior desenvolvedor de
padrões internacionais do mundo para uma grande variedade de produtos e
serviços.

Os modelos de rede mais amplamente utilizados são o OSI e o TCP/IP.


Associar os protocolos que estabelecem as regras para a comunicação de
dados com as diferentes camadas desses modelos é útil para determinar quais
dispositivos e serviços serão aplicados em pontos específicos à medida que os
dados passam por LANs e WANs.

Os dados que passam pela pilha do modelo OSI são segmentados em pedaços
e encapsulados com endereços e outras identificações. O processo é revertido
à medida que as partes são desencapsulados e passadas pela pilha de
protocolo de destino. O modelo OSI descreve os processos de codificação,
formatação, segmentação e encapsulação de dados para transmissão pela
rede.

O conjunto de protocolos TCP/IP é um protocolo padrão aberto que é


endossado pelo setor de rede e ratificado, ou aprovado, por uma organização
de padronização. O conjunto de protocolos de Internet é um conjunto de
protocolos necessários para transmitir e receber informações por meio da
Internet.

As unidades de dados de protocolo (PDUs) são nomeadas de acordo com os


protocolos do conjunto TCP/IP: dados, segmento, pacote, quadro e bits.

A aplicação de modelos permite que indivíduos, empresas e associações


comerciais analisem as redes atuais e planejem as redes do futuro.

Resumo capítulo 4

A camada de acesso à rede TCP/IP é o equivalente de camada de enlace de


dados (Camada 2) e de camada física (Camada 1) do modelo OSI.

A camada física OSI fornece os meios para transportar os bits que formam o
quadro de camada de enlace de dados no meio físico de rede. Os
componentes físicos são os dispositivos de hardware eletrônicos, meios físicos
e outros conectores que transmitem e transportam os sinais para representar
os bits. Os componentes de hardware, como adaptadores de rede (NICs),
interfaces e conectores, materiais e desenhos de cabo estão especificados nos
padrões associados à camada física. Os padrões de camada física abrangem
três áreas funcionais: componentes físicos, técnica de codificação de quadro
método de sinalização.

Usar os meios apropriados é uma parte importante da comunicação de rede.


Sem a conexão física correta, com ou sem fio, a comunicação entre dois
dispositivos não será realizada.

A comunicação com fio consiste em meios físicos de cobre e no cabo de fibra.

 Há três tipos principais de meio físico de cobre usados na rede: par


trançado não blindado (UTP), par trançado blindado (STP) e cabo coaxial.
O cabeamento UTP é o meio físico de rede de cobre mais comum.

 O cabo de fibra óptica tornou-se muito popular para a interconexão de


dispositivos de rede de infraestrutura. Permite a transmissão de dados em
longas distâncias e com maior largura de banda (taxas de dados) que
todos os outros meios físicos de rede. Ao contrário dos fios de cobre, o
cabo de fibra óptica pode transmitir sinais com menos atenuação e é
completamente imune à interferência eletromagnética e à interferência da
frequência de rádio.
O meio físico sem fio transporta sinais eletromagnéticos que representam os
dígitos binários de comunicações de dados usando frequências de rádio ou de
micro-ondas.

O número de dispositivos ativados por conexão sem fio continua aumentando.


Por esses motivos, a conexão sem fio tornou-se o meio de opção para redes
domésticas e sua popularidade cresce rapidamente em redes corporativas.

A camada de enlace de dados é responsável pela troca de quadros entre nós


em um meio de rede físico. Permite que as camadas superiores acessem o
meio físico e controla como os dados são estabelecidos e recebidos no meio
físico.

