Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Luciane Teixeira Soares PDF
Luciane Teixeira Soares PDF
Fortaleza
Junho 2010
ii
de Curso.
Carvalho
Fortaleza
Junho de 2010
iii
iv
(Provérbio Chinês)
v
A Deus,
Aos meus pais, Luis Alberto (in memorian) e Edivirges,
Aos meus irmãos Ludimara, Ludinaldo e Luciara,
A todos os familiares e amigos.
vi
AGRADECIMENTOS
A Deus, pai de infinita bondade, por ter disponibilizado meios para alcançar meus
objetivos, enfrentando dificuldades e superando barreiras, que foram decisivos para minha
formação pessoal e profissional.
De forma especial, agradeço ao meu pai que, mesmo com nosso breve convívio,
deixou um legado de ensinamentos imensuráveis. Agradeço a minha santa mãezinha, meus
irmãos, meu noivo, meus sobrinhos, meu cunhado e a toda minha família que, com muita
dedicação, carinho e paciência, me apoiaram e se sacrificaram nesses últimos cinco anos para
que eu chegasse até esta etapa de minha vida.
Ao professor Paulo Cesar Marques de Carvalho, pela sua orientação, amizade,
disponibilidade, e pela oportunidade que me foi concedida em 2010.
A todos os professores da UFC do Departamento de Engenharia Elétrica, em especial,
Laurinda, Fernando Antunes, Tomáz, Ivanildo e Ruth que foram tão importantes durante o
meu amadurecimento na vida acadêmica.
Aos meus primeiros orientadores profissionais: Edward Nichols, Carlos Peicher,
Nonato Cunha e Daniel Nascimento, engenheiros da empresa SIIF ÉNERGIES DO BRASIL
pela oportunidade que me foi dada de iniciar minha vida profissional nessa empresa.
Aos meus amigos e colegas de trabalho: Helder, Levi, Flávio Matos, Thyago, Hátila, e
João que me orientaram e me ajudaram durante minha iniciação profissional.
De forma carinhosa, gostaria de agradecer ao Marcelo Picchi e a empresa SIIF
ÉNERGIES DO BRASIL, pela participação decisiva na efetivação de minha formação e por
todas as visitas que pude realizar aos parques da empresa.
A todas as pessoas que não foram citadas, mas que fazem parte da minha vida e
tiveram grande importância no sucesso da minha formação profissional e pessoal, fica o meu
mais sincero agradecimento.
vii
RESUMO
ABSTRACT
The significant growth of the demand of the electric energy in the world and
especially, in Brazil, has stimulated the maturity of the sector with the search for alternative
sources of energy. Specifically the wind energy is generating the most interest.
In the first stage of planning of a project of a wind farm the knowledge of some
concepts and foundations of wind energy is necessary. As such, the knowledge of the current
law in the country and the correct interaction with the agencies becomes necessary criteria for
the Electric sector. The planning, overall in infrastructure sectors of energy, is an essential
important activity in the economic context, where greater or minor participation of the State is
involved. Computer programs have been developed for the simulation of the production of
energy for future wind central offices in attempt to diminish the uncertainties of the forecast
production of energy. The RETScreen® program was chosen to project the simulation of an
actual wind farm, located in the state of the Ceará. The results have been analyzed and
considered satisfactory. Future perspectives of the sector of wind energy will also be
analyzed.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...........................................................................................................................................xi
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 1
1.1 ENERGIA EÓLICA ............................................................................................................................ 1
1.2 GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL ..................................................................................................... 3
1.3 OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ......................................................................... 7
3 ATRIBUIÇÕES LEGAIS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO .... Erro! Indicador não
definido.
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...........................................................................................................29
3.2 ORGÃOS GERENCIADORES DE ENERGIA .................................................................................31
3.3 BARREIRAS PARA A DISSEMINAÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA ..............................................34
3.3.1 Políticas regulatórias e institucionais ............................................................................34
3.3.2 Infra-estrutura tecnológica ............................................................................................34
3.3.3 Econômico-financeiras...................................................................................................35
3.3.4 Ambientais .....................................................................................................................35
3.3.5 O preço de ser pioneiro no mercado..............................................................................36
3.4 PROPOSTAS DE AÇÕES PARA INCENTIVAR A GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL ................37
3.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................38
SUMÁRIO
x
6 CONCLUSÕES ..........................................................................................................................................58
ANEXO A - DESENHO ESQUEMÁTICO DA ESTRUTURA ELÉTRICA DE UM PARQUE
EÓLICO.....................................................................................................................................61
SUMÁRIO
xi
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-1- Vazão do Rio São Francisco e comportamento médio do vento na região Nordeste. [2] ........... 3
Figura 2-6- Gráfico de fluxo de caixa para o caso proposto no RETScreen®. .............................................14
Figura 2-8- Esquema da metodologia para o projeto de implantação de um parque eólico. .......................22
Figura 2-9- Foto de uma torre de medição de 80 metros para estudo de vento. ...........................................23
Figura 3-1- Esquema referente aos órgãos que regem o setor de energia do Brasil. ....................................32
Figura 4-2-Construção da base dos aerogeradores. Estrutura metálica (a) e concretagem (b). ..................44
Figura 4-9- Montagem dos aerogeradores. Nacele (a), Pás (b) e Reajustes finais (c). ..................................47
Figura 4-10- Componentes responsáveis pelas principais falhas em turbinas eólicas. [6]............................49
LISTA DE FIGURAS
xii
LISTA DE TABELAS
LISTA DE TABELAS
1
1 INTRODUÇÃO
constante movimento. A geração eólico-elétrica ocorre pelo contato do vento com as pás da
turbina. Ao girar, a energia cinética e convertida em energia mecânica que aciona o rotor do
relacionada à densidade do ar, à área coberta pela rotação das pás e à velocidade do vento.
