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TQSN

Editorial
Eng. Guilherme Covas
EWS
Ano XXI - Nº 47
Janeiro de 2019

Muito tem se falado em Building Information


Modeling – BIM, ou Modelagem da Informa-
ção na Construção, nos últimos anos no
Brasil. Definitivamente é a palavra da moda
na construção civil; toda a cadeia tem inves-
tido maciçamente no desenvolvimento de
pessoal (mão de obra especializada) e de
ferramentas (software e hardware) que se
adequem a esse novo processo.
No projeto estrutural não tem sido diferente,
contratantes passaram a exigir dos engenhei-
ros estruturais a modelagem do projeto estru-
tural em BIM, todos querem o quanto antes
acessar o “I” do BIM, a informação do projeto,
o modelo 3D, o consumo de materiais (con-
creto, aço e outros), etc. Hoje em dia, ao se
entregar o projeto estrutural para compatibili-
zação/execução, ao invés de somente plantas nharia e Consultoria Estrutural – ABECE vem
tradicionais, é entregue o modelo e, junto com trabalhando muito nos últimos anos pela valo-
ele, muito mais informação de qualidade. O rização da classe, mas ainda é pouco, é um
ponto onde quero chegar é: o engenheiro es-
trutural está sendo bem remunerado por isso?
trabalho de formiguinha, cada um, individual-
mente, tem que se fazer presente junto à socie-
Destaques
dade. Por exemplo, são raros os casos onde
Se o projeto estrutural hoje é entregue com encontrarmos uma placa na obra com o nome Entrevista
mais detalhes, informações de qualidade, a do engenheiro estrutural, em quase 100% dos Engenheiro Antonio Nereu Cavalcanti
resposta deveria ser SIM; o problema é que na casos entramos em um estande de vendas de Página 3
maioria dos casos a resposta é NÃO. Além de
um imóvel e ninguém sabe quem é o responsá-
toda a escassez do projeto e concorrência Lançamento V21
vel pelo projeto estrutural (o ovo de OURO).
desleal entre colegas, temos acompanhado a Página 10
Acompanhamos, no dia a dia, muitos posts em
estagnação/achatamento dos honorários, hoje
mídias sociais de fornecedores, com imagens
em dia o projetista faz muito mais recebendo Desenvolvimento
de belas estruturas, sem ninguém citar o autor
menos. Em um belo artigo do professor Vas- Página 24
do projeto estrutural, em revistas e jornais
concelos ele diz: estão os construtores matan-
então, nossa presença é quase nula, a não ser
do suas galinhas de ovos de OURO? Na minha Assinatura TQS
quando ocorrem tragédias.
opinião, matando não, mas sim, explorando e Página 27
tirando o máximo possível de ovos de OURO!!! O engenheiro estrutural, em 99% dos casos,
gosta muito do que faz e é um amante da pro- VPRO
Sim, um projeto estrutural bem-feito, de acordo
fissão e dedica quase sempre 100% do seu Página 28
com as normas vigentes, atendendo as exigên-
tempo a ela. Enquanto a parte técnica da em-
cias da arquitetura, atendendo a vida útil de 50
presa está muito bem representada, a parte de Homenagem
anos com a correta manutenção, vale muito
marketing normalmente é deixada de lado. Hoje Gabriel Oliva Feitosa
mais que OURO. Imaginem um edifício comer-
em dia temos excelentes ferramentas gratuitas
cial, onde circulam 1.000 pessoas por dia, Dr. Eng. Augusto Carlos de Vasconcelos
para a divulgação do seu trabalho, tais como
façam as contas de quantas VIDAS utilizarão
Linkedin, Facebook e Instagram, muitas empre- Página 34
essa edificação com segurança. Pensem,
sas não tem nem um site. Fica aqui um desafio,
agora, quantas transações comerciais serão BIM
realizadas, e quanto de VALOR será gerado ao que tal dedicar 30 minutos do seu dia de traba-
lho a uma postagem em seu Facebook, se Projeto Estrutural com TQS no
longo desses 50 anos, são números que não Ambiente BIM
conseguimos nem imaginar, toda essa respon- aquele médico, advogado, seu amigo/vizinho,
visualizar e entender a importância de um bom Eng. Abram Belk
sabilidade e geração de valor tem de estar de
alguma forma embutida no VALOR do projeto projeto estrutural, já valeu a pena. Página 38
estrutural, os ovos de OURO do contratante Minha mensagem final é: apareçam e se Espaço virtual
tem de ser, também, os ovos de OURO do façam presentes junto à sociedade, tenho
engenheiro estrutural. Pensem nisso!!!
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uma leve impressão de que quando ela co-
meçar a valorizar, questionar e falar sobre o Notícias
Acredito que essa valorização passa por tentar
projeto estrutural, teremos dias melhores.
transmitir uma presença mais forte junto à so- Página 54
ciedade e ao usuário final, normalmente apare- Aproveito, também, para desejar uma boa
cemos somente quando ocorre um acidente ou leitura do TQS News 47, espero que gostem Dissertações e teses
algo do tipo, a Associação Brasileira de Enge- dessa edição. Página 62

http://www.tqs.com.br TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas

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ENTREvista TQSNEWS

Entre a teoria e a prática, a experiência


Engenheiro Antonio Nereu Cavalcanti

O engenheiro Antonio Nereu


Cavalcanti é um exemplo de como
conciliar a vida acadêmica à
profissão e, sobretudo, expandir o
conhecimento em novas áreas de
mercados de atuação
Antônio Nereu Cavalcanti formou-
se no Curso de Engenharia Civil, do
Centro de Tecnologia da
Universidade Federal da Paraíba,
nos anos de 1970. Enquanto
estudante, sua trajetória profissional
o levou a conciliar o estudo com o
trabalho em campo e com a prática
de lecionar. Esse triplo caminho foi
se tornando o norte da vida de
Cavalcanti, que emendou um
mestrado na Escola de Engenharia Engenheiro Antonio Nereu Cavalcanti
de São Carlos, um estágio na
Associação Brasileira do Cimento mas, também, traz ainda mais Por que o senhor escolheu a
Portland - ABCP até a decisão de responsabilidade com respeito ao profissão de engenheiro e,
criar seu próprio escritório na trabalho em conjunto. Ele destaca posteriormente, seguiu para a
Paraíba. A familiaridade com o que a crise econômica atual acaba área de cálculo estrutural?
concreto e a experiência com o por produzir um efeito de saturação Comecei o 2º grau fazendo o 1º ano
laboratório técnico abriu outro no mercado, o que é muito do curso clássico no ano de 1966.
campo de trabalho, quando perigoso para a valorização do Almejava o curso de Diplomacia no
percebeu a carência técnica no engenheiro. Por isso, sua principal Instituto Rio Branco. Logo, no 1º
mercado nordestino. Dono de dica aos jovens que estão ano do curso, percebi que se não
várias premiações, Cavalcanti começando é buscar a prática, por conseguisse o Instituto Rio Branco,
influenciou seus filhos que atuam curso que só era ofertado no Rio de
meio de estágios. “O caminho mais
ao seu lado no escritório, em novos Janeiro, provavelmente acabaria fa-
indicado para quem deseja entrar zendo o curso de Direito. Logo
segmentos dentro da Engenharia. no mercado de projetos é procurar
Para ele, esse intercâmbio achei mais realista optar por um
um escritório para aprender a fazer curso, que fosse oferecido em João
profissional e familiar une a família projetos.” Pessoa. Naqueles idos, os cursos

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mais procurados pelos jovens eram
Engenharia e Medicina. Então fiz a
opção por Engenharia Civil. Em ja-
neiro de 1969, ano que fiz o vestibu-
lar para o curso de Engenharia Civil
da Universidade Federal da Paraíba,
também me submeti a um concurso
público para função de escriturário
da UFPB. No dia 2 de janeiro de
1971, dois anos depois, fui nomea-
do para esta função e designado
para trabalhar na Prefeitura da Cida-
de Universitária.

Nesse ambiente de trabalho,


em constante contato com
os engenheiros e
professores me envolvi com
a área de estrutura e de
tecnologia do concreto.
Locação das fundações
Então o senhor conciliou o Prefeitura eram desenvolvidos todos Fez estágio em algum escritório?
trabalho e a faculdade desde o os projetos dos edifícios, desde o
início? Na Prefeitura da Cidade Universitá-
projeto de arquitetura e estrutura, ria da UFPB, trabalhei no setor de
Isso mesmo. Naquela época, o volu- como os projetos complementares projeto e construção, durante os
me de construção dos prédios da de Engenharia. Nesse ambiente de três últimos anos do curso de Enge-
cidade universitária era muito gran- trabalho, em constante contato com nharia. Após a conclusão do curso,
de. Os vários engenheiros da Prefei- os engenheiros e professores me já como engenheiro da Prefeitura
tura eram também professores do envolvi com a área de estrutura e de permaneci por mais dois anos exer-
Centro de Tecnologia. Na própria tecnologia do concreto. Tanto assim cendo atividades de elaboração de
que, ainda estudante, passei a usar o projetos estruturais e de construção
laboratório de materiais da Escola de dos edifícios. Assim, a minha entra-
Engenharia para fazer a dosagem e o da no mercado, como projetista de
controle do concreto lançado em estrutura se deu naturalmente.
todas as obras do Campus. Também
nesse período, como estudante, par-
ticipava do desenvolvimento dos No Brasil existem grandes e
projetos estruturais dos edifícios. magníficas edificações em
concreto armado,
Qual a faculdade o senhor
cursou? O senhor já detinha
construídas por engenheiros
interesse específico pelo brasileiros e de acordo com
concreto? os procedimentos prescritos
Eu entrei para o Curso de Engenha- pelas normas brasileiras.
ria Civil, do Centro de Tecnologia da
Universidade Federal da Paraíba -
Campus I, em João Pessoa, na Pa- A opção pela carreira de professor
raíba. O curso foi de março de 1969 foi natural? Conte-nos essa
a novembro de 1973. O interesse trajetória.
pela Engenharia Estrutural se reve- Logo que iniciei o curso de Engenha-
lou nessa passagem pela Prefeitura ria fui convidado para ensinar a dis-
da Cidade Universitária do Campus ciplina de Física em um curso pré-
I, da UFPB. Foi um período em que vestibular da cidade. Durante todo o
me envolvi bastante com concreto, curso superior continuei lecionando
tanto com a tecnologia do concreto, Física em vários desses cursos de
como com as estruturas de concre- preparação para o vestibular. Tam-
to armado. Tanto é, que logo após a bém, durante o curso de Engenharia
conclusão do curso, fui aprovado fiz concurso para monitor da discipli-
num concurso para professor do na “Materiais de Construção”, onde
Modelo 3D Centro de Tecnologia. ministrava aulas práticas de labora-

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áreas referentes ao concreto. Mui-
tos engenheiros brasileiros partici-
pam de associação de normas téc-
nicas dos países mais desenvolvi-
dos do mundo. No Brasil existem
grandes e magníficas edificações
em concreto armado, construídas
por engenheiros brasileiros e de
acordo com os procedimentos pres-
critos pelas normas brasileiras.

Entramos na área de
controle de qualidade,
porque a comunidade da
construção, na Paraíba,
estava para exigir uma
empresa privada que
atuasse nesse mercado.

Forma do mezanino
Quais são os fatores que limitam o
desenvolvimento desse mercado
tório. Assim, a minha inserção no grantes, no trecho da descida da no País? Faltam profissionais
magistério foi natural, e era uma ati- Serra, onde estavam sendo construí- especializados?
vidade que muito me satisfazia. dos viadutos e túneis. Em março de
A situação econômica do nosso País
1976, cumprindo o programa de capa-
impactou, negativamente, o desen-
A especialização em concreto se citação docente, iniciei o mestrado na
volvimento de toda a cadeia da
deu porquê motivo? Escola de Engenharia de São Carlos -
construção civil no Brasil. Todos os
USP. Os dois anos que passei em São
As universidades federais possuem setores da cadeia construtiva estão
Carlos, também bastante proveitosos,
programas de aprimoramento da ca- submetidos a um processo de retro-
quando aproveitei a oportunidade e
pacitação de seus professores. cesso de suas atividades, de dimi-
cursei várias disciplinas do Curso de
Assim, no segundo semestre de nuição de suas equipes de trabalho,
Graduação da área de estrutura.
1974, foi programado para mim, que de desestímulo do trabalho que rea-
era professor iniciante, dois estágios lizam. O Brasil é um País carente de
em laboratórios de concreto. O pri- O Brasil é um País carente obras de infraestrutura para alavan-
meiro estágio foi realizado nos labo- de obras de infraestrutura car o seu desenvolvimento, e a En-
ratórios da Associação Brasileira do genharia é o vetor que poderá pro-
para alavancar o seu duzir esse desenvolvimento.
Cimento Portland - ABCP, em São
Paulo. Nesse estágio, tive a oportu-
desenvolvimento, e a
nidade de executar todos os ensaios Engenharia é o vetor que
de cimento, realizados na ABCP. O poderá produzir esse
segundo estágio, em seguida ao da desenvolvimento.
ABCP, foi realizado no Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado
de São Paulo - IPT. Nesse estágio do O Brasil detém um conhecimento
IPT, tive oportunidade de acompa- tecnológico sobre o concreto similar
nhar na seção de concreto todos os ao desenvolvimento no exterior?
ensaios feitos com concreto.
Acredito que o nível de conheci-
mento tecnológico, existente no
Quanto tempo durou esse estágio
Brasil, sobre concreto é muito se-
e qual sua principal lembrança
melhante ao conhecimento dos paí-
desses tempos?
ses do primeiro mundo. Entendo
A minha permanência no estágio do como conhecimento tecnológico, o
IPT, que durou três meses, foi muito conhecimento científico, o conheci-
proveitosa, porque além do acompa- mento das teorias, tanto do concre-
nhamento das atividades internas da to como material como o conheci-
Seção de Concreto, também tive mento da teoria das estruturas de
oportunidade de acompanhar os en- concreto armado. A Engenharia bra-
genheiros nas visitas aos canteiros de sileira dispõe de um grande conjun-
obra da construção da Rodovia Imi- to de normas cobrindo todas as Modelo 3D

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As empresas brasileiras
acompanharam o
desenvolvimento tecnológico
mundial?
O Brasil possui grandes empresas
na área da construção civil. Muitas
das grandes construtoras brasileiras
possuem experiências de trabalho
realizados no exterior. No campo
das estruturas de concreto, acredito
que o Brasil está bem situado entre
as nações desenvolvidas. A história
dos povos tem mostrado que o de-
senvolvimento tecnológico da En-
genharia está atrelado ao desenvol-
vimento econômico da sociedade.
Assim, se verifica que o período de
maior desenvolvimento tecnológico
de um povo, coincidiu com o perío-
do de maior desenvolvimento eco-
nômico. O período de maior nível de
riqueza de uma nação gera, tam-
bém, um período de mais evolução
Armadura positiva vertical
e desenvolvimento tecnológico. Os
gregos antigos já definiam que a E quanto às faculdades: elas Portland - ABCP, o Instituto Brasilei-
Engenharia consiste de dois tipos oferecem cadeiras específicas ro do Concreto - Ibracon e a Asso-
de conhecimento: de um lado, o sobre o uso do concreto in loco e ciação Brasileira de Engenharia e
campo técnico ou científico que do concreto protendido pré- Consultoria Estrutural - Abece. Atra-
pode ser escrito e ensinado; do moldado e do concreto protendido? vés da ABCP, em 1974, fui contem-
outro, um lado prático, que só pode plado com uma bolsa, para realizar
As grades curriculares dos cursos
ser aprendido, fazendo. Assim, o estágios nos seus laboratórios e no
de Engenharia Civil, de uma manei-
País precisa crescer, gerar obras de IPT. Uma ação direta de capacita-
ra geral, contemplam uma boa
Engenharia que produzirão inova- ção profissional, que ajudou a defi-
carga horária para as disciplinas
ção e desenvolvimento tecnológico. nir a minha opção na área do con-
referentes ao concreto armado. A
disciplina de concreto protendido, creto. O Instituto Brasileiro do Con-
em algumas escolas, é oferecida creto, realiza ações que promovem
como optativa. Atualmente no Nor- e divulgam a cultura do concreto do
deste, tem aumentado bastante o Brasil. Realiza colóquios sobre con-
número de estruturas em concreto creto com grandes participações de
protendido, com cordoalhas engra- engenheiros de todo o Brasil e edita
xadas. Tendo em vista a maior dis- a Revista IBRACON, para divulgar
seminação dessa tipologia estrutu- temas relacionados ao concreto.
ral, é determinante que as grades
curriculares dos cursos de Enge-
nharia Civil se adequem a esses As cidades nordestinas, nas
novos tempos. O mesmo poderá três últimas décadas, têm
ser considerado para as estruturas apresentado uma tendência
pré-moldadas em concreto armado de verticalização de suas
ou protendido. Essas estruturas edificações. Hoje, a cidade
pré-moldadas precisam compor as
grades curriculares dos cursos de de João Pessoa possui um
Engenharia Civil, sendo ensinados número expressivo de
em uma disciplina específica. edifícios com mais de
quarenta pavimentos.
Que tipo de ações se destacam
para criar uma cultura do concreto
no País? A Abece, atuante entre os projetis-
tas de estrutura, tem desenvolvido
As ações que mais se destacam são excelente atuação que promove e
as realizadas pelas Associações li- incrementa a cultura do concreto.
gadas ao concreto. Entre várias O Prêmio Talento de Engenharia
dessas Associações podemos citar Estrutural e a Revista Estrutura são
Modelo 3D a Associação Brasileira de Cimento dois instrumentos de grande pene-

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tração entre os projetistas brasilei- Quais as peculiaridades do engenheiro, Antonio Nereu Caval-
ros. As atividades dessas Associa- mercado do Nordeste para uma canti Filho, é o responsável técnico
ções desempenham marcantes empresa de projeto estrutural? pela área de controle de qualidade
ações de divulgação e desenvolvi- As cidades nordestinas, nas três últi- da Tecncon, fez o mestrado na Es-
mento do concreto e das estruturas mas décadas, têm apresentado uma cola Politécnica da USP, tendo de-
em nosso País. tendência de verticalização de suas senvolvido a sua dissertação na
edificações. Hoje, a cidade de João área da Tecnologia do Concreto.
Como se deu a criação da empresa Pessoa possui um número expressi- Muitos edifícios altos começavam
Tecncon e por que o senhor optou vo de edifícios com mais de quarenta a ser construídos na cidade de
por manter-se na Paraíba? pavimentos. Além da verticalização João Pessoa, sendo adotados va-
O início das atividades como proje- das edificações, também, existe uma lores de fck cada vez maiores, exi-
tista de estrutura foi como profissio- tendência da população para morar gindo o controle da resistência
nal autônomo. Após alguns anos de em apartamentos. Essa tendência da desses concretos. Entramos na
trabalho na área, juntamente com o opção pelos apartamentos, incre- área de controle de qualidade, por-
engenheiro Achilles César de Araú- mentou a construção de edifícios, que a comunidade da construção,
jo, criamos uma empresa para de- gerando um campo de trabalho na Paraíba, estava para exigir uma
senvolvimento de projetos estrutu- maior para os escritórios de projetos. empresa privada que atuasse nesse
rais, chamada Projetos Estruturais - A principal atividade das empresas mercado. Tínhamos capacidade
Proest. No final da década de 1990, de projeto estrutural se desenvolve técnica e experiência para atuar
mais precisamente no ano de 1998, na elaboração de estruturas de edifí- nessa área, então resolvemos abrir
abrimos a Tecnologia do Concreto e cios residenciais e comerciais. o laboratório de controle de quali-
Engenharia Ltda. - Tecncon. A Tecn- dade de materiais.
con, como o próprio nome denota,
além do desenvolvimento de proje- Trabalhar em sociedade com O mercado do Nordeste oferece
tos estruturais, se dedica também os filhos é muito gratificante, fatores de atratividade para outras
ao estudo e ao controle de qualida- principalmente, quando todos empresas?
de dos materiais, com ênfase, na amam aquilo que fazem. Atualmente o mercado da Enge-
tecnologia do concreto. A opção
nharia no Brasil, em todas as suas
para instalar um laboratório de con-
áreas, está passando por um perí-
trole de qualidade dos materiais nas A empresa atua na área de odo de muitas dificuldades. O
atividades da Tecncon, foi para su- controle de qualidade. Porquê? mercado do Nordeste não foge à
prir a ausência de uma empresa
com esse objetivo no mercado, na Sim, a Tecncon, também, atua na regra. Estamos trabalhando para
cidade de João Pessoa. área de controle de qualidade. O sobreviver a esta crise. A cidade
de João Pessoa possui, hoje, de-
zenove faculdades oferecendo o
curso de Engenharia Civil. Já estão
sendo lançados no mercado uma
quantidade de novos engenheiros
que o mercado não tem condição
de absorver. Se a situação econô-
mica do País não melhorar, em
breve, vamos presenciar uma crise
de grandes proporções no merca-
do, desvalorizando a profissão do
engenheiro.

