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Parte II
1
5. Iteração Solo-Estrutura
a. Introdução
b. Dutos flexíveis x Rígidos:
c. Peso do solo
d. Fórmula de deflexão de Iowa
e. Fórmula de Spangler
f. Modificações das fórmulas de Iowa e Sprangler
g. Cobertura Mínima
h. Flutuabilidade
i. Estabilidade
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5.a Introdução
3
5.a Introdução
Arqueamento do solo
• O solo no contato com o duto funciona como os arcos
romanos, trabalhando à compressão:
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5.a Introdução
Arqueamento do solo
• Quando o solo é compactado – o efeito do arqueamento atua
sobre o duto, como um arco de alvenaria de pedra e suporta parte
da carga que vai para o duto
• De modo conservador o arqueamento pode ser ignorado
• Mas o arqueamento do solo provê uma margem de segurança
• Se o solo estiver fofo, a pressão no topo do duto é aumentada pela
concentração de pressão pela relativa incompressibilidade do solo
ao redor do duto em meio a um solo compressivo e não
compactado.
• Essa concentração de pressão tende a se perder com o passar do
tempo, assim como o efeito de arqueamento – fluência
• O arqueamento tende a aumentar com a profundidade –
adensamento natural do solo
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5.a Introdução
• Ação combinada de pressão interna e externa nos dutos
– Somar os efeitos?
– O duto é instalado antes de ser pressurizado – ocorre
deflexão
– Aplicação de pressão – tende a desfazer o efeito da
ovalização
– Surgem espaços entre o solo e o duto, o efeito benéfico de
arqueamento e suporte do solo é perdido
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5.a Introdução
• Formação de Vazios
• Compactação do solo afeta a
distribuição de pressão do solo
• Quanto mais flexível o duto,
mais uniforme a pressão do
solo contra o duto
• As pressões tendem a ser
maiores na parte inferior,
reação de apoio.
• E tende a ser menor nas
laterais, por causa da falta de
compactação do solo
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
• A interação entre o solo e duto depende da flexibilidade relativa
entre os dois materiais
• Para fins estruturais de dimensionamento os dutos enterrados
são classificados como
– Rígidos
– Semi-rígidos
– Flexíveis
• Esses comportamentos dependem da inerente resposta do
material ao carregamento externo e da sua interação com o solo
ao seu redor.
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
• Alguns códigos classificam os dutos em: flexíveis, rígidos e
semi-rígidos com base na rigidez relativa do solo – importante
para a seleção do material de aterro da vala
– Norma Austríaca – ONORM B 5012-1 e 2
– Norma Belga – ISSO 2785:1986
• O mais comum, entretanto, é levar em conta somente o material
– Normas Francesa, Alemã, Holandesa, Norueguesa,
Americana, Espanhola, Sueca, Inglesa, Suíça,
Canadense.
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
• Depende em grande parte do material:
• Dutos flexíveis são aqueles que sofrem uma deflexão de
pelo menos 5% sem ruptura.
• Os que não seguem esse critério são tratados como dutos
rígidos.
• Tubulações de ferro fundido e de concreto são exemplos de
dutos rígidos
• Dutos de aço e de materiais plásticos são exemplos de
dutos flexíveis.
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
– Na condição de um duto rígido, por esse ser menos flexível
que o solo ao seu redor, o recalque é maior no solo do que
no duto a partir da geratriz superior do duto
– Por atrito parte da carga das colunas laterais de solo são
absorvidas pelo duto, o que significa que o duto recebe mais
carga que a coluna de solo sobre ele.
– S – deformação no solo (recalque diferencial)
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
– Na condição de um duto flexível, por esse ser menos rígido
que o solo ao seu redor, o recalque é menor no solo do que
no duto a partir da geratriz superior do duto
– Por atrito parte da carga da colunas de solo sobre o duto é
transferida para as colunas laterais do solo, o que significa
que o duto recebe menos carga que a coluna de solo sobre
ele.
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
• Critérios de dimensionamento:
• Em dutos rígidos o critério mais crítico é a resistência para
que a parede do tubo possa resistir à combinação da
pressão interna e das cargas externas;
• Dutos rígidos suportam o carregamento com pouco ou
nenhum deslocamento.
• Dutos flexíveis por seu deslocamento transferem as cargas
para o solo no qual estão enterrados.
• No caso de dutos flexíveis os critérios mais críticos são o
deslocamento da seção e a possibilidade de instabilidade por
flambagem.
• Materiais não convencionais devem ter os critérios de
projetos seguidos de acordo com as orientações dos
fabricantes.
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
Critérios de Instalação:
1. Largura da Vala
• Rígido – a menor largura necessária para instalar o duto; Em
geral aumenta resistência do duto, pois é difícil limitar a largura
para construção
• Flexível – depende da rigidez do material em que se apóia para
limitar deslocamentos excessivos
• ASTM D2321-89 recomenda 16”+Dext ou 1,25*Dext+12”
• Largura maior para permitir compactação entre as paredes da
vala e o duto
• Comum Brasil – Do+30 cm de cada lado
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
Largura da Vala
/www.cispi.org/handbook/chapter6.pdf
20
5.b Dutos rígidos x flexíveis
Critérios de Instalação:
2- Fundo de Vala – Deve ser plano, firme e estável para
fornecer uma capacidade suporte uniforme
• Rígido – não precisa de camada de leito a menos que
esteja em rocha escavada, onde uma camada de
areia em geral de 15 cm de areia é necessária;
• Flexível – Necessária a execução de um leito com
material selecionado necessário pode ser vários tipos
de solo
• Comum Brasil – Eng. 20 cm de areia, não
compactado, somente quando o fundo é rochoso.
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
Instalação
/www.cispi.org/handbook/chapter6.pdf
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
Critérios de Instalação
3- Compactação de reaterro
– Rígidos – Não é necessária – não depende da
capacidade suporte do material de base
– Flexíveis – Necessita da rigidez do material de base
para “ganhar” rigidez necessária para limitar
deslocamentos.
