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No que segue, seja K = R ou K = C .
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→ → → →
(a1) (comutatividade da adição) u + v = v + u;
→ → → → → →
(a2) (associatividade da adição) u + v + w = u + v + w ;
→ →
(a3) (existência de elemento neutro) Existe 0 ∈ V tal que, para cada u ∈ V ,
→ → →
u+ 0 = u;
→ →
(a4) (existência de simétricos) Para cada u ∈ V , existe − u ∈V tal
→ → →
que u + − u = 0 ;
→
→ →
(m1) (α + β ) u = α u + β u ;
→ → → →
(m2) α u + v = α u + α v ;
→ →
(m3) (αβ ) u = α β u ;
→ →
(m4) 1 u = u .
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Se V é um espaço vectorial sobre K , então os elementos de V designam-
se por vectores e os de K por escalares.
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Exemplos
(b) Para cada inteiro positivo n > 1, o conjunto Rn de todos os n-uplos ordenados
→
v = (v1 , v2 ,..., vn )
→ →
v + w = (v1 + w1 , v2 + w2 ,..., vn + wn )
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→
α v = (αv1 , αv2 ,..., αvn ) .
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→
O vector v = (v1 , v 2 ,..., v n ) ∈ Rn também pode ser representado na forma
matricial:
v1
→
v
v = 2 .
M
v n
v1 w1 v1 + w1
→ →
v w v + w
Deste modo, temos v + w = + =
2 2 2 2
,
M M M
v w
n n n v + wn
v1 αv1
→
v αv
α v =α 2 = 2 . 1
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M M
v α
n n v
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(c) Representa-se por M m×n R ( ) o conjunto de todas as matrizes m× n
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Subespaços vectoriais
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Sejam V um espaço vectorial sobre K e S um subconjunto não vazio de V.
Diz-se que S é um subespaço vectorial (ou subespaço) de V se S é um espaço
vectorial em relação à adição e à multiplicação escalar definidas em V .
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Observação. Todo o espaço vectorial V admite pelo menos dois subespaços
→
vectoriais: o subespaço nulo 0 e o próprio espaço vectorial V .
Estes são designados por subespaços triviais. Os restantes subespaços, caso
existam, dizem-se subespaços próprios.
Exemplos.
(a) Seja V = R3 . Os subespaços não triviais de V são qualquer recta que passe
na origem e qualquer plano que passe na origem; isto é, qualquer subconjunto da
forma
S1 = ( x, y, z ) ∈ R : a1 x + b1 y + c1 z = 0 e a2 x + b2 y + c2 z = 0
3
(recta
que passa na origem)
ou
S 2 = ( x, y, z ) ∈ R3: ax + by + cz = 0 1
(plano que passa na origem)
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(b) O seguinte subconjunto não é subespaço vectorial de R3:
H = ( x, y, z ) ∈ R : z = 1.
3
De facto,
(0,0,1)∈ H , 0∈ R
e
0(0,0,1) = (0,0,0) ∉ H .
(c) Seja A um matriz m × n. O conjunto S = X ∈ R : AX = 0
n
das soluções de um sistema homogéneo AX = 0 constitui um subespaço
vectorial de Rn.
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Dependência e independência linear
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→
Seja V um espaço vectorial sobre
→ →
K . →Diz-se que um vector v ∈V é
combinação linear dos vectores v 1 , v 2 ,..., v n ∈ V se existem escalares
α1 , α 2 ,..., α n ∈ K tais que
→ → → →
v = α 1 v1 + α 2 v 2 + ... + α n v n .
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→ → →
Seja V um espaço vectorial sobre K . Diz-se que os vectores v1 , v 2 ,..., v n
são
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→ → →
Seja V um espaço vectorial sobre K . Diz-se que os vectores v 1 , v 2 ,..., v n
são
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Subespaço gerado
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→ → →
Seja V um espaço vectorial sobre K e v1 , v 2 ,..., v n vectores de V.
Então o conjunto
→ → →
S = α 1 v1 + α 2 v 2 + ... + α n v n : α 1 , α 2 ,..., α n ∈ K .
é→um →
subespaço
→
vectorial de V , designado por subespaço gerado por
v 1 , v 2 ,..., v n .
→ → →
O subespaço gerado por v1 , v 2 ,..., v n denota-se frequentemente por
→ → →
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v1 , v 2 ,..., v n .
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Base e dimensão
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Seja V um espaço vectorial sobre K . Diz-se que o
→ → →
conjunto B = v1 , v 2 ,..., v n ⊆ V é uma base de V se:
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Observação. Um espaço vectorial V diz-se finitamente gerado se existe um número
→ → → → → →
finito de vectores v1 , v 2 ,..., v n tais que V = v1 , v 2 ,..., v n .
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→
Convenciona-se que a base do espaço nulo 0
é o conjunto vazio.
Teorema. Todo o espaço vectorial finitamente gerado tem uma base.
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Observações
→ → →
(b) Seja V um espaço vectorial sobre K , de dimensão n, e B = v1 , v 2 ,..., v n
uma base ordenada de V .
→
Então qualquer vector v ∈V escreve- se de maneira única como combinação
linear dos vectores de B ; ou seja, existem escalares únicos α1 , α 2 ,..., α n ∈ K
→ → → →
tais que v = α 1 v1 + α 2 v 2 + ... + α n v n .
→
Estes escalares únicos α1 , α 2 ,..., α n designam-se por coordenadas de v
na base B e escreve-se abreviadamente α1
α 1
→
v = (α1 , α 2 ,..., α n )
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B
ou
→
v
B
= 2 .
M
α n
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