Que outros campos de atuação na


área de Engenharia, ainda, podem
ser desenvolvidos na região?
Nas grandes cidades do Nordeste,
nas áreas da Engenharia com mer-
cado ativo, existem escritórios for-
mados por profissionais compe-
tentes e experientes. O surgimento
de novos materiais, a evolução
dos processos construtivos e de
projetos, as novas demandas das
exigidas pela sociedade, em per-
manente mutação nesse mundo
globalizado, impõem a necessida-
de da elaboração de projetos mais
Modelo 3D

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específicos ampliando o número empresa, passa a ser um problema
de projetos complementares de que envolve toda a família.
Engenharia de uma dada edifica-
ção. Só para especificar um exem- Como o senhor vê e utiliza a
plo: a área de projetos de automa- tecnologia no seu dia a dia de
ção das edificações, é uma área trabalho?
nova de projeto complementar de Com respeito à área de projetos,
Engenharia que está se desenvol- como no laboratório de ensaios de
vendo em ritmo acelerado. materiais, é objetivo de todos es-
tarmos sempre utilizando novas
Sua empresa já ganhou vários tecnologias. Nesse momento no
prêmios. Poderia citar alguns escritório de projetos, estamos im-
projetos premiados? plantando a tecnologia BIM, os
A Tecncon já inscreveu dois edifí- primeiros projetos já estão saindo
cios, na categoria Edificações, para em três dimensões. Sou um proje-
concorrer ao Prêmio Talento Enge- tista de estrutura que iniciou ativi-
nharia da ABECE. Para o VIII Prê- dade usando a régua de cálculo. A
mio, no ano de 2010, ficamos clas- régua de cálculo e os ábacos eram
sificados entre os cinco primeiros. os instrumentos de trabalho do
Para o XIII Prêmio Talento, no ano engenheiro calculista do início dos
de 2015, também na categoria Edi- anos de 1970. Fiquei maravilhado, Modelo 3D
ficações, o engenheiro Guilherme quando em 1974, comprei uma
maquininha que executava as qua- Diante de um mercado tão volátil
Augusto D’Araújo Cavalcanti, foi para a Engenharia, qual a
classificado em primeiro lugar. Esse tro operações e extraía raiz qua-
drada. Ficava entusiasmado, mensagem o senhor daria aos
ano, para XVI Prêmio, estamos mais jovens que estão optando por
uma vez concorrendo na categoria quando usando um HP-41CV e as
fitas magnéticas do professor essa carreira ou estão entrando
Edificações. no mercado de trabalho.
Aderson Moreira da Rocha, para
O senhor trabalha junto aos seus calcular momentos de uma viga O mercado da Engenharia depende
contínua. Foi grande a alegria, muito da situação econômica do
filhos. Como é esta experiência?
quando vi uma planta de estrutura País. Se a economia do País vai
Tenho dois filhos engenheiros sendo desenhada por uma Ploter. bem, se a sociedade está numa fase
civis. O mais velho, Guilherme Au- de geração de riquezas, o mercado
gusto D’Araújo Cavalcanti, atua na da Engenharia se desenvolve e
área de projetos estruturais da Num País como o Brasil, de cresce, gerando empregos e desen-
Tecncon. Atualmente, é o enge- economia tão instável, o volvimento tecnológico. Num País
nheiro-chefe da área de projetos, mercado da Engenharia como o Brasil, de economia tão ins-
responsável pela permanente atu- torna-se volátil, e a tável, o mercado da Engenharia
alização tecnológica que um escri- instabilidade econômica torna-se volátil, e a instabilidade
tório de projetos estruturais preci- econômica afeta toda a cadeia pro-
sa experimentar.
afeta toda a cadeia
dutiva, inclusive o ânimo e motiva-
produtiva, inclusive o ânimo ção dos alunos dos cursos de Enge-
O Laboratório de ensaios e contro- e motivação dos alunos dos
le de qualidade é dirigido por An- nharia. Como citado anteriormente,
tonio Nereu Cavalcanti Filho. O cursos de Engenharia. na Grécia clássica, já definiam que
Laboratório possui duas unidades, Engenharia se compõe de duas par-
tes: a parte teórica e a parte prática.
a matriz em João Pessoa e uma Sempre trabalhei com pessoas
filial na cidade de Campina Gran- mais novas no escritório. Os mais A parte teórica se aprende estudan-
de. O Laboratório da Tecncon é jovens sempre estão com a cabe- do. Esse era o conselho que transmi-
autorizado pela ABCP para realizar ça mais aberta para as novas tec- tiria para meus alunos: estudar, estu-
ensaios em produtos de cimento, nologias. Esse foi o segredo do dar sempre, nunca parar de estudar.
pela Associação Nacional de In- escritório para não parar no tempo. A segunda parte da Engenharia é a
dústria Cerâmica - Anicer, para Já são 44 anos dedicados, direta- prática. A prática só se adquire fazen-
ensaiar produtos de cerâmica ver- mente, ao estudo e ao desenvolvi- do. A história do desenvolvimento do
melha e está em processo de cer- mento de projetos de estruturas projeto estrutural mostra que os mo-
tificação para ser autorizado a en- de concreto. Ao longo desses anos delos matemáticos só se incorpora-
saiar as argamassas industrializa- já projetamos mais de 1.900 estru- ram aos projetos, quando ocorreu a
das. Trabalhar em sociedade com turas em concreto armado, proten- harmonização entre a ciência e a prá-
os filhos é muito gratificante, prin- dido e alvenaria estrutural. Na car- tica. Como a prática só se adquire
cipalmente, quando todos amam teira de projetos da Tecncon, fazendo, o caminho mais indicado
aquilo que fazem. Por outro lado, constam vários edifícios com mais para quem deseja entrar no mercado
aumenta muito a responsabilidade de 40 pavimentos e dois prédios de projetos é procurar um escritório
de todos, porque um problema na com mais de 50 pavimentos. para aprender a fazer projetos.

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lancamento V21 TQSNEWS
Visão gerencial
Concebido para proporcionar uma visão gerencial do
projeto. Taxas, índices etc. formam um conjunto de
informações que facilitam a detecção de pontos críti-
cos e a definição de estratégias para otimizar o proje-
to estrutural.

Ampliando fronteiras. A nova versão, V21 do TQS,


conta com diversas novidades que visam aumentar o
escopo e a abrangência dos projetos estruturais Novo paradigma
elaborados pelos seus usuários.
Uma experiência completamente nova em relação aos
antigos relatórios.
Relatórios
Uma forma inédita de analisar resultados e otimizar o
projeto estrutural.

Pilares
Identifique quais os pilares mais carregados, qual a combi-
nação crítica gerou o dimensionamento da armadura sele-
cionada etc. Visualize diagramas de esforços graficamente.
GAMA Z Engenharia, Sao Paulo, SP

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TQSNEWS
Vigas Navegação
Identifique quais vigas estão com mais armadura, quais Detalhes de cálculo em poucos cliques: tudo numa só
foram dimensionadas com torção etc. Visualize diagra- janela.
mas de esforços graficamente.

Outros
Mesmo em projetos de grande porte, o tempo de carre-
gamento e o tamanho do arquivo de resultados são pe-
quenos. É possível exportar parte ou todo conteúdo dos
relatórios para o Microsoft Word®.

BIM
Facilidade na criação de escadas. Novos elementos
para tornar o modelo ainda mais completo.

Escadas
Design Rampas, patamares e lances de escadas exclusivos
Recursos gráficos tornam a análise de resultados mais para o BIM. Lançamento fácil, sem necessidade de defi-
agradável e intuitiva. nir pisos auxiliares, apoios no contorno etc. Não afeta o
modelo de análise.

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TQSNEWS
Furo em pilar MetalCheck
Furos horizontais retangulares ou circulares. Criação
manual ou automática durante a importação de tubula- Edifício com vigas metálicas, vigas mistas e pilares me-
ções. Furos não são dimensionados. tálicos. Agora 100% no TQS.

Integrado ao TQS
Tudo num ambiente que você já conhece. Lançamento
no Modelador Estrutural. Processamento Global. Esfor-
ços no pórtico espacial. Desenho final de projeto em
DWG-TQS.

Sólidos
Sólidos por meio de extrusão horizontal. Ideal para cria-
ção de muros de arrimo, paredes diafragma etc.

Produtividade
Concebido para elaborar um projeto por completo, e
não apenas um elemento isolado. Concepção. Análise.
Dimensionamento. Desenho. De acordo com a ABNT
NBR 8800.

Outros
Possibilidade de selecionar os pisos a serem importados
do Revit®.
Adequação para importação de paredes com revesti-
mentos (formato “cebola”).
Exportação de sapatas de formato qualquer.
Seção Transversal
Exportação de blocos sobre estacas de formato qualquer.
Biblioteca com perfis mais comuns (W/HP, CS, CVS e
VS). Criação de perfil personalizado. Mesa colaborante
automática.
Associados, São Paulo, SP
ESTRUCALC Engenheiros

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TQSNEWS
Verificações ELU e ELS Vigas mistas
Força normal. Momento fletor (plástico, elástico, FLM, Flechas com efeito construtivo (variação de inércia) e flu-
FLA, FLT). Interação (N, Mx, My). Força cortante (enrije- ência. Conectores com interação completa ou parcial.
cedores). Flechas. Armadura de costura. Momento fletor positivo e negativo.

Análise refinada Interatividade


Efeito global e local de 2ª ordem. Detecção automática Interface moderna e responsiva. Verificações atualizadas
de travamentos laterais. Verificação por trecho. instantaneamente. Índices facilitam a detecção de pon-
tos críticos.
Hirata e Associados, Goiânia, GO
AS Estruturas, Curitiba, PR

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TQSNEWS
Calculadora Pacotes
Para análise de elementos isolados. Pré-dimensionamento. Disponível nos pacotes EPP+, Unipro12, Unipro e Pleno.

Editor Gráfico
Novos recursos geram uma interação mais produtiva.

Critérios
Para vigas e pilares.

Coordenadas
Nova janela junto do cursor. Digite uma coordenada e
inicie uma linha.

Relatório
Arquivo RTF, compatível com Word® e WordPad®. Expressões
Como uma calculadora: defina variáveis, faça contas
(inclusive com funções trigonométricas).

Abreviações
Crie abreviações para quaisquer comandos dos editores.
Olimpo Engenharia, Cuiabá, MT

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TQSNEWS
Pesquisa Ações e combinações
Encontre um comando com grande facilidade, em qual- Vento. Nomenclatura adaptada. Combinações com
quer editor. chuva, neve etc.

Modelo VI
Melhora no tempo de transferência de esforços para di-
mensionamento das lajes. Economia de até 50% neste
processo e, até, 25% no processamento global.

Estabilidade global
Coeficiente Q. Calculado por piso.

TQS ES-AR
Traduzido para o espanhol. Adaptado para a norma ar-
Pilares
gentina CIRSOC-201.
Flexão composta oblíqua. Rigidez EI com ou sem arma-
dura. Detalhamento completo

Materiais
Vigas
Concretos com f’c. Aços utilizados na Argentina.
Flexão simples e composta. Cortante. Torção. Detalha-
mento completo.

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TQSNEWS
Lajes Sismo
Flexão simples e composta. Cortante. Punção. Detalha- Geração automática dos espectros de resposta.
mento completo.

Cobrimentos
De acordo com a classe de agressividade.

Dados do Edifício
Mais simplicidade na definição dos modelos estruturais.

Pavimentos
Dedução automática do tipo de modelo dos pavimentos.

Modelos
Rigidezes e formulações adaptadas.

Dimensionamento
Adaptação da formulação de segurança.
Modelo global
Simplificação na definição do modelo global do edifício

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TQSNEWS
Grelha/Pórtico Espacial Gerenciador
Mais agilidade para visualizar diagramas coloridos. Nova aba “Interfaces BIM”.

Consolos
Calculadora de consolos disponibilizada em todos os
pacotes.

Mensagens de Aviso
Melhoria na geração e descrição das mensagens de
avisos relacionados para estabilidade global e elemento
tracionado.

Planta de carga
Nova grade proporciona uma seleção mais simples e
responsiva.

Outros
Transferência de momentos torsores para dimensiona-
mento de sapatas e blocos sobre estacas.
Melhoria na modelagem de restrições de apoio em base
elástica.
Tabla Calculo Estrutural, Porto Alegre, RS

Eng. Cristiano S. Rochedo, Cascavel, PR

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TQSNEWS
Menus Pilares
Simplificação de menus com eliminação de comandos
menos utilizados Rapidez na definição da combinação crítica.

Painel central
Ajuste automático no tamanho dos textos de acordo
com escala do Windows®. Fundações
Geometria qualquer em planta.
Modelador Estrutural Sapata
Mais agilidade na visualização de referências externas. Sapatas podem ter sua geometria em planta definida por
uma poligonal.
Aluizio d'Avila Eng. de Projetos, São Paulo, SP

CEC Cia. de Engenharia Civil, São Paulo, SP

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TQSNEWS
Blocos PREO
Blocos podem ter sua geometria em planta definida por
uma poligonal e as estacas serem posicionadas em po- Atualização para ABNT NBR 9062:2017 e melhorias para
sições quaisquer. Definição de estacas com geometria agilizar o projeto de pré-moldados.
poligonal (quadradas, retangulares e perfil metálico).
ABNT NBR 9062:2017 – Análise Estrutural
Atualização para norma ABNT NBR 9062:2017, com
classificação da tipologia do edifício, limites de desloca-
mentos, coeficientes de não linearidade física, entre ou-
tros itens.

Resultados
Diagrama de tensões no solo e máximo esforço atuante
na estaca mais carregada além de outros resultados. (*
O dimensionamento não é feito para blocos/sapatas
com geometria qualquer).

ABNT NBR 9062:2017 – Dimensionamento


Novos itens/verificações introduzidas na ABNT NBR
9062:2017: cálices (interface lisa, rugosa e com chave
BIM de cisalhamento), verificação de saques/levantamento
Os elementos de fundação com geometria qualquer de pilares e grampos em extremidades de vigas sem
são totalmente compatíveis e exportados para os mo- recortes, entre outros.
delos BIM.

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TQSNEWS
Solidarização de vigas
Detalhamento da solidarização das vigas, com diversos
critérios. Seleção de luvas ou armadura nos pilares ex-
tremos, desenhos de verificação e diversos critérios de
controle da geração das armaduras.

Calculadora de viga pré-moldada isolada


Dimensionamento automático de vigas através do pro-
cesso iterativo de cálculo, com definição dos cabos e
isolamentos de forma automática. Dimensionamento de
armadura passiva longitudinal, transversal e na interface,
Ávila Engenharia de Estruturas, Marilia, SP

estimativa de flechas (levando em conta os estádios 1, 2


e 3 - Branson) e tensões conforme CAA.

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TQSNEWS
Elastômeros Inércia e fissuração
Dimensionamento/verificação de forma automática, jun-
tamente com o dimensionamento dos consolos. Três
métodos de cálculo podem ser utilizados.

Fluência e retração

Solidarização 3D
Eng. Luiz C. Spengler, Campo Grande, MS

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TQSNEWS
Paredes de Concreto (em breve) Gerenciador
Digite e busque ajuda.
Novo módulo opcional para projeto com paredes de
concreto. Em breve.

Editores
Acesse documentação específica.

Alvest (em breve)


Edição de critérios. Em breve.

Critérios
Obtenha explicações completas.

Avisos
TQSDocs Obtenha informações relacionadas.

Uma nova forma de acessar nossa documentação. To-


talmente on-line. Responsivo em dispositivos móveis.

Biblioteca Completa Acesso


Tutoriais, vídeos, dúvidas frequentes, etc. Acesse o conteúdo completo em docs.tqs.com.br .

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TQSNEWS
TQS AG
Edifícios com até 3 pisos e 250 m2. Desenhos sem tarjas.

Download
Download e limites detalhados do TQS AG na TQS Store.
Instale quantas vezes quiser enquanto o pacote estiver
disponível para download.

TQS Estudante
Edifícios com até 5 pisos.

Outras Melhorias
Mais algumas novidades na V21
• Desenho da planta de armação de lajes baseada no
Modelador.
Download • Aumento do número máximo de pilares que nascem
Download e limites detalhados do TQS Estudante na em pilares, de 20 para 128.
TQS Store. • Eliminadas linhas de contorno de bitmaps em PDF.
Instale quantas vezes quiser enquanto o pacote estiver • Novo tipo de compactação de edifício para processa-
disponível para download. mento de esforços com Modelo VI.
Tecnica Projetos de Engenharia, Cascavel, PR

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Desenvolvimento TQSNEWS
Nosso pessoal de desenvolvimento trabalhou pesado na V21.3. A V22, que virá no final do ano de 2019 ou
este ano e a versão V21.0 foi fechada e distribuída. Em um pouco depois, também já foi aberta e promete
breve, pequenos acertos e melhorias serão distribuídos muitas novidades.

Interface com o BIM – Diversos ajustes na representação de elementos in-


clinados. Posição de apoio da viga inclinada na posi-
– Ajuste do tamanho das formas de lajes nervuradas ção do nó final e não mais no ponto de intersecção
exportadas para o BIM, para que o volume de vazios das faces. Novos rebaixos adicionais de topo e base
coincida com o especificado pelos fabricantes. para lances de escadas e rampas.

– Diversos ajustes de fechamento de modelo 3D nas


intersecções de vigas com pilares e com outras
vigas.
Kurkdjian e Fruchtengarten Engenheiros Associados, São Paulo, SP

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TQSNEWS
– Novo processo para cálculo de cotas Z de rampas Por exemplo, se um elemento sólido arbitrário for con-
que melhora a representação de rampas com chan- cretado junto com vigas pode ser marcado como tal e
fros no contorno retangular. receberá, além das cores correspondentes no 3D, os
– Novo atributo “Escada plissada” para lajes somente atributos na exportação do BIM. Assim, no levantamento
para representação 3D e exportação para o BIM, sem de materiais pelo BIM, será agrupado corretamente com
detalhamento. outras vigas.
– Melhorada a importação de cargas de paredes do
BIM, para que não provoquem erros caso sejam lan-
çadas, diretamente, sobre pilares.

