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PRÁTICA

DE PRATICAR
Aqui vamos ressaltar a importância de
ter um bom cronograma de treinos.

I
sso vai te ajudar a sempre que você quiser ter
certeza de que você tem um bom momento
para tocar, mas você não pode tocar por causa
do tempo. Os guitarristas mais experientes
estão familiarizados com a ideia de criar uma rotina
de treino. Com 2 horas fica assim: 5 min de aqueci-
mento; 10 de escalas e arpejos; 30 min para trabalhar
a técnica; 20 min tocando e treinando solos; 20 min
tocando riffs e ritmos; 15 min de leitura; e 20 min
focando em repertório. Até aí tudo bem, mas como
você sabe se está melhorando? Você está realmente
focando nos seus pontos fracos ou apenas passando
pelos movimentos?

Uma área onde você pode dar grandes passos, está em


sua capacidade de avaliar criticamente o seu próprio
“playing” e olhar para o que precisa ser melhorado.
Supondo que você não tenha um professor, é uma boa
ideia gravar seu desempenho. Ouvindo a si mesmo
sem a preocupação de não poder brincar com a sua
forma de tocar. É fácil deixar que os erros e as defi-
ciências técnicas escorregam, porque seu foco está em
outro lugar. Dando uma segunda olhada no seu “play-
ing” - imagine que você está ouvindo outra pessoa -
você pode identificar deficiências específicas que você
pode enfrentar de forma mais eficaz em sua prática. Sugestão de Cronograma “Diário”:
Um exemplo disso é que você assiste (ou ouve) seu
“playing” e suas improvisações são muito importantes
e sequenciais e não usam muitos intervalos como 3 ou 5 min de aquecimento;
4. A partir desse momento espero ajudá-lo a melhorar
sua compreensão do assunto. 10 min de escalas e arpejos;
Os exemplos 1 a 3 devem fazer parte do seu trabalho 30 min para trabalhar a técnica;
técnico e mostrar como você pode isolar a técnica e
trabalhar em diferentes contextos. O Exemplo 1 são
20 min tocando e treinando solos;
duas versões do técnico básico, o Exemplo 2 alterna 20 min tocando “riffs” e ritmos;
as duas técnicas enquanto o Exemplo 3 move a ideia
para transformar a introdução da técnica em idéias 15 min de leitura;
musicais. O Exemplo 4 é um lick que usa partes das
formas da pentatônica em Sol menor e mistura os 20 min focando em repertório.
“shapes” com mais idéias “regulares”. Finalmente, o
Exemplo 5 é um solo de quatro compassos que empre- Como saber se estou melhorando?
ga 4ºs. A ideia aqui não é suficiente para você esgotar Realmente estou focando nos meus pontos
sua técnica, mas para integrá-la com o resto do seu
“playing”. fracos, ou só apenas tocando?
Exemplo 1:

Exemplo 2:

Exemplo 3:

Exemplo 4:

Exemplo 5:

Giulianno Sousa
Contato para aulas: (61) 98532-0275
Redes Sociais: @giuliannosousa
E-mail: giulianno.guitar@gmail.com
Agora vamos colocar em dias o uso
Ouvir: de uma velha conhecida nossa, a pen-
tatônica menor, através da prática.
Jimmy Page
Slash
Zakk Wylde
Mesmo os guitarristas mais familiariazados
com as cinco formas da escala pentatônica
ficam presos ao shape 1.

C
omo principal escala no mundo da guitarra, a
pentatônica menor não precisa de introdução.
É mais frequentemente associado com a
posição 1, que é a base de muitos blues e rock.
Mas como também é responsável por tantos solos, ger-
almente é a última coisa que os guitarristas querem
pensar quando praticam com o objetivo de expandir
seus conhecimentos e melhorar sua técnica geral.

No entanto, como o exemplo 1 demonstra, a pen-


tatônica menor pode ser usada para muito mais do
que clichês. Este exercício enganadoramente com-
plicado usa dois padrões de oito notas para criar um
exercício que melhorará a coordenação e ajudará com
precisão.

Aprender a escala nas cinco posições mostradas no


Diagrama 1 proporcionará uma série de oportunidades
para expandir tanto a sua rotina de estudos quanto
a sua criação e improvisação. Se você ainda não está
familiarizado com as cinco posições da pentatônica
menor, você deve reservar um tempo para colocá-las
debaixo dos dedos antes de prosseguir. Não é preciso
dizer que você tirará muito mais do exercício se não
estiver lutando para lembrar de novas digitações.

O Exemplo 7 mostra como as cinco posições podem


ser usadas para se mover pelo braço da guitarra. Con-
centrando-se em apenas duas cordas, como mostrado
aqui, você terá mais opções para alterar o registro de
forma contínua quando estiver solando.

Como sempre, o passo final de todas essas novas


posições e exercícios é usá-los em situações musicais
da “vida real”. Até mesmo os guitarristas que estão
familiarizados com as cinco posições da pentatônica
menor ficarão débito com as demais formas, portan-
to, uma boa estratégia ao praticar é se limitar a uma
única forma (De preferência, que não seja a 1ª) ou
talvez a duas formas vizinhas.

Mesmo os guitarristas que estão muito familiariza-


dos com as cinco formas da pentatônica menor, ficam
presos com licks no padrão no shape 1.
Diagramas:

Exemplo 6:

Exemplo 7:

Exemplo 8:

Exemplo 9:

Giulianno Sousa
Contato para aulas: (61) 98532-0275
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E-mail: giulianno.guitar@gmail.com

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