rotação.
como principal meta vencer um triplo desafio: satisfação das necessidades dos países em
referentes a 2008. Estima-se que em 2020 o mundo terá 12% da energia gerada pelo vento,
com uma capacidade instalada de mais de 1.200 GW [4]. No âmbito do Comitê Internacional
de Mudanças Climáticas, está sendo projetada a instalação de 30.000 MW, por volta do ano
2030, podendo tal projeção ser estendida em função da perspectiva de venda dos Certificados
de Carbono [7].
vista que é o custo dos equipamentos (aerogeradores, transformadores, etc) o responsável por
1. INTRODUÇÃO
2
cerca de 85% do custo total de implementação de um Parque Eólico, esta redução representou
Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que
sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m², a uma altura de 50 m, o que requer uma
citado na Tabela 1.1, em apenas 13% da superfície terrestre o vento apresenta velocidade
média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m. Mesmo assim, estima-se que o
potencial eólico bruto mundial seja da ordem de 500.000 TWh por ano. Devido, porém, a
algumas restrições socioambientais, apenas 53.000 TWh (cerca de 10%) são considerados
atuais [4].
1. INTRODUÇÃO
3
da primeira turbina eólica em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo
da oferta de energia elétrica proveniente de hidrelétricas através da energia dos ventos, uma
vez que o maior potencial eólico, na região Nordeste, ocorre durante o período de menor
disponibilidade hídrica. Como pode ser observado na Figura 1.1, o período onde existe a
Figura 1-1- Vazão do Rio São Francisco e comportamento médio do vento na região Nordeste. [2]
estimativa do potencial eólico brasileiro, vários estudos têm indicado valores extremamente
consideráveis. Até poucos anos, as estimativas eram da ordem de 20.000 MW. Hoje a maioria
dos estudos indica valores maiores que 100.000 MW [3]. Essas divergências decorrem
1. INTRODUÇÃO
4
empregadas nos estudos realizados. Há pouco tempo eram feitas medições de vento a alturas
de até 50m; mas atualmente, já existem torres instaladas no Brasil de mais de 80m.
perfazendo uma capacidade instalada de 22.075 kW [8]. Entre essas centrais, destacam-se
2009, suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 300 mil residências. Os 36 parques
Sudeste (1 estado). Vale ressaltar que o maior parque eólico individual construído no Brasil
com potência instalada de 105 MW, mostrado na Figura 1.2 abaixo, está localizado no
50 aerogeradores.
1. INTRODUÇÃO
5
energia eólica no qual cerca de 1.800 MW foram contratados com 71 usinas de energia eólica
programadas para entrar em operação comercial a partir do 1 de julho de 2012 [9]. E em 2010,
movimento internacional para tornar a energia eólica uma fonte primária de energia. Na
verdade, a energia eólica tem tido a maior taxa de expansão de todas as fontes renováveis de
energia disponíveis, com um crescimento médio de 27% por ano desde 1990 [10].
de gases de efeito estufa e gerar empregos. O potencial para este tipo de geração de energia no
Brasil poderia chegar a até 145.000 MW, segundo o Relatório de Potencial de Energia Eólica
que dá maior previsibilidade ao volume de vento a ser produzido. Além disso, como a
velocidade costuma ser maior em períodos de estiagem, é possível operar as usinas eólicas em
eólica de 143 mil MW no Brasil, volume superior à potência instalado no total do país, de 105
A figura 1.3 mostra que as regiões com o maior potencial medido são Nordeste,
1. INTRODUÇÃO
6
(29,7GW) e Sul (22,8GW), região em que está instalado o maior complexo Eólico do país
com três parques (Osório, Sangradouro e Índio), o de Osório, no Rio Grande do Sul, com
capacidade instalada de 797 MW [4]. Este quadro é resultado tanto da forma como esses
parques se desenvolveram quanto da adesão do país à tendência de expansão das eólicas. Até
a construção das três plantas de Osório, todos os projetos implementados foram de pequeno
porte. No entanto, nos últimos anos, tem sido crescente o interesse pelas usinas eólicas,
conforme pode ser observado a partir das informações registradas no BIG da ANEEL.
