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Boletim Técnico

EP3 - 14/04
Informações sobre TCP/IP
01 de Setembro de 2004

O que é TCP/IP?
TCP/IP é o nome que se dá a toda a família de protocolos utilizados pela internet.
Origem: Esta família de protocolos foi desenvolvida pela DARPA (Defense Advanced Research Project Agency) que
é um orgão do Departamento de Defesa dos EUA.
Objetivo: Manter conectados, mesmo que apenas em parte, órgãos do governo e universidades em caso de guerra.
Devido ao sucesso deste padrão, não só a internet, mas também a maioria das redes corporativas o utilizam para
interligação de seus computadores.
Oficialmente esta família de protocolos é chamada TCP/IP, devido a seus dois protocolos mais importantes:

• TCP: Transport Control Protocol


• IP: Internet Protocol

Não confundir internet com Ethernet com Internet

• Internet se refere à rede mundial de computadores


• Ethernet: se refere a um dos protocolos disponíveis para a camada física (padroniza como será a troca de
informações e também como são seus sinais elétricos).
• Internet se refere ao “Protocolo entre redes”: IP

Mais um pouco sobre internet .....

• A internet é um conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo, que tem em comum um
conjunto de protocolos e serviços;
• O número de serviços que podem estar disponíveis na internet é ilimitado, dada à transparência que o
protocolo TCP/IP dá a essa rede;
• O ponto comum entre estes serviços é o seu modelo de implementação: Modelo cliente /servidor;
• A execução de um serviço está a cargo de programas servidores;
• O usuário do serviço acessa a esses programas servidores via programas clientes;
• Principais serviços disponíveis na Internet:
9 E-mail – serviços de correio eletrônico: São serviços que permitem a troca de mensagens entre
usuários através da Internet. Exemplos de softwares clients: Eudora, Outlook Express;
9 World Wide Web – (Teia de alcance mundial): Serviço de acesso a Informações por Hipertexto a
melhor tradução seria teia que interliga documentos através da Internet;
A composição destes documentos é estruturada na linguagem HTML (Hiper Text Markup Language) è
uma linguagem que define a forma como o mesmo deverá ser apresentado na tela e as ligações com
outros documentos (links)
9 FTP (File Transfer Protocol) – é o serviço padrão da internet para a transferência de arquivos;

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MODELO OSI
Quando as redes de computadores surgiram, as soluções eram, em sua maioria, proprietárias, isto é, uma
determinada tecnologia só era suportada por seu fabricante. Não havia a possibilidade de se misturar soluções de
fabricantes diferentes. Dessa forma, um mesmo fabricante era responsável por construir praticamente tudo na rede.

Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)


desenvolveu um modelo de referência chamado OSI (Open Systems Interconnection), para que os fabricantes
pudessem criar seus protocolos a partir desse modelo.

Interessante notar que a maioria dos protocolos MODELO OSI TCP/IP


existentes, principalmente o TCP/IP, não segue
esse modelo de referência ao pé da letra, só APLICAÇÃO
corresponde a partes do padrão OSI.
APRESENTAÇÃO APLICAÇÃO
Todavia, o estudo deste modelo é extremamente
didático, pois através dele há como entender como SESSÃO
deveria ser um "Protocolo ideal", bem como facilita
muito a comparação do funcionamento de TRANSPORTE TRANSPORTE
protocolos criados por diferentes fabricantes.
REDE INTERNET
O modelo de protocolos OSI é um modelo de sete
LINK DE DADOS INTERFACE
camadas, apresentadas ao lado. A descrição de
cada uma delas está logo a seguir: FÍSICO COM A REDE
• APLICAÇÃO
A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou receberá a
informação através da rede.
Esta camada é formada pelos protocolos utilizados pelas diversas aplicações do modelo TCP/IP. Não possui um
padrão comum. Este padrão é estabelecido por cada aplicação. Isto é, o FTP possui seu próprio protocolo, assim
como o TELNET, SMTP, DNS e etc.

• APRESENTAÇÃO
Esta camada converte o formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um formato mais adequado a
transmissão. Nesta camada pode ser agregado, por exemplo, controles de compressão e criptografia.

A compressão de dados pega os dados recebidos da camada 7 e os comprime, A camada 6 do dispositivo receptor
fica responsável por descompactar esses dados. A transmissão dos dados torna-se mais rápida devido à existência
de um número menor de dados a serem transmitidos, pois, os dados recebidos da camada 7 foram comprimidos e
enviados a camada 5.