• Compactar até a linha do CG do duto quando
enterrado, no mínimo em seis camadas.
• GC entre 85 e 95%
• Dependendo do material há necessidade de se
importar o fundo de vala
23
5.b Dutos rígidos x flexíveis
4- Deflexões Máximas
• Dutos rígidos – não há deflexão
• Dutos flexíveis – as condições de suporte devem ser tais que
impeçam deflexões superiores a 5% (limite mais comum).
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5.b Dutos rígidos x flexíveis
Carregamento Externo
– As tensões induzidas por carregamentos externos em dutos
dependem da rigidez do duto e também do solo
– Problema estaticamente indeterminado – A tensão no solo produz
deflexão que por sua vez determina a tensão no solo;
– Dutos rígidos – o carregamento vertical não produz tensões
horizontais já que o duto não sofre deflexão
– Dutos flexíveis – carregamentos externos verticais provocam
deflexões no duto que provocam tensões horizontais no solo – se
forem muito próximas o estado de tensões é hidrostático – os
acréscimos de tensão no duto se dão essencialmente sob a forma
de tensões circunferenciais e com grandes profundidades podem
ocorrer problemas de perda de estabilidade.
25
5.c Peso de Solo
Teoria de Marston e os Dutos Flexíveis
– Sob o peso do solo o duto sofre uma deflexão
– A carga tende a ser absorvida pelo solo ao lado do duto
– A deflexão em forma de anel livra o duto de quase toda a
carga vertical de solo
– O arqueamento do solo absorve
esses esforços
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5.c Peso de Solo
• Analogia da mola – que suporta deformação por causa de sua
rigidez
– O duto flexível tem comportamento
semelhante ao da mola
- O solo pode ser visto
Como uma mola não linear
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5.c Peso de Solo
• Analogia da mola – Duto rígido – duto suporta uma
parcela maior do carregamento
28
5.c Peso de Solo
• Quando um duto flexível é enterrado ele e o solo passam a
constituir um sistema que resistem ao carregamento
– O problema é estaticamente indeterminado
– A deflexão do duto é função da carga que ele recebe, mas
a quantidade da carga suportada por ele é função da sua
deflexão
29
5.c Peso de Solo
• Teoria de Marston e os Dutos Flexíveis
– Redução da carga suportada pelo duto
30
5.c Peso de Solo
Distribuição de Tensões
31
5.c Peso de Solo
• Quanto da carga de Marston vai para o duto flexível?
– Caso o duto e o solo tivessem mesma rigidez – a carga
suportada por ambos seria a mesma – e a carga de solo
sobre o duto seria a máxima
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5.c Peso de Solo
• Carga de Marston
Wc - carga no duto
Wd – carga de Marston
Bd – Largura da Vala
Do – Diâmetro Externo
Cd- Constante de
Marston
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5.c Peso de Solo
• Teoria de Marston
– Cargas Máximas:
• Dutos rígidos
• Dutos Flexíveis
34
5.c Peso de Solo
• Exemplo: Recalcule a carga de solo sobre o duto do
exemplo anterior considerando o duto flexível, utilize o
pior caso – a rigidez do duto é igual ao do solo.
35
5.c Peso de Solo
– O atrito entre na parede da vala não se desenvolve
instantaneamente e também não permanece
indefinidamente
– Em geral testes mostram que inicialmente as cargas de
solo são 25% a 30% menores que as preditas pela teoria
de Marston.
– E no médio e longo prazo são maiores que as preditas por
Marston.
36
5.c Peso de Solo
• Prisma de Solo
– Para dutos flexíveis a carga calculada pela teoria de
Marston para dutos rígido é muito maior que as tensões
reais durante todo o tempo.
– A carga obtida pela teoria de Marston para dutos flexíveis
é um valor mínimo e não permanece todo o tempo, já que
o atrito lateral na parede da vala não permanece.
– Estudos mostram que uma boa prática é considerar para
dutos flexíveis a carga de solo no duto como o peso do
prisma de solo sobre o mesmo.
37
5.c Peso de Solo
• Prisma de Solo
38
5.c Peso de Solo
39
5.c Peso de Solo
• Exemplo:
• Recalcule a carga de solo sobre o duto do exemplo
anterior considerando o prisma de solo
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5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
41
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
Hipótese da carga de Aterro
– A carga vertical de solo é determinada
pela teoria de Marston e atua
uniformemente sobre o topo do duto
– Reação na base do duto é igual a
carga vertical atuante no topo é
distribuída uniformemente sobre o
leito do duto
– O empuxo passivo do solo é
distribuído parabolicamente num
ângulo de 100º no meio do duto e o
seu valor máximo é igual ao módulo
de empuxo passivo do solo
multiplicado pela deflexão do duto
42
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
Com a distribuição de cargas ao redor do duto, ele foi capaz de
integrar a deflexão horizontal – a partir do diagrama de corpo
livre:
43
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
44
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
45
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
46
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
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5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
K – Coeficiente de deflexão – constante de leito
Função do contato do ângulo inicial de contato do tubo com o
leito da vala (α) – quando o material é preparado
48
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
E’ – Módulo de Reação do solo
– Em 1958 Spangler percebeu que E’ não era um parâmetro
constante para um determinado solo.
– Ele é calculado a partir de uma retro-análise para uma dada
situação real de instalação.
