Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
Volume II – ANEXOS
2018
UNIVERSIDADE DE LISBOA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
VOLUME II – ANEXOS
Júri:
Presidente: Doutora Ana Paula Viana Caetano, Professora Associada e membro do Conselho
Científico do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa;
Vogais:
Doutora Maria Altina da Silva Ramos, Professora Auxiliar
Instituto de Educação da Universidade do Minho;
Doutora Maria do Céu Roldão, Professora Associada com Agregação Convidada
Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa – Centro
Regional do Porto;
Doutora Teresa Maria de Sousa Santos Leite, Professora Coordenadora
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa;
Doutora Maria Ângela Perpétua Rodrigues, Professora Auxiliar Aposentada
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, orientadora;
Doutora Isabel Maria Pimenta Henriques Freire, Professora Associada
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa;
Doutor Fernando António Albuquerque Costa, Professor Auxiliar
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
2018
INDICE DE ANEXOS
Pág.
Anexo 1. Cópia do pedido para realização do estudo dirigido aos diretores
das instituições de Ensino Superior (A e B) ....................................... 3
Anexo 2. Guiões das entrevistas semidiretivas:
a)Diretor ............................................................................................... 7
b)Presidente do CTC ........................................................................... 11
c)Docentes que lecionam as TIC enquanto UC ................................... 15
d)Docentes que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC ............ 19
e)Docentes que lecionam as UC de didáticas ...................................... 23
f)Docentes supervisores ....................................................................... 28
Anexo 3. Questionário aos formadores cooperantes (instituição A e B) ........ 33
Anexo 4. Questionário aos futuros professores (instituição A e B) ................ 41
Anexo 5. Comportamento dos respondentes da instituição A em todos os
itens do questionário (em percentagem):
a)Cooperantes ...................................................................................... 50
b)Futuros professores .......................................................................... 54
Anexo 6. Comportamento dos respondentes da instituição B em todos os
itens do questionário (em percentagem):
a)Cooperantes ...................................................................................... 60
b)Futuros professores .......................................................................... 64
Anexo 7. Cópia do pedido de colaboração na investigação enviado por
correio eletrónico:
a)Cooperantes ..................................................................................... 70
b)Futuros professores .......................................................................... 71
Anexo 8. Recorte das UR de uma entrevista (exemplo) .................................... 73
Anexo 9. Exemplo de uma grelha completa de análise de conteúdo das
entrevistas ........................................................................................... 98
Anexo 10. Matriz da entrevista aos supervisores (exemplo) ............................... 141
Anexo 11. Análise de conteúdo das entrevistas por categoria de entrevistado
na instituição A:
a)Diretor ............................................................................................... 148
b)Presidente do CTC ........................................................................... 156
c)Docentes que lecionam as TIC enquanto UC ................................... 166
d)Docentes que lecionam as UC de didáticas ...................................... 177
e)Docentes que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC ............. 190
f)Docentes supervisores ....................................................................... 203
Anexo 12. Análise de conteúdo das entrevistas por categoria de entrevistado
na instituição B:
a)Diretor ............................................................................................... 218
b)Presidente do CTC ........................................................................... 227
c)Docentes que lecionam as TIC enquanto UC ................................... 236
d)Docentes que lecionam as UC de didáticas ...................................... 247
e)Docentes que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC ............. 260
f)Docentes supervisores ....................................................................... 273
Anexo 13. Tabelas síntese das práticas da instituição A e B que enquadram as
atividades de formação ....................................................................... 285
2
ANEXO 1
Cópia do pedido para realização do estudo dirigido aos
diretores das instituições de Ensino Superior (A e B)
3
M.ª Gorete Fonseca
Doutoranda no Instituto de Educação da UL
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ângela Rodrigues
Co-orientador – Prof. Dr. Luís Tinoca
Contactos: prof.goretefonseca@gmail.com
914 701 720
Para:
Exmo. Sr. Diretor
Jean Louis François Campiche
da Escola Superior de Educação de Santarém
4
ANEXO 2
Guiões das entrevistas semidiretivas
5
6
Guião de Entrevista aos Diretores das ESE
Tema: As TIC na Formação Inicial dos Professores do 1º CEB. Conceções e práticas dos formadores.
1 – Objetivos Gerais da entrevista aos diretores das Escolas Superiores de Educação (ESE):
a) Recolher dados de opinião de diretores das ESE sobre o modo como consideram que a FI está a preparar profissionalmente, na sua
instituição, os futuros professores do 1.º ciclo para a integração das TIC no processo de ensino e de aprendizagem;
b) Recolher dados de opinião de diretores das ESE sobre o modo como consideram que as TIC podem e/ou devem ser integradas no
processo de ensino e de aprendizagem;
c) Recolher dados de opinião sobre como é que enquanto diretor promove na sua instituição o uso pedagógico das TIC.
7
2 – Guião de Entrevista aos Diretores das instituições de FI
a) Dados gerais
Instituição: ESE de XXXX (instituição A) ESE de XXX (instituição B)
8
c) Entrevista
Blocos Objetivos Específicos Formulário de Questões Tópicos
da entrevista 1) Informar o(s) entrevistado(s) da finalidade da investigação em curso;
protagonista
e motivação
Legitimação
s do estudo
1.Legitimar a entrevista e 2) Solicitar a sua colaboração, salientando a imprescindibilidade desta para a
dos
encorajar os entrevistados investigação;
A–
9
1. Obter informação sobre os 10) Como descreveria a situação da sua instituição no que diz respeito ao uso e a) Acesso à internet;
dispositivos tecnológicos ao promoção do uso pedagógico das TIC? b) Formas de comunicação promovida entre
dispor dos professores da ESE, E vamos por partes. Gostaria de o ouvir falar sobre a situação geral da instituição; docentes e entre docentes/alunos;
dos formandos e dos relativamente aos docentes da ESE, ao ensino dos futuros professores e dos profs c) Dispositivos existentes ao dispor dos alunos e
cooperantes; cooperantes. dos profs;
C – Promoção da abordagem às TIC pela instituição
3. Obter os fundamentos 12) De acordo com a sua experiência existem constrangimentos e/ou limitações na QUEM CONSTRANGE?
invocados relativamente às utilização pedagógica das TIC, pelos futuros professores, quer no quadro da FI, - Presença ou não das TIC no ambiente formal e
dificuldades percebidas no como nas PES? informal da instituição;
quadro da FI, da instituição e - Falta de equipamento ou desadequação do
das PES mesmo;
- Falta de conhecimentos dos formandos e dos
profs Cooperantes;
- Dificuldade em ver a abordagem das TIC
estendida a todas outras disciplinas;
- Não observação de exemplos de boas práticas
nas PES;
- Condições necessárias à integração efetiva das
TIC;
- ISOMORFISMO
produzidos (apreciação)
D – Impacto dos efeitos
2. Obter a opinião do 14) Para finalizar, gostaria muito de ouvir a apreciação global que faz dos efeitos - Preparação que tiveram
entrevistado relativamente aos produzidos nos futuros professores, no quadro da instituição e da FI. - Competências desenvolvidas
efeitos produzidos da - Capacidade de integrar a vida ativa e utilizar as
abordagem das TIC na FI, no TIC
quadro da instituição.
10
Guião de Entrevista aos Presidentes dos Conselhos Científicos das ESE
Tema: As TIC na Formação Inicial dos Professores do 1º CEB. Conceções e práticas dos formadores.
1 – Objetivos Gerais da entrevista aos Presidentes dos Conselhos Científicos das Escolas Superiores de Educação (ESE):
a) Recolher dados de opinião de Presidentes dos Conselhos Científicos das ESE sobre o modo como consideram que a FI está a preparar
profissionalmente, na sua instituição, os futuros professores do 1.º ciclo para a integração das TIC no processo de ensino e de
aprendizagem;
b) Recolher dados de opinião de Presidentes dos Conselhos Científicos das ESE sobre o modo como consideram que as TIC podem e/ou
devem ser integradas no processo de ensino e de aprendizagem;
c) Recolher dados de opinião de Presidentes dos Conselhos Científicos das ESE sobre os limites e as consecuções efetivas no que diz
respeito a conseguir que o espaço de instituição vá no «bom sentido»;
11
2 – Guião de Entrevista aos Presidentes dos Conselhos Científicos das instituições de FI
a) Dados gerais
Instituição: ESE de XXXX (instituição A) ESE de XXX (instituição B)
b) Dados pessoais e biográficos
i) Nome:
_____________________________________________________________________________________________________
ii) Idade: _____________________ Género: masculino feminino
iii) Cargo que ocupa/desempenha: ________________________________________________________
iv) Habilitações académicas: ____________________________________________________________________________________
Profissionais: ______________________________________________________________________________________
v) Anos de experiência docente na FI: ___________________________
vi) Formação em TIC: __________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
12
c) Entrevista
Blocos Objetivos Específicos Formulário de Questões Tópicos
da entrevista 1) Informar o(s) entrevistado(s) da finalidade da investigação em curso;
protagonista
e motivação
Legitimação
s do estudo
2.Legitimar a entrevista e 2) Solicitar a sua colaboração, salientando a imprescindibilidade desta para a
dos
encorajar os entrevistados investigação;
A–
13
1. Obter informação sobre os 10) Como descreveria a situação da sua instituição no que diz respeito ao uso e a) Acesso à internet;
dispositivos tecnológicos ao promoção do uso pedagógico das TIC? b) Formas de comunicação promovida entre
dispor dos professores da E vamos por partes. Gostaria de o ouvir falar sobre a situação geral da instituição; docentes e entre docentes/alunos;
ESE, dos formandos e dos relativamente aos docentes da ESE, ao ensino dos futuros professores e dos profs c) Dispositivos existentes ao dispor dos alunos
cooperantes; cooperantes. e dos profs;
C – Promoção da abordagem às TIC pela instituição
3. Obter os fundamentos 12) De acordo com a sua experiência, existem constrangimentos e/ou limitações na QUEM CONSTRANGE?
invocados relativamente às utilização pedagógica das TIC, pelos futuros professores, quer no quadro da FI, como - Presença ou não das TIC no ambiente formal
dificuldades percebidas no nas PES? e informal da instituição;
quadro da FI, da instituição e - Falta de equipamento ou desadequação do
das PES mesmo;
- Falta de conhecimentos dos formandos e dos
profs Cooperantes;
- Dificuldade em ver a abordagem das TIC
estendida a todas outras disciplinas;
- Não observação de exemplos de boas práticas
nas PES;
- Condições necessárias à integração efetiva
das TIC;
- ISOMORFISMO
efeitos produzidos
(apreciação)
1. Obter a opinião do 13) Para finalizar, gostaria muito de ouvir a apreciação global que faz dos efeitos - Competências desenvolvidas
entrevistado relativamente produzidos nos futuros professores, no quadro da instituição e da FI. - Capacidade de integrar a vida ativa e utilizar
aos efeitos produzidos da as TIC
abordagem das TIC na FI, no
quadro da instituição.
14
Guião de Entrevista aos professores das ESE que lecionam as TIC enquanto disciplina
Tema: As TIC na Formação Inicial dos Professores do 1º CEB. Conceções e práticas dos formadores.
1 – Objetivos Gerais da entrevista aos professores das ESE que lecionam a UC de TIC enquanto disciplina:
a) Recolher dados de opinião de professores das ESE que lecionam as “TIC”, enquanto disciplina, sobre o modo como consideram que a FI
está a preparar profissionalmente, na sua instituição, os futuros professores do 1.º ciclo para a integração das TIC no processo de ensino e
de aprendizagem;
b) Recolher dados de opinião de professores das ESE que lecionam as “TIC”, enquanto disciplina, sobre o modo como consideram que as
TIC podem e/ou devem ser integradas no processo de ensino e de aprendizagem;
c) Recolher dados de opinião sobre como é que enquanto professores das ESE que lecionam as “TIC”, enquanto disciplina, promovem na
sua instituição o uso pedagógico das TIC.
15
2 – Guião de entrevista aos Professores da(s) ESE que lecionam a UC de TIC enquanto disciplina
a) Dados gerais
Instituição: ESE de XXXX (instituição A) ESE de XXX (instituição B)
16
c) Entrevista
Blocos Objetivos Específicos Formulário de Questões Tópicos
1) Informar o(s) entrevistado(s) da finalidade da investigação em curso;
entrevista e motivação
dos protagonistas do
1.Legitimar a entrevista e
A – Legitimação da
17
1. Identificar práticas de 8) Sendo as TIC uma forte componente da disciplina, gostaria muito de o ouvir falar - Exemplos de práticas de formação com
formação que são executadas sobre o modo como estas são abordadas ou dadas a conhecer as suas potencialidades TIC realizadas;
C – Promoção da abordagem às TIC pela instituição (disciplina TIC) com recurso às TIC junto dos formandos. - O que é uma «boa prática»
- Impacto da formação no formando
(ISOMORFISMO) -> ele reproduz na prática
o que aprende/vê o prof. da instituição a
fazer;
- Comunicação privilegiada entre prof. <->
aluno;
- Recursos tecnológicos utilizados na aulas;
- Que tipo de abordagem às TIC é feita:
reflexiva ou tecnicista;
- Avaliação (dos alunos): são avaliados de
acordo com as comp. desenvolvidas para a
integração das TIC…
2. Obter os fundamentos 9) De acordo com a sua experiência, enfrenta algum constrangimento ou dificuldade na - Presença ou não das TIC no ambiente
invocados relativamente às lecionação ou integração das TIC? formal e informal da instituição;
dificuldades/constrangimentos - Falta de equipamento ou desadequação
percebidos no seu ensino das TIC, do mesmo;
no quadro da FI e da instituição - Falta de conhecimentos básicos dos
formandos;
- Dificuldade em ver o seu trabalho
estendido a outras disciplinas;
- Condições necessárias à integração
efetiva das TIC;
1. Obter os fundamentos 10) Gostaria agora de o ouvir falar sobre as competências pedagógicas que, na sua
D – Apreciação dos efeitos da
invocados relativamente aos opinião, são desenvolvidas nos futuros professores para integrarem as TIC no ensino e - Produzir a avaliar software;
formação feita em TIC nos
efeitos produzidos pelo seu aprendizagem. - Utilizar ferramentas Web no ensino como
ensino nos futuros professores recurso e não como um fim (blogues,
formandos
18
Guião de Entrevista aos professores das ESE que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC
Tema: As TIC na Formação Inicial dos Professores do 1º CEB. Conceções e práticas dos formadores.
1 – Objetivos Gerais da entrevista aos professores das ESE que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC:
a) Recolher dados de opinião de professores das ESE que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC, sobre o modo como consideram que
a FI está a preparar profissionalmente, na sua instituição, os futuros professores do 1.º ciclo para o uso das TIC no processo de ensino e de
aprendizagem;
b) Recolher dados de opinião de professores das ESE que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC, sobre o modo como consideram que
as TIC podem e/ou devem ser integradas no processo de ensino e de aprendizagem;
c) Recolher dados de opinião sobre como é que enquanto professores das ESE que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC, promovem
na sua instituição o uso pedagógico das TIC.
19
2 – Guião de entrevista aos Professores da(s) ESE que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC
a) Dados gerais
Instituição: ESE de XXXX (instituição A) ESE de XXX (instituição B)
b) Dados pessoais e biográficos
v) Nome:
_____________________________________________________________________________________________________
vi) Idade: _____________________ Género: masculino feminino
vii) Cargo que ocupa/desempenha: ________________________________________________________
viii) Habilitações académicas: ___________________________________________________________________________________
Profissionais: ______________________________________________________________________________________
iv) Anos de experiência docente na FI: __________________________________________
v) Formação em TIC: ________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
20
c) Entrevista
Blocos Objetivos Específicos Formulário de Questões Tópicos
1) Informar o(s) entrevistado(s) da finalidade da investigação em curso;
entrevista e motivação
dos protagonistas do
A – Legitimação da
encorajar os entrevistados
3) Requerer autorização para a gravação áudio da entrevista;
2. Conhecer a opinião do 6) De acordo com a experiência que detêm, gostaria de ouvir a vossa opinião quanto
entrevistado sobre a pertinência à pertinência, de os futuros professores terem contacto com a integração das TIC no Pq?
de os futuros professores processo de ensino e de aprendizagem durante a FI.
contactarem com as TIC em
contexto de FI:
- no processo de formação do
professor;
- processo de ensino e
aprendizagem por ele
desenvolvido com os alunos.;
(pertinência das TIC na FI)
3. Obter os fundamentos 7) Já falaram sobre a importância que a abordagem das TIC na FI tem para que os - A tecnologia traz algo de novo/positivo na
invocados relativamente às futuros professores as integrem no processo de ensino e aprendizagem, gostaria forma como os alunos aprendem;
vantagens percebidas no seu agora que me falassem sobre as vantagens que vêem na utilização pedagógica destas - Aumenta a motivação;
ensino com as TIC, no quadro da tecnologias. - Relação professor <-> aluno;
FI e da instituição. - Aproximar escola-aluno-sociedade;
- Preparar o alunos para ingressar na vida
ativa;
21
1. Identificar práticas de 8) Tendo as TIC uma forte relevância nas vossas disciplinas, gostaria muito de os ouvir - Exemplos de práticas de formação com TIC
formação que são realizadas com falar sobre o modo como utilizam as suas potencialidades junto dos formandos. realizadas;
C – Promoção da abordagem às TIC pela instituição (disciplina TIC) recurso às TIC - O que é uma «boa prática»
- Impacto da formação no formando
(ISOMORFISMO) -> ele reproduz na prática o
que aprende/vê o prof. da instituição a fazer;
- Comunicação privilegiada entre prof. <->
aluno;
- Recursos tecnológicos utilizados na aulas;
- Que tipo de abordagem às TIC é feita:
reflexiva ou tecnicista;
- Avaliação (dos alunos): são avaliados de
acordo com as comp. desenvolvidas para a
integração das TIC…
2. Obter os fundamentos 9) De acordo com a sua experiência, enfrenta algum constrangimento ou dificuldade - Presença ou não das TIC no ambiente formal
invocados relativamente às na lecionação ou integração das TIC? e informal da instituição;
dificuldades/constrangimentos - Falta de equipamento ou desadequação do
percebidos no seu ensino das TIC, mesmo;
no quadro da FI e da instituição - Falta de conhecimentos básicos dos
formandos;
- Dificuldade em ver o seu trabalho estendido a
outras disciplinas;
- Condições necessárias à integração efetiva
das TIC;
1. Obter os fundamentos 10) Gostaria agora de os ouvir falar sobre as competências pedagógicas que, na vossa
D – Apreciação dos efeitos da
invocados relativamente aos opinião, são desenvolvidas nos futuros professores para integrar as TIC no ensino e - Produzir a avaliar software;
formação feita em TIC nos
efeitos produzidos pelo seu aprendizagem. - Utilizar ferramentas Web no ensino como
ensino nos futuros professores recurso e não como um fim (blogues, correio,
formandos
22
Guião de Entrevista aos professores das ESE que lecionam as UC de Didáticas
Tema: As TIC na Formação Inicial dos Professores do 1º CEB. Conceções e práticas dos formadores.
1 – Objetivos Gerais da entrevista aos professores das ESE que lecionam as Didáticas:
a) Recolher dados de opinião de professores das ESE que lecionam as Didáticas, sobre o modo como consideram que a FI está a preparar
profissionalmente, na sua instituição, os futuros professores do 1.º ciclo para a integração das TIC no processo de ensino e de
aprendizagem;
b) Recolher dados de opinião de professores das ESE que lecionam as Didáticas, sobre o modo como consideram que as TIC podem e/ou
devem ser usadas no processo de ensino e de aprendizagem;
c) Recolher dados de opinião sobre como é que enquanto professores das ESE que lecionam as Didáticas, promovem na sua instituição o
uso pedagógico das TIC.
23
2 – Guião de entrevista aos professores da(s) ESE que lecionam as Didáticas
a) Dados pessoais e biográficos
Instituição: ESE de XXXX (instituição A) ESE de XXX (instituição B)
b) Dados pessoais e biográficos
i) Nome:
_____________________________________________________________________________________________________
ii) Idade: _____________________ Género: masculino feminino
iii) Cargo que ocupa/desempenha: ________________________________________________________
iv) Habilitações académicas: ____________________________________________________________________________________
Profissionais: ______________________________________________________________________________________
vi) Anos de experiência docente na FI: __________________________________________
vii) Anos que leciona a respetiva UC: ________________________________________________
viii) Formação em TIC: _________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
24
c) Entrevista
encorajar os entrevistados
3) Requerer autorização para a gravação áudio da entrevista;
25
1. Identificar práticas de 8) Como professores experientes, gostaria de os ouvir falar sobre as práticas que - Exemplos de práticas de formação com TIC
formação que são realizadas com têm sobre o uso das TIC, no contexto das Didáticas. realizadas;
C – Promoção da abordagem às TIC no contexto da disciplina das Didáticas recurso às TIC - Q importância atribui ao ISOMORFISMO ->
Impacto da formação no formando -> ele
reproduz na prática o que aprende/vê o prof.
da instituição a fazer (o q faz determina o q o
formando vai fazer a prática);
- Comunicação privilegiada entre prof. <->
aluno;
- Recursos tecnológicos utilizados;
- Prática de formação seguida (metodologia):
as TIC são um conteúdo c/o a aprendizagem da
leitura e escrita;
- Avaliação (dos alunos): são avaliados de
acordo com as comp. desenvolvidas para a
integração das TIC…
2. Obter os fundamentos 9) De acordo com a vasta experiência que possuem, enfrentam algum - Presença ou não das TIC no ambiente formal
invocados relativamente às constrangimento ou dificuldade na lecionação ou integração das TIC? e informal da instituição;
dificuldades/constrangimentos - Falta de equipamento ou desadequação do
percebidos na abordagem às TIC, mesmo;
na lecionação das Didáticas, no - Falta de conhecimentos básicos dos
quadro da FI e da instituição formandos;
- Dificuldade em trabalhar as TIC como um
conteúdo;
- Falta de formação;
- Condições necessárias à integração efetiva
das TIC;
1. Obter os fundamentos 10) Gostaria agora de os ouvir falar sobre as competências pedagógicas que, na
formação feita em
invocados relativamente aos vossa opinião, são desenvolvidas nos futuros professores para integrar as TIC no - Produzir a avaliar software;
D – Apreciação
formandos, no
dos efeitos da
contexto das
Didáticas
efeitos produzidos pelo seu ensino e aprendizagem, no quadro das Didáticas. - Utilizar ferramentas Web no ensino como
TIC nos
ensino nos futuros professores recurso e não como um fim (blogues, correio,
relativamente ao uso pedagógico quizz, wiki…);
das TIC no processo de ensino e - Teorias de aprendizagem/TIC
26
aprendizagem 11) Na vossa opinião, que apreciação global que fazem dos efeitos produzidos nos - Porquê?
vossos futuros professores, no quadro da FI. - Avaliação do que faz;
- Os formandos sentem-se preparados p/
integrar as TIC pedagogicamente ou de forma
tecnicista
27
Guião de Entrevista aos professores Supervisores das ESE
Tema: As TIC na Formação Inicial dos Professores do 1º CEB. Conceções e práticas dos formadores.
a) Recolher dados de opinião de professores Supervisores das ESE sobre o modo como consideram que a FI está a preparar
profissionalmente, na sua instituição, os futuros professores do 1.º ciclo para a integração das TIC no processo de ensino e de
aprendizagem;
b) Recolher dados de opinião de professores Supervisores das ESE sobre o modo como consideram que as TIC podem e/ou devem ser
integradas no processo de ensino e de aprendizagem;
c) Recolher dados de opinião sobre como é que enquanto professores Supervisores das ESE promovem e/ou valorizam o uso pedagógico
das TIC, nos futuros professores e nos professores cooperantes.
28
2 – Guião de entrevista aos Professores Supervisores da(s) ESE
a) Dados gerais
Instituição: ESE de XXXX (instituição A) ESE de XXX (instituição B)
b) Dados pessoais e biográficos
i) Nome:
_____________________________________________________________________________________________________
ii) Idade: _____________________ Género: masculino feminino
iii) Cargo que ocupa/desempenha: ________________________________________________________
iv) Habilitações académicas: ____________________________________________________________________________________
Profissionais: ______________________________________________________________________________________
ix) Anos de experiência docente na FI: __________________________________________
x) Anos que desempenha a função de supervisor/orientador: ___________________________________________
xi) Formação em TIC: __________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
29
c) Entrevista
Blocos Objetivos Específicos Formulário de Questões Tópicos
1) Informar o(s) entrevistado(s) da finalidade da investigação em curso;
entrevista e motivação
dos protagonistas do
A – Legitimação da
encorajar os entrevistados
3) Requerer autorização para a gravação áudio da entrevista;
invocados para justificar as 5) Gostaria muito de ouvir a vossa opinião sobre a importância que tem - Conteúdos lecionados;
finalidades e objetivos da abordar as TIC em contexto de Supervisão. - Práticas de formação seguidas (Metodologia de
abordagem das TIC na supervisão aplicada);
Supervisão, no quadro da FI - Recursos tecnológicos utilizados
2. Conhecer a opinião do 6) De acordo com a experiência que possui, gostaria de ouvir o que pensa
entrevistado sobre a pertinência quanto à pertinência de formar profissionalmente os futuros professores - Pq?
de abordarem as TIC na para integrarem as TIC no processo de ensino e de aprendizagem. - Poder orientar p/ integrar;
no quadro da FI
30
1. Identificar práticas de 8) Como elementos chave na formação dos futuros professores, gostaria de - Exemplos de práticas de formação com TIC
formação/Supervisão que são o ouvir falar sobre o modo como aborda as TIC nas práticas de Supervisão. realizadas;
C – Promoção da abordagem às TIC no contexto da Supervisão realizadas com recurso às TIC - Q importância atribui ao ISOMORFISMO: Impacto da
formação no formando -> ele reproduz na prática o
que aprende/vê o prof. da instituição a fazer (o q faz
determina o q o formando vai fazer a prática);
- Comunicação privilegiada entre prof. <-> aluno;
- Recursos tecnológicos utilizados;
- Prática de formação seguida (metodologia): as TIC
são um conteúdo c/o a aprendizagem da leitura e
escrita;
- Avaliação (dos alunos): são avaliados de acordo com
as comp. desenvolvidas para a integração das TIC…
2. Obter os fundamentos 9) De acordo com a vasta experiência que possui, enfrentam algum QUEM CONSTRANGE:
invocados relativamente às constrangimento ou dificuldade na integração/abordagem das TIC, no - Presença ou não das TIC no ambiente formal e
dificuldades/constrangimentos quadro da FI, da instituição ou das PES? informal da instituição e da EB1;
percebidos na abordagem às TIC, - Falta de equipamento ou desadequação do mesmo;
na Supervisão, no quadro da FI, - Falta de conhecimentos dos formandos e dos prof.
da instituição e das PES. cooperantes;
- Dificuldade em trabalhar as TIC como um conteúdo;
- Falta de formação dele pp;
- Condições necessárias à integração efetiva das TIC;
1. Obter os fundamentos 10) Gostaria agora de o ouvir falar sobre as competências pedagógicas que,
feita em TIC nos formandos, no contexto
D – Apreciação dos efeitos da formação
invocados relativamente aos na sua opinião, são desenvolvidas nos futuros professores para integrar as - Produzir a avaliar software;
efeitos produzidos pelo seu TIC no ensino e aprendizagem, no quadro da Supervisão. - Utilizar ferramentas Web no ensino como recurso e
ensino (Supervisão) nos futuros não como um fim (blogues, correio, quizz, wiki…);
professores relativamente ao uso - Teorias de aprendizagem/TIC
pedagógico das TIC no processo
da Supervisão
de ensino e aprendizagem
11) Na sua opinião, que apreciação global faz dos efeitos produzidos nos - Porquê?
seus futuros professores, no quadro da FI, para integrar as tecnologias no - Avaliação do que faz;
processo de ensino e de aprendizagem. - Os formandos sentem-se preparados p/ integrar as
TIC pedagogicamente ou de forma tecnicista
31
32
ANEXO 3
Questionário aos formadores cooperantes
(instituição A e B)
33
Questionário aos professores cooperantes
Instruções de preenchimento
Pedimos-lhe que responda a todas as questões selecionando para cada uma a opção de
resposta que melhor traduz a sua opinião. Em algumas questões escreva a sua resposta no
respetivo espaço em branco (_____).
Para as questões de opinião use a escala seguinte, em que cada um dos pontos representa um
nível de concordância – crescente do 1 para o 5 -, assinalando com um (X) o grau que
corresponde à sua opinião.
Por exemplo:
34
I PARTE - DADOS DE CARACTERIZAÇÃO
1. Idade (marque um X)
De 31 a 40 anos De 51 a 60 anos
4. Habilitação académica (assinale com um (X) o nível mais elevado que possui)
Magistério Primário
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
Outra:___________
6. Ano(s) de escolaridade que leciona no presente ano letivo (2013/14) (Pode marcar
Mais de 31 anos
35
II PARTE – USO DAS TIC NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM
1.
Tenho motivação para usar as TIC na minha prática profissional 1 2 3 4 5
2. Receio que os alunos (1.º ciclo) saibam usar tecnicamente as TIC melhor do que 1 2 3 4 5
eu
3.
Tenho facilidade em usar as TIC no processo de ensino 1 2 3 4 5
4.
Tenho facilidade em articular/integrar as TIC nas diferentes disciplinas 1 2 3 4 5
5.
Tenho facilidade em usar as TIC na formação dos futuros professores 1 2 3 4 5
6. Receio que os futuros professores saibam usar tecnicamente as TIC melhor do que 1 2 3 4 5
eu
7. Sinto mais «segurança» no uso das TIC no processo de ensino quando os futuros 1 2 3 4 5
professores estão presentes na sala
8.
Tenho motivação para desenvolver trabalho com os alunos usando as TIC 1 2 3 4 5
9.
Desejo aprender mais sobre a utilização pedagógica das TIC 1 2 3 4 5
10. Desejo aprender mais sobre como usar pedagogicamente as diversas ferramentas 1 2 3 4 5
no meu ensino
11.
Desejo observar exemplos de práticas usando as TIC no ensino 1 2 3 4 5
12. Desejo observar exemplos de práticas na formação dos futuros professores usando 1 2 3 4 5
as TIC
16. Considero que trabalhar com as TIC permite envolver os alunos no controlo da 1 2 3 4 5
própria aprendizagem
17. Considero que trabalhar com as TIC permite desenvolver o sentido de autonomia 1 2 3 4 5
do aluno
18. Considero que trabalhar com as TIC contribui para desenvolver o nível de 1 2 3 4 5
responsabilidade do aluno
19. Considero que trabalhar com as TIC contribui para motivar os alunos para o 1 2 3 4 5
esforço que a aprendizagem escolar requer
20. Considero que trabalhar com as TIC permite que os alunos desenvolvam 1 2 3 4 5
competências de aprendizagem
21.
Considero que trabalhar com as TIC permite que os alunos desenvolvam 1 2 3 4 5
36
raciocínios mais elaborados
22.
Considero que trabalhar com as TIC promove a criatividade nos alunos 1 2 3 4 5
23.
Considero que trabalhar com as TIC promove o sentido crítico nos alunos 1 2 3 4 5
24. Considero que trabalhar com as TIC permite que os alunos (1.º ciclo) desenvolvam 1 2 3 4 5
competências necessárias ao ingresso na vida ativa
25. Considero uma vantagem poder partilhar o trabalho desenvolvido na sala de aula 1 2 3 4 5
com a comunidade, especialmente com a família, através das TIC
26. Considero que os conteúdos disciplinares são mais facilmente apreendidos pelos 1 2 3 4 5
alunos recorrendo às TIC
27. Considero que as TIC permitem aproximar a Escola aos alunos nascidos na 1 2 3 4 5
chamada «era digital»
28.
Considero que usar as TIC no ensino estimula a aprendizagem dos alunos 1 2 3 4 5
29. Considero que usar as TIC no ensino ajuda a melhorar a concentração dos alunos 1 2 3 4 5
nas atividades escolares
30. Considero que trabalhar com as TIC permite ao professor organizar os tempos de 1 2 3 4 5
modo a apoiar outros alunos com mais dificuldade
31. Considero importante que os futuros professores observem exemplos de uso das 1 2 3 4 5
TIC no processo de ensino (por ex. por parte dos seus formadores)
34. Considero importante que os futuros professores possam colocar em prática o que 1 2 3 4 5
aprenderam em teoria no domínio do uso das TIC durante a formação inicial
42. Sinto que os alunos (1.º ciclo) possuem pouca autonomia para utilizar as TIC em 1 2 3 4 5
contexto educativo
43. Considero que desenvolver atividades com os alunos usando as TIC requer muito 1 2 3 4 5
tempo da aula, essencial para outras aprendizagens disciplinares
44.
Necessito de muito mais tempo quando preparo as aulas para usar as TIC 1 2 3 4 5
37
resolver os problemas de software/hardware existentes
48. Sinto pouco interesse, por parte dos futuros professores, para experimentar 1 2 3 4 5
atividades com recurso às TIC durante o estágio
49. Utilizo as TIC apenas para uso pessoal (ver e enviar emails, jogos, facebook, 1 2 3 4 5
twitter...)
50. Utilizo as TIC com alguma frequência como suporte ao ensino dos alunos nas 1 2 3 4 5
diferentes disciplinas
Utilizo as TIC para conceber dispositivos de aprendizagem e/ou materiais de
1 2 3 4 5
51. suporte à atividade pedagógica (apresentações, fichas de trabalho, Webquest,
Quiz,...)
52. Utilizo com alguma frequência as TIC como um recurso, tal como o manual ou o 1 2 3 4 5
quadro na aprendizagem dos alunos
Promovo com alguma frequência atividades onde os alunos recorrem a programas
1 2 3 4 5
53. «Office» (processador de texto, folha de cálculo, apresentações,...) como suporte
à sua aprendizagem
Promovo com alguma frequência atividades de resolução de exercícios com
1 2 3 4 5
54. recurso a software interativo (Applet’s em cd-rom, on-line,...) como recurso ao
ensino dos alunos
Utilizo com alguma frequência recursos digitais da Web (leitura em livros digitais,
1 2 3 4 5
55. e-book’s, aula digital, apresentações diversas do Youtube,...) como recurso ao
ensino
Utilizo as TIC selecionando as ferramentas mais adequadas aos objetivos que
56. 1 2 3 4 5
desejo que os alunos atinjam
Utilizo as TIC nas atividades de aprendizagem fundamentadas em teorias
57. 1 2 3 4 5
subjacentes (de aprendizagem, de desenvolvimento, de avaliação, …)
Desenvolvo com alguma frequência atividades (pesquisas/projetos) que permitem
1 2 3 4 5
58. aos alunos recorrer às TIC para promover aprendizagens ativas nas diferentes
disciplinas
64. Utilizo com alguma frequência as TIC no apoio a atividades de avaliação dos 1 2 3 4 5
alunos (1.º ciclo e futuros professores)
65.
Incentivo os futuros professores a usar as TIC no ensino durante o estágio 1 2 3 4 5
66.
Dou liberdade aos futuros professores para usar as TIC no processo de ensino 1 2 3 4 5
38
supervisor) o uso do email para resolver pequenas questões ou dúvidas
69. Utilizo as TIC com alguma frequência nas diferentes disciplinas na formação dos 1 2 3 4 5
futuros professores (durante o estágio)
70. Considero que na formação inicial é necessário investir mais na formação para o 1 2 3 4 5
uso pedagógico das TIC
39
40
ANEXO 4
Questionário aos futuros professores
(instituição A e B)
41
Questionário aos futuros professores do 1.º CEB
Instruções de preenchimento
Pedimos-lhe que responda a todas as questões selecionando para cada uma a opção de
resposta que melhor traduz a sua opinião. Em algumas questões escreva a sua resposta no
respetivo espaço em branco (_____).
Para as questões de opinião use a escala seguinte, em que cada um dos pontos representa um
nível de concordância – crescente do 1 para o 5, assinalando com um (X) o grau que
corresponde à sua opinião.
Por exemplo:
42
I PARTE - DADOS DE CARACTERIZAÇÃO
1. Idade: _____
Supervisionada/Estágio: _____________________
que um (X))
43
II PARTE – USO DAS TIC NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM
1.
Tenho motivação para realizar/experimentar atividades de ensino com recurso às 1 2 3 4 5
TIC
2.
Receio que os alunos (1.º ciclo) saibam usar tecnicamente as TIC melhor do que 1 2 3 4 5
eu
3.
Receio que os professores cooperantes saibam usar tecnicamente as TIC melhor 1 2 3 4 5
do que eu
4.
Tenho facilidade em usar as TIC no processo de ensino 1 2 3 4 5
5.
Tenho facilidade em articular/integrar as TIC nas diferentes disciplinas 1 2 3 4 5
6.
Sinto mais «segurança» no uso das TIC no processo de ensino quando o 1 2 3 4 5
professor cooperante e o par pedagógico estavam presentes na sala
7.
Tenho motivação para desenvolver trabalho com os alunos usando as TIC 1 2 3 4 5
8.
Desejo aprender mais sobre a utilização pedagógica das TIC 1 2 3 4 5
9.
Desejo aprender mais sobre como usar pedagogicamente as diversas 1 2 3 4 5
ferramentas no processo de ensino
10.
Desejo observar exemplos de práticas usando as TIC no ensino 1 2 3 4 5
11.
Considero que as TIC permitem aproximar as aprendizagens escolares à 1 2 3 4 5
realidade dos alunos
12.
Considero vantajoso podermos aceder a locais e/ou acontecimentos distantes no 1 2 3 4 5
tempo e no espaço, a partir da sala de aula
13.
Considero que trabalhar com as TIC permite diferenciar o ensino na sala de aula 1 2 3 4 5
14.
Considero que trabalhar com as TIC permite envolver os alunos no controlo da 1 2 3 4 5
própria aprendizagem
15.
Considero que trabalhar com as TIC permite desenvolver o sentido de autonomia 1 2 3 4 5
do aluno
16.
Considero que trabalhar com as TIC contribui para desenvolver o nível de 1 2 3 4 5
responsabilidade do aluno
17.
Considero que trabalhar com as TIC contribui para motivar os alunos para o 1 2 3 4 5
esforço que a aprendizagem escolar requer
18.
Considero que trabalhar com as TIC permite que os alunos desenvolvam 1 2 3 4 5
competências de aprendizagem
19.
Considero que trabalhar com as TIC permite que os alunos desenvolvam 1 2 3 4 5
raciocínios mais elaborados
20.
Considero que trabalhar com as TIC promove a criatividade nos alunos 1 2 3 4 5
44
21.
Considero que trabalhar com as TIC promove o sentido crítico nos alunos 1 2 3 4 5
22.
Considero que trabalhar com as TIC permite que os alunos (1.º/2.º ciclo) 1 2 3 4 5
desenvolvam competências necessárias ao ingresso na vida ativa
23.
Considero uma vantagem poder partilhar o trabalho desenvolvido na sala de aula 1 2 3 4 5
com a comunidade, especialmente com a família, através das TIC
24.
Considero que os conteúdos disciplinares são mais facilmente apreendidos pelos 1 2 3 4 5
alunos recorrendo às TIC
25.
Considero que as TIC permitem aproximar a Escola aos alunos nascidos na 1 2 3 4 5
chamada «era digital»
26.
Considero que usar as TIC no ensino estimula a aprendizagem dos alunos 1 2 3 4 5
27.