• SESSÃO
A camada de Sessão permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de
comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e coloca
marcações nos dados que estão sendo transmitidos.
Se por ventura a rede falhar, os computadores reiniciam a transmissão dos dados a partir da última marcação
recebida pelo computador receptor.

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• TRANSPORTE
Dois protocolos aqui são usados: o TCP e o UDP. O TCP é orientado à conexão e o UDP não. O acesso das
aplicações à camada de transporte é feito através de portas que recebem um número inteiro para cada tipo de
aplicação. .
O TCP garante a entrega dos pacotes, assegura o "seqüenciamento" dos pacotes, e providencia um "checksum"
que valida tanto o cabeçalho, quanto os dados do pacote. No caso da rede perder ou corromper um pacote TCP/IP
durante a transmissão, é tarefa do TCP retransmitir o pacote faltoso ou incorreto.
Essa confiabilidade torna o TCP/IP o protocolo escolhido para transmissões baseadas em sessão, aplicativos
cliente-servidor e serviços críticos.

• REDE
A camada de Rede é responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços lógicos em endereços
físicos, de forma que os pacotes consigam chegar corretamente ao destino. Essa camada também determina a rota
que os pacotes irão seguir para atingir o destino, baseada em fatores como condições de tráfego da rede e
prioridades.
Essa camada é usada quando a rede possui mais de um segmento e, com isso, há mais de um caminho para um
pacote de dados trafegar da origem ao destino.

• LINK DE DADOS
A camada de Link de Dados (também chamada de camada de Enlace) pega os pacotes de dados recebidos da
camada de Rede e os transforma em quadros que serão trafegados pela rede, adicionando informações como o
endereçamento da placa de rede de origem, o endereçamento da placa de rede de destino, dados de controle, os
dados em si e o CRC.
O quadro criado pela camada Link de Dados é enviado para a camada Física, que converte esse quadro em sinais
elétricos para serem enviados através do cabo de rede.

• FÍSICO
Esta camada pega os quadros enviados pela camada Link de Dados e os transforma em sinais compatíveis com o
meio onde deverão ser transmitidos. Se o meio for elétrico, essa camada converte os 0s e 1s dos quadros em
sinais elétricos a serem transmitidos pelo cabo. Se o meio for óptico (fibra óptica), essa camada converte os 0s e 1s
dos quadros em sinais luminosos e assim por diante, dependo do meio de transmissão.
Camada de abstração de hardware tem como principal função a interface do modelo TCP/IP com os diversos tipos
de redes (X.25, ATM, FDDI, Ethernet, Token Ring, Frame Relay, PPP e SLIP). Por causa da grande variedade de
tecnologias de rede, ela não é normatizada pelo modelo, o que provê a possibilidade de interconexão e
interoperação de redes heterogêneas.

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ARQUITETURA TCP/IP

Camada de Aplicação: Telnet, FTP, TFTP, SMTP, DNS, DHCP, WINSUP.


É formada pelos protocolos utilizados pelas diversas aplicações do modelo TCP/IP.
Esta camada não possui um padrão comum. O padrão é estabelecido por cada aplicação. Isto é, o FTP possui seu
próprio protocolo, assim como o TELNET, SMTP, HTTP, DNS e etc.

• TELNET
Viabiliza emular terminal, que permite ao usuário acessar aplicações em outros sistemas (outros computadores de
outras redes).
A sessão remota inicia especificando em qual computador você deseja conectar-se.
A partir do momento que se inicia a sessão de trabalho remoto, qualquer informação que é digitada é enviada
diretamente para o computador remoto.
È o aplicativo que usamos para configurar nosso conversor

• FTP: File Transfer Protocol:


Permite ao usuário de qualquer computador pegar arquivos de outro computador, ou enviar arquivos para outro
computador.
Este protocolo de transferência de arquivos envolve duas diferentes conexões. Uma para troca de comandos e
outra para troca de dados.
o Controle de autenticação
FTP solicita aos clientes a sua autorização para enviar um login name e uma password para o servidor antes de
solicitar transferência de arquivo. O servidor recusa o acesso do cliente que não fornece um login e uma password
válidos.
Existem vários programas Windows para FTP, porém comandos DOS continuam válidos:
Ex: Para chamar o FTP via DOS o usuário deve digitar: na linha de comando C:\ >ftp
Algumas funções disponíveis:
Open – abre uma conexão com o server
ex : ftp:> open 192.168.0.238
Close – fecha uma conexão, mas não sai do FTP.
Bye – fecha a conexão e sai do FTP
Put - coloca um arquivo no Webserver (Upload)
Dir – lista os arquivos existentes
Get – pega um arquivo do Webserver (Download)
Cd – troca de diretório

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o Anonymous FTP
É um caminho convencional que permite a você se logar em um computador da Internet e copiar arquivos
públicos. Alguns lugares oferecem "anonymous FTP" para distribuir softwares e várias espécies de informações.
Você utiliza anonymous como login e para a password (senha) que é usualmente “guest".