– É um parâmetro do sistema solo-duto;
– É motivo de grande controvérsia e confusão no meio técnico;
– Introduz uma grande incerteza no projeto de dutos e na
verificação em serviço;
– Desde 1958 pesquisadores tem se esforçado por encontrar
relações entre E’ e suas as variáveis ;
49
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
E’ – Módulo de Reação do solo
– Variáveis
• Tipo de solo
• Grau de compacidade do solo
• Modulo de Elasticidade do solo
• Tamanho do duto
• Rigidez do duto
• Profundidade de cobertura
• Tamanho da vala
• Posição do nível de água
50
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
E’
51
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
E’ – Variação para alguns casos – Material despejado, sem
compactação
Solos coesivos – LL>50 (Alta plasticidade: CH,MH,CH-MH) –
0 kgf/cm2
Solos coesivos – LL<50 (Média ou sem plasticidade: CL, ML,
ML-CL,CL-CH, ML-MH) – 3,5kgf/cm2
Solos granulares coesivos – (GM, GC,SM,SC) – 7 kgf/cm2
Solos não coesivos – GW,GP, SW, SP – 7 kgf/cm2
Brita – 70 kgf/cm2 –
Brita compactada – 210 kgf/cm2
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6.d Fórmula de Deflexão de Iowa
– A equação de Spangler é um marco na Engenharia Civil –
porque é a primeira formula analítica para um problema de
interação solo-estrutura.
– Suas principais vantagens:
• Simples – sem necessidade de modelagem
• Fácil de usar
• Tem sido verificada por grande quantidade de dados de
medições de campo
53
5.d Fórmula de Deflexão de Iowa
– Suas principais desvantagens da fórmula de Iowa:
• O solo é considerado homogêneo;
• Não incorpora a rigidez do solo não escavado – ao
redor da vala;
• Válida somente para pequenas deformações –
hipótese da forma deformada ser uma elipse;
• A distribuição de pressão ao redor do duto é assumida
antes que a deflexão se forme - empirismo
• O comprimento da circunferência é considerado
constante.
54
5.e Fórmula de Spangler
– Estima os acréscimos de tensões circunferências por
carregamento externo em dutos enterrados e pressurizados.
E – Módulo de elasticidade;
t – espessura;
r – raio médio;
P – forças externas verticais e cargas de solo;
p - Pressão Interna;
K – coeficiente de deflexão;
Kb – coeficiente de flexão.
55
5.e Fórmula de Spangler
– O coeficiente de flexão – kb é função do ângulo de leito.
56
5.e Fórmula de Spangler
57
5.e Fórmula de Spangler
– De acordo com o Spangler (1964) “... Essa expressão é
limitada para dutos instalados em trincheiras abertas que
são reaterrados sem qualquer esforço particular para
compactar o solo nos lados do duto e para instalações
em furos ainda no estágio inicial sem que haja contato
efetivo entre a parede do duto e o solo. Esta expressão,
provavelmente fornece tensões que são muito elevadas
para os casos onde o solo está intimamente em contato
com o solo”
– A fórmula de Spangler despreza a rigidez do solo.
– É usada pelo API 1102, CSA Z662 e GPTC 1998/2000.
58
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Fórmula de Spangler – utilizada para calcular tensão em
dutos enterrados e pressurizados
Fórmula de Iowa – utilizada para calcular ovalidade em
dutos enterrados
A fórmula de Sprangler despreza o solo e considera a
ridigez da pressão interna, uma vez que essa oferecerá
uma resistência ao solo
A fórmula de Iowa não considera o efeito da pressão
interna na deflexão de anel
De acordo com Spangler quando o solo tem contato intimo
com as paredes do duto a tensão é superestimada
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5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Alguns documentos de normalização que
utilizam a fórmula de Spangler
API 1102 – 2010
GPTC 1998/2000 – American Gas Association
CSA Z662
60
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Fórmula de Iowa
Não inclui pressão foi desenvolvida para dutos não
pressurizados
Inclui resistência do solo
61
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Fórmula de Iowa
Os fatores de deflexão são diferentes para cargas que
atuam permanentemente como o reaterro e para cargas
que atuam em curtos períodos de tempo como veículos
Usada pelos seguintes códigos de normalização:
62
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Fórmula de Iowa e Spangler
Carga por unidade de comprimento de duto
63
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Vantagens de ser aplicada à vários tipos de
equipamento e não estar restrita a certos dominios das
variáveis
Muito útil no processo de avaliação inicial
Incluir o solo como resistência ajuda a diminuir o
conservadorismo da equação original de Sprangler
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5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Relação entre deflexão de anel e tensão, com base nos
dados de Spangler permite obter uma relação entre as
duas equações
65
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Outro modo de avaliar a Tensão de Flexão na parede do duto
– Soma-se a tensão circunferencial da pressão interna
66
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
– Spangler não resolveu o problema para a deflexão vertical
e sim para a horizontal
– Em geral a maioria das pessoas assume que as deflexões
horizontais e verticais são as mesmas
– Assim como o problema puramente elástico de um duto
não enterrado, dados experimentais e de campo
confirmam que para dutos enterrados a deformação
horizontal é menor que a vertical
– Mas quanto menor?
67
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
– Masada em 2000 assumindo as mesmas hipótese de
Spangler e sem mudar nada em sua formulação original,
resolveu mudar a integração para encontrar a solução
para a deflexão vertical;
– O mesmo diagrama de corpo livre de Spangler:
68
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
• Relação entre Deflexões verticais e horizontais
• Termo de rigidez
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5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
• Relação entre Deflexões verticais e horizontais
– Constantes de leito, J e K
70
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
• Relação entre Deflexões verticais e horizontais –
• Efeito da Rigidez do solo
• A diferença aumenta praticamente de modo linear com o
aumento da rigidez do solo;
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5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
• Relação entre Deflexões verticais e horizontais –
• Efeito da rigidez do duto
• A diferença diminui de modo linear com o aumento da
rigidez do duto, tendendo a 1.
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5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
• O efeito da constante de leito
• A diferença decresce não linearmente com o aumento do
ângulo de leito, se aproximando de 1 quando o ângulo for
180 graus.
73
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Conclusão
• As deflexões verticais e horizontais serão
praticamente iguais para solos pouco rígidos,
dutos menos flexíveis e para a condição ideal de
leito – 180 graus.
