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SAP BUSINESS ONE

Nota Fiscal Eletrônica

Manual do Usuário

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Conteúdo

1. Características ............................................................................................................................... 6

2. Configurações e Requisitos Básicos ............................................................................................... 8

2.1 Detalhes da Empresa ................................................................................................................ 14

2.2 Cadastro do Parceiro de Negócio .............................................................................................. 16

2.3 Cadastro do Item....................................................................................................................... 22

2.4 Opções Regionais e Idioma ....................................................................................................... 24

2.5 Modelos de Nota Fiscal ............................................................................................................. 24

2.6 Despesas adicionais ......................................................................................................................... 27


2.6.1 Distribuição e Código de Imposto das Despesas Adicionais .................................................... 28

2.7 Impostos ........................................................................................................................................... 29


2.7.1 Cofins majorada na importação................................................................................................ 31

2.8 Tipo do Documento de Marketing.................................................................................................... 31

2.9 Menu Principal ................................................................................................................................. 32

2.10 Pastas de Armazenamento ....................................................................................................... 32

2.11 Configuração de Endereços Logísticos ...................................................................................... 33

2.12 Outras parametrizações ............................................................................................................ 34

2.13 Certificados Digitais .................................................................................................................. 35

2.14 Natureza da Operação .............................................................................................................. 36

2.15 Web Services ............................................................................................................................. 37

2.16 Operação ................................................................................................................................... 40

2.17 E-mail ........................................................................................................................................ 42


2.17.1 Chave de acesso no email ................................................................................................... 44

2.18 Como personalizar a hospedagem do arquivo do DANFE? ....................................................... 45

2.19 Configurando a data da fatura no arquivo DANFE e XML ........................................................ 45

2.20 Configurando o texto livre no DANFE ........................................................................................ 47

2.21 Configurações de Proxy ............................................................................................................. 50

2.22 Configuração de Operações Diferenciadas ............................................................................... 51

3. Particularidades da NF-e Federal ................................................................................................. 52

3.1 Tratamento de Caracteres Especiais no Texto de XML ............................................................. 52

3.2 Código GTIN/EAN ...................................................................................................................... 53

4. Emissão da NF-e .......................................................................................................................... 54

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4.1 Emissão da Nota Fiscal.............................................................................................................. 54

4.2 Incoterms .................................................................................................................................. 54

4.3 CST – Código de Situação Tributária ......................................................................................... 55

4.4 Geração da Nota Fiscal Eletrônica ............................................................................................ 58

4.5 Processar o retorno ................................................................................................................... 60

4.6 Retornar NF-e ............................................................................................................................ 60

4.7 Imprimir DANFE ........................................................................................................................ 63

4.8 Exportar XML e DANFE (PDF) .................................................................................................... 63

4.9 Enviar XML e DANFE por e-mail via Pesquisa Formatada ......................................................... 65

4.10 Modelo Simplificado ................................................................................................................. 66

4.11 Modelo de Distribuição ............................................................................................................. 66


4.11.1 Campo Data e Hora de saída/entrada no XML de Distribuição e no DANFE .......................... 67

4.12 Gerar sem assinatura digital ..................................................................................................... 69

4.13 Exportar para disco rígido ......................................................................................................... 69

4.14 Enviar par a destinatário de email ............................................................................................ 70

4.15 Endereço para coleta e entrega ................................................................................................ 70

5. Envio da NF-e em Massa (em Lote) .............................................................................................. 74

5.1 Consulta Notas – Ignorar Validação ......................................................................................... 77

6. Consultar Status da NF-e ............................................................................................................. 78

7. Envio/Armazenamento do XML de distribuição .......................................................................... 80

7.1 Considerações iniciais ............................................................................................................... 80

7.2 Armazenamento do XML de autorização ou cancelamento da SEFAZ ...................................... 83

7.3 Inutilização de XML em lote ...................................................................................................... 84

8. Painel de Controle da NFe ........................................................................................................... 87

9. Log de Mensagens ....................................................................................................................... 88

10. Registros Adicionais ................................................................................................................ 89

10.1 Medicamentos .......................................................................................................................... 89

10.2 Veículos ..................................................................................................................................... 91

11. Cancelamento da NF-e ............................................................................................................ 98

11.1 Cancelamento da NF-e como Evento da Nota Fiscal Eletrônica ................................................... 101

12. Inutilização da NF-e ............................................................................................................... 103

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13. DANFE – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica ......................................................... 106

14. Emitindo Notas Fiscais no SAP BUSINESS ONE com o TRIPLE ONE ......................................... 107

14.1 Nota Fiscal Complementar de Impostos (ICMS, ICMS-ST E IPI) ............................................... 107

14.2 Nota Fiscal Complementar Referenciada fora do ERP ............................................................ 110

14.3 Notas Fiscais com IPI não dedutível ........................................................................................ 111

14.4 Operação onde não se apropria o crédito do imposto ............................................................ 111

14.5 Notas Fiscais de Importação ................................................................................................... 112


14.5.1 Soma PIS e COFINS ................................................................................................................ 113

14.6 Notas Fiscais de Exportação.................................................................................................... 115


14.6.1 Envio da NF-e de Exportação ................................................................................................ 115

14.7 Notas Fiscais Conjugadas (materiais e serviços) ..................................................................... 116

14.8 Emissão de NF de Crédito de CIAP........................................................................................... 117

14.9 Emissão de NF de Ressarcimento de ICMS-ST – CFOP 1.603................................................... 119

14.10 Processo de vendas para pessoa física ............................................................................... 122

14.11 Informações do documento de marketing .......................................................................... 122

14.12 Uso do atributo Adval (adiciona valores) ........................................................................... 123

14.13 Processo de Importação e uso do Recurso BaseDif ............................................................ 126

14.14 Operações diferenciadas .................................................................................................... 127

14.15 Operações com estrutura de vendas .................................................................................. 135

14.16 Operações com adiantamentos .......................................................................................... 137

14.17 Nota Fiscal de entrega futura ............................................................................................. 140

14.18 Preenchimento das Tags xPed e nItemPed ......................................................................... 144

14.18 Emissão da NF-e de Combustível. ...................................................................................... 145

14.19 Informação do número da FCI – Ficha de Conteúdo de Importação ................................. 146

15.Considerações sobre a Nota Fiscal Eletrônica 2.0 .......................................................................... 149

15.1 Configurações ......................................................................................................................... 149

15.2 Configurações Adicionais ........................................................................................................ 149

15.3 Inscrição Substituição Tributaria ............................................................................................. 152

15.4 Operações em Contingência ................................................................................................... 153


15.4.1 - Outras informações de contingência .................................................................................. 156
15.4.2 - Como utilizar a contingência da NF-e no Triple One ........................................................... 157
15.4.3 - Imprimir o DANFE em Contingência Eletrônica .................................................................. 160
15.4.4 – Consultar Notas em Contingência DPEC ............................................................................ 161

15.5 Regra de recepção de NF-e da versão 2.00 em ambiente de homologação ........................... 161

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16. Principais operações da NF-e 2.0 .................................................................................................. 163

16.1 Identificação do Destinatário da Nota Fiscal eletrônica (Bloco E) .......................................... 170

16.2 CST = 30  Pauta.................................................................................................................... 171

16.3 Código de Imposto criado para CST = 51 ................................................................................ 172


16.3.1 Diferimento Parcial no grupo ICMS51 .................................................................................. 176

16.4 ICMS Normal e ST (Bloco N) CST = 60 ...................................................................................... 177


16.4.1 CST = 60 Formulário de Informações Adicionais dos Itens ............................................... 178

16.5 ICMS Normal e ST (Bloco N) CST = 70 ...................................................................................... 179

16.6 ICMS Normal e ST (Bloco N) CST = 90 ...................................................................................... 180

16.7 ICMS Normal e ST (Bloco N) – Partilha de ICMS entre a UF de origem e UF de destino ......... 182

16.8 Informações de Transporte da NF-e (Bloco X)......................................................................... 183

17. NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) x NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) x Nota Fiscal Conjugada
.......................................................................................................................................................... 185

18. NF-e de Estorno ..................................................................................................................... 186

18.1 Como emitir uma NF-e de Estorno? ........................................................................................ 187

19. Carta de Correção.................................................................................................................. 191

19.1 Emissão da Carta de Correção Eletronica – CC-e .................................................................... 191

19.2 Erro: Horário da maquina x Horário da SEFAZ ........................................................................ 194

19.3 Caracteres Especiais ................................................................................................................ 196

19.4 Local de Armazenamento da Carta de Correção..................................................................... 197

20. Configurações para ambiente Multi Branch .......................................................................... 198

21. Manifestação do Destinatário ............................................................................................... 203

a) Informações Iniciais ................................................................................................................... 203

b) Iniciar o Programa ..................................................................................................................... 203

c) Envio das Manifestações ........................................................................................................... 204

d) Filtros ........................................................................................................................................ 207

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1. Características
A Nota Fiscal Eletrônica pode ser conceituada como sendo um documento de existência
apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins
fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida
entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia
de autoria e de integridade) e pela recepção, pelo Fisco, do documento eletrônico, antes da
ocorrência do fato gerador.

A NF-e será utilizada pelos contribuintes do ICMS e do IPI em substituição às notas fiscais
modelos 1 e 1A. Será considerada NF-e o documento armazenado eletronicamente, com
existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente
e autorização de uso pela administração tributária antes do início da operação.
Para emissão da NF-e, o contribuinte deverá realizar seu credenciamento prévio junto ao fisco
e utilizar sistema de processamento eletrônico de dados. Após o credenciamento, o
contribuinte não poderá emitir nota fiscal em papel nos modelos 1 e 1-A em substituição à NF-
e.

A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido em Ato COTEPE, observadas as
seguintes formalidades:

I - O arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup
Language);

II - A numeração da NF-e será sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série,


devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

III - a NF-e deverá conter um "código numérico", gerado pelo emitente, que comporá a "chave
de acesso" de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série da
NF-e;

IV - a NF-e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade
credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil, contendo o CNPJ do
estabelecimento emitente ou da matriz, a fim de garantir a autoria do documento digital.

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As séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, a partir de 1 (um),
vedada a utilização de subsérie. O Fisco poderá restringir a quantidade de séries.

O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal, após ser transmitido
eletronicamente e ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF-e.
Como será o fluxo de trabalho com a NF-e Federal:

 A empresa emitirá um arquivo XML, diretamente do SAP BUSINESS ONE por


meio da internet, para a SEFAZ.
 Esta emitirá um recibo de entrega do arquivo XML que será arquivado no SAP
BUSINESS ONE.
 A SEFAZ fará as consistências necessárias e criará um status “Autorizado” para
o XML recebido.
 Juntamente com esse status, a Secretaria enviará um número de protocolo,
que garantirá a autorização do arquivo.
 A empresa emissora poderá gerar um DANFE (documento auxiliar da Nota
Fiscal Eletrônica), em que constarão alguns dados do XML, juntamente com
uma chave de acesso para a consulta dessa nota fiscal eletrônica.

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 Assim, a mercadoria estará autorizada a circular normalmente, juntamente


com o DANFE impresso em papel A4, para a empresa recebedora da
mercadoria.
 A empresa recebedora poderá, pela chave de acesso, verificar se aquele
DANFE é referente a uma nota já autorizada pela SEFAZ e, assim, garantir sua
autenticidade.

Mais informações: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/

2. Configurações e Requisitos Básicos

Na opção da NF-e – Nota Fiscal Eletrônica


Federal encontra-se a opção:
“Configurações”.

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Nessa opção é possível configurar: pastas de armazenamento dos XMLs da NF-e, certificado digital,
natureza de operação personalizada, operações diferenciadas, servidor SMTP para envio de e-mail,
pastas customizadas para o arquivo RPT Crystal Report respectivo ao DANFE, logo tipo do DANFE,
servidor Proxy para acesso a internet, validações para faturamento, Webservices da NF-e por UF,
operação de contingência da NF-e, entre outras funcionalidades para flexibilizar e facilitar o processo de
faturamento da empresa.

