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- Existem três tipos de Plano de Voo, a saber: Plano de Voo Completo (IEPV 100-20);
Plano de Voo Simplificado (IEPV 100-7) ; e Plano de Voo Repetitivo (IEPV 100-21).
- O Plano de Voo apresentado é válido até 45 (quarenta e cinco) minutos após a EOBT.
- Quando ocorrer suspensão regulamentar das operações no aeródromo, esse prazo
deve ser considerado a partir da hora do restabelecimento dessas operações.
- O Plano de Voo com mudança de IFR para VFR ou vice-versa deve conter o ponto
especificado para mudança de regras que será considerado, durante o voo, como ponto
de notificação compulsória.
- Os RPL somente serão utilizados para voos regulares, charters, fretamentos e da rede
postal que se realizem, pelo menos, uma vez por semana, perfazendo um total de, no
mínimo,10 (dez) voos, e quando houver previsão para uma utilização mínima de 2 (dois)
meses.
- Considera-se requisito básico de utilização que os dados dos RPL tenham um alto grau
de estabilidade, de modo que as mudanças, que porventura ocorram, possam ser
facilmente executadas.
- O RPL deve ser apresentado à CPVR, por meio de formulário eletrônico, utilizando a
rede mundial de computadores (Internet), bem como, alternativamente, por meio de
remessa via FAX ou, ainda, apresentado pessoalmente, por meio de formulário impresso
(IEPV 100-21), em duas vias.
- O Plano de Voo Simplificado aplica-se ao voo VFR realizado inteiramente em ATZ, CTR,
TMA ou, na inexistência desses espaços aéreos, em um raio de 50 Km (27 NM) do
aeródromo de partida.
- As mensagens ATS devem ser originadas por órgão ATS, AIS ou pela aeronave e
deverão apenas ser endereçadas à Sala AIS do aeródromo de partida ou, na inexistência
de Sala AIS nesse aeródromo, à outra Sala AIS designada.
- As mensagens ATS classificam-se nas seguintes categorias: Mensagens de
Emergência; Mensagens de Movimento e de Controle; Mensagens de Informação de Voo;
Mensagens Automatizadas de Partida, Chegada e Trânsito.
- Quando for necessário dar-se um curso mais rápido às mensagens transmitidas pelo
serviço fixo aeronáutico, deverá ser atribuído o indicador de prioridade DD, em
substituição ao indicador normal de prioridade previsto.
MENSAGENS DE EMERGÊNCIA (SS): tráfego de socorro,fase de perigo.
MENSAGENS DE MOVIMENTO E DE CONTROLE (FF): plano de voo
apresentado e as mensagens de atualização, mensagens de coordenação, mensagens
suplementares,mensagens de controle
MENSAGEM DE INFORMAÇÃO DE VOO (FF ou GG): tráfego, informação
meteorológica, instalações aeronáuticas e informação das condições de aeródromo.
MENSAGENS AUTOMATIZADAS DE PARTIDA, CHEGADA E TRÂNSITO: Esta
categoria compreende as mensagens transmitidas automaticamente pelo Sistema de
Tratamento de Plano de Voo.
a) mensagem FPVD – indica uma operação de partida;
b) mensagem FPVA – indica uma operação de chegada; e
c) mensagem FPVT – indica uma operação de trânsito.
- A mensagem RQP (solicitação de plano de voo) deverá ser transmitida quando o órgão
ATS desejar obter dados do PLN de uma aeronave da qual não tenha recebido os dados
básicos do PLN.
- Quando um órgão ATS desejar obter dados de PLN suplementar, deverá transmitir
uma mensagem RQS ao órgão ATS/AIS do aeródromo de partida
- Os ACC do Brasil, com exceção do ACC responsável pela primeira FIR sobrevoada,
deverão ignorar a mensagem FPL relativa a voo internacional recebida do exterior (modo
“simultâneo”). Esse voo será objeto de mensagem CPL, emitida pelo ACC responsável
pela primeira FIR sobrevoada (modo “passo a passo”).