Entre as diferentes implementações dos protocolos de camada de enlace de


dados, há diferentes métodos de controle de acesso ao meio físico. Essas
técnicas de controle de acesso ao meio físico definem se e como os nós
compartilham o meio físico. O método real de controle de acesso ao meio físico
usado depende da topologia e do compartilhamento do meio físico. As
topologias de LAN e WAN podem ser físicas ou lógicas. É a topologia lógica
que influencia o tipo de enquadramento de rede e o controle de acesso ao meio
físico usado. As WANs são interconectadas geralmente usando as topologias
físicas ponto a ponto, hub and spoke ou mesh. Em LANs de meio físico
compartilhado, os dispositivos finais podem ser interconectados usando as
topologias físicas em estrela, em barramento, em anel, ou em estrela estendida
(híbridas).

Todo protocolo de camada de enlace de dados encapsula a PDU de Camada 3


dentro do campo de dados do quadro. No entanto, a estrutura do quadro e os
campos contidos no cabeçalho e no trailer variam de acordo com o protocolo.

Resumo capítulo 5

A Ethernet é a tecnologia LAN mais usada atualmente. É uma família de


tecnologias de redes de comunicação definida nos padrões IEEE 802.2 e
802.3. Os padrões da Ethernet definem os protocolos da Camada 2 e das
tecnologias da Camada 1. Para os protocolos de Camada 2, como em todos os
padrões IEEE 802, a Ethernet se baseia em duas subcamadas separadas da
camada de enlace de dados para operar, o Controle lógico de link (LLC) e as
subcamadas MAC.

Na camada de enlace de dados, a estrutura do quadro é quase idêntica em


todas as velocidades da Ethernet. A estrutura de quadros Ethernet adiciona
cabeçalhos e trailers em volta da PDU da Camada 3 para encapsular as
mensagens enviadas.

Há dois estilos de enquadramento Ethernet: o padrão Ethernet IEEE 802.3 e o


padrão Ethernet DIX que é chamado agora de Ethernet II. A diferença mais
significativa entre os dois padrões é a adição de um delimitador de início de
quadro (SFD) e a alteração do campo Tipo para um campo de Comprimento no
802.3. A Ethernet II é o formato de quadro Ethernet usado em redes TCP/IP.
Como uma implementação dos padrões IEEE 802.2/3, o quadro Ethernet
fornece o endereçamento MAC e verificação de erros.

O endereçamento de camada 2 fornecido pelo Ethernet suporta comunicações


unicast, multicast e de broadcast. A Ethernet usa o Protocolo de resolução de
endereços para determinar os endereços MAC destinos e mapeá-los em
relação aos endereços de camada de rede conhecidos.

Cada nó em uma rede IP tem um endereço MAC e um endereço IP. O nó deve


usar seus próprios endereços MAC e IP nos campos origem e deve fornecer
um endereço MAC e um endereço IP para o destino. O endereço IP destino
será fornecido por uma camada OSI superior, e o nó emissor deverá encontrar
o endereço MAC destino para um determinado link de Ethernet. Essa é a
finalidade do ARP.

O ARP baseia-se em determinados tipos de mensagens de broadcast Ethernet


e mensagens unicast Ethernet, chamadas solicitações ARP e respostas ARP.
O protocolo ARP resolve os endereços IPv4 para endereços MAC e mantém
uma tabela de mapeamentos.

Na maioria das redes Ethernet, os dispositivos finais são normalmente


conectados em uma base ponto a ponto a um switch LAN de Camada 2. Um
switch LAN de Camada 2 executa o switching e a filtragem com base apenas
no endereço MAC de camada de enlace de dados (Camada 2) do OSI. Um
switch de camada 2 cria uma tabela de endereços MAC que usa para tomar
decisões de encaminhamento. Os switches de Camada 2 dependem dos
roteadores para transmitir dados independentes entre sub-redes IP.

Os switches de camada 3 também são capazes de executar funções de


roteamento da camada 3, reduzindo a necessidade de roteadores dedicados
em uma LAN. Como os switches de Camada 3 possuem hardware de switching
especializado, normalmente podem rotear dados com a mesma rapidez com
que podem fazer o switching.

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