As empresas que, em cumprimento da Lei da Transparência 12.741/2012, desejarem informar os


tributos na nota fiscal devem selecionar a opção abaixo:

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A partir da seleção acima, os tributos calculados no documento de marketing serão levados para a tag
“VTotTrib” do XML:

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Além disso, o campo destacado abaixo será apresentado em “Inf. Adic. Itens” para a inserção de outros
tributos que, embora não calculados na emissão da nota fiscal, compõem o valor de venda do produto,
como por exemplo, o INSS:

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Observe que para o XML, é levada a soma das duas informações:

Caso a empresa deseje informar o total de tributos com base em outra informação que não seja o
cálculo efetuado com base no código de imposto, poderá informar o valor por item diretamente no
documento de marketing:

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Para isso, a configuração abaixo não poderá estar selecionada:

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Para as empresas que precisam informar o número da FCI em todas as operações, ou seja,
internas e interestaduais, a configuração abaixo deve estar selecionada:

É de suma importância que os dados mestres estejam no padrão que estaremos apresentando.

2.1 Detalhes da Empresa

Informações do cadastro da empresa:

 Endereço, Município, Estado e CEP;


 DDD, Telefone, Fax e email;
 Gerente Ativo;
 CNPJ da empresa;
 Inscrição Estadual; e
 Código CNAE.

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Veja as figuras abaixo como exemplo de Cadastro para o Emitente e também como esse cadastro reflete
no XML na NF-e:

Veja que as informações cadastradas corretamente refletem num XML consistente para envio à SEFAZ:

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2.2 Cadastro do Parceiro de Negócio


Em relação aos dados de cadastro do parceiro, é necessário que estejam digitados
corretamente:

 Número;
 Bairro;
 CEP;
 Município e Estado;
 CNPJ e Inscrição Estadual do PN; e
 DDD e Telefone.
Observação: O telefone do PN deverá ser cadastrado da seguinte maneira:

Observe que o campo Tel. é preenchido com o número e o campo Tel. 2 preenchido com o
DDD. Na tag fone, no grupo do destinatário, será feita a concatenação desses dois campos:

Segue abaixo tela exemplo do XML:

Cliente/Fornecedor Nacional

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Nota: Para comunicação com o SEFAZ de forma consistente é obrigatório que o cadastro esteja
completo, da forma que as figuras acima estão sendo apresentadas.

Cliente/Fornecedor Internacional

Nota: Aparentemente pode parecer que o cadastro está errado, porém, o Triple One está
preparado para preencher estas TAG´s automaticamente, impossibilitando inconsistências no
Endereço para Cliente/Fornecedores Internacionais.

Como Evidência – XML de Cliente/Fornecedor Estrangeiro de Nota Validada no SEFAZ:

Transportador

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Um detalhe deve ser levado em consideração no cadastro das Transportadoras. No projeto da


NFe, na TAG de Grupo de Transportador, o endereço completo deve ser enviado em um
campo com no máximo 60 caracteres.

Diferente da TAG de parceiros de negócios, onde os dados do endereço devem ser enviados
separadamente, o TRIPLE ONE formatará o endereço para preencher apenas um campo:
“Endereço Completo”. Portanto, o usuário deve ter cuidado para que a soma dos campos (Tipo
e Logradouro, Número, Bairro, Complemento e CEP) não ultrapasse o tamanho máximo de 60
caracteres.

Veja TAG do Transportador, conforme manual da NFe 4.0 de 21/09/09:

SPED Fiscal – Registro 0150: TABELA DE CADASTRO DO PARTICIPANTE


Registro utilizado para informações cadastrais das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas nas
transações comerciais. Participantes sem movimentação no período não serão informados
neste registro.

O código do PN é de livre atribuição e não podem ser informados dois ou mais registros com o
mesmo Código de PN.

Obs.: Vendas a consumidor final - Nas operações internas de vendas de produtos ou


prestações de serviços a pessoas físicas estrangeiras que temporariamente estejam residindo

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no Brasil, ou aqueles que não possuem CPF, o campo CPF poderá ser informado como “vazio”
o que irá gerar Advertência pelo programa Validador, não impedindo a entrega.

Quando houver uma alteração nos campos: NOME, CNPJ, CPF, IE, SUFRAMA, ENDEREÇO,
NÚMERO, COMPLEMENTO, BAIRRO, CIDADE e PAIS, esta alteração deve ser informada no
registro 0175. O TRIPLE ONE está preparado para ler o log de alterações do SAP BUSINESS
ONE.

No caso de operações com empresas que possuem mais de uma inscrição estadual para o
mesmo CNPJ, é necessário gerar um registro 0150 para cada estabelecimento. Para isso, os
estabelecimentos devem ser vinculados ao Parceiro de Negócio principal conforme instruções
abaixo.

Operações de Saída - Clientes:


a) Na aba “endereço”, clique em “destinatário” – “definir novo”:

b) Insira as informações referentes ao endereço e altere o código do participante


conforme sugestão abaixo:

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c) Depois insira as informações fiscais: CNAE, CNPJ, Inscrição Estadual e etc.

d) No momento da venda, basta escolher o estabelecimento destinatário:

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Operações de Entrada - Fornecedor:


a) Na aba “endereço”, clique em “Pagar a” – “definir novo”:

b) No momento da venda, basta escolher o estabelecimento remetente e inserir as


informações fiscais:

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2.3 Cadastro do Item

Em relação aos dados de cadastro do item, é necessário que estejam


digitados corretamente:

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 Nome do item;
 NCM (quando estiver enquadrado no IPI);
 Unidade de Medidas (vendas e de embalagem); e
 Se serviço, código municipal do serviço.
 Cadastro Código de Barras

SPED Fiscal - Registro 0200: Identificação dos itens (PRODUTO E SERVIÇOS):


Este registro tem por objetivo informar mercadorias, serviços, produtos ou
quaisquer outros itens concernentes às transações fiscais.

Quando ocorrer alteração na descrição do item, esta alteração deve ser


informada no registro 0205. O TRIPLE ONE está preparado para ler o log de
alterações do SAP BUSINESS ONE.

Não pode haver reutilização de um código no mesmo exercício (ano civil)


para referenciar outro item. Não podem ser informados dois ou mais
registros com o mesmo código de item.
Para a correta utilização do código de barras, deve se obedecer a seguinte
regra:

Na tela de cadastro de item, deve se preencher o código de barras com 8,


12, 13 ou 14 caracteres, conforme exemplo:

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Código de barras no XML:

2.4 Opções Regionais e Idioma

Configure a máquina do cliente, por meio do painel de controle do


Windows, acessando “Opções Regionais e de Idioma”.
Símbolo decimal: , (vírgula)
Símbolo de agrupamento de dígitos: . (ponto)
Símbolo da unidade monetária: R$
Formato de Moeda positivo: R$ 1,1
Número de Casas Decimais: 2
Formato de hora: HH: MM: SS
Formato de data abreviada: DD/MM/AAAA

2.5 Modelos de Nota Fiscal

Abaixo tabela com os modelos utilizados na emissão de Notas Fiscais segundo ATO COTEPE nº
9, de 18/04/2009:
Código
Fiscal Descrição Modelo Fiscal Modelo B1 Código Interno B1

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1 Nota Fiscal 1/1A Modelo 1 e 1A Modelo 1 = 1 Modelo 1A = 2


1B Nota Fiscal Avulsa 1B Modelo 1B 47
2 Nota Fiscal de Venda a Consumidor 2 Modelo 2 e 2A Modelo 2 = 3 Modelo 2A = 4
2D Cupom Fiscal CF 24
2E Cupom Fiscal Bilhete de Passagem 2E Modelo 1B 48
4 Nota Fiscal de Produtor 4 Modelo 4 5
6 Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica 6 Modelo 6 6
7 Nota Fiscal de Serviço de Transporte 7 Modelo 7 7
Conhecimento de Transporte Rodoviário
8 de Cargas 8 Modelo 8 8
Conhecimento de Transporte de Cargas
8B Avulso 8B Modelo 8B 49
Conhecimento de Transporte Aquaviário
9 de Cargas 9 Modelo 9 33
10 Conhecimento Aéreo 10 Modelo 10 9
Conhecimento de Transporte Ferroviário
11 de Cargas 11 Modelo 11 10
13 Bilhete de Passagem Rodoviário 13 Modelo 13 11
14 Bilhete de Passagem Aquaviário 14 Modelo 14 12
15 Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem 15 Modelo 15 13
17 Despacho de Transporte 17 Modelo 17 15
16 Bilhete de Passagem Ferroviário 16 Modelo 16 14
18 Resumo de Movimento Diário 18 Modelo 18 16
20 Ordem de Coleta de Cargas 20 Modelo 20 17
21 Nota Fiscal de Serviço de Comunicação 21 Modelo 21 18
Nota Fiscal de Serviço de
22 Telecomunicação 22 Modelo 22 19
23 GNRE 23 Modelo 23 50
Autorização de Carregamento e
24 Transporte 24 Modelo 24 36
25 Manifesto de Carga 25 Modelo 25 20
Conhecimento de Transporte
26 Multimodal de Cargas 26 Modelo 26 42
Nota Fiscal De Transporte Ferroviário De
27 Carga 27 Modelo 27 43

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Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de


28 Gás Canalizado 28 Modelo 28 51
Nota Fiscal/Conta De Fornecimento
29 D'água Canalizada 29 Modelo 29 52
55 Nota Fiscal Eletrônica NFe 39
Conhecimento de Transporte Eletrônico Modelo CT-e /
57 - CT-e Modelo 57 57 = 45 e CT-e = 44

Os itens na tabela abaixo, foram disponibilizados a partir da PL 6 da versão 8.81 do SAP


Business One que atendem a novos campos criados para determinadas funções dentro do
sistema.

Esses campos possuem dentro do SAP Business One, a opção de “Definir novo”, que possibilita
ao usuário a inserção manual de um novo registro.
ATENÇÃO: Os novos modelos estão dentro de todas as normas e regras determinadas em
legislação, sendo assim, o add-on Triple One, atenderá somente os modelos existentes no ATO
COTEPE nº 9, de 18/04/2009.
Código
Fiscal Descrição Modelo Fiscal Modelo B1 Código Interno B1
1B Nota Fiscal Avulsa 1B Modelo 1B 47
2E Cupom Fiscal Bilhete de Passagem 2E Modelo 1B 48
Conhecimento de Transporte de Cargas
8B Avulso 8B Modelo 8B 49
23 GNRE 23 Modelo 23 50
Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de
28 Gás Canalizado 28 Modelo 28 51
Nota Fiscal/Conta De Fornecimento
29 D'água Canalizada 29 Modelo 29 52

Segue abaixo, ilustração demonstrando visualização da tela pelo usuário dentro do SAP
Business One versão 8.81 a partir da PL 6, com os modelos e a opção “Definir novo” em
destaque:

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É obrigatório que, na emissão da nota fiscal, o campo modelo esteja preenchido. É possível
configurar o preenchimento automático do campo na opção do SAP BUSINESS ONE:
AdministraçãoConfiguraçãoFinançasImpostoNota FiscalSequencia para NF

A Nota Fiscal Eletrônica destina-se à substituição das notas do tipo Modelo 1 ou 1A -


Contribuintes em Geral – para empresas contribuintes, exceto estabelecimentos rurais, que
emitirão nota fiscal:

a) antes da saída de mercadoria;


b) no momento de fornecimento de mercadoria;
c) nas entradas de mercadorias ou bem ou na aquisição de serviços;
d) em hipóteses previstas na legislação de IPI.

O TRIPLE ONE está preparado para selecionar 3 (três) tipos de modelos: Modelo 1, Modelo 1A e NF-e.

2.6 Despesas adicionais


Para empresas que utilizam despesas adicionais na nota fiscal é obrigatório que haja um
método de distribuição cadastrado na tabela de despesas e que, no momento da emissão da
nota fiscal, o campo “Distribuir despesas adicionais” esteja “Sim” e o campo “Valor de
distribuição (MC)” esteja preenchido.

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Figura 1 - Despesas Adicionais

Figura 2 - Valor de Distribuição

2.6.1 Distribuição e Código de Imposto das Despesas Adicionais


Ainda em despesas adicionais, devemos frisar duas novas obrigatoriedades.
 Distribuição de Despesas Adicionais entre linhas. Segue exemplo abaixo:

Distribuição de Despesas:

 Inserção do Código de Imposto em cada despesa adicional. Segue exemplo abaixo:

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Código de Imposto:

2.7 Impostos

O projeto da Nota Fiscal Eletrônica está preparado para que os códigos de impostos
contenham:

 ICMS, ICMS-ST e ICMS Diferencial;


 PIS;
 COFINS;
 IPI (somente quando o item de material for sujeito ao imposto); e
 II (Imposto de Importação)

Observação: O TRIPLE ONE considera também as categorias de impostos PIS1 e


COFINS1, caso seja necessário criá-las no ambiente. É importante lembrar que a
categoria “II” (Imposto de Importação) não é padrão do SAP BUSINESS ONE e
consequentemente não é gerada na instalação do TRIPLE ONE. Portanto, é necessário
que o parceiro SAP BUSINESS ONE configure o ERP com esta categoria de imposto,
caso seja necessário nos processos de negócios da empresa.