Em 2007 a oferta de energia eólica aumentou de 236 GWh para 559 GWh, uma
1. INTRODUÇÃO
7
potência total de 463 MW. Além deles, outros 50 projetos, com potência total de 2,4 mil MW,
estavam registrados como outorgados, porém sem que as obras tivessem sido iniciadas.
eram bastante superiores àquelas verificadas nos parques construídos nos anos 90. A usina da
exemplo, tem potência instalada de 105 MW. A de Redonda propriedade da Eólica Redonda
parâmetros e conceitos que regem o setor de energia eólica, como o planejamento, legislação
Este trabalho terá como foco principal descrever todos os processos necessários para
implantar, operar e garantir a manutenção de seu parque durante o seu período de operação.
Esta monografia foi desenvolvida de forma a permitir uma maior compreensão sobre o
tema, qualquer que seja o grau de maturidade do leitor sobre a energia eólica. Assim, esta foi
O capítulo 1 é uma breve introdução que aborda os dados da energia eólica no mundo
1. INTRODUÇÃO
8
importância no andamento do projeto, já que cada passo realizado pelo empresário deve
seguir uma seqüência burocrática pré-definida pelos órgãos que regem o setor de energia, e
central eólica. Neste capítulo, será abordado informações referentes a montagem, operação e
mundo.
1. INTRODUÇÃO
9
Por ser o passo inicial para a implementação de um Parque Eólico, será abordado neste
capítulo, alguns aspectos básicos do planejamento, que definirão sua viabilidade econômica,
2.2 INVESTIMENTOS
políticas públicas vigentes no país, viabilidade econômica, retorno financeiro, etc. E é através
do Plano Nacional de Energia (PNE), que tem por objetivo o planejamento de longo prazo do
setor energético do país, que se pode estimar o avanço deste setor no futuro.
são detentores de capitais e de idéias inovadoras, que visam atender as novas necessidades do
mercado energético, além de permitir que haja um aproveitamento eficiente e saudável dos
1.500US$/kW, variando de acordo com o país e o local pretendido [11] [19] [20]. Os
de um parque eólico, fato que pode ser verificado na Figura 2.1. Essa figura mostra os itens
1% 12%
5%
Aerogerador
7%
Subestação Elevadora
Conexão a rede
Despesas administrativas
Obras Civis
75%
conjunto de recursos humanos, materiais e financeiros que devem ser ajustados ao processo,
de forma a evitar que ocorram falhas que inviabilizem o seu adequado desenvolvimento. Para
viabilidade econômica. Para tal, devem-se utilizar métodos e critérios específicos de Análise
Interna de Retorno (TIR) para a realização do estudo econômico. O VPL é uma medida de
descontar o valor dos fluxos futuros, a determinada taxa de juros, de tal forma que este fluxo
investimento deverá ser aceito se a TIR obtida for superior à taxa de retorno exigida, também
conhecida como Taxa Mínima de Atratividade (TMA) [12], que para projetos eólicos está em
torno de 13 a 15% (valor a ser estipulado pelo investidor). Caso ocorra o contrário, o
RETScreen® Internacional. Esse software utiliza alguns parâmetros de entrada para realizar a
Preço = R$/MW.
ou não.
Potência Preço
Instalada
Fator de
Capacidade
TIR
Figura 2-2- Diagrama simplificado do funcionamento do RETScreen®.
reais de um parque eólico para simulação (12 aerogeradores de 2,1 MW Suzlon, com fator de
capacidade de 40%). A Figura 2.3 mostra a tela inicial do RETScreen®, onde dados
O resultado da simulação pode ser observado na Figura 2.5, onde o software mostra a
O resultado mostrou a viabilidade para o caso proposto, já que a TIR ficou acima da
leilão voltado somente para energia eólica. A Figura 2.7 mostra as etapas que fizeram parte do
leilão (onde SPE – Sociedade de Propósito Específico). E foi, através desse Leilão, que 71
projetos de energia do vento foram contratados e concedidos em diversos estado como pode
Quantidade % Quantidade %
CE 21 29,5 542,7 30
SE 1 1,4 30 1,7
2012, ano previsto para o início do suprimento. Naquele momento a ANEEL estabeleceu um
preço teto de R$189 por MWh. Embora este valor já fosse mais baixo do que esperado para
tal tipo de leilão, o preço médio atingido foi de R$148,39 por MWh, como o resultado de
ANEEL com esta finalidade [14]. Na Tabela 2.2, pode ser visto o resultado deste Leilão por
valores totalizados.