O QUE VEM NA V22


Unidades
– Nova aba “BIM” em lajes, vigas, pilares e fundações, Por motivos históricos, os diversos subsistemas que
concentra todos os atributos relativos à exportação compõem o TQS foram desenvolvidos com unidades de
do modelo TQS. medida de uso corrente em projeto. Conhecer estas uni-
dades fazia parte do treinamento no TQS. Isto muda na
V22, onde cada número em ponto flutuante, de cada
editor interativo (gráfico ou não) e listagem de saída têm
unidades de medida especificadas explicitamente.

– Separação do comando de “Elementos externos” em


três comandos diferentes:

Os comandos são de “Objeto externo” para importação


de volumes arbitrários em formato E3X (como gerado
pelo plug-in TQS-Sketchup®), extrusão de seções na
direção vertical e na direção horizontal, como mostrado
no último jornal:
O TQS já tinha critérios de unidades, mas que afetava
poucas saídas do sistema. Agora todas são controladas
sem exceção e os critérios foram reformulados e edita-
dos por um novo programa:

O sistema trabalha com o conceito de “Unidades de


Estes objetos 3D gerados agora podem ter um tipo dife-
projeto”, onde são definidas categorias de aplicação de
rente de elemento associado, definido pelo atributo:
unidades e grandezas dentro de cada categoria. Estas
grandezas definem não somente a unidade de medida,
como também a formatação de saída. Por exemplo, o
número de casas depois da vírgula na cotagem de for-
mas pode ser diferente do usado na medida de desloca-
mentos no pórtico espacial, mesmo com unidades em
comum. O sistema trabalha também com unidades in-
glesas ou imperiais, que incluem pés e polegadas fracio-
nadas, libras, etc.
Além do arquivo de unidades de projeto que o engenheiro
pode adaptar ao seu projeto, existem unidades padroniza-
das predefinidas, que incluem as do Sistema Internacional

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TQSNEWS
e as Unidades Imperiais. Para escolher todas de um dos 3D
sistemas padrão, um novo comando foi criado:
Melhorias na representação 3D com aplicação de textu-
ra, sombra, ambiente e outros.
Além disso, estão previstas novas funcionalidades com
o objetivo de fornecer uma melhor interatividade com o
ambiente 3D dentro do sistema.

O sistema “Original TQS” é como o sistema funcionou


até hoje. As unidades de projeto de um edifício podem
ser modificadas e, depois, tornadas permanentes para
uso nos próximos projetos.
Pedreira Engenharia, São Paulo, SP

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assinatura tqs TQSNEWS
aconselhável operar duas versões distintas do software TQS
na mesma empresa. Desde que o projeto seja desenvolvido
numa mesma versão não existem impedimentos operacio-
nais neste procedimento, porém, podem ocorrer incompati-
bilidades se houver troca de arquivos de uma versão para a
outra. Esta migração parcial é interessante quando parte das
licenças já adquiridas por licença perpétua estão ociosas.

Foram incorporadas novas condições operacionais e co- Tenho alguns sistemas já adquiridos na modalidade
merciais visando a facilidade de migração de licenças dos de licença perpétua com plugue físico e quero optar
sistemas TQS da modalidade licença perpétua para Assi- pela modalidade de Assinatura, apenas, para novas
natura. Dentre as diversas novas condições podemos citar: licenças. É possível?
Sim, desde que esta nova contratação de licenças (autoriza-
É possível operar com sistemas na modalidade ção de uso) passe a ter a equivalência de, no mínimo, 50%
tradicional de aquisição e por Assinatura? (cinquenta por cento) do novo total das licenças de uso do
Sim, é possível ser instalado na empresa softwares TQS software na empresa e as licenças na modalidade de licença
que operam com a licença perpétua via plugue físico e perpétua possuam o dispositivo de autorização de uso por
software TQS que operam com a licença web e modali- plugue físico. Também, neste caso, as licenças de uso que
dade Assinatura, desde que estes dois sistemas este- forem adquiridas para a modalidade de Assinatura necessi-
jam instalados em computadores diferentes. tam ser do tipo web e não mais pelo plugue físico.

É possível migrar apenas parte dos sistemas já Após ter feito a migração da modalidade de licença
adquiridos para a Assinatura? perpétua para a modalidade Assinatura, ter cumprido
o prazo de carência e cancelado totalmente o
Sim, desde que esta migração seja feita por, no mínimo,
contrato de Assinatura, como fica a propriedade do
50% (cinquenta por cento) das licenças de uso do software
software anterior?
TQS já adquiridas na modalidade de licença perpétua e o
sistema de autorização de uso seja do tipo plugue físico. Neste caso, todo o software contratado originalmente
Também, neste caso, as licenças de uso que migraram para junto a TQS, na modalidade de licença perpétua e na
a modalidade de Assinatura necessitam ser do tipo web e versão original antes migração para a modalidade de
não mais pelo plugue físico. É importante lembrar, que não é Assinatura, será restituído e entregue ao cliente.

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vpro TQSNEWS

VPRO - Calculadora de Vigas Protendidas


Foi lançada recentemente na TQS Store a calculadora de – Perdas de protensão: O programa calcula de forma
vigas protendidas VPRO, que auxilia o engenheiro na automática as perdas de protensão imediatas e pro-
análise, verificação e projeto de vigas protendidas com gressivas segundo a norma brasileira, com visualiza-
pré ou pós-tração, aderente ou não aderente. ção dos resultados por meio de tabelas e gráficos.
– Seção transversal: Podem ser utilizadas seções típicas
de seções retangulares, tipo “T”, tipo I ou seções poli-
gonais. Sendo que para esta última é possível importar
seções em formato dxf (AutoCad) ou DWG-TQS.

A ferramenta, desenvolvida pelo prof. Sander Cardoso,


em parceria com a TQS, está de acordo com as prescri-
ções da ABNT NBR 6118:2014 verificando os estados
limites de serviço e último, bem como o dimensiona-
mento e detalhamento da armadura passiva. Dentre as
principais características do programa estão:
Ferrari Engenharia, Sorocaba, SP

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TQSNEWS
– Traçado dos cabos: Para os casos de pós-tração é – Detalhamento da armadura passiva: o detalhamento
possível efetuar facilmente o traçado dos cabos de pode ser exportado para o formato .dxf (AutoCad) ou
geometria complexa, com curvaturas em elevação e, DWG-TQS, onde o usuário pode imprimir e efetuar
também, em planta. ajustes finais nos desenhos gerados pelo programa.

Caso o usuário escolha o formato DWG-TQS, as arma-


duras podem ser editadas com a utilização do editor
Já para os casos de pré-tração, o usuário pode cadas- gráfico de armaduras do TQS - Ferro inteligente.
trar o pente de protensão e habilitar ou desabilitar as
Por fim, é gerado um relatório final em formato .doc (Mi-
cordoalhas de acordo com sua necessidade.
crosoft word) contendo todas as verificações e dimen-
sionamentos efetuados pelo programa.
Projeta Engenharia, Marilia, SP
EB Engenharia, Palhoça, SC

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Clientes V21 TQSNEWS
É com muita satisfação que anunciamos os clientes que
atualizaram suas licenças dos Sistemas TQS, nos últi-
mos meses, para a Versão 21:
Esc. T. J. Kassoy & M. Franco Eng. Civis Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Thiago da Silva N. Correia (Nova Iguaçu, RJ)
França & Associados Eng. S/S Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Daniel Silva Santos (Santo Ant. Monte, MG)
Pedreira Engenharia Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Erik Afonso Gurgel Andrade (Rio Branco, AC)
Secope Engenharia Ltda. (Manaus, AM) Eng. Itaner César M. Vale Filho (São Luís, MA)
Thornton Tomasetti Brasil Eng. (São Paulo, SP) Eng. Boris Casanova Sokolovicz (Santo Ângelo, RS)
Edatec Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Otto Geller (Seberi, RS)
Eng. Jorge E. de Vasconcellos Vianna (Salvador, BA) Eng. Carlos Henrique de M. Cunha (Brasília, DF)
Norcalc Projetos Estruturais S/S - EPP (Fortaleza, CE) J. A. Linhares de Carvalho - ME (Manaus, AM)
Tecnicalc-Consult. Proj. Estrut. S/S Ltda. (Curitiba, PR) FCD Engenharia Ltda. - ME (Mogi Mirim, SP)
Procalc Estruturas Ltda. (Curitiba, PR) Gameleira Eng. Con. Pr. Estr. Ltda. ME (Mossoró, RN)
SIS Eng. Proj. Cons. Estrut. SS Ltda. (São Paulo, SP) Org. Br. Des. Cient. Tec. Contr. Esp. Aéreo - CTCEA (RJ, RJ)
Eng. Samuel Hilgert Pizzetti (Bento Gonçalves, RS) Eng. Leandro Márcio S. Silva (Belo Horizonte, MG)
Aluízio A. M. D’Avila Eng. Proj. S/C Ltda. (São Paulo, SP) STCP Engenharia de Projetos Ltda. (Curitiba, PR)
Esc. Tec. José Mandacarú Guerra Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Felipe Cavalcante Correa Leite (Fortaleza, CE)
ETEC Engenharia Civil S/C Ltda. (Ribeirão Preto, SP) Eng. Tiago Silveira Pizarro (Pelotas, RS)
Enecol Eng. Estrutural e Consultoria Ltda. (Natal, RN) Eng. Antonio Pinto dos Santos Filho (Uberaba, MG)
Steng Sociedade Técnica de Eng. Ltda. (Teresina, PI) Eng. Suhaila Duarte Azanki (Caiapônia, GO)
AECOM do Brasil Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Gustavo Re Franguelli (Laranjal Paulista, SP)
MHA Engenharia Ltda. (Barueri, SP) Eng. Cristiano Sesti Rochedo (Cascavel, PR)
Eng. Antonio César Ribeiro Sperandio (Colatina, ES) Eng. Murilo Soares Santos (Belém, PA)
L H G Engenharia S/C Ltda. (Cotia, SP) Eng. Gustavo Henrique Auad Freire (Belém, PA)
Eng. Sebastião Moacir de Oliveira (Ipatinga, MG) Eng. Nelson P. Silva Junior (São Bernardo do Campo, SP)
Azevedo Engenharia Ltda. (Raposa, MA) Eng. Thiago José Souza Cordeiro (Recife, PE)
Eng. Carlos Alberto Baccini Barbosa (Curitiba, PR) Eng. Luiz Marcelo Machado (Itapevi, SP)
Vendramini Engenharia Ltda. (Barueri, SP) Eng. Lucas Almeida Guerra (Poços de Caldas, MG)
RGK Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP) Essol Engenharia Ltda. - ME (João Monlevade, MG)
Kreft Eng. de Projetos S/C Ltda. (Campinas, SP) Fornari & Sousa Ltda. EPP (Lages, SC)
Eng. Luís Airton Fanton (Bariri, SP) BN & L Engenharia Ltda. (Barueri, SP)
Eng. Sérgio Luís de Oliveira (Juazeiro, BA) Eng. Presley V. de Andrade (Canaã dos Carajás, PA)
CZV Engenharia Ltda. (Francisco Beltrão, PR) Eng. Filipe Bagni Leite (Machado, MG)
Eng. Marcelo Buiate (Uberlândia, MG) Eng. Francisco S. Fernandes Diniz (S. J. Rio Peixe, PB)
Eng. José Gregório Espindola (Santana Parnaíba, SP) Eng. Daniel Firmino Diniz (Oliveira, MG)
OG Gabardo e Schmidt Ltda. (Curitiba, PR) Eng. Amilton Soares da Silva (Sete Lagoas, MG)
Clessi Inês da Silva & Cia. Ltda. ME (Curitiba, PR) Eng. Anderson Fabrício Mendes (Franca, SP)
L.G.B. Desenhos Artísticos Ltda. (Curitiba, PR) Eng. Renan Ferreira Drago (Bauru, SP)
Eng. Evandro Santos Almeida (Lauro de Freitas, BA) Eng. Evandro Cordeiro Pinto (Francisco Beltrão, PR)
Eng. Rodrigo Cavallet (Bento Gonçalves, RS) Eng. Douglas dos Anjos Pereira (Goiânia, GO)
Eng. Roberto Pires da Silva (Erechim, RS) Eng. Lucas Ribeiro Oliveira (Juiz de Fora, MG)
Eng. Luiz Roberto Cardoso (Cotia, SP) Eng. Sérgio Eduardo Perroni (São José Campos, SP)
Eng. Estevão Torresi Gialluisi (Assis, SP) Eng. Ramon Andrade Cardoso (Perdões, MG)
Beton Geotech S/S Ltda. (Aruja, SP) Eng. Almir Pereira dos Santos (Recife, PE)
Eng. Winston Jr. Zumaeta Moncayo (Manaus, AM) Masp Projetos Ltda. - ME (Juiz de Fora, MG)
Solfix Engenharia Sociedade Ltda. (Barueri, SP) Eng. Filipe Francatto Macedo (Mogi Mirim, SP)
Eng. João da Silva Carneiro Junior (Parnamirim, RN) Eng. Luciano R. R. Barros (São Francisco Paula, MG)
Eng. José Carlos Cirino Leite Júnior (Vitória, ES) Eng. Murilo Rafael Damacena Pereira (Ubiratã, PR)
Júlio Ferraz Projetos Obras Ltda. (Guaratinguetá, SP) Eng. Ivan Oliveira Sousa (Santana de Parnaíba, SP)
Eng. Malio Aparecido Riva (Santana Parnaíba, SP) Eng. Tiago Drews Dichel (Cascavel, PR)
Eng. Anderson Henrique Barbosa (Juazeiro, BA) Pablo Rodrigo S. Lazarini Eireli (Cascavel, PR)
Eng. João Frederico Rocha Ponte (Fortaleza, CE)

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TQSNEWS

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novos Clientes TQSNEWS
É com muita satisfação que anunciamos a adesão de
importantes empresas de projeto estrutural aos sistemas
TQS. Nos últimos meses, destacaram-se:
Centra Engenharia Ltda. (Brasília, DF) Eng. Nelson Q. Carvalho Júnior (Manaus, AM)
Ayoshii Engenharia e Construções Ltda. (Londrina, PR) Eng. Luiz Gustavo Coutinho Carvalho (Itajubá, MG)
Eng. Giuseppe R. Peppe (São Caetano do Sul, SP) Eng. Alexandre R. Cabral Motta (Porto Alegre, RS)
Carraro Tower Atibaia Empr. Imob (Bragança Paulista, SP) Eng. Guilherme Tales Zornitta (Londrina, PR)
Eng. José Luís Martines Morales (São Paulo, SP) Associação Soc. Bras. de Instrução (Rio Janeiro, RJ)
Benvenga & Associados Eng. Ltda. (Santo André, SP) Signor Concretos Ltda. - EPP (Tapera, RS)
Eng. Leonardo Carvalho Carramão (São Vicente, SP) Sr. Jairo Brenner Gonçalves de Souza (Goiânia, GO)
AECOM do Brasil Ltda. (São Paulo, SP) Eng. André Lira Moschen (Colatina, ES)
Eng. Sandro Colonese (Cabo Frio, RJ) Souza, Rodrigues & Souza Eng. Ltda. (Guararapes, SP)
Eng. Saulo Migotto Gutierre (Blumenau, SC) Eng. Pedro Ricardo Gonçalves (Itajobi, SP)
Eng. Alessandro Ito (Sorocaba, SP) Eng. Arthur C. Monteiro Pacheco (São Paulo, SP)
Rachevsky Eng. e Serviços Ltda. (Porto Alegre, RS) Carnot Engenharia Ltda. - ME (Teresina, PI)
Atlas Engenharia e Construções Ltda. (Goiânia, GO) Eng. Gilmar Willian Barreto (Araras, SP)
Fund. Parque Tecn. Itaipú - Brasil (Foz do Iguaçu, PR) Eng. Hugo Sal Nunes (Goiânia, GO)
Constr. Campos Moreira Ltda. ME (Fortaleza, CE) Eng. Paulo Zanzoni Rodrigues (São Paulo, SP)
Eng. Fátima Regina Motta Simões (Campinas, SP) Eng. Lara Lima (Guanhães, MG)
Critério Assessoria e Gestão Ltda. (São Paulo, SP) Eng. Gabriela Santos de A. Camargo (Itapeva, SP)
N G Staufaker Engenharia ME (Piracicaba, SP) Eng. Darlisson S. da S. Moreira (Santarém, PA)
Líder Comércio e Indústria Ltda. (Belém, PA) SBR Engenharia Ltda. (Ijuí, RS)
Eng. Luiz Augusto Pedro (Florianópolis, SC) Eng. Samuel R. S. Andrade Vatace (Uberlândia, MG)
Eng. Antonio P. Vasconcelos Neto (Trindade, GO) Eng. Lucas Martorano Dias (Miguelópolis, SP)
Eng. Yuri Bessa Cesarino (Brasília, DF) Eng. Adilson Ferreira Honorato (São J.Evangelista, MG)
Asso Engenharia Eireli (Joinville, SC) Eng. Adrian Wallace dos Santos Aguiar (Santarém, PA)
Ualtison Xisto Baeta - ME (Viçosa, MG) Eng. Jean Gustavo dos Santos (São Paulo, SP)
Eng. Amilton Soares da Silva (Sete Lagoas, MG) Eng. Oneidi Guedes (Timbó Grande, SC)
Seguimentos Eng. e Arq. Eireli EPP (Barueri, SP) Eng. Felipe Barreto R.S.Macedo (Vitória Conquista, BA)
Eng. Sérgio El Beck (Guarujá, SP) Sr. Rodrigo Riemke (Porto Alegre, RS)
Eng. Antonio Alexandre F. Araújo (Rondonópolis, MT) Eng. Lázaro Colodette Vermelho (Cariacica, ES)
Eng. Luiz Geraldo Caretta Lima (Castelo, ES) Eng. Eitor dos Reis (Unai, MG)
Eng. Fernanda Capelli (Londrina, PR) Eng. Gustavo Maropo Antunes (São Paulo, SP)
Hilgenberg Neto Com. Proj. Eng. e Arq. (Curitiba, PR) Sr. Bruno Henrique Calegari (Campinas, SP)
Sr. Mathias Grazziotin Fávero (Caxias do Sul, RS) Eng. Diogo de Macedo (Campinas, SP)
Eng. Willian Dias Naves (Goiânia, GO) Eng. Victor Hugo da Silva (Cuiabá, MT)
Eng. João Alberto G. Fial (Presidente Prudente, SP) Sra. Johanna Del Pilar Nino Chaparro (São Paulo, SP)
Eng. Gualter Drumond P. Caldas (Belo Horizonte, MG) Eng. Lucas Monteiro Santos (Sorocaba, SP)
Eng. Mateus Mamede Diniz (Uberlândia, MG) Eng. Fernando Rodighero Mazonetto (Pinhalzinho, SC)
Arq. Valdir Alves Ferreira (Osasco, SP) Eng. Eduardo Antonio C. Fonseca (Belo Horizonte, MG)
Eng. Lucas Tamelini (São José do Rio Preto, SP) Eng. José Weudes Beserra Filho (Pacajus, CE)
Eng. Marcelo Pessoa de A. França (João Pessoa, PB) Eng. Anderson Fabrício Mendes (Franca, SP)
Eng. Bernardo Fontana (Toledo, PR) Eng. Renan Ferreira Drago (Bauru, SP)
Eng. Willian Michel Almendros (Nova Odessa, SP) Cristiano Alves Desenhos - CAD Eireli (Rio Janeiro, RJ)
AB5 Indústria e Comércio Ltda. (Mogi Guaçu, SP) Eng. Esdras Salvan (Itapira, SP)
Fundação São Paulo (São Paulo, SP) Eng. Douglas Ferreira Silva (São Paulo, SP)
Eng. Pedro Henrique B. Melare (Porto Feliz, SP) Eng. Flávio Augusto Rosada (Tatuí, SP)
3ES Engenharia Ltda. - ME (Sorocaba, SP) Eng. Igor Vinicius Santana (Rio Claro, SP)
Eng. William Isidorio Q. de Almeida (Curitiba, PR) Eng. Maurício Scarpa (Artur Nogueira, SP)
Eng. Cauê Carneiro Santiago (Poços de Caldas, MG) Eng. Edivaldo dos Santos (Americana, SP)
Bbello Educação Ltda. (Praia Grande, SP) Eng. William Vieira Santos (Valinhos, SP)
Sr. Luiz Sérgio T. Franco Júnior (Poços de Caldas, MG) Eng. Damian Zeballos Saavedra (Itatiba, SP)
Eng. Marcelo H. de Paiva (Campos Gerais, MG) Eng. Willian Bruno Bressan (Limeira, SP)
Sr. Paulo José Imaizumi - ME (Caxias do Sul, RS) Eng. Andrey Maciel Boer (Americana, SP)
Eng. Mohamed Awada (Guarulhos, SP) Eng. Bruno Magalhães Vieira (Fortaleza, CE)
Sr. Ricardo Cunha L. Elias (Poços de Caldas, MG) Eng. Diogo Humberto Muniz (Rio Verde, GO)
Sr. Guilherme Rafael M. Gazato (Poços de Caldas, MG) Eng. Laiza Pereira de Freitas Altoé (Serra, ES)
Eng. Guilherme Cavalcanti (João Pessoa, PB) Sr. Augusto Silva Feijó (Cordeiro, RJ)
Arq. Manoel Messias Teixeira Júnior (Salvador, BA) Eng. Rafael Leandro Costa Silva (Maceió, AL)
Sra. Amanda Rocha Alves (Goiânia, GO) Eng. Ulisses Moreira de Souza (Americana, SP)
Eng. José Roseno dos Santos Filho (Monte Alto, SP) Eng. Edson Aparecido Bettin (Ubatuba, SP)
Sr. Alex Gomes Pereira (Porto Velho, RO) Eng. Bruno Gustavo Klein (Pato Branco, PR)
Eng. Eduardo Rafael Ferrandin (Toledo, PR) Eng. Valmocir Benincá (Criciúma, SC)