O TRIPLE ONE foi desenvolvido para enviar todas as informações necessárias dos
impostos, respeitando as seguintes configurações:

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 Categoria do imposto:

Os tipos de impostos podem ser criados normalmente no SAP BUSINESS ONE, desde
que estejam cadastradas nas seguintes categorias:

 Parâmetros do imposto:

Os valores de retorno dos impostos devem ser os seguintes:

ICMS IPI PIS COFINS

 Código de impostos:

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Exemplo de um código de imposto, contendo os quatro já citados:

2.7.1 Cofins majorada na importação

No caso de tributação na importação pela alíquota majorada da Cofins, o código de imposto


deverá obrigatoriamente ser configurado com a inclusão da alíquota majorada conforme exemplo
abaixo:

Note que existem dois códigos para Cofins: um com a alíquota básica e outro com a alíquota
majorada. Para a correta configuração deve ser utilizado o tipo de imposto COFINS_MAJORADO.
A utilização do código de imposto conforme descrito acima é imprescindível para a correta
geração das obrigações acessórias.

2.8 Tipo do Documento de Marketing

O TRIPLE ONE está desenvolvido para trabalhar exclusivamente com o tipo de


documento “ITEM”.

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Nota: Documentos do tipo “Serviço” não armazenam código do item ou log


de modificações. Essas informações são de extrema importância, pois
devem ser informadas em vários registros previstos no projeto SPED.

2.9 Menu Principal

O TRIPLE ONE criará no menu principal do SAP BUSINESS ONE um novo


módulo chamado SPED – Escrituração Digital, contendo:

 NF-e – Nota Fiscal Eletrônica Federal;

2.10 Pastas de Armazenamento


Essa opção é destinada ao armazenamento dos arquivos XML. Esses arquivos devem ser armazenados
pelo prazo estabelecido na legislação tributária, devendo ser apresentado sempre que solicitado.

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Nota: Se os caminhos acima não estiverem definidos para armazenar o XML de Distribuição e o XML de
Cancelamento, estes arquivos serão gerados automaticamente no caminho definido na pasta de
ampliações nas configurações gerais do SAP BUSINESS ONE. Além disso, por padrão o TRIPLE ONE cria
subpastas com o código do PN de cada destinatário da NF-e para melhor dividir os arquivos XMLs a
serem armazenados. O usuário tem a opção de mudar o padrão e fazer com que todos os XMLs
permaneçam armazenados sem a divisão de pastas com códigos de PN. Para isso, é só selecionar “Não
criar subpastas de código de parceiro de negócio”.

2.11 Configuração de Endereços Logísticos


No cadastro de Parceiros de Negócio existe um formulário que deve ser preenchido. O correto
preenchimento do campo abaixo evitara erros nos processos de execução da NF-e. Segue
abaixo ilustração do local onde o usuário deve preencher essas informações.

Parceiros de Negócio/Cadastro de Parceiros de Negócio:

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2.12 Outras parametrizações

a) Informações Adicionais do Item


Essa opção permite que a empresa flexibilize por parâmetros o envio dos dados adicionais dos produtos
(itens) na NF-e (tanto no XML quanto no DANFE).

Se o parâmetro acima estiver selecionado (assim como demonstrado na figura acima), a TAG XML
“InfAdProd” enviará as informações do campo “Texto Livre” registrado nas linhas do documento de
marketing do SAP BUSINESS ONE. Veja um exemplo:

b) Razão Social do destinatário


Selecionando esta opção pode-se flexibilizar o TRIPLE ONE para enviar o XML da NF-e contemplando o
nome do parceiro de negócios do documento de marketing ou originalmente do cadastro mestre de
parceiro de negócios.

c) Preço Unitário
Para a utilização do preço unitário do SAP Business One, é necessário selecionar a opção abaixo:

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Caso essa opção não seja selecionada, valor unitário gravado no XML será o resultado da divisão do total
da linha pela quantidade do item.

2.13 Certificados Digitais


Nessa opção, aparecerão todos os certificados A1 e A3 que estiverem instalados na máquina cliente e o
TRIPLE ONE dará ao usuário a opção de escolher qual certificado ele deseja utilizar para a geração das
notas fiscais eletrônicas em cada base de dados (empresa) SAP BUSINESS ONE.

Lembrando sempre que essa informação é obrigatória por Base de Dados e “Client”, onde caso não haja
certificado instalado ou selecionado, o XML não será validado pela Receita Federal.

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2.14 Natureza da Operação


Para cada nota fiscal emitida, é necessário informar no bloco de Identificação da Nota Fiscal Eletrônica,
qual é a natureza de operação principal para qual essa nota fiscal se destina, tais como:

 Venda;
 Compra;
 Transferência;
 Devolução;
 Remessa (para fins de demonstração, de industrialização ou outra); e
 Entre outros.

O padrão do TRIPLE ONE é obter a natureza da operação por meio da coluna “Utilização” do documento
de marketing.

Caso a empresa não queira utilizar o “Nome da Utilização” como a “Natureza de Operação” da nota
fiscal, o TRIPLE ONE disponibiliza uma segunda opção para configurar essa informação. Os passos são:
 Deve ser criado um campo de usuário nos documentos de marketing, conforme
procedimento padrão do SAP BUSINESS ONE. Não existe nenhuma restrição
quanto ao nome ou descrição desse campo, podendo ser criado de acordo com o
desejo do usuário.

 O campo será visualizado no documento de marketing, por meio da opção:

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Visão  Campos definidos pelo Usuário.

 Nas configurações da NF-e, no módulo SPED, selecionar a opção “Customizar


Natureza de Operação” e selecionar o campo de usuário desejado.

Na emissão da nota fiscal eletrônica, o TRIPLE ONE buscará a natureza da operação do campo
selecionado. Essa informação constará na impressão do DANFE e no arquivo XML.

Nota: Quando o cenário do cliente exige o preenchimento de diferentes utilizações no grid do


documento de marketing, a recomendação é de que seja utilizada a opção de Customizar a natureza de
operação.

2.15 Web Services


Os Portais das Secretarias de Fazenda Estaduais poderão disponibilizar os seguintes serviços:

 Recepção de NF-e:
 Recepção de Lote;
 Consulta Processamento de Lote;
 Cancelamento de NF-e;
 Inutilização de numeração de NF-e;
 Consulta da situação atual da NF-e;

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 Consulta do status do serviço.

Para cada serviço oferecido existirá um Web Service específico. As Secretarias de Fazenda Estaduais
deverão manter dois ambientes para recepção de NFe, um para HOMOLOGAÇÃO e outro para
PRODUÇÃO. O ambiente de homologação é específico para a realização de testes durante a fase de
implementação e adequação do sistema de emissão de NF-e.

Para selecionar o ambiente e a versão da NF-e desejados, a opção Web Service permite ao usuário
escolher a qual ambiente e versão da NF-e ele deseja enviar o XML gerado.

Dependendo da opção desejada, o TRIPLE ONE mostrará na tela os endereços dos Web Services que já
se encontram cadastrados no TRIPLE ONE.

OBSERVAÇÃO: Esses endereços estão condicionados ao Estado que for escolhido, pois cada SEFAZ
possui um endereço específico para cada um dos Web Services em cada versão da NF-e.

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IMPORTANTE:A NF-e 2.00 entra em vigor para as empresas com obrigatoriedade a partir de 01/04/2011.
Portanto, uma vez enviada uma NF-e 2.00 para o ambiente produtivo da SEFAZ estadual, não será mais
possível emitir a NF-e na versão 1.10. Para mais detalhes, verifique o manual de diferenças entre as
versões de NF-e disponível no portal de atendimento e suporte da SKILLConsulting.

Para que o usuário tenha conhecimento em qual dos ambientes ele está trabalhando (Homologação ou
Produção), o TRIPLE ONE disponibiliza essa informação nos seguintes formulários:

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Painel de Controle - NFe:

Documentos de Marketing do SAP BUSINESS ONE, na aba “NF-e Federal”:

IMPORTANTE: A configuração do ambiente é por empresa, e não por usuário. Se apenas um


usuário deseja trabalhar em ambiente de homologação, enquanto outros usuários trabalharão
em ambiente produtivo, é necessária a criação de uma nova empresa (uma nova base de
dados) no SAP BUSINESS ONE e o TRIPLE ONE precisará ser instalado em uma máquina a parte,
conforme determina o manual de usuário para instalação de Add-ons do SAP BUSINESS ONE.

2.16 Operação
É obrigatório selecionar o modo de operação para emissão da NF-e. As opções são:

 Operação Normal:

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Opção utilizada quando não há nenhum problema de conexão ou o serviço de recepção está em perfeita
condições por parte da SEFAZ. Nesse caso, o serviço de mensageria do TRIPLE ONE fará a conexão com a
SEFAZ executando todas as operações necessárias.

 Operação em Contingência.
No caso de falta de conexão com a SEFAZ ou o serviço estiver inoperante, o usuário poderá selecionar a
opção “Operação em Contingência”.

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Mais informações sobre operação em contingência, consulte o capítulo do assunto neste manual

2.17 E-mail

O TRIPLE ONE dispõe de uma opção para enviar e-mail diretamente do SAP BUSINESS ONE, utilizando o
serviço de mensageria do próprio TRIPLE ONE (não há necessidade de configurar o serviço “SBO_Mailer”
do SAP BUSINESS ONE).

A intenção é que o usuário envie um arquivo XML, criado no SAP BUSINESS ONE, para o seu cliente e/ou
fornecedor antes mesmo da saída da mercadoria da empresa, evitando entregas e/ou recebimentos
desnecessários, que causariam devoluções e trânsito da mercadoria indevidamente.

É necessário que o usuário configure o email de saída, o servidor SMTP, a porta SMTP e os dados de
autenticação. Essas informações serão utilizadas como o REMETENTE do email.

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Observação: Para os servidores de email que requerem autenticação TLS/SSL (exemplo: gmail,
yahoo, etc.), deverão ser selecionadas as opções SMTP requer autenticação e Usar conexão
criptografada SSL, conforme indicado no print abaixo:

IMPORTANTE: O campo senha possui características de criptografia somente a partir da versão 8.8 SAP
BUSINESS ONE.

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O DESTINATÁRIO do email será obtido do cadastro do parceiro de negócio, localizada na aba “Geral”.

IMPORTANTE: Esse endereço de destino também pode ser alterado no momento do envio do email, no
formulário da Nota Fiscal. Há também a possibilidade de preencher este campo com mais de um
endereço de e-mail, separando-os por ponto e vírgula (;).

2.17.1 Chave de acesso no email


Existe a possibilidade de o usuário escolher se deseja ou não enviar a chave de acesso no assunto do
email. O campo “Enviar chave de acesso no assunto”, copia a chave de acesso de cada NF-e selecionada
no assunto do email. Segue exemplo abaixo do no novo parâmetro inserido:

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2.18 Como personalizar a hospedagem do arquivo do DANFE?


Opções para seleções dos caminhos onde constam o DANFE e o logotipo customizado pelo Parceiro.
Indicar o caminho físico do logo e do DANFE em:
SPED NFe-Nota Fiscal Eletrônica Federal Configurações  Aba: DANFE

IMPORTANTE: O caminho físico do RPT pode ser diferente do caminho onde consta o arquivo RPT
original gerado pelo TRIPLE ONE. É muito importante prever que o caminho parametrizado nesta tela,
possua autorização de uso para todos os usuários que possam visualizar o DANFE. Caso contrário, o
DANFE não será exibido. Outro ponto importante de ressaltar é que, o logotipo a ser parametrizado
deve estar OBRIGATORIAMENTE no formato JPG. O TRIPLE ONE não foi preparado para outros formatos
de imagem em seus padrões.
Para utilizar o DANFE padrão do add-on, basta deixar os dois campos em branco.

2.19 Configurando a data da fatura no arquivo DANFE e XML


Esta opção foi disponibilizada para permitir a configuração, flexibilizando no arquivo DANFE e no arquivo
XML a informação da data da fatura. Esta configuração pode ser utilizada em cenários que o cliente
tenha necessidade de demonstrar a data da fatura apenas no DANFE ou apenas no XML, em ambos ou
nenhum.
SPED NFe-Nota Fiscal Eletrônica Federal Configurações  Aba: DANFE

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Nesta opção, o arquivo XML e o DANFE serão configurados para não informar a data da fatura.