- As mensagens transmitidas entre órgãos ATS e/ou AIS deverão ser, prioritariamente,
escritas.
- quando o local de partida estiver situado a menos de 20 minutos de voo dos limites
comuns de duas FIR e o voo envolver essas FIR, as mensagens ATS (FPL, DLA, CHG e
CNL) deverão ser
enviadas aos dois ACC;
- quando um PLN ou suas atualizações for apresentado em Sala AIS que não seja a do
aeródromo de partida, o mesmo deverá ser encaminhado somente à Sala AIS do
correspondente aeródromo de partida desse voo. Caso o aeródromo de partida seja
desprovido de Sala AIS ou esta esteja fora do seu horário de funcionamento ou, ainda,a
EOBT esteja dentro dos primeiros 45 minutos de funcionamento da Sala AIS do
aeródromo de partida, a mensagem ATS (FPL, DLA, CHG e CNL)pertinente a esse voo
será providenciada, excepcionalmente, pela Sala AIS que recebeu o PLN.
- as Salas AIS que receberem planos de voo referentes às escalas intermediárias que
serão realizadas no exterior deverão encaminhar as mensagens FPL e as mensagens de
atualização pertinentes para cada Sala AIS dos aeródromos de partida dessas escalas.
- Voo sujeito à AVOEM, AVOMD ou AVANAC: Além do procedimento cabível a cada tipo
de voo, conforme itens anteriores, acrescentar nos destinatários das mensagens FPL,
DLA, CHG e CNL o CODA e os CopM das FIR a serem sobrevoadas, de todo voo que
constar, no campo 18 do correspondente PLN, o número da AVOEM, AVOMD ou da
AVANAC.
- Os casos não previstos nesta instrução (ICA 100-15) serão submetidos ao Exmo. Sr.
Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA.
- ZONA SERVIDA - É a área geográfica a respeito da qual a Sala AIS de Aeródromo deve
disponibilizar a Informação Aeronáutica.
- A classificação de uma Sala AIS será determinada considerando o somatório dos dados
estatísticos coletados durante os três últimos anos, relativos às mensagens ATS (FPL +
CHG + CNL + DLA), mensagens CONFAC (MOV + ISE), mensagem administrativa (LOC)
e mensagens de transporte especial (MTE) veiculadas nas Salas AIS.
- Os dados serão coletados mensalmente e adicionados aos dois anos anteriores.
- A categoria das Salas AIS será divulgada anualmente pelo DECEA aos CINDACTA ou
SRPV-SP.
- Os CINDACTA e SRPV-SP devem exercer a supervisão das operações nas Salas AIS
localizadas em suas respectivas áreas de jurisdição
- As informações que devem estar disponíveis em uma Sala AIS serão fornecidas pelo
SDOP, pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica, pelos Centros de NOTAM, pelos pilotos
(informação posterior ao voo) e pelas autoridades e serviços locais que forem
relacionados às atividades aeronáuticas.
- As Salas AIS internacionais deverão possuir, também, a AIP do Brasil no idioma inglês.
- A Sala AIS deve possuir um LRO, verificado durante os turnos de serviço. Nele serão
registrados todos os fatos importantes ou não rotineiros relacionados à segurança
operacional, tais como: a) recebimento e passagem do serviço; b)operadores em cada
turno de serviço; c) inoperância de equipamentos da Sala AIS; e d) qualquer outra
ocorrência que tenha prejudicado a qualidade do serviço.
- Para a instalação de qualquer outro sistema em uma Sala AIS, deve-se encaminhar a
solicitação ao CINDACTA ou SRPV-SP da sua jurisdição para emissão de parecer do
DECEA.
- A Sala AIS deverá confeccionar o PIB e fornecer aos pilotos ou DOV sempre que
for solicitado.