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33
TQSNEWS
Sr. Branie Lupião Diniz (São J. dos Campos, SP) Eng. Huyler Montezano Tavares (São Paulo, SP)
Sr. Vitor Mattos Castro e Souza (Londrina, PR) Sra. Tamara Silva Morais (Itaúna, MG)
Eng. Hemerson H. Yoshida (Formosa Rio Preto, BA) Sr. Victor Henrique Eduarte Castro (Trindade, GO)
Eng. Valter Laurentino da Silva (Marília, SP) Eng. Samantha Graff (Nova Prata, RS)
Eng. João Vitor de Oliveira Filho (Três Pontas, MG) ARS Construções e Incorporações Ltda. (Luziânia, GO)
Eng. Daniela Silva Santurio (Juiz de Fora, MG) Eng. Mariellen Rossi Rigoni (Dourados, MS)
Sr. André Bartholomeu (Itatiba, SP) Eng. Antonio Jacinto de Andrade (São Paulo, SP)
Eng. Elber Juliato da Silva (Mairinque, SP) Eng. Hudson Rafael Melo (Ibirité, MG)
Eng. Lucas Miranda Silva (Belo Horizonte, MG) Eng. Paulo Augusto Ferreira do Vale (Pitangui, MG)
Eng. Leonardo Santos de Lima (Anchieta, ES) Eng. Marcelo Dias Barbosa (Santo André, SP)
Sr. Giordano Bruno Moreira (Itaúna, MG) Eng. Leonino B. Machado (São José do Alegre, MG)
Sr. Jônathan Lucas Carvalho Rabelo (Itaúna, MG) Eng. Franklin Oliveira Martins (Araçoiaba da Serra, SP)
Eng. Renan Salini Tremea (Porto Alegre, RS) Eng. Washington Luís Menezes Moura (Teresina, PI)
Eng. Vitor Luiz de Souza Barcelos (São Paulo, SP) Eng. Antonio de Freitas Gonzaga (Mateus Leme, MG)
Eng. Luciana Amaral de Lima (Itapoã, SC) Spode Eng. Construções Ltda. (Santa Cruz do Sul, RS)
Eng. Bruna Adami Ullmann (Canoas, RS) Eng. Winicius Stheilor Beirigo Assis (Divinópolis, MG)
Sr. Denis de Melo Nery (Pará de Minas, MG) Sr. Rafael Silva Oliveira (Teresina, PI)
Eng. Vitor Folador Gonçalves (Vitória, ES) Eng. Fabiano José Coitinho Rielli (Valinhos, SP)
Sra. Josiane Nunes Guedes (Itaúna, MG) Eng. Abbas Khaled Dayeh (Florianópolis, SC)
Eng. George Nascimento Santos (São Paulo, SP) Eng. Igor Ignachitti Honório (Cachoeiro do Itapemirim, ES)
Eng. Fernando Rodrigues Gemin (Curitiba, PR) Eng. Paulo Eduardo Barbosa (Araraquara, SP)
Eng. Maurício Alves de Melo (Fortaleza, CE) Milson Pinto da S. Filho Engenharia (Porto Alegre, RS)
Eng. Felipe José de Oliveira Santos (São Paulo, SP) Eng. Tatyanne Pacífico dos Santos (Maceió, AL)
Eng. Afonso Merlo Magioni (Vitória, SP) Sr. Gustavo Faria Garcia (Poços de Caldas, MG)
Proelo Engenharia Ltda. (Palmas, TO) Master Baurú Engenharia e Fundações Ltda. (Bauru, SP)
Eng. Bruno Franco de Toledo (Jundiaí, SP) Adelson Rios Engenharia Ltda. (Aracajú, SE)
Eng. Giuliano Andrade Assunção (Uberaba, MG) Sr. Max Filipe (Varginha, MG)
Eng. Carlos Eduardo Pífer (Santo André, SP) Sr. Jânio Eduardo Coldebella (Chapecó, SC)
Eng. Silvano Aparecido dos Santos (Limeira, SP) Eng. Luís Fernando Crema Moro (Santa Maria, RS)

A ABCIC TRABALHA POR CONQUISTAS


NA INDUSTRIALIZAÇÃO DA
CONSTRUÇÃO CIVIL
As ações mais relevantes realizadas pela Associação
• Selo de excelência que atesta as empresas que investem em qualidade, preocupação
ambiental e segurança no trabalho
• Promoção e incentivo ao uso de pré-fabricados de concreto no Brasil
• Patrocínio, realização e apoio a qualificação de mão-de-obra e o avanço educacional
• Monitoramento das tendências internacionais
• Investimento em pesquisa e desenvolvimento
• Atuação junto à ABNT para atualização e desenvolvimento de normas aplicáveis ao setor
• Fortalecimento dos elos da cadeia produtiva do pré-fabricado de concreto
• Debates sobre temas específicos em comitês técnicos
• Produção de conhecimento registrando-os m publicações técnicas: manuais,
artigos e matérias em periódicos
ABCIC trabalhando para o desenvolvimento do setor e do País

Conheça nossas categorias


associativas e junte-se a nós.
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Empresa associada

ABCIC - Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto


Condomínio Villa Lobos Office Park – Avenida Queiroz Filho, nº 1.700
Torre River Tower – Torre B – Sala 403 e 405, Vila Hamburguesa – São Paulo – SP - CEP: 05319-000 - (11) 3763-2839 ou 3021-5733 www.abcic.org.br

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homenagem TQSNEWS

Gabriel Oliva Feitosa


Por eng. A. C. Vasconcelos

É com imenso pesar que registro o


falecimento, em 4 de setembro de
2018, do grande colega e amigo de
longa data, engenheiro civil Gabriel
Oliva Feitosa. Ele faleceu em casa,
nas mãos do filho Gabriel, junto à sua
família. Provavelmente, a causa do
falecimento foi consequência de um
ACV já curado, mas com sequelas
nocivas, eventualmente por um cân-
cer que começava a aparecer.
Gabriel nasceu em Carapicuíba,
onde a família possui um sítio, em
27 de fevereiro de 1927. Havia, por-
tanto, completado 91 anos
Feitosa, como era normalmente cha-
mado, casou-se com Noêmia de
Souza em julho de 1953, com quem
teve cinco filhos, três homens, Gabriel Os engenheiros Gabriel Oliva Feitosa, A. C. Vasconcelos e Nelson Covas.
Filho, o mais velho, apelidado de Ga-
bizinho, Paulo e Sílvio; e duas mulhe- como um líder, juntou vários amigos parecia começar a surgir. Nos últi-
res, Vera e Nancy, ambas casadas e e familiares e organizou viagens de mos anos, Feitosa já estava apo-
com filhos que se tornaram os netos férias de cinco dias, para pescarias sentado em sua própria casa, viven-
queridos de Gabriel e Noêmia. anuais programadas na cidade de do apaticamente sem manifestar
Corumbá, às margens do Rio Para- interesse por coisa alguma, até
O casal viveu, inicialmente, em Ca-
guai. Isto se prolongou por vários mesmo pelo futebol, não obstante
rapicuíba, mas logo mudaram para
anos, até décadas, sempre nos últi- ser fanático pelo clube Corinthians.
uma casa própria em São Paulo,
mos meses do ano, e este que es- Eu mesmo costumava telefonar-lhe,
bairro de Perdizes. Mais tarde, mu-
dou-se com toda a família para o creve, era sempre convidado. Feito- toda vez que o Corinthians vencia,
bairro Alto de Pinheiros, onde per- sa tinha verdadeira paixão pela para cumprimentá-lo, o que ele re-
maneceu até seus últimos dias. pesca e pela salutar convivência cebia com muita satisfação.
com os colegas durante estas via-
Feitosa tinha um hobby muito salu- Gabriel recebeu seu diploma de En-
gens ao Pantanal. Contador nato de
tar: a pescaria. Sempre atuando genheiro Civil, pela Escola Politécnica
anedotas durante as pescarias, Fei-
tosa criou um círculo de amizade e
um vínculo afetivo invejável com os
colegas. Também era um grande
apreciador do peixe “piranha”, muito
abundante no rio, e acabou inven-
tando um prato inusitado, denomina-
do “sopa da cabeça de piranha”, que
todos partilhavam intensamente. Isso
ocorreu durante vários anos, até que
o local de pesca mudou para as mar-
gens do Rio Cuiabá, no hotel deno-
minado Porto Jofre. Durante muitos
anos eu participei desse precioso
passeio, até que a idade começou a
criar problemas de saúde e entusias-
mo. O autor possui uma bela foto-
grafia, que mantenho dependurada
no meu escritório caseiro, em moldu-
ra apropriada, como lembrança
desse período inesquecível.
Feitosa poderia ter vivido muito
mais, mas o destino foi mais severo
e o levou mais cedo antes de se
Edifício Brasilinvest desenvolver o mal de Alzheimer, que Edifício Credival

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TQSNEWS
da Universidade de São Paulo, em
1952. Antes mesmo da formatura,
fundou o escritório Civilterra Enge-
nharia Ltda junto com três colegas:
Rafael Souza Campos, Waldyr Muniz
Oliva e Luiz Altenfelder. Este escritó-
rio, por motivos não declarados, logo
se transformou em Escritório Técnico
Gabriel Oliva Feitosa Ltda com sócios
diferentes. Esse escritório ainda per-
maneceu ativo depois da aposenta-
doria de Gabriel, que não tinha mais Hotel Guarani Hotel Guarani
condições daquela vida atribulada de
tempos difíceis. 2. Conjunto Residencial Parque Feitosa. Especificamente no projeto
das Árvores; Centro Residencial do Hotel Guarani em Assunção, um
Durante a atividade no escritório de Gemini I e II; projeto arrojado com grandes desafios
projeto de estruturas, Feitosa reali- 3. Edifício CESP, Av. Paulista; Edifí- estruturais, na ocasião da concorrên-
zou uma quantidade enorme de pro- cio Brasilinvest; Edifício L´Arche- cia internacional, houve uma empresa
jetos, todos bem-sucedidos. Seu Credival; Centro Empresarial do exterior que tentou anular a licita-
currículo de serviços na engenharia Mário Garnero; Edifício Ônix, ção, afirmando que o projeto estrutural
estrutural é enorme. O escritório do Villa Lobos; era inexequível e que a estrutura proje-
Feitosa elaborava projetos de estru- tada não suportaria as cargas, o que,
4. Edifício Parque Cultural Paulista;
turas de concreto armado, protendi- por justiça, foi contestado. A obra foi
Edifício sede da PUC/SP;
do, pré-moldados e alvenaria estru- executada, conforme o projeto, sem
tural em edificações residenciais, 5. Nova sede BM&F; nova sede maiores problemas.
comerciais, shoppings center, sane- SECOVI; Clube Paineiras do Mo-
rumby; Feitosa deu grande colaboração ao
amento, pontes, teatros, cinemas,
6. Hotel em Assunção, Paraguai, Instituto de Engenharia de São Paulo.
hospitais, muros de arrimo, silos,
projetado pelos arquitetos Ru- Foi Secretário da Divisão de Estrutu-
obras industriais etc. Ao longo dos
bens Carneiro Vianna, Ricardo ras do Instituto de Engenharia em
anos foram cerca de 2.000 projetos
Sievers e Adolpho Rubio Morales. 1962 (fundada pelo eng. Roberto
estruturais realizados com mais de
O edifício recebeu o nome de Rossi Zuccolo, alguns anos antes),
4.000.000 de m2 projetados. Os pro-
Gran Hotel Guarani e foi constru- até o falecimento do fundador, Coor-
jetos mais importantes, na impossi-
ído também por firma brasileira, a denador da mesma Divisão durante
bilidade de descrever todos, foram:
Cavalcanti & Junqueira, em 1954. 25 anos e 2º Vice-Presidente do Ins-
1. Projetos de Shoppings Center: tituto de Engenharia no biênio
Market Place, Praia de Belas Esta pequena citação dos projetos 1991/92. Sua atividade no Instituto
(POA), Iguatemi Rio, West Plaza, mais importantes e mais complicados, de Engenharia foi marcante. Tendo
Paulista, Jardim Sul, Iguatemi tem por objetivo apenas dar uma ideia os ensinamentos do colega Zuccolo
(POA), Metrô Tatuapé; do potencial do escritório de Gabriel como um guia, Feitosa sempre pro-
curou a união incondicional dos co-
legas. Aliando o espírito de liderança
nato com a extrema dedicação vo-
luntária para os colegas, Feitosa foi,
talvez, o engenheiro que mais traba-
lhou pela união da classe dos enge-
nheiros estruturais. Ele comentava
que as palestras que ocorriam na
Divisão de Estruturas, infalivelmente,
toda quinta-feira, tinham que termi-
nar em pizza, pois seria aí, neste
convívio informal entre os colegas é
que as eventuais diferenças (técni-
cas, comerciais, competição etc.)
desapareciam. O lema pregado por
Feitosa é que somos todos colegas,
todos nós precisamos uns dos ou-
tros e atuar, profissionalmente, com
esta saudável convivência é a melhor
maneira de exercer a profissão. Gra-
ças à união promovida por Feitosa
durante décadas, foram criadas as
condições iniciais para a formação
Shopping Market Place da entidade ABECE.

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TQSNEWS

Shopping Metrô Tatuapé

Edifício Ônix
no biênio de 1967/68. Foi agraciado Gabriel deu ainda um curso de um
pelo IBRACON com o prêmio Emílio semestre, no mesmo Instituto no ano
Esta liderança natural do Feitosa Baumgart, Destaque do ano em En- de 1989, sobre o projeto estrutural do
junto aos colegas de profissão, genharia Estrutural, no ano de 1993. Shopping Paulista (antiga loja Sears),
tanto projetistas como construto- também de sua autoria. Este projeto
Gabriel proferiu várias palestras no
res, arquitetos etc., veio da sua teve um grande desafio estrutural,
Instituto de Engenharia, entre às
competente atuação profissional, que foi o de substituir diversos ele-
quais destaco uma sobre o incên-
da sua lisura na atuação comercial dio da sede da CESP na Av. Paulis-
e da dedicação abnegada, gratuita ta em 1989, pelo IBRACON, por ter
e espontânea para auxiliar os cole- sido de autoria dele o projeto estru-
gas. Feitosa nunca se recusou a tural. Ele sempre dizia categorica-
ouvir e tentar colaborar com pro- mente: “edifícios em concreto ar-
blemas apresentados por quem mado, quando cometidos por in-
quer que seja. cêndios, não desabam”. O edifício
Gabriel, também, recebeu Medalha sede da CESP desabou por outras
de Ouro do Instituto pelo desempe- razões que não vem ao caso ser
nho notável da Divisão de Estruturas tratadas, corroborando a afirmação
realizada. Shopping Paulista

Parque Cultural Paulista Shopping Paulista

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TQSNEWS
mentos de fundações existentes, portamento nocivo, nem demons- Querido Feitosa, descanse em paz
com cargas elevadas, enquanto a loja trando raiva em consequência de permaneça sempre em nossa lem-
funcionava normalmente. injustiças muito comuns em licita- brança com muita saudade. Você
ções. Insistia em fazer seus cálculos sempre foi um colega exemplar, fa-
Para não tornar este resumo exten-
manualmente, repudiando os com- vorecendo qualquer profissional que
so demais, termino aqui esta apre-
putadores, mas não impedia que pedisse auxílio, sem egoísmo e sem
sentação, satisfeito por divulgar al-
seus auxiliares o fizessem, de manei- ciúmes. É uma qualidade rara hoje
gumas das grandes realizações de
ra mais rápida e com grande produ- em dia, quando muitos se julgam
Gabriel Feitosa que, por modéstia,
tividade. Dizia sempre que era im- dono da verdade. Você sempre ten-
ele mesmo nunca as exibiu.
possível detectar erros do uso do tou mudar este costume, julgando-o
Feitosa deverá permanecer em computador por erros de digitação e
nocivo à classe.
nossa lembrança com muita sauda- sempre examinava os resultados,
de pela sua ética, nunca falando mal percebendo por intuição que alguns Todos nós sentimos que você fará
ou criticando algum colega de com- resultados eram incorretos. muita falta em nosso meio!

Shopping Praia de Belas - Porto Alegre Shopping West Plaza


PROCALC Estruturas, Curitiba, PR

AS Estruturas, Curitba, PR

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BIM TQSNEWS

Projeto Estrutural com TQS no Ambiente BIM


Por eng. Abram Belk

Introdução O que muda no projeto em BIM


Cada vez mais os engenheiros estruturais estão sendo Há décadas que o engenheiro de estruturas integra informa-
requisitados a entregar seus projetos em BIM. Com os ções de diversas etapas de seu projeto, como modelagem,
sistemas TQS, eles estão aptos a atender a este requisi- análise, dimensionamento, detalhamento e desenho. Essa
to. Existem vários caminhos tanto para receber quanto integração automatizada, principal característica do TQS,
para enviar informações no ambiente BIM usando o proporcionou um enorme ganho de produtividade na elabo-
TQS, assim como diversos tipos de solicitação por parte ração de projetos estruturais, possibilitando assim que seus
dos contratantes. É o que discutiremos a seguir. usuários adquirissem a devida competitividade no mercado.
O recebimento da arquitetura e das plantas de instala-
ções é feita há bastante tempo por meio do CAD (dese-
Afinal, do que se trata o BIM? nhos em 2D). Com o BIM, teremos novos modos de re-
cebimento e envio de informações.
BIM é a Modelagem de Informações da Construção (do
termo em inglês, Building Information Modeling). É um
conceito que começou em 1976 com o arquiteto Charles
Eastman, na Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, e O que é recebido pelo engenheiro estrutural
vem se espalhando no Brasil desde 2006, com a entrada Uma vez que estamos trabalhando com o ambiente BIM,
dos principais fornecedores de softwares BIM. naturalmente passaremos a receber modelos tridimen-
Quem vem acompanhando o conceito ao longo destes sionais e com atributos da construção, e sobre este
anos, já deve ter visto inúmeras figuras como esta: modelo faremos o lançamento da estrutura. Na era do
CAD, o engenheiro recebia plantas de arquitetura e ins-
talações como esta:

No ambiente BIM, ele passará a receber um modelo


como este:

Não é objetivo explicar aqui o alcance que tem o BIM.


