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Terminologia
Esta Norma define os termos utilizados na coleta, varrição Administração dos serviços de limpeza pública pela pró-
e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos. pria Prefeitura Municipal que assume a execução total
ou parcial dos serviços, possuindo e mantendo toda a fro-
ta de veículos, todos os equipamentos e pessoal necessá-
2 Documento complementar
rios, inclusive dos serviços auxiliares e de apoio.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 3.5 Administração por autarquia
NBR 9190 - Sacos plásticos para acondicionamento Administração exercida por autarquia municipal que in-
de lixo - Classificação clui em suas atividades os serviços de limpeza pública.
Elemento destinado ao armazenamento temporário de re- Menor distância entre o solo e a borda inferior da abertu-
síduos sólidos que aguardam a coleta. ra de alimentação do veículo coletor, quando vazio.
Ato ou efeito de embalar os resíduos sólidos para seu Abertura localizada na sarjeta ou sob o meio-fio ou cal-
transporte. çada, que tem a finalidade de captar as águas pluviais que
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2 NBR 12980/1993
Receptáculo, transportado por pessoal do serviço de lim- 3.22 Carrinho coletor de varredura
peza pública, para recolher os resíduos sólidos de locais
não-acessíveis aos veículos de coleta. Veículo manobrado manualmente, utilizado para recolhi-
mento de varredura, com corpo basculável ou não.
3.11 Caixa subterrânea
3.23 Carro-pipa
Compartimento localizado em passeio público, para ar-
mazenamento provisório de resíduos de varrição para Veículo que tem por carroceria um tanque para o trans-
posterior remoção. porte de água e dispositivos para lavagem de vias e logra-
douros públicos.
3.12 Calçada
3.24 Cestinho
Faixa pavimentada para pedestres, quase sempre mais
elevada que a faixa carroçável, situada entre a testada
Receptáculo colocado na calçada, de pequeno porte, com
das construções ou dos terrenos e o meio-fio.
dreno no seu fundo, para recolher e armazenar, proviso-
3.13 Capacidade de coleta riamente, ciscos e resíduos descartados pelos transeun-
tes, localizado de forma a não incomodar ou provocar ris-
Quantidade de resíduos sólidos coletada por unidade de cos aos pedestres.
tempo, por determinada equipe e respectivo equipamen-
to, em determinado itinerário, expressa, geralmente, em 3.25 Cisco
kg/h.
Resíduo sólido urbano, predominantemente não-putre-
3.14 Capina manual cível, de tamanho reduzido, gerado em vias e logradouros
públicos, integrando-se à varredura.
Corte e retirada total da cobertura vegetal existente em de-
terminados locais, com utilização de ferramenta manual. 3.26 Coleta ou coleta de resíduos sólidos
3.16 Carga contínua Coleta regular dos resíduos produzidos nas farmácias,
centros de saúde, laboratórios, ambulatórios, clínicas vete-
Operação de carregamento do veículo coletor em que se rinárias e estabelecimentos congêneres, executada por
realizam a transferência e a compactação de resíduos, veículos apropriados.
sem interrupção, por ocasião do acionamento do sistema
de carga. 3.28 Coleta contratada
3.17 Carga intermitente Coleta efetuada por empresa privada contratada por ór-
gão público municipal, que continua arrecadando a taxa
Operação de carregamento do veículo coletor, em que se
ou a tarifa do serviço correspondente e efetuando a fisca-
realizam a transferência e a compactação de resíduos,
lização e o pagamento devido.
com interrupção do carregamento, por ocasião do aciona-
mento do sistema de carga.
3.29 Coleta domiciliar
3.18 Carga por basculamento
Coleta regular dos resíduos domiciliares, formados por re-
Carga efetuada no veículo coletor, tendo acoplado dispo- síduos gerados em residências, estabelecimentos comer-
sitivo hidráulico, pneumático ou mecânico, para bascula- ciais, industriais, públicos e de prestação de serviços,
mento de contêineres sem interferência manual. cujos volumes e características sejam compatíveis com a
legislação municipal vigente.
3.19 Carregamento frontal
3.30 Coleta especial
Alimentação através de abertura de carga localizada na
parte superior da caçamba coletora. Coleta destinada a remover e transportar resíduos espe-
ciais não recolhidos pela coleta regular, em virtude de
3.20 Carregamento lateral suas características próprias, tais como: origem, volume,
peso e quantidade. Enquadram-se neste caso: móveis ve-
Alimentação através de abertura de carga situada na face lhos; monturos; restos de limpeza e de podação de can-
lateral da caçamba coletora, podendo estar localizada em teiros, praças e jardins; entulhos; animais mortos de peque-
ambos os lados. no, médio e grande porte e similares.
