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Curso de Ventilação
Curso de Ventilação
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTOS DO FLUXO DE AR
RESISTÊNCIA À VENTILAÇÃO
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO
Um fluido pode ser definido com uma substância
que deforma quando submetido ao cisalhamento
(shear stress). Supondo o fluido consistindo de
camadas paralelas entre si e uma força agindo
sobre uma das camadas em uma direção
paralela ao seu plano, esta camada poderá se
mover em relação às camadas vizinhas.
Se as camadas vizinhas não oferecem
resistência ao movimento, o fluido é dito ideal ou
sem fricção. Se o movimento entre as camadas
sofre resistência, o fluido é dito real.
FUNDAMENTOS DO FLUXO DE AR
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE OU
CONSERVAÇÃO DE MASSA
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE OU
CONSERVAÇÃO DE MASSA
ou
A EQUAÇÃO DE ENERGIA
A EQUAÇÃO DE ENERGIA
Se uma determinada massa de ar é sujeita a
uma pressão P, movendo-se com uma
velocidade V e tendo seu centro de massa a
uma altura H acima de um nível de referência
de energia potencial, então a carga total em
metros é dada por:
A EQUAÇÃO DE ENERGIA
A EQUAÇÃO DE ENERGIA
A equação de energia, também conhecida
como equação de Bernoulli, diz que para um
fluido ideal (sem fricção interna) e
incompressível, a energia que entra em um
sistema, é a mesma que o deixa. Portanto, se
considerarmos duas secções transversais de
um conduto, limitantes do sistema de fluxo
entre elas, e expressarmos as formas de
energia do fluxo, por unidade de volume ou em
termos de pressão, teremos:
FUNDAMENTOS DO FLUXO DE AR
A EQUAÇÃO DE ENERGIA
A EQUAÇÃO DE BERNOULLI EM
VENTILAÇÃO DE MINA
Para atender a condição de viscosidade do ar, e
consequentemente para se levar em conta as perdas de
pressão devidas principalmente à resistência friccional,
a equação 1 sofre uma adequação com a adição, ao
seu lado direito, da perda de pressão total entre os
pontos considerados. A equação de Bernoulli torna-se
então,
A EQUAÇÃO DE BERNOULLI EM
VENTILAÇÃO DE MINA
No caso de se usar um ventilador, ou outro
equipamento, que aumente a pressão total entre os
pontos 1 e 2, a equação 2 é modificada pela adição, ao
seu lado esquerdo, deste aumento de pressão total.
Assim tem-se:
NÚMERO DE REYNOLDS
Quanto às trajetórias das partículas de um
fluido em movimento, no que diz respeito ao
ordenamento e regularidade destas trajetórias
(linhas de fluxo), a vazão do fluido pode se
apresentar nos estados laminar, turbulento ou
intermediário. Para a determinação das
fronteiras destes estados, adota-se o número
de Reynolds (Re), que é função das
propriedades do fluido e obtem-se a partir da
relação seguinte:
FUNDAMENTOS DO FLUXO DE AR
NÚMERO DE REYNOLDS
NÚMERO DE REYNOLDS
O FATOR DE FRICÇÃO
O FATOR DE FRICÇÃO
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
onde :
Ɵ = fator de perda por choque (adimensional)
w = densidade do ar (Kg/m3)
V = velocidade do fluxo (m/s)
ou
POTÊNCIA DO AR
Como
CIRCUITOS DE VENTILAÇÃO
CIRCUITOS EM SÉRIE
Os circuitos em série são aqueles nos quais a corrente
de ar não sofre ramificação, e apresentam as seguintes
características:
CIRCUITOS EM SÉRIE
c) A resistência do circuito inteiro é igual à soma das
resistências individuais das galerias do circuito.