- credenciamento somente será efetivado quando for divulgado, pelo menos, por meio de
um dos documentos que fazem parte do IAIP ou ROTAER.
- Os contatos telefônicos com a sala AIS deverão ser efetuados no idioma Português.
- por tel. ou fac-simile antes da recepção do PLN ou das mensagens de atualização,
perguntar ao interlocutor se está ciente das informações ou previsões meteorológicas;
caso negativo, aceitar o plano e orientá-lo para obtenção dessas informações, através do
“TELEFONE CMA”
- Os PRENOTAM relativos aos assuntos listados abaixo poderão ser enviados com o
início de efetivação inferior a sete dias:
a) ampliação dos serviços relativos a combustíveis, oxigênio ou contraincêndio;
b) ampliação de pista de pouso ou de táxi;
c) ativação de aeródromos ou de helipontos onde não opere aviação comercial regular;
d) ampliação do horário de funcionamento das instalações ou dos serviços, desde que
não impactem em outros serviços;
e) movimentação ou fundeio de embarcações e plataformas marítimas; e
f) suspensão de procedimentos de navegação aérea.
- Caso o DTCEA ou a EPTA não disponha de Órgão AIS local para solicitar um
PRENOTAM, deverá solicitá-lo, mediante coordenação com o mantenedor, a outro órgão
em sua respectiva área de jurisdição previamente estabelecida.
- Deverá ser informado o motivo claro para o fechamento parcial ou total da área de
movimento.
- Não deverão ser utilizados os termos “riscos à segurança das operações” ou “riscos às
operações aéreas” para o fechamento parcial ou total da área de movimento.
- O PRENOTAM que substitua ou cancele um NOTAM deverá conter, neste campo, além
do texto de substituição ou cancelamento, uma referência ao NOTAM que será substituído
ou cancelado.
- Os limites verticais deverão ser incluídos mesmo que sejam referentes a áreas ou rotas
ATS já publicadas na AIP ou cartas.
- Os PRENOTAM de atividades no espaço aéreo deverão conter, nesse campo, os
seguintes metadados: a) tipo de evento; b) data(s), horário(s), início e término da
ativação, em hora UTC; c) limites horizontais da área (- circular: coordenada do ponto
central e raio; poligonal: os limites laterais, a coordenada do ponto central e o raio do
círculo que abranja toda a área de influência) ; e d) limites verticais das áreas.
- Quando se tratar de informação de caráter permanente, nesse campo deverão ser feitas
referências às publicações AIS que terão o seu texto modificado pela informação
- Nas coordenadas do PRENOTAM quando o raio abrange toda a FIR ou mais de uma
FIR, deve-se preencher o campo Raio com 999
- Para assuntos de área terminal, tais como frequências, limites verticais, instalação e
desativação, a coordenada será a do centro da terminal e o raio que abranja toda a área.
- Para assuntos de CTR, tais como classe do espaço aéreo, limites verticais, instalação e
desativação, a coordenada será a do centro da CTR e o raio que abranja toda a área
- DTCEA e EPTA além das atribuições gerais: a) verificar se o assunto a ser divulgado
atende a um dos critérios para a expedição da informação por meio de NOTAM; b)
encaminhar ao CRN os PRENOTAM sobre informações de sua responsabilidade; e c)
encaminhar a Solicitação de Divulgação de Informação Aeronáutica aos Órgãos
competentes sobre qualquer assunto que possa influenciar nas operações do aeródromo.
- O ANEXO B da ICA 53-4 / 2014 traz um quadro informando quando se faz e quando não
se faz NOTAM
- O IEPV 53-7 tem a atribuição de transcrever a totalização dos dados do IEPV 53-4; a)
encaminhar, semestralmente, o IEPV 53-7 ao Subdepartamento de Operações do DECA
até os dias 15 de janeiro e 15 de julho; b) arquivar, durante cinco anos, uma cópia do
Impresso; c) divulgar o resultado da classificação das Salas AIS da respectiva jurisdição,
após recebido do SDOP.