Considero que usar as TIC no ensino ajuda a melhorar a concentração dos alunos 1 2 3 4 5
nas atividades escolares
28.
Considero que trabalhar com as TIC permite ao professor organizar os tempos de 1 2 3 4 5
modo a apoiar outros alunos com mais dificuldade
29.
Considero importante haver oportunidade de observar exemplos de integração 1 2 3 4 5
das TIC no processo de ensino pelos professores formadores
30.
Considero importante, enquanto futuro professor, ter a ousadia de experimentar 1 2 3 4 5
as TIC no processo de ensino
31.
Considero importante que, enquanto futuro professor, possa colocar em prática 1 2 3 4 5
conhecimentos/competências que aprendi em teoria no domínio do uso das TIC
durante a formação inicial
32.
Considero importante refletir com os professores formadores (supervisor e 1 2 3 4 5
cooperante) e o par pedagógico sobre as práticas educativas desenvolvidas com
recurso às TIC
33.
Considero que abordar as potencialidades das TIC no processo de ensino dos 1 2 3 4 5
alunos durante a formação inicial contribui para desenvolver competências (de
reflexão, integração das TIC,...) enquanto futuros professores
34.
Considero importante que, enquanto futuro professor, vivencie exemplos de uso 1 2 3 4 5
das TIC no próprio processo de formação para que mais tarde as possa usar na
minha prática
35.
Considero que as TIC facilitam a comunicação/interação com os professores 1 2 3 4 5
formadores (cooperante e supervisor)
36.
Considero que trabalhar com as TIC em turmas grandes gera indisciplina 1 2 3 4 5
37.
Considero que trabalhar com as TIC só permite desenvolver conhecimentos e 1 2 3 4 5
capacidades básicas nos alunos
38.
Sinto que os alunos (1.º/2.º ciclo) possuem pouca autonomia para utilizar as TIC 1 2 3 4 5
em contexto educativo
39.
Considero que desenvolver atividades com os alunos usando as TIC requer muito 1 2 3 4 5
tempo da aula, essencial para outras aprendizagens disciplinares
40.
Necessito de muito mais tempo quando preparo as aulas para usar as TIC 1 2 3 4 5
41.
Utilizo as TIC com pouca regularidade devido à inexistência de recursos 1 2 3 4 5
digitais/multimédia referentes ao grupo etário onde estagiei
42.
Considero um constrangimento o insuficiente apoio técnico disponível para 1 2 3 4 5
resolver os problemas de software/hardware existentes
43.
Considero um constrangimento o acesso limitado a recursos TIC (computador, 1 2 3 4 5
impressora, internet, máquina fotográfica,...) na escola/sala de aula para
trabalhar com os alunos
44.
Sinto pouco incentivo/estímulo, por parte dos professores formadores, para 1 2 3 4 5
45
experimentar atividades com recurso às TIC durante o estágio
45.
Considero que durante a minha formação inicial a «atenção» dada ao uso 1 2 3 4 5
pedagógico das TIC foi muito grande
46.
Considero que o que aprendi durante a minha formação inicial relativo ao uso 1 2 3 4 5
pedagógico das TIC é de difícil concretização por falta de meios técnicos
47.
Considero um constrangimento o facto de nem todos os professores formadores 1 2 3 4 5
que participaram na minha formação inicial considerarem as TIC como um
potencial recurso na melhoria do processo de ensino dos alunos
48.
Sinto que durante a formação observei poucos exemplos de uso das TIC no 1 2 3 4 5
processo de ensino disponibilizados pelos professores formadores
49.
Utilizo as TIC apenas para uso pessoal (ver e enviar emails, jogos, facebook, 1 2 3 4 5
twitter...)
50.
Utilizo as TIC com alguma frequência como suporte ao ensino dos alunos nas 1 2 3 4 5
diferentes disciplinas
51. Utilizo as TIC para conceber dispositivos de aprendizagem e/ou materiais de
1 2 3 4 5
suporte à atividade pedagógica (apresentações, fichas de trabalho, Webquest,
Quiz,...)
52.
Utilizo com alguma frequência as TIC como um recurso, tal como o manual ou o 1 2 3 4 5
quadro na aprendizagem dos alunos
53. Promovo com alguma frequência atividades onde os alunos recorrem a
1 2 3 4 5
programas «Office» (processador de texto, folha de cálculo, apresentações,...)
como suporte à sua aprendizagem
54. Promovo com alguma frequência atividades de resolução de exercícios com
1 2 3 4 5
recurso a software interativo (Applet’s em cd-rom, on-line,...) como recurso ao
ensino dos alunos
55. Utilizo com alguma frequência recursos digitais da Web (leitura em livros digitais,
1 2 3 4 5
e-book’s, aula digital, apresentações diversas do Youtube,...) como recurso ao
ensino
56. Utilizo as TIC selecionando as ferramentas mais adequadas aos objetivos que
1 2 3 4 5
desejo que os alunos atinjam
57. Utilizo as TIC nas atividades de aprendizagem fundamentadas em teorias
1 2 3 4 5
subjacentes (de aprendizagem, de desenvolvimento, de avaliação, …)
58. Desenvolvo com alguma frequência atividades (pesquisas/projetos) que
1 2 3 4 5
permitem aos alunos recorrer às TIC para promover aprendizagens ativas nas
diferentes disciplinas
59.
Promovo com alguma frequência atividades assentes na construção de páginas 1 2 3 4 5
eletrónicas (blogue da turma, sites) para divulgar trabalhos realizados na sala de
aula com a participação ativa dos alunos
60.
Promovo com alguma frequência atividades com recurso a ferramentas 1 2 3 4 5
multimédia (programas de tratamento de som, vídeo, imagem, fotografia,...)
com a participação ativa dos alunos
61.
Promovo com alguma frequência atividades com recurso à utilização de 1 2 3 4 5
ferramentas da Web (criação de wikis, podcast, Quiz, Webquests, Hotpotatoes...)
com a participação ativa dos alunos
62.
Promovo com alguma frequência atividades com recurso a linguagens de 1 2 3 4 5
Programação (LOGO, Squeak, LEGO NXP, Scratch...) com a participação ativa dos
alunos
63.
Promovo com alguma frequência a comunicação/interação em rede com os 1 2 3 4 5
alunos e professores formadores (email, chat, Moodle, Fórum, Skype, Hangout,
Facetime,...)
64.
Recorro ao uso do email para resolver pequenas questões ou dúvidas com os 1 2 3 4 5
professores formadores
65.
Tive oportunidades significativas de observação de exemplos de uso das TIC no 1 2 3 4 5
ensino
46
66.
Tive liberdade para usar as TIC de modo supervisionado no processo de ensino 1 2 3 4 5
durante o estágio
67.
Considero que na formação inicial é necessário investir mais na formação para o 1 2 3 4 5
uso pedagógico das TIC
68.
Considero que é necessária uma melhor articulação entre as propostas de uso 1 2 3 4 5
pedagógico das TIC abordadas na formação e a realidade que, enquanto futuros
professores, vou encontrar nas escolas
69.
Considero que na formação inicial é necessária uma melhor articulação entre o 1 2 3 4 5
professor cooperante e o supervisor relativamente às competências a
desenvolver pelo futuro professor para o uso pedagógico das TIC
70.
Considero que o resultado da avaliação final do desempenho (no estágio) reflete 1 2 3 4 5
pouco as competências pedagógicas que, enquanto futuro professor, desenvolvi
para usar as TIC no processo de ensino
71.
Considero fundamental existir um item expresso na avaliação do desempenho do 1 2 3 4 5
futuro professor relacionado com o uso das TIC no ensino
72.
Considero necessário a presença de docentes que lecionam as Unidades 1 2 3 4 5
Curriculares de TIC na equipa de supervisores que acompanham o estágio
73.
Considero que a frequência das Unidades Curriculares dedicadas ao uso das TIC 1 2 3 4 5
contribuiu para formular a opinião que tenho sobre o modo como usar
pedagogicamente as TIC no processo de ensino
74.
Considero que a minha formação inicial permitiu-me desenvolver competências 1 2 3 4 5
para usar refletidamente as TIC no processo de ensino
75.
Reconheço que a formação que obtive ao nível da preparação para usar 1 2 3 4 5
refletidamente as TIC nas diferentes disciplinas foi muito pertinente
Gorete Fonseca
47
48
ANEXO 5
Comportamento dos respondentes da instituição A em
todos os itens do questionário (em percentagem)
49
a) Comportamento dos cooperantes da instituição A em todos os
itens do questionário (em percentagem)
Itens 1 2 3 4 5
1 Tenho motivação para usar as TIC na minha prática profissional 14% 57% 29%
5 Tenho facilidade em usar as TIC na formação dos futuros professores 57% 14% 29%
9 Desejo aprender mais sobre a utilização pedagógica das TIC 14% 14% 71%
11 Desejo observar exemplos de práticas usando as TIC no ensino 14% 14% 71%
22 Considero que trabalhar com as TIC promove a criatividade nos alunos 57% 29% 14%
50
Considero que as TIC permitem aproximar a Escola aos alunos
27 29% 43% 29%
nascidos na chamada «era digital»
Considero que usar as TIC no ensino estimula a aprendizagem dos
28 43% 29% 29%
alunos
Considero que usar as TIC no ensino ajuda a melhorar a concentração
29 29% 43% 29%
dos alunos nas atividades escolares
Considero que trabalhar com as TIC permite ao professor organizar os
30 29% 29% 43%
tempos de modo a apoiar outros alunos com mais dificuldade
Considero importante que os futuros professores observem exemplos
31 de uso das TIC no processo de ensino (por ex. por parte dos seus 43% 14% 43%
formadores)
Considero importante que os futuros professores possam ser
32 supervisionados em experiências de atividades usando as TIC no 57% 29% 14%
processo de ensino
Considero importante que os futuros professores ousem experimentar
33 43% 29% 29%
as TIC no processo de ensino
Considero importante que os futuros professores possam colocar em
34 prática o que aprenderam em teoria no domínio do uso das TIC 43% 14% 43%
durante a formação inicial
Considero importante refletir com os futuros professores sobre as
35 43% 29% 29%
práticas educativas desenvolvidas com recurso às TIC
Considero que abordar as potencialidades das TIC no processo de
ensino dos alunos durante a formação inicial contribui para
36 57% 14% 29%
desenvolver competências (de reflexão, integração das TIC,...) nos
futuros professores
Considero que experienciar exemplos de uso das TIC no processo de
37 ensino durante o estágio permite desenvolver níveis de 43% 43% 14%
«autoconfiança» no futuro professor
Considero importante que os futuros professores vivenciem exemplos
38 de uso das TIC no seu próprio processo de formação para que mais 29% 29% 43%
tarde as possam usar na sua prática
Considero que as TIC facilitam a comunicação/interação entre os
39 29% 43% 29%
professores formadores e os futuros professores
Considero que trabalhar com as TIC em turmas grandes gera
40 14% 86%
indisciplina
Considero que trabalhar com as TIC só permite desenvolver
41 43% 57%
conhecimentos e capacidades básicas nos alunos
Sinto que os alunos (1.º/2.º ciclo) possuem pouca autonomia para
42 43% 29% 29%
utilizar as TIC em contexto educativo
Considero que desenvolver atividades com os alunos usando as TIC
43 requer muito tempo da aula, essencial para outras aprendizagens 14% 57% 29%
disciplinares
Necessito de muito mais tempo quando preparo as aulas para usar as
44 14% 43% 43%
TIC
Utilizo as TIC com pouca regularidade devido à inexistência de
45 29% 57% 14%
recursos digitais/multimédia referentes ao grupo etário que leciono
51
Utilizo com alguma frequência as TIC como um recurso, tal como o
52 43% 29% 29%
manual ou o quadro na aprendizagem dos alunos
Promovo com alguma frequência atividades onde os alunos recorrem a
53 programas «Office» (processador de texto, folha de cálculo, 29% 43% 29%
apresentações,...) como suporte à sua aprendizagem
Promovo com alguma frequência atividades de resolução de exercícios
54 com recurso a software interativo (Applet’s em cd-rom, on-line,...) 14% 14% 57% 14%
como recurso ao ensino dos alunos
Utilizo com alguma frequência recursos digitais da Web (leitura em
55 livros digitais, e-book’s, aula digital, apresentações diversas do 14% 29% 29% 29%
Youtube,...) como recurso ao ensino
Utilizo as TIC selecionando as ferramentas mais adequadas aos
56 57% 29% 14%
objetivos que desejo que os alunos atinjam
Utilizo as TIC nas atividades de aprendizagem fundamentadas em
57 teorias subjacentes (de aprendizagem, de desenvolvimento, de 14% 29% 43% 14%
avaliação, …)
Desenvolvo com alguma frequência atividades (pesquisas/projetos)
58 que permitem aos alunos recorrer às TIC para promover 14% 43% 43%
aprendizagens ativas nas diferentes disciplinas
52
Considero fundamental existir um item expresso na avaliação do
74 desempenho do futuro professor relacionado com o uso das TIC no 57% 14% 29%
ensino
Considero necessário a presença de docentes que lecionam as
75 Unidades Curriculares de TIC na equipa de supervisores que 14% 57% 29%
acompanham o estágio
53
b) Comportamento dos futuros professores da instituição A em todos
os itens do questionário (em percentagem)
Itens 1 2 3 4 5
5 Tenho facilidade em articular/integrar as TIC nas diferentes disciplinas 30% 50% 20%
8 Desejo aprender mais sobre a utilização pedagógica das TIC 10% 30% 60%
10 Desejo observar exemplos de práticas usando as TIC no ensino 10% 50% 40%
20 Considero que trabalhar com as TIC promove a criatividade nos alunos 30% 40% 30%
54
Considero que os conteúdos disciplinares são mais facilmente
24 30% 40% 30%
apreendidos pelos alunos recorrendo às TIC
55
Considero que o que aprendi durante a minha formação inicial relativo
46 ao uso pedagógico das TIC é de difícil concretização por falta de meios 20% 30% 30% 20%
técnicos
Considero um constrangimento o facto de nem todos os professores
formadores que participaram na minha formação inicial considerarem
47 10% 30% 40% 20%
as TIC como um potencial recurso na melhoria do processo de ensino
dos alunos
Sinto que durante a formação observei poucos exemplos de utilização
48 das TIC no processo de ensino disponibilizados pelos professores 10% 30% 40% 10% 10%
formadores
Utilizo as TIC apenas para uso pessoal (ver e enviar emails, jogos,
49 90% 10%
facebook, twitter...)
56
Considero que é necessária uma melhor articulação entre as propostas
68 de uso pedagógico das TIC abordadas na formação e a realidade que, 10% 50% 20% 20%
enquanto futuros professores, vou encontrar nas escolas
Considero que na formação inicial é necessária uma melhor articulação
entre o professor cooperante e o supervisor relativamente às
69 10% 20% 40% 20% 10%
competências a desenvolver pelo futuro professor para o uso
pedagógico das TIC
Considero que o resultado da avaliação final do desempenho (no
70 estágio) reflete pouco as competências pedagógicas que, enquanto 20% 10% 70%
futuro professor, desenvolvi para usar as TIC no processo de ensino
Considero fundamental existir um item expresso na avaliação do
71 desempenho do futuro professor relacionado com o uso das TIC no 10% 10% 40% 30% 10%
ensino
Considero necessário a presença de docentes que lecionam as
72 Unidades Curriculares de TIC na equipa de supervisores que 10% 10% 50% 20% 10%
acompanham o estágio
Considero que a frequência das Unidades Curriculares dedicadas ao
73 uso das TIC contribuiu para formular a opinião que tenho sobre o 60% 30% 10%
modo como usar pedagogicamente as TIC no processo de ensino
57
58
ANEXO 6
Comportamento dos respondentes da instituição B em
todos os itens do questionário (em percentagem)
59
a) Comportamento dos cooperantes da instituição B em todos os
itens do questionário (em percentagem)
Itens 1 2 3 4 5
1 Tenho motivação para usar as TIC na minha prática profissional 17% 33% 50%
3 Tenho facilidade em usar as TIC no processo de ensino 17% 33% 33% 17%
5 Tenho facilidade em usar as TIC na formação dos futuros professores 67% 17% 17%
9 Desejo aprender mais sobre a utilização pedagógica das TIC 33% 67%
60
Considero uma vantagem poder partilhar o trabalho desenvolvido na
25 sala de aula com a comunidade, especialmente com a família, 17% 17% 17% 50%
através das TIC
Considero que os conteúdos disciplinares são mais facilmente
26 33% 50% 17%
apreendidos pelos alunos recorrendo às TIC
61
Sinto pouco interesse, por parte dos futuros professores, para
48 67% 17% 17%
experimentar atividades com recurso às TIC durante o estágio
Utilizo as TIC apenas para uso pessoal (ver e enviar emails, jogos,
49 67% 33%
facebook, twitter...)
62
Considero que na formação inicial é necessário investir mais na
70 33% 33% 33%
formação para o uso pedagógico das TIC
Considero que é necessária uma melhor articulação entre as
71 propostas de uso pedagógico das TIC abordadas na formação e a 17% 17% 50% 17%
realidade que os formandos vão encontrar nas escolas
Considero que na formação inicial é necessário uma melhor
articulação entre o professor cooperante e o supervisor relativamente
72 33% 17% 33% 17%
às competências a desenvolver pelo futuro professor para o uso
pedagógico das TIC
Considero que o resultado da avaliação final do desempenho dos
futuros professores (no estágio) reflete pouco as competências
73 17% 33% 33% 17%
pedagógicas que desenvolveram para usar as TIC no processo de
ensino
Considero fundamental existir um item expresso na avaliação do
74 desempenho do futuro professor relacionado com o uso das TIC no 17% 33% 33% 17%
ensino
Considero necessário a presença de docentes que lecionam as
75 Unidades Curriculares de TIC na equipa de supervisores que 17% 17% 17% 33% 17%
acompanham o estágio
63
b) Comportamento dos futuros professores da instituição B em todos
os itens do questionário (em percentagem)
Itens 1 2 3 4 5
8 Desejo aprender mais sobre a utilização pedagógica das TIC 45% 55%
20 Considero que trabalhar com as TIC promove a criatividade nos alunos 73% 27%
64
Considero que as TIC permitem aproximar a Escola aos alunos
25 36% 18% 45%
nascidos na chamada «era digital»
65
Considero um constrangimento o facto de nem todos os professores
formadores que participaram na minha formação inicial considerarem
47 36% 27% 27% 9%
as TIC como um potencial recurso na melhoria do processo de ensino
dos alunos
Sinto que durante a formação observei poucos exemplos de uso das
48 TIC no processo de ensino disponibilizados pelos professores 18% 27% 36% 9% 9%
formadores
Utilizo as TIC apenas para uso pessoal (ver e enviar emails, jogos,
49 55% 18% 18% 9%
facebook, twitter...)
66
Considero que na formação inicial é necessária uma melhor articulação
entre o professor cooperante e o supervisor relativamente às
69 18% 55% 27%
competências a desenvolver pelo futuro professor para o uso
pedagógico das TIC
Considero que o resultado da avaliação final do desempenho (no
70 estágio) reflete pouco as competências pedagógicas que, enquanto 27% 9% 36% 9% 18%
futuro professor, desenvolvi para usar as TIC no processo de ensino
Considero fundamental existir um item expresso na avaliação do
71 desempenho do futuro professor relacionado com o uso das TIC no 18% 27% 36% 18%
ensino
Considero necessário a presença de docentes que lecionam as
72 Unidades Curriculares de TIC na equipa de supervisores que 9% 18% 27% 27% 18%
acompanham o estágio
Considero que a frequência das Unidades Curriculares dedicadas ao
73 uso das TIC contribuiu para formular a opinião que tenho sobre o 55% 18% 27%
modo como usar pedagogicamente as TIC no processo de ensino
Considero que a minha formação inicial permitiu-me desenvolver
74 9% 64% 27%
competências para usar refletidamente as TIC no processo de ensino
Reconheço que a formação que obtive ao nível da preparação para
75 usar refletidamente as TIC nas diferentes disciplinas foi muito 9% 27% 36% 27%
pertinente
67
68
ANEXO 7
Cópia do pedido de colaboração na investigação enviado
por correio eletrónico aos cooperantes e aos futuros
professores
69
a)Formadores cooperantes
70
b)Futuros professores
71
72
ANEXO 8
Recorte das Unidades de Registo (UR) de uma entrevista
(exemplo)
73
74
Entrevista ao formador que leciona UC de TIC: XXXX
CÓDIGO: Pa3.3
Conversa informal
Para o seu estudo era mais interessante fazer o estudo do Mestrado para o 1.º e 2.º ciclo, pois é aquele que, ao longo de todo o percurso, os alunos têm, de
facto, uma formação ao nível das TIC.
No Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB, não conseguimos contemplar no Plano de Estudos do Mestrado, ainda, nenhuma UC
na área das TIC.
O Mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) está em avaliação pela A3EE’s. Equacionamos, neste momento,... portanto, eu estive
na equipa que está precisamente envolvida no processo dos relatórios e estivemos a ver uma possibilidade de reformularmos os Planos de Estudo.
Achámos que era um bocadinho precipitado fazê-lo agora neste momento. Uma das coisas que íamos fazer e que estive a ver com a professora Susana
Colaço, e que é um projeto nosso já de há muito tempo, porque é uma falha naquele mestrado, não percebemos como é que aconteceu, mas era a
possibilidade de estudarmos (e já estudámos, já sabemos como é que pode entrar) uma UC na área das TIC, porque no momento não tem.
Aqueles alunos (do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) que ingressam naquele mestrado têm alguma formação TIC durante
a licenciatura, e depois no mestrado desaparecem por completo as TIC.
Por exemplo, eu agora estou a adiantar-me à nossa entrevista, mas é só para perceber porque é que faço estas perguntas, eu estou neste momento a fazer
parte das equipas, porque eu tenho ali uma dupla, não sei se me vai perguntar a minha formação e o perfil, eu adianto que tenho um duplo perfil. Eu sou
das tecnologias mas também sou da educação.
Portanto a minha formação inicial é em 1.º Ciclo. Depois as tecnologias cruzaram-se. Eu não vivo sem elas mas, primeiro, eu sou professora e assumo-me
como professora. E portanto, estou na equipa da Prática Pedagógica e fui chamada pela coordenação do curso para fazer Supervisão na prática daquele
mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), fazer parte da equipa de supervisão precisamente porque as equipas de supervisão ali
são muito multidisciplinares e falhava lá esta área das TIC. Não têm nenhuma UC, não tinham ninguém na supervisão desta área, portanto era uma
lacuna.
Enquanto que no Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º CEB, há uma UC obrigatória para os alunos e eu também estou nas equipas de supervisão. Digamos
que há mais dados para você e a formação que é dada aos alunos é, a meu ver, mais completa. Para além dos dados, há projetos de investigação a ser
desenvolvidos por alguns alunos (formandos) na área das tecnologias, temos alunos que participam em conferências, Seminários, que escrevem artigos,
tudo relacionado com a área das tecnologias....
75
Ao nível do mestrado, a única cadeira ao nível das TIC é mesmo no mestrado do 1.º e 2.º ciclo, que sou eu que coordeno e que leciono. Os alunos que
estão orientados estão comigo porque sou a da tecnologia educativa. Portanto sou a pessoa, na casa, que trabalha nessa área.
O outro mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), de facto os formandos perdem, daí que a professora Susana tenha vindo ter
comigo este ano e tenha dito assim: - epá, tens que arranjar o teu horário de maneira a vires umas horas para a equipa da supervisão. Já que não temos
nenhuma UC, ao menos que tenhamos alguém na equipa porque senão estas alunas nunca mais ouvem falar das TIC, e não pode ser.
E portanto, nesse processo de avaliação interna, nós detetámos que era preciso fazer pequenas mexidas nos planos de estudo ( Mestrado em Educação Pré-
Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) e uma das coisas era, de facto, nesse mestrado do pré-escolar e do 1.º ciclo, a ausência das TIC.
Quanto à cadeira das TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo), é uma cadeira que eles têm agora no final do 1.º ano e posso-lhe dizer que aplicam aquilo que estão
a dar na cadeira no seu estágio, que é precisamente no 1.º ciclo, no primeiro ano do Mestrado.
Muitos dos conteúdos que trabalham (formandos) na UC de TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo) aplicam no seu estágio e eu (formadora) dou-lhes apoio. No
primeiro semestre do primeiro ano do curso eles estagiam em turmas de 1.º ou 2.º ano de escolaridade, no segundo semestre eles estagiam em turmas de
3.º ou 4.º anos de escolaridade. No segundo ano do curso é que estagiam no 2.º ciclo.
Portanto, eles (formandos do mestrado em Ensino do 1.º ciclo do EB) têm esta cadeira de Tecnologia Educativa no 2.º semestre. Portanto, estão em
estágios de contexto de 1.º ciclo, 3.º ou 4.º ano de escolaridade. É onde eles vão aplicar o que aprenderam, digamos que o seu primeiro grande
investimento é aí que o vão fazer.
Muitos deles (formandos) como já trabalharam comigo na licenciatura, porque muitos deles formaram-se na casa, já têm muito hábito de trabalhar com as
tecnologias, tanto é que no 1.º semestre já fizeram muita coisa sem ninguém lhes ter dito nada.
Temos um grupo de cooperantes fantástico, trabalham connosco há muito tempo, recebem muito bem e não há problema algum em que vá observar
exemplos de estagiários a integrarem as tic. Não temos problemas a que entre alguém nas suas salas.
(...) como digo as equipas são multidisciplinares, nós fazemos assim em termos de equipas de supervisão somos de muitas áreas precisamente para haver
saberes multidisciplinares.
Mas em princípio vou estar (nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo), se puder, para poder observar estas atividades destes grupos específicos que
acompanhei antes para poder ver o produto final, não é, no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s,
álbuns digitais.... E-book’s, isto porquê? Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s.
((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para poder
ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais.... Porque foi
76
uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) estão a ter a UC da Tecnologia Educativa, estão também a ter
uma outra disciplina que é a «Teoria da Literatura» e outra «A Análise do Discurso» que são opcionais e então resolvemos (formadores) fazer uma
parceria entre as três UC’s.
((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para poder
ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais.... Porque foi
uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) tratam a obra literária, o texto literário com os meninos, e a
partir da análise do texto, os meninos podem fazer o reconto do texto em papel, bd (...), e depois fazem o e-book desse texto. Passagem ao digital. Isto é
em função dos contextos de estágio do levantamento que eles (formandos) têm que fazer inicialmente.
Os nossos alunos primeiro vão fazer a caracterização das comunidades, ver que condições é que têm para trabalhar, que recursos é que podem utilizar, se
a turma já está a trabalhar alguma obra, se não estão como é que a vão introduzir e trabalhar, se vai ser um trabalho colaborativo ou individual, se podem
logo fazer no digital através do Google drive (por exemplo), enfim, vão montar as suas estratégias de intervenção, vão intervir e o produto final há de ser,
em princípio, e na maior parte dos casos, e-book’s, mas poderão ser também álbuns digitais e outros tipos de materiais que nós andámos a trabalhar (nas
UC’s) antes de eles irem para estágio.
E portanto, na medida do possível, eles (formandos) convidar-me-ão e tentarei estar presente nos (estágios) que puder. Mas há grupos (de formandos) que
no 1.º semestre eu apareci no estágio e havia grupos que estavam a integrar as tecnologias sem eu lhes ter falado, sequer.
Olhe, um grupo, no semestre passado, que para além da atividade que faziam na sala de aula, fizeram uma coisa engraçada que foi planearem uma visita
de estudo à ESE, e os meninos eram de 1.º e outra turma de 2.º ano, estamos a falar de quatro estagiárias que colaboraram entre si, que foram com os
alunos e as respetivas professoras cooperantes à ESE, e foram visitar alguns espaços da instituição. No laboratório de biologia, foram fazer experiências
com os meninos, na biblioteca foram mostrar como era uma biblioteca porque eles nunca tinham estado numa a sério, falaram sobre os comportamentos
que deveriam ter nesse espaço, mas fizeram também um momento de animação, de conto (...). Olhe, precisamente aí usaram as tecnologias. Eles tinham
trabalhado histórias no estágio numa das duas turmas (penso que foi em photostory, ou em vídeo, já não me recordo bem) e serviram dessa história para
contá-la aos meninos na nossa biblioteca.
Depois, isto para chegarmos às tecnologias, no museu da informática, ensinaram aos miúdos como é que se montavam computadores. Tínhamos dois
computadores e na parte da manhã, os meninos iam em pequenos grupos, e iam montando um bocadinho do computador com a ajuda de uma das nossas
colegas do Centro de Informática. No final da manhã puseram o computador a funcionar. Isto tudo apoiado e planeado pelas nossas estagiárias (risos).
Depois (as formandas) voltaram com eles (crianças) para a sala de aula, levaram disquetes, e a partir daí reciclaram-nas. Olhe, aquelas disquetes antigas
deram origem a coisas fantásticas. Desde castelos, desde molduras. Os meninos imaginaram o que é que queriam fazer e com aquelas disquetes antigas
que desmontaram e deram-lhe vida nova àqueles materiais e recursos.
77
Dessa visita (que as crianças fizeram à ESE com as formandas) ficou combinado irmos à escola em janeiro, o que tem sido difícil de concretizar, e
fazermos um workshop em que os meninos fazem uns álbuns digitais a partir da reportagem fotográfica que uma das nossas alunas da licenciatura fez
dessa visita de estudo à escola onde as estagiárias estudam.
Isto porque os meninos (crianças) queriam saber onde é que afinal elas (estagiárias) estudavam. Elas eram professoras mas continuavam a estudar e eles
achavam aquilo muito estranho, e então surgiu a ideia de os trazer à instituição (ESE). Agora têm (formandas) de fazer o álbum digital da visita de estudo
em «smilebox» com as crianças. As estagiárias não sabiam como se preparava uma visita de estudo, e aprenderam fazendo, não é, aprenderam a planear
uma visita de estudo.
Não é as TIC pelas TIC, é as TIC integradas na ação educativa (que os formandos têm que perceber durante a sua formação). Olhe, ainda não
começámos a entrevista e veja lá o que eu já lhe disse (risos), quando eu gosto das coisas falo com o coração...
Mas para responder aquilo que me estava a questionar, é um modelo tão «embrulhado» (modelo de FI de Bolonha) porque eles saem da licenciatura,
praticamente com muito pouco. Saem com competências científicas, mas nada de didáticas, portanto como vê é tudo empurrado para o mestrado. Mas
mesmo as científicas, e porque aquilo obedece a uma rigidez a nível de áreas, aquilo tem que ter não sei quantos créditos nas áreas X, Y, Z, tanto que as
tecnologias estarem como opções têm a ver com a ginástica enorme que teve que se fazer para as tecnologias se enfiarem ali. Porque não havia margem
para se porem determinadas áreas porque era tudo para as matemáticas, as ciências, (...) isso é que são importantes, o resto é tudo acessório. As
tecnologias e as psicologias, por exemplo, passaram a ser acessórias.
Entrevista
a) Ok, isso é muito simples de explicar (pq têm os professores na sua formação inicial uma disciplina de TIC), quer dizer, o difícil será
explicar o contrário. Atualmente, não ter uma UC que cuide da literacia digital dos alunos é de facto, um erro.
Nós pensamos, à partida, que isso vem cuidado do secundário, mas acontece que ao recebermos os alunos no primeiro ano, e daí que os
planos de estudo contemplem logo uma UC referente às TIC (Laboratório de Informática), logo aí notamos que há uma grande
heterogeneidade de competências nos alunos.
Portanto, consideramos que há que tratar desde logo dessa literacia digital.
Competências técnicas e depois também competências pedagógicas e didáticas que se cruzam diretamente com essas competências técnicas,
porque nós não nos podemos esquecer que não estamos a formar engenheiros, nós estamos a formar professores.
(nós estamos a formar professores) Professores que vão formar os engenheiros, os médicos, os agricultores, os empregados de comércio de
amanhã. E que todas essas profissões vão lidar, de um modo ou de outro, com a tecnologia.
78
E portanto, não podemos ignorar que a tecnologia está em todo o nosso quotidiano.
Para fazer o que quer que seja nós temos que lidar com a tecnologia.
Mais, temos que lidar com a informação e com uma quantidade imensa de informação que nos entra pela casa dentro, que nos entra pelas
vidas do mais variado modo. E portanto, há que saber olhar para essa informação, selecioná-la, organiza-la, perceber se ela é fidedigna, ou
não, ser crítico em relação a ela, saber transformá-la em conhecimento.
Há que saber ser tecnicamente competente e saber ser autónomo para que, se muda a versão do programa eu não fico logo aflita sem saber
funcionar com ele, ou se mudo do computador de casa para o da escola não ficar dependente: «ai, e agora já não sei por a password porque
no meu computador de casa já lá está a password».
E depois na ação educativa, eu tenho que saber enquanto professor e enquanto educadora, se tenho um programa de computador, olhar para
ele do mesmo modo que olho para um puzzle, do mesmo modo que olho para um livro, e perceber se ele pode ser bom para a aprendizagem
dos meninos.
(E depois na ação educativa, eu tenho que saber enquanto professor e enquanto educadora, se tenho um programa de computador, olhar
para ele do mesmo modo que olho para um puzzle, do mesmo modo que olho para um livro, e perceber se ele) Se ele me pode ajudar, ou
não, a atingir os objetivos que eu quero atingir com os meus alunos. os objetivos de aprendizagem que eu tenho definidos.
(E depois na ação educativa, eu tenho que saber enquanto professor e enquanto educadora) E sou eu que decido quando é importante usar
as tecnologias, e costumo dizer isto muitas vezes aos meus alunos.
E portanto é nesta medida que eu vejo a importância destas disciplinas de TIC nos cursos de formação de professores.
Sou eu, professora, que decido quando é que a tecnologia entra no processo educativo, não é a tecnologia que se sobrepõe ao processo
educativo,
não é porque os alunos ficam motivados, não é porque é muito giro, não é porque é gratificante. (que eu uso as TIC) Não. (uso as Tic pq) É
porque eles aprendem melhor e mais depressa.
O grupo de alunos que temos na sala decide quando é que isso acontece (integrar as TIC). Se de facto a tecnologia ajudar a aprender melhor,
ajudar a alcançar os objetivos mais rapidamente, então sim, a tecnologia é bem-vinda ao processo educativo. Se vier atrapalhar, se vier
complicar o processo de ensino e aprendizagem, então deixemo-la ficar sossegada, entra noutra altura.
79
É assim que eu vejo as coisas, sempre no convívio com outros recursos, nunca (as TIC) em exclusividade no processo de ensino e
aprendizagem, mas sim no convívio com os outros recursos, com os outros suportes, sempre.
Relativamente à tecnologia, aquilo que eu recomendo sempre é que, quando um estagiário quando vai para contexto de estágio, há
sempre um conjunto de recomendações que eu dou, nas vésperas de irem para estágio, isto não nas disciplinas de tecnologia, mas porque como digo, eu tenho as duas valências e como faço
parte das equipas multidisciplinares de prática profissional, há sempre um conjunto de recomendações que eu faço. Que eles tenham um grande respeito pelas instituições
que lhes abrem as portas e esse respeito começa pela cultura de cada escola, portanto.
Saber estar, o ter uma abertura para com as pessoas, para com as instituições, mas tem de ser uma abertura q.b., como eu lhes
costumo dizer. Porque nós nunca sabemos às vezes um sorriso demasiado aberto pode causar boa impressão mas também pode causar o
contrário. Temos que saber estar, saber ouvir, saber falar (...),
e portanto em relação à questão das tecnologias o que eu lhes digo é começam a observar, que comecem por fazer um levantamento
do que existe.
((...), e portanto em relação à questão das tecnologias o que eu lhes digo é comecem a observar, que comecem por fazer um
levantamento) Quais são as condições que têm para trabalhar?
Porque é assim que eu entendo que devemos fazer quando chegamos a uma sala. Olhe, quando me convidam para uma instituição para dar um workshop e não
me dizem à partida as condições que tenho para trabalhar, começo logo a olhar para ver onde tenho computador, tomadas para os formandos ligarem os seus
computadores, tenho net ou não, tenho isto, tenho aquilo..., portanto vejo que condições é que eu tenho para trabalhar . (...), e portanto em relação à questão das
tecnologias o que eu lhes digo é começam a observar, que comecem por fazer um levantamento Que recursos é que eu tenho?
Depois de saber as condições que tenho para trabalhar, então é que eu posso começar a definir estratégias de trabalho, não é?
E depois vêm aquelas máximas de que: «Ah, só tenho um computador na sala de aula, portanto eu não posso fazer nada.» E eu digo:
«Não pode?! Pode, claro que pode. Não pode é fazer com a turma toda. Porque não vai pôr o computador a projetar não sei o quê, e fica a
turma toda: «oh que giro». Não.»
Vai é ter que arranjar atividades diferenciadas (para usar em função dos alunos). Enquanto que uns estão a fazer uma coisa, outros
vão que estar a fazer outra. Vai ter que ter um grupo a trabalhar em autonomia, outros mais dependentes de si. Vai ter que decidir como é que
se vai conduzir a aula.
80
Portanto, a ação educativa passa muito pelo trabalho decisório. O professor está constantemente a tomar decisões. Nesse processo
decisório eles, ao planificarem (que eu acho essencial, especialmente para um estagiário. Quer dizer, qualquer um de nós, não nos passa pela cabeça ir
para a frente de um grupo de alunos sem antes alinhar a sua estratégia de ação, sem fazer a sua planificação). Ainda no sábado tinha cinquenta formandos de
uma pós-graduação, era um momento muito complicado que íamos ter porque eu sou só uma, era uma situação que envolvia tecnologias, e
portanto, para apoiar cinquenta pessoas eu tinha que ter uma estratégia muito bem definida. E eu estive muito tempo para preparar (...) eu já
tinha a aula toda tecnicamente preparada, mas isso não me bastava. Eu tinha que definir muito bem a minha intervenção pedagógica ali
dentro para que de facto as coisas funcionassem. Eles eram muitos e eram todos professores, e as coisas tinham que funcionar bem porque
aquelas pessoas estavam motivadas e eu não as queria perder.
Quando assim é, temos que planear muito bem a nossa estratégia e para isso temos que tomar decisões, decisões que podem não ser
sempre as melhores mediante as condições que temos e, é isto que eu quero que eles aprendam dentro do contexto de estágio.
((...) eu quero que eles quando vão para estágio aprendam a) Primeiro olhar para os contextos, a respeitá-los,
((...)é isto que eu quero que eles aprendam dentro do contexto de estágio) (...) e depois, a não verem nas barreiras que possam lá
encontrar (nos contextos) , a não sentirem que essas barreiras são intransponíveis, a conformarem-se. A não entrarem no conformismo.
E muitas das vezes acontece (os estagiários conformarem-se com a falta de meios),
“(...) tenho situações em que (e por acaso essa parte é gira e interessante), o cooperante tem dificuldade, o cooperante que ainda não
consegue mexer no quadro interativo, ou que só usa o quadro interativo para projetar, e depois o estagiário começa lá a mexer e tal, e usa o
quadro interativo com todas as suas potencialidades, e o cooperante fica muito agradado com o estagiário que ali está, e dizem «É por isso
que eu gosto de ter estagiários. Porque eles trazem sangue novo. Veja lá que eu ainda não conseguia mexer bem, andei a ter a formação mas
eu já não encarrilava nada com isto, e agora chegam-me aqui e fazem isto e aqueloutro. Foi tão bom estas semanas que cá estiveram.».