Nesta opção, apenas no arquivo XML será informado a data da fatura.

Nesta opção, apenas no DANFE será informado a data de vencimento.

Nesta opção, o arquivo XML e o DANFE serão configurados para informar a data da fatura.

IMPORTANTE: Esta configuração deverá ser ajustado antes do envio da nota ao SEFAZ.

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2.20 Configurando o texto livre no DANFE

Essa opção foi disponibilizada para inserção de informações relacionadas à nota dentro de um
campo chamado “Texto Livre”. Segue abaixo a configuração necessária para utilização do
“Texto Livre”:

Passo 1 – Dentro do documento de Marketing, configurar o formulário para exibição do texto


livre na linha do item:
Configurar o formulário:

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Passo 2 - Delete todos os campos que estiverem dentro de Descrição do Produto/Serviço:

Passo 3- Habilite o Explorador de Campos no Crystal em ‘Visualizar’. Depois de efetuado este


procedimento, expandir o Comando ‘Notas Itens’, dentro deste comando estarão os campos
Descrição Item e FreeText (estará no fim da lista de campos disponíveis para customização):
Clicar/Segurar o campo ‘Descrição Item’ e ‘FreeText’ arrastar para o local desejado conforme
abaixo:

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Passo 4– Depois de efetuado os procedimento no design da DANFE, será necessário acessar o


Banco de Dados > Especialista em Banco de Dados.

Acessar a parte de “Banco de Dados” e clicar em “Especialista em Banco de Dados”:

Passo 5 - Abrirá a tela abaixo, para que seja possível efetuar os links entre os Comandos
‘NotasItens’ e ‘DanfeGrid’ nos respectivos campos:

CodigoItem ItemCode
Sequencia LineNum

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Pronto, agora ao utilizar o campo de “TextoLivre” o DANFE irá exibir o mesmo no campo
inserido dentro do formulário.

2.21 Configurações de Proxy


O TRIPLE ONE possui também a opção de configurar o acesso à Internet para ambientes com Proxy.
Todas as informações ilustradas abaixo devem ser preenchidas conforme necessidade de configuração
do ambiente.

IMPORTANTE: Para ambientes com Proxy previamente configurados, é obrigatório a configurar este
módulo no TRIPLE ONE para que o add-on execute comunicação com a Internet. E lembrando que as

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configurações de Proxy são armazenadas por máquina em um arquivo individual. Outro ponto
importante de ressaltar é que o campo senha possui características de criptografia somente na versão
8.8 SAP BUSINESS ONE. Na versão 2007B do SAP BUSINESS ONE o campo senha exibirá os caracteres
abertamente, pois não há controles da UI-API suficientes para que seja efetuado.

2.22 Configuração de Operações Diferenciadas

A opção “Operações Diferenciada” nas configurações da NF-e Federal tem o objetivo de prover a
parametrização de operações específicas e não convencionais, que requerem tratamentos diferenciados
no DANFE e no XML da NF-e. O detalhamento de cada uma dessas operações fiscais adicionais será
especificado no tópico respectivo deste manual.

Cadastro de Utilizações
do SAP BUSINESS ONE

Nota: É importante ressaltar que para configurar os parâmetros deste tema, é necessário que
o usuário se baseie no cadastro de utilizações do SAP BUSINESS ONE. Se o usuário desejar
criar utilizações específicas para cada uma dessas operações, então deve criar as respectivas
utilizações no SAP BUSINESS ONE.

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3. Particularidades da NF-e Federal

3.1 Tratamento de Caracteres Especiais no Texto de XML


De acordo com o “Manual de integração do Contribuinte versão 4.01” – Tópico “5.3
Tratamento de Caracteres Especiais no Texto de XML”, todos os textos de um documento
XML passam por uma análise do “parser” específico da linguagem. Alguns caracteres afetam o
funcionamento deste “parser”, não podendo aparecer no texto de uma forma não controlada.

Os caracteres que afetam o “parser” são:

· > (sinal de maior),


· < (sinal de menor),
· & (e-comercial),
· “ (aspas),
· ‘ (sinal de apóstrofe).

Alguns destes caracteres podem aparecer especialmente no campo de Razão Social,


Endereço e Informação Adicional. Para resolver esses casos, é recomendável o uso de uma
sequência de “escape” em substituição ao caractere que causa o problema.

Ex. a denominação: DIAS & DIAS LTDA deve ser informada como: DIAS &amp; DIAS LTDA
no XML para não afetar o funcionamento do "parser".

caractere escape
< &lt;
> &gt;
& &amp;
“ &quot;
‘ &#39;

Nota: A sequência de escape conta como um único caractere para a validação do tamanho do
campo pelo Schema.

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3.2 Código GTIN/EAN


Disponibilizado no Triple One a possibilidade de atender o ajuste SINIEF 16/2010, a partir de 1º
de julho de 2011, onde será obrigatório o preenchimento dos seguintes campos da NF-e,
se o produto comercializado possuir código de barras em sua embalagem ("Código
GTIN", antigo "EAN"):

 Campo "EAN Unid. Tributável" (cEANTrib) - deverá conter o número do código


de barras do item individual de produto (campo EAN nas linhas do documento
de marketing);

 Campo "EAN" (cEAN) - deverá conter o número do código de barras da


unidade em que o produto é agrupado, ex. caixa c/ 12 unidades (campo EAN
do cadastro mestre de itens);

Se o produto for comercializado em unidades individuais, o campo "EAN" conterá o mesmo


código do campo "EAN Unid. Tributável".
Os campos acima só poderão ser deixados em branco se o produto não possuir Código GTIN.
O Código GTIN também é conhecido como código "EAN" ou "UPC" e é usado em todo o
comércio para identificação e faturamento dos produtos. Este código é fornecido pelo
fabricante do produto.

Recomendamos aos emitentes de NF-e consultar diretamente seus fornecedores, em caso de


dúvidas quanto aos Códigos GTIN/EAN de seus produtos.

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4. Emissão da NF-e
O TRIPLE ONE foi desenvolvido para gerar a NF-e eletrônica para todas as notas fiscais de saída
emitidas, no SAP BUSINESS ONE, nos seguintes formulários:
 Notas Fiscais de Saída;
 Entrega de Mercadorias;
 Devolução de Notas Fiscais de Entrada;
 Devolução de Mercadorias;
 Notas Fiscais de Entrada; e
 Recebimento de Mercadoria.

4.1 Emissão da Nota Fiscal


A emissão da Nota Fiscal segue os padrões do SAP BUSINESS ONE, respeitando apenas que os
dados abaixo estejam preenchidos:
 Dados completos do Parceiro de Negócios;
 CNPJ;
 Inscrição Estadual;
 CFOP
 CST ( ICMS, IPI, PIS e Cofins );
 Código de Imposto;
 Incoterms;
 Placa e UF do Veículo de transporte;
 Dados da Transportadora;
 Despesas Adicionais: obrigatório método de distribuição;
 Modelo da Nota Fiscal (Modelo 1, Modelo 1A ou NF-e).

4.2 Incoterms
Na emissão da Nota Fiscal o campo “Incoterms” deve ser preenchido com os enumeradores
correspondentes e determinados no layout da NF-e (0, 1, 2 ou 9), conforme abaixo:

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4.3 CST – Código de Situação Tributária


Atualmente, a legislação prevê o campo CST apenas para o ICMS nos modelos atuais de Notas
Fiscais. O SAP BUSINESS ONE possui esse campo no “core” do produto, sendo que seu
preenchimento está vinculado ao código do imposto e a fonte do produto informado no
cadastro do item.

Com a adoção da Nota Fiscal Eletrônica, três novos campos CST foram criados:
 CST para IPI;
 CST para PIS e
 CST para COFINS

CUIDADO: Esses campos devem ser preenchidos pelo usuário no momento da emissão da nota
fiscal; Recomendamos a criação de uma pesquisa formatada para seu preenchimento
automático.

Os campos CST estão diretamente relacionados ao código do imposto informado na linha do


item da nota fiscal, devendo obrigatoriamente refletir as parametrizações que foram
efetuadas para aquele código. A digitação incorreta dessa informação fará com que a SEFAZ
não autorize a circulação dessa nota fiscal, retornando o status de “Rejeitado” para essa NFe.

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Nota: No caso do ICMS os dois últimos números do CST é que serão considerados pelo TRIPLE
ONE para compor a informação respectiva fiscalmente. O primeiro dígito será obtido através
do cadastro mestre de itens no campo Fonte de Produto. O TRIPLE ONE executa a busca de
dados desta forma, para que possa atender tanto o Regime Tributário Normal, quanto o
Simples Nacional em uma mesma estrutura de campos.

Segundo a legislação da nota fiscal eletrônica, os campos CST obedecem às seguintes regras.

Atualizações para CST PIS/COFINS segundo o manual técnico 2010 número 005
CST para o IPI 00-Entrada com recuperação de crédito
01-Entrada tributada com alíquota zero
02-Entrada isenta
03-Entrada não tributada
04-Entrada imune
05-Entrada com suspensão
49-Outras entradas
50-Saída tributada
51-Saída tributada com alíquota zero
52-Saída isenta
53-Saída não tributada
54-Saída imune
55-Saída com suspensão
99-Outras saídas
CST para o PIS/COFINS 01 – Operação Tributável (base de cálculo = valor da operação;
alíquota normal (cumulativo/não
cumulativo));
02 - Operação Tributável (base de cálculo = valor da operação
(alíquota diferenciada));
03 - Operação Tributável (base de cálculo = quantidade vendida x
alíquota por unidade de produto);
04 - Operação Tributável (tributação monofásica (alíquota zero));
06 - Operação Tributável (alíquota zero);
07 - Operação Isenta da Contribuição;
08 - Operação Sem Incidência da Contribuição;
09 - Operação com Suspensão da Contribuição;
49 - Outras Operações de Saída;
50 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a
Receita Tributada no Mercado Interno;

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51 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a


Receita Não Tributada no Mercado Interno;
52 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a
Receita de Exportação;
53 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas
e Não-Tributadas no Mercado Interno;
54 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas
no Mercado Interno e
de Exportação;
55 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Não-
Tributadas no Mercado
Interno e de Exportação;
56 - Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas
e Não-Tributadas no
Mercado Interno, e de Exportação;
60 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada
Exclusivamente a Receita
Tributada no Mercado Interno;
61 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada
Exclusivamente a Receita Não-
Tributada no Mercado Interno;
62 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada
Exclusivamente a Receita de
Exportação;
63 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas
Tributadas e Não-
Tributadas no Mercado Interno;
64 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas
Tributadas no Mercado
Interno e de Exportação;
65 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas
Não-Tributadas no
Mercado Interno e de Exportação;
66 - Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas
Tributadas e Não-
Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação;
67 - Crédito Presumido - Outras Operações;
70 - Operação de Aquisição sem Direito a Crédito;
71 - Operação de Aquisição com Isenção;
72 - Operação de Aquisição com Suspensão;

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73 - Operação de Aquisição a Alíquota Zero;


74 - Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição;
75 - Operação de Aquisição por Substituição Tributária;
98 - Outras Operações de Entrada
99 - Outras Operações;

Exemplo de preenchimento da nota fiscal:

4.4 Geração da Nota Fiscal Eletrônica

Após o preenchimento do formulário, clique no botão para a gravação da nota


fiscal nas tabelas do SAP BUSINESS ONE.

Após sua gravação, o usuário poderá criar o XML e enviar o arquivo para a SEFAZ, por meio da
aba “NF-e”, que aparece no documento de marketing.

Essa função fará as seguintes atividades:


 Verificação de consistências necessárias para a criação do XML.

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 Geração do XML, seguindo os padrões exigidos pela legislação, e gravando a nota na


pasta de armazenamento.
 Acesso ao Web Service da SEFAZ Estadual, por meio da internet, que deve estar ativa
na máquina cliente.
 Transmissão e obtenção do número do recibo de entrega eletrônica do XML por parte
da SEFAZ.

Aparecerão as seguintes mensagens:

Aguardar o número do recibo e o status da NF-e:

OBSERVAÇÃO: Dependendo do link da internet e do Web Service da SEFAZ, o recebimento do


recibo de entrega pode demorar alguns segundos. Aguarde o recebimento dessas
informações, para ter certeza da conclusão do processo.

Esse procedimento de enviar “Nota a Nota” e aguardar o número do recibo não é obrigatório.
O usuário pode inserir várias notas fiscais no SAP BUSINESS ONE e, quando desejar, criar um
lote que contenha até 50 notas fiscais. O TRIPLE ONE fará o envio do XML e recepção do recibo
de todas as notas simultaneamente (veja no capítulo de como criar lotes).