• Como o próprio Masada comentou ninguém sabe
o porquê de Spangler não ter resolvido o
problema para a deflexão vertical.
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5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Efeito da pressão interna - Deflexão
• P – carga de solo
• Pext – carga proveniente de fatores externos
• p – pressão interna no duto
Pela N-464 – a deformação deve ser limitada por 2,5% - Revisão J 5%.
75
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
Efeito da pressão interna – Tensões
76
5.f Modificações das fórmulas de
Iowa e Sprangler
A tensão atuante:
A tensão Resistente:
79
5.g Cobertura Mínima
80
5.g Cobertura Mínima
- Gráficos:
81
5.g Cobertura Mínima
- Gráficos:
82
5.g Cobertura Mínima
- Aproximação de uma roda:
- Destaca-se uma pirâmide de solo após sua ruptura;
- Não vale as hipóteses de Boussinesq
- Ocorre uma inversão da parede do duto
83
5.g Cobertura Mínima
- O ângulo da pirâmide é:
84
5.g Cobertura Mínima
85
5.g Cobertura Mínima
86
5.g Cobertura Mínima
87
5.h Flutuabilidade
Duto abaixo do nível de água
Do – Diâmetro externo do duto
Fb – força de flutuação
P – Pressão de Solo
Ww - Peso de água deslocado por unidade de comprimento do duto
Wp – peso do duto por unidade de comprimento
Wc – Peso do produto transportado por unidade de comprimento
γw – peso específico da água
hw – altura do nível de água no solo
Desconsidera-se a aderência da parede do duto e o solo
88
5.h Flutuabilidade
89
5.h Flutuabilidade
90
5.h Flutuabilidade
91
5.i Estabilidade
92
5.i Estabilidade
93
6 Considerações de Projeto
a. Verificações:
b. Fluxo de Cálculo
c. Normas
d. Medidas de proteção
94
6.a Verificações
Procedimento Dimensionamento
Dimensiona para pressão interna – determinando
espessura
Verifica para as demais considerações
Temperaturas – a espessura não influi em termos
práticos
Cargas de terra e veículos – Tubo camisa
95
6.a Verificações
Requisitos de Projeto
Resistência – Resistir às tensões – pressão interna, cargas
de solo, carregamentos externos;
Rigidez – Capacidade do material resistir à deformação –
material e geometria.
Durabilidade – Resistir às condições deteriorantes do meio
– corrosão interna e externa, resistência à abrasão.
96
6.a Verificações
Outras verificações:
Flutuabilidade
Instabilidade
97
6.a Verificações
98
6.a Verificações
Carregamentos:
Pressão Interna – dimensionamento – cilindro de
paredes finas
Tração circunferencial
Tração longitudinal
Compressão radial
99
6.a Verificações
3 - Verificação de Serviço
• Algumas simplificações não são válidas em função das
imperfeições de geometria, não uniformidades do solo e
indeterminação nos valores da carga;
• Indefinição de parâmetros do solo;
• Em geral não se justifica a análise combinada das tensões
• Análise de tensões longitudinais e circunferenciais são
feitas na maior parte dos códigos de modo separado
• Checar: Deformação excessiva. Flambagem, colapso e
fissuração
100
6.a Verificações
Carregamentos:
Peso próprio e do fluído – comportamento de viga
Flexão Longitudinal
Cisalhamento
101
6.a Verificações
Carregamentos:
Peso de válvulas, flanges e equipamentos
Flexão Longitudinal
Cisalhamento
Pouco significativas – geralmente tem fundações próprias
102
6.a Verificações
Carregamentos:
Temperatura
Tração e compressão Longitudinal
Peso de solo – carga geostática
Flexão Transversal
Efeito pequeno para maior parte das profundidades
103
6.a Verificações
Carregamentos:
Sobrecarga de tráfego
Flexão transversal – importante nas profundidades
usuais de enterramento
104
6.a Verificações
105
6.a Verificações
Resumo
Limite de tensões
Limite de deformações
Possibilidade de colapso – flambagem e
inversão da seção transversal
Ruptura do solo
106
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
Consiste de uma série de equações para
cálculo de tensões circunferenciais e
longitudinais no duto originadas por cargas
móveis na superfície, cargas de solo e
pressão interna. Essas equações para
carga livre são não lineares, com curvas e
funções que são resultantes da interpolação
de uma série de análises de elementos
finitos
107
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
Os resultados dos métodos dos elementos
finitos foram validados com dados de testes
experimentais em dois cruzamentos reais
feitos por boring machine.