E é isto, é a troca também, a partilha a mais-valia (entre estagiários e formadores). Eles têm muito a receber, mas quando se
encontram cooperantes, e graças a Deus encontram-se muitos neste espírito, dá-se precisamente a partilha.
(a importância, de formar professores para integrar as tecnologias no processo de ensino e de aprendizagem) Ora bem, posto isto tudo, as pessoas (...),
a autoaprendizagem é um processo sem dúvida muito importante.
81
Aliás, foi precisamente na casa onde a Gorete está a fazer a sua formação, que eu aprendi muita coisa sobre formação ao longo da
vida na pós-graduação que fiz, muito especialmente nas aulas que tive com o professor Rui Canário em que ele nos falou muito sobre
formação ao longo da vida.
E portanto, nós professores, há muitos anos fazíamos um curso e saíamos dos bancos da faculdade e estávamos formados para o resto
da vida, não é (risos). Éramos o senhor professor. Há muito tempo que isso já acabou, e já toda a gente percebeu, mesmo esta malta nova,
quando sai, já perceberam que isto aqui da formação é para a vida inteira.
Em autoformação, em formação contínua, enfim, nos mais variados processos de formação formal ou informal, eles (estagiários e
professores) têm sempre que estar atualizados.
Ora bem, a autoformação em tecnologias não chega, eles têm que ter outro tipo de formação.
A autoformação é um ponto assente que eles têm que fazer, porque aquilo que eu dizia há pouco, sai uma nova versão de um
programa e tenho que ir fazer um novo curso, quer dizer, não é nada disso, eu devo ter a competência de fazer esse «upgrade» digamos
assim, de me atualizar.
Agora, sem dúvida que, para que eu consiga ter essa competência (de fazer o upgrade e de me atualizar), é muito importante, que na
minha FI tenha conseguido desenvolver um conjunto de competências técnicas, que me permitam, de facto, ter essa base, não é?
Porque se eu não as desenvolvi no secundário, se não as desenvolvi na minha licenciatura, quer dizer, também ando sempre a adiar. E
portanto, se as não adquiri, quando é que vou adquiri-las? (competências técnicas)
Depois, as competências pedagógicas, a mesma coisa. Se eu não conheço (...), olhe dando exemplo deste grupo que estava a falar do
sábado (é uma pós-graduação em Necessidades Educativas Especiais, professores, educadores, (...) fantásticos! Malta desde 5 anos de
serviço a 30 anos de serviço) e então ouvia umas bocas de colegas do género: «Ai professora, eu já não serei a mesma depois deste curso».
Andámos a explorar tecnologias da web2.c. Coisas que podem parecer muito básicas! Portanto, estamos a falar de software para trabalhar
com crianças ou com jovens com NEE’s. Por enquanto andamos com populações com quadros ligeiros ou moderados, ainda não chegámos
aos severos, portanto, não andamos nas tecnologias alternativas, aumentativas, ainda não andamos nesses quadros severos. Mas eles não
conheciam essas tecnologias!
Portanto, se é um mundo que eu desconheço (Software pedagógico adequado à minhaacção educativa), não uso. E a cada ferramenta
que nós exploramos, exploramos estratégias e potencialidades pedagógicas gerais.
82
(E a cada ferramenta que nós exploramos, exploramos estratégias e potencialidades pedagógicas gerais) Não estamos a aplicar, não
estamos a dar receitas. Estamos a dizer: «olhe, por exemplo, imaginem este caso assim-assim, poder-se-ia trabalhar desta forma, daquela ou
da outra (...) e depois outra dá outra ideia: «ai, e se fizéssemos assim?». E eu digo: «exatamente, também se podia trabalhar assim».
Portanto, ficam muitas ideias. Depois eles e elas, como professores, começam logo a pensar nos grupos de alunos que têm, nos casos
que têm e como podem usar essas ferramentas, está a ver (...). Isto é uma formação pós-graduada inserida numa formação contínua, em
contexto de Oficinas de Formação.
Estou a lembrar-me, por exemplo, de uma formação que por vezes o Ministério da Educação às vezes me pede destinada a
Educadores de Infância, que é de Formação Contínua. Que é uma Oficina de Formação. Entram lá desgraçados porque são obrigados, porque
são selecionados, telefonam-lhes, em cinco minutos têm que decidir, vêm de longe (...). A primeira sessão é sempre terrível. A única arma
que eu tenho para lhes dizer é: «olhe, estas horas nós temos que tirar partido e temos que ter prazer daquilo que estamos a fazer, e depois
pensem numa coisa, já não há formação sem ser paga, gratuita, com créditos, e esta é das únicas que ainda existem e pensem nisto como uma
mais-valia. E uma coisa eu vos garanto, estes sábados que vimos para cá, não vamos sair daqui chateados. Vamo-nos divertir com isto». Mas
isto (...) são pessoas que são educadores, não têm, muitas das vezes computadores nos Jardins, aquilo é muito complicado, porque aquilo é ao
abrigo de uma parceria que há entre o Ministério e IBM, portanto, supostamente o Jardim vai receber um computador, mas quando elas vêm
fazer a formação já deviam ter lá o computador, mas não têm! Coitadas, ficam frustradas, porque não conseguem aplicar.
Bem, mas depois veste-se a camisola. (Apesar de não haver recursos TIC) Depois de se fazer o discurso (de motivação) e vestir a
camisola, aquela gente, ao fim de um tempo, mesmo aquelas mais resingonas, acabam por ir (à formação) e gostar.
Do mesmo modo que nós reconhecemos a importância de ensinar a ler, da matemática, não nos pode passar pela cabeça não
atribuirmos importância à formação para integrar as tecnologias. Podemos não gostar, também não gostamos da matemática, muitas das
vezes, mas temos que a trabalhar. Não se gostar da tecnologia, eu aceito isso, e eu sou das tecnologias. Se a tecnologia começar a pendurar, e
se começar tudo a avariar, eu também não gosto.
O professor pode gostar ou não gostar (de usat as TIC), mas a escola não pode virar as costas.
Não adianta também, pormos toneladas de equipamentos nas escolas para os deixarmos degradar, não os conservarmos, deixarem de
funcionar, ficarem arrumados em arrecadações para não se estragarem (como eu já vi), e não se utilizarem. Portanto, há que saber utilizar,
logo há que saber integrar isto nos planos de formação inicial, contínua e na autoformação dos senhores professores.
83
Eh pá, não tenho muito jeito, eu também não tenho muito jeito para matemática ou para língua, faço com menos regularidade, faço
parceria com outro colega que tenha mais jeito, arranjo outras estratégias, mas faço por fazê-lo, não ignoro totalmente.
(a necessidade de os alunos experienciarem e observarem exemplos de integração das TIC) Bom, isso é sempre mais difícil (os alunos observarem
exemplos de integração das TIC pelos cooperantes), mas acontece.
(Eles encontram cooperantes que também eles utilizam as TIC.) Não ao nível que os nossos alunos as utilizam. Normalmente os
cooperantes são utilizadores menos competentes, digamos assim, e integram de uma forma menos inovadora as TIC do que os próprios
estagiários. Isso é inegável, mas pronto, integram de algum modo.
Temos cooperantes que levam os alunos para as salas de informática, ou têm computador na sala de aula, ou que utilizam os
«Magalhães», aqueles que ainda há gerações Magalhães, utilizam regularmente na sala (...), existe, isso existe. Isso é importante, do mesmo
modo que é importante que eles vejam e observem a ação do cooperante nas áreas de estudo do meio, do português, da matemática, das
expressões, não é? É a mesmíssima coisa.
Agora, há aqui uma coisa que eu gostava de deixar sublinhado, eu não vejo que, a ação do cooperante seja sobre as TIC
exclusivamente, ou seja, para mim, as TIC no 1.º ciclo não entram como uma área autónoma, eu não fomento que se vá ensinar o Word aos
meninos do 1.º ciclo. Não. Os meninos do 1.º ciclo vão usar o processador de texto para passar um texto. Depois, querem por o texto bonito,
e precisam de aprender a pôr a letra maior, então a gente vai ensinar como é que se põe a letra maior, como é que muda a letra, como é que se
muda a cor e aí vão aprendendo como é que se trabalha com o processador de texto, mas a partir das necessidades das crianças. Não é
aprender a trabalhar com o processador de textos e depois é que vão passar textos, não, não. Primeiro está a utilização pedagógica no
contexto, neste caso seria do português, só depois a aprendizagem técnica, digamos (risos).
(Primeiro está a utilização pedagógica no contexto, neste caso seria do português, só depois a aprendizagem técnica, digamos
(risos).) Atenção, isto é a linha em que eu me insiro, com que eu me identifico, que eu cultivo, mas é também a linha com que a ESE,
nomeadamente o Centro de Competências TIC se insere. Portanto, toda a nossa ação, todo o meu percurso foi ligado, primeiro ao Projeto
Minerva, portanto, eu quando acabei o curso, apesar de ter sido a única de 30 alunos do meu curso que não frequentei a cadeira de
Informática, fui convidada a ir para a escola precisamente para integrar o Centro de Informática porque precisavam de uma professora do 1.º
ciclo para fazer precisamente a ligação dos Projetos na área da informática e o 1.º ciclo. Cheguei lá, não sabia mexer num computador, fui
logo para formação. Estive cerca de 10 meses em formação. E depois comecei a apoiar aulas práticas na FI de professores e de educadores
(também dava ali uma mãozinha na formação dos educadores, embora eu estivesse com outra colega que era educadora). Trabalhei no
84
Minerva, depois no Nónio século XXI, e agora mais recentemente passaram a ser os Centros de Competência TIC. E portanto toda esta
cultura vem muito deste espírito. É assim que nós nos posicionamos. Eu, particularmente sou de todos os colegas do departamento, a que
estou a trabalhar diretamente na FI de professores e a que tenho este perfil (prof. do 1.º ciclo), tenho as coisas mais refinadas ou menos
refinadas, mas de uma forma geral é assim que nos posicionamos.
Temos, agora falando da supervisão, cerca de 3 trabalhos de estagiários que se estão a desenhar sobre as tecnologias, em que 2 vão
ser orientados por mim, o outra não sei bem. Isto no 1.º ano. No segundo ano vou orientar 1 que tem a ver com as redes sociais, também
muito interessante. Aborda a utilização segura da internet.
Olhe, eu já disse algumas coisas sobre isso, mas sobretudo, a utilização pedagógica
(as vantagens na utilização pedagógica das tecnologias)
advém quando, em primeiro lugar o professor decide que elas têm vantagem sobre os outros recursos. Esse, há de ser sempre o meu lema.
As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas
suas características. Porque nos permitem ter acesso a informações que de outro modo seria muito difícil a partir da sala de aula. Porque nos
permitem termos acesso a essas mesmas informações
(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem,
pelas suas características..) Porque nos permite valorizar o trabalho de determinado aluno, que de outra forma seria muito difícil consegui-lo
fazer,
(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem,
pelas suas características.. Porque nos permite) elevar a sua autoestima, conseguir minimizar as suas aptidões ou a sua falta de aptidão para
determinadas áreas,
(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem,
pelas suas características.. Porque nos permite) conseguir minimizar as suas aptidões ou a sua falta de aptidão para determinadas áreas,
(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem,
pelas suas características) Porque nos permite dar a conhecer o trabalho que se faz dentro da sala de aula,
(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem,
pelas suas características.. Porque nos permite) portanto disseminar o trabalho que se faz na sala de aula, e com isso dar a conhecer, não só
ao mundo, mas sobretudo à família (que é outro eixo que eu gosto também de trabalhar e de falar aos estagiários, que é a ligação entre a
85
escola e a família, sobretudo ao nível do 1.º ciclo, eu acho isso muito importante. Porque existe uma quebra muito grande entre o pré-escolar
e o 1.º ciclo. Normalmente quem vai levar a criança ao jardim, entra para vestir o bibe, para deixar a lancheira, e nos corredores vê os
trabalhos expostos da turma. Quando o menino passa para a escola do 1.º ciclo, a criança passa a ficar ao portão da escola, ou então na
entrada principal da escola, e portanto, perde-se um pouco o que é que se passa dentro da sala.
(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem,
pelas suas características, porque nos permite) Não estou a pedir que os EE pudessem entrar para a sala, mas temos outras formas de os ligar
à sala de aula e de dar a conhecer as atividades, até porque eles também começam a desenvolver outro tipo de competências e podem
comunicar com as suas famílias de outra maneira. Algumas das atividades que nós entendamos ou com o nosso grupo, e que são importantes
passar para o exterior podemos fazê-lo através do blogue, através da página do Agrupamento disseminar esse mesmo trabalho.
E isso é bom como elo de ligação à família, é um trabalho que trabalha competências (passo a redundância) na área do português,
porque eles podem desde o inicio a ajudar a escrever os textos e passá-los a computador e depois mais tarde para o blogue ou para a página.
Podem fazer os desenhos, podem ajudar a fazer a publicação, podem começar a dar esses passos nesse sentido).
Mas, as tecnologias, só são importantes quando o professor entende que elas vêm beneficiar no processo de ensino e aprendizagem, e
quando de facto, traduzem esse mesmo processo em resultados positivos. Porque se são usadas para entreterem os meninos, se é para dizermos que eles ficam mais motivados,
que é gratificante, e outras coisas que ouvimos por aí, então, acho que não fazem lá falta nenhuma porque ligamos a televisão e pomo-los a ver um filme qualquer ou desenhos animados que surte o mesmo efeito
certamente, mas que não aprendem grande coisa com aquilo, mas ficam motivados. (risos).
no contexto da supervisão? Que vantagens Sim, e muito. Eu utilizo imenso. Olhe, aliás, no que toca às tecnologias, faço muito trabalho de
supervisão, ainda hoje lhe disse tinha que fazer uma tutoria de manhã com uma aluna de mestrado, estou a fazer a orientação do projeto dela,
do mestrado de 1.º e 2.º ciclo, a Daniela, que está a fazer sobre a Escola e Família, o trabalho dela tem a ver com isso, está a estagiar no 2.º
ciclo em Rio Maior. Recorremos muito às tecnologias para comunicarmos, por exemplo.
Todas as semanas, as planificações são-me enviadas por email, eu corrijo ou dou sugestões usando o programa
no contexto da supervisão
«Rever», eu insiro, portanto, caixa de comentário, devolvo aos alunos, eles reformulam, voltam a reenviar, eu volto a ver e volto a devolver.
O haver um feedback dado desta forma, muitas vezes suscita dúvidas, isto porque às vezes há dificuldade em
no contexto da supervisão
eles acertarem com o professor cooperante os conteúdos que vão trabalhar na semana seguinte atempadamente. E portanto, as coisas vêm um
bocado em cima da hora, por muito que tentemos antecipar para que o professor possa dar o seu feedback e o professor supervisor possa
86
também dar o seu feedback para que possa haver estas revisões atempadamente, para que isso funcione o melhor possível, às vezes tem que
haver um outro complemento ao email que é o skype. Outras vezes acaba por ser o telefone. A tecnologia do telefone também ajuda muito.
Muitas vezes acabamos por usar, uma das coisas que na revisão da planificação sou muito chata, é com as estratégias. Talvez já tenha
percebido do meu discurso anterior, quando digo que o professor tem de planear muito bem o que é que vai fazer, como é que vai decidir
(...). E eu costumo dizer: «vocês têm que fechar os olhos e é como se a vossa aula vos passasse à frente como um filme, quantos mais
pormenores vocês daquilo que se vai passar, ainda que depois saibam que lá vai mudar alguma coisa, que as circunstâncias do momento vai
obrigar-vos a mudar muita coisa, mas quanto mais vocês forem preparados por antecipação para o momento, melhor vai correr.» Porque eles
acham que pelo facto de terem os objetivos definidos, umas atividades e umas coisinhas pensadas, aquilo vai muito bem preparado e não é
assim.
“(Muitas vezes acabamos por usar, uma das coisas que na revisão da planificação sou muito chata, é com as estratégias. Talvez já tenha percebido do meu discurso
anterior, quando digo que o professor tem de planear muito bem o que é que vai fazer, como é que vai decidir (...).) Só que, explicar isto tudo pelas caixas de
cometário, nem sempre é fácil e às vezes o síncrono ajuda (trabalhar em simultâneo com o skype)
O ano passado, houve uma coisa que eu quis implementar com eles mas que falhou. Isto porque nas tecnologias nem sempre (...),
aliás as tecnologias são também recheadas de falhanços (risos). Foi o quê! Foi uma disciplina no moodle. Nós temos sempre para apoiar as
UC temos sempre uma disciplina para a turma. E eu com os meus alunos estagiários propus-lhes criar uma disciplina que era uma disciplina
para a nossa equipa de supervisão (Eu-eles-os professores cooperantes). Portanto, eram dois pares de estagiários e eram dois cooperantes. Eu
sabia quem eram os cooperantes, eram pessoas também viradas para as tecnologias, portanto não iam renunciar à entrada no moodle, e
propus-lhes uma coisa: que fizessem as planificações deles no Google docs, agora Google drive, para quê? Para as planificações puderem ser
partilhadas comigo e com o professor cooperante, podermos todos fazer a revisão em conjunto de forma a ser tudo mais assertivo. Mais,
puderem ser disponibilizadas no moodle, qualquer alteração que se fizesse na planificação era refletida no moodle e ía ficar. Semana a
semana iam ficando ali as planificações e os feedbak´s que nós íamos dando. Cada vez que eu os ia observar ia registando os feedback’s
também ali e íamos construindo ali um percurso reflexivo.
Eu achei que era capaz de ser uma coisa engraçada e acima de tudo muito útil para os estagiários porque iam vendo o reflexo do seu
percurso, mas falhou redondamente ( a disciplinamoodle/planificação). Porquê? (risos) Porque é que falhou? Olhe pela coisa mais simplória
do mundo. Porque o Google docs com tabelas funciona muito mal. Todos os alunos, olhe, à exceção desta Daniela, todos planificavam em
tabela, e então o Google docs desconfigurava as tabelas todas. O que é que eles faziam? Tinham tudo direitinho no Word, depois mandavam
aquilo para o Google docs, aquilo desarranjava tudo, depois passavam não sei quanto tempo a voltar a formatar, e eu só passadas duas
semanas é que houve uma aluna, que é a Joana porque é toda mais despachada, é que teve coragem de se abrir comigo e dizer o que é que se
estava a passar. Quer dizer, a minha intenção não era que os desgraçados andassem a perder horas sem fim naquilo. E disse: «olhe, esqueçam
87
(risos). Então mas isto era para facilitar, não era para complicar (risos). A tecnologia não pode atrapalhar nunca. Acabou.» Ora, isto veio
matar aquela disciplina, porque a partir do momento em que não havia um trabalho colaborativo dentro do próprio ficheiro, em que as
pessoas já não iam com ânimo ao moodle, em que...portanto, matou a disciplina.
(falhou a tentativa de no moodle fazer planificações + processo reflexivo) E começou tudo a funcionar através do email. A única
pessoa que ia à disciplina que cada vez que os ia observar ou cada vez que tinha uma tutoria com eles, ia pondo semana a semana, os pontos
fortes da observação que tinha feito e os pontos a melhorar. E eles gostavam de ver isso.
Mas às tantas eu disse: «Ó meninos, eu ando aqui sozinha a escrever para os peixes.» e eles diziam: «não pare professora porque nós
gostamos de ver, isso é importante...», e eu lá fui fazendo.
Mas senti que não passou de uma estratégia furada. (a tentativa de colocar no moodle as planificações e dar feedback)
Este ano ainda voltei a falar com os meus estagiários mas foi agora quase no fim e achei que já não era oportuno começar, nem
condições porque elas também planificam em grelha. Para já a planificação é um instrumento de trabalho do professor, e se lhes dá jeito
planificar em grelha, não lhes vou dizer para o fazerem de outra forma, não é. Se é assim que se orientam melhor, não vão mudar o seu
instrumento de orientação por causa da tecnologia, desde que tenha lá os elementos de uma planificação, para mim tanto se me dá como é
que eles apresentam. Esta situação está em standby para o próximo ano.
As tecnologias entram ainda no processo supervisivo de outra forma. Olhe, o ano passado, no final do semestre, com estes pares
também (...), ainda este semestre que passou fui fazer uma supervisão e a professora cooperante disse aos meninos que eu era a professora
dos professores que lá estavam, que era a professora dos grandes, e era uma turma de 2.º ano e, foi num dia em que estava numa atividade
muito atarefada, na sala estava tudo muito atarefado com um texto que eles estavam a escrever e ele estavam a precisar de muita ajuda, e
precisavam de tal modo de ajuda que já eu estava a ajudar também. Quando eu dei por mim já tinha não sei quantos a porem-me dúvidas e eu
às tantas parei e pensei «a colega pode não gostar disto, porque eu ainda por cima não conhecia a colega porque só tinha ido lá duas ou três
vezes à sala. E disse: «Ó Ana Paula, peço desculpa mas eles começaram...», porque eu no entusiasmo já estava de caneta na mão ou de lápis
a corrigir os textos dos miúdos, e eu pensei «Ó meu Deus do céu, eu saí completamente do meu papel de supervisora.»E a cooperante disse:
«está à vontade, todos os braços aqui fazem falta.» Porque era um segundo ano com características muito especiais, a maior parte deles
tinham entrado com cinco anos e foi um trabalho muito grande e muito meritório que ela fez com aquele primeiro ano o ano passado, mas
eram meninos que em determinadas tarefas se notava que precisavam de muita ajuda. Era uma produção textual e eles viram ali mais dois
braços com um ar simpático e foram pedir ajuda, está claro. Tanto é que foram os tais que quiseram vir á escola dos grandes ver onde é que
era e onde é que as estagiárias tinham aulas também. Foi aquele grupo que lhe falei à pouco. E queriam conhecer o diretor da escola para
saber se as estagiárias se portavam bem, e perguntaram. E por acaso quando chegaram, cruzámo-nos logo com o diretor, e um dizia muito
88
emocionado «esta escola é tão grande, estou tão emocionado! Eu vinha a subir ali a barreira e vinha no carro com o meu pai e vinha a pensar
como é que é possível esta escola é mesmo grande, parece um Hospital (risos).» O edifício que ele achava que poderia ser assim tão grande
era um hospital. E apresentei-lhe o senhor diretor e ele: «a Claudia e a Catarina portam-se bem?» Foi o máximo (risos). Então como é que as
tecnologias entraram o ano passado. No final do semestre eu virei-me para aquela gente e tínhamos tido um problema com o Ricardo, que era
um estagiário desse grupo do ano passado, que tinha tido um problema pessoal grave. A professora cooperante foi excecional, teve uma
paciência com ele, uma coisa (...) para pormos aquele rapaz na ordem e tal, aquela escola que o recebeu foi exececional e pensámos, esta
escola está farta de dar coisas à ESE e está na hora da gente lhes dar alguma coisa. Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora
coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era
nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e vamos fazer umas sessões com os
meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. Todas as salas de 1.º ciclo,
nesse dia (7 de Fevereiro), pusemos todas as salas que eram sete ou oito de 1.º ciclo, todos os meninos tiveram uma sessão connosco. Para os
do 1.º e 2.º ano era uma temática mais virada para a utilização do computador, riscos e cuidados a ter com o computador, a importância dos
antivírus (...) através daqueles sketches, não sei se conhece o programa seguranet, o safer internet day, que lançam sempre aqueles sketches
em vídeo todos os anos e utilizamos alguns desses vídeos e dialogámos um bocadinho com eles. Também usamos algumas tiras da Seguranet
sobre a veracidade da informação, e fomos analisando um ou outro conteúdo, eles fizeram a ilustração.
(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive esse
Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e vamos fazer umas
sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. Todas as salas de 1.º ciclo, nesse dia (7
de Fevereiro), pusemos todas as salas que eram sete ou oito de 1.º ciclo, todos os meninos tiveram uma sessão connosco.) O 3.º e 4.º ano foi mais virado para as
questões da rede social, o risco da divulgação de dados pessoais. Esses fizeram uma banda desenhada.
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive esse
Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e vamos fazer umas
sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. )No final do dia montámos na
entrada da escola, na receção, uma exposição com todos os trabalhos dos miúdos a que os pais tiveram acesso. Eu pedi ao Seguranet nacional
uns desdobráveis e autocolantes e levaram para casa. Isto através do Centro de Competência TIC; está claro.
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive esse
Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e vamos fazer umas
sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. ) No dia seguinte fizemos um
workshop com os professores para fazermos os álbuns digitais em smilebox do dia anterior, portanto, cada professor foi fazer o álbum digital
da sua turma.
89
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive esse
Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e vamos fazer umas
sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. ) Fizemos fotografia segura,
recolha fotográfica, só os desenhos, só os braços dos meninos, de costas, e tal, para depois, aqueles que tinham blogue da turma poderem
publicar as fotos,
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive esse
Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e vamos fazer umas
sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. ) os outros (professores) que não
tinham (blogues da turma) aproveitaram a mão-de-obra dos estagiários para fazerem um blogue da turma (risos).
E pronto, este ano fizemos a visita de estudo (aqui à ESE) que as outras meninas implementaram também envolvendo as TIC.
E agora com o mestrado do pré-escolar e 1.º ciclo (segundo semestre), estão duas estagiárias também a fazer umas coisas a nível dos
e-book’s. a professora supervisora foi lá meter um bichinho e a cooperante ficou toda contente. Os meninos de 1.º ano tinham feito uns livros
muito giros e entrei até no final do dia na sala, e não ia propriamente fazer supervisão, ia só lá falar com a colega mas ouvi a estagiária que
estava a fazer o apanhado das tarefas do dia com os alunos, o que tinham feito, como correu, porque depois iam também fazer o registo dos
comportamentos, e tal. E ela ao fazer isso fez uma coisa muito engraçada que foi perguntar o que é que tinham gostado mais, e eles
responderam: «eu gostei da experiência que fizemos em estudo do meio», «ai gostaste? Então o que é que fizemos? E como é que foi?» e foi
fazendo a revisão dos conteúdos que tinham estado a trabalhar naquele dia. E apercebi-me que tinham terminado os livros que estavam em
cima da secretária da professora e que estava a mostrar. E depois a estagiária estava a dizer, «os livros ficam aqui na sala, mas se algum
menino quiser levar a casa, pode fazê-lo para os pais verem, e tal». E os livros estavam tão giros, pintados a lápis de cera, e para um
primeiro ano, estavam lindíssimos. Dividiram a turma em três grupos e cada uma apoiou um grupo. E eu perguntei: «ó Ana (estagiária???)
costuma contactar os pais por email?», e ela disse: «Costumo». «Então porque é que não fazem uns e-book’s com os livros e envia por email
para os pais?». «Ai, isso é uma ideia muito gira ó Cristina, mas não sei fazer nada disso.» «Pois não, mas elas sabem. Vai pô-las a fazer e eu
fico por trás a apoiar (risos)». E lá andam elas. Se visse os meninos a digitalizar e a agarrarem no fio do scanner porque está a passar do
scanner para o computador, (...) eles primeiro ficaram com o medo de o desenho ficar estragado, e então pegavam no fio e diziam: «onde é
que está o nosso desenho?» (risos) e depois vai aparecendo a linha do scanner e vai preenchendo o desenho e eles ficavam encantados com
aquela magia (risos).
Portanto, também na supervisão as tecnologias aparecendo, quer no trabalho entre supervisor e estagiários,
(Portanto, também na supervisão as tecnologias aparecendo (...)) quer na ligação com a própria comunidade escolar.
90
Isto tem de ser em equipa (trabalho colaborativo entre supervisor e cooperante), não dá para ser de outra forma porque não consigo
trabalhar espartilhado. Se eu vou lá e recebo tanto, também tenho de retribuir com aquilo que sei. Acho que dou menos do que aquilo que
recebo, mas pronto (risos).
dicas ou exemplos de práticas 8b) Eu diria que a tecnologia é um excelente aliado do professor, mas o professor não pode esquecer nunca
a sua função.
O professor tem um saber específico, não é, e esse saber específico confere-lhe um conjunto de competências, de capacidades para
decidir no contexto da sua função quando é que a tecnologia é, de facto, uma vantagem para o processo de aprendizagem dos seus alunos.
Quando é que a tecnologia é uma mais valia para atingir os seus objetivos.
(Acha que os estagiários são influenciados pelos cooperantes) Acho que não, uma grande maioria acho que não.
É mais fácil o aluno ser influenciado por aquilo que observa pelo contexto de estágio, para o bem e para o mal, do que do contexto de
formação. Isto porque acho que ainda estão naquela fase da «cozedura».
(É mais fácil o aluno ser influenciado por aquilo que observa pelo contexto de estágio, para o bem e para o mal, do que do contexto
de formação.) Talvez à medida que se vão distanciando do processo de FI, daquele processo formativo na ESE, é natural que isso venha a
ocorrer. Agora ali no momento, aquilo que constato, e posso lhe dar exemplos concretos de determinadas questões de princípios base que são
trabalhadas em mais do que uma UC e que são capazes de passar dor dois, três ou quatro professores que têm a mesma linha de pensamento
na casa, e os estagiários chegam ao contexto de estágio e vêem uma coisa completamente diferente. E isso (e isso que vêem) parece que
apaga tudo o que lhes dissemos antes.
E depois nós dizemos-lhe: «olhe, então o que é que nós andamos aqui a dizer-lhe este tempo todo? O que lhe dissemos sobre...?» E
eles ficam a olhar para nós com admiração. Coisas do género «Se isto se faz lá no local de estágio, deve estar certo!», percebe. A primeira
coisa que eles põem em causa foi aquilo que eles aprenderam na ESE e não aquilo que viram. Há exceções, obviamente, mas acontece este
tipo de situação.
(E depois nós dizemos-lhe: «olhe, então o que é que nós andamos aqui a dizer-lhe este tempo todo? O que lhe dissemos sobre...?» E
eles ficam a olhar para nós com admiração. Coisas do género «Se isto se faz lá no local de estágio, deve estar certo!», percebe. A primeira
coisa que eles põem em causa foi aquilo que eles aprenderam na ESE e não aquilo que viram.) Por exemplo, a questão da reflexão, o pensar
sobre a sua prática, e nós dizemos, então mas você não pensou, não parou para pensar, qual era a pertinência disso, não perguntou ao
cooperante, não questionou o cooperante, ou (....). Eles são muito avisados que questionar não é criticar, eles têm que saber questionar, não é
91
no sentido de por em causa, é de tentar perceber porque se calhar há uma lógica por detrás daquilo tudo, só que ele nem sequer se preocupou
em percebê-la. O que trazem é o superficial e o superficial que me estão a apresentar não está de acordo com aquilo que andou a aprender e
ele não pôs em causa, não questionou, não tentou perceber e o que foi pôr em causa foi exatamente aquilo que andou a aprender durante dois
anos, pondo em causa essa aprendizagem por falta de reflexão.
Tem em consideração as competências que desenvolveram sobre as TIC durante o estágio quando faz a reflexão com eles?Olhe,
como supervisora não tenho em consideração as competências que desenvolveram sobre as TIC durante o estágio quando faço a reflexão
com eles.
Eles não serão melhores ou piores professores por integrarem ou não as TIC, não é isso que está em causa.
Até porque isso (integrarem ou não as TIC) depende muito das circunstâncias. Posso já citar um exemplo. Olhe, tenho duas
excelentes alunas que o semestre passado por circunstâncias do contexto de estágio onde estiveram, não correu muito bem, elas teriam feito
uma boa integração das TIC porque têm competências para isso, aliás as duas vão desenvolver o projeto delas nessa área, uma mais do que a
outra, mas a professora cooperante não era recetiva e portanto havia ali determinados constrangimentos com que se teve que lidar e isto as
coisas são mesmo assim, como disse, nós temos sempre muito cuidado na escolha dos perfis dos cooperantes com os perfis dos estagiários,
houve determinadas inseguranças que não correram bem, mas enfim.
Ela (Cooperante) não deixava as moças arriscarem, digamos assim e ficaram muito presas a um modelo muito rígido e portanto elas
não poderiam nunca integrar as TIC e ser penalizadas por isso, não é.
No contexto da supervisão, de todo não tenho como critério devido a várias variáveis que não conseguimos controlar.
Incentivo (o uso das TIC aos estagiários) sempre que eu vejo que aquela ação pode ser melhorada pela integração das TIC, desde que
veja abertura para isso. Porque muitas das vezes não falo no assunto. Mas ponho sempre à consideração delas primeiro para que sejam elas a
decidir. Seja em relação às TIC ou outros recursos, o meu feedback é sempre no sentido de serem sempre os estagiários a decidir. A
planificação é deles. Eu apenas dou sugestões.
Ainda ontem eu estive a dar feedback a uma que depois me devolveu e me disse: «fiz as alterações e não aceitei esta e esta.» E eu ri-
me e disse: «pronto Ana tomou as suas decisões. Falaremos depois presencialmente». Porque de facto, houve decisões que ela não tomou que
não fazem muito sentido. Mas, ela agradeceu. Ela já percebeu que, já me começa a conhecer um pouco e, quando eu digo falamos
presencialmente, deve ter pensado: «Ups, já meti o pé na argola, se calhar.» E depois escreveu «Professora, obrigado por me fazer aprender a
crescer na minha ação» (risos).
92
Porque de facto, há coisas que ela está ali a espartilhar na sua planificação. Do género, ia fazer uma atividade de segurança
rodoviária. E eu propus «olhe porque não vai para o exterior com os meninos e não faz um circuito, faça uns sinais com eles, ponha uns a
fazer de semáforo, outros de não sei o quê, isto para não a mandar para o meio da cidade» (risos). Mandei-a para o exterior, ainda por cima a
escola tem um pátio grande. E disse-lhe uma coisa deste género porque me pareceu muito mais lógico do que aquilo que ela tinha que era do
género ir para um site sobre o tema, lá está, querem pôr as tecnologias para agradarem à supervisora que eu não achei piada nenhuma.
Um site do Júnior que é um bom site, mas que tinha uma conversa maçadora para meninos do 1.º ano, e eu sugeri-lhe aquilo (Do
género, ia fazer uma atividade de segurança rodoviária. E eu propus «olhe porque não vai para o exterior com os meninos e não faz um
circuito, faça uns sinais com eles, ponha uns a fazer de semáforo, outros de não sei o quê, isto para não a mandar para o meio da cidade»
(risos). Mandei-a para o exterior, ainda por cima a escola tem um pátio grande. E disse-lhe uma coisa deste género porque me pareceu
muito mais lógico do que aquilo que ela tinha que era do género ir para um site sobre o tema). E então ela disse que não aceitava porque
para a semana, ou não sei quê, já tinha visto que a planificação da cooperante tinha uma coisa qualquer no exterior, e como já ia para a
semana não podia ir esta semana. (risos) Porque aquilo que ela me dizia era orientação espacial e eu pensei: «então porque é que ela não faz
os dois em um, era ótimo.» E depois pensei «nem vou dizer mais nada», era domingo à noite, ela ia começar a intervir na segunda-feira, à
uma e meia da tarde, pensei, não te vou dizer mais nada, fica a aprendizagem, faça lá como ela entender, não é isso que vai influenciar
determinantemente... Mas ela vai ter que perceber que era uma excelente oportunidade, e a cooperante que é, não as condiciona
minimamente, «sim senhor, não é para a semana, é já esta semana, ok, não há problema algum, segurança rodoviária e orientação espacial
não são incompatíveis (risos).» Porque eles têm um circuito, têm que se orientar. Vire à direita, vire à esquerda..., tem sinais que tem que
obedecer, era mesmo bom. Mas resolveu fazer este corte assim...
9) Não sinto constrangimento, nem sinto (...), o único constrangimento que sinto é o facto de termos as nossas disciplinas no plano
como opção.
Sinto que tivemos de retroceder uma série de anos em termos de organização dos planos de estudo porque a ESE tinha na FI de
Educadores e de professores, duas disciplinas obrigatórias, com cerca de 105 horas. Isto no pré-Bolonha. Tinham uma disciplina no 1.º ano e
tinham outra no terceiro ano da licenciatura, anual. Aliás, nem eram 105 horas era 60+60, 120 horas de formação no total. Era uma UC,
chamada “A TIC 1” (no 1.º ano) que se preocupava com as competências técnicas, de pôr tudo igual, ou seja, de promover as mesmas
competências a todos os alunos, porque como disse há pouco nem todos que vêm do secundário desenvolveram as mesmas competências ao
nível das TIC, que se preocupava também com o percurso deles ali dentro da ESE, que os ajudava nos trabalhos deles, para não sei o quê,
trabalhava-se os offices, trabalhava-se a internet, a pesquisa, todas essas partes, construção de sites (...). E depois a outra que era
“Comunicação Educacional, Meios e Materiais de Ensino” que era então destinada a construção de materiais, construção e avaliação de
software educativo e aplicação, portanto, planificação, era um bocadinho a didática das TIC. (Aliás, eu gostava de um dia ter uma disciplina que se chamasse
“Didática com as TIC”. Porque didática das TIC é didática para dar a informática, não é isso, ou para dar as tecnologias.)
93
Constrangimentos, propriamente, não. Porquê? Porque preocupamo-nos com o seguinte. As escolas, neste momento não têm dinheiro
para comprar softwares, e então o que é que se trabalha?
Trabalha-se muito à base do Open Source, nas nossas cadeiras de formação de FI, eu tenho a preocupação de incutir isto nos alunos.
Portanto, meus amigos vocês vão chegar às escolas e não pensem lá que (...) (as escolas não têm dinheiro para comprar novos softwares)”
(...) pirataria nem pensar! Isso é quando me vêm dizer «professora, por acaso não conhece ninguém que tenha um Office, tarara....».
“Meus amigos eu estou na equipa do Seguranet Nacional, não me venham falar de pirataria. As escolas não têm dinheiro para
comprar novos softwares, nem pensem nisso.
Têm que ir para o Open Source sotfware ou Freeware e têm que ir para a web2.0. Irem para software aberto tipo moodles e
companhias e o Open Office, e não sei quê.
Software freeware, que são aquelas soluções comerciais que as firmas abrem ao público, versões mais antigas, e que podemos
aproveitar.
A Web2.0 que disponibiliza «n» ferramentas fantásticas, que normalmente tem uma versão paga com mais privilégios e outra versão
gratuita com menos privilégios. Nós como somos pobrezinhos usamos a gratuita. E eles riem-se sempre com isto.
Ainda no sábado com a tal turma da pós-graduação, estávamos lá de volta com o smilebox, que é uma ferramenta das tais que tem a
parte gratuita e tem a parte que é paga. E então eu estou sempre a dizer: «quando forem escolher nas galerias o tipo de álbum digital que
querem, tudo o que tem prémio, a gente foge, porque é para pagar. E depois de escolher o álbum, tudo o que tem a estrelinha, também não
queremos». Então no final houve umas que fizeram o álbum muito bonito e não sei quê, porque a proposta era fazer um álbum, e estavam
tristes porque no fim diziam que não conseguiam terminá-lo. Eu queria mandá-lo para a minha filha ou para não sei quem (...). E eu começo
a olhar e digo assim: «Então pois não, isso é prémio, tinham que pagar». «Oh, não reparei».
E portanto este é o único constrangimento que encontro, o ter de incutir nos alunos o uso de software gratuito que está disponível na
Web. Existe em quantidade e em qualidade, não se comete nenhuma ilegalidade, portanto, devem usá-lo.