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Coleta dos resíduos de serviços de saúde gerados em es- Manutenção dos serviços de varrição nos locais que apre-
tabelecimentos hospitalares. Esta coleta é executada por sentam grande geração de varredura, quando a varrição
veículos exclusivos, de forma a não ocorrerem problemas simples não for suficiente para mantê-los limpos, no inter-
de espalhamento de resíduos e derramamento de líqui- valo de duas varrições.
dos na via pública ou problemas de contato manual.
3.43 Contêiner ou caçamba estacionária
3.32 Coleta particular
Recipiente utilizado em fonte de elevada geração de resí-
Coleta de qualquer tipo de resíduo sólido urbano pela qual duos, superior a 100 L, para o seu acondicionamento ade-
pessoas físicas ou empresas, individualmente ou em gru- quado e posterior remoção.
pos limitados, executam-na ou pagam a terceiros para
executá-la. 3.44 Contêiner coletor
Coleta regular dos resíduos oriundos da limpeza e varri- Contêiner que é substituído por outro vazio na ocasião de
ção de feiras, praias e calçadões. sua remoção, sendo essa operação executada utilizando
equipamento adequado para o seu transporte.
3.35 Coleta de resíduos com riscos para saúde
3.46 Descarga por ejeção
Coleta regular que remove resíduos provenientes de esta-
belecimentos que apresentem riscos de contaminação,
Descarga de resíduos transportados pelo veículo coletor
tais como: presídios, portos, aeroportos internacionais e
compactador, efetuada pela ação de um escudo ejetor
similares.
acionado por pistão telescópico através de comandos
automáticos, sem necessidade de qualquer interferência
3.36 Coleta de resíduos de serviços de saúde
manual.
Coleta regular que remove resíduos provenientes de hospi-
3.47 Desinfecção
tais, casas de saúde, sanatórios, prontos-socorros, clí-
nicas médicas e veterinárias, ambulatórios, centros de
Aplicação de agentes destruidores de microrganismos
saúde, laboratórios, farmácias e estabelecimentos simila-
num ambiente, com a finalidade de exterminar organismos
res. Está dividida em: coleta ambulatorial e coleta hos-
patogênicos.
pitalar externa.
Coleta que remove os resíduos previamente separados Equipamento destinado a reduzir o tamanho dos compo-
pelo gerador, tais como: papéis, latas, vidros e outros. nentes de resíduos sólidos.
Coleta regular dos resíduos oriundos da varrição de vias e Operação de eliminação ou minimização do efeito de odo-
logradouros públicos. res indesejáveis.
Operário que recolhe o resíduo acondicionado em reci- Resíduo sólido urbano, de pequena dimensão, encon-
piente padronizado, transferindo-o para o veículo da co- trado em vias e logradouros públicos.
leta. Faz parte da guarnição do veículo coletor.
3.51 Distância de transporte da coleta
3.40 Concentração de lixo
Distância média a partir do centro geométrico do setor a
Quantidade de resíduo sólido a ser recolhido, num deter- ser coletado, até o local de descarga, determinada pelo
minado itinerário, por unidade de comprimento de eixo de comprimento total do percurso efetivamente cumprido,
via pública, num determinado dia, normalmente dada em ida e volta, dividido por dois.
kg/km.
3.52 Distância de transporte da varredura
3.41 Concentração de varredura
Distância determinada desde o centro geométrico da var-
Quantidade de resíduos, expressa em kg/km, a ser ge- redura até o local de descarga, considerando o percurso
rada num determinado trecho a ser varrido. efetivamente cumprido, ida e volta, dividido por dois.
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3.61 Equipamento de segurança para veículo coletor Limpeza complementar com o uso de água, fornecida por
carro-pipa, em local que foi utilizado provisoriamente por
Equipamento de segurança para veículo coletor, formado feira-livre, sendo que, nos locais onde houver comerciali-
de: a) jogo de cones para sinalização, bandeirolas e pisca- zação de pescado, carnes, aves e outros materiais que
pisca acionado pela bateria do caminhão; b) duas lan- possam gerar resíduos infectantes, incluem-se desin-
ternas traseiras suplementares; c) estribo traseiro de cha- fecção e desodorização.
pa xadrez, antiderrapante; d) dispositivo traseiro para os
coletores de lixo se segurarem; e) extintor de incêndio 3.72 Lutocar
extra com capacidade de 10 kg; f) botão que desligue o
acionamento do equipamento de carga e descarga ao la- Carrinho coletor com duas rodas, cujo corpo central apre-
do da tremonha de recebimento dos resíduos, em local senta características para acomodar saco descartável.
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Remate da calçada junto à faixa carroçável, como se fos- Corte de vegetação, na qual se mantém uma cobertura ve-
se um espelho de escada. getal viva sobre o solo.
