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Abnt NBR 10443 PDF
Abnt NBR 10443 PDF
BRASILEIRA 10443
Segunda edição
17.11.2008
Válida a partir de
17.12.2008
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O Palavras-chave: Tintas. Espessura. Película seca.
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L Descriptors: Paints. Thickness. Dry film.
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u ISBN 978-85-07-01104-0
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Número de referência
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E Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
L ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.
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P Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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s Tel.: + 55 21 3974-2300
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u Fax: + 55 21 3974-2346
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e abnt@abnt.org.br
o www.abnt.org.br
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ii © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
Sumário Página
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
Scope iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Condições gerais ........................................................................................................................................... 1
3.1 Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B ............................................................................ 1
3.1.1 Ajuste do zero ................................................................................................................................................ 1
3.1.2 Verificação contra películas-padrão............................................................................................................ 1
3.2 Posicionamento do instrumento.................................................................................................................. 2
3.3 Curvatura da superfície.................................................................................................................................2
3.4 Áreas afetadas por processos de fabricação .............................................................................................2
3.5 Campos magnéticos......................................................................................................................................2
3.6 Tintas condutoras.......................................................................................................................................... 2
3.7 Temperatura ................................................................................................................................................... 2
3.8 Vibração.......................................................................................................................................................... 2
4 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 2
5 Execução do ensaio ......................................................................................................................................3
5.1 Método A – Ímã permanente......................................................................................................................... 4
5.1.1 Princípio ......................................................................................................................................................... 4
5.2 Método B – Magneto indutivo e correntes parasitas ................................................................................. 4
5.2.1 Princípio ......................................................................................................................................................... 4
5.3 Método C – Relógio comparador ................................................................................................................. 5
5.3.2 Ensaio ............................................................................................................................................................. 5
5.4 Método D – Corte em “V” .............................................................................................................................. 5
5.4.1 Princípio ......................................................................................................................................................... 5
1 5.4.2 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 5
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6 5.4.3 Ensaio ............................................................................................................................................................. 5
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/0 6 Relatório de inspeção ...................................................................................................................................6
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Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 10443:2008
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial(CE),
Estudo (ABNT/ONS)
formadasepordasrepresentantes
Comissões de dos Estudo
setoresEspeciais (ABNT/CEE),
envolvidos, sãoparte:
delas fazendo elaboradas por Comissões
produtores, de
consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 10443 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-43), pela Comissão de Estudo de
Pintura Industrial (CE-43:000.02). O seu 1 º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n º 06,
de 20.06.2007 a 17.08.2007, com o número de 1 º Projeto ABNT NBR 10443. O seu 2º Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 21.11.2007 a 21.01.2008, com o número de
2º Projeto ABNT NBR 10443. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08,
º
de 08.08.2008 a 08.09.2008, com o número de 3 Projeto ABNT NBR 10443.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10443:1988), a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard prescribes themethod to determine the dry film thickness of paints, varnishes and similar products
1 applied to metallic and non-metallic surfaces.
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0 This Standard does not apply to films that are deformed under the pressure of measuring instruments.
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0 1.1 Esta Norma prescreve o método para determinação da espessura de películas secas de tintas, vernizes
0 e produtos similares aplicados sobre superfícies rugosas metálicas e não-metálicas.
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- 1.2 Esta Norma não se aplica a películas que se deformam sob pressão dos instrumentos de medição.
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1 Escopo
1.1 Esta Norma prescreve o método para determinação da espessura de películas secas de tintas, vernizes
e produtos similares aplicados sobre superfícies rugosas metálicas e não-metálicas.
1.2 Esta Norma não se aplica a películas que se deformam sob pressão dos instrumentos de medição.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ISO 8503-1, Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface roughness
characteristics of blast-cleaned steel substrates – Part 1: Specifications and definitions for ISO surface profile
comparators for the assessment of abrasive blast-cleaned surfaces
ISO 19840, Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems –
Measurement of, and acceptance criteria for, the thickness of dry films on rough surfaces
3 Condições gerais
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0 3.1 Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B
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0 3.1.1 Ajuste do zero
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3 Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom estado de funcionamento.
- O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente limpas, isentas de
O carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm.
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3.1.2 Verificação contra películas-padrão
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O Após o ajuste do zero, deve-se executar medição em uma película-padrão de espessura conhecida próxima
E àquela a ser medida, de forma a comparar o valor medido com tal padrão e efetuar, quando aplicável, ajustes
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necessários no instrumento de medição. Se o resultado da verificação estiver fora da faixa de ajuste especificada
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pelo fabricante, o instrumento não pode ser usado.
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o NOTA 1 O instrumento de medição e as películas padrão devem possuir certificado de calibração emitido por laboratório
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s credenciado na Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou em laboratório reconhecido por órgãos internacionais.
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e NOTA 2 Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado na Tabela 2, item 5,
o desta norma.
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1 3.7 Temperatura
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0 A precisão do instrumento é afetada pela temperatura do ambiente e/ou substrato. Portanto, a faixa de
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7 temperatura recomendada pelo fabricante do instrumento deve ser observada para a sua utilização (esta condição
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0 se aplica aos métodos A, B, C e D).