Além dos diversos Congressos ao longo do ano no Bra-
sil e exterior, temos uma vasta literatura a respeito. Re-
sumidamente, alguns pontos de destaque são:
• O modelo da construção é tridimensional e sincroni-
zado entre todas as disciplinas de projeto, que inclui
arquitetura, estruturas, instalações e outras, além de
cobrir fases como concepção, projeto, execução,
operação e demolição. Um mesmo modelo é acessa-
do por todos ao longo do tempo.
• Além da representação tridimensional, os objetos do
edifício contêm atributos, que permitem diversos tipos
de controle, simulação e estimativas. Por exemplo,
material, resistência, peso, custo, fornecedor, data de
execução, etc. Simular o custo de uma mudança é
mais fácil tendo todas as disciplinas integradas.
• A verificação de interferências entre as diversas disci-
plinas é automatizada e tridimensional, permitindo
corrigir rapidamente interferências que seriam custo-
sas se fossem descobertas na fase de execução.

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TQSNEWS
Os sistemas TQS tratam de modelos estruturais for- e é usado para o dimensionamento dos furos em vigas e
mados predominantemente, por elementos prismáti- lajes. O modelo estrutural retorna, desta forma, para o
cos horizontais e verticais, e poucos elementos incli- contratante como uma importante informação para veri-
nados. A forma de modelar a estrutura no TQS é ficação de interferências.
através dos planos de pavimentos, assim, qualquer
estrutura importada será tratada através de cortes e
modelada da maneira como o engenheiro estrutural O que é enviado pelo engenheiro estrutural
sempre trabalhou:
O engenheiro continuará fazendo toda a modelagem da
estrutura, a análise, dimensionamento, detalhamento e
gerará os desenhos necessários para a execução. Todos
os desenhos em 2D, da maneira como foram gerados
nos últimos tempos, ainda são necessários. É importan-
te ressaltar que o desenho final de planta de formas,
mesmo que contenha a visualização de detalhes em 3D,
não contém informação relevante para o BIM.
Além dos desenhos tradicionais (forma e armação), o
modelo BIM da estrutura pode ser requerido pelo con-
tratante em qualquer fase do projeto, por exemplo, para
estimativas de custos e prazos, e para coordenação de
projeto com eliminação de interferências. O TQS faz esta
exportação através de um único comando, e o modelo
BIM gerado já contém todos os atributos necessários
Ao receber o modelo BIM (com arquitetura e outras dis- para isto:
ciplinas), com um comando, o TQS reconhece os pavi-
mentos do edifício (com pequenos acertos a fazer) e os
desenhos de arquitetura correspondentes, para serem
usadas como referência no lançamento da estrutura.
Além disso, a representação tridimensional do edifício
estará à disposição para visualização em 3D no sistema
TQS, juntamente com o modelo estrutural lançado.

Modelo BIM x Modelo estrutural –


elementos não estruturais
O BIM trouxe um problema, relativamente novo, para o en-
genheiro estrutural. A estrutura lançada pode ser diretamen-
Existe, também, a alternativa de receber a estrutura par- te convertida no modelo BIM. Entretanto, muitas partes do
cialmente lançada no software BIM e convertida direta- edifício concretadas com a estrutura não têm função estru-
mente para o TQS, como veremos mais adiante. tural e não são diretamente modeladas. Por exemplo, esca-
das e rampas (podem ser modeladas para participar da es-
Importação de paredes trutura ou não), beirais, peitoris, jardineiras, estruturas auxi-
Paredes podem ser importadas e transformadas, auto- liares de guaritas, etc. O contratante pode requerer todos
maticamente, em cargas sobre as plantas. O valor da estes elementos, pois contam volume, custam sob todos os
carga por metro associado a cada tipo de parede, e os pontos de vista, e devem ser analisados na coordenação de
tipos de parede a serem importados são relacionados projeto para eliminação de interferências. Mostraremos,
durante a importação. adiante, as ferramentas para tratar deste problema.

Importação de tubulações
Tubulações de água, esgoto, ar-condicionado e outras Os formatos de troca de informações
podem ser importadas. O TQS permite associar a cada
tipo de tubo importado um furo retangular ou circular de A aplicação prática do BIM depende da troca de infor-
tamanho pré-definido, ou ainda, usar valores padrão de mações entre disciplinas e softwares (interoperabilida-
furos com folga pré-definida. Este tipo de importação de). Assim, é preciso definir uma maneira dos dados
elimina muito trabalho de locação de furos na estrutura fluírem entre as disciplinas de projeto.

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A interoperabilidade não é uma novidade de mercado. mato IFC ou arquivos para uso com um determinado plug-
Há décadas, muitos sistemas especialistas para enge- in, eles exigem que o projetista entregue em um determina-
nharia foram desenvolvidos de forma isolada, por em- do formato, como por exemplo, o RVT do Revit®.
presas distintas, e a troca de informações entre eles se
tornou um grande desafio para a sua integração. O ar- Para conseguir atender a esta demanda, o engenheiro es-
quivo DXF, por exemplo, foi criado para transferência de trutural precisará de uma licença do software requerido,
informações de desenhos em 2D entre softwares. No além de uma pessoa treinada para operar e entregar o que
caso do BIM, a interoperabilidade é bem mais complexa, o contratante determina. Isto, naturalmente, demandará
pois a troca de informações é muito mais ampla. A se- custos adicionais que devem ser considerados no projeto.
guir, serão apresentados os formatos existentes para
trocas de dados entre o TQS e softwares BIM.
Bidirecionalidade de dados
Formato IFC
O formato IFC foi desenvolvido originalmente pela associa- O conceito de BIM define um nível ideal máximo de troca
ção buildingSMART, tendo sido padronizado pela norma de dados. Um exemplo deste nível idealizado é o contra-
ISO-16739. É a principal referência para troca de informa- tante alterar a estrutura para fazer uma simulação de
ções em BIM, e hoje praticamente todos os softwares da custos, e a alteração no modelo refletir instantaneamen-
área têm algum tipo de compatibilidade com este formato. te no modelo do engenheiro estrutural. Este conceito
(bidirecionalidade) é interessante, mas muito difícil de
Por ser um formato extremamente genérico, o IFC é tam- implementar e tem outros problemas associados. O
bém difícil de ser interpretado, de maneira que os diversos nome formal dado para esta troca bidirecional é “Bim
softwares BIM leem e gravam este formato com possíveis
Maturity Level 3”, ou Nível 3 de Maturidade BIM.
limitações. Entretanto, é bom o suficiente para tarefas im-
portantes no BIM como o levantamento de quantitativos e Temos dois problemas principais neste conceito. O pri-
coordenação de projeto, com verificação de interferências. meiro problema é que cada disciplina de projeto recorre
O TQS também faz uso do IFC dentro de certas limita- a diferentes abstrações para solucionar o seu problema,
ções, permitindo importar modelos em 3D e fazer cortes e elas frequentemente fazem com que o modelo seja
em 2D, importar paredes e tubulações. A exportação do enxergado de maneira diferente por cada software, e
modelo TQS em IFC segue à risca a visualização em 3D com diferentes estruturas de dados. Veja, por exemplo,
do modelo estrutural dentro do TQS. o que acontece com softwares de estruturas:
Software de estruturas Software BIM do contratante
Formatos ligados a plug-ins
- Um piso tem repetição definida - Cada piso tem vida própria, pois
Uma das principais limitações do uso do formato IFC é para economia e facilidade de pode ser executado em tempos
que, quando importado para dentro de um software BIM, execução. Um grupo de pisos diferentes, por empreiteiros
terá mesma forma e armação. diferentes e com acessórios não
gera-se possivelmente elementos não nativos a este estruturais diferentes.
software. Isto causa dificuldades na hora de alterar a
- Informações específicas do - As bordas de laje representadas
representação de cores, extrair atributos, fazer cortes, cálculo estrutural, como por no BIM não são objetos
etc. Este problema afetará principalmente contratantes exemplo, o engastamento de independentes que possam
que desejem emitir novos desenhos a partir da estrutura uma borda de uma laje. receber propriedades.
exportada pelo engenheiro estrutural. - Informações sobre lâminas de - Os pilares são inteiros ou
pilares parede e estimativa de segmentados, mas não de
Para contornar este problema, a TQS desenvolveu os cha- travamento para maneira a agregar estas
mados plug-ins para alguns softwares de maior utilização, dimensionamento. informações de cálculo.
como o Autodesk® Revit®, Trimble® Tekla® e Trimble® Ske- - Separação de lajes por apoios e - No modelo BIM as lajes não são
tchup®. Os plug-ins são programas desenvolvidos pela TQS atribuição de diferentes necessariamente separadas nos
que são executados dentro do software BIM, e têm capaci- características estruturais. apoios.
dade de importar e/ou exportar modelos. A desvantagem é - Outras informações de - A estrutura de dados do BIM é
modelagem, como a diferente, com cada tramo da viga
que os plug-ins são específicos e dependentes do software continuidade de uma viga com com seção diferente representado
BIM, e ao contrário do IFC, precisam ser revisados e regera- diferentes seções. por um objeto diferente.
dos especificamente para cada versão do software destino. - Outras informações globais - Precisam ser especificamente
Felizmente, a TQS tem feito isto e disponibilizado versões como carregamentos de vento programadas dentro do software
anuais dos plug-ins diretamente no site, de forma gratuita. e sismo, informações de BIM, que trata objetos
Os plug-ins leem e gravam arquivos em formato definido análise incremental, individuais.
combinações e outros.
pela TQS (TQR, RTQ, E3X, etc.), e são dependentes da ver-
são do TQS e do software BIM de destino.
Com a tecnologia disponível hoje, as diferenças nas estrutu-
Na importação e exportação, em geral, havendo um ca-
ras de dados implicam que a comunicação bidirecional pode
minho através do plug-in, ele é preferível no lugar dos
gerar perda de informações no processo, e de forma insegu-
arquivos IFC.
ra, causar alteração estrutural não percebida pelo engenhei-
Formatos proprietários ro de estruturas. Daí chegamos ao segundo problema: so-
mente o engenheiro estrutural tem responsabilidade civil e
Alguns contratantes escolhem um ou mais softwares BIM, penal pelo seu projeto. O coordenador de projeto ou contra-
e preferem repassar o problema de interoperabilidade para tante não se responsabilizará por quaisquer problemas
o projetista. Isto é, em vez de receberem modelos em for- mesmo que eles façam a alteração no projeto.

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Mesmo com estas limitações, define-se um BIM viável, o estas instruções para o contratante ou projetista que
BIM Maturity Level 2, ou Nível 2 de Maturidade BIM, onde pretende fazer essa transferência de informações.
o contratante recebe os modelos BIM das diversas disci-
Os plug-ins estão disponíveis na loja TQS, através do
plinas, e faz a coordenação de projetos lendo os diversos
seguinte link: https://store.tqs.com.br/apps/plugins
modelos. Este agrupamento de modelos BIM, onde se
pode ler diretamente, mas não fazer alterações em todos, Eles podem ser baixados gratuitamente após pequeno
é também chamado de Modelo Federado. Este modelo é cadastro, e devem ser escolhidos conforme o software e
viável e definido como requerimento mínimo a partir de versão utilizada. Por exemplo, no final de 2018, estes
2016 para todas as obras públicas no Reino Unido. Ao plug-ins estavam disponíveis:
propor soluções de projeto estrutural a um contratante, o
engenheiro com TQS mostrará que está pronto para este
nível de BIM, e que seu modelo estrutural fará parte de um
Modelo Federado. É importante comentar, também, que
os projetos feitos em TQS têm conexão direta BIM com o
sistema GerPrE para Gerenciamento da Produção de Es-
truturas usado pelas construtoras, e com o sistema
G-Bar, para corte, dobra e gerenciamento da produção de
barras de aço para construção.

Equacionando alterações de projeto


Uma certeza que existe no desenvolvimento de um pro-
jeto é a constante alteração nos elementos arquitetôni-
cos e, consequentemente, dos elementos estruturais.
Isto ocorre, frequentemente, durante todo o desenvolvi-
mento do projeto. Como equacionar esta troca de infor-
mações entre o projetista de arquitetura e o projetista de
estruturas uma vez que nem todos dados existentes no A TQS dispõe atualmente de plug-ins especialmente
TQS, muitas deles fundamentais para o projeto estrutu- desenvolvidos para os softwares Autodesk® Revit®,
ral, tais como cargas, critérios de geração dos modelos Trimble® Tekla® e Trimble® Sketchup® (somente objetos
analíticos, etc. não são tratados na comunicação bidire- em 3D). Tanto o Revit® quanto o Tekla®, admitem tam-
cional entre os softwares? bém a interface por arquivos IFC. Para os demais sof-
A solução atual, mais prática e objetiva, é a definição twares do mercado, as interfaces têm que ser feitas
completa de todas as informações geométricas da obrigatoriamente através de arquivos IFC.
estrutura apenas no TQS e exportação dessa geome- Uma vez instalado o plug-in, um novo menu “TQS” se
tria para o projetista de arquitetura. As modificações abre com comandos de interface. No Revit®, por exem-
realizadas pela arquitetura não devem resultar em plo, é como este:
nova importação completa (com a estrutura) pelo en-
genheiro estrutural; apenas as modificações realiza-
das pela arquitetura é que devem ser transmitidas ao
projetista estrutural para que ele faça a devida atuali-
zação nos elementos estruturais que necessitem ser
alterados no seu modelo.
Os principais comandos desenvolvidos são:
O engenheiro estrutural pode até receber modelos modi-
ficados pelo contratante em uma fase inicial de antepro- Comando Finalidade
jeto e concepção do empreendimento e da estrutura. Importar TQR Trazer modelo BIM de estruturas desenvolvido
Mas, a partir do momento em que se inicia o projeto no TQS para o software BIM do contratante
executivo, todas as alterações de projeto devem ser Exportar RTQ Exportar modelo BIM para o TQS. Este modelo
formalizadas e o modelo estrutural ajustado manualmen- pode conter arquitetura, instalações, e
te no TQS, para que sejam avaliados a viabilidade e os também uma estrutura composta por vigas,
custos envolvidos nas alterações. pilares, lajes e fundações definidas como
“Estruturais” no software BIM.
Exportar objetos Exportar objetos em 3D que não são
genéricos E3X estruturais para o TQS. Estes objetos
Instalando plug-ins em softwares BIM aparecerão no 3D TQS e serão reexportados
para o modelo BIM do contratante mais tarde.
Conforme comentado anteriormente, o uso de plug-in é Alvenaria estrutural Função especial para importar modelos de
preferível quando esse estiver disponível para determi- (TQRA) alvenaria estrutural (Alvest) do TQS para o BIM.
nado software e versão. Os plug-ins devem ser instala- Ferramentas: extrair Exportar somente visualização das plantas dos
dos no software BIM que vai importar ou exportar dados referências externas pavimentos, para serem usadas como
do TQS. Nem sempre o engenheiro de estruturas tem referências externas no lançamento da
estrutura no TQS.
este software, assim poderá ser necessário repassar

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Recebendo modelos BIM no TQS Dentro do Modelador, na janela de referências externas,
duas informações importantes:
A maior parte dos comandos de importação e exporta-
ção de modelos BIM estão localizados no gerenciador,
sob a aba “Interfaces BIM”. Alguns comandos específi-
cos estão localizados dentro do Modelador.

As plantas de cada pavimento foram extraídas e co-


locadas, automaticamente, na pasta correspondente.
Estas plantas se tornam referências externas em 2D.
O modelo em 3D importado, convertido para formato
Geometria como referência em 2D e em 3D E3D, passou a ser uma referência externa em 3D e
pode ser visualizado, juntamente, com o modelo es-
A importação de geometria cria um novo edifício ou
trutural TQS.
adapta um edifício existente com os níveis dos pavimen-
tos, gera plantas de pavimentos para serem usadas
como referências externas, e gera um modelo em 3D em
formato E3D para ser usado como referência externa no
3D estrutural TQS. Como o visualizador TQS permite
separar a transparência do modelo estrutural dos de-
mais modelos importados, é possível verificar em algum
momento como um modelo interfere com outro.
Tanto a importação de arquivo RTQ (gravado pelo plug-in Importação de paredes e cargas
TQS para Revit® ou Tekla®) quando o arquivo IFC, grava-
do por qualquer software BIM podem ser usados nesta Dentro do Modelador é possível fazer a importação de
operação. Os comandos no grupo “Modelo BIM” são: paredes e transformá-las em cargas, através do menu
- “Revit®, Importar/Sincronizar modelo do Revit®” “Instalações”. O tratamento dado às paredes pode ser
- “IFC, Importar modelo IFC” global (todas as paredes de todos os pisos de uma vez)
ou da planta atual (somente as paredes da planta atual).
Estes comandos pedem, inicialmente, a confirmação
Todas as paredes podem ser apagadas e reintroduzidas
dos pisos de um novo edifício a ser criado:
de uma vez, em caso de atualização:

Muitas vezes, os pisos definidos no software BIM são


Paredes podem ser importadas tanto a partir de arquivos
meramente auxiliares e não serão usados para definir
IFC quanto RTQ – a escolha é feita na caixa de seleção
pavimentos no TQS. Neste ponto da importação, você
de arquivos. O momento da gravação de paredes no
tem a possibilidade de retirar da seleção os pisos que
arquivo RTQ é quando o modelo BIM é exportado pelo
não farão parte do modelo estrutural.
plug-in para o TQS.
Após a importação, é possível que seja necessário ajus-
As cargas de paredes são a princípio indefinidas. O TQS
tes nas cotas definidas. Nem sempre os pisos de refe-
abre uma caixa no momento da importação onde é pos-
rência da arquitetura coincidem com o nível de referên-
sível atribuir valores:
cia da estrutura, na face superior das vigas e lajes de
concreto dos pavimentos.

O engenheiro deve, então, fornecer o valor de carga de


parede distribuída por área, por classe de parede extra-
ída do BIM. Alguns tipos de parede podem ser auxiliares
(por exemplo, na definição de camadas para facilitar a
composição de uma parede no BIM). Neste caso, pode-

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se desativar uma determinada parede a ser importada, altura correspondente a cada classe de tubo importado.
para não surgirem redundâncias. Se não forem fornecidos, ainda assim o TQS adota uma
folga padrão, conforme as dimensões do tubo. Tubos
podem ser importados de arquivos RTQ ou IFC, sendo
gravados no momento da exportação do modelo pelo
BIM para o TQS.

Importação de um modelo estrutural do BIM


Exclusivamente com o uso do plug-in Revit ®, e den-
Os dados de cargas fornecidos são armazenados no tro de certas limitações, é possível importar não so-
edifício (TABCARPAR.DAT) e reutilizados se houver uma mente a arquitetura e instalações, mas também um
atualização posterior. As paredes cuja carga não foi for- modelo estrutural lançado do lado do software BIM.
necida são marcadas com carga inválida no Modelador, Para isto é necessário que vigas, pilares, lajes e fun-
e precisam ser definidas antes que o modelo final possa dações tenham sido lançados no Revit® como ele-
ser processado. mentos estruturais:

Importação de tubulações e geração de furos


Assim como paredes, tubulações podem ser importadas
pelo mesmo menu de instalações:

Como comentamos anteriormente, esta comunicação é


limitada e sujeita a perda de informações. Entretanto,
se estas limitações forem respeitadas, é possível em
E o tratamento é semelhante a paredes: as operações uma etapa de concepção, fazer vários tipos de simula-
podem ser globais ou somente para um pavimento. ção e trocar dados de maneira bidirecional entre o
Revit® e o TQS.
Nem todos os tipos de elementos estruturais são con-
templados neste modelo, apenas vigas, lajes maciças,
pilares e elementos metálicos. As cargas, neste caso,
devem ser definidas no Modelador – na importação ini-
cial, os elementos estruturais são marcados com cargas
inválidas que causam erro de consistência e precisam
ser definidas.

O importante na importação de tubos não é tanto a sua


representação; por exemplo, todo o tipo de conectores Enviando modelos ao BIM
e acessórios não são importados. O mais importante é
usar os tubos para furar vigas, pilares e lajes, e locar Enviar modelos TQS para o software BIM do contratante
com precisão estes furos, permitindo posteriormente é a parte mais simples de toda a operação. O TQS co-
aprovar sua posição, e possivelmente dimensionar ar- nhece o modelo estrutural e seus atributos. Acionando-
maduras de reforço (somente para vigas). Com o retorno se o comando de exportação, o arquivo desejado será
do modelo estrutural para o contratante, os furos estarão gerado, pronto para envio. É possível exportar o modelo
corretamente locados e outras verificações de interfe- BIM de estruturas de concreto armado, pré-moldado
rências poderão ser feitas. (PREO) e de alvenaria estrutural (Alvest).

Exportando projetos para plug-in:


formato TQR
Os comandos para exportação em formato plug-in estão
no menu “Interfaces BIM” do gerenciador. Parar exportar
para os plug-ins TQS nos softwares Revit® e Tekla® use
os comandos:
A caixa de importação permite definir formato retangular - “Revit®”, “Exportar/Sincronizar modelo para o Revit®”
ou circular para furos em volta dos tubos e a largura e - “Exportar para o Tekla®”

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Na verdade, ambos acionam a gravação do mesmo for- Estas opções foram criadas após testes de importa-
mato TQR, com as seguintes opções: ção realizados em alguns softwares BIM. Cada um
deles tem incompatibilidades ou dificuldades de im-
portação, conforme opções de representação de sóli-
dos, geometria e atributos. O botão “Sugerir” permite
marcar automaticamente algumas opções testadas
em alguns softwares:
Paredes e tubulações podem ser exportadas de volta
para o BIM, mas em geral isto não é necessário. O TQS
permite escolher uma parte menor a ser exportada (até
um pavimento), e exportar “fck e taxas”. Este é um item
importante, pois ele agrega ao modelo BIM informações
de dimensões de elementos, títulos, materiais, fcks,
taxas de armadura, etc. Esta informação é muito impor-
tante para gerar orçamentos com o modelo exportado.
Outros critérios adicionais pedidos:

Em caso de problemas, você pode gerar diversos mo-


delos ligando e desligando as opções acima, e depois
escolher as opções compatíveis com o software BIM
de destino.

Exportando armaduras
A exportação de armaduras para o BIM, em geral, não
São algumas opções de como os elementos serão gera- alcançou um grau de maturidade suficiente. Atualmente,
dos do lado do software BIM. No TQS, um pilar pode ser as armaduras exportadas sobrecarregam excessiva-
um único elemento que nasce na fundação e termina no mente o modelo BIM, tornando algumas vezes inviável a
topo do edifício. Pode ser preferível separar o pilar por importação ou uso do modelo com armaduras.
lances, pois alguns softwares BIM não permitem visuali- Entretanto, a exportação para modelos de concreto pré-
zar apenas um lance do pilar. A geração de nervuras e moldado se revelou boa para acabamentos e verifica-
capitéis em lajes nervuradas é opcional pois, em alguns ções de interferências em softwares como o Tekla®:
casos, a geração destes elementos dentro do BIM pode
ser muito demorada e inviabilizar o modelo.

Exportando projetos em formato IFC


Também no menu “Interfaces BIM”, no grupo “Modelo
BIM”, temos o comando para exportar IFC:
- “IFC”, “Exportar modelo IFC”
Além da escolha de pisos e dos atributos de fck e taxas,
a exportação de IFC contém diversas outras opções:

Atualmente, o TQS coloca as opções para geração de


armaduras em edifícios que sejam pré-moldados. Neste
caso, opções extras aparecerão na caixa de exportação
através de plug-in:

Marque as opções do grupo “Armaduras” (menos “Por


pavimento”) para que os ferros de um edifício pré-mol-
dado possam ser exportados.

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Coordenadas sincronizadas do modelo Por exemplo, uma laje no plano pode substituir a carga
lançada por uma escada que não está no modelo estru-
Ao longo dos anos, nos acostumamos a trabalhar com tural. Esta laje não deve ir para o BIM, e para isto marca-
um sistema de coordenadas XYZ global, com o projeto mos para não exportar.
locado em pontos de coordenadas conhecidas. Um mo-
delo exportado do BIM para o TQS vem com as coorde- Rampas e escadas não estruturais
nadas originais atribuídas pelo sistema BIM, mesmo que A definição de rampas e escadas estruturais é mais tra-
o usuário não tenha consciência delas. Além disto, mais balhosa, pois é necessário indicar o caminho das cargas
de um sistema de coordenadas pode ser fornecido lo- e apontar todos os elementos de contorno. O edifício
calmente no BIM, além de um que pode definir a locali- também precisa ser subdividido em pisos auxiliares,
zação UTM do projeto. para facilitar a definição de patamares no meio dos lan-
Isto tem causado alguma confusão na exportação do ces de escadas, e os pavimentos marcados com ele-
modelo TQS para o BIM. Em alguns casos, o contratan- mentos inclinados, para a geração de grelhas no espa-
te pede para que o projeto TQS seja realocado geome- ço. A modalidade de definição de rampas e escadas
tricamente. Isto pode ser feito através do comando de “Somente de Volume” permite definir estes elementos,
transformação global do Modelador, da aba “Modelo”, somente, para serem exportados para o BIM:
grupo “Planta”:

Como resultado, teremos rampas, patamares e escadas


de fácil definição e que serão exportados para o BIM:

O comando pede uma rotação e uma translação no


plano. Este comando é aplicado a todos os elementos
do Modelador, em todos os pavimentos do edifício Rampas, patamares e lances de escada tratados como
atual. Se for necessário transladar na direção Z, e é volume têm seus dados fornecidos da mesma maneira que
necessário alterar a cota inicial do edifício no Editor de os correspondentes estruturais. Entretanto, a definição em
Dados do Edifício. planta é bem mais simples, somente com o fornecimento
de um retângulo envolvente, e outros dados que podem
ser fornecidos interativamente. A edição, também, tem
Modelagem de elementos não estruturais grips exclusivos, permitindo alterar comprimento e largura
rapidamente. Eles podem ser lançados em qualquer cota,
Como dissemos antes, pode ser necessário modelar sem a necessidade de criação de pisos auxiliares.
elementos que não fazem parte do modelo estrutural,
pois são de concreto e são requeridos pelo contratante.
Estes elementos podem ser escadas e rampas, beirais,
peitoris, jardineiras, etc.

Controle de exportação de vigas, pilares, lajes,


fundações, rampas e escadas
Certos elementos não estruturais podem ser substituí-
dos por outros, para completar a rigidez ou carga da
estrutura. Diversos elementos estruturais têm na aba
“BIM” uma opção para exportar ou não o elemento, cujo
valor padrão é “Sim”:

Apesar de serem não estruturais, recebem numeração e


podem ser renumerados junto com as demais lajes, ram-
pas, patamares e lances de escada. Os elementos não
estruturais não carregam automaticamente a estrutura.
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Como substituição ao carregamento destes elementos A seção do bloco pode ser definida por uma poligonal
inclinados sobre os elementos de apoio, pode-se lançar definida por pontos na planta ou pela leitura de uma
manualmente as cargas ou lançar lajes planas estruturais, poligonal existente.
e marcá-las como não exportáveis e não detalháveis.

Escadas plissadas
Somente para efeito de exportação para o BIM, escadas
podem ser marcadas como “plissadas”, na aba “BIM”
de dados de lajes.

Elementos de extrusão horizontal e vertical


Objetos simples extrudados horizontal ou verticalmente
podem ser definidos através do menu “Acabamento”,
grupo “Objetos em 3D”:

Vigas com seção variável não prismática e mísulas


É possível definir uma variação de seção para um trecho
de viga, seja através de uma mísula inferior, superior ou Por exemplo, para a definição da extrusão horizontal de
lateral, ou ainda, uma variação retangular ao longo do uma seção de um muro de contenção, teremos uma ja-
trecho. Se a variação e/ou mísula for somente em uma nela como esta:
parte do trecho, é necessário criar um nó adicional para
que esta variação seja exclusiva de uma região:

O botão “Definir prisma” chama uma janela onde defini-


Esta janela de dados está disponível na aba “Seção/ mos a linha por onde o prisma corre e os botões para a
Carga” dos dados de vigas, exclusivamente para a defi- definição da seção transversal:
nição de um trecho da viga.

Blocos de transição em pilares


Um bloco de transição pode ser definido no topo de um
pilar na planta atual. Os dados para a definição de um A seção transversal pode estar em um desenho de refe-
bloco estão na aba “Seção” dos dados de pilares: rência:

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Como resultado teremos um muro de contenção extru- bém, pode ser associada com um DWG externo conten-
dado, horizontalmente, a partir da sua seção transversal: do armaduras. Neste caso, as armaduras neste desenho
externo serão associadas à esta planta de formas, e clas-
sificadas como “Outros”, no resumo estrutural.

Emissão de desenhos no BIM com


modelo exportado pelo TQS
Pode ser uma exigência do contratante a emissão de de-
senhos de formas e/ou armaduras através do software BIM
que ele possui. Trata-se de uma redundância em relação à
A janela de dados permite controlar também a cota de emissão dos mesmos desenhos através do TQS, que in-
referência, rebaixo e rotação por 3 eixos diferentes. Este correrão em um dispêndio extra de recursos de projeto.
elemento será representado em planta por uma projeção
O Modelo exportado pelo TQS é orientado às tarefas
vertical montada automaticamente pelo programa, mas
principais do BIM, para levantamento de quantitativos,
que pode ser editada por um botão na janela de dados,
coordenação de projeto e eliminação de interferências.
ou ainda importada a partir de um desenho em 2D.
Os elementos estruturais são separados de maneira que
Elementos quaisquer importados – formato E3X possam ser facilmente modelados e analisados. Um
corte feito no software BIM do contratante, muitas
É possível incluir elementos complexos arbitrários quaisquer vezes, revelará linhas auxiliares não desejadas, como
no modelo estrutural e exportá-los para o modelo BIM. A TQS por exemplo, na separação de vigas e lajes, ou da capa
desenvolveu o formato E3X que descreve objetos arbitrários, de uma laje nervurada da porção preenchida com cube-
e este formato é gravável pelos plug-ins para Revit® e Ske- tas. Este problema deve ser resolvido do lado do BIM do
tchup®. A partir destes programas, pode-se escolher um ob- contratante, por exemplo com operações de soma boo-
jeto qualquer e exportar a representação em formato E3X: leana de sólidos, e não no TQS.

Estimando recursos de projeto


Partindo da forma tradicional de como era feito o projeto
para a nova forma no ambiente BIM, teremos um aumen-
to nos recursos necessários para realizar o projeto, uma
vez que o novo ambiente acrescenta novas responsabili-
dades e modelos a serem entregues ou recebidos. O au-
mento dos valores de projeto são ínfimos frente às vanta-
Dentro do Modelador, através do menu “Acabamento”, gens do uso do BIM em toda a cadeia da construção.
grupo “Objetos em 3D”, inserimos um objeto externo: Entretanto, é necessário estimar estes recursos. Devem
ser planejados os recursos para preencher as atividades
a seguir, conforme o nível de exigência do contratante:
Atividade Possível requisito Recursos
Recebimento Arquivos IFC e RTQ Treinamento em TQS
do modelo
Arquivo em formato Licenciamento de softwares
BIM
proprietário Treinamento em outros
softwares
Entrega do Plantas em 2D e outros Treinamento em TQS
projeto de formatos TQS
estruturas
A tela de dados gera uma representação automática em Arquivos IFC e/ou TQR Treinamento em TQS
2D da vista que irá para a planta de formas. Esta repre- Arquivo proprietário Licenciamento de softwares
sentação em 2D pode ser editada antes da inserção, in- Treinamento em outros
clusive com o acréscimo de anotações. A inserção, tam- softwares
Nível de Projeto estrutural básico Treinamento em TQS
detalhamento em 3D Projeto executivo
em BIM com detalhamento em 2D.
Detalhamento em 3D Treinamento em TQS
completo, incluindo
elementos não estruturais.
Detalhamento em formato Treinamento em TQS
proprietário. Licenciamento de softwares
Treinamento em outros
softwares

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espaço virtual TQSNEWS
Nesta seção, são publicadas mensagens que se Para efetuar sua inscrição e fazer parte dos grupos,
destacaram nos grupos Comunidade TQS e basta acessar http://br.groups.yahoo.com/, criar um ID
Calculistas-Ba ao longo dos últimos meses. no Yahoo, utilizar o mecanismo de busca com as
palavras “Calculistas-ba” e “ComunidadeTQS”
solicitando sua inscrição nos mesmos.

Alvenaria de vedação utilizada como forma e • enquanto o escoramento for mantido, as tensões no
escoramento aço e no concreto continuam praticamente zeradas,
mesmo o concreto ganhando resistência com o tempo;
Prezados, saudações. • somente no dia da retirada do escoramento é que as
lajes e as vigas serão mobilizadas, tentando “cair”,
Há alguns anos, houve essa discussão aqui na comuni-
gerando flechas e rotações nas seções de forma que
dade. Não consegui localizar as mensagens. Se alguém,
teremos uma parte das seções com o concreto com-
por acaso, as tiver, peço a gentileza de disponibilizá-las.
primido e a outra parte com o aço tracionado, geran-
De qualquer forma, a questão é a seguinte: projetamos do assim os binários correspondentes aos Momentos
uma obra de pequeno porte recentemente e que está em fletores atuantes nas seções;
execução. Visitei a obra para verificar o andamento geral • as lajes e as vigas só passarão a receber esforços
e me deparei com essa situação. Foram levantadas as depois que elas se deformarem. Sem deformação
alvenarias (vedação) antes da estrutura, justamente para não há tensões. Com deformações restringidas pelo
serem utilizadas como formas e escoramentos. escoramento (alvenarias) as tensões e os esforços no
As alvenarias servem de formas laterais para os pilares e concreto armado são menores.
de fundo para as vigas. Embora seja uma edificação de Observe, agora, quando usamos o escoramento com
pequeno porte, trata-se de uma obra comercial com pontaletes nas lajes e com alvenarias nas vigas:
vãos consideráveis e, estas vigas apoiadas nas alvena-
• quando tiramos o escoramento das lajes, estas trans-
rias possuem alturas de 60 e 70 cm e cargas de até 6
ferem para as vigas todas as cargas que recebem;
tf/m (considerando todas as cargas verticais).
• as vigas que passaram a receber cargas das lajes,
O que me indignou, ainda mais, é que não é uma obra terminaram transferindo estas cargas para as alvena-
“tocada” simplesmente por um empreiteiro (não que rias abaixo delas que estão se comportando como
justificaria o ocorrido). O proprietário contratou uma escoras permanentes. Estas cargas são acrescidas
construtora para realizar o empreendimento. do peso próprio delas e das eventuais cargas que as
Como fiz essa visita ontem e, no horário que fui o enge- paredes sobre elas venham receber depois;
nheiro não estava, ainda não tive a oportunidade de falar • desta forma a estrutura vai tentar se comportar como
com ele. Gostaria de me fundamentar melhor tecnica- uma Alvenaria Estrutural em que as paredes do Térreo
mente antes da conversa, fazer os eventuais aponta- receberem cargas de todos os pavimentos acima delas.
mentos e registrar o ocorrido, se for o caso. Isto é um grande fator de patologias porque as cintas
Vejo como preocupações a fluência do concreto, que ao não foram projetadas para receber estas cargas;
longo do tempo fará com que essas vigas solicitem as al- • assim as vigas ficarão submetidas a esforços bem
venarias, podendo ocorrer patologias. Também me preocu- menores que as projetadas, mas as alvenarias ficarão
pa que o concreto perderá água para essas alvenarias. submetidas a tensões antes não previstas, e, portan-
to, bem diferentes do que foi projetado, não sendo
Gostaria da opinião dos colegas da comunidade. aconselhável esta “técnica”;
Abraços, • certamente não foi este o modelo com alvenaria es-
Eng. Rodrigo Landgraf, Cuiabá/MT trutural que você usou no seu projeto estrutural. Você
projetou uma estrutura, mas o teu cliente terminou
construindo uma outra completamente diferente. No
Caro Rodrigo Landgraf meu entendimento isto é uma falha gravíssima em
Sob o ponto de vista estrutural, esta prática de fazer a qualquer situação. É uma economia irrisória que vai
alvenaria servir de escoramento das vigas durante a de encontro a uma boa prática de engenharia.
concretagem deve ser evitada em qualquer caso, porque Aqui em Recife, nas décadas de 1970 a 1990, tinha uma
a estrutura vai se comportar bem diferente do modelo construtora que usava muito esta “técnica” nos seus
que você projetou. prédios. Não sei das patologias geradas. Mas já vi ma-
No final desta mensagem sugerimos uma solução para térias que em outros maiores centros houve ruptura
restabelecer o comportamento estrutural da obra para o (com grande estrondo) de alvenarias submetidas a este
modelo projetado por você. tipo de comportamento.
Observe que quando usamos o escoramento convencio- Antes desta ruptura, foram constatadas fissuras em al-
nal (pontaletes): venarias em vários pavimentos próximos.
• na ocasião da concretagem das lajes e vigas, todo o No teu caso, mesmo que o cliente tenha feito as alvena-
peso próprio e as outras cargas (pessoas, equipamentos, rias servindo de escoras, sugiro que elas sejam soltas
etc) são transferidas diretamente para o escoramento; das vigas em pelo menos 2 cm para que as vigas sejam

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mobilizadas e passem a funcionar como você projetou. apoiada sobre o EPS. Como falei, o caro é o escoramen-
Depois da execução do piso e das alvenarias superiores to e não a forma.
é só fazer o acunhamento destas alvenarias com uma Se for bloco de 14 e o estrutural for bem compatibiliza-
argamassa flexível que tudo será restabelecido. do, já está na conta.
Desculpe-me pela extensão do texto, mas espero ter Tem cidades do sul em que as paredes são normais com
ajudado. 20, e até mais, e de tijolos. Pelotas que o diga.
Um abraço, Se tiver contra-flecha na viga, coloca-se a mesma no
Eng. Antônio Alves Neto, Recife/PE bloco que no fim dá certo.
Sobre a compensação, até que compensa, mas o prin-
Meus caros. cipal é que não será necessário ficar “batendo” de frente
com o mestre que quer fazer assim e você pode ser fle-
Porque não usar a alvenaria como forma de fundo? Qual xível sem perder a qualidade do produto.
a inconveniência?
Como quem vai fazer é ele, e ele acha melhor assim, que
Por certo que a maior delas é não permitir a deformação o faça, mas na condição tal e tal. E todos saem felizes.
da viga quando em carga, e transmitir as cargas da viga
para a parede que, por sua vez, transmite as vigas de Por vezes, chegamos na obra com o martelete, e o peão
fundação que não foram dimensionadas para esta carga. diz que com a marreta e o ponteiro é melhor.
Então, se eu conseguir evitar isto, estará resolvida a Já que está na empreitada, e como quem vai fazer é ele,
questão, e terei minha execução dentro da técnica. que assim seja.
Se você usar sobre a alvenaria uma placa de EPS de 2 cm, e Cada caso é um caso e temos sempre que pesar todas
depois de concretado você retirar o EPS, ninguém vai saber as circunstâncias.
que você usou a alvenaria como forma. Nem mesmo a alve- Eu prefiro fazer as formas, e deixar a obra mais limpa.
naria, nem o concreto, e sua obra estará funcionando como Mas ele não pensa assim.
se tivesse sido feito o fundo de madeira e escoramento.
Eng. Jorge Vianna, Salvador/BA
A grande economia não é a forma de fundo, e sim o
escoramento.
Se fizer assim, economiza o escoramento e está dentro
da técnica. Detalhamento de bloco de cinco estacas
Bom proveito. não pentagonal
Eng. Jorge Vianna, Salvador/BA
Prezados, bom dia.
Alguém tem um modelo, material ou sugestão de como
Meus caros.
detalhar o bloco em anexo pela NBR 6118, sem criar um
Ainda sobre este assunto: emaranhado de armadura?
Para a retirada do EPS, basta o soprador de ar quente, Obrigado,
ou mesmo uma serra, ou um serrote. Eng. Felipe Carvalho Silva Santos
Quanto à largura da viga, se a largura do bloco for menor
que a da viga, vai ter que botar a tábua de fundo, e esta
Caro Felipe, boa noite.
Segue o Manual da Franki usado para dimensionar qua-
quilhões de blocos mundo afora.