A produção de energia eólica no Brasil está cada vez mais atrativa. É o que revelou
alcançado garante competitividade à fonte eólica, limpa e renovável, frente à geração térmica,
Com o resultado do leilão, o Brasil reforça sua posição pela preferência por energia
gerada a partir de fontes renováveis, que atualmente respondem por 85,4% da oferta interna
de energia elétrica, com destaque para geração hidrelétrica. Ao estimular a energia eólica, o
fonte primária de energia teve crescimento médio de 27% ao ano, de 1990 a 2008. A
capacidade instalada mundial é de 121 mil MW. Desse total, 54% estão na Europa, de acordo
Para participar do Leilão de Energia o projeto tem que atender algumas exigências de
Assinatura do
Inscrição Homologação** Contrato de
Energia
*Devolução:
Entrega de 5dias após Leilão;
Garantias de
Documentação
Participação (1%)* 5dias após Garantia de
(5d após o leilão)
Fiel Cumprimento.
**5dias-Pagamento de
despesas do Leilão;
Treinamento Leilão 5dias- Ratificação do
Lance;
10dias-Adesão a CCEE;
15dias-Entrega de
Documentação da SPE;
30dias-Garantia de Fiel.
Cumprimento.
Figura 2-7- Etapas do Leilão de Energia.
CAPEX por OPEX e vice-versa. Uma forma de reduzir o CAPEX por contrapartida de OPEX
vantagens mais evidentes desta troca são o aumento na flexibilidade dos custos e a redução
Como o vento é grátis, os projetos são muito sensíveis ao CAPEX e ao OPEX. Devido
grande projetos podem trabalhar com baixas tarifas, conseqüentemente minimizando o custo
aos consumidores. Nenhum projeto é viável se as tarifas e suportes são elevados demais.
área ocupada, deverá instalar, dentro da área do parque, uma estação para medição, registro e
envio de dados anemométricos e climatológicos que deverão ser enviados à EPE conforme
ao leilão realizado. Tais medições constituirão banco de dados permanente e referencial para
Seis dos maiores fabricantes de turbinas eólicas receberam com sucesso o resultado do
acrescentado), e até aqui, as turbinas eólicas importadas não eram elegíveis para o
financiamento, que limitou a competição entre fabricantes. Agora, com o resultado deste
leilão, esses fabricantes se tornarão elegíveis para o financiamento de BNDES. Com isso
espera-se que haja uma maior competição com a normalização dos preços do investimento.
É inesgotável;
[5].
Geração de emprego;
econômica;
escassa manutenção, uma vez que só se procede à sua revisão em cada seis
como biomassa e solar, o que faz deste tipo de projeto um negócio altamente
atraente [5];
procura baixa o fornecimento tem que também baixar. Mas as turbinas eólicas,
A rede elétrica tem que ajustar assim o fornecimento tanto em função das
[22];
Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás produzindo um ruído constante
distância.
produção.
Porém, algumas destas características podem ser minimizadas, ou até mesmo eliminadas com
órgãos ambientas.
transporte dos mesmos e o acesso ao local, como também a caracterização da rede elétrica de
conexão. O terreno é de grande importância na implantação de um parque eólico, uma vez que
Essa escolha é o primeiro passo e o mais importante, pois a escolha de uma região
inadequada acarretará perda de tempo e de recursos. A figura 2.8 mostra a metodologia para
instalar torres de medição de vento para comprovar a eficácia ou não do local para
implantação do parque. Essas medições ocorrem durante um período mínimo de 1(um) ano. A
Início do
planejamento
Estudo da viabilidade
Medir o vento no Definir capacidade do
econômica e
local parque eólico
financeira
Estudar os dados de
Escolher aerogerador
vento
Implantar o parque
terreno e da potência a ser instalada, como por exemplo, até 60 MW instala-se uma torre e até
máximo rendimento energético. Esse estudo deve levar em conta se o local está localizado em
uma área de preservação ambiental, se o terreno comporta a estrutura que será montada, a
Figura 2-9- Foto de uma torre de medição de 80 metros para estudo de vento.
Existem as questões das localidades mais suscetíveis à implantação dos parques, quais
sejam as áreas de dunas ou de preservação ambiental, que são enfrentadas pela questão da
Utilidade Pública, bem como todos os estudos e compensações que são feitas para sanar
ambiental. Os órgãos responsáveis pelo licenciamento no âmbito dos estados são os Órgãos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). As leis que regem o licenciamento são a Lei
nº 237/97 e o Parecer 312, que trata da competência estadual e federal para o licenciamento a
ESTADUAL.
Tipos de Licenças:
exigências diferentes, tornando mais burocrático todo o processo. Há também a questão das
Linhas de Transmissão que, sendo necessárias para a operação do parque, acabam obrigando a
estudos ambientais prévios, para relacionar e objetivar os possíveis impactos ambientais que a
construção e operação do parque eólico trarão ao meio ambiente. São os estudos conhecidos
licença ou autorização. Estes estudos trazem, também, as medidas que serão tomadas para
evitar tais danos ao meio ambiente, bem como possíveis maneiras de recuperar os danos.