De um modo geral, hoje em dia, todas as escolas têm pelo menos um computador e um quadro interativo na sala de aula. As ligações
à internet também existem. Isso já permite alguma coisa. Costumo dizer que desde que haja um computador, já se pode fazer alguma coisa.
Dizer que é suficiente, obviamente que não. Mas olhe, estava-lhe a contar ainda há pouco aquela atividade da visita de estudo dos meninos e
94
depois foi a equipa toda da ESE para a escola dos meninos para fazermos o workshop e ensinar os meninos a fazerem os álbuns digitais e
chegamos à escola e não tivemos internet. E no entanto a escola tem uma sala com 19 computadores no centro de recursos! Tivemos que vir
embora e não fizemos a atividade que tínhamos pensado fazer.
10) Poder-lhe-ia dizer (a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição) que levava gente capaz de
pensar sobre a utilização das tecnologias enquanto recurso que auxilia o professor no processo de ensino e aprendizagem, (...)
(Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de
pensar sobre a utilização das tecnologias enquanto recurso que auxilia o professor no processo de ensino e aprendizagem) e que ia
melhorar a aprendizagem dos seus alunos.
(Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de
pensar sobre a utilização das tecnologias enquanto recurso que (...)) ajudam a desenvolver as competências nos seus alunos (de 1.º ciclo)
(...),
(Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de
pensar sobre a utilização das tecnologias enquanto recurso que (...)) que o ajudam a minimizar as dificuldades dos alunos (de 1.º ciclo).
((Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de
pensar sobre a utilização das tecnologias enquanto recurso (...) ) Que eles são capazes, de facto, de fazer isso, de refletir, na sua ação ou
prática pedagógica, mas pensando sempre, sempre, sempre, no processo de ensino e aprendizagem.
11) Eu acho que para a produção de software (os formandos) não estão preparados.
Se falamos numa preparação global (...), eu se calhar eu vou reformular um bocadinho a resposta anterior. Quando dei a resposta
anterior eu estava a pensar em caras, e portanto eu não posso generalizar o que disse a todos os alunos. Não é justo eu dar esta resposta
generalizando.
Eu tenho (alguns) alunos que estão preparados, de facto, quando terminam a sua formação para integrar as tecnologias,
mas, na verdade, a ESE, neste momento, não assegura que todos os alunos que saem, saiam preparados, de facto, para integrar as
tecnologias. Isto porquê? Precisamente porque os alunos de mestrado em pré-escolar e 1.º ciclo não têm nenhuma UC que faça isso no
95
mestrado. Eles só ouviram falar disso na licenciatura, enquanto que os alunos do mestrado em 1.º e 2.º ciclo têm uma UC semestral que
aborda essas questões e que os ajuda a tomar este tipo de decisões na sua ação (saber quando é benéfico as TIC entrarem no ensino
aprendizagem e quando atrapalham).
Quando falamos no geral e no global, e pelo discurso que fiz anteriormente em que já tivemos mais horas de formação ligadas às TIC,
em que tínhamos cadeiras obrigatórias e agora temos cadeiras opcionais no 1.º ciclo de formação (licenciatura) e isto quer dizer que temos,
aqui, de facto, alguns problemas que temos tentado colmatar com a ajuda da coordenação do curso de Educação Básica, portanto, formação
inicial, que inicialmente era a colega Susana que coordenava, e foi com ela que primeiro comecei a trabalhar estas questões, agora é o
professor Bento Cavadas, a coordenar esse mesmo curso e ele tem tentado dar também alguma ajuda de modo a que estas opções funcionem
sempre, a que todos os alunos passem por elas, mas não tem sido fácil.
Porque há alunos que nunca mais passam por mais formação nenhuma nesta área, e portanto, torna-se difícil, e daí que a Susana
sentisse a necessidade, no mestrado, de integrar alguém das tecnologias para eles começarem outra vez a ouvir falar disto. E para que isto das
tecnologias entre dentro da ação educativa deles, porque se não houver ninguém depois a falar e a puxar isto para a ação educativa deles, as
coisas vão-se perdendo.
Porque não é no primeiro ano de formação que, apesar de alertá-los ainda de um modo muito incipiente, mas faço, porque sei que é a
única oportunidade que tenho para o fazer, eu tenho uma UC no 1.º ano e outra no 2.º ano, e portanto se não fizer naquela altura, não faço
mais com aqueles alunos,
(...) eu não posso trabalhar ao nível pedagógico, porque não tenho tempo. Porque eu peço-lhes para desenvolverem um determinado
recurso e depois peço-lhes para pensar como é que o utilizariam em contexto de sala de aula. E digo: «Olhe, pense lá se gostava de ser
Educadora, ou se é professora do 1.º ciclo, vamos aos programas, vamos...». Mas tudo isto é muito incipiente, muito artificial porque eles não
sabem sequer o que é que querem seguir, quanto mais o que é o programa (...), percebe?
Mas se eu não o fizer naquela altura, se eu não tentar definir com eles, se eles não souberem o que é uma estratégia, se eu não tentar
fazer com eles uma planificação, sem que eles saibam quase o que estão a fazer, eles nunca vão saber. Por exemplo, quer trabalhar a
reciclagem, então mas como é que fazia? Não chegava ali e mostrava-lhe o vídeo logo, como é que ia começar primeiro? Ia começar por
conversar com eles, ia falar com a turma toda, ia dividi-los em grupos, (...), fazer isto com alunos no primeiro ano ou no segundo de
licenciatura é difícil.
Eu digo: «Vocês daqui por dois ou três anos vão olhar para esta planificação, e vão achar isto ridículo, porque vão saber fazer muito
melhor, e ainda bem. Mas só espero que nessa altura se lembrem que este exercício serviu para alguma coisa. Que isto foi base para qualquer
96
coisa melhor. Que, de facto, é assim que as tecnologias têm que entrar na vossa ação.» Mas este discurso vale o que vale. Este discurso entra
no 1.º e no 2.º ano do curso num semestre. O que é complicado.
Isto para dizer que do ponto de vista geral, é incipiente a formação que têm, especialmente ao nível da formação de mestrados para
educadores de infância e mestrados de pré-escolar e professores do 1.º ciclo. Sem dúvida que precisaríamos aqui de uma UC nestes mestrado
para se trabalharem estas questões já com uma vertente pedagógica, como se faz no mestrado de 1.º e 2.º ciclo.
97
ANEXO 9
Exemplo de uma grelha completa de análise de conteúdo
das entrevistas
98
Grelha de análise de conteúdo das entrevistas
(Temas, subtemas, categorias, subcategorias e indicadores)
Tema I – Fundamentos invocados pelos professores que lecionam a UC de TIC para o uso das TIC
a) Na Formação Inicial
Categorias: 1. Presença das TIC na vida quotidiana e profissional
Subcategoria: 1.1Homogeneizar os adquiridos (TIC) dos formandos
99
enquanto andamos com populações com quadros ligeiros ou moderados, ainda não chegámos aos severos, portanto, não andamos nas tecnologias
alternativas, aumentativas, ainda não andamos nesses quadros severos. Mas eles não conheciam essas tecnologias!” Pa3.3
“Portanto, se é um mundo que eu desconheço (Software pedagógico adequado à minha ação educativa), não uso.” Pa3.3
“Mais, (nos dias de hoje) temos que lidar com a informação e com uma quantidade imensa de informação que nos entra pela casa dentro, que nos entra
pelas vidas do mais variado modo. E portanto, há que saber olhar para essa informação, selecioná-la, organiza-la, perceber se ela é fidedigna, ou não,
ser crítico em relação a ela, saber transformá-la em conhecimento.” Pa3.3
“(Sinto que tivemos de retroceder uma série de anos em termos de organização dos planos de estudo porque a ESE tinha na FI de Educadores e de
professores, duas disciplinas obrigatórias, com cerca de 105 horas. Isto no pré-Bolonha. Tinham uma disciplina no 1.º ano e tinham outra no terceiro
ano da licenciatura, anual. Aliás, nem eram 105 horas era 60+60, 120 horas de formação no total.) Era uma UC, chamada “A TIC 1” (no 1.º ano) que
se preocupava com as competências técnicas, de pôr tudo igual, ou seja, de promover as mesmas competências a todos os alunos, porque como disse
há pouco nem todos que vêm do secundário desenvolveram as mesmas competências ao nível das TIC, que se preocupava também com o percurso
deles ali dentro da ESE, que os ajudava nos trabalhos deles, para não sei o quê, trabalhava-se os offices, trabalhava-se a internet, a pesquisa, todas
essas partes, construção de sites (...).” Pa3.3
“E portanto, nós professores, há muitos anos fazíamos um curso e saíamos dos bancos da faculdade e estávamos formados para o resto da vida, não é 5 1
1.1.2) Induzir (risos). Éramos o senhor professor. Há muito tempo que isso já acabou, e já toda a gente percebeu, mesmo esta malta nova, quando sai, já perceberam
nos formandos que isto aqui da formação é para a vida inteira.” Pa3.3
a necessidade “Em autoformação, em formação contínua, enfim, nos mais variados processos de formação formal ou informal, eles (estagiários e professores) têm
de atualizar sempre que estar atualizados.” Pa3.3
conhecimentos “A autoformação é um ponto assente que eles têm que fazer, porque aquilo que eu dizia há pouco, sai uma nova versão de um programa e tenho que ir
(FC) fazer um novo curso, quer dizer, não é nada disso, eu devo ter a competência de fazer esse «upgrade» digamos assim, de me atualizar.” Pa3.3
“Porque há alunos que nunca mais passam por mais formação nenhuma nesta área (uma vez que só têm cadeiras TIC no primeiro e no segundo ano da
licenciatura), e portanto, torna-se difícil (que os alunos integrem as TIC na sua ação educativa), e daí que a Susana sentisse a necessidade, no
mestrado, de integrar alguém das tecnologias para eles começarem outra vez a ouvir falar disto. E para que isto das tecnologias entre dentro da ação
educativa deles, porque se não houver ninguém depois a falar e a puxar isto para a ação educativa deles, as coisas vão-se perdendo.” Pa3.3
“Há que saber ser tecnicamente competente e saber ser autónomo para que, se muda a versão do programa eu não fico logo aflita sem saber funcionar
com ele, ou se mudo do computador de casa para o da escola não ficar dependente: «ai, e agora já não sei por a password porque no meu computador
de casa já lá está a password».” Pa3.3
“E portanto, não podemos ignorar que a tecnologia está em todo o nosso quotidiano.” Pa3.3 7 1
1.1.3) Saber
“Para fazer o que quer que seja nós temos que lidar com a tecnologia.” Pa3.3
usar/lidar com
a tecnologia “Mais, (nos dias de hoje) temos que lidar com a informação e com uma quantidade imensa de informação que nos entra pela casa dentro, que nos entra
presente no pelas vidas do mais variado modo. E portanto, há que saber olhar para essa informação, selecioná-la, organiza-la, perceber se ela é fidedigna, ou não,
ser crítico em relação a ela, saber transformá-la em conhecimento.” Pa3.3
quotidiano
“Do mesmo modo que nós reconhecemos a importância de ensinar a ler, da matemática, não nos pode passar pela cabeça não atribuirmos importância
100
à formação para integrar as tecnologias. Podemos não gostar, também não gostamos da matemática, muitas das vezes, mas temos que a trabalhar
porque faz parte do quotidiano. Não se gostar da tecnologia, eu aceito isso, e eu sou das tecnologias. Se a tecnologia começar a pendurar, e se começar
tudo a avariar, eu também não gosto.” Pa3.3
“Eh pá, não tenho muito jeito, eu também não tenho muito jeito para matemática ou para língua, faço com menos regularidade (integrar as
tecnologias), faço parceria com outro colega que tenha mais jeito, arranjo outras estratégias, mas faço por fazê-lo, não ignoro totalmente (as
tecnologias e as suas potencialidades no ensino).” Pa3.3
“O professor pode gostar ou não gostar (de usat as TIC), mas a escola não pode virar as costas.” Pa3.3
“Não adianta também, pormos toneladas de equipamentos nas escolas para os deixarmos degradar, não os conservarmos, deixarem de funcionar,
ficarem arrumados em arrecadações para não se estragarem (como eu já vi), e não se utilizarem. Portanto, há que saber utilizar, logo há que saber
integrar isto nos planos de formação inicial, contínua e na autoformação dos senhores professores.” Pa3.3
101
dos objetivos de “(E depois na ação educativa, eu tenho que saber enquanto professor e enquanto educadora) E sou eu que decido quando é importante usar as
aprendizagem tecnologias, e costumo dizer isto muitas vezes aos meus alunos.” Pa3.3
“Sou eu, professora, que decido quando é que a tecnologia entra no processo educativo, não é a tecnologia que se sobrepõe ao processo educativo,
(...)”Pa3.3
“O grupo de alunos que temos na sala decide quando é que isso acontece (integrar as TIC). Se de facto a tecnologia ajudar a aprender melhor, ajudar
a alcançar os objetivos mais rapidamente, então sim, a tecnologia é bem-vinda ao processo educativo. Se vier atrapalhar, se vier complicar o processo
de ensino e aprendizagem, então deixemo-la ficar sossegada, entra noutra altura.” Pa3.3
“O computador é para os meninos mexerem. É em função deles. (que os futuros professores devem planear a sua ação)” Pa3.3
“(O formando tem de ser capaz de) (...) arranjar atividades diferenciadas (para usar em função dos alunos). Enquanto que uns estão a fazer uma
coisa, outros vão que estar a fazer outra. Vai ter que ter um grupo a trabalhar em autonomia, outros mais dependentes de si. Vai ter que decidir como
é que se vai conduzir a aula.” Pa3.3
“Olhe, eu já disse algumas coisas sobre isso (importância de integrar as TIC no ensino), mas sobretudo, a utilização pedagógica advém quando, em
primeiro lugar o professor decide que elas têm vantagem sobre os outros recursos. Esse, há de ser sempre o meu lema.” Pa3.3
“Mas, as tecnologias, só são importantes quando o professor entende que elas vêm beneficiar no processo de ensino e aprendizagem, e quando de
facto, traduzem esse mesmo processo em resultados positivos. Porque se são usadas para entreterem os meninos, se é para dizermos que eles ficam
mais motivados, que é gratificante, e outras coisas que ouvimos por aí, então, acho que não fazem lá falta nenhuma porque ligamos a televisão e
pomo-los a ver um filme qualquer ou desenhos animados que surte o mesmo efeito certamente, mas que não aprendem grande coisa com aquilo, mas
ficam motivados. (risos).” Pa3.3
“Eu diria que a tecnologia é um excelente aliado do professor, mas o professor não pode esquecer nunca a sua função.” Pa3.3
“O professor tem um saber específico, não é, e esse saber específico confere-lhe um conjunto de competências, de capacidades para decidir no
contexto da sua função quando é que a tecnologia é, de facto, uma vantagem para o processo de aprendizagem dos seus alunos. Quando é que a
tecnologia é uma mais valia para atingir os seus objetivos.” Pa3.3
“Um site do Júnior que é um bom site, mas que tinha uma conversa maçadora para meninos do 1.º ano, e eu sugeri-lhe aquilo (Do género, ia fazer
uma atividade de segurança rodoviária. E eu propus «olhe porque não vai para o exterior com os meninos e não faz um circuito, faça uns sinais com
eles, ponha uns a fazer de semáforo, outros de não sei o quê, isto para não a mandar para o meio da cidade» (risos). Mandei-a para o exterior,
ainda por cima a escola tem um pátio grande. E disse-lhe uma coisa deste género porque me pareceu muito mais lógico do que aquilo que ela tinha
que era do género ir para um site sobre o tema). E então ela disse que não aceitava porque para a semana, ou não sei quê, já tinha visto que a
planificação da cooperante tinha uma coisa qualquer no exterior, e como já ia para a semana não podia ir esta semana. (risos) Porque aquilo que ela
me dizia era orientação espacial e eu pensei: «então porque é que ela não faz os dois em um, era ótimo.» E depois pensei «nem vou dizer mais nada»,
era domingo à noite, ela ia começar a intervir na segunda-feira, à uma e meia da tarde, pensei, não te vou dizer mais nada, fica a aprendizagem, faça
lá como ela entender, não é isso que vai influenciar determinantemente... Mas ela vai ter que perceber que era uma excelente oportunidade, e a
cooperante que é, não as condiciona minimamente, «sim senhor, não é para a semana, é já esta semana, ok, não há problema algum, segurança
rodoviária e orientação espacial não são incompatíveis (risos).» Porque eles têm um circuito, têm que se orientar. Vire à direita, vire à esquerda..., tem
sinais que tem que obedecer, era mesmo bom. Mas resolveu fazer este corte assim...” Pa3.3
102
“(Há que dotar os alunos desde logo de) Competências técnicas e depois também competências pedagógicas e didáticas que se cruzam diretamente 4 1
1.2.3) Fazer com essas competências técnicas, porque nós não nos podemos esquecer que não estamos a formar engenheiros, nós estamos a formar professores.”
adquirir/desenv Pa3.3
olver “(nós estamos a formar professores ) Professores que vão formar os engenheiros, os médicos, os agricultores, os empregados de comércio de amanhã.
conhecimentos e E que todas essas profissões vão lidar, de um modo ou de outro, com a tecnologia.” Pa3.3
competências de “Porque há alunos que nunca mais passam por mais formação nenhuma nesta área, e portanto, torna-se difícil, e daí que a Susana sentisse a
uso das TIC no necessidade, no mestrado, de integrar alguém das tecnologias para eles começarem outra vez a ouvir falar disto. E para que isto das tecnologias entre
ensino (pq estamos dentro da ação educativa deles, porque se não houver ninguém depois a falar e a puxar isto para a ação educativa deles, as coisas vão-se perdendo.”
a formar prof) Pa3.3
(a importância, de formar professores para integrar as tecnologias no processo de ensino e de aprendizagem) “Ora bem, posto isto tudo, as pessoas
(...), a autoaprendizagem é um processo sem dúvida muito importante. Ora bem, a autoformação em tecnologias não chega, eles têm que ter outro
tipo de formação.” Pa3.3
“É assim que eu vejo as coisas, sempre no convívio com outros recursos, nunca (as TIC) em exclusividade no processo de ensino e aprendizagem, 4 1
1.2.4) Fazer mas sim no convívio com os outros recursos, com os outros suportes, sempre.” Pa3.3
compreender as “(E a cada ferramenta que nós exploramos, exploramos estratégias e potencialidades pedagógicas gerais) Não estamos a aplicar, não estamos a dar
TIC como um receitas. Estamos a dizer: «olhe, por exemplo, imaginem este caso assim-assim, poder-se-ia trabalhar desta forma, daquela ou da outra (...) e depois
recurso (e não outra dá outra ideia: «ai, e se fizéssemos assim?». E eu digo: «exatamente, também se podia trabalhar assim».” Pa3.3
como um fim) “Portanto, ficam muitas ideias. Depois eles e elas, como professores, começam logo a pensar nos grupos de alunos que têm, nos casos que têm e
como podem usar essas ferramentas, está a ver (...). Isto é uma formação pós-graduada inserida numa formação contínua, em contexto de Oficinas de
Formação.” Pa3.3
“Agora, há aqui uma coisa que eu gostava de deixar sublinhado, eu não vejo que, a ação do cooperante seja sobre as TIC exclusivamente, ou seja,
para mim, as TIC no 1.º ciclo não entram como uma área autónoma, eu não fomento que se vá ensinar o Word aos meninos do 1.º ciclo. Não. Os
meninos do 1.º ciclo vão usar o processador de texto para passar um texto. Depois, querem por o texto bonito, e precisam de aprender a pôr a letra
maior, então a gente vai ensinar como é que se põe a letra maior, como é que muda a letra, como é que se muda a cor e aí vão aprendendo como é que
se trabalha com o processador de texto, mas a partir das necessidades das crianças. Não é aprender a trabalhar com o processador de textos e depois é
que vão passar textos, não, não. Primeiro está a utilização pedagógica no contexto, neste caso seria do português, só depois a aprendizagem técnica,
digamos (risos).” Pa3.3
103
Categoria: 2. Potencialidades pedagógicas das TIC
Subcategoria: 2.1 Auxilia a comunicação entre os intervenientes educativos
Indicadores Unidades de Registo UR EU
“Portanto, também na supervisão as tecnologias vão aparecendo (porque facilitam a comunicação), quer no trabalho entre supervisor e estagiários 1 1
2.1.1) Facilita (...).” Pa3.3
a comunicação
professor-
formando
104
para poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns
digitais.... Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) tratam a obra literária, o texto
literário com os meninos, e a partir da análise do texto, os meninos podem fazer o reconto do texto em papel, bd (...), e depois fazem o e-book desse
texto. Passagem ao digital.” Pa3.3
(falhou a tentativa de no moodle fazer planificações + processo reflexivo) E começou tudo a funcionar através do email. A única pessoa que ia à 1 1
2.2.3) disciplina que cada vez que os ia observar ou cada vez que tinha uma tutoria com eles, ia pondo semana a semana, os pontos fortes da observação
Complementa a que tinha feito e os pontos a melhorar. E eles gostavam de ver isso. Mas às tantas eu disse: «Ó meninos, eu ando aqui sozinha a escrever para os
formação peixes.» e eles diziam: «não pare professora porque nós gostamos de ver, isso é importante...», e eu lá fui fazendo.” Pa3.3
presencial
“(falhou a tentativa de no moodle fazer planificações + processo reflexivo) E começou tudo a funcionar através do email. A única pessoa que ia à 1 1
2.2.4) São recurso disciplina que cada vez que os ia observar ou cada vez que tinha uma tutoria com eles, ia pondo semana a semana, os pontos fortes da observação
facilitador do seu que tinha feito e os pontos a melhorar. E eles gostavam de ver isso. Mas às tantas eu disse: «Ó meninos, eu ando aqui sozinha a escrever para os
ensino (plataformas peixes.» e eles diziam: «não pare professora porque nós gostamos de ver, isso é importante...», e eu lá fui fazendo.” Pa3.3
moodle,
blacboard,...)
105
Tema I – Fundamentos invocados pelos professores que lecionam a UC de TIC para o uso das TIC
b) No Ensino
Categoria: 1. Aproximar Escola-Aluno-Família
Unidades de Registo UR EU
Indicadores
“(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas 1 1
1.1.) Dar a características) Porque nos permite dar a conhecer o trabalho que se faz dentro da sala de aula, (...)”Pa3.3
conhecer o
trabalho de
sala de aula à
comunidade
“(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas 5 1
1.2) Dar a características.. Porque nos permite) portanto disseminar o trabalho que se faz na sala de aula, e com isso dar a conhecer, não só ao mundo, mas
conhecer o sobretudo à família (que é outro eixo que eu gosto também de trabalhar e de falar aos estagiários, que é a ligação entre a escola e a família, sobretudo
trabalho de ao nível do 1.º ciclo, eu acho isso muito importante. Porque existe uma quebra muito grande entre o pré-escolar e o 1.º ciclo. Normalmente quem vai
levar a criança ao jardim, entra para vestir o bibe, para deixar a lancheira, e nos corredores vê os trabalhos expostos da turma. Quando o menino passa
sala de aula à para a escola do 1.º ciclo, a criança passa a ficar ao portão da escola, ou então na entrada principal da escola, e portanto, perde-se um pouco o que é
família que se passa dentro da sala.” Pa3.3
“(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas
características, porque nos permite) Não estou a pedir que os EE pudessem entrar para a sala, mas temos outras formas de os ligar à sala de aula e de
dar a conhecer as atividades, até porque eles também começam a desenvolver outro tipo de competências e podem comunicar com as suas famílias de
outra maneira. Algumas das atividades que nós entendamos ou com o nosso grupo, e que são importantes passar para o exterior podemos fazê-lo
através do blogue, através da página do Agrupamento disseminar esse mesmo trabalho.” Pa3.3
“(Portanto, também na supervisão as tecnologias vão aparecendo, (...)) quer na ligação com a própria comunidade escolar.” Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou. )No final do dia montámos na entrada da escola, na receção, uma exposição com todos os trabalhos dos miúdos a que os pais tiveram
acesso. Eu pedi ao Seguranet nacional uns desdobráveis e autocolantes e levaram para casa. Isto através do Centro de Competência TIC; está claro.”
Pa3.3
“(E agora com o mestrado do pré-escolar e 1.º ciclo (segundo semestre), estão duas estagiárias também a fazer umas coisas a nível dos e-book’s. a
professora supervisora foi lá meter um bichinho e a cooperante ficou toda contente. Os meninos de 1.º ano tinham feito uns livros muito giros e entrei
até no final do dia na sala, e não ia propriamente fazer supervisão, ia só lá falar com a colega mas ouvi a estagiária que estava a fazer o apanhado
das tarefas do dia com os alunos, o que tinham feito, como correu, porque depois iam também fazer o registo dos comportamentos, e tal. E ela ao
fazer isso fez uma coisa muito engraçada que foi perguntar o que é que tinham gostado mais, e eles responderam: «eu gostei da experiência que
106
fizemos em estudo do meio», «ai gostaste? Então o que é que fizemos? E como é que foi?» e foi fazendo a revisão dos conteúdos que tinham estado a
trabalhar naquele dia. E apercebi-me que tinham terminado os livros que estavam em cima da secretária da professora e que estava a mostrar. E
depois a estagiária estava a dizer, «os livros ficam aqui na sala, mas se algum menino quiser levar a casa, pode fazê-lo para os pais verem, e tal». E
os livros estavam tão giros, pintados a lápis de cera, e para um primeiro ano, estavam lindíssimos. Dividiram a turma em três grupos e cada uma
apoiou um grupo.) E eu perguntei: «ó Ana (cooperante) costuma contactar os pais por email?», e ela disse: «Costumo». «Então porque é que não
fazem uns e-book’s com os livros e envia por email para os pais?». «Ai, isso é uma ideia muito gira ó Cristina, (...). “ Pa3.3
Unidades de Registo UR EU
Indicadores
“E isso é bom (os aluno usarem as TIC) como elo de ligação à família, é um trabalho que trabalha competências (passo a redundância) na área do 2 1
2.1.1) português, porque eles podem desde o inicio a ajudar a escrever os textos e passá-los a computador e depois mais tarde para o blogue ou para a
Desenvolve página. Podem fazer os desenhos, podem ajudar a fazer a publicação, podem começar a dar esses passos nesse sentido.” Pa3.3
competências “(Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de pensar sobre a
de uso das TIC utilização das tecnologias enquanto recurso que (...)) ajudam a desenvolver as competências nos seus alunos (de 1.º ciclo) (...).” Pa3.3
nos alunos p/
ingresso na
vida ativa
“(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas 3 1
2.1.2) Valoriza características..) Porque nos permite valorizar o trabalho de determinado aluno, que de outra forma seria muito difícil consegui-lo fazer, (...)”Pa3.3
o trabalho de “(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas
alunos em características.. Porque nos permite) conseguir minimizar as suas aptidões ou a sua falta de aptidão para determinadas áreas, (...)”Pa3.3
áreas mais
“(Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de pensar sobre a
«fracas» utilização das tecnologias enquanto recurso que (...)) que o ajudam a minimizar as dificuldades dos alunos (de 1.º ciclo).” Pa3.3
107
Subcategoria 2.2 – Motivar para a aprendizagem
Unidades de Registo UR UE
Indicadores
2.2.1) Eleva a “(As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas 1 1
autoestima do características.. Porque nos permite) elevar a sua autoestima, conseguir minimizar as suas aptidões ou a sua falta de aptidão para determinadas áreas,
aluno (...)”Pa3.3
“(E agora com o mestrado do pré-escolar e 1.º ciclo (segundo semestre), estão duas estagiárias também a fazer umas coisas a nível dos e-book’s. a 1 1
2.2.2) Motiva o professora supervisora foi lá meter um bichinho e a cooperante ficou toda contente. Os meninos de 1.º ano tinham feito uns livros muito giros e entrei
aluno para o até no final do dia na sala, e não ia propriamente fazer supervisão, ia só lá falar com a colega mas ouvi a estagiária que estava a fazer o apanhado
esforço que a das tarefas do dia com os alunos, o que tinham feito, como correu, porque depois iam também fazer o registo dos comportamentos, e tal. E ela ao
fazer isso fez uma coisa muito engraçada que foi perguntar o que é que tinham gostado mais, e eles responderam: «eu gostei da experiência que
aprendizagem fizemos em estudo do meio», «ai gostaste? Então o que é que fizemos? E como é que foi?» e foi fazendo a revisão dos conteúdos que tinham estado a
requer trabalhar naquele dia. E apercebi-me que tinham terminado os livros que estavam em cima da secretária da professora e que estava a mostrar. E
depois a estagiária estava a dizer, «os livros ficam aqui na sala, mas se algum menino quiser levar a casa, pode fazê-lo para os pais verem, e tal». E
os livros estavam tão giros, pintados a lápis de cera, e para um primeiro ano, estavam lindíssimos. Dividiram a turma em três grupos e cada uma
apoiou um grupo.) E eu perguntei: «ó Ana (cooperante) costuma contactar os pais por email?», e ela disse: «Costumo». «Então porque é que não
fazem uns e-book’s com os livros e envia por email para os pais?». «Ai, isso é uma ideia muito gira ó Cristina, mas não sei fazer nada disso.» «Pois
não, mas elas sabem. Vai pô-las a fazer e eu fico por trás a apoiar (risos)». E lá andam elas. Se visse os meninos a digitalizar e a agarrarem no fio do
scanner porque está a passar do scanner para o computador, (...) eles primeiro ficaram com o medo de o desenho ficar estragado, e então pegavam no
fio e diziam: «onde é que está o nosso desenho?» (risos) e depois vai aparecendo a linha do scanner e vai preenchendo o desenho e eles ficavam
encantados com aquela magia (risos).” Pa3.3
108
“Poder-lhe-ia dizer (a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição) que levava gente capaz de pensar sobre a 2 1
3.2) São recurso utilização das tecnologias enquanto recurso que auxilia o professor no processo de ensino e aprendizagem, (...).”Pa3.3
auxiliar no “Eu diria que a tecnologia é um excelente aliado do professor, mas o professor não pode esquecer nunca a sua função.” Pa3.3
processo de
ensino
“As tecnologias, sem dúvida, que são, para mim, na minha opinião pessoal, uma mais valia no processo de ensino aprendizagem, pelas suas 1 1
3.3) Permite o características. Porque nos permitem ter acesso a informações que de outro modo seria muito difícil a partir da sala de aula. Porque nos permitem
acesso rápido à termos acesso a essas mesmas informações (...)”Pa3.3
informação/con
hecimento a
partir da sala
de aula
109
Tema II – Práticas de Formação realizadas pelos professores que lecionam a UC de TIC com recurso ao uso das
TIC (na FI)
Categoria: 1. Princípios de Formação defendidos
Subcategoria: 1.1 Formação reflexiva/investigativa
Indicadores Unidades de Registo UR UE
1.1.1) Saber “Poder-lhe-ia dizer (a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição) que levava gente capaz de pensar sobre a 4 1
usar as TIC utilização das tecnologias enquanto recurso que auxilia o professor no processo de ensino e aprendizagem, (...).”Pa3.3
com “((Poder-lhe-ia dizer a um diretor que viesse contratar alunos nossos acabados de formar na instituição que levava gente capaz de pensar sobre a
fundamentos utilização das tecnologias enquanto recurso (...) ) Que eles são capazes, de facto, de fazer isso, de refletir, na sua ação ou prática pedagógica, mas
pedagógicos pensando sempre, sempre, sempre, no processo de ensino e aprendizagem.” Pa3.3
“(falhou a tentativa de no moodle fazer planificações + processo reflexivo) E começou tudo a funcionar através do email. A única pessoa que ia à
disciplina que cada vez que os ia observar ou cada vez que tinha uma tutoria com eles, ia pondo semana a semana, os pontos fortes da observação que
tinha feito e os pontos a melhorar. E eles gostavam de ver isso. Mas às tantas eu disse: «Ó meninos, eu ando aqui sozinha a escrever para os peixes.»
e eles diziam: «não pare professora porque nós gostamos de ver, isso é importante...», e eu lá fui fazendo.” Pa3.3
“Porque de facto, há coisas que ela está ali a espartilhar na sua planificação. Do género, ia fazer uma atividade de segurança rodoviária. E eu propus
«olhe porque não vai para o exterior com os meninos e não faz um circuito, faça uns sinais com eles, ponha uns a fazer de semáforo, outros de não sei
o quê, isto para não a mandar para o meio da cidade» (risos). Mandei-a para o exterior, ainda por cima a escola tem um pátio grande. E disse-lhe uma
coisa deste género porque me pareceu muito mais lógico do que aquilo que ela tinha que era do género ir para um site sobre o tema, lá está, querem
pôr as tecnologias para agradarem à supervisora que eu não achei piada nenhuma.” Pa3.3
1.1.2) Saber “(E depois nós dizemos-lhe: «olhe, então o que é que nós andamos aqui a dizer-lhe este tempo todo? O que lhe dissemos sobre...?» E eles ficam a 1 1
questionar a olhar para nós com admiração. Coisas do género «Se isto se faz lá no local de estágio, deve estar certo!», percebe. A primeira coisa que eles põem
própria em causa foi aquilo que eles aprenderam na ESE e não aquilo que viram.) Por exemplo, a questão da reflexão, o pensar sobre a sua prática, e nós
prática e dizemos, então mas você não pensou, não parou para pensar, qual era a pertinência disso, não perguntou ao cooperante, não questionou o cooperante,
ou (....). Eles são muito avisados que questionar não é criticar, eles têm que saber questionar, não é no sentido de por em causa, é de tentar perceber
melhorá-la porque se calhar há uma lógica por detrás daquilo tudo, só que ele nem sequer se preocupou em percebê-la. O que trazem é o superficial e o
(aprender com superficial que me estão a apresentar não está de acordo com aquilo que andou a aprender e ele não pôs em causa, não questionou, não tentou
os erros) perceber e o que foi pôr em causa foi exatamente aquilo que andou a aprender durante dois anos, pondo em causa essa aprendizagem por falta de
reflexão.” Pa3.3
110
Subcategoria: 1.2 Teoria e prática: dialética de formação
Indicadores Unidades de Registo UR UE
“Para o seu estudo era mais interessante fazer o estudo do Mestrado para o 1.º e 2.º ciclo, pois é aquele que, ao longo de todo o percurso, os alunos 4 1
1.2.1) Integrar têm, de facto, uma formação ao nível das TIC.” Pa3.3
a abordagem “Enquanto que no Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º CEB, há uma UC obrigatória para os alunos e eu também estou nas equipas de supervisão. Digamos
às TIC no que há mais dados para você e a formação que é dada aos alunos é, a meu ver, mais completa.” Pa3.3
plano de
“Ao nível do mestrado, a única cadeira ao nível das TIC é mesmo no mestrado do 1.º e 2.º ciclo, que sou eu que coordeno e que leciono. Os alunos que
estudos da FI estão orientados estão comigo porque sou a da tecnologia educativa. Portanto sou a pessoa, na casa, que trabalha nessa área.” Pa3.3
associada às
“Não adianta também, pormos toneladas de equipamentos nas escolas para os deixarmos degradar, não os conservarmos, deixarem de funcionar,
didaticas
ficarem arrumados em arrecadações para não se estragarem (como eu já vi), e não se utilizarem. Portanto, há que saber utilizar, logo há que saber
integrar isto nos planos de formação inicial, contínua e na autoformação dos senhores professores.” Pa3.3
“Quanto à cadeira das TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo), é uma cadeira que eles têm agora no final do 1.º ano e posso-lhe dizer que aplicam aquilo que 6 1
1.2.2) estão a dar na cadeira no seu estágio, que é precisamente no 1.º ciclo, no primeiro ano do Mestrado.” Pa3.3
Mobilizar “Muitos dos conteúdos que trabalham (formandos) na UC de TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo) aplicam no seu estágio e eu (formadora) dou-lhes
para a prática apoio.” Pa3.3
o que
“Portanto, eles (formandos do mestrado em Ensino do 1.º ciclo do EB) têm esta cadeira de Tecnologia Educativa no 2.º semestre. Portanto, estão em
aprenderam estágios de contexto de 1.º ciclo, 3.º ou 4.º ano de escolaridade. É onde eles vão aplicar o que aprenderam, digamos que o seu primeiro grande
em teoria investimento é aí que o vão fazer.” Pa3.3
“Mas em princípio vou estar (nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo), se puder, para poder observar estas atividades destes grupos específicos que
acompanhei antes para poder ver o produto final, não é, no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-
book’s, álbuns digitais.... E-book’s, isto porquê? Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s.” Pa3.3
“((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para
poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais....
Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) estão a ter a UC da Tecnologia Educativa, estão
também a ter uma outra disciplina que é a «Teoria da Literatura» e outra «A Análise do Discurso» que são opcionais e então resolvemos (formadores)
fazer uma parceria entre as três UC’s.” Pa3.3
“Os nossos alunos primeiro vão fazer a caracterização das comunidades, ver que condições é que têm para trabalhar, que recursos é que podem utilizar,
(...) enfim, vão montar as suas estratégias de intervenção, vão intervir e o produto final há de ser, em princípio, e na maior parte dos casos, e-book’s,
mas poderão ser também álbuns digitais e outros tipos de materiais que nós andámos a trabalhar (nas UC’s) antes de eles irem para estágio.” Pa3.3
111
Subcategoria: 1.3 Isomorfismo
Indicadores Unidades de Registo U U
R E
“Ainda no sábado com a tal turma da pós-graduação, estávamos lá de volta com o smilebox, que é uma ferramenta das tais que tem a parte gratuita e 3 1
1.3.2) tem a parte que é paga. E então eu estou sempre a dizer: «quando forem escolher nas galerias o tipo de álbum digital que querem, tudo o que tem
Formar/sensibil prémio, a gente foge, porque é para pagar. E depois de escolher o álbum, tudo o que tem a estrelinha, também não queremos». Então no final houve
izar os umas que fizeram o álbum muito bonito e não sei quê, porque a proposta era fazer um álbum, e estavam tristes porque no fim diziam que não
conseguiam terminá-lo. Eu queria mandá-lo para a minha filha ou para não sei quem (...). E eu começo a olhar e digo assim: «Então pois não, isso é
professores prémio, tinham que pagar». «Oh, não reparei».” Pa3.3
cooperantes
para o uso das “Se eu não conheço (...), olhe dando exemplo deste grupo que estava a falar do sábado (é uma pós-graduação em Necessidades Educativas Especiais,
professores, educadores, (...) fantásticos! Malta desde 5 anos de serviço a 30 anos de serviço) e então ouvia umas bocas de colegas do género: «Ai
TIC professora, eu já não serei a mesma depois deste curso». Andámos a explorar tecnologias da web2.c. Coisas que podem parecer muito básicas!