Resíduo sólido urbano acumulado irregularmente em ter- Descrição detalhada do caminho a ser percorrido por uma
renos, calçadas, vias ou logradouros públicos, sem qual- equipe de varrição, por dia de trabalho.
quer tipo de acondicionamento padronizado.
3.87 Saco plástico descartável
3.75 Parâmetros de coleta
Saco descartável, destinado ao acondicionamento de re-
Dados fundamentais para o perfeito dimensionamento de síduos sólidos no local de sua geração e cujas caracte-
frota, apropriada aos serviços de coleta regular. rísticas atendam a NBR 9190.
Espaço de tempo correspondente à execução dos ser- Faixa junto ao meio-fio e ao leito carroçável, das vias públi-
viços de coleta durante uma determinada fase do dia, po- cas, que serve de escoadouro das águas pluviais.
dendo ser diurna ou noturna.
3.89 Seção ou regional de coleta
3.77 Ponto de concentração
Subdivisão político-administrativa de uma área de coleta.
Local predeterminado, de onde partem as equipes para o
início da jornada de trabalho e onde são guardados os res-
3.90 Serviço privatizado
pectivos equipamentos e ferramentas.
3.78 Ponto de confinamento Serviço contratado com empresa particular que assume
tarefas de limpeza pública inerente ao contrato firmado,
enquanto o poder público municipal passa a participar,
Local onde é depositada a varredura para posterior re-
apenas, como órgão fiscalizador e pagador.
moção.
3.91 Setor de coleta
3.79 Quantidade de resíduo a coletar por dia
Quantidade média de resíduos para determinado tipo de Subdivisão técnico-administrativa de uma área ou seção
coleta regular considerada em referência a uma determi- de coleta composta por um ou mais itinerários.
nada época do ano em determinada área.
3.92 Tempo de coleta
3.80 Raspagem
Tempo gasto por um veículo coletor para efetuar a coleta
Operação de retirada de terra e resíduos acumulados em em determinado itinerário. Esse tempo divide-se em tem-
excesso em vias e logradouros públicos, principalmente po efetivo e tempo ocioso.
nas sarjetas, não-removíveis por vassoura ou vassou-
rões, sendo, para tanto, utilizadas ferramentas manuais. 3.93 Tempo de descarga
Veículo utilizado para varrição de vias públicas, dotado de Veículo de carroceria fechada, contendo dispositivo mecâ-
locomoção própria, ou rebocável, sistema de aspersão de nico ou hidráulico que possibilite a distribuição e compres-
água para evitar poeiras, escovas e depósito para o arma- são dos resíduos no interior da carroceria e sua posterior
zenamento dos resíduos recolhidos. descarga.
Ato de varrer vias, calçadas, sarjetas, escadarias, túneis e Veículo com carroceria fechada, sem compactação ou
logradouros públicos em geral, pavimentados, podendo baixa compactação, possuidor de calha para retenção de
ser manual ou mecânico. líquidos, com sistema apropriado para basculamento por
ocasião de sua descarga.
3.100 Varrição de ruas
3.108 Velocidade de coleta
Ato de varrer as sarjetas de ambos os lados de uma rua,
medida pelo eixo desta. Velocidade média desenvolvida pelo veículo coletor e res-
pectiva guarnição durante o percurso da coleta em deter-
minado itinerário, geralmente dada em km/h.
3.101 Varrição de rua com calçada
3.109 Velocidade de varrição manual
Varrição de ruas incluindo varrição das calçadas.
Velocidade média, considerando o tempo gasto por uma
3.102 Veículo coletor equipe para executar a varrição de ruas, relativa a um ro-
teiro, geralmente expressa em m/Hxh.
Veículo dotado de carroceria especialmente projetada pa-
ra coleta de resíduos a que se destina e com recurso de 3.110 Velocidade de varrição mecânica
descarga sem uso de mão humana.
Velocidade média, considerando o tempo gasto por uma
3.103 Veículo basculante, tipo standard varredeira mecânica para executar a varrição de ruas, ge-
ralmente expressa em km/h.
Veículo equipado com caçamba basculante sem cober-
3.111 Vestíbulo ou tremonha
tura, podendo estar equipado, ou não, com guindaste pro-
vido de garra, tipo clamshell ou pólipo. Pode ser utilizado Parte do veículo coletor onde é introduzido o resíduo.
para transportar sucata, entulho, resíduos volumosos ou
animais mortos. 3.112 Viagem
3.104 Veículo para coleta ambulatorial Parte do trajeto efetuado pelo veículo coletor, desde o
ponto inicial da coleta até o local de descarga e retorno ao
Veículo utilitário com carroceria especial, estanque, que novo ponto inicial. Caso seja a primeira viagem de um iti-
permite alto nível de higiene e que pode transportar sacos nerário, inclui a saída da garagem até o ponto inicial. Ca-
descartáveis, sem rompê-los. so seja a última viagem, inclui o retorno até a garagem.