• TFTP – Trivial File Transfer Protocol


É destinado a aplicações que não necessitam de interações complexas entre o servidor e o cliente. Restringe as
operações à transferência de arquivos e não proporciona autenticação.
Porque é mais restrito, TFTP é um software bem menor que o FTP.
É mais utilizado em computadores pessoais e em Workstations diskless.

• SMTP – Simple Mail Transfer Protocol e POP – Post Office Protocol


SMTP protocolo de envio de e-mail
POP – protocolo de recebimento de e-mail
Ping (inspirado no sonar dos navios) – aplicativo que utiliza mensagens ICMP (Internet Control Message
Protocol, para testar a conectividade entre dois pontos).
Ping permite que o administrador verifique se o equipamento local consegue comunicar-se com o equipamento
remoto.
Ele é implementado através da função de “Echo” presente no ICMP
BOOTP - Esse protocolo permite que uma estação diskless (sem harddisk) inicialize obtendo informações tais como
endereço IP, mascara de rede, etc de um servidor da rede (servidor BOOTP).

• DNS - Domain Name Service


Os endereços de acesso são sempre endereços IP´s, no formato x.x.x.x que são difíceis de memorizar, e podem
sofrer alteração ao passar do tempo.
Para superar esta dificuldade e facilitar o acesso, foi desenvolvida uma equivalência de nomes aos endereços IP.
Estes nomes são chamados de domínios.
Desta forma os endereços passam a ser feitos por nomes os quais conhecemos como www.nome
Para que os dados percorram a rede e os endereços sejam entendidos por ela, é preciso traduzir o nome www para
o seu respectivo endereço IP numérico.
Quem faz isto são os servidores DNS que possuem estas tabelas de conversão
Na internet existem vários servidores DNS interligados

• DHCP - Dinamic Host Configuration Protocol


As configurações do protocolo TCP/IP podem ser definidas manualmente, isto é, configurando cada um dos
equipamentos necessários. (caso da Atos)
Esta é uma solução razoável para pequenas redes, porém pode ser um problema para redes maiores, com um
grande número de equipamentos conectados. Para redes maiores é recomendado o uso do Serviço DHCP –
Geração e configuração automática de endereços IP na Rede.
O serviço DHCP pode ser instalado em um servidor Windows. Uma vez disponível e configurado, o serviço DHCP
fornece todos os parâmetros de configuração do protocolo TCP/IP para equipamentos conectados à rede.
Os parâmetros são fornecidos quando o equipamento é inicializado e podem ser renovados em períodos definidos
pelo administrador.
Com o uso do DHCP uma série de procedimentos de configuração podem ser automatizados, o que facilita a vida
do administrador.

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CAMADA TRANSPORTE (TCP UDP)
Também conhecida como camada fim-a-fim, isto é, uma entidade desta camada só se comunica com a sua
entidade-par do host destinatário. Dois protocolos aqui são usados: o TCP e o UDP. O TCP é orientado à conexão
e o UDP não.
O acesso das aplicações à camada de transporte é feito através de portas que recebem um número inteiro para
cada tipo de aplicação. Exemplos de portas TCP:

21------------FTP
23------------Telnet
25 -----------SMTP
80------------Servidor de porta WEB

O protocolo UDP é a segunda opção da camada de transporte, sendo que ele não é confiável, pois não
implementa "acknowledgements", e nem "seqüenciamentos", o único controle feito é um "checksum" opcional que
está dentro do seu próprio "header”, ele é utilizado por aplicações que não vão gerar altos volumes de tráfego na
Internet”.
Este protocolo, igualmente o TCP, provê um mecanismo que o transmissor usa para distinguir entre múltiplos
receptores numa mesma máquina, ou seja, a porta. Exemplos de portas UDP:
53-----------Domain Name Server
69-----------TFTP (Trivial File Transfer Protocol)

COMPARATIVO: UDP ÅÆ TCP


UDP TCP

Serviço sem conexão; nenhuma sessão é Serviço orientado por conexão; uma sessão é
estabelecida entre os hosts. estabelecida entre os hosts.