Portanto, estamos a falar de software para trabalhar com crianças ou com jovens com NEE’s. Por enquanto andamos com populações com quadros
ligeiros ou moderados, ainda não chegámos aos severos, portanto, não andamos nas tecnologias alternativas, aumentativas, ainda não andamos nesses
quadros severos. Mas eles não conheciam essas tecnologias! Portanto, se é um mundo que eu desconheço (Software pedagógico adequado à minha
ação educativa), não uso.” Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou.) No dia seguinte fizemos um workshop com os professores para fazermos os álbuns digitais em smilebox do dia anterior, portanto, cada
professor foi fazer o álbum digital da sua turma.” Pa3.3
112
Categoria: 2. Imersão dos formandos na prática
Subcategoria: 2.1) Observar exemplos de uso das TIC no ensino
Indicadores Unidades de Registo UR UE
“Bom, isso é sempre mais difícil (os alunos observarem exemplos de integração das TIC pelos cooperantes), mas acontece.” Pa3.3 3 1
2.1.1)
“Eles encontram cooperantes que também eles utilizam as TIC.” Pa3.3
Proporcionar a
observação de “Temos cooperantes que levam os alunos para as salas de informática, ou têm computador na sala de aula, ou que utilizam os «Magalhães», aqueles
exemplos de uso que ainda há gerações Magalhães, utilizam regularmente na sala (...), existe, isso existe. Isso é importante, do mesmo modo que é importante que
eles vejam e observem a ação do cooperante nas áreas de estudo do meio, do português, da matemática, das expressões, não é? É a mesmíssima
das TIC pelos coisa.” Pa3.3
formadores
(efeito contágio)
“As tecnologias entram ainda no processo supervisivo de outra forma. (...) Então como é que as tecnologias entraram o ano passado. No final do 10 1
2.1.2) semestre eu virei-me para aquela gente e tínhamos tido um problema com o Ricardo, que era um estagiário desse grupo do ano passado, que tinha
Proporcionar a tido um problema pessoal grave. A professora cooperante foi excecional, teve uma paciência com ele, uma coisa (...) para pormos aquele rapaz na
observação/apoio ordem e tal, aquela escola que o recebeu foi excecional e pensámos, esta escola está farta de dar coisas à ESE e está na hora da gente lhes dar
alguma coisa. Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me
a práticas de uso ajudar e inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar
das TIC fora da as atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e
sala de aula ela concordou. Todas as salas de 1.º ciclo, nesse dia (7 de Fevereiro), pusemos todas as salas que eram sete ou oito de 1.º ciclo, todos os meninos
(promoção do uso das tiveram uma sessão connosco. Para os do 1.º e 2.º ano era uma temática mais virada para a utilização do computador, riscos e cuidados a ter com o
TIC na comunidade computador, a importância dos antivírus (...) através daqueles sketches, não sei se conhece o programa seguranet, o safer internet day, que lançam
pela ESE; org. de sempre aqueles sketches em vídeo todos os anos e utilizamos alguns desses vídeos e dialogámos um bocadinho com eles. Também usamos algumas
visitas, workshops, tiras da Seguranet sobre a veracidade da informação, e fomos analisando um ou outro conteúdo, eles fizeram a ilustração.” Pa3.3
formações,...)
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou. Todas as salas de 1.º ciclo, nesse dia (7 de Fevereiro), pusemos todas as salas que eram sete ou oito de 1.º ciclo, todos os meninos
tiveram uma sessão connosco.) O 3.º e 4.º ano foi mais virado para as questões da rede social, o risco da divulgação de dados pessoais. Esses
fizeram uma banda desenhada.” Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou. )No final do dia montámos na entrada da escola, na receção, uma exposição com todos os trabalhos dos miúdos a que os pais tiveram
acesso. Eu pedi ao Seguranet nacional uns desdobráveis e autocolantes e levaram para casa. Isto através do Centro de Competência TIC; está claro.”
Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
113
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou.) No dia seguinte fizemos um workshop com os professores para fazermos os álbuns digitais em smilebox do dia anterior, portanto, cada
professor foi fazer o álbum digital da sua turma.” Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou. ) Fizemos fotografia segura, recolha fotográfica, só os desenhos, só os braços dos meninos, de costas, e tal, para depois, aqueles que
tinham blogue da turma poderem publicar as fotos, (...)”Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e
inclusive esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as
atividades e vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela
concordou. ) os outros (professores) que não tinham (blogues da turma) aproveitaram a mão-de-obra dos estagiários para fazerem um blogue da
turma (risos).” Pa3.3
“Olhe, um grupo, no semestre passado, que para além da atividade que faziam na sala de aula, fizeram uma coisa engraçada que foi planearem uma
visita de estudo à ESE, e os meninos eram de 1.º e outra turma de 2.º ano, estamos a falar de quatro estagiárias que colaboraram entre si, que foram
com os alunos e as respetivas professoras cooperantes à ESE, e foram visitar alguns espaços da instituição. No laboratório de biologia, foram fazer
experiências com os meninos, na biblioteca foram mostrar como era uma biblioteca porque eles nunca tinham estado numa a sério, falaram sobre os
comportamentos que deveriam ter nesse espaço, mas fizeram também um momento de animação, de conto (...). Olhe, precisamente aí usaram as
tecnologias. Eles tinham trabalhado histórias no estágio numa das duas turmas (penso que foi em photostory, ou em vídeo, já não me recordo bem) e
serviram dessa história para contá-la aos meninos na nossa biblioteca (ESE).” Pa3.3
“Depois, isto para chegarmos às tecnologias, no museu da informática, ensinaram aos miúdos como é que se montavam computadores. Tínhamos
dois computadores e na parte da manhã, os meninos iam em pequenos grupos, e iam montando um bocadinho do computador com a ajuda de uma
das nossas colegas do Centro de Informática. No final da manhã puseram o computador a funcionar. Isto tudo apoiado e planeado pelas nossas
estagiárias (risos).” Pa3.3
“Dessa visita (que as crianças fizeram à ESE com as formandas) ficou combinado irmos à escola em janeiro, o que tem sido difícil de concretizar, e
fazermos um workshop em que os meninos fazem uns álbuns digitais a partir da reportagem fotográfica que uma das nossas alunas da licenciatura
fez dessa visita de estudo à escola onde as estagiárias estudam.” Pa3.3
“E pronto, este ano fizemos a visita de estudo aqui à ESE que as outras meninas implementaram também envolvendo as TIC.” Pa3.3
114
Subcategoria: 2.2 Experienciar exemplos de uso das TIC no ensino
Indicadores Unidades de Registo UR UE
2.2.1) Olhe, um grupo, no semestre passado, que para além da atividade que faziam na sala de aula, fizeram uma coisa engraçada que foi planearem uma 6 1
Experimentar visita de estudo à ESE, e os meninos eram de 1.º e outra turma de 2.º ano, estamos a falar de quatro estagiárias que colaboraram entre si, que foram
o uso das TIC com os alunos e as respetivas professoras cooperantes à ESE, e foram visitar alguns espaços da instituição. No laboratório de biologia, foram fazer
experiências com os meninos, na biblioteca foram mostrar como era uma biblioteca porque eles nunca tinham estado numa a sério, falaram sobre os
comportamentos que deveriam ter nesse espaço, mas fizeram também um momento de animação, de conto (...). Olhe, precisamente aí usaram as
tecnologias. Eles tinham trabalhado histórias no estágio numa das duas turmas (penso que foi em photostory, ou em vídeo, já não me recordo bem) e
serviram dessa história para contá-la aos meninos na nossa biblioteca (ESE).” Pa3.3
“Depois, isto para chegarmos às tecnologias, no museu da informática, ensinaram aos miúdos como é que se montavam computadores. Tínhamos dois
computadores e na parte da manhã, os meninos iam em pequenos grupos, e iam montando um bocadinho do computador com a ajuda de uma das
nossas colegas do Centro de Informática. No final da manhã puseram o computador a funcionar. Isto tudo apoiado e planeado pelas nossas estagiárias
(risos).” Pa3.3
“Quanto à cadeira das TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo), é uma cadeira que eles têm agora no final do 1.º ano e posso-lhe dizer que aplicam aquilo que
estão a dar na cadeira no seu estágio, que é precisamente no 1.º ciclo, no primeiro ano do Mestrado.” Pa3.3
“Muitos dos conteúdos que trabalham (formandos) na UC de TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo) aplicam no seu estágio e eu (formadora) dou-lhes
apoio.” Pa3.3
“Portanto, eles (formandos do mestrado em Ensino do 1.º ciclo do EB) têm esta cadeira de Tecnologia Educativa no 2.º semestre. Portanto, estão em
estágios de contexto de 1.º ciclo, 3.º ou 4.º ano de escolaridade. É onde eles vão aplicar o que aprenderam, digamos que o seu primeiro grande
investimento é aí que o vão fazer.” Pa3.3
“Isto porque os meninos (crianças) queriam saber onde é que afinal elas (estagiárias) estudavam. Elas eram professoras mas continuavam a estudar e
eles achavam aquilo muito estranho, e então surgiu a ideia de os trazer à instituição (ESE). Agora têm (formandas) de fazer o álbum digital da visita
de estudo em «smilebox» com as crianças.” Pa3.3
“As tecnologias entram ainda no processo supervisivo de outra forma. (...) Então como é que as tecnologias entraram o ano passado. No final do 1 1
2.2.2) Perceber semestre eu virei-me para aquela gente e tínhamos tido um problema com o Ricardo, que era um estagiário desse grupo do ano passado, que tinha tido
as um problema pessoal grave. A professora cooperante foi excecional, teve uma paciência com ele, uma coisa (...) para pormos aquele rapaz na ordem e
potencialidades tal, aquela escola que o recebeu foi excecional e pensámos, esta escola está farta de dar coisas à ESE e está na hora da gente lhes dar alguma coisa.
Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive
das TIC e mais esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e
tarde integrar vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou.
Todas as salas de 1.º ciclo, nesse dia (7 de Fevereiro), pusemos todas as salas que eram sete ou oito de 1.º ciclo, todos os meninos tiveram uma sessão
connosco. Para os do 1.º e 2.º ano era uma temática mais virada para a utilização do computador, riscos e cuidados a ter com o computador, a
importância dos antivírus (...) através daqueles sketches, não sei se conhece o programa seguranet, o safer internet day, que lançam sempre aqueles
sketches em vídeo todos os anos e utilizamos alguns desses vídeos e dialogámos um bocadinho com eles. Também usamos algumas tiras da Seguranet
sobre a veracidade da informação, e fomos analisando um ou outro conteúdo, eles fizeram a ilustração.” Pa3.3
115
“Eu achei que era capaz de ser uma coisa engraçada e acima de tudo muito útil para os estagiários porque iam vendo o reflexo do seu percurso, mas 7 1
2.2.3) Saber falhou redondamente ( a disciplinamoodle/planificação). Porquê? (risos) Porque é que falhou? Olhe pela coisa mais simplória do mundo. Porque o
que a Google docs com tabelas funciona muito mal. Todos os alunos, olhe, à exceção desta Daniela, todos planificavam em tabela, e então o Google docs
tecnologia não desconfigurava as tabelas todas. O que é que eles faziam? Tinham tudo direitinho no Word, depois mandavam aquilo para o Google docs, aquilo
desarranjava tudo, depois passavam não sei quanto tempo a voltar a formatar, e eu só passadas duas semanas é que houve uma aluna, que é a Joana
pode porque é toda mais despachada, é que teve coragem de se abrir comigo e dizer o que é que se estava a passar. Quer dizer, a minha intenção não era que
atrapalhar os desgraçados andassem a perder horas sem fim naquilo. E disse: «olhe, esqueçam (risos). Então mas isto era para facilitar, não era para complicar
nunca (risos). A tecnologia não pode atrapalhar nunca. Acabou.» Ora, isto veio matar aquela disciplina, porque a partir do momento em que não havia um
trabalho colaborativo dentro do próprio ficheiro, em que as pessoas já não iam com ânimo ao moodle, em que...portanto, matou a disciplina.” Pa3.3
“O ano passado, houve uma coisa que eu quis implementar com eles mas que falhou. Isto porque nas tecnologias nem sempre (...), aliás as tecnologias
são também recheadas de falhanços (risos). Foi o quê! Foi uma disciplina no moodle. Nós temos sempre para apoiar as UC’s temos sempre uma
disciplina para a turma. E eu com os meus alunos estagiários propus-lhes criar uma disciplina que era uma disciplina para a nossa equipa de
supervisão (Eu-eles-os professores cooperantes). Portanto, eram dois pares de estagiários e eram dois cooperantes. Eu sabia quem eram os
cooperantes, eram pessoas também viradas para as tecnologias, portanto não iam renunciar à entrada no moodle, e propus-lhes uma coisa: que
fizessem as planificações deles no Google docs, agora Google drive, para quê? Para as planificações puderem ser partilhadas comigo e com o
professor cooperante, podermos todos fazer a revisão em conjunto de forma a ser tudo mais assertivo. Mais, puderem ser disponibilizadas no moodle,
qualquer alteração que se fizesse na planificação era refletida no moodle e ía ficar. Semana a semana iam ficando ali as planificações e os feedbak´s
que nós íamos dando. Cada vez que eu os ia observar ia registando os feedback’s também ali e íamos construindo ali um percurso reflexivo.” Pa3.3
“(falhou a tentativa de no moodle fazer planificações + processo reflexivo) E começou tudo a funcionar através do email. A única pessoa que ia à
disciplina que cada vez que os ia observar ou cada vez que tinha uma tutoria com eles, ia pondo semana a semana, os pontos fortes da observação que
tinha feito e os pontos a melhorar. E eles gostavam de ver isso. Mas às tantas eu disse: «Ó meninos, eu ando aqui sozinha a escrever para os peixes.» e
eles diziam: «não pare professora porque nós gostamos de ver, isso é importante...», e eu lá fui fazendo.” Pa3.3
“(E depois na ação educativa, eu tenho que saber enquanto professor e enquanto educadora) E sou eu que decido quando é importante usar as
tecnologias, e costumo dizer isto muitas vezes aos meus alunos.” Pa3.3
“Sou eu, professora, que decido quando é que a tecnologia entra no processo educativo, não é a tecnologia que se sobrepõe ao processo educativo,
(...)”Pa3.3
“Este ano ainda voltei a falar com os meus estagiários (criar uma disciplina de apoio no moodle para apoio à supervisão) mas foi agora quase no fim
e achei que já não era oportuno começar, nem condições porque elas também planificam em grelha. Para já a planificação é um instrumento de
trabalho do professor, e se lhes dá jeito planificar em grelha, não lhes vou dizer para o fazerem de outra forma, não é. Se é assim que se orientam
melhor, não vão mudar o seu instrumento de orientação por causa da tecnologia, desde que tenha lá os elementos de uma planificação, para mim tanto
se me dá como é que eles apresentam. Esta situação está em standby para o próximo ano.” Pa3.3
“O grupo de alunos que temos na sala decide quando é que isso acontece (integrar as TIC). Se de facto a tecnologia ajudar a aprender melhor, ajudar a
alcançar os objetivos mais rapidamente, então sim, a tecnologia é bem-vinda ao processo educativo. Se vier atrapalhar, se vier complicar o processo de
ensino e aprendizagem, então deixemo-la ficar sossegada, entra noutra altura.” Pa3.3
116
Subcategoria: 2.3 Analisar/refletir sobre práticas e situações de uso pedagógico das TIC
117
Categoria 3. Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
“(Primeiro está a utilização pedagógica no contexto, (...) só depois a aprendizagem técnica, digamos (risos).) Atenção, isto é a linha em que eu me 4 1
3.1.2) Saber insiro, com que eu me identifico, que eu cultivo, mas é também a linha com que a ESE, nomeadamente o Centro de Competências TIC se insere.
usar as TIC Portanto, toda a nossa ação, todo o meu percurso foi ligado, primeiro ao Projeto Minerva, portanto, eu quando acabei o curso, apesar de ter sido a única
pedagogicame de 30 alunos do meu curso que não frequentei a cadeira de Informática, fui convidada a ir para a escola precisamente para integrar o Centro de
Informática porque precisavam de uma professora do 1.º ciclo para fazer precisamente a ligação dos Projetos na área da informática e o 1.º ciclo.
nte no ensino Cheguei lá, não sabia mexer num computador, fui logo para formação. Estive cerca de 10 meses em formação. E depois comecei a apoiar aulas práticas
na FI de professores e de educadores (também dava ali uma mãozinha na formação dos educadores, embora eu estivesse com outra colega que era
educadora). Trabalhei no Minerva, depois no Nónio século XXI, e agora mais recentemente passaram a ser os Centros de Competência TIC. E portanto
toda esta cultura vem muito deste espírito. É assim que nós nos posicionamos. Eu, particularmente sou de todos os colegas do departamento, a que
estou a trabalhar diretamente na FI de professores e a que tenho este perfil (prof. do 1.º ciclo), tenho as coisas mais refinadas ou menos refinadas, mas
de uma forma geral é assim que nos posicionamos.” Pa3.3
“Não é as TIC pelas TIC, é as TIC integradas na ação educativa (que os formandos têm que perceber durante a sua formação).” Pa3.3
“Mas, as tecnologias, só são importantes quando o professor entende que elas vêm beneficiar no processo de ensino e aprendizagem, e quando de facto,
traduzem esse mesmo processo em resultados positivos. Porque se são usadas para entreterem os meninos, se é para dizermos que eles ficam mais
motivados, que é gratificante, e outras coisas que ouvimos por aí, então, acho que não fazem lá falta nenhuma porque ligamos a televisão e pomo-los a
ver um filme qualquer ou desenhos animados que surte o mesmo efeito certamente, mas que não aprendem grande coisa com aquilo, mas ficam
118
motivados. (risos).” Pa3.3
“Agora, há aqui uma coisa que eu gostava de deixar sublinhado, eu não vejo que, a ação do cooperante seja sobre as TIC exclusivamente, ou seja, para
mim, as TIC no 1.º ciclo não entram como uma área autónoma, eu não fomento que se vá ensinar o Word aos meninos do 1.º ciclo. Não. Os meninos do
1.º ciclo vão usar o processador de texto para passar um texto. Depois, querem por o texto bonito, e precisam de aprender a pôr a letra maior, então a
gente vai ensinar como é que se põe a letra maior, como é que muda a letra, como é que se muda a cor e aí vão aprendendo como é que se trabalha com
o processador de texto, mas a partir das necessidades das crianças. Não é aprender a trabalhar com o processador de textos e depois é que vão passar
textos, não, não. Primeiro está a utilização pedagógica no contexto, neste caso seria do português, só depois a aprendizagem técnica, digamos (risos).”
Pa3.3
“((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para 7 1
3.1.3) Saber poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais....
planear a ação Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) tratam a obra literária, o texto literário com os
educativa a meninos, e a partir da análise do texto, os meninos podem fazer o reconto do texto em papel, bd (...), e depois fazem o e-book desse texto. Passagem ao
digital. Isto é em função dos contextos de estágio, do levantamento que eles (formandos) têm que fazer inicialmente.” Pa3.3
partir dos
contextos “Os nossos alunos primeiro vão fazer a caracterização das comunidades, ver que condições é que têm para trabalhar, que recursos é que podem utilizar,
se a turma já está a trabalhar alguma obra, se não estão como é que a vão introduzir e trabalhar, se vai ser um trabalho colaborativo ou individual, se
podem logo fazer no digital através do Google drive (por exemplo), enfim, vão montar as suas estratégias de intervenção, vão intervir e o produto final
há de ser, em princípio, e na maior parte dos casos, e-book’s, mas poderão ser também álbuns digitais e outros tipos de materiais que nós andámos a
trabalhar (nas UC’s) antes de eles irem para estágio.” Pa3.3
“(...), e portanto em relação à questão das tecnologias o que eu lhes digo é comecem a observar, que comecem por fazer um levantamento do que
existe.” Pa3.3
“((...), e portanto em relação à questão das tecnologias o que eu lhes digo é comecem a observar, que comecem por fazer um levantamento) Quais são
as condições que têm para trabalhar? Porque é assim que eu entendo que devemos fazer quando chegamos a uma sala.” Pa3.3
“Olhe, quando me convidam para uma instituição para dar um workshop e não me dizem à partida as condições que tenho para trabalhar, começo logo
a olhar para ver onde tenho computador, tomadas para os formandos ligarem os seus computadores, tenho net ou não, tenho isto, tenho aquilo...,
portanto vejo que condições é que eu tenho para trabalhar. ((...), e portanto em relação à questão das tecnologias o que eu lhes digo é comecem a
observar, que comecem por fazer um levantamento) Que recursos é que eu tenho?” Pa3.3
“((...), e portanto em relação à questão das tecnologias o que eu lhes digo é comecem a observar, que comecem por fazer um levantamento) Depois de
saber as condições que tenho para trabalhar, então é que eu posso começar a definir estratégias de trabalho, não é?” Pa3.3
“Portanto, a ação educativa passa muito pelo trabalho decisório. O professor está constantemente a tomar decisões. Nesse processo decisório eles, ao
planificarem (que eu acho essencial, especialmente para um estagiário. Quer dizer, qualquer um de nós, não nos passa pela cabeça ir para a frente de
um grupo de alunos sem antes alinhar a sua estratégia de ação, sem fazer a sua planificação). Ainda no sábado tinha cinquenta formandos de uma pós-
graduação, era um momento muito complicado que íamos ter porque eu sou só uma, era uma situação que envolvia tecnologias, e portanto, para apoiar
cinquenta pessoas eu tinha que ter uma estratégia muito bem definida. E eu estive muito tempo para preparar (...) eu já tinha a aula toda tecnicamente
preparada, mas isso não me bastava. Eu tinha que definir muito bem a minha intervenção pedagógica ali dentro para que de facto as coisas
funcionassem. Eles eram muitos e eram todos professores, e as coisas tinham que funcionar bem porque aquelas pessoas estavam motivadas e eu não as
queria perder.” Pa3.3
119
“Portanto, a ação educativa passa muito pelo trabalho decisório. O professor está constantemente a tomar decisões. Nesse processo decisório eles, ao 3 1
3.1.4) planificarem (que eu acho essencial, especialmente para um estagiário. Quer dizer, qualquer um de nós, não nos passa pela cabeça ir para a frente de
“Aprender a um grupo de alunos sem antes alinhar a sua estratégia de ação, sem fazer a sua planificação). Ainda no sábado tinha cinquenta formandos de uma pós-
antecipar para graduação, era um momento muito complicado que íamos ter porque eu sou só uma, era uma situação que envolvia tecnologias, e portanto, para apoiar
cinquenta pessoas eu tinha que ter uma estratégia muito bem definida. E eu estive muito tempo para preparar (...) eu já tinha a aula toda tecnicamente
prevenir” preparada, mas isso não me bastava. Eu tinha que definir muito bem a minha intervenção pedagógica ali dentro para que de facto as coisas
(ajudar o aluno a
funcionassem. Eles eram muitos e eram todos professores, e as coisas tinham que funcionar bem porque aquelas pessoas estavam motivadas e eu não as
refletir e a
queria perder.” Pa3.3
antecipar possíveis
dificuldades antes “Muitas vezes acabamos por usar, uma das coisas que na revisão da planificação sou muito chata, é com as estratégias. Talvez já tenha percebido do
de colocar a meu discurso anterior, quando digo que o professor tem de planear muito bem o que é que vai fazer, como é que vai decidir (...). E eu costumo dizer:
planificação em «vocês têm que fechar os olhos e é como se a vossa aula vos passasse à frente como um filme, quantos mais pormenores vocês daquilo que se vai
prática) passar, ainda que depois saibam que lá vai mudar alguma coisa, que as circunstâncias do momento vai obrigar-vos a mudar muita coisa, mas quanto
mais vocês forem preparados por antecipação para o momento, melhor vai correr.» Porque eles acham que pelo facto de terem os objetivos definidos,
umas atividades e umas coisinhas pensadas, aquilo vai muito bem preparado e não é assim.” Pa3.3
“(O formando tem de ser capaz de) (...) arranjar atividades diferenciadas (para usar em função dos alunos). Enquanto que uns estão a fazer uma coisa,
outros vão que estar a fazer outra. Vai ter que ter um grupo a trabalhar em autonomia, outros mais dependentes de si. Vai ter que decidir como é que se
vai conduzir a aula.” Pa3.3
“(...) tenho situações em que (e por acaso essa parte é gira e interessante), o cooperante tem dificuldade, o cooperante que ainda não consegue mexer no 5 1
3.1.5) quadro interativo, ou que só usa o quadro interativo para projetar, e depois o estagiário começa lá a mexer e tal, e usa o quadro interativo com todas as
Promover a suas potencialidades, e o cooperante fica muito agradado com o estagiário que ali está, e dizem «É por isso que eu gosto de ter estagiários. Porque eles
partilha de trazem sangue novo. Veja lá que eu ainda não conseguia mexer bem, andei a ter a formação mas eu já não encarrilava nada com isto, e agora chegam-
me aqui e fazem isto e aqueloutro. Foi tão bom estas semanas que cá estiveram.». Pa3.3
práticas de uso
das TIC entre “E é isto, é a troca também, a partilha a mais-valia (entre estagiários e formadores). Eles têm muito a receber, mas quando se encontram cooperantes, e
formandos e graças a Deus encontram-se muitos neste espírito, dá-se precisamente a partilha.” Pa3.3
cooperantes (os “(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive
alunos ensinam os esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e
coop. a usar as TIc vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou.) No
e eles agradecem) dia seguinte fizemos um workshop com os professores para fazermos os álbuns digitais em smilebox do dia anterior, portanto, cada professor foi fazer
o álbum digital da sua turma.” Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive
esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e
vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. ) os
outros (professores) que não tinham (blogues da turma) aproveitaram a mão-de-obra dos estagiários para fazerem um blogue da turma (risos).” Pa3.3
“Dessa visita (que as crianças fizeram à ESE com as formandas) ficou combinado irmos à escola em janeiro, o que tem sido difícil de concretizar, e
fazermos um workshop em que os meninos fazem uns álbuns digitais a partir da reportagem fotográfica que uma das nossas alunas da licenciatura fez
dessa visita de estudo à escola onde as estagiárias estudam.” Pa3.3
120
Subcategoria: 3.2 Orientar o processo do formando
121
planificação. Do género, ia fazer uma atividade de segurança rodoviária. E eu propus «olhe porque não vai para o exterior com os meninos e não faz
um circuito, faça uns sinais com eles, ponha uns a fazer de semáforo, outros de não sei o quê, isto para não a mandar para o meio da cidade» (risos).
Mandei-a para o exterior, ainda por cima a escola tem um pátio grande. E disse-lhe uma coisa deste género porque me pareceu muito mais lógico do
que aquilo que ela tinha que era do género ir para um site sobre o tema, lá está, querem pôr as tecnologias para agradarem à supervisora que eu não
achei piada nenhuma.” Pa3.3
“Trabalha-se muito à base do Open Source, nas nossas cadeiras de formação de FI, eu tenho a preocupação de incutir isto nos alunos. Portanto, meus 7 1
3.2.2) Sugerir amigos vocês vão chegar às escolas e não pensem lá que (...) (as escolas não têm dinheiro para comprar novos softwares)” Pa3.3
aos formandos o “(...) pirataria nem pensar! Isso é quando me vêm dizer «professora, por acaso não conhece ninguém que tenha um Office, tarara....».” Pa3.3
uso de software
gratuito “Meus amigos eu estou na equipa do Seguranet Nacional, não me venham falar de pirataria. As escolas não têm dinheiro para comprar novos
softwares, nem pensem nisso.” Pa3.3
“Ainda no sábado com a tal turma da pós-graduação, estávamos lá de volta com o smilebox, que é uma ferramenta das tais que tem a parte gratuita e
tem a parte que é paga. E então eu estou sempre a dizer: «quando forem escolher nas galerias o tipo de álbum digital que querem, tudo o que tem
prémio, a gente foge, porque é para pagar. E depois de escolher o álbum, tudo o que tem a estrelinha, também não queremos». Então no final houve
umas que fizeram o álbum muito bonito e não sei quê, porque a proposta era fazer um álbum, e estavam tristes porque no fim diziam que não
conseguiam terminá-lo. Eu queria mandá-lo para a minha filha ou para não sei quem (...). E eu começo a olhar e digo assim: «Então pois não, isso é
prémio, tinham que pagar». «Oh, não reparei».” Pa3.3
“(As escolas não têm dinheiro e por isso digo-lhes que) Têm que ir para o Open Source sotfware ou Freeware e têm que ir para a web2.0. Irem para
software aberto tipo moodles e companhias e o Open Office, e não sei quê.” Pa3.3
“(As escolas não têm dinheiro e por isso digo-lhes que temos que usar) Software freeware, que são aquelas soluções comerciais que as firmas abrem
ao público, versões mais antigas, e que podemos aproveitar.” Pa3.3
“E portanto este é o único constrangimento que encontro, o ter de incutir nos alunos o uso de software gratuito que está disponível na Web. Existe em
quantidade e em qualidade, não se comete nenhuma ilegalidade, portanto, devem usá-lo.” Pa3.3
“(...)há sempre um conjunto de recomendações que eu dou, nas vésperas de irem para estágio... ) Saber estar, o ter uma abertura para com as 2 1
3.2.3) Alertar os pessoas, para com as instituições, mas tem de ser uma abertura q.b., como eu lhes costumo dizer (...).” Pa3.3
formandos para “(...)há sempre um conjunto de recomendações que eu dou, nas vésperas de irem para estágio... ) Saber estar, o ter uma abertura para com as
saber respeitar pessoas, para com as instituições, mas tem de ser uma abertura q.b., como eu lhes costumo dizer. Porque nós nunca sabemos às vezes um sorriso
as demasiado aberto pode causar boa impressão mas também pode causar o contrário. Temos que saber estar, saber ouvir, saber falar (...).” Pa3.3
instituições/prof
issionais que os
acolhem
122
Categoria: 4. Avaliar o desempenho do formando no uso das TIC
123
5.1.3) Permite “(Todas as semanas, as planificações são-me enviadas por email) eu corrijo ou dou sugestões usando o programa «Rever», eu insiro, portanto, 7 1
dar «feedback» a caixa de comentário, devolvo aos alunos, eles reformulam, voltam a reenviar, eu volto a ver e volto a devolver.” Pa3.3
dúvidas/trabalhos “O haver um feedback dado desta forma ((...)usando o programa «Rever», eu insiro, portanto, caixa de comentário, devolvo aos alunos por email,
em tempo útil eles reformulam,(...)) muitas vezes suscita dúvidas, isto porque às vezes há dificuldade em eles acertarem com o professor cooperante os conteúdos
que vão trabalhar na semana seguinte atempadamente. E portanto, as coisas vêm um bocado em cima da hora, por muito que tentemos antecipar
para que o professor possa dar o seu feedback e o professor supervisor possa também dar o seu feedback para que possa haver estas revisões
atempadamente, para que isso funcione o melhor possível, às vezes tem que haver um outro complemento ao email que é o skype.” Pa3.3
“(O haver um feedback dado desta forma ((...)usando o programa «Rever», eu insiro, portanto, caixa de comentário, devolvo aos alunos, eles
reformulam,(...)) muitas vezes suscita dúvidas, isto porque às vezes há dificuldade em eles acertarem com o professor cooperante os conteúdos que
vão trabalhar na semana seguinte atempadamente. E portanto, as coisas vêm um bocado em cima da hora, por muito que tentemos antecipar para
que o professor possa dar o seu feedback e o professor supervisor possa também dar o seu feedback para que possa haver estas revisões
atempadamente, para que isso funcione o melhor possível, às vezes tem que haver um outro complemento ao email (...)) Outras vezes acaba por ser
o telefone. A tecnologia do telefone também ajuda muito.” Pa3.3
“(Muitas vezes acabamos por usar, uma das coisas que na revisão da planificação sou muito chata, é com as estratégias. Talvez já tenha
percebido do meu discurso anterior, quando digo que o professor tem de planear muito bem o que é que vai fazer, como é que vai decidir (...).)Só
que, explicar isto tudo pelas caixas de comentário, nem sempre é fácil e às vezes o síncrono ajuda (trabalhar em simultâneo com o skype).” Pa3.3
“O ano passado, houve uma coisa que eu quis implementar com eles mas que falhou. Isto porque nas tecnologias nem sempre (...), aliás as
tecnologias são também recheadas de falhanços (risos). Foi o quê! Foi uma disciplina no moodle. Nós temos sempre para apoiar as UC’s temos
sempre uma disciplina para a turma. E eu com os meus alunos estagiários propus-lhes criar uma disciplina que era uma disciplina para a nossa
equipa de supervisão (Eu-eles-os professores cooperantes). Portanto, eram dois pares de estagiários e eram dois cooperantes. Eu sabia quem eram
os cooperantes, eram pessoas também viradas para as tecnologias, portanto não iam renunciar à entrada no moodle, e propus-lhes uma coisa: que
fizessem as planificações deles no Google docs, agora Google drive, para quê? Para as planificações puderem ser partilhadas comigo e com o
professor cooperante, podermos todos fazer a revisão em conjunto de forma a ser tudo mais assertivo. Mais, puderem ser disponibilizadas no
moodle, qualquer alteração que se fizesse na planificação era refletida no moodle e ía ficar. Semana a semana iam ficando ali as planificações e os
feedbak´s que nós íamos dando. Cada vez que eu os ia observar ia registando os feedback’s também ali e íamos construindo ali um percurso
reflexivo.” Pa3.3
“Ainda ontem eu estive a dar feedback (através de email) a uma que depois me devolveu e me disse: «fiz as alterações e não aceitei esta e esta.» E
eu ri-me e disse: «pronto Ana tomou as suas decisões. Falaremos depois presencialmente». Porque de facto, houve decisões que ela não tomou que
não fazem muito sentido. Mas, ela agradeceu. Ela já percebeu que, já me começa a conhecer um pouco e, quando eu digo falamos presencialmente,
deve ter pensado: «Ups, já meti o pé na argola, se calhar.» E depois escreveu «Professora, obrigado por me fazer aprender a crescer na minha
ação» (risos).” Pa3.3
“(falhou a tentativa de no moodle fazer planificações + processo reflexivo) E começou tudo a funcionar através do email. A única pessoa que ia à
disciplina que cada vez que os ia observar ou cada vez que tinha uma tutoria com eles, ia pondo semana a semana, os pontos fortes da observação
que tinha feito e os pontos a melhorar. E eles gostavam de ver isso. Mas às tantas eu disse: «Ó meninos, eu ando aqui sozinha a escrever para os
peixes.» e eles diziam: «não pare professora porque nós gostamos de ver, isso é importante...», e eu lá fui fazendo.” Pa3.3
124
“(Todas as semanas, as planificações são-me enviadas por email) eu corrijo ou dou sugestões usando o programa «Rever», eu insiro, portanto, 2 1
5.1.4) «Acelera» a caixa de comentário, devolvo aos alunos, eles reformulam, voltam a reenviar, eu volto a ver e volto a devolver.” Pa3.3
comunicação “O haver um feedback dado desta forma ((...)usando o programa «Rever», eu insiro, portanto, caixa de comentário, devolvo aos alunos por email,
tornando o eles reformulam,(...)) muitas vezes suscita dúvidas, isto porque às vezes há dificuldade em eles acertarem com o professor cooperante os conteúdos
«feedback» mais que vão trabalhar na semana seguinte atempadamente. E portanto, as coisas vêm um bocado em cima da hora, por muito que tentemos antecipar
oportuno para que o professor possa dar o seu feedback e o professor supervisor possa também dar o seu feedback para que possa haver estas revisões
atempadamente, para que isso funcione o melhor possível, às vezes tem que haver um outro complemento ao email que é o skype.” Pa3.3
125
Categoria: 6. Trabalhar em equipa multidisciplinar
126
book’s, álbuns digitais.... E-book’s, isto porquê? Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s.” Pa3.3
“Mas em princípio vou estar (nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo), se puder, para poder observar estas atividades destes grupos específicos que 3 1
6.2) acompanhei antes para poder ver o produto final, não é, no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-
Desenvolver book’s, álbuns digitais.... E-book’s, isto porquê? Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s.” Pa3.3
trabalho
colaborativo “((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para
poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais....
entre Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) estão a ter a UC da Tecnologia Educativa, estão
formadores de também a ter uma outra disciplina que é a «Teoria da Literatura» e outra «A Análise do Discurso» que são opcionais e então resolvemos (formadores)
diferentes fazer uma parceria entre as três UC’s.” Pa3.3
UC’s
“((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para
poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais....
Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) tratam a obra literária, o texto literário com os
meninos, e a partir da análise do texto, os meninos podem fazer o reconto do texto em papel, bd (...), e depois fazem o e-book desse texto. Passagem ao
digital. Isto é em função dos contextos de estágio do levantamento que eles (formandos) têm que fazer inicialmente.” Pa3.3
“Temos, agora falando da supervisão, cerca de 3 trabalhos de estagiários que se estão a desenhar sobre as tecnologias, em que 2 vão ser orientados por 10 1
6.3) Orientar mim, o outra não sei bem. Isto no 1.º ano.” Pa3.3
diretamente “((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para
trabalhos de poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais....
intervenção de Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) tratam a obra literária, o texto literário com os
PES/estágio meninos, e a partir da análise do texto, os meninos podem fazer o reconto do texto em papel, bd (...), e depois fazem o e-book desse texto. Passagem ao
centrados nas digital. Isto é em função dos contextos de estágio do levantamento que eles (formandos) têm que fazer inicialmente.” Pa3.3
TIC por “(...)E portanto, estou na equipa da Prática Pedagógica e fui chamada pela coordenação do curso para fazer Supervisão na prática daquele mestrado
formadores (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), fazer parte da equipa de supervisão precisamente porque as equipas de supervisão ali são
muito multidisciplinares e falhava lá esta área das TIC. Não têm nenhuma UC, não tinham ninguém na supervisão desta área, portanto era uma
com
lacuna.” Pa3.3
conhecimentos
na área “No segundo ano vou orientar 1 que tem a ver com as redes sociais, também muito interessante. Aborda a utilização segura da internet.” Pa3.3
“Mas em princípio vou estar (nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo), se puder, para poder observar estas atividades destes grupos específicos que
acompanhei antes (orientei) para poder ver o produto final, não é, no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção
de e-book’s, álbuns digitais.... E-book’s, isto porquê? Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s.” Pa3.3
“((...) Vou estar nos estágios de alunos do 1.º e 2.º ciclo para poder observar estas atividades destes grupos específicos que acompanhei antes, para
poder ver o produto final (...) no âmbito da UC Tecnologia Educativa. Que hão-de ser coisas ligadas à construção de e-book’s, álbuns digitais....
Porque foi uma parceria que fizemos com outras UC’s porque) Ao mesmo tempo que (os formandos) estão a ter a UC da Tecnologia Educativa, estão
também a ter uma outra disciplina que é a «Teoria da Literatura» e outra «A Análise do Discurso» que são opcionais e então resolvemos (formadores)
fazer uma parceria entre as três UC’s.” Pa3.3
127
“Muitos dos conteúdos que trabalham (formandos) na UC de TIC (no mestrado 1.º e 2.º ciclo) aplicam no seu estágio e eu (formadora) dou-lhes
apoio.” Pa3.3
“Enquanto que no Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º CEB, há uma UC obrigatória para os alunos e eu também estou nas equipas de supervisão. Digamos
que há mais dados para você e a formação que é dada aos alunos é, a meu ver, mais completa.” Pa3.3
“Ao nível do mestrado, a única cadeira ao nível das TIC é mesmo no mestrado do 1.º e 2.º ciclo, que sou eu que coordeno e que leciono. Os alunos que
estão orientados estão comigo porque sou a da tecnologia educativa. Portanto sou a pessoa, na casa, que trabalha nessa área.” Pa3.3
“As tecnologias entram ainda no processo supervisivo de outra forma. (...) Então como é que as tecnologias entraram o ano passado. No final do
semestre eu virei-me para aquela gente e tínhamos tido um problema com o Ricardo, que era um estagiário desse grupo do ano passado, que tinha tido
um problema pessoal grave. A professora cooperante foi excecional, teve uma paciência com ele, uma coisa (...) para pormos aquele rapaz na ordem e
tal, aquela escola que o recebeu foi excecional e pensámos, esta escola está farta de dar coisas à ESE e está na hora da gente lhes dar alguma coisa.
Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive
esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e
vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou.
Todas as salas de 1.º ciclo, nesse dia (7 de Fevereiro), pusemos todas as salas que eram sete ou oito de 1.º ciclo, todos os meninos tiveram uma sessão
connosco. Para os do 1.º e 2.º ano era uma temática mais virada para a utilização do computador, riscos e cuidados a ter com o computador, a
importância dos antivírus (...) através daqueles sketches, não sei se conhece o programa seguranet, o safer internet day, que lançam sempre aqueles
sketches em vídeo todos os anos e utilizamos alguns desses vídeos e dialogámos um bocadinho com eles. Também usamos algumas tiras da Seguranet
sobre a veracidade da informação, e fomos analisando um ou outro conteúdo, eles fizeram a ilustração.” Pa3.3
128
Tema III – Fatores invocados pelos professores que lecionam a UC de TIC na instituição de formação A no uso
das TIC
a) Na formação inicial
Categoria: 1. Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros
Indicadores Unidades de Registo UR UE
“(Constrangimentos, propriamente, não. Porquê? Porque preocupamo-nos com o seguinte.) As escolas, neste momento não têm dinheiro 4 1
1.1) Há dificuldades para comprar softwares, e então o que é que se trabalha?” Pa3.3
financeiras em “(As escolas, neste momento não têm dinheiro para comprar softwares, e então o que é que se trabalha?) Trabalha-se muito à base do Open
continuar a garantir a Source, nas nossas cadeiras de formação de FI (...)”Pa3.3
aquisição/manutenção
“(As escolas não têm dinheiro para comprar novos softwares e chama-se a atenção aos alunos de que) Têm que ir para o Open Source
de sotfware ou Freeware e têm que ir para a web2.0. Irem para software aberto tipo moodles e companhias e o Open Office, e não sei quê.”
recursos/equipamentos Pa3.3
na instituição
“A Web2.0 que disponibiliza «n» ferramentas fantásticas, que normalmente tem uma versão paga com mais privilégios e outra versão
gratuita com menos privilégios. Nós como somos pobrezinhos usamos a gratuita. E eles riem-se sempre com isto. ” Pa3.3
129
“(E agora com o mestrado do pré-escolar e 1.º ciclo (segundo semestre), estão duas estagiárias também a fazer umas coisas a nível dos e-book’s. a
professora supervisora foi lá meter um bichinho e a cooperante ficou toda contente. Os meninos de 1.º ano tinham feito uns livros muito giros e entrei
até no final do dia na sala, e não ia propriamente fazer supervisão, ia só lá falar com a colega mas ouvi a estagiária que estava a fazer o apanhado
das tarefas do dia com os alunos, o que tinham feito, como correu, porque depois iam também fazer o registo dos comportamentos, e tal. E ela ao
fazer isso fez uma coisa muito engraçada que foi perguntar o que é que tinham gostado mais, e eles responderam: «eu gostei da experiência que
fizemos em estudo do meio», «ai gostaste? Então o que é que fizemos? E como é que foi?» e foi fazendo a revisão dos conteúdos que tinham estado a
trabalhar naquele dia. E apercebi-me que tinham terminado os livros que estavam em cima da secretária da professora e que estava a mostrar. E
depois a estagiária estava a dizer, «os livros ficam aqui na sala, mas se algum menino quiser levar a casa, pode fazê-lo para os pais verem, e tal». E
os livros estavam tão giros, pintados a lápis de cera, e para um primeiro ano, estavam lindíssimos. Dividiram a turma em três grupos e cada uma
apoiou um grupo.) E eu perguntei: «ó Ana (cooperante) costuma contactar os pais por email?», e ela disse: «Costumo». «Então porque é que não
fazem uns e-book’s com os livros e envia por email para os pais?». «Ai, isso é uma ideia muito gira ó Cristina, mas não sei fazer nada disso.»
«Pois não, mas elas sabem. Vai pô-las a fazer e eu fico por trás a apoiar (risos)». E lá andam elas. Se visse os meninos a digitalizar e a agarrarem no fio
do scanner porque está a passar do scanner para o computador, (...) eles primeiro ficaram com o medo de o desenho ficar estragado, e então pegavam
no fio e diziam: «onde é que está o nosso desenho?» (risos) e depois vai aparecendo a linha do scanner e vai preenchendo o desenho e eles ficavam
encantados com aquela magia (risos).” Pa3.3
“(Vem aí o dia da Internet Segura e vou propor à senhora coordenadora da escola se querem fazer umas atividades e vocês vão-me ajudar e inclusive
esse Ricardo o projeto de investigação dele era nessa área, ele tinha suspendido o estágio dele, agora está mais livre e vai preparar as atividades e
vamos fazer umas sessões com os meninos, vamos fazer um workshop com os professores (...). Apresentei a ideia à coordenadora e ela concordou. ) os
outros (professores) que não tinham (blogues da turma) aproveitaram a mão-de-obra dos estagiários para fazerem um blogue da turma (risos).” Pa3.3
“Bom, isso é sempre mais difícil (os alunos observarem exemplos de integração das TIC de forma inovadora pelos cooperantes), mas acontece.” 2 1
2.2) Utilização Pa3.3
das TIC pelos “(Eles encontram cooperantes que também eles utilizam as TIC.) Não ao nível que os nossos alunos as utilizam. Normalmente os cooperantes são
cooperantes é utilizadores menos competentes, digamos assim, e integram de uma forma menos inovadora as TIC do que os próprios estagiários. Isso é inegável, mas
pouco pronto, integram de algum modo.” Pa3.3
inovadora
130
Categoria: 3. Diferentes conceções/representações dos formadores
Indicadores Unidades de Registo UR UE
“Olhe, tenho duas excelentes alunas que o semestre passado por circunstâncias do contexto de estágio onde estiveram, não correu muito bem, 2 1
3.1) Há pouca elas teriam feito uma boa integração das TIC porque têm competências para isso, aliás as duas vão desenvolver o projeto delas nessa área,
abertura/recetividade uma mais do que a outra, mas a professora cooperante não era recetiva e portanto havia ali determinados constrangimentos com que se teve
às TIC pelos que lidar e isto as coisas são mesmo assim, como disse, nós temos sempre muito cuidado na escolha dos perfis dos cooperantes com os perfis
dos estagiários, houve determinadas inseguranças que não correram bem, mas enfim.” Pa3.3
cooperantes
“Ela (Cooperante) não deixava as moças arriscarem, digamos assim e ficaram muito presas a um modelo muito rígido e portanto elas não
poderiam nunca integrar as TIC (...).”Pa3.3
131
Categoria: 5. «Deficiente» Currículo de formação
Indicadores Unidades de Registo UR UE
“No Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB, não conseguimos contemplar no Plano de Estudos do Mestrado, ainda, nenhuma 10 1
5.1) É UC na área das TIC.” Pa3.3
reconhecida a “O Mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) está em avaliação pela A3EE’s. Equacionamos, neste momento,... portanto, eu
inexistência de estive na equipa que está precisamente envolvida no processo dos relatórios e estivemos a ver uma possibilidade de reformularmos os Planos de
UC’s de TIC Estudo. Achámos que era um bocadinho precipitado fazê-lo agora neste momento. Uma das coisas que íamos fazer e que estive a ver com a professora
no Mestrado Susana Colaço, e que é um projeto nosso já de há muito tempo, porque é uma falha naquele mestrado, não percebemos como é que aconteceu, mas era
em Educação a possibilidade de estudarmos (e já estudámos, já sabemos como é que pode entrar) uma UC na área das TIC, porque no momento não tem.” Pa3.3
Pré-Escolar e “Aqueles alunos (do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) que ingressam naquele mestrado têm alguma formação TIC
Ensino do 1.º durante a licenciatura, e depois no mestrado desaparecem por completo as TIC.” Pa3.3
ciclo “E portanto, nesse processo de avaliação interna, nós detetámos que era preciso fazer pequenas mexidas nos planos de estudo (Mestrado em Educação
Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) e uma das coisas era, de facto, nesse mestrado do pré-escolar e do 1.º ciclo, a ausência das TIC.” Pa3.3
“(...)na verdade, a ESE, neste momento, não assegura que todos os alunos que saem, saiam preparados, de facto, para integrar as tecnologias. Isto
porquê? Precisamente porque os alunos de mestrado em pré-escolar e 1.º ciclo não têm nenhuma UC que faça isso no mestrado. Eles só ouviram falar
disso na licenciatura, enquanto que os alunos do mestrado em 1.º e 2.º ciclo têm uma UC semestral que aborda essas questões e que os ajuda a tomar
este tipo de decisões na sua ação (saber quando é benéfico as TIC entrarem no ensino aprendizagem e quando atrapalham).” Pa3.3
“Porque há alunos que nunca mais passam por mais formação nenhuma nesta área (a não ser no primeiro ou segundo ano da Licenciatura), e portanto,
torna-se difícil (que as tecnologias entrem depois na sua ação educativa no mestrado)(...)” Pa3.3
“Isto para dizer que do ponto de vista geral, é incipiente a formação que têm, especialmente ao nível da formação de mestrados para educadores de
infância e mestrados de pré-escolar e professores do 1.º ciclo. Sem dúvida que precisaríamos aqui de uma UC nestes mestrado para se trabalharem
estas questões já com uma vertente pedagógica, como se faz no mestrado de 1.º e 2.º ciclo.” Pa3.3
“(Porque há alunos que nunca mais passam por mais formação nenhuma nesta área, e portanto, torna-se difícil,) e daí que a Susana sentisse a
necessidade, no mestrado, de integrar alguém das tecnologias para eles começarem outra vez a ouvir falar disto. E para que isto das tecnologias entre
dentro da ação educativa deles, porque se não houver ninguém depois a falar e a puxar isto para a ação educativa deles, as coisas vão-se perdendo.”
Pa3.3
“(...)E portanto, estou na equipa da Prática Pedagógica e fui chamada pela coordenação do curso para fazer Supervisão na prática daquele mestrado
(em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), fazer parte da equipa de supervisão precisamente porque as equipas de supervisão ali são
muito multidisciplinares e falhava lá esta área das TIC. Não têm nenhuma UC, não tinham ninguém na supervisão desta área, portanto era uma
lacuna.” Pa3.3
“O outro mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), de facto os formandos perdem, daí que a professora Susana tenha vindo ter
comigo este ano e tenha dito assim: - epá, tens que arranjar o teu horário de maneira a vires umas horas para a equipa da supervisão. Já que não temos
nenhuma UC, ao menos que tenhamos alguém na equipa porque senão estas alunas nunca mais ouvem falar das TIC, e não pode ser.” Pa3.3
132
“Aqueles alunos (do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) que ingressam naquele mestrado têm alguma formação TIC 5 1
5.2) As UC’s durante a licenciatura, e depois no mestrado desaparecem por completo as TIC.” Pa3.3
de TIC são de “Não sinto constrangimento, nem sinto (...), o único constrangimento que sinto é o facto de termos as nossas disciplinas no plano como opção.” Pa3.3
carácter
opcional na “Quando falamos no geral e no global, e pelo discurso que fiz anteriormente em que já tivemos mais horas de formação ligadas às TIC, em que
tínhamos cadeiras obrigatórias e agora temos cadeiras opcionais no 1.º ciclo de formação (licenciatura) e isto quer dizer que temos, aqui, de facto,
Licenciatura alguns problemas que temos tentado colmatar com a ajuda da coordenação do curso de Educação Básica, portanto, formação inicial, que inicialmente
era a colega Susana que coordenava, e foi com ela que primeiro comecei a trabalhar estas questões, agora é o professor Bento Cavadas, a coordenar
esse mesmo curso e ele tem tentado dar também alguma ajuda de modo a que estas opções funcionem sempre, a que todos os alunos passem por elas,
mas não tem sido fácil.” Pa3.3
“Porque não é no primeiro ano de formação que, apesar de alertá-los ainda de um modo muito incipiente, mas faço-o, porque sei que é a única
oportunidade que tenho para o fazer, eu tenho uma UC no 1.º ano e outra no 2.º ano, e portanto se não fizer naquela altura (alertá-los para a utilização
das tecnologias na ação educativa), não o faço mais com aqueles alunos, (...)” Pa3.3
“(...) eu não posso trabalhar ao nível pedagógico, porque não tenho tempo (nas cadeiras do primeiro e segundo ano da licenciatura).” Pa3.3
5.3) Concentra “(...) eu não posso trabalhar ao nível pedagógico, porque não tenho tempo (nas cadeiras do primeiro e segundo ano da licenciatura).” Pa3.3 5 1
as UC´s de
“(No primeiro ou segundo ano da licenciatura) Porque eu peço-lhes para desenvolverem um determinado recurso e depois peço-lhes para pensar
TIC no início como é que o utilizariam em contexto de sala de aula. E digo: «Olhe, pense lá se gostava de ser Educadora, ou se é professora do 1.º ciclo, vamos aos
da programas, vamos...». Mas tudo isto é muito incipiente, muito artificial porque eles não sabem sequer o que é que querem seguir (no primeiro e
Licenciatura segundo anos da licenciatura), quanto mais o que é o programa (...), percebe?” Pa3.3
“Mas se eu não o fizer naquela altura (alertar os alunos para as tecnologias na ação educativa no primeiro ou segundo ano da licenciatura), se eu não
tentar definir com eles, se eles não souberem o que é uma estratégia, se eu não tentar fazer com eles uma planificação, sem que eles saibam quase o
que estão a fazer, eles nunca vão saber.” Pa3.3
“(se eu não tentar definir com eles, se eles não souberem o que é uma estratégia, se eu não tentar fazer com eles uma planificação, sem que eles
saibam quase o que estão a fazer, eles nunca vão saber) Por exemplo, quer trabalhar a reciclagem, então mas como é que fazia? Não chegava ali e
mostrava-lhe o vídeo logo, como é que ia começar primeiro? Ia começar por conversar com eles, ia falar com a turma toda, ia dividi-los em grupos,
(...), fazer isto com alunos no primeiro ano ou no segundo de licenciatura é difícil.” Pa3.3
“Eu digo: «Vocês daqui por dois ou três anos vão olhar para esta planificação, e vão achar isto ridículo, porque vão saber fazer muito melhor, e ainda
bem. Mas só espero que nessa altura se lembrem que este exercício serviu para alguma coisa. Que isto foi base para qualquer coisa melhor. Que, de
facto, é assim que as tecnologias têm que entrar na vossa ação.» Mas este discurso vale o que vale. Este discurso entra no 1.º e no 2.º ano do curso num
semestre. O que é complicado.” Pa3.3
“(...) é um modelo tão «embrulhado» (modelo de FI de Bolonha) porque eles saem da licenciatura, praticamente com muito pouco. Saem com 3 1
5.4) O Modelo competências científicas, mas nada de didáticas, portanto como vê é tudo empurrado para o mestrado. Mas mesmo as científicas, e porque aquilo
de FI de obedece a uma rigidez a nível de áreas, aquilo tem que ter não sei quantos créditos nas áreas X, Y, Z, tanto que as tecnologias estarem como opções
Bolonha é um têm a ver com a ginástica enorme que teve que se fazer para as tecnologias se enfiarem ali. Porque não havia margem para se porem determinadas
133
«espartilho» áreas porque era tudo para as matemáticas, as ciências, (...) isso é que são importantes, o resto é tudo acessório. As tecnologias e as psicologias, por
exemplo, passaram a ser acessórias.” Pa3.3
“Sinto que tivemos de retroceder uma série de anos em termos de organização dos planos de estudo porque a ESE tinha na FI de Educadores e de
professores, duas disciplinas obrigatórias, com cerca de 105 horas. Isto no pré-Bolonha. Tinham uma disciplina no 1.º ano e tinham outra no terceiro
ano da licenciatura, anual. Aliás, nem eram 105 horas era 60+60, 120 horas de formação no total. Era uma UC, chamada “A TIC 1” (no 1.º ano) que se
preocupava com as competências técnicas, de pôr tudo igual, ou seja, de promover as mesmas competências a todos os alunos, porque como disse há
pouco nem todos que vêm do secundário desenvolveram as mesmas competências ao nível das TIC, que se preocupava também com o percurso deles
ali dentro da ESE, que os ajudava nos trabalhos deles, para não sei o quê, trabalhava-se os offices, trabalhava-se a internet, a pesquisa, todas essas
partes, construção de sites (...). E depois a outra que era “Comunicação Educacional, Meios e Materiais de Ensino” que era então destinada a
construção de materiais, construção e avaliação de software educativo e aplicação, portanto, planificação, era um bocadinho a didática das TIC. (Aliás,
eu gostava de um dia ter uma disciplina que se chamasse “Didática com as TIC”. Porque didática das TIC é didática para dar a informática, não é
isso, ou para dar as tecnologias.)” Pa3.3
“Porque não é no primeiro ano de formação que, apesar de alertá-los ainda de um modo muito incipiente, mas faço-o, porque sei que é a única
oportunidade que tenho para o fazer, eu tenho uma UC no 1.º ano e outra no 2.º ano, e portanto se não fizer naquela altura (alertá-los para a utilização
das tecnologias na ação educativa), não o faço mais com aqueles alunos, (...).” Pa3.3
134
“De um modo geral, hoje em dia, todas as escolas têm pelo menos um computador e um quadro interativo na sala de aula. As ligações à internet 1 1
1.2) É frágil o também existem. Isso já permite alguma coisa. Costumo dizer que desde que haja um computador, já se pode fazer alguma coisa. Dizer que é
acesso à suficiente, obviamente que não. Mas olhe, estava-lhe a contar ainda há pouco aquela atividade da visita de estudo dos meninos e depois foi a equipa
internet nas toda da ESE para a escola dos meninos para fazermos o workshop e ensinar os meninos a fazerem os álbuns digitais e chegamos à escola e não
tivemos internet. E no entanto a escola tem uma sala com 19 computadores no centro de recursos! Tivemos que vir embora e não fizemos a atividade
escolas de que tínhamos pensado fazer.” Pa3.3
estágio
135
Tema IV – Fatores facilitadores invocados pelos professores que lecionam a UC de TIC para o uso das TIC
136
Categoria: 2. Fatores de contexto
Subcategoria: 2.1 Cultura institucional favorável às TIC
Unidades de Registo UR EU
Indicadores
“(Um site do Júnior que é um bom site, mas que tinha uma conversa maçadora para meninos do 1.º ano, e eu sugeri-lhe aquilo (Do género, ia fazer 4 1
2.1.1) Liberdade uma atividade de segurança rodoviária. E eu propus «olhe porque não vai para o exterior com os meninos e não faz um circuito, faça uns sinais
concedida pelo com eles, ponha uns a fazer de semáforo, outros de não sei o quê, isto para não a mandar para o meio da cidade» (risos). Mandei-a para o exterior,
cooperante para ainda por cima a escola tem um pátio grande. E disse-lhe uma coisa deste género porque me pareceu muito mais lógico do que aquilo que ela tinha
que era do género ir para um site sobre o tema). E então ela disse que não aceitava porque para a semana, ou não sei quê, já tinha visto que a
o uso das TIC planificação da cooperante tinha uma coisa qualquer no exterior, e como já ia para a semana não podia ir esta semana. (risos) Porque aquilo que
ela me dizia era orientação espacial e eu pensei: «então porque é que ela não faz os dois em um, era ótimo.» E depois pensei «nem vou dizer mais
nada», era domingo à noite, ela ia começar a intervir na segunda-feira, à uma e meia da tarde, pensei, não te vou dizer mais nada, fica a
aprendizagem, faça lá como ela entender, não é isso que vai influenciar determinantemente...) Mas ela vai ter que perceber que era uma excelente
oportunidade, e a cooperante que é, não as condiciona minimamente, «sim senhor, não é para a semana, é já esta semana, ok, não há
problema algum, segurança rodoviária e orientação espacial não são incompatíveis (risos).»” Pa3.3
“Olhe, um grupo, no semestre passado, que para além da atividade que faziam na sala de aula, fizeram uma coisa engraçada que foi planearem uma
visita de estudo à ESE, e os meninos eram de 1.º e outra turma de 2.º ano, estamos a falar de quatro estagiárias que colaboraram entre si, que foram
com os alunos e as respetivas professoras cooperantes à ESE, e foram visitar alguns espaços da instituição. No laboratório de biologia, foram fazer
experiências com os meninos, na biblioteca foram mostrar como era uma biblioteca porque eles nunca tinham estado numa a sério, falaram sobre os
comportamentos que deveriam ter nesse espaço, mas fizeram também um momento de animação, de conto (...). Olhe, precisamente aí usaram as
tecnologias. Eles tinham trabalhado histórias no estágio numa das duas turmas (penso que foi em photostory, ou em vídeo, já não me recordo bem) e
serviram dessa história para contá-la aos meninos na nossa biblioteca (ESE).” Pa3.3
“Depois, isto para chegarmos às tecnologias, no museu da informática, ensinaram aos miúdos como é que se montavam computadores. Tínhamos
dois computadores e na parte da manhã, os meninos iam em pequenos grupos, e iam montando um bocadinho do computador com a ajuda de uma
das nossas colegas do Centro de Informática. No final da manhã puseram o computador a funcionar. Isto tudo apoiado e planeado pelas nossas
estagiárias (risos) (porque as cooperantes dão-lhe total liberdade).” Pa3.3
“(E agora com o mestrado do pré-escolar e 1.º ciclo (segundo semestre), estão duas estagiárias também a fazer umas coisas a nível dos e-book’s. a
professora supervisora foi lá meter um bichinho e a cooperante ficou toda contente. Os meninos de 1.º ano tinham feito uns livros muito giros e
entrei até no final do dia na sala, e não ia propriamente fazer supervisão, ia só lá falar com a colega mas ouvi a estagiária que estava a fazer o
apanhado das tarefas do dia com os alunos, o que tinham feito, como correu, porque depois iam também fazer o registo dos comportamentos, e tal.
E ela ao fazer isso fez uma coisa muito engraçada que foi perguntar o que é que tinham gostado mais, e eles responderam: «eu gostei da
experiência que fizemos em estudo do meio», «ai gostaste? Então o que é que fizemos? E como é que foi?» e foi fazendo a revisão dos conteúdos que
tinham estado a trabalhar naquele dia. E apercebi-me que tinham terminado os livros que estavam em cima da secretária da professora e que
estava a mostrar. E depois a estagiária estava a dizer, «os livros ficam aqui na sala, mas se algum menino quiser levar a casa, pode fazê-lo para os
pais verem, e tal». E os livros estavam tão giros, pintados a lápis de cera, e para um primeiro ano, estavam lindíssimos. Dividiram a turma em três
grupos e cada uma apoiou um grupo.) E eu perguntei: «ó Ana (cooperante) costuma contactar os pais por email?», e ela disse: «Costumo». «Então
porque é que não fazem uns e-book’s com os livros e envia por email para os pais?». «Ai, isso é uma ideia muito gira ó Cristina, mas não sei fazer
137
nada disso.» «Pois não, mas elas sabem. Vai pô-las a fazer e eu fico por trás a apoiar (risos)». E lá andam elas. Se visse os meninos a digitalizar e
a agarrarem no fio do scanner porque está a passar do scanner para o computador, (...) eles primeiro ficaram com o medo de o desenho ficar
estragado, e então pegavam no fio e diziam: «onde é que está o nosso desenho?» (risos) e depois vai aparecendo a linha do scanner e vai
preenchendo o desenho e eles ficavam encantados com aquela magia (risos).” Pa3.3
2.1.2) “(Primeiro está a utilização pedagógica no contexto, (...) só depois a aprendizagem técnica, digamos (risos).) Atenção, isto é a linha em que eu me 1 1
Filosofia/cultura insiro, com que eu me identifico, que eu cultivo, mas é também a linha com que a ESE, nomeadamente o Centro de Competências TIC se insere.
da instituição na Portanto, toda a nossa ação, todo o meu percurso foi ligado, primeiro ao Projeto Minerva, portanto, eu quando acabei o curso, apesar de ter sido a
utilização das única de 30 alunos do meu curso que não frequentei a cadeira de Informática, fui convidada a ir para a escola precisamente para integrar o Centro de
Informática porque precisavam de uma professora do 1.º ciclo para fazer precisamente a ligação dos Projetos na área da informática e o 1.º ciclo.
TIC Cheguei lá, não sabia mexer num computador, fui logo para formação. Estive cerca de 10 meses em formação. E depois comecei a apoiar aulas
práticas na FI de professores e de educadores (também dava ali uma mãozinha na formação dos educadores, embora eu estivesse com outra colega
que era educadora). Trabalhei no Minerva, depois no Nónio século XXI, e agora mais recentemente passaram a ser os Centros de Competência TIC.
E portanto toda esta cultura vem muito deste espírito. É assim que nós nos posicionamos. Eu, particularmente sou de todos os colegas do
departamento, a que estou a trabalhar diretamente na FI de professores e a que tenho este perfil (prof. do 1.º ciclo), tenho as coisas mais refinadas ou
menos refinadas, mas de uma forma geral é assim que nos posicionamos.” Pa3.3
“O Mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB) está em avaliação pela A3EE’s. Equacionamos, neste momento,... portanto, eu 4 1
1.2.3) Cultura estive na equipa que está precisamente envolvida no processo dos relatórios e estivemos a ver uma possibilidade de reformularmos os Planos de
de Estudo. Achámos que era um bocadinho precipitado fazê-lo agora neste momento. Uma das coisas que íamos fazer e que estive a ver com a
ultrapassagem professora Susana Colaço, e que é um projeto nosso já de há muito tempo, porque é uma falha naquele mestrado, não percebemos como é que
aconteceu, mas era a possibilidade de estudarmos (e já estudámos, já sabemos como é que pode entrar) uma UC na área das TIC, porque no
de problemas momento não tem.” Pa3.3
“(Porque há alunos que nunca mais passam por mais formação nenhuma nesta área, e portanto, torna-se difícil,) e daí que a Susana sentisse a
necessidade, no mestrado, de integrar alguém das tecnologias para eles começarem outra vez a ouvir falar disto. E para que isto das tecnologias entre
dentro da ação educativa deles, porque se não houver ninguém depois a falar e a puxar isto para a ação educativa deles, as coisas vão-se perdendo.”
Pa3.3
“(...)E portanto, estou na equipa da Prática Pedagógica e fui chamada pela coordenação do curso para fazer Supervisão na prática daquele mestrado
(em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), fazer parte da equipa de supervisão precisamente porque as equipas de supervisão ali são
muito multidisciplinares e falhava lá esta área das TIC. Não têm nenhuma UC, não tinham ninguém na supervisão desta área, portanto era uma
lacuna.” Pa3.3
“O outro mestrado (em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do EB), de facto os formandos perdem, daí que a professora Susana tenha vindo
ter comigo este ano e tenha dito assim: - epá, tens que arranjar o teu horário de maneira a vires umas horas para a equipa da supervisão. Já que não
temos nenhuma UC, ao menos que tenhamos alguém na equipa porque senão estas alunas nunca mais ouvem falar das TIC, e não pode ser.” Pa3.3
138
Categoria: 3. Fatores relativos à formação
Subcategoria: 1.3 Oferta de formação interna nos Planos de Estudos
Unidades de Registo UR EU
Indicadores
1.4.1) Oferta “Ao nível do mestrado, a única cadeira ao nível das TIC é mesmo no mestrado do 1.º e 2.º ciclo, que sou eu que coordeno e que leciono. Os alunos que 1 1
obrigatória de estão orientados estão comigo porque sou a da tecnologia educativa. Portanto sou a pessoa, na casa, que trabalha nessa área.” Pa3.3
UC’s de TIC
no Mestrado
em Ensino do
1.º e 2.º ciclos
139
140
ANEXO 10
Matriz da entrevista aos supervisores
(exemplo)
141
a) Professores supervisores
142
143
144
145
146
ANEXO 11
Análise de conteúdo das entrevistas por categoria de
entrevistado na instituição A
147
a) Diretor
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados pelo
diretor para o uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a
respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
148
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=1)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
1 6 1 100
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
conhecimentos (FC)
1 6 1 100
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
(TIC) dos formandos quotidiano
6 38 1 100
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 2 12 1 100
Acompanhar/servir a comunidade/sociedade 6 38 1 100
Subtotal 16 100 1 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
1 11 1 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
2 22 1 100
Preparar profissionalmente Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
para o uso das TIC no ensino competências de uso das TIC
4 44 1 100
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
2 22 1 100
Subtotal 9 100 1 100
Total 25 100 1 100
Quadro 3. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos
invocados pelo diretor para o uso das TIC na formação inicial» - instituição A
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Auxilia a comunicação Facilita a comunicação Professor-Formando 1 100 1 100
entre os intervenientes
educativos Subtotal 1 100 1 100
São recurso facilitador do seu ensino 1 17 1 100
Apoia a organização do São recurso na produção de materiais (livros) de
apoio
5 83 1 100
ensino
Subtotal 6 100 1 100
Total 7 100 1 100
Quadro 4. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fundamentos
invocados pelo diretor para o uso das TIC na formação inicial» - instituição A
149
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
desenvolvidas pela instituição com recurso às TIC invocados pelo diretor organizados
pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo
(UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Práticas de formação desenvolvidas pela instituição com recurso ao uso das TIC na
formação inicial invocadas pelo diretor
UR UE
Categorias Subcategorias (N=1)
F. % F. %
Posição da instituição 1 100 1 100
quanto à seleção dos
professores cooperantes Subtotal 1 100 1
Formação reflexiva/investigativa 11 48 1 100
Princípios de formação Teoria e prática: dialética de formação 4 17 1 100
defendidos Isomorfismo 8 35 1 100
Subtotal 23 100 1 100
Analisar/Refletir sobre práticas e situações de uso
Imersão dos formandos na pedagógico das TIC
2 100 1 100
prática
Subtotal 2 100 1 100
Total 26 100 1 100
Quadro 6. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação realizadas
com recurso ao uso das TIC invocadas pelo diretor na formação inicial» - instituição A
150
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 4 36,5 1 100
Saber questionar a própria prática e melhorá-la
Formação (aprender com os erros)
3 27 1 100
reflexiva/investigativa
Saber ser criativo/inventivo com as TIC 4 36,5 1 100
Subtotal 11 100 1 100
Aproximar a prática na FI da realidade
Teoria e prática: dialética tecnológica nas escolas
4 100 1 100
de formação
Subtotal 4 100 1 100
Formar/sensibilizar os professores
cooperantes/comunidade (de forma gratuita) para 7 88 1 100
o uso das TIC
Isomorfismo Assegurar que há reflexo na FI dos
conhecimentos acumulados na área das TIC, pela 1 12 1 100
instituição
Subtotal 8 100 1 100
Total 23 100 1 100
Quadro 8. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo diretor» -
instituição A
151
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados pelo diretor
no uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva
frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
152
Falta de «apetência» dos formandos: a) na FI
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 3 F. % F. %
Querem ser formados na «última tecnologia»
2 67 1 100
Há receio de cópia não reflexiva de práticas
observadas com recurso às TIC
1 33 1 100
Subtotal 3 100 1 100
Total 3 100 1 100
Quadro 13. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fatores invocados pelo diretor no
uso das TIC na formação inicial» - instituição A
153
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fatores facilitadores invocados
pelo diretor para o uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim
como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
154
Fatores pessoais
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 1 F. % F. %
Motivação dos próprios formadores para o uso
das TIC
2 33 1 100
Predisposição favorável dos Existência de formadores (no corpo docente) com
formação/conhecimentos na área das TIC
3 50 1 100
intervenientes
Garantia de apoio/ajuda aos formandos após a FI 1 17 1 100
Subtotal 6 100 1 100
Total 5 100 1 100
Quadro 16. Subcategorias e indicadores emergentes do tema «Fatores facilitadores invocados
pelo diretor para o uso das TIC na formação inicial» - instituição A
155
b) Presidente do Conselho Técnico-Científico
156
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=1)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
6 33 1 100
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
conhecimentos (FC)
2 11 1 100
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
(TIC) dos formandos quotidiano
5 28 1 100
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 2 11 1 100
Acompanhar/servir a comunidade/sociedade 3 17 1 100
Subtotal 18 100 1 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
3 20 1 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
4 27 1 100
Preparar profissionalmente Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
para o uso das TIC no ensino competências de uso das TIC
2 13 1 100
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
6 40 1 100
Subtotal 15 100 1 100
Total 23 100 1 100
Quadro 20. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC na formação
inicial» - instituição A
157
Potencialidades pedagógicas das TIC: a) Na FI
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Auxilia a comunicação Permite esclarecer dúvidas em tempo útil 1 100 1 100
entre os intervenientes
educativos Subtotal 1 100 1 100
Permite o acesso rápido a conhecimentos/conteúdos
distantes no «tempo» e no «espaço»
3 27 1 100
São recurso facilitador do seu ensino 1 9 1 100
Apoia a organização do Permite partilhar/receber materiais com os
formandos
3 27 1 100
ensino
São recurso na produção de materiais (livros) de
apoio
4 37 1 100
Subtotal 11 100 1 100
Permite aceder facilmente aos materiais
disponibilizados nas plataformas
3 75 1 100
Promove aprendizagens Permite desenvolver aprendizagens (cooperativas)
relevantes nos formandos relevantes
1 25 1 100
Subtotal 4 100 1 100
Total 16 100 1 100
Quadro 21. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC na formação
inicial» - instituição A
158
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC invocados pelo presidente do CTC
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Práticas de formação realizadas com recurso ao uso das TIC invocadas pelo
presidente do CTC na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=1)
F. % F. %
Posição da instituição 1 100 1 100
quanto à seleção dos
cooperantes Subtotal 1 100 1 100
Formação reflexiva/investigativa 7 33 1 100
Princípios de formação Teoria e prática: dialética de formação 4 19 1 100
defendidos Isomorfismo 10 48 1 100
Subtotal 21 100 1 100
Observar exemplos de uso das TIC no ensino 11 55 1 100
Experienciar exemplos de usos das TIC no ensino 6 30 1 100
Imersão dos formandos na
Analisar/Refletir sobre práticas e situações de uso
prática 3 15 1 100
pedagógico das TIC
Subtotal 20 100 1 100
Planear reflexivamente e em conjunto a ação
educativa com as TIC
1 50 1 100
Acompanhar o trabalho do
formando centrado nas TIC Orientar o processo do formando 1 50 1 100
Subtotal 2 100 1 100
Avaliar o desempenho do 1 100 1 100
formando no uso das TIC
Subtotal 1 100 1 100
Utilizar as TIC como Usar como instrumento facilitador de
comunicação
2 100 1 100
instrumento no contexto de
formação Subtotal 2 100 1 100
Trabalhar em equipa 1 100 1 100
multidisciplinar Subtotal 1 100 1 100
Total 48 100 1 100
Quadro 24. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC invocadas pelo presidente do CTC na formação
inicial» - instituição A
159
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 2 29 1 100
Saber questionar a própria prática e melhorá-la
(aprender com os erros)
1 14 1 100
Formação
Saber reconhecer/avaliar a
reflexiva/investigativa
qualidade/potencialidade pedagógica dos 4 57 1 100
materiais TIC
Subtotal 7 100 1 100
Integrar a abordagem das TIC no plano de
Teoria e prática: dialética estudos da FI (associada às didáticas)
4 100 1 100
de formação
Subtotal 4 100 1 100
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
4 40 1 100
Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
5 50 1 100
Isomorfismo
Assegurar que há reflexo na FI dos
conhecimentos acumulados na área das TIC, pela 1 10 1 100
instituição
Subtotal 10 100 1 100
Total 21 100 1 100
Quadro 26. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo
presidente do CTC» - instituição A
160
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 4 F. % F. %
Planear reflexivamente e Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
1 100 1 100
em conjunto a ação
educativa com as TIC Subtotal 1 100 1 100
Alertar os formandos para servirem de
Orientar o processo do mediadores (filtro) da informação aos alunos
1 100 1 100
formando
Subtotal 1 100 1 100
Total 2 100 1 100
Quadro 28. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 4 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo
presidente do CTC» - instituição A
161
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados pelo
presidente do CTC para o uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias,
assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE)
para cada subtema.
Quadro 33. Categorias emergentes do tema «Fatores invocados pelo presidente do CTC
no uso das TIC no ensino» - instituição A
162
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=1)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a
garantir a aquisição/manutenção de 4 36 1 100
recursos/equipamentos na instituição
O «tempo útil» disponível é convertido numa
«burocracia digital»
4 36 1 100
As potencialidades das plataformas são
limitadas
3 28 1 100
Subtotal 11 100 1 100
Total 11 100 1 100
Quadro 34. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelo
presidente do CTC no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
163
Falta de apetência dos formandos: a) na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=1)
da categoria 4 F. % F. %
Evidenciam défice de
conhecimentos/competências no uso das TIC
1 100 1 100
Subtotal 1 100 1 100
Total 1 100 1 100
Quadro 37. Indicadores emergentes da categoria 4 do tema «Fatores invocados pelo
presidente do CTC no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
164
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC organizados pelas categorias,
subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de
enumeração (UE) para cada subtema.
