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— a i , sca) Se Cd TERAPIA SISTEMICA NTU sat rai eATALOGRARICA BOSCOLO Lig BERTAANOD. Fel, “Tei stn nein: mana yo a Ll Bx Poe Beran ate Sra Goa Bx Horse: ra 212 "Stn tontoe 1 Pastrp 2 Piste nd 3 Teg ‘ean BERTRANDO, Po. GARAVELES She eho. ARTESA EDTORA.LTOA ua Ces 13a 28 Perea 'SIOIS172-Beiofaeons wiancoedt comb Apresentaco da edigao brasileira Em 2004, quando comegamos a escrever este lio, a teapia sitmica individual, pelo menos no ambito do modelo de Mio, ea uma daquelasatidades paticadas por todos, discutida por poucos & teorizada por ninguém. Este lio, juntamente a0 convite que Davie Campbell retor editorial da Karnac Books tnha feito a0 primeio autor (Laig Boscolo, fo o nosso ponto de parila: dav cignidade a um modo be fazer terapia ainda semidandesino, numa Epoca em que a trapia sitémica ea, out cour, idntificada como o setting da terapia de fami- la, Assim, desde o inicio, “Terapia Sistica Individual” fi para ns tum fro muito dierenie de nosso trabalho anterior ~ "Os tempos do tempo". Se este ttimo tinha um carter de monogratia muito ater aos spect teins e cultura, além de terapéuticos em sentido esto (como era justcado pela pariculridade do tema “tempo, “Terapia Sitémica Individual” tnha que serum aro mais perto da experéncia lca. Além cst, era um lo escrito tendo em vista certo letor em ‘monte: um trapeut, de orenag So mnisou mencetémica, com menos ‘operéncia espectca que 2 nasa e com deseja de obterconhecimento mundo da terapiainvidl ‘Assim nasceu um lino que, de tudo aque que més escrevernos ‘em anos, é mais pareido a um verdadeiro manual - mesmo que no sea realmente um manual. E um vo que apresenta um metodo 3 tera pin indivdual recolhido no seu consttui-se- uma boa pate desta, pro- ‘veente dirtamente da experéncia pessoal e profsional do primeira autor, mas uma outa e corspieua)realizda durante um projto de Pesquisa no qual colocamas 3 prova as idéas que poucoa pouco sug ‘am de nosso tabaho, Desta natureza dupla deriva, asim, a posiildade de algum ‘equivoco que queremes eliminar na momento de batizat uma nova ta icio, As vezes, dando seminitos ou parcipando de congress pelo ‘mun, encontramos coegas que, quase peindo desculpas, nos com> ies qc ahaa noses rears ma que No poem “par area sie este, a de ut se cada ds us ‘Bran co deco en nose bro ead mits dnc que descremos erm gs cspectcamete a peu qa eno xno edo en {sine nm nhs em mene pop), Asn os ‘Ean de qe 30 kre oes fo, eum conc de qe nett den vo eects crass de a sete de exe pose decodes aberas, que ad oor deer cnse © tga esx pip ode es rap, Een exeaor i elo psa amp 2 lio do roi simi sae 9 remant em uta pa ssi a fama que nace, no os exegams com a so da pct em se co) ea ser cosa spre mas tia ees epic, nena ce tabs ma cosraos o> “eles ile com tepid Acne eda a expec bo rnc: pai Ge deer sada tabi no comet do econo ca ont Coto apererererte ents mde de tp, Panzer tepi setaspca f in pii), em rine lps der smo pra baer em mod ‘Semicon ale cote trope: de fr: de Chl de gupta con ma medi, m by a trp ti por arth Cea qu, com anova ua outa gr sto de coer ponies tana date sia dal ‘endo sis eer is cs amen st props de ‘ero. Os r= eet io fz eco ~ tana vs some Cho comic eta no unc come parte de un ag mas ‘Ss Parae dil ns ostresd er tae din ta) 2 cri, ai Boscolo Paolo Bernd io, maio 2007 INTRODUGAO Foi David Campbell, um cologa de Londres, quem nos sugeriv a iia de excreve um iva sabe a Terapia Sistomica Individual. Ele reve- lou Luigi Boscolo que, por diversas raz6es, 0s piquatas ingeses com formagio em Terapia Sistmica da Fama requentementese vam obr- fos a vatar clientes em sesdesindviduas, 0 que os faa sentra recesidade de um lo que abordasseo tema da Terapia Sétmica I dividual. Segundo Campbell, est lio deveria propor um modelo de ‘Terapia Sistomica Indica relatvamente breve e transmissive, uti ‘vel em contexts tanto privados quanto patios. ‘Assim, podetiaatar os terapeuas que j conheciam o enfoque sitémico-elacionl e também, eventualmente, aqueles que se inspram ‘em uma tera diferente, por em prdica um novo modelo de consulta €terapia individual experimentado em nosso Centro. Aceitamos de boa ‘vontade o comvite; final, évnhames hi alguns anos ocupando-nos da aplcagio individual do modelo smico desenvohido no campo da terapia faa. (0 objetivo principal que nos fame foi ode descreveraprica terapbuticaesuarlago com as teoras de eeréncia nas dives fases ‘denosso trabalho desde os primérdios da década de 70, quando seg amos os princpios do modelo esratégjco-ssémico desenvohido pelo ‘grupo de Plo Allo, Em uma segunda fase, que envobe a década 1975 1985, as trapaseram condurias segundo 0 modelo sisémico do gu po de Milo, ispizado no pensamenta de Geegory Bateson. Os casos tralados a ptr da metade dos anos 1980 refltem a radical mudanca dde perspectiva teazida pela cibemética de segunda ordem e pelo consitutivsmo que colocou o sistema obserante 90 cenro de nossa tengo ou sea, oterapeuta) ea ato-eflexivdade, No amo decério,

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