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• Introdução
• Série de Fourier
• Transformada de Fourier
Introdução 3
●
Esta aula traz a forma de se calcular a
resposta de sistemas vibratórios submetdos à
uma força geral;
●
Esta força pode ser periódica ou aperiódica;
●
Técnicas para cálculo de resposta: série de
Fourier, integral de convolução, transformada
de Laplace, entre outros.
Introdução 4
●
Porque estudar forças gerais ?
Sinal de aceleração de terremoto em Atenas (1999)
* ** 3
Aceleração [m/s ]
2
2
1
-1
-2
-3
0 5 10 15
Tempo [s]
*Fonte: https://twitter.com/robertoviva13/status/640921177662210048
**Fonte: http://www.eng.ucy.ac.cy/petros/Earthquakes/Athens_3_KallitheaN136_Accel.txt
Série de Fourier 5
●
Ao lidar-se com funções periódicas, estas
podem ser aproximadas utlizando somas de
senos e cossenos;
●
Esta aproximação com funções
trigonométricas é chamada de série de
Fourier:
a0
x(t ) a1 cos t a2 cos 2t b1 sin t b2 sin 2t
2
a0
x(t ) an cos nt bn sin nt
2 n 1
Série de Fourier 6
●
Para determinarmos a representação em
séries de Fourier deve ser determinar as
constantes an e bn:
2 /
an x(t ) cos(nt )dt
0
2 /
bn x(t ) sin(nt )dt
0
Série de Fourier 7
●
A aproximação de uma função qualquer melhora
conforme se aumenta o número de termos;
●
Série de Fourier pode ser usada para representar
funções periódicas quaisquer que elas sejam;
●
Em vibrações pode-se usar essa expansão para
se representar um termo forçante periódico.
Série de Fourier 8
●
Onda quadrada:
1.5
Original
1 termo
1
0.5
Sinal
-0.5
-1
-1.5
0 1 2 3 4
Tempo [s]
Série de Fourier 9
●
Onda quadrada:
1.5
Original
5 termos
1
0.5
Sinal
-0.5
-1
-1.5
0 1 2 3 4
Tempo [s]
Série de Fourier 10
●
Onda quadrada:
1.5
Original
20 termos
1
0.5
Sinal
-0.5
-1
-1.5
0 1 2 3 4
Tempo [s]
Resposta à força periódica geral 11
●
Usando a série de Fourier podemos então
representar uma força F(t) como:
a0
F (t ) an cos nt bn sin nt
2 n 1
●
Isso é interessante pois já conhecemos
soluções para excitações
senoidais/cossenoidais;
●
Pelo princípio de superposição, podemos
calcular as respostas de cada termo da força
separadamente e somá-las para obter a
resposta total.
Resposta à força periódica geral 12
●
Substtuindo a força na equação do movimento:
a0
mx cx kx an cos nt bn sin nt
2 n 1 n 1
●
Podemos separar esse problema em três para
cada termo da série de Fourier:
a0
mx cx kx
2
mx cx kx an cos nt
●
Na primeira equação:
a0
mx cx kx
2
●
Considerando apenas a resposta partcular
(regime permanente):
a0
x p (t )
2k
Resposta à força periódica geral 14
●
Nas duas outras equações:
mx cx kx an cos nt
mx cx kx bn sin nt
●
Temos as soluções para excitação harmônica:
an k
x p (t ) cos( nt n )
(1 n r ) (2 nr )
2 2 2 2
bn k
x p (t ) sin(nt n )
(1 n r ) (2 nr )
2 2 2 2
Resposta à força periódica geral 15
●
Soluções para termos trigonométricos:
an k
x p (t ) cos( nt n )
(1 n r ) (2 nr )
2 2 2 2
bn k
x p (t ) sin(nt n )
(1 n r ) (2 nr )
2 2 2 2
●
Onde:
2 nr
n tg
1
2 2
r
1 n r n
Resposta à força periódica geral 16
●
Resposta partcular total:
a0 an k
x p (t ) cos(nt n )
2k n 1 (1 n 2 r 2 ) 2 (2 nr ) 2
bn k
sin(nt n )
n 1 (1 n 2 r 2 ) 2 (2 nr ) 2
●
Resposta depende da quantdade de termos
usados na série de Fourier;
●
Grandes amplitudes de oscilação ocorrem quando:
n n
Resposta à força não periódica 17
●
Quando a força não é periódica existem diversos
métodos para se resolver o problema:
– Representar excitação com integral de Fourier;
– Usar a integral de convolução;
– Usar transformada de Laplace;
– Resolver numericamente a equação diferencial.