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IMPORTANTE: Antes de enviar, verifique se a conexão com a Internet está OK e se o serviço


de recepção da SEFAZ está “no ar”. O usuário pode verificar essas informações por meio do
status do serviço do painel da NF-e.

Essa mensagem de erro aparecerá após a tentativa de envio do XML, caso não haja conexão
com o Web Service.

4.5 Processar o retorno


Após a recepção por parte da SEFAZ, o TRIPLE ONE disponibilizará a opção “Retornar NFe -

SEFAZ”.
Essa operação trará o status e a mensagem do processamento efetuada pela Secretaria da
Fazenda e geração do XML, seguindo os padrões exigidos pela legislação, e gravando a nota na
pasta de armazenamento.

4.6 Retornar NF-e


A Nota Fiscal eletrônica já foi enviada e processada pela SEFAZ. O TRIPLE ONE consultará o
status da validação dessa nota, por meio do Web Service específico de consulta. Além disso, o

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TRIPLE ONE executará a geração do XML autorizado pela SEFAZ, seguindo os padrões exigidos
pela legislação, e gravando a nota na pasta de armazenamento.

A validação da NF-e poderá resultar em:


• Rejeição – a NF-e será descartada, não sendo armazenada no Banco de Dados da
SEFAZ e podendo ser corrigida e novamente transmitida. Não é permitida a circulação
da mercadoria;
• Autorização de uso – a NF-e será armazenada no Banco de Dados da SEFAZ;
• Denegação de uso – a NF-e será armazenada no Banco de Dados da SEFAZ com esse
status, nos casos de irregularidade fiscal do emitente ou do destinatário. Não é
permitida a correção da NFe e a circulação da mercadoria.

Abaixo as tabelas com as mensagens mais comuns:

CÓDIGO RESULTADO DO PROCESSAMENTO DA SOLICITAÇÃO


100 Autorizado o uso da NF-e
101 Cancelamento de NF-e homologado
102 Inutilização de número homologado
103 Lote recebido com sucesso
104 Lote processado
105 Lote em processamento
106 Lote não localizado
107 Serviço em Operação
108 Serviço Paralisado Momentaneamente (curto prazo)
109 Serviço Paralisado sem Previsão

CÓDIGO MOTIVOS DE NÃO ATENDIMENTO DA SOLICITAÇÃO


202 Rejeição: Falha no reconhecimento da autoria ou integridade do arquivo digital
203 Rejeição: Emissor não habilitado para emissão da NF-e
204 Rejeição: Duplicidade de NF-e
205 Rejeição: NF-e está denegada na base de dados da SEFAZ
206 Rejeição: NF-e já está inutilizada na Base de dados da SEFAZ
207 Rejeição: CNPJ do emitente inválido
208 Rejeição: CNPJ do destinatário inválido
209 Rejeição: IE do emitente inválida
210 Rejeição: IE do destinatário inválida
212 Rejeição: Data de emissão NF-e posterior à data de recebimento

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213 Rejeição: CNPJ-Base do Emitente difere do CNPJ-Base do Certificado Digital


214 Rejeição: Tamanho da mensagem excedeu o limite estabelecido
215 Rejeição: Falha no schema XML
217 Rejeição: NF-e não consta na base de dados da SEFAZ
218 Rejeição: NF-e já esta cancelada na base de dados da SEFAZ
225 Rejeição: Falha no Schema XML da NFe
226 Rejeição: Código da UF do Emitente diverge da UF autorizadora
228 Rejeição: Data de Emissão muito atrasada
229 Rejeição: IE do emitente não informada
230 Rejeição: IE do emitente não cadastrada
231 Rejeição: IE do emitente não vinculada ao CNPJ
502 Rejeição: Erro na Chave de Acesso - Campo ID não corresponde à concatenação dos campos correspondentes
503 Rejeição: Série utilizada fora da faixa permitida no SCAN (900-999)
504 Rejeição: Data de Entrada/Saída posterior ao permitido
505 Rejeição: Data de Entrada/Saída anterior ao permitido
506 Rejeição: Data de Saída menor que a Data de Emissão
507 Rejeição: O CNPJ do destinatário/remetente não deve ser informado em operação com o exterior
508 Rejeição: O CPF do destinatário/remetente não deve ser informado em operação com o exterior
509 Rejeição: Código Município do Destinatário: difere da UF do Destinatário
510 Rejeição: Operação com Exterior e Código País destinatário é 1058 (Brasil) ou não informado
511 Rejeição: Não é de Operação com Exterior e Código País destinatário difere de 1058 (Brasil)
512 Rejeição: CNPJ do Local de Retirada inválido
513 Rejeição: Código Município do Local de Retirada: dígito inválido
514 Rejeição: CNPJ do Local de Entrega inválido
515 Rejeição: Código Município do Local de Entrega: dígito inválido
516 Rejeição: Obrigatória a informação do NCM e/ou “gênero”
517 Rejeição: Informação do NCM difere da informação de “gênero”
518 Rejeição: CFOP de entrada para NF-e de saída
519 Rejeição: CFOP de saída para NF-e de entrada
520 Rejeição: CFOP de Operação com Exterior e UF destinatário difere de “EX”
521 Rejeição: CFOP não é de Operação com Exterior e UF destinatário é “EX”
522 Rejeição: CFOP de Operação Estadual e UF emitente difere UF destinatário.
523 Rejeição: CFOP não é de Operação Estadual e UF emitente igual a UF destinatário.
524 Rejeição: CFOP de Operação com Exterior e não informado NCM
525 Rejeição: CFOP de Importação e não informado dados da DI
526 Rejeição: CFOP de Exportação e não informado Local de Embarque
527 Rejeição: Operação de Exportação com informação de ICMS incompatível
528 Rejeição: Valor do ICMS difere do produto BC e Alíquota
529 Rejeição: NCM de informação obrigatória para produto tributado pelo IPI
530 Rejeição: Operação com tributação de ISSQN sem informar a Inscrição Municipal

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531 Rejeição: Total da BC ICMS difere do somatório dos itens


532 Rejeição: Total do ICMS difere do somatório dos itens
533 Rejeição: Total da BC ICMS-ST difere do somatório dos itens
534 Rejeição: Total do ICMS-ST difere do somatório dos itens
535 Rejeição: Total do Frete difere do somatório dos itens
536 Rejeição: Total do Seguro difere do somatório dos itens
537 Rejeição: Total do Desconto difere do somatório dos itens
538 Rejeição: Total do IPI difere do somatório dos itens
539 Rejeição: Duplicidade de NF-e, com diferença na Chave de Acesso
540 Rejeição: CPF do Local de Retirada inválido
541 Rejeição: CPF do Local de Entrega inválido
542 Rejeição: CNPJ do Transportador inválido
543 Rejeição: CPF do Transportador inválido
544 Rejeição: IE do Transportador inválido
545 Rejeição: Nota Fiscal já Emitida em Contingência
546 Rejeição: Erro na Chave de Acesso - Campo ID – falta a literal NFe
547 Rejeição: Dígito Verificador da Chave de Acesso da NF-e Referenciada inválido
548 Rejeição: CNPJ da NF referenciada inválido.
549 Rejeição: CNPJ da NF referenciada de produtor inválido.
550 Rejeição: CPF da NF referenciada de produtor inválido.
551 Rejeição: IE da NF referenciada de produtor inválido.
552 Rejeição: Dígito Verificador da Chave de Acesso do CT-e Referenciado inválido
553 Rejeição: Tipo autorizador do recibo diverge do Órgão Autorizador.
554 Rejeição: Série difere da faixa 0-899

CÓDIGO MOTIVOS DE DENEGAÇÃO DE USO


301 Uso Denegado : Irregularidade fiscal do emitente
302 Uso Denegado : Irregularidade fiscal do destinatário

4.7 Imprimir DANFE


Depois de inserida a Nota Fiscal, aparecerá a opção para “imprimir DANFE”.

4.8 Exportar XML e DANFE (PDF)


O usuário tem a opção de exportar o arquivo XML que foi gerado pelo TRIPLE ONE. Basta
selecionar a opção:

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SAP BUSINESS ONE

A empresa emissora da Nota Fiscal Eletrônica poderá enviar o arquivo XML ao destinatário
optando por um dos modelos abaixo:

Ao exportar o XML o arquivo referente ao DANFE será criado e armazenado juntamente com o
arquivo XML. Na tela abaixo o usuário poderá escolher o caminho de diretórios onde serão
armazenados os arquivos.

Atenção: O processo de exportação do DANFE foi criado para DANFE’s padrão, ou seja, os
DANFE’s customizados podem não ser exportados, pois o sistema pode não reconhecer os
campos inseridos pelo usuário no momento da customização. A SkillConsulting não oferece
suporte para DANFE’s customizados.

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4.9 Enviar XML e DANFE por e-mail via Pesquisa Formatada

Para envio do XML e DANFE por e-mail, será necessário que o usuário preencha o campo do
formulário referente à “Mensagem”. Por padrão dos formulários do SAP Business One, o botão
“Atualizar”, responsável nesse formulário pelo envio do e-mail, só é exibido após inserção de
alguma informação no campo “Mensagem”. Caso o usuário não queira preencher o campo
“Mensagem”, segue abaixo sugestão de como utilizar a funcionalidade com pesquisa
formatada.

a) No campo mensagem pressione Shift + F2 para habilitar a funcionalidade de pesquisa


formatada

1 - Selecionar o arquivo e inserir informações 2 - Selecionar Shift + F2 e clicar na opção Sim

b) Selecione Procurar nos valores existentes, e clique no botão [...] do lado direito.
É posivel criar textos pré-definidos que serão listados posteriormente. No exemplo
acima criamos apenas um valor que será copiado automaticamente para a caixa de
mensagem. Clique em atualizar para salvar a configuração em todas as telas.

3 – Criando a Pesquisa Formatada

Página 65
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c) De volta a tela de envio, com o cursor no campo mensagem, tecle Shift + F2 ou clique
no botão em forma de lupa no canto superior direito da tela.

4 - Exibindo a Pesquisa Formatada criada

4.10 Modelo Simplificado


Nessa opção, será exportado o arquivo XML que foi gerado pelo TRIPLE ONE, com a assinatura
do certificado digital antes da autorização XML enviado à SEFAZ.

A empresa poderá enviar o arquivo do XML para o seu cliente antes do envio à SEFAZ, evitando
assim que essa NFe seja cancelada posteriormente, caso haja algum problema na sua emissão.

4.11 Modelo de Distribuição


O modelo de distribuição possui todos os dados do modelo simplificado, acrescido da
informação da Autorização de Uso. Esses campos são enviados pela SEFAZ, após o
processamento do XML.

São eles:

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SAP BUSINESS ONE

4.11.1 Campo Data e Hora de saída/entrada no XML de Distribuição e no DANFE

A partir da versão 1.21.13.15 do Triple One, é possível informar a data e hora de saída/entrada
no XML e no DANFE. Seguem abaixo as recomendações para a devida geração das
informações:

a) No menu Administração --> Inicialização do Sistema --> Configurações Gerais --> Aba
Exibir, o formato da hora esteja definido como 24H:

b) No momento da inserção do Documento de Marketing no SAP, sejam preenchidos os


seguintes campos de usuário:

Nome do campo Formato

Data de Entrada/Saída DD/MM/AAAA


Hora de Entrada/Saída HH:MM

IMPORTANTE: Para que as informações de data e hora de saída/entrada sejam devidamente


demonstradas no XML, o preenchimento dos campos de usuário deve ser realizada ANTES do
envio da NF-e para a SEFAZ.

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SAP BUSINESS ONE

c) Após efetuar o envio da NF-e para a SEFAZ, observe que foram criadas duas tags no
XML, que carregam as informações preenchidas nos campos de usuário: <dSaidEnt> e
<hSaiEnt>

d) Assim como o XML, o DANFE também carrega as informações preenchidas nos campos
de usuário do SAP Business One:

Observações:
 De acordo com o Manual de Orientação do Contribuinte versão 5.0, a informação de
data e hora de saída/entrada é opcional; sendo assim, caso não ocorra o
preenchimento dos campos de usuário no SAP Business One, as tags referentes à data
e hora de saída/entrada não serão criadas no XML.