Mas são comumente utilizados para os
casos de vala. Profundidade menores que 3
pés, veículo padrão da AASHTO H20
108
6.b Normas e Códigos
109
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
Profundidades mínimas de construção
Rodovias
Abaixo das rodovias – 1,20 m
Outros lugares - 0,90 m
Ferrovias
Abaixo do Lastro – 1,80 m
Outros lugares – 0,90 m
110
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
Cruzamento de preferência à 90 graus e nunca menor
que 30 graus
Carregamento considerado
Interno – pressão interna
Externo – solo e cargas móveis
Temperatura
Poisson
Não se aplica aos seguintes carregamentos
Cargas de superfícies não usuais
Movimentação de solo
Detonações
Escavações próximas ao duto
Não se pode extrapolar as curvas utilizadas
111
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010
Carregamento de solo
Carga de Marston
Cargas móveis
Ferrovias
Um trem tipo atuando, no caso de dois ou mais
deve-se utilizar fatores de incremento nas tensões
Rodovias
Considera dois veículos padrões em duas faixas
Pressão interna
Pode-se utilizar tanto a máxima pressão de operação ou
a máxima pressão permitida
112
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
Carregamento atuante somente na vertical
113
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
Tensões circunferenciais de carga de solo:
114
6.b Normas e Códigos
API 1102: Tensões circunferencias de carga de solo:
KHe – fator de rigidez para tensões circunferenciais
Leva em conta a interação entre o solo e o duto,
depende da relação tw/D e E’
116
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga de solo:
Be – fator de aterramento
Depende da relação H/Bd (Cobertura/ Largura do furo)
Caso a largura do furo não seja conhecida, é recomendado
utilizar o D+51mm
Para valas utiliza-se Bd=D – levando-se em conta que a
compactação da vala produz valores de E’ maiores que o furo
Dois tipos de solo
Fofo, argilas moles - Compactos e argilas rijas
Solos mais competentes produzem menores tensões
Para valores muito altos de H/Bd a carga tende a uma
assíntota em função do termo e (-const. H/BD) que tende a zero,
indicando que fisicamente o atrito lateral no solo é perdido
para furos muito grandes
117
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga de solo:
Be – fator de aterramento
118
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga de solo:
Ee – fator de escavação
Depende da relação H/Bd (Cobertura/ Largura do furo)
Caso o diâmetro do furo seja desconhecido, Ee=1
Caso seja instalação em vala, Ee=1
Os dois casos acima significam que a equação utilizada
é a fórmula de Marston para valas
119
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga de solo:
Ee – fator de escavação
120
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 - Tensões circunferenciais de carga móveis:
Carga de veículos – O pior caso entre a carga de um eixo
simples e um eixo tandem.
121
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga móveis:
Carga de veículos – O pior caso entre a carga de um eixo
simples e um eixo tandem –
Depende do tipo de pavimento, da profundidade e do diâmetro
122
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga móveis:
Carga de veículos – Veículos padrão
Pressão aplicada (w):
Ap – área de contato = 0,093m2
123
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de carga móveis:
Fator de Impacto
124
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais cíclicas:
Rodovias
125
6.b Normas e Códigos
Tensões circunferenciais cíclicas:
KHh – fator de rigidez para tensões de cargas móveis
Função de tw/D e Er
Er – módulo de resiliência do solo = relação entre a
tensão desviadora aplicada/ deformação específica
vertical recuperável ou resiliente do solo
Muito utilizada no projeto de pavimentos, modo de se
medir a rigidez do solo sob um pavimento
126
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais cíclicas:
KHh – fator de rigidez para tensões de cargas móveis
Quanto mais rígido o duto e o solo menores as tensões
por carregamento móvel
127
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais cíclicas:
GHh – fator de geometria para tensões de cargas móveis
Função de D e H
A tensão diminui
com
a profundidade
128
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais cíclicas:
R – fator de tipo de pavimento e L – Fator de configuração de
eixo
Dependem de H, D e a configuração do eixo.
Pavimentos rígidos tem menores tensões
129
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões longitudinais cíclicas:
Rodovias
130
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais cíclicas:
KLh – fator de rigidez para tensões de cargas móveis
Quanto mais rígido o duto e o solo menores as tensões
por carregamento móvel
131
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais cíclicas:
GLh – fator de geometria para tensões de cargas móveis
Função de D e H
A tensão diminui com
a profundidade
132
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010 Tensões circunferenciais de pressão interna:
Verificações:
Pressão interna
Fadiga
133
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010
1 – Verificação pressão interna
134
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010
2 – Verificação tensões combinadas
Assume estado principal de tensões
S1 – máxima tensão circunferencial
Pressão
interna
Cargas
móveis
Solo
135
6.b Normas e Códigos
AP1 1102:2010
2 – Verificação tensões combinadas
S2 – máxima tensão longitudinal
temperatura Pressão
interna
Cargas
móveis
Solo
136
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010
2 – Verificação tensões combinadas
Propriedades
137
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010
2 – Verificação tensões combinadas
S3– máxima tensão radial
138
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
2 – Verificação tensões combinadas
Critério de Von Mises – tensão efetiva
F é o fator de projeto
139
6.b Normas e Códigos
API 1102:2010
3 – Fadiga
Juntas soldadas – tensão normal à solda
140
6.b Normas e Códigos
API 1102: 2010
3 – Fadiga
Junta longitudinal – tensão normal à solda
141
6.b Normas e Códigos
142
6.b Normas e Códigos
143
6.b Normas e Códigos
144
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Cálculo da espessura quanto à pressão
interna
t – espessura
D – diâmetro externo
S – tensão admissível
p - pressão interna
E – fator de junta
Y – fator de temperatura
145
6.b Normas e Códigos
GUIDELINES ASCE
Carga de solo – prisma – considera dutos de aço como flexíveis
colocados em trincheiras
146
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Carga de solo – Moser – considera dutos de aço como
flexíveis – no caso de furos, leva em conta a redução da
carga por atrito
147
6.b Normas e Códigos
GUIDELINES ASCE
Cargas móveis – Boussinesq – carga pontual
148
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Ovalização e tensões de deformação
Fórmula de Iowa
149
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Ovalização e tensões de deformação
Baseado na relação entre tensão e deformação de Sprangler –
fixando o ângulo de leito em 30º.