Fatores facilitadores invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC
UR UE
Categorias Subcategorias (N=1)
F. % F. %
Acesso fácil aos materiais 13 30 1 100
Fatores de contexto Cultura favorável às TIC 17 40 1 100
facilitadores
Predisposição favorável dos intervenientes 13 30 1 100
Total 43 100 1 100
Quadro 40. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Fatores facilitadores
invocados pelo presidente do CTC no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
165
c) Docentes que lecionam UC de TIC enquanto disciplina
166
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=1)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
12 50 1 100
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
Homogeneizar os adquiridos conhecimentos (FC)
5 21 1 100
(TIC) dos formandos
Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
7 29 1 100
Subtotal 24 100 1 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
2 9 1 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
12 55 1 100
Preparar profissionalmente Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
para o uso das TIC no ensino competências de uso das TIC
4 18 1 100
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
4 18 1 100
Subtotal 22 100 1 100
Total 46 100 1 100
Quadro 44. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores que lecionam as UC de TIC para o uso das
TIC na formação inicial» - instituição A
167
Aproxima Escola-Aluno-Família: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 1 F. % F. %
Dar a conhecer o trabalho de sala de aula à
comunidade
1 17 1 100
Dar a conhecer o trabalho de sala de aula à família 5 83 1 100
Subtotal 6 100 1 100
Total 6 100 1 100
Quadro 46. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos invocados
pelos professores que lecionam as UC de TIC para o uso das TIC no ensino»- instituição
A
168
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas desenvolvidas com
recurso ao uso das TIC invocados pelos docentes que lecionam as UC de TIC
enquanto disciplina organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva
frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
169
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 4 80 1 100
Formação Saber questionar a própria prática e melhorá-la
(aprender com os erros)
1 20 1 100
reflexiva/investigativa
Subtotal 5 100 1 100
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI (associada às didáticas)
4 40 1 100
Teoria e prática: dialética Mobilizar para a prática o que aprenderam em
de formação teoria
6 60 1 100
Subtotal 10 100 1 100
Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
1 100 1 100
Isomorfismo
Subtotal 1 100 1 100
Total 16 100 1 100
Quadro 50. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas de
formação realizadas pelos professores que lecionam as UC de TIC com recurso ao uso
das TIC na formação inicial» - instituição A
170
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no formando a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 3 14 1 100
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 4 18 1 100
Planear reflexivamente e Saber planear a ação educativa a partir dos
em conjunto a ação contextos
7 31 1 100
educativa com as TIC
Aprender a antecipar para prevenir 3 14 1 100
Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
5 23 1 100
Subtotal 22 100 1 100
Sugerir novas práticas de uso das TIC para
implementar na PES/estágio
4 31 1 100
Orientar o processo do Sugerir aos formandos o uso de software livre 7 54 1 100
formando Alertar os formandos para saber respeitar as
instituições/profissionais que os acolhem
2 15 1 100
Subtotal 13 100 1 100
Total 35 100 1 100
Quadro 52. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas de
formação realizadas pelos na formação inicial» - instituição A
171
Trabalhar em equipa multidisciplinar
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 6 F. % F. %
Haver formadores com conhecimentos na área
das TIC
8 38 1 100
Desenvolver trabalho colaborativo entre
formadores de diferentes UC
3 14 1 100
Orientar diretamente trabalhos de intervenção de
PES/estágio centrados nas TIC por formadores 10 48 1 100
com conhecimentos na área
Subtotal 21 100 1 100
Total 21 100 1 100
Quadro 55. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 6 do tema «Práticas de
formação realizadas pelos professores que lecionam as UC de TIC com recurso ao uso
das TIC na formação inicial» - instituição A
172
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados pelos
docentes que lecionam as UC de TIC enquanto disciplina no uso das TIC organizados
pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo
(UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Quadro 56. Categorias emergentes do tema «Fatores invocados pelos professores que
lecionam as UC de TIC no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
173
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=1)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a
garantir a aquisição/manutenção de 4 100 1 100
recursos/equipamentos na instituição
Subtotal 4 100 1 100
Total 4 100 1 100
Quadro 58. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC de TIC no uso das TIC na formação inicial» - instituição
A
174
Deficiente Currículo de formação: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=1)
da categoria 5 F. % F. %
É reconhecida a inexistência de UC’s de TIC no
Mestrado em Educação em Pré-Escolar e Ensino do 1.º 10 43 1 100
ciclo
As UC’s de TIC são de caráter opcional na Licenciatura 5 22 1 100
Concentra as UC’s de TIC no início da Licenciatura 5 22 1 100
O Modelo de FI de Bolonha é um «espartilho» 3 13 1 100
Subtotal 23 100 1 100
Total 23 100 1 100
Quadro 62. Indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC de TIC no uso das TIC na formação inicial» - instituição
A
175
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fatores facilitadores invocados
pelos docentes que lecionam as UC de TIC enquanto disciplina para o uso das TIC
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
176
d) Docentes que lecionam as UC de didáticas
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados pelos
docentes que lecionam as UC de didáticas para o uso das TIC organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
177
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=6)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
19 40 5 83,2
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
conhecimentos (FC)
5 10 3 50
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
(TIC) dos formandos quotidiano
11 23 5 83,2
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 10 21 4 66,6
Acompanhar/servir a comunidade/sociedade 3 6 1 16,6
Subtotal 48 100 6 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
13 18 5 83,2
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
18 25 5 83,2
Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
Preparar profissionalmente competências de uso das TIC
16 22 6 100
para o uso das TIC no ensino
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
21 29 6 100
Dar a conhecer os recursos tecnológicos
disponíveis a que podem recorrer
4 6 2 33,3
Subtotal 72 100 6 100
Total 120 100 6 100
Quadro 68. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores que lecionam as UC das didáticas para o uso
das TIC na formação inicial» - instituição A
178
Potencialidades pedagógicas das TIC: a) Na FI
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 2 F. % F. %
Facilita a comunicação Professor-Formando 17 40 5 83,2
Permite esclarecer dúvidas em tempo útil 8 19 4 66,6
Permite desenvolver uma relação de proximidade
com os formandos
4 9 2 33,3
Auxilia a comunicação Permite divulgar trabalhos de investigação 2 5 2 33,3
entre os intervenientes
Permite debater diferentes temáticas entre
educativos
formandos e formadores para além da sala de aula
5 11 2 33,3
Facilita parcerias entre instituições 5 11 2 33,3
Permite enviar/receber documentos oficiais 2 5 2 33,3
Subtotal 43 100 6 100
São recurso na preparação de aulas 6 9 3 50
Permite o acesso rápido a conhecimentos/conteúdos
distantes no «tempo» e no «espaço»
11 17 4 66,6
São instrumento para avaliar alunos e UC 5 8 3 50
Facilita o desenvolvimento de trabalho
interdisciplinar (entre UC)
3 4 1 16,6
Apoia a organização do Complementa a formação presencial 17 25 5 83,2
ensino
São recurso facilitador do seu ensino 13 19 5 83,2
Permite partilhar/receber materiais com os
formandos
8 12 4 66,6
São recurso na produção de materiais (livros) de
apoio
4 6 1 16,6
Subtotal 67 100 6 100
Permite aceder facilmente aos materiais
disponibilizados nas plataformas
11 38 5 83,2
Permite desenvolver aprendizagens (cooperativas)
relevantes
8 28 3 50
Promove aprendizagens
relevantes nos formandos Permite produzir/transformar o conhecimento 3 10 2 33,3
Permite realizar atividades de grupo em simultâneo
e à distância
7 24 2 33,3
Subtotal 29 100 5 83,2
Total 139 100 6 100
Quadro 69. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores que lecionam as UC das didáticas para o uso
das TIC na formação inicial» - instituição A
179
Promove o desenvolvimento do aluno: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 2 F. % F. %
Potencia/desenvolve competências da comunicação
oral nos alunos
3 38 2 33,3
Desenvolve
conhecimentos e Desenvolve nos alunos formas de processamento
cognitivo da informação diferente do uso do manual
5 62 3 50
competências TIC
Subtotal 8 100 4 66,6
Os alunos revelam apetência para
explorar/manipular as tecnologias
4 15 2 33,3
Motiva o aluno para o esforço que a aprendizagem
requer
13 50 5 83,2
Motiva para a
aprendizagem Cativa a atenção dos alunos 6 23 4 66,6
“Enriquecem” as aulas tornando as atividades mais
compreensivas
3 12 2 33,3
Subtotal 26 100 6 100
Total 34 100 6 100
Quadro 71. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores que lecionam as UC das didáticas para o uso
das TIC no ensino» - instituição A
180
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação com
recurso ao uso das TIC invocados pelos docentes que lecionam as UC de didáticas
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Praticas de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores
que lecionam as UC das didáticas na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=6)
F. % F. %
Formação reflexiva/investigativa 40 45 5 83,2
Princípios de formação Teoria e prática: dialética de formação 22 25 5 83,2
defendidos Isomorfismo 27 30 5 83,2
Subtotal 89 100 6 100
Observar exemplos de uso das TIC no ensino 28 29 6 100
Experienciar exemplos de uso das TIC no ensino 40 41 6 100
Imersão dos formandos na
Analisar/refletir sobre práticas e situações de uso
prática 29 30 6 100
pedagógico das TIC
Subtotal 97 100 6 100
Planear reflexivamente e em conjunto a ação
educativa com as TIC
34 53 6 100
Acompanhar o trabalho do
formando centrado nas TIC Orientar o processo do formando 30 47 6 100
Subtotal 64 100 6 100
Avaliar o desempenho do 9 100 5 83,2
formando no uso das TIC Subtotal 9 100 5 83,2
Usar como instrumento facilitador de
comunicação
36 43 6 100
Utilizar as TIC como
instrumento no contexto de Promover a interação nos formandos 42 51 5 83,2
formação Usar como instrumento na avaliação 5 6 2 33,3
Subtotal 83 100 6 100
Trabalhar em equipa 5 100 3 50
multidisciplinar Subtotal 5 100 3 50
Total 347 100 6 100
Quadro 73. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as UC das
didáticas na formação inicial» - instituição A
181
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 25 62 5 83,2
Saber questionar a própria prática e melhorá-la
(aprender com os erros)
11 28 3 50
Formação
Saber reconhecer/avaliar a
reflexiva/investigativa
qualidade/potencialidade pedagógica dos 4 10 2 33,3
materiais TIC
Subtotal 40 100 5 83,2
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI (associada às didáticas)
18 82 4 66,6
Teoria e prática: dialética Mobilizar para a prática o que aprenderam em
de formação teoria
4 18 2 33,3
Subtotal 22 100 5 83,2
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
16 59 5 83,2
Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
10 37 3 50
Isomorfismo
Assegurar que há reflexo na FI dos
conhecimentos acumulados na área das TIC, pela 1 4 1 16,6
instituição
Subtotal 27 100 5 83,2
Total 89 100 6 100
Quadro 74. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as UC
das didáticas na formação inicial» - instituição A
182
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no formando a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 11 32 4 66,6
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 13 38 3 50
Planear reflexivamente e Saber planear a ação educativa a partir dos
em conjunto a ação contextos
3 9 2 33,3
educativa com as TIC
Aprender a antecipar para prevenir 5 15 3 50
Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
2 6 2 33,3
Subtotal 34 100 6 100
Sugerir novas práticas de uso das TIC para
implementar na PES/estágio
11 37 3 50
Alertar os formandos para servirem de
mediadores (filtro) da informação aos alunos
3 10 2 33,3
Orientar o processo do
formando Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
TIC
14 46 4 66,6
Sugerir aos formandos o uso de software livre 2 7 2 33,3
Subtotal 30 100 6 100
Total 64 100 6 100
Quadro 76. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as UC
das didáticas na formação inicial» - instituição A
183
Utilizar as TIC como instrumento no contexto de formação
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 5 F. % F. %
São um recurso facilitador de comunicação P-A 18 50 6 100
Permite enviar/receber trabalhos dos formandos 4 11 3 50
Usar como instrumento
Permite dar feedback a dúvidas/trabalhos em
facilitador de comunicação 14 39 5 83,2
tempo útil
Subtotal 36 100 6 100
Partilhar materiais, hiperligações, jogos (...) com
os formandos
13 31 5 83,2
Interagir/acompanhar reuniões de trabalho por
videoconferência
10 24 2 33,3
Promover a interação nos Promover a discussão entre formandos através
formandos das resdes sociais (chat, fórum, blogue ...)
7 17 2 33,3
Desenvolver trabalho prático com recurso às TIC
em UC que não as de TIC
12 28 3 50
Subtotal 42 100 5 83,2
Permite prevenir/detetar situações de plágio 2 40 1 16,6
Usar como instrumento na Avalio os formandos por videoconferência 3 60 2 33,3
avaliação
Subtotal 5 100 2 33,3
Total 83 100 6 100
Quadro 78. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as UC
das didáticas na formação inicial» - instituição A
184
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatoresinvocados pelos
docentes que lecionam as UC de didáticas para o uso das TIC organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
185
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=6)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a
garantir a aquisição/manutenção de 9 33 3 50
recursos/equipamentos na instituição
É frágil o acesso à internet na instituição 3 11 1 16,6
O «tempo útil» disponível para fazer formação
em TIC é insuficiente
4 14 2 33,3
O «tempo útil» disponível para acompanhar a
formação do formando é insuficiente
4 14 2 33,3
O «tempo útil» disponível é convertido numa
«burocracia digital»
4 14 1 16,6
As potencialidades das plataformas são
limitadas
4 14 2 33,3
Subtotal 28 100 6 100
Total 28 100 6 100
Quadro 82. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC das didáticas no uso das TIC na formação inicial» -
instituição A
186
Diferentes conceções/representações dos formadores: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=6)
da categoria 3 F. % F. %
Possuem uma representação retrógrada do
papel do professor no ensino
8 32 3 50
Existe uma ausência de congruência no uso
das TIC entre todos os formadores 4 16 2 33,3
(TIC/Didáticas/supervisores)
Há representações simultâneas
contraditórias entre diferentes formadores
5 20 1 16,6
Há pouca abertura/recetividade às TIC
pelos cooperantes
7 28 4 66,6
Há pouca motivação dos cooperantes para
usar as TIC na sua prática pedagógica
1 4 1 16,6
Subtotal 25 100 6 100
Total 25 100 6 100
Quadro 84. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC das didáticas no uso das TIC na formação inicial» -
instituição A
187
Ausência de materiais e de dispositivos TIC: b) No ensino
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=6)
da categoria 1 F. % F. %
Faltam recursos/materiais tecnológicos
(digitais, multimédia, internet) nas escolas de 13 76 5 83,2
PES/estágio
É frágil o acesso à internet nas escolas de
PES/estágio
4 24 2 33,3
Subtotal 17 100 5 83,2
Total 17 100 5 83,2
Quadro 87. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UCs das didáticas no uso das TIC no ensino» - instituição A
188
pelos docentes que lecionam as UC de didáticas para o uso das TIC organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
189
e)Docentes que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados para o
uso das TIC pelos docentes que lecionam usando as TIC organizados pelas categorias,
subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de
enumeração (UE) para cada subtema.
Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores que lecionam
usando as TIC:
a) Na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Homogeneizar os adquiridos (TIC) dos
formandos
49 46 5 100
Presença das TIC na vida Preparar profissionalmente para o uso das TIC no
quotidiana e profissional ensino
57 54 5 100
Subtotal 106 100 5 100
Auxilia a comunicação entre os intervenientes
educativos
38 33 5 100
Potencialidades Apoia a organização do ensino 52 45 5 100
pedagógicas das TIC
Promove aprendizagens relevantes nos formandos 25 22 4 80
Subtotal 115 100 5 100
Total 221 100 5 100
Quadro 92.Categorias e subcategorias emergentes do tema/subtema «Fundamentos
invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares
lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição A
Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores que lecionam
usando as TIC:
b) No ensino
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Aproxima Escola-Aluno- 11 100 4 80
Família Subtotal 11 100 4 80
Desenvolve conhecimentos e competências
TIC
9 30 4 80
Promove o desenvolvimento
do aluno Motiva para a aprendizagem 21 70 5 100
Subtotal 30 100 5 100
43 100 5 100
Facilita o ensino
Subtotal 43 100 5 100
Total 84 100 5 100
Quadro 93.Categorias e subcategorias emergentes do tema/subtema «Fundamentos
invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares
lecionam usando as TIC, no ensino» - instituição A
190
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=5)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
21 43 4 80
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
conhecimentos (FC)
8 16 3 60
Homogeneizar os adquiridos
(TIC) dos formandos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
12 25 4 80
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 8 16 3 60
Subtotal 49 100 5 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
6 11 4 80
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
19 33 4 80
Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
Preparar profissionalmente competências de uso das TIC
13 13 5 100
para o uso das TIC no ensino
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
16 28 5 100
Dar a conhecer os recursos tecnológicos
disponíveis a que podem recorrer
3 5 1 20
Subtotal 57 100 5 100
Total 106 100 5 100
Quadro 94. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente
pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição A
191
Potencialidades pedagógicas das TIC: a) Na FI
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 2 F. % F. %
Facilita a comunicação Professor-Formando 16 42 5 100
Permite esclarecer dúvidas em tempo útil 7 18 3 60
Permite desenvolver uma relação de proximidade
com os formandos
3 8 1 20
Auxilia a comunicação Permite divulgar trabalhos de investigação 2 5 2 40
entre os intervenientes
Permite debater diferentes temáticas entre
educativos
formandos e formadores para além da sala de aula
4 11 1 20
Facilita parcerias entre instituições 5 13 2 40
Permite enviar/receber documentos oficiais 1 3 1 20
Subtotal 38 100 5 100
São recurso na preparação de aulas 7 13 4 80
Permite o acesso rápido a conhecimentos/conteúdos
distantes no «tempo» e no «espaço»
3 6 2 20
São instrumento para avaliar alunos e UC 5 10 3 60
Facilita o desenvolvimento de trabalho
Apoia a organização do interdisciplinar (entre UC)
6 11 2 20
ensino
Complementa a formação presencial 17 33 5 100
São recurso facilitador do seu ensino 10 19 4 80
Permite partilhar/receber materiais com os
formandos
4 8 2 20
Subtotal 52 100 5 100
Permite aceder facilmente aos materiais
disponibilizados nas plataformas
8 32 4 80
Permite desenvolver aprendizagens (cooperativas)
relevantes
7 28 2 20
Promove aprendizagens
relevantes nos formandos Permite produzir/transformar o conhecimento 3 12 2 20
Permite realizar atividades de grupo em simultâneo
e à distância
7 28 2 20
Subtotal 25 100 4 80
Total 115 100 5 100
Quadro 95. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente
pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição A
192
Promove o desenvolvimento do aluno: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 2 F. % F. %
Desenvolve competências de uso das TIC nos
alunos para ingresso na vida ativa
2 23 1 20
Valoriza o trabalho de alunos em áreas mais fracas 3 33 1 20
Desenvolve
Potencia/desenvolve competências da comunicação
conhecimentos e
oral nos alunos
1 11 1 20
competências TIC
Desenvolve nos alunos formas de processamento
cognitivo da informação diferente do uso do manual
3 33 2 40
Subtotal 9 100 4 80
Os alunos revelam apetência para
explorar/manipular as tecnologias
4 19 2 40
Eleva a autoestima do aluno 1 5 1 20
Motiva o aluno para o esforço que a aprendizagem
Motiva para a requer
11 52 5 100
aprendizagem
Cativa a atenção dos alunos 4 19 3 60
Enriquece as aulas tornando as atividades mais
compreensivas
1 5 1 20
Subtotal 21 100 5 100
Total 30 100 5 100
Quadro 97. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares
lecionam usando as TIC, para o uso das TIC no ensino» - instituição A
193
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC invocados pelos docentes que lecionam
usando as TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva
frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Práticas de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores
que lecionam usando as TIC na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Formação reflexiva/investigativa 30 41 4 80
Princípios de formação Teoria e prática: dialética de formação 26 36 4 80
defendidos Isomorfismo 17 23 4 80
Subtotal 73 100 5 100
Observar exemplos de uso das TIC no ensino 29 31 5 100
Experienciar exemplos de usos das TIC no ensino 43 46 5 100
Imersão dos formandos na
Analisar/Refletir sobre práticas e situações de uso
prática 22 23 4 80
pedagógico das TIC
Subtotal 94 100 5 100
Planear reflexivamente e em conjunto a ação
educativa com as TIC
51 58 5 100
Acompanhar o trabalho do
formando centrado nas TIC Orientar o processo do formando 37 42 5 100
Subtotal 88 100 5 100
Avaliar o desempenho do 9 100 5 100
formando no uso das TIC Subtotal 9 100 5 100
Usar como instrumento facilitador de
comunicação
40 47 5 100
Utilizar as TIC como
instrumento no contexto de Promover a interação nos formandos 41 48 5 100
formação Usar como instrumento na avaliação 4 5 3 60
Subtotal 85 100 5 100
Trabalhar em equipa 25 100 3 60
multidisciplinar Subtotal 25 100 3 60
Total 374 100 5 100
Quadro 99. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos
seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição A
194
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 16 53 4 80
Saber questionar a própria prática e melhorá-la
(aprender com os erros)
12 40 3 60
Formação
Saber reconhecer/avaliar a
reflexiva/investigativa
qualidade/potencialidade pedagógica dos 2 7 1 20
materiais TIC
Subtotal 30 100 4 80
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI (associada às didáticas)
18 69 4 80
Teoria e prática: dialética Mobilizar para a prática o que aprenderam em
de formação teoria
8 31 2 40
Subtotal 26 100 4 80
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
9 53 3 60
Isomorfismo Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
8 47 3 60
Subtotal 17 100 4 80
Total 73 100 5 100
Quadro 100. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» -
instituição A
195
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no formando a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 15 29 5 100
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 13 25 3 60
Planear reflexivamente e Saber planear a ação educativa a partir dos
em conjunto a ação contextos
10 20 3 60
educativa com as TIC
Aprender a antecipar para prevenir 8 16 4 80
Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
5 10 1 20
Subtotal 51 100 5 100
Sugerir práticas de uso das TIC para implementar
na PES/estágio
15 40 4 80
Alertar os formandos para servirem de
mediadores (filtro) da informação aos alunos
2 6 1 20
Orientar o processo do Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
TIC
9 24 3 60
formando
Sugerir aos formandos o uso de software livre 9 24 3 60
Alertar os formandos para saber respeitar as
instituições/profissionais que os acolhem
2 6 1 20
Subtotal 37 100 5 100
Total 88 100 5 100
Quadro 102. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» -
instituição A
196
Utilizar as TIC como instrumento no contexto de formação
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 5 F. % F. %
São um recurso facilitador de comunicação P-A 17 42,5 5 100
Permite enviar/receber trabalhos dos formandos 4 10 3 60
Permite dar feedback a dúvidas/trabalhos em
Usar como instrumento
tempo útil
17 42,5 4 80
facilitador de comunicação
Acelera a comunicação tornando o feedback mais
oportuno
2 5 1 20
Subtotal 40 100 5 100
Partilhar materiais, hiperligações, jogos (...) com
os formandos
11 27 4 80
Interagir/acompanhar reuniões de trabalho por
videoconferência
10 24 2 40
Promover a interação nos Promover a discussão entre formandos através
formandos das redes sociais (chat, fórum, blogue,...)
8 20 3 60
Desenvolver trabalho prático com recurso às TIC
em UC que não as de TIC
12 29 3 60
Subtotal 41 100 5 100
Permite prevenir/detetar situações de plágio 2 50 1 20
Usar como instrumento na Avaliar os formandos por videoconferência 2 50 2 40
avaliação
Subtotal 4 100 3 60
Total 85 100 5 100
Quadro 104. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» -
instituição A
197
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados para o uso
das TIC pelos docentes que lecionam usando as TIC organizados pelas categorias,
subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de
enumeração (UE) para cada subtema.
Quadro 106. Categorias emergentes do tema «Fatores invocados no uso das TIC pelos
professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na
formação inicial» - instituição A
198
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=5)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a
garantir a aquisição/manutenção de 6 40 2 40
recursos/equipamentos na instituição
É frágil o acesso à internet na instituição 3 20 1 20
O «tempo útil» disponível para fazer formação
em TIC é insuficiente
1 7 1 20
O «tempo útil» disponível para acompanhar a
formação do formando é insuficiente
4 26 2 40
As potencialidades das plataformas são
limitadas
1 7 1 20
Subtotal 15 100 5 100
Total 15 100 5 100
Quadro 108. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados no uso
das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as
TIC, na formação inicial» - instituição A
199
Falta de apetência dos formandos: a) na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=5)
da categoria 4 F. % F. %
Revelam pouca motivação para experimentar as
TIC
2 22 2 40
Revelam dificuldades em promover a
interdisciplinaridade
3 33 2 40
Evidenciam défice de
conhecimentos/competências no uso das TIC
4 45 2 40
Subtotal 9 100 4 80
Total 9 100 4 80
Quadro 111. Indicadores emergentes da categoria 4 do tema «Fatores invocados no uso
das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as
TIC, no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
200
Constrangimentos humanos/relacionais: b) No ensino
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=5)
da categoria 2 F. % F. %
Dificulta o desenvolvimento da motricidade fina
nos alunos
1 25 1 20
Coloca em evidência a «pessoa» 1 25 1 20
Impede o desenvolvimento da relação humana
direta (cara-a-cara)
2 50 1 40
Subtotal 4 100 1 20
Total 4 100 1 20
Quadro 114. Indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fatores invocados pelos
professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, no uso das
TIC no ensino» - instituição A
201
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados para o uso das TIC pelos docentes que lecionam usando as TIC
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
202
f)Docentes supervisores
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados para o
uso das TIC pelos docentes supervisores organizados pelas categorias, subcategorias,
assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE)
para cada subtema.
203
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=7)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
28 47 6 85,7
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
conhecimentos (FC)
8 14 3 42,8
Homogeneizar os adquiridos
(TIC) dos formandos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
15 25 6 85,7
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 8 14 3 42,8
Subtotal 59 100 7 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
12 14 5 71,4
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
28 33 6 85,7
Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
Preparar profissionalmente competências de uso das TIC
22 26 7 100
para o uso das TIC no ensino
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
20 23 6 85,7
Dar a conhecer os recursos tecnológicos
disponíveis a que podem recorrer
3 4 1 14,2
Subtotal 85 100 7 100
Total 144 100 7 100
Quadro 120. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores supervisores para o uso das TIC na formação
inicial» - instituição A
204
Potencialidades pedagógicas das TIC: a) Na FI
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=7)
categoria 2 F. % F. %
Facilita a comunicação Professor-Formando 20 37 7 100
Permite esclarecer dúvidas em tempo útil 10 18 4 57,1
Permite desenvolver uma relação de proximidade
com os formandos
6 11 3 42,8
Auxilia a comunicação Permite divulgar trabalhos de investigação 2 4 2 28,5
entre os intervenientes
Permite debater diferentes temáticas entre
educativos
formandos e formadores para além da sala de aula
5 10 2 28,5
Facilita parcerias entre instituições 5 10 2 28,5
Permite enviar/receber documentos oficiais 5 10 2 28,5
Subtotal 53 100 7 100
São recurso na preparação de aulas 7 11 4 57,1
Permite o acesso rápido a conhecimentos/conteúdos
distantes no «tempo» e no «espaço»
8 12 3 42,8
São instrumento para avaliar alunos e UC 5 8 3 42,8
Facilita o desenvolvimento de trabalho
Apoia a organização do interdisciplinar (entre UC)
7 11 2 28,5
ensino
Complementa a formação presencial 19 29 6 85,7
São recurso facilitador do seu ensino 14 21 6 85,7
Permite partilhar/receber materiais com os
formandos
5 8 3 42,8
Subtotal 65 100 7 100
Permite aceder facilmente aos materiais
disponibilizados nas plataformas
8 31 4 57,1
Permite desenvolver aprendizagens (cooperativas)
relevantes
8 31 3 42,8
Promove aprendizagens
relevantes nos formandos Permite produzir/transformar o conhecimento 3 11 2 28,5
Permite realizar atividades de grupo em simultâneo
e à distância
7 27 2 28,5
Subtotal 26 100 5 71,4
Total 144 100 7 100
Quadro 121. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores supervisores para o uso das TIC na formação
inicial» - instituição A
205
Promove o desenvolvimento do aluno: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=7)
categoria 2 F. % F. %
Desenvolve competências de uso das TIC nos
alunos para ingresso na vida ativa
6 35 2 28,5
Valoriza o trabalho de alunos em áreas mais fracas 3 18 1 14,2
Potencia/desenvolve competências da
Desenvolve conhecimentos e
comunicação oral nos alunos
3 18 2 28,5
competências TIC
Desenvolve nos alunos formas de processamento
cognitivo da informação diferente do uso do 5 29 3 42,8
manual
Subtotal 17 100 6 85,7
Os alunos revelam apetência para
explorar/manipular as tecnologias
4 17 2 28,5
Eleva a autoestima do aluno 1 4 1 14,2
Motiva o aluno para o esforço que a
Motiva para a aprendizagem requer
10 42 5 71,4
aprendizagem Desenvolve nos alunos o sentido de autonomia 2 8 1 14,2
Desenvolve nos alunos o sentido de criatividade 1 4 1 14,2
Cativa a atenção dos alunos 6 25 4 57,1
Subtotal 24 100 7 100
Total 41 100 7 100
Quadro 123. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores supervisores para o uso das TIC no ensino» -
instituição A
206
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC invocados docentes supervisores organizados
pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo
(UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
207
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=7)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 31 69 6 85,7
Saber questionar a própria prática e melhorá-la
(aprender com os erros)
12 27 3 42,8
Formação
Saber reconhecer/avaliar a
reflexiva/investigativa
qualidade/potencialidade pedagógica dos 2 4 1 14,2
materiais TIC
Subtotal 45 100 6 85,7
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI
21 60 5 71,4
Teoria e prática: dialética Mobilizar para a prática o que aprenderam em
de formação teoria
14 40 4 57,1
Subtotal 35 100 6 85,7
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
19 70 5 71,4
Isomorfismo Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
8 30 3 42,8
Subtotal 27 100 6 85,7
Total 107 100 7 100
Quadro 126. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas
de formação realizadas pelos professores supervisores com recurso ao uso das TIC na
formação inicial» - instituição A
208
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=7)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no formando a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 19 24 6 85,7
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 20 26 5 71,4
Saber planear a ação educativa a partir dos
Planear reflexivamente e contextos
13 17 3 42,8
em conjunto a ação Aprender a antecipar para prevenir 12 15 5 71,4
educativa com as TIC
Promover práticas de cooperação entre
formadores (sup-coop)
8 10 4 57,1
Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
6 8 2 28,5
Subtotal 78 100 7 100
Sugerir novas práticas/orientação de uso das TIC
para implementar na PES/estágio
19 39 4 57,1
Alertar os formandos para servirem de
mediadores (filtro) da informação aos alunos
5 10 2 28,5
Orientar o processo do Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
TIC
14 29 4 57,1
formando
Sugerir aos formandos o uso de software livre 9 18 3 42,8
Alertar os formandos para saber respeitar as
instituições/profissionais que os acolhem
2 4 1 14,2
Subtotal 49 100 7 100
Total 127 100 7 100
Quadro 128. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas
de formação realizadas pelos professores supervisores com recurso ao uso das TIC na
formação inicial» - instituição A
209
Utilizar as TIC como instrumento no contexto supervisivo
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=7)
categoria 5 F. % F. %
São um recurso facilitador de comunicação P-A 24 34 7 100
Permite enviar/receber trabalhos/planificações
dos formandos
8 11 6 85,7
Usar como instrumento Permite dar feedback a
dúvidas/trabalhos/planificações em tempo útil
30 42 7 100
facilitador de comunicação
Acelera a comunicação tornando o feedback mais
oportuno
9 13 6 85,7
Subtotal 71 100 7 100
Partilhar materiais, hiperligações, jogos (...) com
os formandos
13 30 5 71,4
Interagir/acompanhar reuniões de trabalho por
videoconferência
10 23 2 28,5
Promover a interação nos Promover a discussão entre formandos através de
formandos redes sociais (chat, fórum, blogue, ...)
8 19 3 42,8
Desenvolver trabalho prático com recurso às TIC
em UC que não as de TIC
12 28 3 42,8
Subtotal 43 100 6 85,7
Permite prevenir/detetar situações de plágio 2 40 1 14,2
Usar como instrumento na Avalio os formandos por videoconferência 3 60 2 28,5
avaliação
Subtotal 5 100 3 42,8
Total 119 100 7 100
Quadro 130. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas
de formação realizadas pelos professores supervisores com recurso ao uso das TIC na
formação inicial» - instituição A
210
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados para o uso
das TIC pelos docentes supervisores organizados pelas categorias, subcategorias, assim
como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
211
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=7)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a
garantir a aquisição/manutenção de 9 38 3 42,8
recursos/equipamentos na instituição
É frágil o acesso à internet na instituição 3 12 1 14,2
O «tempo útil» disponível para fazer formação em
TIC é insuficiente
5 21 3 42,8
O «tempo útil» disponível para acompanhar a
intervenção dos formandos na PES/estágio é 6 25 2 28,5
insuficiente
As potencialidades das plataformas são limitadas 1 4 1 14,2
Subtotal 24 100 7 100
Total 24 100 7 100
Quadro 134. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
212
Diferentes conceções/representações dos formadores: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=7)
da categoria 3 F. % F. %
Possuem uma representação «retrógrada»
do papel do professor no ensino
8 35 3 42,8
Existe uma ausência de congruência no uso
das TIC entre todos os formadores (TIC e 1 4 1 14,2
Didáticas)
Há representações simultâneas
contraditórias entre diferentes professores
5 22 1 14,2
Há pouca abertura/recetividade às TIC
pelos cooperantes
8 35 4 57,1
Há pouca motivação dos cooperantes para
usar as TIC na sua prática pedagógica
1 4 1 14,2
Subtotal 23 100 6 85,7
Total 23 100 6 85,7
Quadro 136. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
213
Deficiente Currículo de formação: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=7)
da categoria 5 F. % F. %
Promove nos formandos uma formação tecnicista 9 17 3 42,8
É reconhecida a inexistência de UC de TIC no
Mestrado em Educação em Pré-Escolar e Ensino do 1.º 20 39 3 42,8
ciclo
As UC de TIC são de caráter opcional na Licenciatura 8 16 2 28,5
Concentra as UC de TIC no início da Licenciatura 5 10 1 14,2
O Modelo de FI de Bolonha é um «espartilho» 6 12 2 28,5
Desintegra os estágios 3 6 2 28,5
Subtotal 51 100 6 85,7
Total 51 100 6 85,7
Quadro 138. Indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC na formação inicial» - instituição A
214
Dificuldades de ordem curricular: b) No ensino
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=7)
da categoria 3 F. % F. %
A gestão do currículo do 1.º ciclo é difícil 1 20 1 14,2
A obrigatoriedade do uso do manual impede a
introdução das TIC
2 40 1 14,2
Os alunos deixaram de ter acesso (fácil) aos
computadores «Magalhães»
2 40 2 28,5
Subtotal 5 100 3 42,8
Total 5 100 3 42,8
Quadro 141. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC no ensino» - instituição A
215
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados para o uso das TIC pelos docentes supervisores organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
216
ANEXO 12
Análise de conteúdo das entrevistas por categoria de
entrevistado na instituição B
217
a) Diretor
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados pelo
diretor no uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a
respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
218
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=1)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
1 14 1 100
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
1 14 1 100
(TIC) dos formandos
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 5 72 1 100
Subtotal 7 100 1 100
Fazer observar / experimentar exemplos de uso das
TIC
9 28 1 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
2 6 1 100
Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
Preparar profissionalmente competências de uso das TIC
6 18 1 100
para o uso das TIC no ensino
Fazer compreender as TIC como um recurso e não
como um fim
5 15 1 100
Conhecer as potencialidades dos recursos
tecnológicos disponíveis a que podem recorrer
11 33 1 100
Subtotal 33 100 1 100
Total 40 100 1 100
Quadro 146. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos
invocados pelo diretor para o uso das TIC na formação inicial» - instituiçãoB
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Facilita a comunicação Professor-Formando 4 45 1 100
Auxilia a comunicação Permite esclarecer dúvidas em tempo útil 3 33 1 100
entre os intervenientes Permite debater diferentes temáticas entre os
educativos formandos e formadores para além da sala de aula
2 22 1 100
Subtotal 9 100 1 100
Complementa a formação presencial 1 14 1 100
São recurso facilitador do ensino 3 43 1 100
Apoia a organização do
Permite partilhar / receber materiais com os
ensino 3 43 1 100
formandos
Subtotal 7 100 1 100
Permite aceder facilmente aos materiais
Promove aprendizagens disponibilizados nas plataformas
1 100 1 100
relevantes nos formandos
Subtotal 1 100 1 100
Total 17 100 1 100
Quadro 147. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fundamentos
invocados pelo diretor para o uso das TIC na formação inicial» - instituição B
219
Promove o desenvolvimento do aluno:
b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 1 F. % F. %
Desenvolve competências de uso das TIC nos
alunos para ingresso na vida ativa
1 50 1 100
Desenvolve conhecimentos e
competências TIC Potencia / desenvolve raciocínios mais elaborados 1 50 1 100
Subtotal 2 100 1 100
Os alunos revelam apetência para
explorar/manipular as tecnologias
3 30 1 100
Motiva o aluno para o esforço que a aprendizagem
requer
2 20 1 100
Motiva para aprendizagem Desenvolve nos alunos o sentido de autonomia 4 40 1 100
Desenvolve nos alunos o sentido de
responsabilidade
1 10 1 100
Subtotal 10 100 1 100
Total 12 100 1 100
Quadro 148. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos
invocados pelo diretor para o uso das TIC no ensino»- instituição B
Facilita o ensino:
b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Permite aproximar a aprendizagem à realidade do
aluno
1 6 1 100
Facilita/promove a aprendizagem curricular 3 19 1 100
São recurso auxiliar no processo de ensino 7 44 1 100
Permite fazer diferenciação pedagógica 5 31 1 100
Subtotal 16 100 1 100
Total 16 100 1 100
Quadro 149. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fundamentos
invocados pelo diretor para o uso das TIC no ensino» - instituição B
220
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
desenvolvidas pela instituição com recurso às TIC invocados pelo diretor no uso das
TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Práticas de formação desenvolvidas pela instituição, com recurso ao uso das TIC na
formação inicial, invocadas pelo diretor
UR UE
Categorias Subcategorias (N=1)
F. % F. %
Promoção pela direção de 6 100 1 100
condições favoráveis ao uso Subtotal
das TIC 6 100 1 100
Posição da instituição 3 100 1 100
relativamente à seleção dos
professores cooperantes Subtotal 3 100 1 100
Formação reflexiva/investigativa 3 12 1 100
Princípios de formação Teoria e prática: dialética de formação 17 65 1 100
defendidos Isomorfismo 6 23 1 100
Subtotal 26 100 1 100
Observar exemplos de uso das TIC no ensino 4 17 1 100
Experienciar exemplos de uso das TIC no ensino 9 39 1 100
Imersão dos formandos na
prática Analisar/refletir sobre práticas e situações de uso
pedagógico das TIC 10 44 1 100
Subtotal 23 100 1 100
Planear reflexivamente e em conjunto a ação
Acompanhar o trabalho do educativa com as TIC
8 100 1 100
formando centrado nas TIC
Subtotal 8 100 1 100
Total 66 100 1 100
Quadro 150. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação
desenvolvidas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo diretor» -
instituição B
221
Posição da instituição relativamente à seleção dos professores cooperantes
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
O uso das TIC no ensino pelo cooperante não é
fator de seleção
3 100 1 100
Subtotal 3 100 1 100
Total 3 100 1 100
Quadro 152. Indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Práticas de formação realizadas
com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo diretor» - instituição B
222
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 5 F. % F. %
Fazer adquirir / Fazer desenvolver nos alunos a
ousadia de querer experimentar / transferir para a 2 25 1 100
Planear sala de aula o que aprendeu em teoria
reflexivamente e em Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 3 35,5 1 100
conjunto a ação Aprender a antecipar para prevenir 1 12,5 1 100
educativa com as TIC Promover a partilha de práticas de uso das TIC
2 25 1 100
entre formandos e cooperantes
Subtotal 8 100 1 100
Total 8 100 1 100
Quadro 155. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas de
formação realizadas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo diretor» -
instituição B
223
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados pelo diretor
no uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva
frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Diferentes conceções /
5 100 1 100
representações dos formadores
Subtotal 5 100 1 100
1 100 1 100
Deficiente Currículo de formação
Subtotal 1 100 1 100
Total 8 100 1 100
Quadro 156. Categorias emergentes do tema «Fatores invocados pelo diretor no uso das TIC na
formação inicial» - instituição B
224
Diferentes conceções / representações dos formadores: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=1)
da categoria 2 F. % F. %
Possuem uma representação retrógrada do papel
do professor no ensino
1 20 1 100
Há pouca motivação dos cooperantes para usar as
TIC na sua prática pedagógica
1 20 1 100
Possuem mitos e crenças sobre os limites e
potencialidades das TIC
3 60 1 100
Subtotal 5 100 1 100
Total 5 100 1 100
Quadro 159. Indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fatores invocados pelo diretor no
uso das TIC na formação inicial» - instituição B
225
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados pelo diretor para o uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias,
assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE)
para cada subtema.
226
b) Presidente do Conselho Técnico-Científico
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados pelo
presidente do CTC para o uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias,
assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE)
para cada subtema.