Dentre as licenças que são solicitadas pela EPE tem-se: a Licença Prévia de Instalação
comercializar energia elétrica, dentre elas, de acordo com a Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro
de 1996 foi criada a ANEEL [21]. A Figura 2.10 mostra os principais órgãos que requerem
Órgãos
Vale ressaltar que ferramentas computacionais têm sido desenvolvidas para auxiliar na
Alguns dos programas mais usados são: Wasp, PARK, EVFARM, WindFarm,
Os contratos têm prazos que podem durar anos. O comprador, portanto, baseia-se em
projeções de consumo. O vendedor, nas projeções do volume de energia que irá produzir, e
(ONS). Assim, nas duas pontas podem ocorrer diferenças entre o volume contratado e aquele
curto prazo no mercado spot obrigado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE) que tem por objetivo fazer com que, a cada mês, as partes equilibrem as suas
posições através da compra ou da venda de energia elétrica. Os preços são fornecidos pelo
programa NEWAVE e variam para cada uma das regiões que contem o Sistema Interligado
das Diferenças (PLD) é utilizado para valorar a compra e a venda de energia no Mercado de
Curto Prazo.
contar com a contratação da chamada Energia de Reserva. Seu objetivo é elevar a segurança
Energia de Reserva (CER) entre os agentes vendedores nos leilões e a CCEE, como
de energia de reserva, a energia eólica pode vir a participar do mercado spot, desde que em
participam dos leilões de compra e venda de energia elétrica. Já no ACL há a livre negociação
Exportadores de energia, sendo que os acordos de compra e venda de energia são pactuados
podem vender energia elétrica nos dois ambientes, mantendo o caráter competitivo da
geração, e todos os contratos, sejam do ACR ou do ACL, são registrados na CCEE e servem
meticulosa avaliação estratégica, que visa avaliar as interações entre vantagens e desvantagem
do projeto.
Técnico (PBT) – a ser aprovado pela ANEEL – e do Projeto Básico Ambiental (PBA) –
O modelo institucional do setor elétrico tem passado por duas importantes renovações
nas áreas relativas a gerenciamento e legislação desde a década de 90. A primeira foi referente
Uma das principais mudanças ocorridas em 2004 foi a forma de conceder abertura
para novos empreendimentos de geração, onde quem ganha o Leilão é o empreendedor que
oferecer o menor preço para a venda da produção das futuras usinas. Nesse ano, o Governo
Federal decidiu implantar o “Novo Modelo do Setor Elétrico”, por meio das Leis n° 10.847 e
10.848, mantendo a formulação de políticas para o setor elétrico com atribuição do Poder
atores, para a EPE, vinculada ao MME, cuja função é realizar estudos necessários ao
mercado livre.
sugerir ações para evitar a falta de energia, institui-se o Comitê de Monitoramento do Setor
geração estipulou que a produção das geradoras passasse a ser negociada no mercado livre.
existente e energia nova, onde o que muda é o prazo de entrega, um ano (A-1) para energia
existente e três ou cinco anos para energia nova (A-3 e A-5). Há ainda a modalidade de Leilão
Para geração e transmissão de energia elétrica o país conta com o SIN, que é o
próximos anos aumentará a uma taxa acima da média mundial. Por intermédio do PROINFA,
contemplou 3.300 MW para operação até 2006, inicialmente divididos igualmente entre
ELETROBRAS por 20 anos e o custo da energia será pago pelo consumidor final, excluindo-
se os consumidores de baixa renda. A segunda fase que foi estimada do PROINFA, mas não
saiu de uma idéia, teria como meta assegurar que 15% do crescimento anual do mercado seria
atendido pelas fontes eólicas, biomassa e PCH, de forma que em 2020 essas fontes
forneceriam 10% do consumo anual de energia elétrica no Brasil. A compra dessa energia
deveria ser feita por intermédio de licitação pública e os contratos de fornecimento serão
tecnológico, que visa atingir maior eficiência e qualidade na produção, e o outro, que visa
administração e operação desses dois extremos está a indústria de energia que é gerenciada
por órgãos que regem o setor de energia do país. A figura 3.1 mostra a hierarquia que rege o
diversas regiões do país, estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do
relacionada a criação do mercado livre, em 2004, com o implantação do Novo Modelo, foi
depois substituído pela CCEE. No mesmo ano, o MME constituiu a EPE, com a missão
elétrico.
Figura 3-1- Esquema referente aos órgãos que regem o setor de energia do Brasil.
políticas para o setor energético, de acordo com as diretrizes definidas pelo CNPE. O MME é
demanda de energia.