150
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Flambagem de anel
151
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Fadiga
Seguir coberturas mínimas do API 1102
No caso de coberturas menores que 60 cm limita a deformação
em 1% para não estragar o revestimento
152
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Esmagamento da parede do duto -
Vazio
Usa fórmula de Barlow
153
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Outras verificações:
Impacto
Empuxo
Expansão Térmica
154
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Expansão térmica
Tensão longitudinal
σc – tensão longitudinal
E – Módulo de elasticidade do aço
α – coeficiente de expansão térmica do aço
T2 – Máxima temperatura de operação
T1 – Temperatura de instalação
ν – Coeficiente de Poisson do aço
σh – tensão circunferencial de pressão interna
155
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Outras considerações generalistas
Movimentação relativa solo-duto
Movimentação em curvas verticais
Terremotos e sísmica
Efeitos de detonação na proximidade dos dutos
Cargas de efeitos transientes
Relocação em serviço – semelhante ao API 1117
156
6.b Normas e Códigos
Guidelines ASCE
Critérios de aceitação sugeridos
Tensão circunferencial pressão interna – adotar código de
projeto
Tensão de deformação – 0,5 Sy
Esmagamento do anel - 0,5 Sy
Flambagem – limitar deformações em 5% para
revestimentos flexíveis e 3% nos demais
Flutuabiliade – tensão de flutuabilidade menor que Sy e
deformações menores que 0,5%
157
6.b Normas e Códigos
158
6.b Normas e Códigos
159
6.b Normas e Códigos
BS EM 1295-1:1997
Item - dutos flexíveis
Carga de solo – prisma – peso específico igual a 19,6
kN/m3
Veículos – Boussinesq – baseada em veículo padrão:
de 8 rodas de 112,5 kN– com fator de impacto já
incluso de 1,3 – cruzamentos principais
Vias secundárias – veículo de 2 x 105 kN com fator de
impacto de 1,5
Vias rurais – 2 x 60 kN com fator de impacto igual a 2
Comprimento efetivo de 1 m
Tensão vertical total = solo + veículo
160
6.b Normas e Códigos
BS EM 1295-1:1997
Ovalização – Fórmula de Iowa - o fator de deflexão retardada é
utilizando somente na carga de solo
O fator de deflexão retardada e o ângulo de leito são
listados numa tabela e dependem do solo do reaterro e seu
grau de compactação
Considera a ação da pressão interna recuperando a forma
do duto pela equação:
BS EM 1295-1:1997
Flambagem:
Cobertura >1,5 (considerando o suporte do
solo) o fator de segurança exigido é igual 1,5
Cobertura < 1,5 (despreza o efeito do solo) o
fator de segurança exigido é igual 2,0
162
6.b Normas e Códigos
AS/NZS 2566.1:1998
Carga de solo:
Prisma para H/Bd < 10 (Bd largura da vala e H
cobertura de solo)
Marston para demais casos
Peso específico dos solos
Argila saturada – 21 kN/m3
Argila – 19 kN/m3
Areia argilosa – 18 kN/m3
Solos granulares não compactados – 15 kN/m3
163
6.b Normas e Códigos
AS/NZS 2566.1:1998
Cargas móveis
H<0,4 m – considerar a carga diretamente
sobre o duto
H>0,4 m – usar Boussinesq ou carga
prismática
164
6.b Normas e Códigos
AS/NZS 2566.1:1998
Deformação – utiliza a fórmula de Iwoa, sem coeficiente de
deflexão retardada e ângulo de atrito de leito igual a 30º.
Limites de 5% para revestimentos flexíveis e 3% para
trechos com jaqueta de concreto
Verificação da tensão de deflexão via deformação –
expressão de Sprangler
165
6.b Normas e Códigos
AS/NZS 2566.1:1998
Df – fator de forma, depende da relação entre a rigidez
do duto e do solo
Combinação de tensões
166
6.b Normas e Códigos
AS/NZS 2566.1:1998
η fatores de
Combinação de tensões : segurança – para aço
os 3 são iguais a 1,39
Considerar a ação da
pressão interna sobre a
ovalização
167
6.b Normas e Códigos
AS/NZS 2566.1:1998
Verificação de flambagem
Fator de segurança igual a 2,5
Considera o suporte do solo para profundidades
maiores que 0,5
168
6.b Normas e Códigos
CSA Z662-03
Limite de Fadiga 69 MPA CSA Z662
Deflexão máxima 5%
169
6.c Fluxo de cálculo
170
6.c Fluxo de cálculo
171
6.c Fluxo de cálculo
172
6.c Fluxo de cálculo
Largura da vala
Tipo de solo
Cargas superficiais
Fator de impacto
173
6.c Fluxo de cálculo
Propriedades do duto
Diâmetro
Espessura de parede
Módulo de elasticidade
174
6.c Fluxo de cálculo
Parâmetros de segurança
Tipo de solda
Tensão de escoamento
de solo, etc..
175
6.c Fluxo de cálculo
176
6.d Medidas de proteção
177
6.d Medidas de proteção
178
6.d Medidas de proteção
Medidas de proteção superficial
Aplicação central, estrutura é rígida e plana as
distribuições são mais uniformes
Cargas excêntricas, estruturas flexíveis e cargas muito
grandes geram distribuições não uniformes de tensão
no solo, até mesmo partes da estrutura podem ser
levantadas (tração e não compressão)
Vigas e placas em base elástica
Achando área de contato com esses métodos
179
6.d Medidas de proteção
180
6.d Medidas de proteção
181
6.d Medidas de proteção
182
6.d Medidas de proteção
183
6.d Medidas de proteção
Viga em base elástica
Informações importantes – inércia: E e I
Situação ideal, o cruzamento a 90 graus com o duto
A inércia é por unidade de largura do duto no sentido
perpendicular ao duto
Solo é modelado por molas
A carga inclui o peso próprio da laje e do veículo
Resultados são a bacia de recalques, e a distribuição de
tensões sobre o duto
184
6.d Medidas de proteção
Viga em base elástica
Com base nesses resultados o engenheiro pode
determinar a área e a pressão de contato efetivas para
usar as fórmulas anteriores
ABORDAGENS: Considerar que toda a carga do veículo
atue sobre a porção comprimida da placa, ou considerar
uma carga que gere a tensão máxima entre o solo e a laje
– a seguir o cálculo é feito com a uma área retangular
aproximada
185
6.d Medidas de proteção
Raio de rigidez relativa - l
O recalque no solo é igual a flecha na laje, assim a
deflexão da laje é uma medida direta da tensão no solo.