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SAP BUSINESS ONE

 Ao utilizar a funcionalidade de duplicar um documento de marketing no SAP Business


One, é padrão do ERP copiar do documento de origem o preenchimento dos campos
de usuário. Sendo assim, se o documento de origem possuir um preenchimento de
data e hora de saída/entrada, este mesmo preenchimento será replicado para o
documento duplicado. Por este motivo, recomendamos uma atenção especial ao
utilizar a funcionalidade, para evitar o envio de informações indevidas no XML e
DANFE da NF-e.

4.12 Gerar sem assinatura digital


Esta opção proporciona a geração simples do XML da Nota Fiscal. Ou seja, gerando o XML a
partir desta opção, as informações relativas a protocolo de uso e da assinatura digital (tanto da
SEFAZ como do Certificado Digital) não serão consideradas. Esta funcionalidade é importante
para que o usuário tenha opções de verificar o conteúdo da Nota Fiscal antes de oficializá-la no
ambiente da SEFAZ, caso seja necessário.

4.13 Exportar para disco rígido


O usuário terá a opção de escolher qual será o destino desse arquivo XML e do DANFE a serem
exportados. Será aberta a tela de confirmação do nome e local desejado, onde o TRIPLE ONE
gravará o arquivo XML.

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4.14 Enviar par a destinatário de email


Será aberta a tela com o endereço de email cadastrado no PN, o nome do arquivo XML que
será anexado e um campo para escrever o conteúdo do e-mail.

IMPORTANTE: É necessário e obrigatório que o arquivo XML seja primeiro exportado para ser
enviado como um anexo na tela de envio de e-mail.

Após a confirmação, o TRIPLE ONE fará o envio ao endereço de e-mail informado.

4.15 Endereço para coleta e entrega


Veja abaixo a especificação de como utilizar a funcionalidade de Coleta/Entrega no TRIPLE
ONE.

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a) No cadastro do PN temos o Endereço Destinatário e o Endereço de Cobrança. O


TRIPLE ONE na NF-e interpreta como:
Endereço de Coleta = Endereço de Cobrança
Endereço de Entrega = Endereço de Destinatário

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SAP BUSINESS ONE

b) Abaixo um exemplo:

Agora existe um parâmetro diferente que o usuário deverá preencher no cadastro do parceiro.
Trata-se do destinatário Coleta e Entrega. Segue exemplo abaixo da nova obrigatoriedade:

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SAP BUSINESS ONE

Preenchendo o item acima, o usuário poderá, no momento de preencher o documento de


marketing, selecionar os itens para Entrega e Coleta nos seus campos respectivos. Segue
exemplo abaixo:

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5. Envio da NF-e em Massa (em Lote)


O TRIPLE ONE possui a opção de faturamento em massa para a emissão da Nota Fiscal
Eletrônica e também para processar o retorno de todas as notas inseridas.
A opção encontra-se no menu principal, no módulo da NF-e Federal, transação Consultar Nota
Fiscal.
Para o faturamento em massa é necessário que o usuário escolha quais documentos farão
parte do faturamento em lote, e com isso, deve-se escolher o tipo de documento de marketing
no SAP BUSINESS ONE e o Status da Nota Fiscal que deseja utilizar como critério para listar as
notas fiscais.

Detalhando os critérios de procura:

a) Data de Geração de e até: Período de datas de lançamento dos documentos de


marketing;
b) Número do documento de e até: Intervalo de numeração de documentos de
marketing (campo DocEntry);
c) Status da Nota Fiscal (*): Determina o status da NF-e no qual cada documento de
marketing se encontra;
d) Tipo de Documento (*): Determina qual o tipo do documento de marketing;

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e) Modelo: Determina qual o modelo do documento de marketing (NF-e, Modelo1 ou


Modelo1-A);

* Campos obrigatórios para efetuar a procura nesta tela.

Detalhando o Filtro “Status da Nota Fiscal”:

1- Listar notas p/ envio


Se selecionada esta opção, todas as notas fiscais ainda sem status ou com status de rejeição,
serão consideradas para serem enviadas ou reenviadas.

2- Listar notas p/ retorno


Se selecionada esta opção, apenas as notas fiscais com status “Aguardando retorno” serão
consideradas para serem retornadas.

3- Listar notas autorizadas


Se selecionada esta opção, apenas as notas fiscais “Autorizadas” serão consideradas e
possibilitarão a impressão em massa (em lote).

4- Listar notas rejeitadas


Se selecionada esta opção, apenas as notas com status de “Rejeição” é que serão consideradas
para serem envidas ou reenviadas.

5- Listar notas denegadas


Se selecionada esta opção, apenas as notas com status “Denegada” serão consideradas para
serem exibidas.

6- Listar notas canceladas

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SAP BUSINESS ONE

Se selecionada esta opção, apenas as notas com status de ”Cancelamento” serão consideradas
para serem exibidas.

7- Listar notas inutilizadas


Se selecionada esta opção, apenas as notas com status de “Inutilização” serão consideradas
para serem exibidas.

Abaixo os detalhes de um exemplo da execução da Consulta de Nota Fiscal:

Notas:

a) Repare que primeira coluna possibilita a seleção de um ou mais documentos de


marketing. A partir da seleção de pelo menos um documento, os botões (enviar,
retornar e imprimir DANFE) serão exibidos no rodapé da tela;
b) Repare que na coluna “Doc. Entry” há a seta laranja (padrão do SAP BUSINESS ONE)
para que seja possível navegar até o documento de marketing e visualizá-lo de
maneira detalhada.
c) Repare que no exemplo acima, foi selecionada a opção “Listar notas p/ envio”, e
consequentemente notas fiscais sem status ainda ou com status de rejeição foram
exibidas e com possibilidade de envio para a SEFAZ;

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Essa opção de impressão destina-se a enviar, para a impressora padrão do usuário, todas as
notas fiscais que foram selecionadas e demonstradas na tela de consulta.

5.1 Consulta Notas – Ignorar Validação

Na tela de Consulta de Nota Fiscal, foi desenvolvida uma nova funcionalidade. Trata-se do
campo marcado abaixo, que possibilita o usuário ignorar a validação padrão da NF-e e
prosseguir com o envio das notas seguintes. A NF-e validada com erro não será considerada na
submissão ao WebService.

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SAP BUSINESS ONE

6. Consultar Status da NF-e

Em um Web Serviço específico para essa operação, é possível efetuar uma consulta e saber
qual é o status de uma determinada NFe na Secretaria da Fazenda.

Geralmente, essa opção é utilizada para consultar uma NFe enviada por fornecedores, para
que a empresa não dê entrada de uma NFe não autorizada pela SEFAZ, garantindo segurança
para todos os envolvidos no processo de emissão ou recepção da NFe.

O usuário tem duas opções:

Digitar a chave de acesso.


O usuário copiará a chave de acesso que está impresso no DANFE, digitando por meio do
teclado ou utilizando um leitor de código de barras (padrão 128C).

Pressionar a opção: “Consultar status da NFe”

Caso o usuário tenha acesso ao arquivo, ele pode selecionar o XML que o TRIPLE ONE
demonstrará os dados de:
 Emitente;
 Número da Nota Fiscal; e
 Valor total da NFe.

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Para limpar o formulário e executar uma nova consulta, pressione o botão “Nova Consulta”.

Há uma barra de progressão de execução das tarefas nesta tela para facilitar a visualização do
usuário no processamento das informações.
O botão “Parar” é padrão da barra de progressão do SAP Business One e precisa de
implementação específica para controlar todo a interrupção do processamento.

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7. Envio/Armazenamento do XML de distribuição

7.1 Considerações iniciais


Essa opção destina-se a possibilitar o envio de uma ou mais NF-e para e-mail do contato
cadastrado nos contatos dos parceiros de negócios. Veja abaixo cada passo de como utilizar
esta funcionalidade:

Passo 1: Cadastre um contato no parceiro de negócios e preencha o campo de e-mail.

Passo 2: Em um documento de marketing (utilizado para emitir as notas fiscais) pode-se


verificar o contato do parceiro de negócios.

Passo 3: Para acessar o painel de envio de e-mails navegue no menu principal do SAP
BUSINESS ONE em: “SPED – Escrituração Digital -> NF-e Nota Fiscal Eletrônica Federal ->Enviar
XML Distrib. NFe por Email”.

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Passo 4: Através dos filtros de período de emissão, parceiro de negócio específicos, e tipo de
documento de marketing, pode-se exibir a lista de todas as notas fiscais eletrônicas
previamente autorizadas pela SEFAZ em seus status. Portanto, apenas as NF-e Autorizadas ou
Canceladas pela SEFAZ serão exibidas no painel de envio de e-mails.

Nota: Pensando em manter a mesma navegabilidade de outras transações do TRIPLE ONE, é


possível também exibir somente um número de últimas transações. O botão “Limpar” tem o
objetivo de eliminar o conteúdo de todos os campos do painel; e o botão “Procurar” atualiza a
grade de notas fiscais mediante os filtros preenchidos e selecionados na parte superior do
painel.

Passo 5: Com as notas fiscais exibidas na grade, o usuário deve selecionar as notas que deseja
enviar por e-mail, sendo possível:
a) Enviar o e-mail com o XML de Distribuição para os e-mails previamente cadastrados no
contato do parceiro de negócio, no e-mail geral do cadastro do parceiro de negócio,
e/ou no cadastro geral da transportadora relacionada ao documento de marketing;
b) Alterar os e-mails diretamente na grade do painel de qualquer uma das notas fiscais e
assim considerar este apenas para o envio do e-mail com o XML da NF-e naquele
determinado momento;

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SAP BUSINESS ONE

Importante:
a) Para enviar os e-mails dos XMLs de NF-e, é obrigatório selecionar as linhas que deseja
contemplar no processo de envio. Portanto, somente os itens selecionados na grade é
que serão considerados no processo de envio do e-mail;
b) Somente as opções selecionadas nos campos “Enviar cópia para” é que serão
consideradas para capturar os endereços de e-mail e assim endereçar o XML da NF-e
para o seu destino, cabe lembrar que todos os documentos listados e selecionados
para envio na grade do painel necessitam obrigatoriamente de um e-mail preenchido
na grade do painel. Se uma ou mais notas fiscais não possuírem e-mail preenchido na
grade do painel, nenhuma nota fiscal selecionada será enviada por e-mail;
c) Os e-mails preenchidos manualmente na grade NÃO ALTERARÃO os cadastros dos
contatos dos parceiros de negócios correspondentes;
d) Os dados preenchidos nos campos “Assunto E-mail” e “Mensagem” do painel serão
enviados para todos os contatos selecionados na grade que lista as notas fiscais;
e) Esta funcionalidade requer obrigatoriedade de configuração dos dados de conexão
SMTP, prevista neste manual de usuário nas configurações da NF-e;

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SAP BUSINESS ONE

7.2 Armazenamento do XML de autorização ou cancelamento da SEFAZ


Essa opção destina-se a possibilitar o armazenamento de um ou mais XMLs de notas fiscais
eletrônicas autorizadas ou canceladas pela SEFAZ. Veja abaixo cada passo de como utilizar
esta funcionalidade:

Passo 6: Com as notas fiscais exibidas na grade, o usuário deve selecionar as notas que deseja
armazenar fisicamente, sendo possível optar pelo caminho (path). Veja que é possível
determinar qual o tipo de XML que deseja enviar por e-mail ou armazenar (XML de
Distribuição ou XML de Cancelamento)

Importante:
a) Para armazenar os XMLs de Distribuição ou Cancelamento, é obrigatório selecionar as
linhas que deseja contemplar no processo de gravação. Portanto, somente os itens
selecionados na grade é que serão considerados no processo de armazenamento;
b) Esta funcionalidade requer obrigatoriedade de selecionar um caminho (path) para
armazenar os arquivos XMLs por código de parceiro de negócios. É importante que o
usuário do sistema operacional corrente, tenha permissões de criação, gravação,
leitura e deleção, na pasta (diretório) selecionada. No tópico “Pastas de
Armazenamento” deste manual, existe uma explicação de como configurar o TRIPLE
ONE para não armazenar os XMLs em subpastas com o código do parceiro de negócio,
caso seja a opção da empresa.

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SAP BUSINESS ONE

c) No ato do envio do XML, o sistema enviará por email também um arquivo com a
extensão .pdf contendo o DANFE da nota fiscal emitida. Portanto, são enviados por
email dois tipos de arquivos diferentes sendo o XML da Nota Fiscal e o arquivo
contendo o DANFE.