O CMSE é um órgão criado no âmbito do MME, sob sua coordenação direta, com a
abastecimento e expansão do setor e elaborar propostas para ajustes e ações preventivas que
Instituída pela Lei nº 10.847/04 e criada pelo Decreto nº 5.184/04, a EPE é uma
empresa vinculada ao MME, cuja finalidade é prestar serviços na área de estudos e pesquisas
estabelecidas pelo Governo Federal para o setor elétrico, fiscalizar a prestação do serviço à
sociedade e dirimir eventuais conflitos que possam surgir entre os diversos atores do setor
[16]. Cabe ainda à ANEEL a função de conceder o direito de exploração dos serviços,
Todas as etapas da vida de uma usina – dos estudos para desenvolvimento do projeto à
O ONS, entidade também autônoma que substitui o GCOI (Grupo de Controle das
operação das usinas e redes de transmissão do SIN. Para tanto, realiza estudos e projeções
com base em dados históricos, presentes e futuros da oferta de energia elétrica e do mercado
consumidor. Foi criado pela Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, e regulamentado pelo
administrar a rede básica de transmissão de energia elétrica no Brasil [21]. Tem como
país.
(PRODIST).
(transmissão e distribuição);
3.3.3 Econômico-financeiras
exemplo);
custo do investimento;
assinados.
3.3.4 Ambientais
retransmissão.
processo na ABEEOlica.
Construção
Financiamento
BNB cedeu fundos de 250 milhões de reais exclusivamente para SIIF Énergies
BRASIL
grande potencial de vento. Corretamente estimulado, o setor eólico, onde a eficiência global e
margens de lucro são maiores, pode contribuir substancialmente na oferta de energia para o
país. As seguintes medidas são sugeridas para incentivar a geração de energia elétrica:
pioneiros”;
Financiamento
SUDENE;
BNB.
nova perspectiva para o crescimento da energia eólica no Brasil, alguns aspectos merecem ser
ressaltados para o estabelecimento de uma política sólida para a eficiência desse setor.
metodologia de planejamento para eliminar barreiras para seu aperfeiçoamento, tais como a
necessários para a implantação de um parque eólico, para que a tecnologia de sistemas eólicos
de caráter econômico, com bases tributárias e financeiras que traduzam as externalidades não
Todas as etapas da vida de uma usina – dos estudos para desenvolvimento do projeto à
Constituído no final dos anos 90, o chamado “mercado de energia” está em expansão
em vários países da Europa. Ele é resultado do compromisso para redução das emissões de
das usinas abastecidas por fontes renováveis que reduzem as emissões de dióxido de carbono
comprovam que o projeto foi desenvolvido de maneira sustentável que permite a captura de
O setor elétrico pode participar do mercado de MDL com usinas movimentadas com
4.2 MONTAGEM
São várias as empreiteiras contratadas para efetivar a fase de montagem. Vão desde
empresas de construção civil até empresas para a montagem dos aerogeradores. Para que todo
o processo tenha êxito, faz-se necessária a criação de um cronograma em comum acordo com
todas as empresas contratadas. Vale ressaltar que durante esse processo, em muitos
momentos, as empresas têm que trabalhar juntas, o que faz com que a existência de prazos
para cada fase da obra seja de extrema importância. A Figura 4.1 mostra um parque eólico
Todo empreendimento energético tem um prazo para ser concluído, prazo esse exigido
pelos investidores e pelos órgãos que regem o setor. A não efetivação do empreendimento no
prazo ou a não adequação à legislação vigente como, por exemplo, o fator de potência abaixo
percentual referente ao que o parque poderia gerar no período em que deveria estar em
operação comercial.
momentos importantes na obra é a construção das fundações dos aerogeradores, pois o errado
Período de obra
acesso;
de servidão do DER;
documentação necessária;
telecomando;
eletromecânicos;
Subestação;
faturamento;
operação em teste;
projeto;
telecomando;
(O&M);
Caso a usina seja despachada pelo ONS a equipe de construção também comissionará
COS;
equipe de O&M;
parque, pelo ANEXO A é possível ver os principais seguimentos que compõem a estrutura
elétrica do parque. Nesse momento ocorre a construção de toda a base para a instalação dos
aerogeradores. As Figuras 4.2 (a) e (b), 4.3, 4.4, 4.5, 4.6, 4.7, 4.8 (nessa Figura é possível
evidenciar as dificuldades geográficas durante essa fase) e 4.9 (a), (b) mostram imagens de
(a) (b)
Figura 4-2-Construção da base dos aerogeradores. Estrutura metálica (a) e concretagem (b).