227
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=1)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
2 24 1 100
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
3 38 1 100
(TIC) dos formandos
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 3 38 1 100
Subtotal 8 100 1 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
2 67 1 100
Preparar profissionalmente Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
para o uso das TIC no ensino competências de uso das TIC
1 33 1 100
Subtotal 3 100 1 100
Total 11 100 1 100
Quadro 166. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos
invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC na formação inicial» - instituição B
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Facilita a comunicação Professor-Formando 2 33 1 100
Auxilia a comunicação Permite esclarecer dúvidas em tempo útil 1 17 1 100
entre os intervenientes Permite desenvolver uma relação de proximidade
educativos com os formandos
3 50 1 100
Subtotal 6 100 1 100
São recurso na preparação de aulas 1 50 1 100
Apoia a organização do Complementa a formação presencial 1 50 1 100
ensino
Subtotal 2 100 1 100
Permite aceder facilmente aos materiais
disponibilizados nas plataformas
1 50 1 100
Promove aprendizagens
relevantes nos formandos Permite produzir/transformar o conhecimento 1 50 1 100
Subtotal 2 100 1 100
Total 10 100 1 100
Quadro 167. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fundamentos
invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC na formação inicial» - instituição B
228
Promove o desenvolvimento do aluno:
b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 1 F. % F. %
Motiva o aluno para o esforço que a
aprendizagem
1 25 1 100
Motiva para a
aprendizagem Desenvolve nos alunos o sentido de autonomia 3 75 1 100
Subtotal 4 100 1 100
Total 4 100 1 100
Quadro 168. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos
invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC no ensino» - instituição B
Facilita o ensino:
b) No ensino
UR UE
Subcategoria 2 Indicadores (N=1)
F. % F. %
Facilita/promove a aprendizagem curricular 4 34 1 100
São recurso auxiliar no processo de ensino 3 25 1 100
Permite o acesso rápido à
informação/conhecimento a partir da sala de aula
1 8 1 100
Permite fazer diferenciação pedagógica 3 25 1 100
Permite criar/guardar produções em ficheiros
virtuais
1 8 1 100
Subtotal 12 100 1 100
Total 12 100 1 100
Quadro 169. Indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fundamentos invocados pelo
presidente do CTC para o uso das TIC no ensino» - instituição B
229
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
realizadas com recurso às TIC invocadas pelo presidente do CTC organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
Práticas de formação realizadas com recurso ao uso das TIC na formação inicial
invocadas pelo presidente do CTC
UR UE
Categorias Subcategorias (N=1)
F. % F. %
Posição da instituição 3 100 1 100
quanto à seleção dos
cooperantes Subtotal 3 100 1 100
Teoria e prática: dialética de formação 2 50 1 100
Princípios de formação Isomorfismo 2 50 1 100
defendidos
Subtotal 4 100 1 100
Observar exemplos de uso das TIC no ensino 6 50 1 100
Experienciar exemplos de uso das TIC no ensino 3 25 1 100
Imersão dos formandos na
Analisar/Refletir sobre as práticas e situações de
prática 3 25 1 100
uso pedagógico das TIC
Subtotal 12 100 1 100
Planear reflexivamente e em conjunto a ação
Acompanhar o trabalho do educativa com as TIC 6 100 1 100
formando centrado nas TIC
Subtotal 6 100 1 100
Usar como instrumento facilitador de
Utilizar as TIC como comunicação
19 90 1 100
instrumento no contexto de Promover a interação nos formandos 2 10 1 100
formação
Subtotal 21 100 1 100
Total 46 100 1 100
Quadro 170. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação
desenvolvidas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo presidente do CTC
» - instituição B
230
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 2 F. % F. %
Integrar a abordagem das TIC no plano de
Teoria e prática: dialética estudos da FI associada às Didáticas
2 100 1 100
de formação
Subtotal 2 100 1 100
Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para uso das TIC
2 100 1 100
Isomorfismo
Subtotal 2 100 1 100
Total 4 100 1 100
Quadro 172. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas de
formação desenvolvidas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo
presidente do CTC » - instituição B
231
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=1)
categoria 4 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no formando a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 1 17 1 100
Planear reflexivamente e sala de aula o que aprendeu em teoria
em conjunto a ação Promover a partilha de práticas de uso das TIC
educativa com as TIC entre formandos e cooperantes
5 83 1 100
Subtotal 6 100 1 100
Total 6 100 1 100
Quadro 174. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas de
formação desenvolvidas com recurso ao uso das TIC na formação inicial invocadas pelo
presidente do CTC » - instituição B
232
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados pelo
presidente do CTC no uso das TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim
como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
233
Deficiente formação dos formadores: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=1)
da categoria 1 F. % F. %
A formação dos professores formadores na área
das TIC é insuficiente (supervisor e cooperante)
4 100 1 100
Subtotal 4 100 1 100
Total 4 100 1 100
Quadro 178. Indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fatores invocados pelo presidente
no uso das TIC na formação inicial» - instituição B
234
do CTC no uso das TIC no ensino» - instituição B
Fatores facilitadores invocados pelo presidente do CTC para o uso das TIC
UR UE
Categorias Subcategorias (N=1)
F. % F. %
Acesso fácil aos materiais 7 35 1 100
Fatores de contexto Cultura favorável às TIC 9 45 1 100
facilitadores Predisposição favorável dos intervenientes 4 20 1 100
Subtotal 20 100 1 100
Total 20 100 1 100
Quadro 182. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Fatores facilitadores invocados
pelo presidente do CTC para o uso das TIC na formação inicial» - instituição B
235
c)Docentes que lecionam as UC de TIC enquanto disciplina
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados pelos
docentes que lecionam as UC de TIC enquanto disciplina para o uso das TIC
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
236
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=2)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
2 50 2 100
Saber usar / lidar com a tecnologia presente no
Homogeneizar os adquiridos quotidiano
1 25 1 50
(TIC) dos formandos
Ir ao encontro das «apetências» dos «nativos
digitais»
1 25 1 50
Subtotal 4 100 2 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
6 18 1 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
4 12 2 100
Preparar profissionalmente Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
para o uso das TIC no ensino competências de uso das TIC
11 32 2 100
Fazer compreender as TIC como um recurso e não
como um fim
13 38 2 100
Subtotal 34 100 2 100
Total 38 100 2 100
Quadro 186. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores que lecionam as UC de TIC na formação
inicial» - instituição B
237
Aproxima Escola-Aluno-Família: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=2)
categoria 1 F. % F. %
Dar a conhecer o trabalho de sala de aula à
comunidade
4 57 1 50
Partilhar projetos com outras escolas 3 43 1 50
Subtotal 7 100 1 50
Total 7 100 1 50
Quadro 188. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos invocados
pelos professores que lecionam as UC de TIC no ensino»- instituição B
238
Facilita o ensino: b) No ensino
UR UE
Subcategoria 3 Indicadores (N=2)
F. % F. %
Permite aproximar a aprendizagem à realidade do
aluno
1 5 1 50
Facilita/promove a aprendizagem curricular 11 50 2 100
São recurso auxiliar no processo de ensino 5 23 2 100
Permite o acesso rápido à informação/conhecimento a
partir da sala de aula
2 9 1 50
Permite a promoção da interdisciplinar no 1º ciclo 3 13 1 50
Subtotal 22 100 2 100
Total 22 100 2 100
Quadro 190. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fundamentos invocados
pelos professores que lecionam as UC de TIC no ensino» - instituição B
239
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC invocados pelos docentes que lecionam as UC
de TIC enquanto disciplina organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a
respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
240
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=2)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamento pedagógico 4 22 2 100
Formação Saber questionar a própria prática e melhorá-la 14 78 2 100
reflexiva/investigativa
Subtotal 18 100 2 100
Mobilizar para a prática o que aprenderam em
teoria
1 50 1 50
Teoria e prática: dialética Proporcionar a partilha de experiências reais
de formação chamando à ESE profissionais experientes no uso 1 50 1 50
das TIC
Subtotal 2 100 1 50
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
4 100 1 50
Isomorfismo
Subtotal 4 100 1 50
Total 24 100 2 100
Quadro 192. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as
UC de TIC na formação inicial» - instituição B
241
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=2)
categoria 3 F. % F. %
Conceber propostas didáticas de uso das TIC no
ensino
12 71 2 100
Orientar o processo do Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
formando TIC
5 29 2 100
Subtotal 17 100 2 100
Total 17 100 2 100
Quadro 194. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as
UC de TIC na formação inicial» - instituição B
242
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados no uso das
TIC pelos docentes que lecionam as UC de TIC enquanto disciplina organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
243
Deficiente formação dos formadores: a) Na FI
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=2)
categoria 2 F. % F. %
Possuem formação insuficiente na área
das TIC
1 20 1 50
A utilização das TIC pelos cooperantes é
pouco inovadora
1 20 1 50
É difícil desenvolver trabalho
colaborativo em equipa
3 60 1 50
Subtotal 5 100 2 100
Total 5 100 2 100
Quadro 200. Indicadores emergentes da categoria 2 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC de TIC na formação inicial» - instituição B
244
Deficiente Currículo de formação: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=2)
da categoria 5 F. % F. %
O Modelo de FI de Bolonha é um «espartilho» 7 24 2 100
É reconhecida a ausência de formadores das TIC nas
equipas de supervisão
6 21 2 100
Há dificuldade em garantir que todos os formandos
passem pela experiência de testar os projetos 7 24 2 100
desenvolvidos nas UC de TIC
É necessário a reflexão sobre como atualizar os
programas das UC de TIC às necessidades dos 5 17 1 50
formandos
É difícil garantir um tratamento mais particular aos
alunos maiores de 23 anos em termos de adquirir 1 4 1 50
competências / conhecimentos no uso das TIC
É difícil garantir uma promoção integrada das TIC
associada a todas as didáticas
3 10 1 50
Subtotal 29 100 2 100
Total 29 100 2 100
Quadro 203. Indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC de TIC na formação inicial» - instituição B
245
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados para o uso das TIC pelos docentes que lecionam as UC de TIC enquanto
disciplina organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência
de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Fatores facilitadores invocados pelos professores que lecionam para o uso das
TIC
UR UE
Categorias Subcategorias (N=2)
F. % F. %
Acesso fácil aos materiais 3 14 2 100
Fatores de contexto Cultura favorável às TIC 5 24 2 100
facilitadores Predisposição favorável dos intervenientes 5 24 2 100
Oferta de formação interna 8 38 1 50
Total 21 100 2 100
Quadro 205. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Fatores facilitadores
invocados pelos professores que lecionam as UC de TIC na formação inicial» -
instituição B
246
d) Docentes que lecionam as UC de didáticas
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados pelos
docentes que lecionam as UC de didáticas para o uso das TIC organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
247
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=4)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
3 13 3 75
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
9 37 4 100
(TIC) dos formandos
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 12 50 3 75
Subtotal 24 100 4 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
24 27 4 100
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
13 14 4 100
Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
Preparar profissionalmente competências de uso das TIC
25 28 4 100
para o uso das TIC no ensino
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
17 19 3 75
Conhecer os recursos tecnológicos disponíveis a
que podem recorrer
11 12 1 25
Subtotal 90 100 4 100
Total 114 100 4 100
Quadro 209. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores que lecionam as UC das didáticas para o uso
das TIC na formação inicial» - instituição B
248
Aproxima Escola-Aluno-Família: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=4)
categoria 1 F. % F. %
Dar a conhecer o trabalho de sala de aula à
comunidade
1 100 1 25
Subtotal 1 100 1 25
Total 1 100 1 25
Quadro 211. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos invocados
pelos professores que lecionam as UC das didáticas para o uso das TIC no ensino» -
instituição B
249
Facilita o ensino: b) No ensino
UR UE
Subcategoria 3 Indicadores (N=4)
F. % F. %
Permite aproximar a aprendizagem à realidade do
aluno
6 11 4 100
Facilita/promove a aprendizagem curricular 13 25 4 100
São recurso auxiliar no processo de ensino 15 29 4 100
Permite o acesso rápido à
informação/conhecimento a partir da sala de aula
12 23 3 75
Permite a promoção da interdisciplinaridade no
1.º ciclo
1 2 1 25
Permite fazer diferenciação pedagógica 5 10 1 25
Subtotal 52 100 4 100
Total 52 100 4 100
Quadro 213. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fundamentos invocados
pelos professores que lecionam as UC das didáticas para o uso das TIC no ensino» -
instituição B
250
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação com
recurso ao uso das TIC invocadas pelos docentes que lecionam as UC de didáticas
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
251
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=4)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 21 70 2 50
Saber questionar a própria prática e melhorá-la 6 20 2 50
Formação Saber reconhecer/avaliar a
reflexiva/investigativa qualidade/potencialidade pedagógica dos 3 10 1 25
materiais TIC
Subtotal 30 100 3 75
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI
21 66 3 75
Mobilizar para a prática o que aprenderam em
teoria
2 6 1 25
Teoria e prática: dialética Aproximar a prática na FI e a realidade
tecnológica nas escolas
3 9 1 25
de formação
Proporcionar a partilha de experiências reais
chamando à ESE profissionais experientes no uso 6 19 2 50
das TIC
Subtotal 32 100 4 100
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
3 30 1 25
Assegurar que há reflexo na FI e FC dos
Isomorfismo conhecimentos acumulados na área das TIC pela 7 70 2 50
instituição
Subtotal 10 100 2 50
Total 72 100 4 100
Quadro 215. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as
UC das didáticas na formação inicial» - instituição B
252
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=4)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no aluno a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 5 36 3 75
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 4 29 2 50
Saber planear a ação educativa a partir dos
Planear reflexivamente e contextos
1 7 1 25
em conjunto a ação Aprender a antecipar para prevenir 1 7 1 25
educativa com as TIC
Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
2 14 1 25
Apoiar as práticas de uso das TIC quando
solicitado pelos formandos
1 7 1 25
Subtotal 14 100 3 75
Sugerir práticas de uso das TIC para implementar
na PES/estágio
1 8 1 25
Alertar os formandos para servirem de
Orientar o processo do mediadores (filtro) da informação aos alunos
7 54 2 50
formando
Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
TIC
5 38 3 75
Subtotal 13 100 4 100
Total 27 100 4 100
Quadro 217. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as
UC das didáticas na formação inicial» - instituição B
253
Utilizar as TIC como instrumento no contexto de formação
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=4)
categoria 5 F. % F. %
São um recurso facilitador de comunicação P-A 5 33 2 50
Permite enviar/receber trabalhos dos formandos 1 7 1 25
Permite dar feedback a dúvidas/trabalhos em
tempo útil
5 33 2 50
Usar como instrumento
Acelera a comunicação tornando o feedback mais
facilitador de comunicação 1 7 1 25
oportuno
Permite utilizar as ferramentas de revisão
evitando construir novos documentos de trabalho
3 20 2 50
Subtotal 15 100 2 50
Partilhar materiais, hiperligações, jogos (...) com
os formandos
5 39 2 50
Promover a discussão entre formandos através de
Promover a interação nos redes sociais (chat, fórum, blogue, ...)
2 15 1 25
formandos
Desenvolver trabalho prático com recurso às TIC
em UC que não as de TIC
6 46 1 25
Subtotal 13 100 2 50
Total 28 100 2 50
Quadro 219. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores que lecionam as
UC das didáticas na formação inicial» - instituição B
254
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados pelos
docentes que lecionam as UC de didáticas no uso das TIC organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
Fatores invocados pelos professores que lecionam as UC das didáticas no uso das
TIC
a) Na Formação Inicial
UR UE
Categorias (N=4)
F. % F. %
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-
17 30 3 75
financeiros
Deficiente formação dos formadores 5 9 3 75
255
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=4)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a garantir a
aquisição/manutenção de recursos/equipamentos na 7 41 1 25
instituição
O «tempo útil» disponível para fazer formação em TIC
é insuficiente
2 12 1 25
O «tempo útil» disponível pelo supervisor para
acompanhar a intervenção dos formandos na 1 6 1 25
PES/estágio é insuficiente
Há apenas uma sala (TIC) equipada para trabalhar com
vários alunos em simultâneo (e nem sempre está 5 29 2 50
acessível)
São necessários mais episódios de práticas reais para
trabalhar em contexto de sala de aula 2 12 1 25
Subtotal 17 100 3 75
Total 17 100 3 75
Quadro 223. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC das didáticas no uso das TIC na formação inicial» -
instituição B
256
Diferentes conceções/representações dos formadores: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=4)
da categoria 3 F. % F. %
Possuem uma representação retrógrada do papel do
professor no ensino
2 11 2 50
Existe uma ausência de congruência no uso das TIC entre
todos os formadores (TIC e Diáticas)
6 31 3 75
Há pouca abertura/recetividade às TIC pelos cooperantes 2 11 1 25
Há pouca motivação dos cooperantes para usar as TIC na
sua prática pedagógica
1 5 1 25
Possuem mitos e crenças sobre os limites e potencialidades
das TIC
4 21 2 50
Delegam nos formadores das TIC a competência de formar
os formandos para o uso pedagógico das TIC no ensino
4 21 2 50
Subtotal 19 100 4 100
Total 19 100 4 100
Quadro 225. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC das didáticas no uso das TIC na formação inicial» -
instituição B
257
Deficiente Currículo de formação: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=4)
da categoria 5 F. % F. %
Há lógicas diferenciadas da teoria e da prática 1 9 1 25
O Modelo de FI de Bolonha é um «espartilho» 2 19 1 25
Desintegra os estágios 1 9 1 25
É difícil garantir que todos os formandos passem pela
experiência de observar exemplos de uso das TIC pelos 3 27 1 25
formadores
Há dificuldade em garantir que todos que todos os
formandos passem pela experiência de testar os projetos 3 27 1 25
desenvolvidos nas UC de TIC
É difícil garantir o mesmo nível de promoção integrada
das TIC por todos os formadores das Didáticas
1 9 1 25
Subtotal 11 100 3 75
Total 11 100 3 75
Quadro 227. Indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Fatores invocados pelos
professores que lecionam as UC das didáticas no uso das TIC na formação inicial» -
instituição B
258
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados pelos docentes que lecionam as UC de didáticas para o uso das TIC
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
259
e)Docentes que, reconhecidamente, lecionam usando as TIC
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados para o
uso das TIC pelos docentes que lecionam usando as TIC organizados pelas categorias,
subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de
enumeração (UE) para cada subtema.
Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores que lecionam
usando as TIC:
a) Na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Homogeneizar os adquiridos (TIC) dos
formandos
22 22 5 100
Presença das TIC na vida Preparar profissionalmente para o uso das TIC no
quotidiana e profissional ensino
78 78 5 100
Subtotal 100 100 5 100
Auxilia a comunicação entre os intervenientes
educativos
21 36 4 80
Potencialidades Apoia a organização do ensino 32 54 5 100
pedagógicas das TIC
Promove aprendizagens relevantes nos formandos 6 10 3 60
Subtotal 59 100 5 100
Total 159 100 5 100
Quadro 232.Categorias e subcategorias emergentes do tema/subtema «Fundamentos
invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares
lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição B
Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores que lecionam
usando as TIC:
b) No ensino
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Aproxima Escola-Aluno- 8 100 2 40
Família Subtotal 8 100 2 40
Desenvolver conhecimentos e competências
TIC
13 24 3 60
Promove o desenvolvimento
do aluno Motivar para a aprendizagem 41 76 4 80
Subtotal 54 100 5 100
58 100 5 100
Facilita o ensino
Subtotal 58 100 5 100
Total 120 100 5 100
Quadro 233.Categorias e subcategorias emergentes do tema/subtema «Fundamentos
invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares
lecionam usando as TIC, no ensino» - instituição B
260
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=5)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
6 27 5 100
Homogeneizar os adquiridos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
6 27 4 80
(TIC) dos formandos
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 10 46 4 80
Subtotal 22 100 5 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
19 24 3 60
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
8 11 5 100
Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
Preparar profissionalmente competências de uso das TIC
21 27 5 100
para o uso das TIC no ensino
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
19 24 4 80
Conhecer os recursos tecnológicos disponíveis a
que podem recorrer
11 14 1 20
Subtotal 78 100 5 100
Total 100 100 5 100
Quadro 234. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente
pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição B
261
Aproxima Escola-Aluno-Família: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 1 F. % F. %
Dar a conhecer o trabalho de sala de aula à
comunidade
4 50 1 20
Dar a conhecer o trabalho de sala de aula à família 1 13 1 20
Partilhar projetos com outras escolas 3 37 1 20
Subtotal 8 100 2 40
Total 8 100 2 40
Quadro 236. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fundamentos invocados
para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam
usando as TIC, no ensino» - instituição B
262
Facilita o ensino: b) No ensino
UR UE
Subcategoria 3 Indicadores (N=5)
F. % F. %
Permite aproximar a aprendizagem à realidade do
aluno
3 5 3 60
Facilita/promove a aprendizagem curricular 21 36 5 100
São recurso auxiliar no processo de ensino 17 29 5 100
Permite o acesso rápido à
informação/conhecimento a partir da sala de aula
5 9 3 60
Permite a promoção da interdisciplinaridade no
1.º ciclo
3 5 1 20
Permite fazer diferenciação pedagógica 8 14 2 40
Permite criar/guardar produções em ficheiros
virtuais
1 2 1 20
Subtotal 58 100 5 100
Total 58 100 5 100
Quadro 238. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fundamentos invocados
para o uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam
usando as TIC, no ensino» - instituição B
263
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação com
recurso ao uso das TIC invocadas para o uso das TIC pelos docentes que lecionam
usando as TIC organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva
frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Práticas de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores
que lecionam usando as TIC na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Formação reflexiva/investigativa 21 32 3 60
Princípios de formação Teoria e prática: dialética de formação 32 49 4 80
defendidos Isomorfismo 12 19 3 60
Subtotal 65 100 5 100
Observar exemplos de uso das TIC no ensino 15 16 4 80
Experienciar exemplos de uso das TIC no ensino 47 49 5 100
Imersão dos formandos na
Analisar/Refletir sobre práticas e situações de uso 33 35 5 100
prática
pedagógico das TIC
Subtotal 95 100 5 100
Planear reflexivamente e em conjunto a ação 13 35 3 60
Acompanhar o trabalho do educativa com as TIC
formando centrado nas TIC Orientar o processo do formando 24 65 5 100
Subtotal 37 100 5 100
Avaliar o desempenho do 7 100 5 100
formando no uso das TIC Subtotal 7 100 5 100
Usar como instrumento facilitador de 26 81 2 40
Utilizar as TIC como comunicação
instrumento no contexto de Promover a interação nos formandos 6 19 3 60
formação
Subtotal 32 100 3 60
Trabalhar em equipa 1 100 1 20
multidisciplinar Subtotal 1 100 1 20
Total 237 100 5 100
Quadro 239. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos
seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» - instituição B
264
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 4 19 2 40
Formação Saber questionar a própria prática e melhorá-la 17 81 3 60
reflexiva/investigativa
Subtotal 21 100 3 60
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI
22 69 3 60
Proporcionar a partilha de experiências reais
Teoria e prática: dialética chamando à ESE profissionais experientes no uso 7 22 2 40
de formação das TIC
Aproximar a prática na FI e a realidade
tecnológica nas escolas
3 9 1 20
Subtotal 32 100 4 80
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
4 33 1 20
Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
2 17 1 20
Isomorfismo
Assegurar que há reflexo na FI e FC dos
conhecimentos acumulados na área das TIC pela 6 50 1 20
instituição
Subtotal 12 100 3 60
Total 65 100 5 100
Quadro 240. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» -
instituição B
265
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver no aluno a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 3 23 2 40
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 3 23 1 20
Planear reflexivamente e Aprender a antecipar para prevenir 1 8 1 20
em conjunto a ação
Promover a partilha de práticas de uso das TIC
educativa com as TIC 5 38 2 40
entre formandos e cooperantes
Apoiar as práticas de uso das TIC quando
solicitado pelos formandos
1 8 1 20
Subtotal 13 100 3 60
Sugerir práticas de uso das TIC para implementar
na PES/estágio
3 12 2 40
Conceber propostas didaticas de uso das TIC no
Orientar o processo do ensino
12 50 2 40
formando
Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
TIC
9 37 4 80
Subtotal 24 100 5 100
Total 37 100 5 100
Quadro 242. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» -
instituição B
266
Utilizar as TIC como instrumento no contexto de formação
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=5)
categoria 5 F. % F. %
São um recurso facilitador de comunicação P-A 8 31 2 40
Permite enviar/receber trabalhos dos formandos 5 19 1 20
Permite dar feedback a dúvidas/trabalhos em
tempo útil
9 34 2 40
Usar como instrumento
Acelera a comunicação tornando o feedback mais
facilitador de comunicação 2 8 1 20
oportuno
Permite utilizar as ferramentas de revisão
evitando construir novos documentos de trabalho
2 8 1 20
Subtotal 26 100 2 40
Partilhar materiais, hiperligações, jogos (...) com
os formandos
3 50 1 20
Promover a interação nos Promover a discussão entre formandos através de
formandos redes sociais (chat, fórum, blogue, ...)
3 50 2 40
Subtotal 6 100 3 60
Total 32 100 3 60
Quadro 244. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas
de formação realizadas com recurso ao uso das TIC pelos professores, que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, na formação inicial» -
instituição B
267
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados para o uso
das TIC pelos docentes que lecionam usando as TIC organizados pelas categorias,
subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de
enumeração (UE) para cada subtema.
Fatores invocados no uso das TIC pelos professores, que reconhecidamente pelos
seus pares lecionam usando as TIC
a) Na Formação Inicial
UR UE
Categorias (N=5)
F. % F. %
Ausência de materiais e / ou constrangimentos técnico-
7 6 3 60
financeiros
Deficiente formação dos formadores 10 9 4 80
268
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=5)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a garantir a
aquisição/manutenção de recursos/equipamentos na 3 42 2 40
instituição
Há apenas uma sala (TIC) equipada para trabalhar com
vários alunos em simultâneo (e nem sempre está 2 29 1 20
acessível)
São necessários mais episódios de práticas reais para
trabalhar em contexto de sala de aula 2 29 1 20
Subtotal 7 100 3 60
Total 7 100 3 60
Quadro 248. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, no uso das
TIC na formação inicial» - instituição B
269
Falta de apetência dos formandos: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=5)
da categoria 4 F. % F. %
Evidenciam défice de conhecimentos /
competências no uso das TIC
1 7 1 20
Possuem uma representação «retrógrada» do papel
do professor no ensino
2 13 1 20
Manifestam inseguranças/medos 6 40 2 40
Possuem mitos e crenças sobre os limites e
potencialidades das TIC
6 40 1 20
Subtotal 15 100 3 60
Total 15 100 3 60
Quadro 251. Indicadores emergentes da categoria 4 do tema «Fatores invocados pelos
professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, no uso das
TIC na formação inicial» - instituição B
270
Ausência de materiais e de dispositivos TIC: b) No ensino
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=5)
da categoria 1 F. % F. %
Faltam recursos/materiais tecnológicos (digitais,
multimédia) nas escolas de PES/estágio
2 100 1 20
Subtotal 2 100 1 20
Total 2 100 1 20
Quadro 253. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC, no uso das
TIC no ensino» - instituição B
271
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados para o uso das TIC pelos docentes que lecionam usando as TIC
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
Fatores facilitadores invocados para o uso das TIC pelos professores que
reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as TIC na formação inicial
UR UE
Categorias Subcategorias (N=5)
F. % F. %
Acesso fácil aos materiais 13 17 5 100
Fatores de contexto Cultura favorável às TIC 28 36 5 100
facilitadores Predisposição favorável dos intervenientes 21 27 5 100
Oferta de formação interna 15 20 3 60
Total 77 100 5 100
Quadro 255. Categorias e subcategorias emergentes do tema «Fatores facilitadores
invocados pelos professores, que reconhecidamente pelos seus pares lecionam usando as
TIC, para o uso das TIC na formação inicial» - instituição B
272
f)Docentes supervisores
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos fundamentos invocados para o
uso das TIC pelos docentes supervisores organizados pelas categorias, subcategorias,
assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE)
para cada subtema.
273
Presença das TIC na vida quotidiana e profissional: a) Na FI
UR UE
Subcategorias da categoria 1 Indicadores (N=6)
F. % F. %
Garantir a aquisição de literacia digital
(conhecimentos e competências)
33 42 5 83,2
Induzir nos formandos a necessidade de atualizar
conhecimentos (FC)
3 4 3 50
Homogeneizar os adquiridos
(TIC) dos formandos Saber usar/lidar com a tecnologia presente no
quotidiano
33 42 5 83,2
Ir ao encontro das apetências dos «nativos digitais» 9 12 4 66,6
Subtotal 78 100 6 100
Fazer observar/experienciar exemplos de uso das
TIC
25 52 4 66,6
Saber identificar na ação educativa quando usar as
TIC em função dos objetivos de aprendizagem
7 15 5 83,2
Preparar profissionalmente Fazer adquirir/desenvolver conhecimentos e
para o uso das TIC no ensino competências de uso das TIC
12 25 4 66,6
Fazer compreender as TIC como um recurso (e não
como um fim)
4 8 3 50
Subtotal 48 100 5 83,2
Total 126 100 6 100
Quadro 259. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores supervisores para o uso das TIC na formação
inicial» - instituição B
274
Promove o desenvolvimento do aluno: b) No ensino
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 1 F. % F. %
Desenvolve competências de uso das TIC nos
alunos para ingresso na vida ativa
1 20 1 16,6
Desenvolve nos alunos formas de processamento
Desenvolve conhecimentos e cognitivo de informação (diferente uso do 1 20 1 16,6
competências TIC manual)
Potencia/desenvolve competências da
visualização e da compreensão
3 60 1 16,6
Subtotal 5 100 3 50
Os alunos revelam apetência para
explorar/manipular as tecnologias
7 35 1 16,6
Motiva o aluno para o esforço que a
aprendizagem requer
6 30 2 33,3
Motiva para a
aprendizagem Desenvolve nos alunos o sentido de autonomia 2 10 1 16,6
“Enriquecem” as aulas tornando as atividades
mais compreensivas
5 25 2 33,3
Subtotal 20 100 4 66,6
Total 25 100 6 100
Quadro 261. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema
«Fundamentos invocados pelos professores supervisores para o uso das TIC no ensino» -
instituição B
275
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes às práticas de formação
realizadas com recurso ao uso das TIC invocadas pelos docentes supervisores
organizados pelas categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de
unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada subtema.
276
Princípios de formação defendidos
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 1 F. % F. %
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos 1 9 1 16,6
Saber questionar a própria prática e melhorá-la
(aprender com os erros)
6 55 3 50
Formação
reflexiva/investigativa Saber trabalhar em equipa partilhando
experiências e inovar
4 36 1 16,6
Subtotal 11 100 3 50
Integrar a abordagem das TIC no plano de
estudos da FI
25 81 5 83,2
Mobilizar para a prática o que aprenderam em
teoria
4 13 3 50
Teoria e prática: dialética
de formação Proporcionar a partilha de experiências reais
chamando à ESE profissionais experientes no uso 2 6 1 16,6
das TIC
Subtotal 31 100 6 100
Promover competências nos formandos para
transferirem para as crianças
2 50 2 33,3
Isomorfismo Formar/sensibilizar os professores cooperantes
para o uso das TIC
2 50 1 16,6
Subtotal 4 100 3 50
Total 46 100 6 100
Quadro 264. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Práticas
de formação realizadas pelos professores supervisores com recurso ao uso das TIC na
formação inicial» - instituição B
277
Acompanhar o trabalho do formando centrado nas TIC
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 3 F. % F. %
Fazer adquirir/Fazer desenvolver nos alunos a
ousadia de querer experimentar/transferir para a 3 19 2 33,3
sala de aula o que aprendeu em teoria
Saber usar as TIC pedagogicamente no ensino 2 12 1 16,6
Planear reflexivamente e Saber planear a ação educativa a partir dos
contextos
3 19 2 33,3
em conjunto a ação
educativa com as TIC Promover a partilha de práticas de uso das TIC
entre formandos e cooperantes
6 38 3 50
Apoiar as práticas de uso das TIC quando
solicitado pelos formandos
2 12 1 16,6
Subtotal 16 100 5 83,2
Sugerir o desenvolvimento de «novas»
práticas/orientação
5 38 4 66,6
Alertar os formandos para servirem de
Orientar o processo do mediadores (filtro) da informação aos alunos
1 8 1 16,6
formando
Apresentar trabalhos académicos recorrendo às
TIC
7 54 3 50
Subtotal 13 100 6 100
Total 29 100 6 100
Quadro 266. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Práticas
de formação realizadas pelos professores supervisores com recurso ao uso das TIC na
formação inicial» - instituição B
278
Utilizar as TIC como instrumento no contexto supervisivo
Subcategorias da UR UE
Indicadores (N=6)
categoria 5 F. % F. %
São um recurso facilitador de comunicação P-A 11 23 5 83,2
Permite enviar/receber trabalhos/planificações
dos formandos
11 23 5 83,2
Permite dar feedback a
dúvidas/trabalhos/planificações em tempo útil
15 32 5 83,2
Usar como instrumento
facilitador de comunicação Acelera a comunicação tornando o feedback mais
oportuno
7 15 5 83,2
Permite utilizar as ferramentas de revisão
evitando construir novos documentos de trabalho
3 7 2 33,3
Subtotal 47 100 6 100
Partilhar materiais, hiperligações, jogos (...) com
os formandos/estagiários
10 62 5 83,2
Promover a discussão entre formandos através de
Promover a interação nos redes sociais (chat, fórum, blogue, ...)
4 25 2 33,3
formandos
Desenvolver trabalho prático com recurso às TIC
em UC que não as de TIC
2 13 2 33,3
Subtotal 16 100 6 100
Usar como instrumento na Permite prevenir/detetar situações de plágio 1 100 1 16,6
avaliação Subtotal 1 100 1 16,6
Total 64 100 6 100
Quadro 268. Subcategorias e indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Práticas
de formação realizadas pelos professores supervisores com recurso ao uso das TIC na
formação inicial» - instituição B
279
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores invocados para o uso
das TIC pelos docentes supervisores organizados pelas categorias, subcategorias, assim
como a respetiva frequência de unidades de registo (UR) e de enumeração (UE) para cada
subtema.
280
Ausência de materiais e/ou constrangimentos técnico-financeiros: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=6)
da categoria 1 F. % F. %
Há dificuldades financeiras para continuar a garantir a
aquisição/manutenção de recursos/equipamentos na 1 20 1 16,6
instituição
É frágil o acesso à internet na instituição 1 20 1 16,6
O «tempo útil» disponível para acompanhar a
intervenção dos formandos na PES / estágio é 1 20 1 16,6
insuficiente
Há apenas uma sala (TIC) equipada para trabalhar com
os alunos em simultâneo (e nem sempre está acessível) 2 40 1 16,6
Subtotal 5 100 3 50
Total 5 100 3 50
Quadro 272. Indicadores emergentes da categoria 1 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC na formação inicial» - instituição B
281
Diferentes conceções/representações dos formadores: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=6)
da categoria 3 F. % F. %
Possuem uma representação retrógrada do papel do
professor no ensino
16 30 3 50
Existe pouca abertura / recetividade às TIC pelos
cooperantes
2 4 1 16,6
Há pouca motivação dos cooperantes para usar as TIC na
sua prática pedagógica
13 24 3 50
Possuem mitos e crenças sobre os limites e
potencialidades das TIC
19 36 5 83,2
Delegam nos formadores das TIC o critério de avaliar as
competências de uso das TIC pelos formandos
3 6 1 16,6
Subtotal 53 100 6 100
Total 53 100 6 100
Quadro 274. Indicadores emergentes da categoria 3 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC na formação inicial» - instituição B
282
Deficiente Currículo de formação: a) Na FI
Subcategorias UR UE
Indicadores (N=6)
da categoria 5 F. % F. %
Promove nos formandos uma formação tecnicista 2 8 1 16,6
Há lógicas diferenciadas da teoria e da prática 4 16 2 33,3
O Modelo de FI de Bolonha é um «espartilho» 3 12 2 33,3
Desintegra os estágios 3 12 2 33,3
É reconhecida a ausência de formadores das TIC nas
equipas de supervisão
3 12 2 33,3
O Modelo de FI atual privilegia a teoria à prática
(diferente do modelo que a ESE tinha pelo que sentem ter 2 8 2 33,3
retrocedido)
Dificuldade em garantir que todos os formandos passem
pela experiência de observar exemplos de uso das TIC 6 24 2 33,3
pelos formadores
Não está explicito na grelha de avaliação a
obrigatoriedade de «valorizar» o uso das TIC pelos 2 8 2 33,3
formandos
Subtotal 25 100 6 100
Total 25 100 6 100
Quadro 276. Indicadores emergentes da categoria 5 do tema «Fatores invocados pelos
professores supervisores no uso das TIC na formação inicial» - instituição B
283
Os quadros seguintes apresentam os dados referentes aos Fatores facilitadores
invocados para o uso das TIC pelos docentes supervisores organizados pelas
categorias, subcategorias, assim como a respetiva frequência de unidades de registo (UR)
e de enumeração (UE) para cada subtema.
284
ANEXO 13
Tabelas síntese das práticas da instituição A e B que
enquadram as atividades de formação
285
Tabelas síntese das práticas da instituição A e B que enquadram as atividades de
formação
Tabela 1. Práticas relativas à promoção, pela direção, de condições favoráveis ao uso das TIC
(em percentagem e na instituição A e B)
Entrevistados
Subcat.
Lec. com
de Didát.
Lec. UC
Lec. UC
Indicadores Inst.
Superv.
Diretor
de TIC
Presid.
CTC
Prof.
TIC
A - - - - - -
Garantir a aquisição/manutenção de equipamentos TIC na instituição
B 100 - - - - -
Articular com o Conselho Técnico-Científico a atualização A - - - - - -
pedagógica B 100 - - - - -
Promover/incentivar os formandos a desenvolver projetos de A - - - - - -
investigação na área das TIC B 100 - - - - -
A - - - - - -
Total da subcategoria
B 100 - - - - -
Lec. com
de Didát.
Lec. UC
Lec. UC
Indicadores Inst.
Superv.
Diretor
de TIC
Presid.
CTC
Prof.
TIC
A 100 100 - - - -
O uso das TIC no ensino pelo cooperante não é fator de seleção
B 100 100 - - - -
A 100 100 - - - -
Total da subcategoria
B 100 100 - - - -
286
c) Princípios de formação defendidos
Lec. com
de Didát.
Lec. UC
Lec. UC
Indicadores Inst.
Superv.
Diretor
de TIC
Presid.
CTC
Prof.
TIC
A 100 100 100 83,2 80 85,7
Saber usar as TIC com fundamentos pedagógicos
B - - 100 50 40 16,6
A 100 100 100 50 60 42,8
Formação reflexiva /
crianças B - - 50 25 20 33,3
Formar/sensibilizar os professores cooperantes/comunidade para o uso A 100 100 100 50 60 42,8
das TIC B - 100 - - 20 16,6
Assegurar que há reflexo na FI e FC dos conhecimentos acumulados na A 100 100 - 16,6 - -
área das TIC pela instituição B 100 - - 50 20 -
A 100 100 100 83,2 80 85,7
Total da subcategoria
B 100 100 50 50 60 50
287