Como
tem-se que
onde
RESISTÊNCIA À VENTILAÇÃO
CIRCUITOS EM SÉRIE
CIRCUITOS EM SÉRIE
A curva característica resultante de um sistema de galerias
conectadas em série se obtem pela soma das curvas
características de todas as galerias componentes, segundo o
sentido das pressões, conforme se pode ver na figura abaixo
CIRCUITOS EM PARALELO
Os circuitos em paralelo são aqueles nos quais a
corrente de ar sofre subdivisão e apresenta as seguintes
propriedades:
a) A quantidade total da taxa de fluxo de volume de ar
para o circuito é igual à soma das taxas de volume de ar
de cada uma das galerias do circuito. Isto é,
CIRCUITOS EM PARALELO
Ou , , , etc.
e
RESISTÊNCIA À VENTILAÇÃO
CIRCUITOS EM PARALELO
e
RESISTÊNCIA À VENTILAÇÃO
CIRCUITOS EM PARALELO
CIRCUITOS EM PARALELO
A curva característica resultante de um sistema de galerias
conectadas em paralelo se obtém pela soma das curvas
características de todas as galerias componentes, segundo o
sentido das vazões, conforme mostrado na figura abaixo
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PRESSÃO DO VENTILADOR
A pressão de um ventilador é expressa em termos
da elevação de pressão entre os dois lados do
mesmo. Dois tipos de pressão do ventilador são
consideradas: pressão estática e pressão total.
Onde
FT = pressão total do ventilador
FS = pressão estática do ventilador
FV = pressão de velocidade do ventilador.
Onde
V = velocidade média na descarga Q = vazão do ventilador
A = área do orifício de descarga w = densidade do ar.
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
PRESSÃO DO VENTILADOR
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
OPERAÇÃO DE VENTILADORES
CÁLCULO DA VAZÃO DE AR
NECESSÁRIA PARA A MINA
PROJETO DE VENTILAÇÃO
Q = q x N m3/min
onde,
Q = v / 864p m3/s
onde,
v = volume de gás que se desprende da mina em 24
horas
p = concentração máxima de metano no ar, de
acordo com a legislação de cada país (1% no Brasil)
CÁLCULO DA VAZÃO DE AR
Q = q x T m3/min
onde,
q = vazão por tonelada de produção diária (1 a 1,7
m3/min)
T = produção diária em toneladas
CÁLCULO DA VAZÃO DE AR
Em função do consumo de explosivos
(minas metálicas)
Q = (G x E) / (T x p) m3/min
onde,
G = formação de gases, em m3, pela detonação de
1 kg de explosivo. Como norma geral G=0,04 m3
E = quantidade de explosivo a detonar
T = tempo de diluição em minutos (geralmente não
ultrapassa 30 minutos)
p = porcentagem de diluição dos gases no ar
(considera-se não menos que 0,008%)
CÁLCULO DA VAZÃO DE AR
Q = 16,67 x E m3/min
Q = V x (c / p) m3/min
onde,
V = volume de gás produzido pelo motor
c = concentração do componente tóxico
considerado, no gás de escape ( % em volume)
p = concentração máxima permitida, na atmosfera,
do componente tóxico considerado (% em volume)
CÁLCULO DA VAZÃO DE AR
V e c devem ser determinados experimentalmente
nas diversas condições de funcionamento do motor.
Deve-se calcular a vazão necessária para cada
componente tóxico dos gases de escape e adota-se
a maior vazão encontrada.
PRINCÍPIOS TERMODINÂNICOS E DE
MECÂNICA DOS FLUIDOS APLICÁVEIS AO
CÁLCULO DE CIRCUITOS DE VENTILAÇÃO
DE MINA
NATUREZA DO FLUXO DE AR
A primeira afirmação que se pode fazer em relação
aos fluxos de ar no interior da mina é que, em
qualquer caso, se trata de fluxos em regime
turbulento. Basta, por exemplo, considerar qual
seria o Número de Reynolds para o caso de uma
corrente de ventilação que circula por um poço de
2m de diâmetro, no qual a velocidade do ar seja tão
baixa como 0,1 m/s. Nestas circunstâncias, o
Número de Reynolds seria dado por:
NATUREZA DO FLUXO DE AR
Conduto horizontal: dz = 0
Sem ventilador intercalado: dW = 0
Sem perdas por fricção: dWf = 0
P2 – P1 + w (v22 – v12)/2 = 0
Ou P2 + wv22/2 = P1 + wv12/2
Ps + Pd = Pt = cte
Neste caso dW = 0.
>2 <0,15 Pd
1 0,25 Pd
0,5 0,75 Pd
Entradas ou saídas
MEDIÇÃO DA PRESSÃO
MEDIÇÃO DA PRESSÃO