Período pós-obra
(a)
(b)
(c)
Figura 4-9- Montagem dos aerogeradores. Nacele (a), Pás (b) e Reajustes finais (c).
gerenciamento do mesmo deve seguir o que está determinado para tal procedimento perante
ONS, que possui 26 Módulos, dentre os quais alguns são específicos para geração eólica,
A operação de um parque eólico tem percorrido um caminho longo nos últimos anos.
das turbinas, de modo que o desempenho pôde ser impulsionado e a manutenção preventiva
realizada.
contratos, que ratificam todos os direitos e obrigações do trabalho a serem realizados e todas
equipamento. É padrão que o fornecedor contratado participe por 2 a 5 anos das operações do
contratante receba integralmente todas as informações técnicas do equipamento, uma vez que
isso pode aumentar os custos do fornecedor durante o período de GOM. Por exemplo, caso o
fazer; ou se o fabricante identificar alguma falha nos equipamentos durante o período de pré
GOM, a tentação é não mencionar qualquer coisa até que a falha ocorra e com isso
assumir esse custo. Isto causa certo desconforto entre os proprietários do projeto.
A Figura 4.10 mostra as possíveis causas de falhas nas turbinas. A Figura 4.11
20% Outros
24%
Sensor
Gerador
Sistema de Controle
14% 5%
Pitch
9% Sistema Elétrico
9% Caixa de Câmbio
19%
Figura 4-10- Componentes responsáveis pelas principais falhas em turbinas eólicas. [6]
Os parques eólicos geralmente não necessitam que haja uma equipe de funcionários de
O&M trabalhando em tempo integral, a menos que os locais sejam de grandes dimensões. A
[15]. Um dos benefícios desse empreendimento é que se uma turbina está em manutenção, o
Parques Eólicos têm uma vida de projeto de 20 a 25 anos. Alguns projetos mais
antigos têm sido repotencializados. Devido à demanda crescente de energia, a tendência foi
substituir equipamentos velhos por novos, para aumentar a geração de uma área já em
exploração. Isto envolve a remoção das turbinas velhas e construção de turbinas novas em
Entretanto, desabilitar parques eólicos é fácil, porque as turbinas podem ser removidas e as
estradas podem ser restabelecidas a uma estrutura anterior. Desde que não exista resíduo
tóxico, o local pode ser restaurado muito facilmente e de forma barata. De fato, as licenças
para a construção do parque exigem a reestruturação do local ao seu habitat anterior após o
parque encerrar a operação comercial, com isso o local terá um ambiente de alta qualidade
Durante todo o andamento do projeto, faz-se necessário traçar metas para que o
mesmo possa entrar em operação comercial em tempo ágil, evitando assim a aplicação de
multas rescisórias por parte dos órgãos que regem o setor de energia elétrica do país.
contratada;
valor da penalidade dos desvios negativos e do pagamento do desvio positivo foram ajustados
através da análise dos resultados da aplicação das regras de contabilização propostos. Para
tanto, foi observado o valor esperado da renda e o valor garantido da renda em 90% dos
cenários de produção.
relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 MW,
contra os 341 MW de 2008. Dados mostram que o Brasil cresceu mais do que o dobro da
O crescimento brasileiro foi maior, por exemplo, que o dos Estados Unidos, que teve
aumento de 39%, o da Índia (13%) e o da Europa (16%), mas menor que o da China, cuja
das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável (não se
esgota). Além disso, as turbinas eólicas podem ser utilizadas tanto em conexão com redes
O Brasil também cresceu menos do que a média da América Latina, cujo aumento foi
de 95%, puxado, em grande parte, pelas expansões de capacidade do México (137%), Chile
(740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua (que saiu de zero para 40 MW) [18].
De acordo com uma pesquisa alemã, a capacidade da América Latina passou de 653
MW para 1,27 GW, enquanto a capacidade do mundo ampliou-se em 37,5 GW, chegando a
157,9 GW. Em termos absolutos, a Europa tem capacidade de 76 GW, os Estados Unidos, de
eólicos no país só não é maior porque o Brasil tem muita capacidade hidrelétrica instalada e
potencial [17].
Segundo Pedro Perrelli, apesar disso, o Brasil tem ainda muito terreno para crescer na
energia eólica. "A energia eólica é importante, porque ela é complementar a esse potencial
hidráulico. Inclusive porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e vai
A capacidade instalada de energia eólica no Brasil deve crescer ainda mais nos
próximos anos. Isso porque um leilão realizado no ano passado comercializou 1.805 MW, que
recuou para cerca de 74%. O fenômeno foi resultado da construção de usinas baseadas em
outras fontes (como termelétricas movidas a gás natural e a biomassa) em ritmo maior que
Um ou dois leilões adicionais que compreendem a energia de vento são esperados para
2010. O primeiro está previsto para agosto. Alguns fornecedores têm começado mais
assim como Suzlon, Wobben e Vestas, que possuem turbinas vendidas aos projetos de
PROINFA.
crescido consideravelmente nos últimos anos. Isto foi particularmente visível durante o leilão
de vento realizado em 2009, dado que dois terços dos projetos contratantes pertenceram aos
se cada vez mais ativos, como Brennand, Dobreve, ERSA, Renova e Servtec, assim como
EDP/Energias.