TCP garante a entrega através do uso de


UDP não garante ou confirma a entrega ou
confirmações e entrega seqüenciada dos
seqüência os dados.
dados.

Os programas que usam UDP são


Os programas que usam TCP têm garantia de
responsáveis por oferecer a confiabilidade
transporte confiável de dados.
necessária ao transporte de dados.

UDP é rápido, necessita de baixa


TCP é mais lento, necessita de maior
sobrecarga e pode oferecer suporte à
sobrecarga e pode oferecer suporte apenas à
comunicação ponto a ponto e ponto a
comunicação ponto a ponto.
vários pontos.

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CAMADA INTERNET (IP, ICMP, ARP, RARP).
• IP
O IP é o principal protocolo da camada Internet.
Ele é encarregado da entrega de pacotes para todos os outros protocolos da família TCP/IP.
Essa camada foi a primeira a ser normatizada do modelo.
Também conhecida como camada Internet, é responsável pelo endereçamento, roteamento e controle de envio e
recepção.
Ele oferece um sistema de entrega de dados sem conexão. Isto é, os pacotes IP não são garantidos de chegarem
ao seu destino, nem de serem recebidos na ordem em que foram enviados.
O "checksum" do IP confirma apenas a integridade do cabeçalho do pacote. Ela não é orientada à conexão.

• Internet Control Message Protocol


Como IP provê um serviço de expedição de datagramas sem conexão e não confiável, e, além disso, um datagrama
viaja de um gateway a outro até alcançar um gateway que possa expedi-lo diretamente ao host destino; é
necessário um mecanismo que emita informações de controle e de erros quando acontecerem problemas na rede.
Alguns dos problemas típicos que podem acontecer são:
- Network Unreachable (rede não alcançável)
- Host Unreachable (host não alcançável)
- Port Unreachable (port não alcançável)
- Destination Host Unknown (Host destino desconhecido)
- Destination Network Unknown (rede destino desconhecida)
O mecanismo de controle que emite mensagens quando acontece algum erro é a função principal do protocolo
ICMP.

• ARP (Address Resolution Protocol)


Responsável pelo mapeamento entre os endereços TCP/IP e os endereços Ethernet (endereço de rede MAC),
Visto que, o protocolo IP só identifica uma máquina pelo endereço IP, de modo que os pacotes possam atingir seu
destino em uma rede local.
Quando um host remetente precisa saber o endereço físico do host destinatário, ele envia um pacote ARP na rede
em broadcast contendo todos os campos conhecidos preenchidos, e o destinatário retorna uma réplica ARP após
preencher os campos desconhecidos pelo remetente, ficando então, ambos os hosts e suas tabelas atualizadas.

• MAC – Medium Acess Control – Controle de Acesso ao Meio

• RARP (Reverse Address Resolution Protocol)


Utiliza o processo inverso do ARP, mapeando um endereço físico (MAC) conhecido, para um endereço IP
desconhecido.

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CAMADA REDE
Camada de abstração de hardware tem como principal função à interface do modelo TCP/IP com os diversos tipos
de redes (X.25, ATM, FDDI, Ethernet, Token Ring, Frame Relay, PPP, SLIP etc). Por causa da grande variedade de
tecnologias de rede, ela não é normatizada pelo modelo, o que provê a possibilidade de interconexão e inter-
operação de redes heterogêneas.

• Ethernet (ANSI/IEEE 802.3 [ISO 8802-3]) é um padrão para redes em barramento utilizando o CSMA/CD como
método de acesso.
• Token Ring (ANSI/IEEE 802.5 [ISO 8802-5]) é um padrão para redes em anel utilizando passagem de
permissão como método de acesso.
• Asynchronous Transfer Mode (ATM) é um padrão para construção de redes de banda larga com integração de
serviços digitais (RSDI/DVI).

Voltando ao endereçamento IP..........

A arquitetura TCP/IP propõe esquema de endereçamento universal, chamado de ENDEREÇO IP que deve:

o Identificar unicamente uma rede na internet.

o Identificar unicamente cada máquina de uma rede.