7.3 Inutilização de XML em lote

Essa opção destina-se a possibilitar a Inutilização de uma faixa numérica de notas fiscais
eletrônicas. Há duas maneiras de inutilizar uma faixa numérica de notas fiscais na SEFAZ
através do TRIPLE ONE: a) Numeração utilizada; b) Numeração não utilizada.

a) Numeração Utilizada
Esta funcionalidade foi criada que seja possível a Inutilização de números de notas fiscais
previamente utilizadas no ERP SAP BUSINESS ONE, fazendo assim com que os status
controlados pelo TRIPLE ONE sejam atualizados normalmente pela solução.

Detalhamento dos campos:


Data do Documento (de/até): Possibilita filtrar os documentos estornados no SAP BUSINESS ONE por uma faixa de
datas de lançamento.
Id do Documento (de/até): Possibilita filtrar os documentos estornados no SAP BUSINESS ONE por uma faixa de
número de Id DocEntry.

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Parceiro de Negócios: Possibilita filtrar os documentos estornados no SAP BUSINESS ONE por um parceiro de
negócios em específico.
Tipo de Documento: Possibilita filtrar os documentos estornados no SAP BUSINESS ONE por um tipo de documento
em específico.
Inutilizar?: Possibilita filtrar os documentos estornados no SAP BUSINESS ONE a serem inutilizados na SEFAZ. Se o
processo de inutilização tiver êxito, então os status de cada um dos documentos serão atualizados.
Cód. Documento/Código Doc. Cancelamento: Exibe o código interno do documento (DocEntry) no SAP.
Justificativa: Possibilita preencher a justificativa para inutilizar a NF-e. Campo obrigatório!
Botão “Inutilizar NFe - SEFAZ”: Possibilita o processamento do envio da inutilização junto à SEFAZ.

IMPORTANTE: Para documentos que não possuem documento destina de cancelamento no


ERP, O TRIPLE ONE executará a inutilização normalmente conforme determinação do usuário.
É de responsabilidade da operação do usuário e da empresa se um documento for inutilizado e
não possuir estorno no ERP.

Numeração não Utilizada

Esta funcionalidade foi criada que seja possível a inutilização de números de notas fiscais de
documentos que não existem na base de dados do SAP BUSINESS ONE. Veja abaixo o
detalhamento da tela:

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SAP BUSINESS ONE

Observações da Tela

Número NF (Inicial e Final): Possibilita preencher a numeração da faixa a ser inutilizada na SEFAZ.
Justificativa: Possibilita preencher a justificativa para inutilizar a NF-e. Campo obrigatório!
Botão “Inutilizar NFe - SEFAZ”: Possibilita o processamento do envio da inutilização junto à SEFAZ.

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SAP BUSINESS ONE

8. Painel de Controle da NFe


Essa opção destina-se informar aos usuários os seguintes dados:
Notas Fiscais:
 Total de Notas Fiscais Eletrônicas Geradas;
 Total em Processamento (NF-e geradas e aguardando envio para a SEFAZ);
 Total de NF-e Autorizadas;
 Total de NF-e Rejeitadas e
 Total de NF-e Denegadas.
Lotes:
 Total de Lotes Gerados;
 Total em processamento (Lotes gerados e aguardando envio para a SEFAZ);
 Total de Lotes já processados pela SEFAZ;
 Total de Lotes Rejeitados e
 Total de Lotes Denegados.

Status dos Serviços da SEFAZ.

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SAP BUSINESS ONE

9. Log de Mensagens
Todas as mensagens de validações, falhas, alertas do TRIPLE ONE (seja em qualquer módulo
disponível: NF-e, EFD ou ECD), são registradas no log de mensagens padrão do SAP BUSINESS
ONE.

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SAP BUSINESS ONE

10. Registros Adicionais


Dependendo do tipo de mercadorias, a legislação exige um registro específico no XML para
esses itens.

10.1 Medicamentos
No menu da NFe, aparecerá uma opção “Medicamento”, com as opções de configurações de
NCM e Preço Máximo.

 Códigos NCM de medicamentos.


O primeiro passo é a digitação do código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul). O
TRIPLE ONE baseia-se no código NCM para distinguir os itens que serão tratados como
medicamentos. Basta digitar os códigos NCM que são utilizados no cadastro dos itens.

 Preço Máximo ao Consumidor.


No registro específico de medicamentos, a legislação exige que o XML contenha o
preço máximo do medicamento ao consumidor, preço este regulamentado pela
Anvisa. Esse preço máximo varia por Estado da Federação. Dependendo da UF do
cliente, o TRIPLE ONE fará a pesquisa do preço máximo cadastrado nessa opção.
Selecione o item desejado e clique CRTL + I e cadastre o preço desejado para cada um
dos Estados.

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SAP BUSINESS ONE

 Lote do Medicamento.
Os medicamentos são obrigatoriamente controlados por lotes. Na emissão da nota
fiscal, um lote será selecionado e suas informações serão gravadas nas tabelas padrões
do SAP BUSINESS ONE. No registro XML devem aparecer as seguintes informações do
lote que foi comercializado:

 Número do Lote
 Data de Validade.

Essas informações são obtidas no detalhe do lote:

No cadastro mestre do Item é possível observar uma nova guia (aba) chamada
“Medicamento”, que será exibida na navegação somente para aqueles itens que estiverem
cadastrados como medicamentos no TRIPLE ONE.

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SAP BUSINESS ONE

Nota: Os campos disponíveis para configurar cada item na opção “Tipo de Referência da Base
de Cálculo ICMS”, serão utilizados pelo módulo do SPED Fiscal (EFD) para gerar os registros e
blocos respectivos através do TRIPLE ONE

10.2 Veículos

Para a geração das informações adicionais exigidas nas operações com veículos, é necessário o
preenchimento das informações no formulário “N°s. de série criados”:

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SAP BUSINESS ONE

Observação: o preenchimento destas informações é essencial para a geração do registro C175


da EFD ICMS/IPI.

Esse formulário só é habilitado para preenchimento quando no cadastro do item estiver


configurada a administração por número de série:

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SAP BUSINESS ONE

Para o cenário especifico de venda direta ao consumidor previsto no Convênio Confaz


51/2000, são necessários os seguintes passos:

1) Item deve estar cadastrado com as informações para a geração das tags específicas para o
grupo de veículos novos:

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SAP BUSINESS ONE

2) A concessionária deve estar cadastrada como parceiro de negócios e o endereço de entrega


deverá estar cadastrado com o código atribuído a ela. Segue um exemplo abaixo:

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SAP BUSINESS ONE

3) No cadastro do adquirente do veículo, deverá ser inserido o código da concessionária


conforme exemplo abaixo:

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SAP BUSINESS ONE

4) No momento de emitir a NF-e, o código do parceiro de negócio da concessionária deverá se


indicado no campo “Local de entrega NF-e” :

Observações importantes:

a) De acordo com o Manual do Contribuinte da NF-e, o Grupo ICMSPart só aceita os CSTs


10 e 90 para ICMS

b) Quando o código de imposto possuir redução de base de ICMS, é importante que os


campos “Base Isenta” e/ou “Base Outras” esteja preenchido com a porcentagem da
redução. Abaixo segue um exemplo:

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SAP BUSINESS ONE

c) Em relação à redução de base para o ICMS-ST, a tag é preenchida com base nas
informações inseridas no campo “Redução do ICMS” conforme demonstrado abaixo:

Abaixo segue um exemplo do Grupo ICMSPart com as tags de redução informadas acima:

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SAP BUSINESS ONE

11.Cancelamento da NF-e
O TRIPLE ONE está preparado para cancelar uma NF-e junto a SEFAZ. Somente poderá ser
cancelada uma NF-e que tenha sido previamente autorizado o seu uso pelo Fisco e desde que
não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento.
O cancelamento só poderá ser realizado nota a nota e para cada cancelamento homologado é
criado um novo protocolo de status para NF-e, com a atribuição de um número de protocolo
único.

As solicitações de serviços de implementação síncrona são processadas imediatamente e o


resultado do processamento é obtido em uma única conexão.

IMPORTANTE: É obrigatório que a internet e o status do serviço do SEFAZ estejam


funcionando normalmente.

Só é permitido cancelar uma NF-e quando ela já tiver sido previamente autorizada pela SEFAZ.

Utilizar o procedimento padrão do SAP BUSINESS ONE: Copiar para devolução (por exemplo:
Nota fiscal de saída deve ser copiada para a Devolução de Nota Fiscal de Saída).

Utilizar a numeração “Cancelad” e confirmar o documento.

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SAP BUSINESS ONE

Ao consultar o formulário da Nota Fiscal de Saída constate que o documento estará com o
status “Fechado” e um campo para preencher a justificativa de cancelamento aparecerá na
aba “NFe Federal”.

Ao preencher a justificativa de cancelamento, atualize (salve) o documento de marketing e


consulte-o novamente em tela para constatar a exibição do botão “Cancelar NF-e”.

Página 99
SAP BUSINESS ONE

Ao pressionar o botão “Cancelar NFe”, o sistema verificará se a justificativa foi preenchida com
mais de 15 caracteres (exibidos pelo manual do contribuinte da NF-e) e posteriormente, se
tudo OK, enviará a instrução de cancelamento para a SEFAZ. Uma atualização de tela
automática será executada pelo add-on, por isso aguarde a execução do processo até o final.

Nota: A justificativa deve ter no mínimo 15 caracteres e no máximo 255 caracteres.

Ao clicar no botão “Cancelar NFe - SEFAZ” a mensagem abaixo será exibida solicitando a
confirmação da execução do processo de cancelamento.

Por ser um procedimento síncrono, aguardar o retorno por parte do SEFAZ com sua respectiva
mensagem do status.

Não é possível “Cancelar” um cancelamento já efetuado.

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SAP BUSINESS ONE

11.1 Cancelamento da NF-e como Evento da Nota Fiscal Eletrônica

A partir de 01/12/2012 o cancelamento poderá ser enviado como evento da Nota Fiscal
Eletrônica. Este envio depende da configuração abaixo:

SPED - Escrituração Digital - NF-e - Nota Fiscal Eletrônica - Configurações NF-e Federal - Web
Services

O evento de cancelamento estará disponível para consulta e download do XML em: SPED -
Escrituração Digital - NF-e - Nota Fiscal Eletrônica - Eventos.

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SAP BUSINESS ONE

Observação: Será necessário verificar se o Web Service do Cancelamento por Evento da Sefaz
do Estado do emitente está disponível, pois o modelo anterior de cancelamento poderá ser
utilizado até 31/03/2013.

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12.Inutilização da NF-e
Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, uma quebra da sequência
da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram emitidas, mas a faixa 101 e 109, não
foi utilizada antes da emissão da nº 110.

A funcionalidade de inutilização de número de NF-e tem a finalidade de permitir que o usuário


comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subsequente, os números de NF-e que não
serão utilizados. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido
utilizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada).

Importante destacar que a inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do


contribuinte de irregularidades de quebra de sequência de numeração, podendo o fisco não
reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados.

Só é permitido inutilizar uma NF-e quando ela já tiver sido cancelada no SAP BUSINESS ONE e
ainda não enviada para a SEFAZ ou que tenha sido rejeitada pela SEFAZ. Para efetuar o
cancelamento da nota no SAP BUSINESS ONE, utilizar o procedimento padrão (utilizando
documentos destino de Devolução).

Após seu cancelamento, a nota fiscal aparecerá com o Status “Fechado” e com o campo
“justificativa” habilitada para preenchimento na “aba” NF-e Federal.

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SAP BUSINESS ONE

Ao preencher a justificativa de cancelamento, atualize (salve) o documento de marketing e


consulte-o novamente em tela para constatar a exibição do botão “Inutilizar NF-e”.

Ao clicar no botão “Inutilizar NF-e” uma mensagem será exibida, solicitando a confirmação do
envio da solicitação de inutilização do número da NF na SEFAZ.

Confirmando o processo de execução na SEFAZ, por ser um procedimento síncrono, aguardar o


retorno por parte do SEFAZ com sua respectiva mensagem do status. O sistema atualizará as
informações na tela automaticamente, por isso é importante aguardar o processo até o seu
final.

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SAP BUSINESS ONE

Dicas:
- Não é possível “Cancelar” uma inutilização já efetuada;
- Não é possível “Inutilizar” uma nota fiscal já autorizada na SEFAZ;
- Não é possível “Inutilizar” uma nota fiscal já inutilizada na SEFAZ;

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13.DANFE – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica


O DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) é uma representação simplificada da
NF-e. Tem as seguintes funções:
 Conter a chave numérica com 44 posições para consulta das informações (Chave de
Acesso);
 Acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas sobre a
operação em curso (emitente, destinatário, valores, etc.);
 Auxiliar na escrituração das operações documentadas por NF-e.