O leilão exclusivo do setor de energia eólica trouxe a tona alguns problemas que o
Brasil tem enfrentado para deslanchar este setor. Muitas são as dificuldades enfrentadas pelo
setor, o que tem dificultado seu crescimento. Muitos dos projetos do PROINFA enfrentaram
de equipamentos. Aqui vale salientar a real causa dessa dificuldade: o PROINFA estipulou
que cada projeto tivesse como meta a nacionalização de seus equipamentos em torno de 70%
permanecem as mesmas desde o início da história eólica no Brasil. A falta de uma política
infraestrutura nacional, a alta carga tributária brasileira ainda dificulta o crescimento do setor,
para a instalação dos parques, o que tem influenciado até mesmo na escolha dos investidores
por equipamentos.
eólico que pode vir com os leilões, deve surgir uma demanda cada vez maior por profissionais
qualificados. Embora haja graduações na área, ainda são poucos que optam por esse caminho,
da energia proveniente dos ventos. Tem surgido uma maior preocupação com ambiente no
do local. Com isso, tem-se tido uma maior burocracia para a emissão do licenciamento
ambiental.
“Existe uma falta de equilíbrio na análise ambiental. Esse impacto de energia eólica é
A nova legislação, da forma como está sendo proposta no Brasil para guiar a estrutura
do setor elétrico nacional, não considera a energia eólica. O mercado spot não é compatível
com a forma de geração eólica e hidrelétrica. A energia eólica não pode ser armazenada e não
é despachável. É uma fonte de energia variável, e precisa ser lançada na rede de transmissão
no momento em que é produzida, fazendo com que seja energia complementar, e não de base
do sistema.
O mercado spot determina a competição no preço da energia no curto prazo para cada
justamente no curto prazo, custos mais elevados. Os legisladores criaram formas para adaptar
consumidores. As usinas eólicas também possuem riscos, que no caso é meteorológico. Mas
como a legislação trata exclusivamente das hidrelétricas, não existe espaço para as eólicas
6 CONCLUSÕES
Esta monografia teve como principal objetivo expor as fases necessárias para a
equipe envolvida de forma a evitar que ocorram falhas que inviabilizem o adequado
desenvolvimento do projeto. Para isto, devem-se adotar decisões de investimento com base
da legislação vigente no país para dar suporte técnico e jurídico à implantação deste tipo de
projeto. Por ser um tipo de mecanismo, relativamente, recente de produção de energia elétrica
no Brasil, não existem muitas leis específicas e adequadas para esse tipo de investimento.
conseqüências ambientais positivas e negativas, das quais pode ser citada como positiva a não
emissão de resíduos tóxicos e como negativa o impacto visual proporcionado pelas torres dos
aerogeradores.
Todas as etapas da vida de uma usina – dos estudos para desenvolvimento do projeto à
6. CONCLUSÕES
59
O Brasil tem muito a desenvolver no setor de Energia. Potencial energético o país tem
6. CONCLUSÕES
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] GRUBB, M.J; MEYER, N.I.Wind energy: resources, systems and regional strategies.
[4] Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Brasília. 3
ed. 2009.
[5] Associação Americana de Energia Eólica, Wind Blog, Stanford School of Earth Sciences.
[8] Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Plano Nacional de Energia 2030. Vol. 12. 244p.2007
[10] SAWYER, S. ZERVOS, A. Global Wind Energy Council (GWEC) - Global Wind 2009 Report,
15 edição.
[11] CUSTÓDIO, R. dos S., Energia Eólica: Para Produção de Energia Elétrica. Rio de Janeiro:
ELETROBRÁS, 2009.
[12] GONÇALVES, M.,SALLES, J., PIZOLATTO,N. Implantação de uma usina eólica - avaliação
Estratégica e análise da viabilidade operacional e econômica do projeto. In: SIMPÓSIO DE
PESQUISA OPERACIONAL E LOGISTICA DA MARINHA. Rio de Janeiro. 2007. ISS 2175-6295.
[15] EWEA - European Wind Energy Association.Wind Energy - The Facts Environment.Vol. 4.2000.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
61
[18] CASTRO, N.,DASSIE, A. Projeto provedor de informações sobre o Setor Elétrico. 2010.
[19] BURTON, T.; SHARPE, D.; JENKINS, N., Wind Energy: Handbook. England: John Wiley &
Sons Ltd, 2001.
[20] DEWI – German Wind Energy Institute. Energia Eólica: Técnica, Planejamento, Economia e
Riscos. Seminário. Rio de Janeiro, Brasil. 2009.
[21] Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Legislação Básica do Setor Elétrico Brasileiro.
Brasília. V I. 2001. 551p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
62
ANEXO A
ANEXO A
63
ANEXO A
1
ANEXO A