Um endereço IP compõe-se de uma quadra de números naturais na faixa de 0 (zero) a 255 – um byte,
normalmente representado por:

número . número . número . número

Exemplos de endereços IP
• 192 . 168 . 0 . 238 (IP default do webserver)
• 150 . 165 . 166 . 0
• 200.162.51.xxx (Exemplo de endereço IP na Internet)

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ENDEREÇAMENTO IP
Cada endereço IP contém o endereço da rede a que o equipamento pertence, e o endereço do próprio
equipamento dentro dessa rede.

Números para as classes dos endereços IP


• Para a rede classe A

7 bits para rede e 24 bits para equipamentos resultando em:


128 redes com 16 milhões de equipamentos em cada uma destas redes.

• Para a rede classe

14 bits para rede e 16 bits para equipamentos resultando em:


16.000 redes com 64.000 equipamentos em cada uma destas redes.

• Para a rede classe C

21 bits para rede e 08 bits para equipamentos resultando em:


2milhões de redes com 254 equipamentos em cada uma destas redes.

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NAT – Network Address Translation
Com a explosão da internet no mundo, os endereços IP estão se tornando escassos. Isto ocorre por que cada
computador conectado a internet precisa de um endereço IP único.

Classe A: 10.0.0 até 10.255.255.255


Classe B: 172.16.0.0 até 172.31.255.255
Classe C: 192.168.0.0 até 192.168.255.255

A NAT – surgiu para minimizar o problema de escassez de endereços IP, pois é um mecanismo que traduz
endereços IP privados em endereços IP válidos.
O computador que gerencia a NAT possui uma tabela de endereços IP + porta de cada estação.

ENDEREÇOS IP ESPECIAIS
ENDEREÇO DE “LOOPBACK”
O endereço 127 . 0 . 0 . 1 da classe A é reservado;

É usado para testes do TCP / IP e para comunicação inter-processos em uma máquina local;

Quando uma aplicação usa o endereço de “loopback” como destino, o software do protocolo TCP/IP devolve os
dados sem gerar tráfego na rede;

É a forma simples de fazer com que um cliente local fale com o servidor local correspondente, sem que se tenha de
alterar o programa cliente e/ou o programa servidor;

Do ponto de vista do programador de aplicações, seu software funciona sempre do mesmo jeito, não importando se
está ou não usando a rede de comunicação.

ENDEREÇO DE DIFUSÃO (“BROADCAST”)


Serve para endereçar simultaneamente todas as máquinas da rede (vale, em geral, somente para máquinas de
uma mesma rede local);

É formado colocando-se todos os bits da parte de endereçamento de máquina de um endereço IP com valor 1.

Exemplo:

Duas redes são reservadas:


0.x.x.x – endereço utilizado para indicar que o endereço origem é desconhecido.
127.x.x.x – rede reservada para o endereço de loopback (endereço 127.0.0.1 indica o próprio equipamento)

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MASCARA DA REDE: SUBNET MASK
Existem casos em que é necessário subdividir uma rede em redes menores.
Imagine o administrador de uma rede classe A: como montar e administrar uma rede com 16 milhões de
equipamentos?

Mesmo em redes classe C algumas vezes é preciso subdividi-las em mais de uma rede física (diminuir o fluxo de
dados).
Para estes casos onde é preciso dividir uma rede em sub-redes, foi criada a máscara de rede (subnet mask).
A mascara de rede define quantos bits são utilizados para o endereço da rede e quantos bits são utilizados para
especificar o endereço do equipamento, dentro dessa sub-rede.

Desta forma além do endereço IP, cada equipamento passa a ter também uma máscara de rede, que tem o mesmo
formato do endereço IP.

Quando não são utilizadas sub-redes, informa-se a máscara default da rede classe A, B ou C.

Serve para “extrair” a identificação de rede de um endereço IP


através de uma operação simples de AND binário.
Exemplo:
Endereço IP: 200 . 237 . 190 . 21 AND
Máscara de rede: 255 . 255 . 255 . 0
===================
200 . 237 . 190 . 0 Endereço de rede

Para obter o endereço de máquina faz-se uma operação binária


AND com o complemento da máscara de rede.

Endereço IP: 200 . 237 . 190 . 21 AND NOT


Máscara de rede: 0 . 0 . 0 . 255
===================
0 . 0 . 0 . 21 Endereço de máquina

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PARA SABER MAIS

http://www.dhcp-handbook.com

http://www.clubedasredes.eti.br

http://compnetworking.about.com

http://www.guiadohardware.net/tutoriais/enderecamento_ip/03.asp

http://www.inf.unisinos.br/~roesler/disciplinas/posredes/

http://penta.ufrgs.br/hometcp.htm

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