Resposta à força não periódica 18
●
Integral de convolução
– Forma mais simples de força aperiódica é uma
força impulsiva: força com magnitude F e
duração curta Δt
F (t )
F
t
t
Resposta à força não periódica 19
●
Integral de convolução
– Aplicação de impulso em um sistema provoca
variação do momento linear entre instantes 1
e 2:
Impulso F t mx2 mx1
– Generalizamos o impulso para uma duração
infnitesimal:
t t
F t
Fdt
Resposta à força não periódica 20
●
Integral de convolução
– Um impulso importante é o unitário cuja área
sob a curva F x t é igual à 1 com Δt→ 0:
t t
f lim Fdt Fdt 1
t 0 t
●
Integral de convolução
– Para este problema livre, achamos
anteriormente a solução:
n t x0 n x0
x(t ) e x0 cos d t sin d t
d
– Para o qual:
c k
d n 1 2
n
2mn m
Resposta à força não periódica 22
●
Integral de convolução
–Considerando o sistema em repouso logo
antes da aplicação do impulso:
Impulso f 1 mx(t 0) mx(t 0 )
1 mx0
– Logo, temos que a aplicação do impulso
unitário fornece um problema livre com:
x0 0
x0 1/ m
Resposta à força não periódica 23
●
Integral de convolução
– Substtuindo as condições iniciais na
expressão do deslocamento:
e nt
x(t ) g (t ) sin d t
md
– Onde g(t) é chamada de função de resposta
ao impulso;
– Para um impulso não unitário de magnitude F
(t )
x (t ) Fg
Resposta à força não periódica 24
●
Integral de convolução
Resposta ao impulso unitário
F (t ) x (t ) g (t )
F
F t 1 t
t
t 2
d
Resposta à força não periódica 25
●
Integral de convolução
– O que acontece se o impulso for aplicado em
t=τ (ao invés de 0) ?
F (t ) x (t )
t
t
*g(t)=0 para t<0
– Logo: (t )
x (t ) Fg
Resposta à força não periódica 26
●
Integral de convolução
– Forças podem ser representadas como
diversos impulsos
F (t )
t
Resposta à força não periódica 27
●
Integral de convolução
– Considerando isso, para cada impulso F(τ)Δτ
temos uma resposta parcial Δx(t):
x(t ) F ( ) g (t )
– A resposta total será o somatório das
respostas a cada impulso individual:
x(t ) F ( ) g (t )
Resposta à força não periódica 28
●
Integral de convolução
– Se fzermos o intervalo de tempo Δτ tender ao
infnitesimal dτ:
t
x(t ) F ( ) g (t )d
0
●
Transformada de Laplace
– Usada para resolução de equações
diferenciais lineares (tanto com excitação
periódica como aperiódica):
– Para uma função qualquer x(t) a transformada
de Laplace é dada por:
X ( s ) L x(t ) e st
x (t )dt
0
– Porque essa transformada facilita a resolução
de EDs ?
Resposta à força não periódica 30
●
Transformada de Laplace
d 3 (x) d (x)
F (t )
dt 3
dt s 3 X ( s ) sX (s) F (s)
2
d x X (s)
2
xdt F (t ) s X (s) 3 F (s)
2
dt s
L 1
Resposta à força não periódica 31
●
Transformada de Laplace
– Propriedade de diferenciação:
dx(t )
L sX ( s ) x (0)
dt
d n x (t )
L n s n
X ( s ) s n 1
x (0) s n2
x
(0) x ( n 1)
(0)
dt
●
Transformada de Laplace
– Aplicando a transformada na eq. do movimento:
L mx
cx kx L F (t )
– Logo:
●
Transformada de Laplace
– X(s) é a resposta do sistema no domínio s de
Laplace;
– x(t) pode ser achado usando a transformada de
Laplace inversa da expressão X(s):
1 st
x(t ) L X ( s )
1
e X ( s )dt
2 0
Resposta à força não periódica 34
●
Transformada de Laplace
– Se considerarmos condições iniciais nulas e
isolarmos X(s)/F(s):
X (s) 1
H (s)
F ( s ) ms 2 cs k
– H(s) é a chamada função de transferência do
sistema;
– Representa como a entrada (força) se
“transforma” na resposta (deslocamento).
Resposta à força não periódica 35
●
Transformada de Laplace
– Se fzermos s=iω e multplicarmos pela rigidez:
kX 1
kH ( s i ) r
F 1 r i 2 r
2
n
– Essa expressão representa a função de resposta
em frequência do sistema massa-mola-
amortecedor, a qual foi obtda na aula anterior.
Transformada de Fourier 36
●
A transformada de Fourier (TF) é uma técnica que
muda o domínio de um sinal do domínio do tempo
(x(t)) para o domínio da frequência (X(ω));
●
A TF é baseada na série de Fourier que representa
um sinal x(t) qualquer como soma de senos e
cossenos:
a0
x(t ) an cos nt bn sin nt
2 n 1
●
Ou ainda, como uma exponencial complexa:
x(t ) cn ei nt
n 1
Transformada de Fourier 37
●
A TF pode ser obtda como:
X ( )
x(t )e i nt dt
●
Essa expressão permite observar os componentes
de frequência de um sinal qualquer;
●
Exemplo: ao se medir a tensão elétrica da rede com
um osciloscópio com a função TF, você irá observar
um pico de 60 Hz.
Transformada de Fourier 38
●
Exemplos: x(t ) sin(2 t )
x(t ) X ( )
Transformada de Fourier 39
●
Exemplos: x(t ) sin(2 t ) 0,5sin(4 t )
x(t ) X ( )
Referências 40