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13.12.18 12h40
13.12.18 9h46
Belém e Ananindeua estão em situação de alerta, com respectivas margens de 1,5% e 1,8% dos lares com larvas do mosquito da dengue
(Fábio Costa / O Liberal)
Segundo dados do Ministério da Saúde, 47 cidades (32,6% dos 144 municípios) estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue,
zika e chikungunya . Dessas, 11 têm índice de infestação predial (IIP) igual ou superior a 4%, o que representa risco de surto. Nos 36
municípios restantes, a situação é de alerta. Nesses locais, a margem de imóveis onde foram identificados criadouros do mosquito ficou
entre 1% e 3,9%. O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem (12), indica ainda que 68
dos 115 municípios do Estado que participaram da análise estão em situação satisfatória.Belém e Ananindeua estão em situação de alerta,
com respectivas margens de 1,5% e 1,8% dos lares com larvas do mosquito da dengue. Os casos mais preocupantes do Estado estão nos
municípios de São Félix do Xingu, onde a proporção chega a 10,2% das moradias; Água Azul do Norte, com risco em 6,5%; e Cumaru do
Norte, com 6,4%.Na sequência, aparecem Breves (6%), Floresta do Araguaia (6%), Breu Branco (5,2%), Monte Alegre (4,7%), Ourilândia
do Norte (4,6%), Altamira (4,4%), Curionópolis (4%) e Sapucaia (4%).Conforme o LIRAa, a maior parte dos criadouros no Estado do Pará
foi encontrada em depósito de lixo (658), seguida de depósitos domiciliares (573) e água (495). Em todo o País, 5.358 municípios, 96,2%
da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por
levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito
baixa ou inexistente.
Todas as capitais realizaram um dos monitoramentos de mosquito: 25 realizaram o LIRAa; e duas, armadilhas. Estão com índices
satisfatórios os municípios de Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió
(AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). As capitais com índices em estado de alerta são: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) Recife (PE), Rio
de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande
(MS).Já as capitais Palmas (TO), Boa Vista (RR) Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya
por apresentarem IIP igual ou superior a 4%. As capitais Natal (RN) e Porto Alegre (RS) fizeram o levantamento por armadilha. Todas as
formas de coleta de dados ocorreram no período de outubro e novembro deste ano.O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que
realizem ao menos quatro vezes ao ano o LIRAa. Em janeiro de 2017, a pasta publicou Resolução nº 12 que torna obrigatório o
levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti pelos municípios e o envio da informação para as Secretarias Estaduais de
Saúde e destas, para o Ministério da Saúde. A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso
Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o
levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios.
Indígenas do Pará estãos sem assistência um mês após saída de cubanos do Mais Médicos
Médicos que foram selecionados para substituir os cubanos que atendiam comunidades indígenas do Xingu não se
apresentaram para ocupar as vagas.
14/12/2018 12h05
Índios denunciam falta de atendimento desde que 'Mais Médicos' parou no Xingu
Os médicos que foram selecionados para substituir os cubanos que atendiam comunidades indígenas do Xingu não se apresentaram para
ocupar as vagas que ficaram em aberto. A ausência dos profissionais nas aldeias já está causando impactos à saúde dos povos do Xingu.
As cinco vagas disponibilizadas pelo Programa Mais Médicos para o Distrito Sanitário Especial Indígena, na região do Xingu, não foram
preenchidas. Por conta disso, as aldeias estão sem a assistência básica.
As lideranças indígenas estão preocupadas com os impactos da falta dos médicos nas comunidades da região de Altamira. Os índios
doentes terão que ir à cidade com mais frequencia para cidade buscar atendimento no SUS. Esse foi um dos assuntos discutidos durante
uma reunião dos conselheiros de saúde indígena.
“A gente fica também muito preocupado também porque está chegando o inverno, onde os índios são mais vulneráveis às doenças da
época”, afirma João Caramuru, coordenador do Distrito de Saúde Indígena.
Os médicos cubanos atenderam as comunidades indígenas do Xingu por cinco anos. Com a saída deles do Programa Mais Médicos há
quase um mês, o atendimento teve que ser suspendo nas aldeias por tempo indeterminado, até que novos médicos preencham as vagas
em aberto. Na próxima semana, as equipes de saúde do DSEI vão retornar às aldeias incompletas, apenas com o atendimento de
enfermeiro, dentista, psicólogo e nutricionista.
Mensalmente, os médicos visitavam as aldeias distribuídas em 4 rotas, durante 20 dias. Ao todo, existem mais de 70 aldeias em Altamira,
onde vivem 4.075 índios. Para o presidente do Conselho Distrital de Saúde indígena, as comunidades foram muito prejudicadas com a
saída dos cubanos. E a situação poderá se agravar se as vagas não forem preenchidas.
Hospital em Santarém abre oportunidades para diversos níveis de escolaridade; Aproveite!