- Os impressos (formulários 53-4 / 53-7 / 53-6) devem ser enviados ao DECEA/SDOP por
meio de documento oficial.
- (AVOEM) Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem
pouso
no território subjacente, emitida pelo Estado-Maior da Aeronáutica às aeronaves militares
e
civis públicas estrangeiras, bem como às civis nacionais e estrangeiras que estiverem
transportando explosivos e/ou material bélico.
- (AVANAC) Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem
pouso
no território subjacente, emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil.
- (AVOMD) Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem
pouso
no território subjacente, emitida pelo Ministério da Defesa.
- Caso uma aeronave estrangeira seja detida em território nacional, tal ocorrência deverá
ser comunicada ao EMAER, se a aeronave for militar ou civil pública, ao CGNA, se a
aeronave for civil privada e ao COMDABRA
- Os gestores das Salas AIS/COM devem encaminhar, no prazo de 10 (dez) dias úteis, por
meio de correspondência oficial, aos CINDACTA/SRPV-SP/INFRAERO os registros do
LRO relativos à operação do DCERTA.
- Por telefone o Operador AIS dirá a frase: “foi encontrada divergência, favor informar o
seu nome completo, canac, se é piloto ou dov e se o senhor(a) declara que dispõe da
documentação que comprova a regularidade da aeronave, da tripulação técnica e da
operação pretendida, prevista na declaração de regularidade da resolução 268/2013 da
anac”
- Uma mensagem de serviço será identificada pelo uso da abreviatura SVC como primeiro
elemento do texto, com exceção da mensagem de serviço de recebimento da mensagem
“SS”.
- O mesmo designador poderá ser usado para indicar órgãos ou serviços similares, ou a
mesma empresa funcionando em localidades diferentes
- não poderão constar no texto das mensagens as sequências ZCZC, NNNN, NNN, ZCZ,
CZC ou ZC®, nem os sinais ( +:+: ), ( ,,,, ), ( ,,, ), ( +:+ ), ( :+: ), ou ( +:® ), correspondentes
em posição “algarismo. Caso haja necessidade de inserir essas sequências, elas
deverão” sofrer interrupções, colocando-se traços ou barras entre as letras. Ex.: ZC-Z,
ZC/Z, Z-CZ e Z/CZ.
- O comprimento máximo do texto das mensagens depositadas por uma estação AFTN é
de 1800 caracteres.
- Com a finalidade de efetuar eventuais reparos nas linhas dos circuitos, as mensagens
de teste poderão ser transmitidas nos canais da AFTN. Essas mensagens são compostas
dos seguintes elementos: a) sinal de começo de mensagem; b) sinal de Procedimento
QJH; c) indicador de remetente; d) três linhas da sequência de caracteres RY; e e) o sinal
de fim de mensagem.
- Ao ser reiniciada a operação do CCAM, o sistema envia a cada linha uma mensagem do
tipo:
SVC LR BRA135 LS RBA203
Onde: LR 135 – última mensagem recebida do assinante foi a 135.
LS 203 – última mensagem transmitida ao assinante foi a 203.
NOTA: Nesse caso, o assinante deverá reiniciar sua transmissão a partir da BRA136.
- Ao ser reiniciada a operação do AMHS, o supervisor deverá encaminhar uma mensagem
de difusão a todos os assinantes, informando o horário do restabelecimento do sistema.
- A edição do texto da mensagem, bem como os critérios para aplicação dos indicadores
de prioridade utilizados no AMHS, serão aqueles estabelecidos no MCA 102-7 “Manual de
Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.
ROTAER – Índice, Capítulo 1 e Capítulo 2.
AIP BRASIL – PARTE GEN (Generalidades)
- A AIP é parte da documentação integrada de informação aeronáutica, cujos detalhes são indicados na subseção GEN 3.1