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3.8 Vibração
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RI A calibração e as medidas não devem ser realizadas quando for perceptível a presença de vibrações no substrato
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I (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).
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4 Aparelhagem
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R O instrumento de medição deve ser selecionado conforme a Tabela 1.
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P Tabela 1 — Tipo de instrumento
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o Tipo de substrato Método
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u Não-metálico Metálico Não-destrutivo Destrutivo
x Não-magnetizável Magnetizável
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o - - Ímã permanente A -
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ar - Correntesparasitas Magnetoindutivo B -
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p Relógio comparador Relógio comparador R elógio comparador - C
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l Corteem“V” Corteem“V” Corteem“V” - D
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5 Execução do ensaio
As medições de espessura devem ser feitas somente após o ajuste do instrumento de medição, o qual deve ser
executado conforme 3.1.
Para os métodos de ensaio A, B e C, devem ser efetuadas no mínimo doze medições de espessura para cada
área de teste selecionada. Cada região selecionada deve, sempre que possível, medir 200 mm x 200 mm.
Abandonar o maior e o menor dos valores obtidos.
A média aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região selecionada.
Na utilização dos métodos de ensaio tipos A e B, quando o perfil de rugosidade superficial for conhecido e atender
aos requisitos da Tabela 2, conforme ISO 8503-1, deve ser utilizado um fator de redução da espessura.
Se o perfil de rugosidade não for conhecido e não existir uma amostra não revestida, deve ser utilizado um fator
de redução de 25 m.
Tabela 2 — Fatores de redução da espessura
Este método é baseado no princípio de a força de atração entre o ímã permanente e o substrato magnetizável ser
inversamente proporcional à distância entre eles.
5.2.1 Princípio
1
-3
6 Este método é baseado nos princípios descritos em 5.2.1.1 e 5.2.1.2.
3
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/0
7 5.2.1.1 Magneto indutivo
6
.1
0
0
.0 Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de baixa freqüência ou por corrente contínua que
3 passa a atuar como eletromagneto. O fluxo magnético varia inversamente com a distância entre o substrato
3
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magnetizável e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não-magnetizável, o resultado deve ser
RI função da espessura desta camada.
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A 5.2.1.2 Correntes parasitas
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O Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de alta freqüência que induz correntes parasitas
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L no substrato metálico. Estas correntes parasitas criam um campo magnético oposto ao campo inicial, modificando
O
R as características elétricas da bobina (impedância). A magnitude destas mudanças deve ser função da distância
T
E entre o substrato metálico e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não condutora de
P eletricidade, o resultado deve ser função da espessura desta camada.
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5.3.2.1.1 Zerar o instrumento sobre uma placa plana e lisa (vidro ou metal).
5.3.2.1.2 Remover cuidadosamente, por meio de removedores adequados, a película de tinta sem danificar
o substrato em uma área que permita a ação do apalpador. Posicionar a base do relógio sobre a superfície
da película, de maneira que o apalpador alcance o substrato.
Este método baseia-se na determinação da espessura da camada de tinta através de cortes em “V” efetuados
na tinta, com ferramentas angulares de precisão (dispositivo de corte), observados com o instrumento óptico
apropriado.
5.4.2 Aparelhagem
1
O instrumento é constituído de dispositivo de iluminação, lupa provida de retículo em 100 divisões e aumento de
-3 50 vezes e, geralmente, de três dispositivos de corte com ângulos definidos. O campo de visão da lupa deve ser
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3
0
de aproximadamente 3,2 mm. A seleção do dispositivo de corte deve ser baseada na estimativa da espessura,
/0 conforme Tabela 3.
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0
0 5.4.3 Ensaio
.0
3
3 5.4.3.1 Selecionar a área a ser medida. Efetuar um traço de cerca de 1,5 cm nesta área, utilizando uma tinta
-
O de cor contrastante com a superfície da tinta. Efetuar quatro cortes transversais a este traço, utilizando
RI
E o dispositivo de corte apropriado.
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B Tabela 3 — Seleção do dispositivo de corte
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L Dispositivo de corte Faixa de espessura Fator
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- a Até 50 2,5
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s b 51 a 510 12,7
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x c 511 a 1300 25,4
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o NOTA No caso de a espessura ser desconhecida, fazer a primeira tentativa com o dispositivo b.
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5.4.3.2 Colocar a lupa do instrumento sobre o cruzamento de cada corte com o traço, de maneira que
o retículo fique ortogonal ao corte.
5.4.3.3 Iluminar a região do corte a ser medida, ajustar o foco e contar o número de divisões do retículo
desde a tinta de contraste até o substrato. No caso de sistema de pintura constituído por tintas de cores diferentes,
considerar o número de divisões da camada de interesse.
5.4.3.4 A medida de espessura da tinta deve ser obtida em micrômetros (m), multiplicando-se o número de
divisões do retículo pelo fator do respectivo dispositivo de corte utilizado (Tabela 3). O resultado deve ser expresso
com a média dos quatros valores obtidos.
6 Relatório de inspeção
Deve ser elaborado um relatório de inspeção com no mínimo as seguintes informações: