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De forma a solucionar essa questão tanto a nível da saúde como do ambiente surgiram os
Bioestimulantes na agricultura.
O agrónomo Yoshi Tsuzuki defende que as plantas já possuem mecanismo de autodefesa que
podem ser facilmente enfraquecidos devido a fatores externos como é o caso do ambiente, das
variações de temperatura, da humidade e escassez de água, e a utilização incorreta de
pesticidas. Yoshi Tsuzuki explica no seu livro “Técnicas de defesa fisiológica contra peste e
doenças” que a saúde da planta é melhorada se houver um aumento do seu nível de energia,
isto é, haver uma aceleração na sua capacidade de fotossíntese.
http://usi.earth.ac.cr/glas/sp/50000449.pdf
Com base no artigo publicado no Journal of Sustainable Agriculture, os seu autores também
defendem que bioestimulantes são substâncias que não têm a capacidade de fertilizar mas sim
de fortalecer a planta no seu crescimento, na sua capacidade de absorção de água e nutrientes,
no fundo vai de encontro ao que defende o agrónomo Yoshi Tsuzuki, ou seja, os
bioestimulantes têm por base o melhoramento da capacidade de fotossíntese.
Sem esse “boost” (não sei dizer em português) a planta fica vulnerável e perde a sua
capacidade de manter o equilíbrio das propriedades oxidativas e antioxidantes que são
essenciais para a sua boa estrutura e desenvolvimento, e desta forma ela apresenta
dificuldades em converter a luz solar em energia química, afetando o processo de fotossíntese.
Com o uso dos bioestimulantes a produtividade melhora, os custos associados à cultura e sua
preservação diminuem e desta forma vê-se um visível aumento dos lucros, tornando a planta
mais resistente a pragas e doenças sem a aplicação de agrotóxicos, os bioestimulantes são uma
excelente opção para impulsionar a agricultura orgânica.