Assim Westergaard definiu uma medida da rigidez da
laje em relação à rigidez do solo:
186
6.d Medidas de proteção
Pode-se utilizar o valor de um dimensionamento para
usar outro material
7,5 cm 15,4 cm
187
6.d Medidas de proteção
O concreto é mais barato e pode ter um
menor custo efetivo
Pode-se utilizar também madeira
Pode-se utilizar o raio de rigidez para estimar
a necessidade da largura da proteção da
superfície, Em geral 1.5*l/2 ao lado do
caminho percorrido pelas rodas em qualquer
direção
188
6.d Medidas de proteção
Lajes – importante em
pequenas profundidades
onde a carga de veículos
é crítica
189
6.d Medidas de proteção
190
6.d Medidas de proteção
191
6.d Medidas de proteção
Berços
Camada de solo rígido
Não muito profunda
192
6.d Medidas de proteção
193
6.d Medidas de proteção
194
6.d Medidas de proteção
195
6.d Medidas de proteção
Método Vantagens Desvantagens
Reduz diretamente a tensão
Redução da pressão interna Reduz a capacidade de transporte do duto
circunferencial
Reduz as tensões advindas do Pode não ser viável em função dos
Limitar a carga de veículos
carregamento externo equipamentos
Construir uma ponte sobre o Obra cara, exige fundações, pode limitar
Isola o carregamento externo dos dutos
cruzamento acesso ao duto
Relocar o duto Remove o duto da área carregada Cara, é sempre a última opção
Reduz as tensões advindas do
Abaixar o duto Cara, é sempre a última opção
carregamento externo
196
7. Considerações especiais
a. Dutos em Paralelo:
b. Esforços Longitudinais
c. Outros Carregamentos
197
7.a Dutos em paralelo
198
7.a Dutos em paralelo
1 - Verificar
esmagamento da
parede do duto
P = γH+W3/(2πH2)
2 - Verificar tensões de
flexão – Carro se
aproximando do duto
199
7.a Dutos em paralelo
S – Resistência à compressão
do solo
200
7.a Dutos em paralelo
Resistência do solo à compressão é verificada pela ruptura por
cisalhamento, se o fator de segurança não for maior ou igual
a 1.5 (em geral), pode se tomar uma (combinação) das
seguintes medidas:
• Aumentar X – espaçamento entre dutos ou aumentar H -
profundidade
• Colocar uma mistura de solo cimento entre os dutos para
aumentar resistência do solo.
• A análise da coluna de solo é conservadora: despreza o
arqueamento, a resistência longitudinal do duto e do solo, a
relativa aderência entre o duto e solo (funciona como
concreto armado), por isso os fatores de segurança maiores
que 1,5 não se justificam.
201
7.a Dutos em paralelo
Valas Adjacentes
A tensão no solo pela deformação no duto
pode levar à ruptura da coluna entre as
valas, a distância mínima pode ser
calculada utilizando a seguinte fórmula
de forma conservadora (despreza-se a
resistência do duto).
Z é a máxima profundidade que se pode
escavar de modo que a parede de solo
seja auto-sustentante, não é o valor da
profundidade da vala, a fórmula é
empírica.
202
7.b Esforços longitudinais
Fontes de Tensões:
• Seções especiais – válvulas, curvas, derivações pela ação
da pressão interna, mudança de temperatura
• Comportamento de viga
• Movimento relativo solo-estrutura
• Pressão interna – Efeito de Poisson
• Viga em Base Elástica
203
7.b Esforços longitudinais
Cargas Térmicas
• De maneira conservadora considera-se o duto engastado pelo
solo considerando o duto suficientemente longo para isso.
204
7.b Esforços longitudinais
205
7.b Esforços longitudinais
206
7.b Esforços longitudinais
Tipos de apoio e
esforços – Biapoiado -
207
7.b Esforços longitudinais
208
7.b Esforços longitudinais
209
7.b Esforços longitudinais
210
7.b Esforços longitudinais
211
7.b Esforços longitudinais
Deflexão Máximas
212
7.b Esforços longitudinais
Suportes provisórios
API 1117
213
7.b Esforços longitudinais
Suportes Provisórios
API 1117
214
7.b Esforços longitudinais
Suportes Provisórios
API 1117
215
7.b Esforços longitudinais
Suportes Provisórios
API 1117
216
7.b Esforços longitudinais
Modelo de Wrinkler
217
7.c Outros carregamentos
218
7.c Outros carregamentos
219
7.c Outros carregamentos
220
7.c Outros carregamentos
221
7.c Outros carregamentos
222
7.c Outros carregamentos
223
7.c Outros carregamentos
224
7.c Outros carregamentos
225
7.c Outros carregamentos
• Resultados
226
7.c Outros carregamentos
• Resultados
227
7.c Outros carregamentos
Cargas de Impacto
Objetos de grande massa caindo de grandes alturas
228
7.c Outros carregamentos
229
7.c Outros carregamentos
Profundidade de Penetração
• Sísmica
• Carregamento Dinâmico – fundação de equipamento,
correntezas, compactação dinâmica,etc..
• Efeitos de detonação próximos à faixa
• Efeitos de transientes – Rápidas mudanças no
escoamento de líquidos podem causar pressões
transientes. O que gera pulsos de pressão e forças
transientes ao longo do duto.
• Cargas de reparo em serviço
231
8. Elementos Finitos
• Introdução
• Modelagem
• Efeitos da água no solo
• Modelagem do carregamento
• Exemplo
232
8.a Introdução
233
8.a Introdução
234
8.a Introdução
235
8.a Introdução
236
8.b Modelagem
• O modelo para dutos em geral segue a formulação geral do
MEF
• Representa-se o problema real por um modelo matemático
composto por uma malha de elementos finitos conectados por
nós
• Assim um problema contínuo é modelado como discreto
• As equações diferenciais, cuja solução de forma fechada são
obtidas apenas em casos específicos e às custas de muitas
simplificações são transformadas em sistemas de equações
algébricos
• Há que se buscar um balanço entre o custo de solução de um
problema com uma malha refinada e a acurácia e convergência
da solução de um problema com uma malha menos refinada
237
8.b Modelagem
[K]{u}={F}
K – Matriz de rigidez
u – vetor de deslocamentos nodais
F – vetor de forças nodais
238
8.b Modelagem
239
8.b Modelagem
240
8.b Modelagem
241
8.b Modelagem
• Modelo do solo
• Comportamento de uma mola elasto-plástica
242
8.b Modelagem
• Modelo do solo
• Sendo o modelo distribuído conforme o modelo de
uma fundação de Winkler, ou seja o suporte do solo é
modelado com uma série de molas discretas que
possuem uma resistência por unidade de comprimento
do duto
243
8.b Modelagem
• Modelo do solo
• As propriedades do material de reaterro (material não
consolidado) são geral apropriadas somente para a
análise das forças axiais
• As forças transversais horizontais e verticais em geral
são computadas utilizando as propriedades dos
material nativo
• Somente quando comprovado que o movimento
relativo do duto em relação ao solo não é influenciado
pelo material não escavado da vala é que se deve
utilizar as propriedades do material de reaterro para
toda a análise
244
8.b Modelagem
245
8.b Modelagem
• Molas axiais
• A máxima força longitudinal é dada por:
D – diâmetro externo
c – coesão do solo do reaterro
H – profundidade do eixo do duto
γ – peso específico do solo
k0 – coeficiente de empuxo lateral no repouso
α – fator de aderência – curvas em função da resistência não
drenada
δ – ângulo de atrito entre solo e duto= f.φ
f – fator de revestimento do duto - tabelado
φ – ângulo de atrito interno do solo
246
8.b Modelagem
247
8.b Modelagem
248
8.b Modelagem
• Molas laterais
• A máxima força lateral é dada por:
D – diâmetro externo
c – coesão do solo do reaterro
H – profundidade do eixo do duto
γ – peso específico do solo
Nch – Fator de capacidade suporte para argilas (0 se c=0)
Nqh – Fator de capacidade suporte (0 se φ=0)
249
8.b Modelagem
• Molas laterais
• Fatores suporte, dados empíricos, dependem do tipo
de solo e da relação H/D (confinamento)
250
8.b Modelagem
D – diâmetro externo
c – coesão do solo do reaterro
H – profundidade do eixo do duto
γ – peso específico do solo
Ncv – Fator de capacidade suporte para argilas (0 se c=0)
Nqv – Fator de capacidade suporte (0 se φ=0)
Os resultados para os fatores suporte são de testes em escala de
laboratório e modelos teóricos e portanto só valem para dutos
relativamente rasos (H/D <=10)
251
8.b Modelagem
• Molas verticais
• Fatores suporte, dados empíricos, dependem do tipo
de solo e da relação H/D (confinamento)
252
8.b Modelagem
D – diâmetro externo
c – coesão do solo do reaterro
H – profundidade do eixo do duto
γ – peso específico do solo
Nc – Fator de capacidade suporte para argilas (0 se c=0)
Nq – Fator de capacidade suporte
Nγ – Fator de capacidade suporte para peso do solo
253
8.b Modelagem
• Molas verticais
• Fatores
suporte, dados
empíricos,
dependem do
tipo de solo
254
8.b Modelagem
255
8.b Modelagem
• Trecho a ser modelado – grande o suficiente para que as
condições de contorno especificadas nas extremidades não
afetem a área de interesse da modelagem, em geral assume-
se que o deslocamento axial nas extremidades do modelo
são nulos (o método só pode ser aplicado a domínios finitos)
u(-l)=u(l)=0
256
-l l
8.b Modelagem
257
8.b Modelagem
258
8.b Modelagem
259
8.b Modelagem
260
8.b Modelagem
261
8.b Modelagem
262
8.b Modelagem
• Elemento de viga
• Elemento linear, composto em geral por dois nós, com
comportamento elástico-linear
• Cada nó possui 3 graus de liberdade: duas translações e
uma rotação
• Resultados:
• Deslocamentos nodais
• Força normal
• Esforço cortante
• Momento fletor
263
8.b Modelagem
• Elemento de solo
• Elemento plano, em geral triangular ou quadrilateral, com
comportamento elasto-plástico
264
8.b Modelagem
• Elemento de interface
• Compatibilização entre o conduto e o solo adjacente, isto
é, a aderência, escorregamento e atrito
• Geralmente sem dimensão, comoposto de molas elasto-
plásticas que permitem o deslocamento relativo entre os
nós que inicialmente estavam localizados na mesma
coordenada.
265
8.b Modelagem
266
8.c Efeitos de água
267
Referências Bibliográficas
Mecânica dos Solos
1. G. B. Sowers e G. F. Sowers – Introductory soil
Mechanics and Foundations, Mac Millan, 1970.
2. J.K. Mitchell e K. Soga – Fundamentals of Soil Behavior,
Wiley, 2005. (disponível no Sinpetro)
3. C. S. Pinto - Curso Básico de Mecânica dos Solos,
Oficina de Textos, 2002.
268
Referências Bibliográficas Dutos
Enterrados
269
Referências Bibliográficas
Dutos Enterrados
5. Simplified tables of external loads on buried pipelines –
Transport Research Laboratory – 1993
6. 3D Finite Element Analysis of Pipe-Soil Interaction –
Effects of Groundwater – C-Core Report: R-02-029-076,
2003
7. Análise Paramétrica do comportamento de condutos
enterrados flexíveis e de grande diâemtro, K. D. Silveira,
2001
8. CEPA Report 05-44R1 – Development of a pipeline
surface loading screening process & assessment of
surface load dispering methods, 2009
270
Referências Bibliográficas
Normas e Códigos
271
Referências Bibliográficas
Normas e Códigos
272
Referências Bibliográficas
Outros
273
Fim
274