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• Textualidade: coesão e coerência.

• Princípios de textualidade:

• Intencionalidade: o objetivo central do texto deve ficar bem claro para o leitor.
Este objetivo mostra, na dissertação por exemplo, por meio da argumentação
fundamentada em provas, exemplos e ilustrações utilizadas para convencer o
leitor da tese defendida.

• Aceitabilidade: os fatos e opiniões presentes à dissertação devem ser racionais,


verossímeis e preferencialmente, inquestionáveis, a fim de que o convencimento
e/adesão à tese ocorra sem muita resistência pelo leitor, o qual normalmente
concede um crédito de confiança ao autor, até que se prove o contrário, isto é, até
que afirme algo completamente aceitável no texto.

• Situacionalidade: refere-se à pertinência do texto e adequação ao contexto em


que um texto deve ser produzido. No caso da dissertação, a situacionalidade tem
a ver com o modo como o tema deve ser abordado (com graça e seriedade), com
o grau de formalidade da linguagem (nível culto da língua) a ser usada, com a
variante (padrão da escrita) exigida pelo contexto de avaliação e ao registro (boa
elaboração estilística) a ser usada adotado pelo autor na construção do texto.

• Informatividade: tem a ver com a quantidade de informações mobilizadas e


distribuídas ao longo do texto. Um texto será mais informativo, quanto mais
previsível for para o leitor. Do mesmo modo, ele será menos informativo, quanto
mais conhecido se mostrar ao leitor. Por essa razão, convém sempre balancear
informações velhas (conhecidas) com informações novas para a elaboração do
texto;

• Intertextualidade: é a relação explícita, pressuposta ou subentendida, que um


texto estabelece com outros textos (clássicos e de domínio público) que trataram
do mesmo tema. Esse diálogo com outros textos conhecidos e consagrados
fortalece a construção da argumentação, garantindo consistência ao ponto de vista
do autor.

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