Software para Segundo as teorias modernas tem pouca valia.


Abraços caetés,
pré-fabricados
Eng. Marcos Carnaúba, Maceio/AL

Marcos!
Obrigado pelo material compartilhado!
Nosso detalhamento deste tipo de bloco é igual ao apre-
sentado neste manual. Contudo, estamos buscando um
detalhamento que atenda a NBR 6118.
As soluções encontradas resultam em 3 ou 4 camadas
(31) 3646-7944 de aço sobre as estacas. Queríamos evitar isso.
comercial@plannix.com.br
Gestão integrada e eficiente com a Muito obrigado,
flexibilidade que você precisa! www.plannix.com.br
Eng. Felipe Carvalho Silva Santos

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Caros, boa noite. próximo do método de Marcus, que era como eu calcu-
lava à mão, eu era criticado porque o método de Czer-
O que eu vou dizer parece um absurdo, mas alguém já fez
ny era mais econômico (bobagem, depende muito do
alguma verificação dessas contas, ou simplesmente acei-
painel de lajes).
ta-se, porque quem fez foi a Franki ou algum cara ultra-
mega-top, mais ou menos como o caso do dimensiona- Assim, eu demorei muito para entrar para o TQS, no
mento de blocos com pilares associados do Aderson? início, época do DOS, achava ele uma caixa preta.
Uma verificação simples, pra ver se a armadura bate, por Quando surgiu o Windows e o TQS passou para ele, al-
exemplo, com o nosso saudoso Blévot, originalzão, véio de gumas modificações me levaram a adquirir o TQS. Pas-
guerra, sem majorações adicionais de gama n.. sei um ano (repare bem: um ano), fazendo meus projetos
no SISTRUT e estudando-os no TQS para depois disso
Alguém?
usar o TQS com a confiança que tenho nele.
Atenciosamente,
Agora, porque eu estou contando isso? Acontece que
Eng. Márcio Cunha, Recife/PE nunca encontrei uma diferença preocupante dos meus
primeiros projetos para os de hoje. Têm diferenças? Ah!
Márcio, Têm sim! Só que tais diferenças não me levam a preocu-
par. Hoje estamos mais perto da verdade? Estamos sim,
Espero que você não vá se zangar comigo mas eu mas estávamos tão longe que fazíamos bobagens? Eu lhe
tenho que lhe dizer algumas coisas. Tenho notado que asseguro que não!
você quer usar a sua ótima inteligência para, cientifica-
Abraço fraternal,
mente, se aproximar cada vez mais da verdade, isso
está certo, mas não procure exagerar pois fazendo isso Antonio Palmeira, São Luís/MA
você vai despender um esforço desproporcional ao seu
ganho final.
Durante muito tempo eu calculei à mão, encontrava
momentos em vigas contínuas pelo método gráfico dos Responsabilidade do projeto de laje
pontos fixos, coisa que acredito que você nunca fez, pré-moldada
(talvez na escola, caso tenha tido um professor doido),
mas que eu fazia para comprar o leite das crianças. Boa noite engenheiros. Gostaria da opinião de profissio-
Quando apareceram as máquinas programáveis e logo nais desta comunidade sobre a seguinte situação:
depois com os computadores melhorou muito. Na Recebi um projeto estrutural com a seguinte obser-
época do PC XT de memória de 640 Kb e DOS, eu vação: “As dimensões, armações e especificações
usava o SISTRUT, que calculava as lajes pelo método das lajes pré-moldadas (treliçadas) é de inteira res-
da ruptura, (viva o Telemaco!), e eu ajustei os parâme- ponsabilidade do fabricante ou fornecedor, sendo
tros do programa para que o resultado ficasse o mais que este deverá obedecer os carregamentos das

Eng. José Sérgio dos Santos, Fortaleza, CE Eng. José Sérgio dos Santos, Fortaleza, CE

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lajes contido neste projeto. O fornecedor ou fabri- Aqui temos controle de qualidade dos matérias, controle
cante deverá fornecer ART de montagem e fabrica- técnico do concreto e seguimos as NORMAS, mas está
ção das lajes deste projeto”. cada dia mais difícil conseguir competir nesse mercado
Vocês concordam com essa observação? Eu sei que o “sujo” onde algumas empresas não estão nem aí para a
TQS detalha essa laje e que é possível fazer o detalha- segurança e qualidade e alguns proprietários estão ape-
mento, mas todos projetistas estruturais, aqui de nas preocupados com o PREÇO, já cansei de escutar -
Goiás, passam essa responsabilidade para o fornece- “O que me interessa é o preço”.
dor. Como orçamentista, eu não concordo pelo fato de Desculpem o desabafo.
o fornecedor passar o detalhamento somente depois
de fechar com ele, ou seja, não é possível orçar exa- A todos um ótimo final de semana e bons negócios.
tamente a laje! Atenciosamente,
Eng. Diego Carvalho da Silveira, Anápolis/GO
Eng. Kiko Alves, São Paulo/SP

Bom dia colegas, Caros, boa noite.


Prezado Diego, sou o engenheiro responsável por uma Um tempo atrás eu tive um “arranca rabo” com um pro-
fábrica de laje aqui em São Paulo - SP e 99% dos proje- fessor de uma universidade de Londrina, que alardeava
tos que recebo contém essa nota passando a responsa- aos quatro ventos que essa responsabilidade era do fa-
bilidade para o “fornecedor” da laje. bricante da laje.
Hoje por causa da concorrência desleal do mercado, a A responsabilidade do fabricante e a da fabricação.
nossa proposta de fornecimento de laje contém uma Mas, devolvo sua pergunta com outra pergunta: Tem
estimativa de consumo de aço negativo e positivo para sentido gastar-se quase R$ 30.000,00 em um softwa-
resolver esse seu problema. re de cálculo e detalhamento de estruturas, modelar
Na verdade, comecei a fazer isso porque algumas em- o edifício (ou residência) no Modelo VI, analisar gre-
presas passam para o cliente orçamentos com a laje lha não linear, e depois disso tudo, jogar a responsa-
“limpa” (sem reforço de aço adicional positivo dentro bilidade do dimensionamento dessa laje pro ábaco
das peças), após a venda eles indicam, no projeto de do “Seu João”?
montagem, o aço positivo que deve ser colocado, na Atenciosamente,
segunda camada (vai ficar mais caro do que colocar na Eng. Márcio Cunha, Recife/PE
hora da fabricação das peças).
Assim, o meu valor do m² se torna mais caro e perco a Bruno, saudações.
venda porque a grande maioria dos clientes não fazem
essa conta, não colocam no custo da laje o aço negativo Apesar desta prática ser regular e inclusive aferida
e positivo comprado depois. pelo sistema CONFEA / CREA, depois de muitos en-
traves e discussões, temos deixado em nossos proje-
Perdi várias propostas na primeira laje e ganhei na se- tos a indicação de armadura mínima que nós calcula-
gunda quando o cliente fez essa conta e percebeu que mos. Ou seja, a responsabilidade continua sendo do
o barato saiu caro. fabricante, porém se a armadura das treliças que ele
calcular for maior que a nossa, pode usar, se for
Infelizmente essa é nossa realidade.
menor, deve usar a nossa.
Você levantou um problema referente ao detalhamento
do custo, que fica difícil definir o custo final da laje, eu
vejo um problema maior em relação à segurança, na
maioria dos projetos faltam informações importantes
para dimensionar uma laje.
Acho muito complicado isso, sabendo que são poucas
as fábricas de lajes pré-moldadas que possuem um en-
genheiro e que seguem as NORMAS para a fabricação
das peças.
Quando vou iniciar um dimensionamento para enviar
uma proposta e o projeto não especifica detalhes sobre
as lajes, eu entro em contato com o engenheiro respon-
sável pelo projeto para obter todas as informações
técnicas (sobrecarga acidental e permanente, tipo de
apoio das lajes, tipo da laje e seus h para saber qual o
peso próprio da laje que o projeto foi dimensionado,
etc.) para poder dimensionar a laje corretamente, da Um abraço,
melhor forma possível. Eng. Marcio Conte, Pinhais/PR

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Marcio e demais, pouco (na minha opinião) e, em diversos casos, não
Devido às mesmas discussões, eu adotei algo parecido atenderia às necessidades normativas de alojamento.
e também ilustro no projeto. Outro ponto importante a ser lembrado, é a imposição
de Norma para o acréscimo de 25% de cargas verti-
Porém, a negativa eu detalho completa, pois sempre cais neste pilar com 14 cm o que reflete na carga das
têm locais especiais, balanços, etc... Nunca é quadradi- fundações. Analisando a NBR 6118, considero ela
nho, certinho. prudente e correta nessa questão de cobrimentos e
classe de agressividade, principalmente em se tratan-
do da minha cidade onde já pude vivenciar diversas
situações de desgaste precoce das estruturas devido
ao não cumprimento da legislação.
Em nossos projetos seguimos à risca o que recomen-
da a Norma, mesmo em projetos de pequeno porte e
acredito que esta deveria ser uma prática de todos.
Para você ter ideia, um cliente confrontou o nosso
projeto com o de outro calculista que, além de não ter
seguido a Norma em relação à classe de agressivida-
de e aos cobrimentos, ainda constavam pilares com
12 cm (projeto feito em 2016). Só o que pude falar na
hora: “Vamos fazer o correto para mim, para você e
para o cliente”. A estrutura é para ser vista! não é
coisa feia e não desvaloriza o imóvel, pelo contrário,
valoriza e muito! Então, minha sugestão é: vamos se-
guir a Norma e orientar os clientes sobre ela e sobre
as implicações do não cumprimento delas, assim se-
guiremos com a consciência tranquila....
Eng. Renato Santana, Salvador/BA
Um abraço,
Eng. Alan Marra, Barra da Tijuca/RJ Prezados colegas.
Observando a discussão, me surgiu uma dúvida, qual o
motivo ou razão para a Norma limitar o uso da seção dos
pilares a 14 cm?
Dimensões mínimas de pilares
Desde que garantido o adequado cobrimento teremos
Boa tarde a todos. boa proteção e durabilidade das armaduras.
Como vocês estão se comportando na situação de Quanto à última carga, algum dos colegas já teve a
espessura mínima para os pilares de 14 cm (Norma), oportunidade de ensaiar um pilar com essa dimen-
já que no interior dos Estados mal são encontrados são? A resistência não fica tão afetada devido à es-
blocos com 12 cm, na realidade blocos com espessu- pessura de 12 cm, o fator mais impactante realmente
ra de 11,5 cm. é a esbeltez.
Colocar na cabeça do construtor que ele tem que en- Deixando um pouco de lado a limitação da Norma e le-
grossar a caixaria do pilar é, praticamente, impossível vando em consideração, apenas, as questões físicas e
(para nivelar a parede imagina a espessura do reboco). mecânicas, qual seria o motivo para não utilizar essa
Estou dizendo isso para projetos de pequeno e médio porte. medida em elementos de esbeltez moderada?

Acho que a Norma foi pensada apenas para os grandes Não é minha intenção sugerir que alguém venha a proje-
centros, onde se encontra todo tipo de bloco. tar fora de Norma, mas também não gosto de vendar
meus olhos.
Elvis Euzébio, São José do Rio Preto/SP
Deve existir uma explicação bem coerente para a limita-
ção da Norma, porém eu desconheço.
Boa tarde Elvis,
Abraço,
Entendo a situação pela qual você está passando e
Eng. Daniel Venancio Vieira, Criciuma/SC
confesso que já foi motivo de alguns desgastes nos-
sos com alguns arquitetos da nossa região. Falando
sobre nós, particularmente, estamos em Salvador/BA, Prezados amigos.
uma região litorânea e agressiva, ambientalmente fa-
lando. Classificando uma estrutura em CIII (cob de Nada melhor do que fazer os cálculos e depois pensar
vigas = 4 cm), tomando um pilar com 14 cm e tirando nisso...
os cobrimentos, sobraria 6 cm para alojamento de Calculei um pilar com lambda moderado (!?!?) (como
estribos e armaduras longitudinais, 6 cm é muito sugerido) com 14 cm de largura por 30 cm de compri-

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TQSNEWS
mento. Concreto de 30 MPa e aço CA 50. Comprimen- Caro Godart,
to de flambagem quase padrão de 300 cm e imaginei Muito bem observado esse problema do engarrafamento
haver um cruzamento de vigas com 14 cm no topo das armaduras de viga e de pilar.
desse pilar que sai direto da fundação e morre no tal
pavimento de 300 cm. Se mandar de qualquer jeito pro canteiro, você chega na
obra e o encarregado te encontra e diz.
A carga aplicada foi considerada axial e sem qualquer
momento fletor estranho atuando nem no topo e nem na ‘Dotor’, a ferragem daquela viga não ia caber dentro do
base (tipo papai e mamãe). pilar... mas já arrumei uma solução. Passei uma barra da
viga por dentro do pilar e outra por fora.. Genial, né?
Propus-me a obedecer a NBR 6118-2014 sem nenhuma
fuga dessa regra (amenos do recobrimento para deter- Genial, com certeza! A armadura da viga nem precisa de
minadas situações) e encontrei uma armação para a cobrimento mesmo...
minha carga axial de 7,48 %, ainda estritamente obede- Atenciosamente,
cendo a Norma.
Eng. Pedro Sant’Anna, Itaperuna/RJ
Encontrei o arranjo que aparece na foto abaixo.

Caro Pedro,
De fato, o problema é recorrente. A solução usual é dobrar
as pontas da armadura superior do pilar para dentro da viga.
Enfim, não podemos culpar apenas o pobre do encarre-
gado, pois a maioria dos projetos não prevê o engarra-
famento, principalmente quando há traspasses.

Sugiro que desenhem isso na escala 1:1 e imaginem as


armações das vigas de 14 cm cruzando lá no topo do
pilar para exercerem suas funções.
Não seria melhor dizer para o nosso colega arquiteto
que o melhor pilar deveria ter 20 cm? E com 12 cm?
Como ficaríamos mesmo sabendo que podemos au-
mentar o seu comprimento para suportar a carga que
tenho?
Exercitem... Mas eu acho que a coisa, para atender a
Norma, é meio “punk” e não tem como chorar a meu ver,
é claro!
Eng. Godart Sepeda, Rio de Janeiro/ RJ Eng. Roger Scapini, São José/SC
FR Projetos, João Pessoa, PB

Eng. Rufino Plata, Bolivia

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notícias TQSNEWS
Feicon Batimat 2018
10 a 13 de marco de 2018, São Paulo, SP
Durante os dias 10, 11, 12 e 13 de março de 2018, ocor-
reu em São Paulo, no SP Expo, a Feicon Batimat 2018.
Durante a feira muitas novidades foram apresentadas. O
movimento em nosso estande foi muito bom, com diver-
sos amigos, clientes e interessados nas soluções TQS.

Stand TQS Stand TQS

60° Congresso Brasileiro do Concreto


17 a 21 de setembro de 2018, Foz do Iguaçu, PR
O 60º Congresso Brasileiro do Concreto, evento técnico- são Científica do 60º CBC, formada por 208 profissio-
científico promovido pelo Instituto Brasileiro do Concreto - nais. Dos artigos aprovados, 699 foram apresentados no
IBRACON, foi realizado de 17 a 21 de setembro, no Centro 60º CBC em sessões orais, pecha kucha (sessão na qual
de Convenções do hotel Recanto Cataratas, em Foz do os autores apresentam 20 slides com 20 segundos cada)
Iguaçu, no Paraná. e pôsteres. Materiais e suas propriedades foi o tema
O evento contou com 1.189 inscritos entre estudantes, com maior número de artigos, seguido pelos temas
pesquisadores, professores, engenheiros e profissio- “Análise estrutural” e “Sustentabilidade”.
nais técnicos de escritórios de projetos, laboratórios, Na avaliação feita pelo presidente do IBRACON, eng.
construtoras, empresas de energia, fabricantes de Julio Timerman, na solenidade de abertura, “os números
equipamentos e componentes do concreto, concretei- corroboram ser o Congresso Brasileiro do Concreto o
ras, indústria de pré-fabricação, órgãos governamen- maior evento nacional de discussões sobre o concreto e
tais e associações. seus sistemas construtivos, ao bater em sua sexagésima
O 60º CBC teve a participação de estudantes e profis- edição os recordes das edições anteriores”.
sionais de quase todos os estados brasileiros e de 15 “É o fórum onde se celebra a tecnologia e o conhecimen-
países. O Estado com maior número de inscritos foi São to sobre o concreto, material construtivo mais consumido
Paulo, seguido por Rio Grande do Sul e Paraná. Por sua no mundo”, resumiu a professora da Universidade Fede-
vez, Paraguai, Portugal e França foram os países com ral da Integração Latino-Americana - UNILA, profª. Edna
maior número de participantes estrangeiros. Possan, integrante da comissão organizadora regional.
O objetivo do Congresso Brasileiro do Concreto é divul- No balanço feito pelo diretor de eventos do IBRACON,
gar as pesquisas científicas e tecnológicas sobre a tec- prof. César Henrique Daher, que participa das edições
nologia do concreto e seus sistemas construtivos, de- do Congresso Brasileiro do Concreto desde 1997, quan-
senvolvidas nas universidades, institutos e empresas, do era ainda estudante de Engenharia Civil, “o evento é
nacionais e estrangeiras. oportunidade para os estudantes e profissionais da en-
De um total de 2.264 resumos submetidos, foram rece- genharia civil conviver com as referências da cadeia
bidos 1.282 artigos, sendo 998 aprovados pela Comis- produtiva do concreto e aprender com eles”.

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TQSNEWS

Alio Kimura, Luiz Aurelio, Daniel Miranda e Nelson Covas Sonia Freitas, Ruy Ohtake e Alio Kimura

Ruy Fonseca, Antonio Palmeira, Marcos Terra, Daniel Miranda, Sonia Freitas, Marcos Terra e Evandro Duarte
Alio Kimura e Nelson Covas

Alio Kimura, Julio Timerman e Nelson Covas Abram Belk, Marcelo Silveira, Denise Silveira e Alio Kimura

Como nos anos anteriores, a TQS realizou o sorteio de


cópias dos Sistemas TQS, exemplares da NBR 6118:2014
e livros.

Vencedores do sorteio de 2018 no stand da TQS


Eng. Alio Kimura durante lançamento do livro no stand da
Oficina do Texto Mais informações: www.ibracon.org.br

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TQSNEWS
Lançamento do Livro Informática aplicada a estruturas de concreto armado – 2ª edição
Autor: Alio Ernesto Kimura
Informática aplicada a estruturas de concreto armado
não apenas ensina como utilizar programas computacio-
nais para a análise do comportamento estrutural, como
também apresenta os cálculos e conceitos por trás des-
ses processamentos. Por meio de exemplos didáticos,
explica as questões mais importantes a serem conside-
radas na modelagem estrutural, como ações e combina-
ções, verificação de resultados, análise não-linear, esta-
bilidade global e efeitos de segunda ordem.
A segunda edição da obra traz uma nova seção sobre a
utilização do BIM (Building Information Modeling), com
exemplos práticos de aplicação no projeto de estruturas
de concreto. A apresentação dos exemplos passo a
passo também foi atualizada e reformulada de modo a
facilitar sua consulta.
Saiba mais:
https://www.ofitexto.com.br/livro/informatica/

ENECE 2018 - Redirecionando a engenharia estrutural


25 de outubro de 2018, São Paulo, SP
Cerca de 300 participantes, entre projetistas estruturais, O novo presidente da ABECE, eng. João Alberto de Abreu
construtores, fornecedores de produtos e serviços, estu- Vendramini, agradeceu a maciça presença das entidades
dantes e interessados acompanharam o 21º ENECE - parceiras, dos patrocinadores e apoiadores do evento e
Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Estrutu- dos profissionais do setor e estudantes. Enfatizou que o
ral, o maior evento voltado exclusivamente para a enge- Brasil está entrando numa nova fase de sua história, após
nharia estrutural do País, que aconteceu no dia 25 de o recente período de grandes dificuldades na economia e,
outubro de 2018, em São Paulo, SP. em especial, na construção, é um momento de um posicio-
A abertura do evento, marcada pela posse da nova diretoria namento diferente da ABECE frente a seus associados,
da entidade eleita para o biênio 2018-2020, contou com re- colaboradores, parceiros e demais players do segmento.
presentantes de entidades parceiras, como Carlos Roberto “A ABECE deverá ser protagonista de um processo in-
Mingione, presidente da Regional São Paulo do Sinaenco tenso de valorização do profissional da engenharia es-
(Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Enge- trutural, buscando o reconhecimento da sociedade para
nharia Consultiva); Sérgio Hampshire, presidente da ABPE a importância do engenheiro de estruturas, quase sem-
(Associação Brasileira de Pontes e Estruturas); Julio Timer- pre um desconhecido”, ressaltou.
man, presidente do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto);
Para o novo presidente, a ABECE tem que retomar par-
Miriana Pereira Marques, vice-presidente do Instituto de
cerias antigas, identificar novas possibilidades de atua-
Engenharia; Iria Lícia Oliva Doniak, presidente executiva da
ção, intensificar a sinergia com os clientes e fazer com
ABCIC (Associação Brasileira da Construção Industrializada
que a sociedade brasileira conheça e reconheça a exce-
de Concreto); Carolina Fonseca, gerente-executiva do CBCA
lência da engenharia nacional.
(Centro Brasileiro da Construção em Aço) e Paulo Camillo
Penna, presidente da ABCP (Associação Brasileira de Ci- Destacou algumas ações a serem empreendidas para ex-
mento Portland), que integraram a mesa ao lado do então pandir a atuação da entidade em nível nacional e enfatizou a
presidente da ABECE eng. Jefferson Dias de Souza Junior. necessidade de motivar os profissionais do setor a se unirem
e colaborarem em prol da engenharia estrutural brasileira.
A nova diretoria foi empossada pelo conselheiro da entida-
de, eng. Eduardo Barros Millen, e ficou assim composta: A programação do evento seguiu com palestras proferidas
João Alberto de Abreu Vendramini (presidente), Enio Cana- por profissionais convidados e culminou, no encerramento,
vello Barbosa (vice-presidente de Relacionamento), Luiz com a entrega do 16º Prêmio Talento Engenharia Estrutural
Aurélio Fortes da Silva (vice-presidente de Tecnologia e revelando os vencedores deste concurso promovido,
Qualidade), Leonardo Braga Passos (vice-presidente de anualmente, pela ABECE e pela Gerdau (veja os premiados:
Marketing) e os diretores Roberto Dias Leme (Administrati- http://site.abece.com.br/index.php/ultimas-noticias-2/3434-ven-
vo-financeiro), Suely B. Bueno (Normas Técnicas), Tomás cedores-do-premio-talento-engenharia-estrutural-2018).
Vieira (Estruturas Metálicas), João Luis Casagrande (Pontes Na cerimônia de premiação, foi feita uma homenagem
e Estruturas), Luis Otávio Baggio Livi (Pré-moldados), Alio especial ao eng. Eduardo Barros Millen, que recebeu o
Ernesto Kimura, Claudio Adler, José Augusto de Ávila, José título de Personalidade da Engenharia Estrutural 2018.
Martins Laginha Neto, Ricardo Borges Kerr, Rodrigo Nurn-
berg, Tiago Garcia Carmona e Túlio Nogueira Bittencourt. Fonte: Abece News

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XVI Prêmio Talento Engenharia Estrutural
25 de outubro de 2018, São Paulo, SP
A ABECE e a Gerdau anunciaram, na noite de 25 de ou- Na categoria Infraestrutura, o vencedor foi Leonardo Perazzo
tubro de 2018, em cerimônia realizada em São Paulo, SP, Barbosa, com a obra Terminal Olímpico, no Rio de Janeiro,
os vencedores da 16ª edição do Prêmio Talento Enge- RJ. Em Edificações, Ricardo Leopoldo e Silva França con-
nharia Estrutural, considerado a maior premiação do quistou a premiação com o projeto do Corporate Tower, em
segmento no Brasil. São Paulo, SP. Entre os projetos de Obra de Pequeno Porte,
A iniciativa reconhece o trabalho de projetistas estruturais o primeiro lugar foi para Nicolas Pfeuti, com a Residência
que contribuíram para o desenvolvimento do setor nas Condomínio Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz, SP. Na ca-
categorias Infraestrutura, Edificações, Obras de Pequeno tegoria Obras Especiais, o prêmio ficou com Jairo Fruchten-
Porte, Obras Especiais e Construção Industrializada. garten, responsável pelo projeto do SESC 24 de maio, em
São Paulo, SP. Em Construção Industrializada, o ganhador
A escolha dos vencedores foi feita por uma comissão de
foi Francisco Paulo Graziano, responsável pelo Shopping
profissionais formada por membros da ABECE e da Gerdau.
Parque da Cidade, também em São Paulo, SP.
Entre os aspectos avaliados estão o uso adequado de ma-
teriais, a economia de produtos, a concepção estrutural, a O Destaque do Júri desta edição foi para Fabrício Gusta-
implantação harmônica em relação ao ambiente, os proces- vo Tardivo, com o Projeto Sirius - LNLS, em Campinas,
sos construtivos, a originalidade, a beleza e a criatividade. SP. Por fim, na votação aberta ao público no site do Prê-
Além dos vencedores de cada categoria, a obra escolhi- mio, o vencedor foi Leonardo Martins, com o projeto da
da como Destaque do Júri recebe menção honrosa, Estação Maracanã da Supervia, no Rio de Janeiro, RJ.
assim como a escolhida pelo público na votação on-line. Conheça a lista completa dos vencedores:
Categoria: Edificações Menção honrosa: Wanderlan Paes Filho
Vencedor: Ricardo Leopoldo e Silva França Empresa: Sistema Consultoria e Projetos (Salvador, BA)
Empresa: França e Associados Projetos Estruturais Obra: Edifício Mansão Wildberger (Salvador, BA)
(São Paulo, SP)
Obra: São Paulo Corporate Tower (São Paulo, SP)

Eng. Wanderlan Paes Filho (ao centro) recebe placa de menção


Eng. Ricardo França (ao centro) recebe troféu das mãos das honrosa das mãos do eng. Enio Canavello Barbosa (à esq.),
mãos do eng. Enio Canavello Barbosa (à esq.), vice- vice-presidente de Relacionamento da ABECE e Eduardo
presidente de Relacionamento da ABECE e Eduardo Buratto, Buratto, gerente de Vendas Construção Metálica da Gerdau
gerente de Vendas Construção Metálica da Gerdau

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Categoria: Infraestrutura Categoria: Obras Especiais
Vencedor: Leonardo Perazzo Barbosa Vencedor: Jairo Fruchtengarten
Empresa: Perazzo Engenharia (Rio de Janeiro, RJ) Empresa: Kurkdjian e Fruchtengarten Engenheiros
Obra: Terminal Olímpico (Rio de Janeiro, RJ) Associados (São Paulo, SP)
Obra: SESC 24 de Maio (São Paulo, SP)

Eng. Leonardo Perazzo Barbosa (ao centro) recebe troféu das Eng. Jairo Fruchtengarten (ao centro) recebe troféu das mãos
mãos do eng. Leonardo Braga Passos, vice-presidente de de Ricardo Rocha, gerente de Marketing Construção Civil da
Marketing da ABECE (à esq.) e Mauricio Silveira Martins, Gerdau (à esq.) e Luiz Aurélio Fortes da Silva, vice-presidente
especialista de Marketing Construção Civil da Gerdau de Tecnologia e Qualidade da ABECE.

Menção honrosa: Geraldo Filizola / Gilberto Filizola


Empresa: Cerne Engenharia e Projetos (Rio de Janeiro, RJ) Menção honrosa: Jéssica Tarenzi Ramos / Virgilio
Obra: Viaduto Deodoro em Balanços Sucessivos (Rio Augusto Ramos
de Janeiro, RJ) Empresa: CEC Cia de Engenharia (São Paulo, SP)
Obra: Retrofit Escola Americana Avenues (São Paulo, SP)

Eng. Gilberto Filizota (ao centro) receber placa de menção Engenheiros Jéssica Tarenzi Ramos e Virgilio Augusto Ramos
honrosa das mãos do eng. Leonardo Braga Passos, vice- (último à dir.) recebem placa de menção honrosa das mãos de
presidente de Marketing da ABECE (à esq.) e Mauricio Silveira Ricardo Rocha, gerente de Marketing Construção Civil da
Martins, especialista de Marketing Construção Civil da Gerdau. Gerdau (à esq.) e Luiz Aurélio Fortes da Silva, vice-presidente
de Tecnologia e Qualidade da ABECE.

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Categoria: Obras de Pequeno Porte Categoria: Construção Industrializada
Vencedor: Nicolas Pfeuti Vencedor: Francisco Paulo Graziano
Empresa: NPE Engenharia e Projetos (São Paulo, SP) Empresa: Pasqua & Graziano Consultoria, Concepção e
Obra: Residência Condomínio Fazenda Boa Vista (Porto Projetos (São Paulo, SP)
Feliz, SP) Obra: Shopping Parque da Cidade (São Paulo, SP)

Eng. Francisco Paulo Graziano (ao centro) recebe troféu das


Eng. Nicolas Pfeuti (ao centro) recebe troféu das mãos do eng. mãos do eng. Eduardo Barros Millen, diretor da Regional São
Ricardo Kerr, diretor de Relacionamento da ABECE (à esq.) e Paulo e conselheiro da ABECE (à esq.) e César Pereira,
César Peres, diretor de Marketing e Vendas da Gerdau. gerente-técnico Construção Metálica da Gerdau

Menção honrosa: Dirk Mader


Empresa: Aluizio A. M. D’Avila Engenharia de Projetos Menção honrosa: Cesar Pereira Lopes
(São Paulo, SP) Empresa: Escritório Técnico Cesar Pereira Lopes (São
Obra: Saint Gobain - Centro de Pesquisa, Paulo, SP)
Desenvolvimento e Inovação (São Paulo, SP) Obra: Hospital Nove de Julho - Ampliação (São Paulo, SP)

Eng. César Pereira Lopes (ao centro) recebe placa de menção


Eng. Dirk Mader (ao centro) recebe placa de menção honrosa das honrosa das mãos do eng. Eduardo Barros Millen, diretor da
mãos do eng. Ricardo Kerr, diretor de Relacionamento da ABECE Regional São Paulo e conselheiro da ABECE (à esq.) e César
(à esq.) e César Peres, diretor de Marketing e Vendas da Gerdau. Pereira, gerente-técnico Construção Metálica da Gerdau

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Destaque do Júri Votação On-line
Vencedor: Fabricio Gustavo Tardivo Homenageado: Leonardo Martins
Empresa: Engeti Consultoria e Engenharia (São Paulo, SP) Empresa: Plena Engenharia Estrutural (Vitória, ES)
Obra: Projeto Sirius - LNLS (Campinas, SP) Obra: Estação Maracanã da Supervia (Rio de Janeiro, RJ)

Eng. Fabrício Gustavo Tardivo (ao centro) recebe troféu das Eng. Leonardo Martins (ao centro) recebe placa das mãos do
mãos de Rodrigo Rosê, gerente-geral de Vendas e Marketing eng. José Martins Laginha Neto, diretor de Marketing da
da Gerdau (à esq.) e João Alberto Vendramini, presidente da ABECE (à esq.) e Ricardo Loureiro, especialista técnico de
ABECE (à dir.) Construção Metálica da Gerdau

Veja imagens da premiação no site


www.premiotalento2018.com.br

Cursos TQS
Ao longo do segundo semestre de 2018, muitos cursos cursos foram realizados pela equipe TQS e outros em
dos Sistemas TQS ocorreram em todo o Brasil. Alguns parceria com empresas e universidades:

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Minicurso TQS – PUC – Campinas, SP Minicurso TQS – IFSP – São Paulo, SP

Seminário BIM – Chapecó, SC Curso Grelha e Pórtico – São Paulo, SP

Minicurso TQS – Unesp – Ilha Solteira, SP Minicurso TQS – Unesp – Bauru, SP

Minicurso TQS – USP – São Carlos, SP Minicurso TQS – UFSCAR – São Carlos, SP

Curso TQS Hands On – São Paulo, SP Curso TQS Hands On – Belo Horizonte, MG

Curso TQS Hands On – São Paulo, SP Curso TQS Hands On – Sao Paulo, SP

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Curso TQS Hands On – Chapecó, SC Curso Grelha e Pórtico – São Paulo, SP

Curso TQS Hands On – Porto Alegre, RS Curso TQS Hands On – São Paulo, SP

Cursos 2019
Acompanhe nossas mídias sociais ou acesse nosso site Para mais informações entre em contato com o nosso
para o calendário 2019 de Cursos TQS departamento de eventos pelo telefone (11) 3883-2722
ou pelo e-mail eventos@tqs.com.br.
Saiba mais: http://www.tqs.com.br/cursos-e-treinamento

Dissertações e teses
AGUIAR, Caio Cesar Pereira de
Dimensionamento de estruturas especiais de concreto armado pelo método de bielas e tirantes
Dissertação de Mestrado
Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2018
Orientador: Prof. Dr. Sergio Hampshire de Carvalho Santos
Este trabalho apresenta um estudo sobre a aplicação do mé- mas situações para sua aplicação. Neste trabalho aplica-se o
todo de bielas e tirantes ao dimensionamento de estruturas método de bielas e tirantes a partir do modelo tridimensional
especiais de concreto armado, como lajes e vigas com abertu- de um edifício desenvolvido no software CAD/TQS. São anali-
ras, vigas e pilares com seção variável, situações de aplicação sados os resultados desse aplicativo comparando-os com re-
de carga direta e indireta, vigas parede, consolos curtos, blo- soluções manuais, a fim de se avaliar de que forma essas regiões
cos sobre estacas e sapatas. Na Norma Brasileira de Projeto de descontinuidade são tratadas no aplicativo.
de Estruturas de Concreto, ABNT NBR 6118 (2014), é definido
Para mais informações, acesse:
o método de bielas e tirantes como uma forma de solucionar
http://www.dissertacoes.poli.ufrj.br/dissertacoes/dissertpoli2171.pdf
as regiões de descontinuidade, com a exemplificação de algu-
Oliveira Júnior, Rômulo Fontoura de
Desempenho de um edifício de múltiplos andares com ênfase nos efeitos de Interação Solo-Estrutura
Dissertação de Mestrado
Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, Recife, 2010
Orientador: Orientador: Prof. Dr. Alexandre Duarte Gusmão | Co-orientadora: Profª. Drª. Stela Fucale Sukar
Contando com as evoluções nos simuladores computacionais, há ques medidos. A metodologia do presente trabalho faz um compa-
uma necessidade crescente de se modelar estruturas que cada vez rativo entre os cenários de cálculo, analisando os mesmos através
mais traduzam a realidade do que acontece com as edificações. de indicadores que descrevem o comportamento linear do edifício,
Diante disto, esta pesquisa avalia o desempenho de um edifício de abordando ainda os efeitos da ISE, tais como a redistribuição dos
múltiplos andares que sofreu problemas de recalques diferenciais e esforços. Com os indicadores apresentados por Borges (2009), de
como consequência apresentou diversas patologias e necessitou fácil incorporação aos novos projetos, obtém-se ainda uma boa
de reforço de fundação. O presente estudo estabelece uma corre- aproximação dos efeitos de 2ª ordem, que influenciam bastante o
lação entre os efeitos da Interação Solo-Estrutura - ISE e as pato- comportamento da estrutura. Alteração na metodologia dos proje-
logias sofridas pelo edifício. Apresenta a instrumentação neces- tos de edifícios de múltiplos andares, onde precisam ser conside-
sária para o acompanhamento de recalques em obras. Utiliza o rados os efeitos da ISE, sob pena de se executarem edificações
software CAD-TQS na modelagem e processamento da estrutura, que não contemplem a realidade.
realizando 49 (quarenta e nove) processamentos entre 05 (cinco)
cenários de cálculo, onde o primeiro considera todos os apoios do Para mais informações, acesse:
edifício indeslocáveis e os demais sofrem imposições dos recal- http://pecpoli.com.br/exibir_teses/2010

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outras capacidades limitadas). Incorpora os mais atualizados estrutura no modelo integrado. A partir das sondagens o solo
recursos de cálculo presentes na Versão Plena. Adaptada à é representado por coeficientes de mola calculados
nova NBR 6118:2014. automaticamente. A capacidade de carga de cada elemento
TQS EPP Plus (solo e estrutura) é realizada. Elementos tratados: sapatas
isoladas, associadas, radier, estacas circulares e quadradas
Versão intermediária entre a EPP e a Unipro, para edificações (cravadas ou deslocamento), estacas retangulares (barretes)
de até 8 pisos (além de outras capacidades limitadas). e tubulões.
Incorpora os mais atualizados recursos de cálculo presentes
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