14/12/2018 16:30
As vagas são destinadas para candidatos com ensino médio/técnico e superior. (Foto: Reprodução)
A Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar está com vagas abertas para atuação no Hospital Regional do
Baixo Amazonas, em Santarém, oeste paraense. As oportunidades são para os cargos de fisioterapeuta, técnico em enfermagem e técnico
em refrigeração.
REQUISITOS
Para o cargo de fisioterapia, é necessário que os candidatos tenham ensino superior completo em fisioterapia, conhecimento em
informática e experiência na função.
Quem pretende concorrer às vagas de técnico em enfermagem precisam ter ensino médio completo, curso técnico em enfermagem
completo, registro atualizado e ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Pará e experiência na função.
Já para a função de técnico em refrigeração é preciso ter ensino médio completo e curso técnico em refrigeração. Além disso, é necessário
ter conhecimento em instalações e manutenção de equipamentos de refrigeração.
COMO PARTICIPAR
Para se inscrever, os interessados devem enviar o currículo para o site da Pró-Saúde.
Mutirão atendeu a mais de 200 pessoas com problemas auditivos
O mutirão teve como objetivo a detecção precoce de problemas relacionados com a: perda de audição, barulho no ouvido,
surdez, dor, secreção no ouvido, coceira e tontura. Baixar Foto Foto: Nenhum Mais de 200 pessoas com problemas adutivos
foram beneficiadas com o mutirão “Saúde Auditiva”, realizado de 10 a 14 de dezembro, pela equipe do Centro Integrado Inclusão
e Reabilitação (CIIR). FOTO: THIAGO GOMES / AG. PARÁ DATA: 25.05.2018 BELÉM - PARÁ
15/12/2018 15:52h
Mais de 200 pessoas com problemas adutivos foram beneficiadas com o mutirão “Saúde Auditiva”, realizado de 10 a 14 de dezembro, pela
equipe do Centro Integrado Inclusão e Reabilitação (CIIR), visando a detecção precoce de problemas relacionados com a: perda de
audição, barulho no ouvido, surdez, dor, secreção no ouvido, coceira e tontura.
O atleta de Karatê, Raul Sérgio, 24 anos, foi uma das pessoas da comunidade que aproveitou a oportunidade para fazer uma avaliação
médica no CIIR. "Essa ação é de extrema importância, já que esse tipo de serviço é difícil de ser encontrado na rede pública e o
atendimento particular tem um custo muito alto”, comentou. Ele aproveitou também para conhecer o complexo que presta atendimento à
Pessoa com Deficiência física, mental, intelectual, auditiva e visual de todas as faixas etárias.
Raul Ségio é vice campeão mundial de karatê para surdos. Ele faz parte da população de quase 10 milhões de pessoas com deficiência
auditiva no Brasil, segundo pesquisa do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010. Desse total, 2,6 milhões são surdos e
7,2 milhões apresentam grande dificuldade para ouvir.
A quantidade de pessoas atendidas pelo mutirão agradou aos organizadores, tendo em vista que o objetivo do evento foi proporcionar um
atendimento rápido pela equipe multifuncional às pessoas com deficiência auditiva. De acordo com a gerente Assistencial Paola Reyes, o
intuito da ação também era alertar a população com algum tipo de problema auditivo sobre a importância do diagnóstico precoce e o
tratamento do tipo da patologia.
O atendimento foi oferecido de segunda a sexta-feira, de 10h às 13h. Ao chegar no CIIR, o usuário foi acolhido, atendido para posterior
diagnóstico. Segundo o otorrino do CIIR, Murilo Lobato, o mutirão atingiu seu objetivo, mas ele alerta: “O paciente que sente dificuldades
de audição tem que buscar assistência especializada.
Aos pacientes com outros sintomas, foi entregue uma Ficha de Referência/Contra - referência pelo otorrino que encaminhou para
atendimento referenciado no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste caso, o paciente é orientado a encaminhar-se a Unidade de Saúde
mais próxima, onde irá marcar consulta com otorrinolaringologista.
Paola Reyes explica ainda que, aos pacientes com sintomas auditivos, foram entregues Autorização de Procedimentos de Alta
Complexidade (APAC) para abertura de prontuário. “Após essa fase, o usuário será direcionado para a otorrino e fonoaudiologista para a
realização dos exames”, explicou.
Murilo Lobato alerta que a principal causa da perda auditiva é a idade, normalmente ocorrendo a partir dos 40 anos, mas o número de
jovens com a deficiência é cada vez maior. Os sinais podem ser diversos, mas o mais comum é perceber que não está escutando ou
ouvindo sons ou não consegue compreendê-los.
Atendimento - Com o encerramento da campanha, Paola Reyes ressaltou que novos usuários só poderão ter acesso aos serviços por
meio de encaminhamento das Unidades de Saúde, acolhido pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminhará à
regulação Estadual, onde o pedido será analisado conforme perfil do usuário, através do Sistema de Regulação -Sisreg. É importante
ressaltar que não há atendimento espontâneo ou qualquer tipo de inscrição ou cadastramento no CIIR.
Serviço: O CIIR funciona em um prédio na Rodovia Arthur Bernardes, 1000. Mais informações: 4042-2157/58/59.