Deverá ser impresso em papel comum e em impressora a laser, para melhor leitura do código
de barra.

O DANFE é o documento para acompanhar o trânsito de mercadorias e não substitui o arquivo


da Nota Fiscal Eletrônica em nenhuma hipótese
O DANFE não é nota fiscal, nem a substitui, servindo apenas como instrumento auxiliar para
consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso da NF-e, que permite ao detentor desse
documento confirmar, através das páginas das Secretarias de Fazenda Estaduais ou da Receita
Federal do Brasil, a efetiva existência de uma NF-e que tenha tido seu uso regularmente
autorizado.

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14.Emitindo Notas Fiscais no SAP BUSINESS ONE com o TRIPLE ONE


A intenção desse capítulo é demonstrar algumas operações e como emitir corretamente as
notas fiscais no SAP BUSINESS ONE, para que o TRIPLE ONE faça a correta geração dos arquivos
que serão destinados ao SPED.

14.1 Nota Fiscal Complementar de Impostos (ICMS, ICMS-ST E IPI)

O código do imposto deve ser criado normalmente, com %, Base de Cálculo e Fórmula padrão.

Selecione o item para complemento (ICMS, IPI, ICMS-ST). Utilize uma das utilizações que o
TRIPLE ONE insere automaticamente na tabela de Utilizações, no momento de sua instalação.
As opções são:

 Complemento de ICMS
 Complemento de IPI
 Complemento de ICMS-ST

IMPORTANTE: A nota fiscal complementar de imposto não necessariamente deve possuir


apenas um item no documento de marketing, porém os itens devem possuir APENAS UMA
CATEGORIA DE IMPOSTO, que deve ser a categoria de imposto respectiva a tributação da nota
fiscal. Portanto, uma nota fiscal complementar de ICMS deve possuir apenas a categoria de
imposto ICMS do SAP BUSINESS ONE. Uma nota fiscal complementar de IPI deve possuir

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apenas a categoria de imposto IPI do SAP BUSINESS ONE. E assim por diante... É importante
ressaltar também que, as notas fiscais complementares de impostos devem ser registradas nos
documentos de marketing NF de Saída e NF de Entrada, dependendo da operação, e que esses
devem ser sempre registrados com “Só Imposto”.

IMPORTANTE: Para notas fiscais de “Complemento de Preço” e “Complemento de Despesa”


devem ser criadas manualmente as utilizações:
 Complemento de Preço
 Complemento Despesa

Utilize um código de imposto exclusivo para cada uma dessas “Utilizações”. Por exemplo: para
a utilização “Complemento de ICMS”, utilize um código que só tenha ICMS. Não combine ICMS
com mais nenhum outro imposto.

Opte na linha do item por classificá-la como “Só imposto”, para que o SAP BUSINESS ONE não
gere nenhum lançamento no módulo de contas a pagar/receber.

Para o SPED, na emissão da Nota Fiscal Complementar, é obrigatório indicar quais são as notas
fiscais que a essa NF está complementando. Para isso, é necessário selecionar o tipo de
documento e escolher as NF´s de origem já emitidas para qual o complemento faz referência.

Quando houver a geração de uma nota de Complemento do ICMS, o campo “Utilização”


dentro da aba conteúdo da nota fiscal deve ter uma das descrições:

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 Complemento de ICMS
 Complemento de IPI
 Complemento de ICMS-ST

No exemplo acima, a Utilização selecionada é “Complemento de ICMS-ST”.


Se a natureza de operação (Configurações da NF-e) possuir algum campo de usuário
parametrizado, é obrigatório que a descrição da natureza de operação no campo deste
documento de marketing seja “Complemento de ICMS”, “Complemento de IPI” ou
“Complemento de ICMS-ST”, exatamente como as utilizações padrões foram criadas na
instalação do TRIPLE ONE.

Segue exemplo abaixo de parametrização de um campo de usuário como Natureza de


Operação nos documentos de marketing.

Caso contrário, a nota não será processada corretamente seguindo os pré-requisitos


necessários e exigidos pela SEFAZ nas notas fiscais complementares de impostos.

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IMPORTANTE: As notas fiscais complementares de IPI ou ICMS-ST precisam obrigatoriamente


que a utilização correspondente a esses complementos seja selecionada no documento de
marketing, mesmo que de maneira oculta. O TRIPLE ONE utilizará a natureza de operação
customizada – caso este parametrizada – mas a Nota Fiscal Complementar de IPI ou ICMS-ST
somente se comportará como tal se a utilização (usage) selecionada for a respectiva.

NOTA:
As operações fiscais diferenciadas e parametrizadas nas configurações do TRIPLE ONE não
estão preparadas para funcionar em ambientes com natureza de operação customizada.

14.2 Nota Fiscal Complementar Referenciada fora do ERP


Para se referenciar uma nota fiscal que não esteja inserida no SAP Business One, o processo é
semelhante à de quando a nota é parte do ERP. Deve-se seguir as seguintes orientações:

Acessar o formulário de Informações Adicionais, clicando com o botão direito do mouse no


documento de marketing e selecionando a opção “Informações Adicionais”, como segue
exemplo na ilustração abaixo:
Formulário de Informações Adicionais

O formulário “Documento Referenciado” será exibido contendo três menus:

NF-e Referenciada Permite inserir informações para NF-e e notas modelo 1/1A
complementares que fazem parte do SAP Business One.

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NF-e Referenciada (Externo) Permite inserir informações para NF-e complementares que
não fazem parte do SAP Business One.
Documento Modelo 1/1A Permite inserir informações para NF Complementares que não
fazem parte do SAP Business One e que não sejam eletrônicas.
Para preenchimento do campo Ano Mês o modelo a ser seguido será “AAMM”, ou seja, dois
dígitos do ano e dois dígitos do mês. Exemplo: 1203.

É necessário a seleção do campo “Tipo do documento” para preenchimento do formulário.

Para o preenchimento desses, o usuário utilizará o processo de navegação padrão para


formulários do SAP Business One, clicando com o botão direito do mouse e escolhendo as
opções Copiar, Inserir ou Eliminar linhas.

14.3 Notas Fiscais com IPI não dedutível


Quando o % não dedutível estiver preenchido, o valor do IPI é adicionado ao custo do produto.

14.4 Operação onde não se apropria o crédito do imposto


Para operações onde o Solution One e o TRIPLE ONE não deve se apropriar do crédito do
imposto, o código do imposto deve ser preenchido normalmente, com % e base de calculo,

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porém na tabela de “Utilização” existe uma opção para que o usuário escolha se essa operação
deve se apropriar do crédito do imposto ou não.

14.5 Notas Fiscais de Importação


Quando é emitido um Recebimento, ou Nota Fiscal de Entrada, para operações com CFOP que
iniciam com número “3”, após o usuário inserir a nota fiscal no SAP BUSINESS ONE, o TRIPLE
ONE apresentará a opção “Dados da DI”. Abrirá uma nova tela, para que o usuário digite as
informações da DI e suas respectivas adições:

É possível que uma nota fiscal tenha itens de diferentes declarações de importações. Nesse
caso, o TRIPLE ONE aceitará que, para o mesmo item, seja digitado mais de um número de DI.

Para digitar uma adição, selecione o item desejado e clique em Adições.

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14.5.1 Soma PIS e COFINS


Em algumas operações de importação, o PIS e o COFINS podem não estar inclusos no preço da
mercadoria, sendo somados, dessa maneira, ao valor total da Nota Fiscal. O recurso “Soma PIS
e COFINS” foi criado para que os valores do PIS e do COFINS sejam somados e incluídos na tag
vOutro do XML. O DANFE, consequentemente, também terá o campo “Outras despesas
acessórias” preenchido com este somatório.

a) Configuração do campo “Soma PIS e COFINS” na utilização da NF-e

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b) Observe abaixo, que no código de imposto utilizado para exemplificação, tanto o PIS
quanto o COFINS não estão incluídos no preço.

c) Exemplo de um XML gerado cuja utilização no documento de marketing estava


preenchida com SIM no campo “Soma PIS e COFINS”. Observe que a tag vOutro foi
preenchida com o somatório do PIS e do COFINS.

d) Exemplo de um trecho de um DANFE gerado cuja utilização no documento de


marketing estava preenchida com SIM no campo “Soma PIS e COFINS”. Observe que o
campo Outras despesas acessórias foi preenchido com o somatório do PIS e do
COFINS.

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14.6 Notas Fiscais de Exportação


Quando é emitida uma Entrega, ou Nota Fiscal de Saída, para operações com CFOP que iniciam
com número “7”, após o usuário inserir a nota fiscal no SAP BUSINESS ONE, o TRIPLE ONE
apresentará a opção “Dados da Exportação”.

Devem ser informados o Estado e o Local de Embarque.

14.6.1 Envio da NF-e de Exportação


Além de informar os dados de exportação, também é necessário efetuar o preenchimento das
informações de exportação. Para efetuar este preenchimento, na aba Imposto do documento
de marketing, selecione o botão “Inf. Exportação”.

Observação: Este botão só é habilitado quando o Triple One está iniciado e quando o CFOP do
documento de marketing é de exportação.

Se os dados acima não forem devidamente preenchidos, mesmo que os dados de exportação
estejam preenchidos (UF e local de embarque), a seguinte rejeição será apresentada:

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14.7 Notas Fiscais Conjugadas (materiais e serviços)


É possível emitir notas fiscais conjugadas entre itens de materiais e serviços. IMPORTANTE: É
necessário que o cadastro esteja corretamente preenchido com a unidade de medida para
ambos os itens, o NCM, para materiais, e código de serviço, para itens de serviços.
Este tipo de nota fiscal deve ser escriturada normalmente nos livros fiscais de Entradas ou
Saídas; no livro e arquivo magnético relativo ao ISS, mesmo que não tenha mercadorias. A
partir do momento que a legislação autorizou o uso da Nota Fiscal Modelo 1 para este tipo de
transação, todas as notas deverão ser escrituradas. No caso do valor do serviço discriminado
na NF, deverá ser lançado na coluna de "isentas" no Livro P1, pois o campo de incidência é do
ISS.

O DANFE imprimirá todos os itens digitados na NF:

E imprimirá tanto os impostos dos itens de materiais como o ISS dos serviços:

IMPORTANTE: A utilização de uma NF-e Conjugada dependerá de prévio convênio ou


cooperação entre a SEFAZ e cada prefeitura municipal. Na maior parte dos estados, estes
convênios não foram firmados, de modo que a empresa que venda mercadorias e preste
serviços deverá atualmente, utilizando a NF-e, emitir dois documentos distintos.

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14.8 Emissão de NF de Crédito de CIAP


Para emitir uma nota fiscal de crédito de CIAP (Controle de Crédito de ICMS do Ativo
Permanente), é obrigatório o preenchimento do seguinte campo e seu respectivo valor:
 CFOP = 1.604

A nota também deve ser emitida com o atributo “Só imposto” e o valor do imposto deve ser
inserido diretamente na coluna “Imposto”:

Repare XML gerado, evidenciando o preenchimento das tags:

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Atenção: O preenchimento de código, descrição e NCM do item são apenas exemplos e não
devem se tomados como regra no preenchimento desses campos.

14.9 Emissão de NF de Ressarcimento de ICMS-ST – CFOP 1.603


A emissão da nota fiscal de ressarcimento de ICMS-ST – CFOP 1.603 deve ser feita seguindo os
passos abaixo:

a) O CFOP utilizado deve ser obrigatoriamente o 1.603


b) O documento deve ser emitido com o atributo “Só imposto”

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c) O valor do imposto deve ser preenchido diretamente na tabela indicada abaixo:

Observe no XML gerado que a natureza da operação é “Ressarcimento de ICMS-ST”, a


finalidade de emissão é “3-Ajuste” e apenas é destacado o valor do “ICMS”:

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14.10 Processo de vendas para pessoa física


Para operações de vendas para Pessoa Física, será necessário que o cadastro esteja
corretamente preenchido com o número do CPF ou ID do estrangeiro.

14.11 Informações do documento de marketing

 Campo Header – InfCpl (Informações Complementares de interesse do Contribuinte).


Exemplo: Ponto de Referência–perto da escola EMEF GILBERTO...

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 Campo Footer – InfAdFisco (Informações Adicionais de Interesse do Fisco). Mesmo que


preenchido pelo usuário, este campo é considerado no DANFE na coluna de
“Informações Complementares de interesse do Contribuinte”, pois o FISCO exige este
esta coluna “em branco”.

IMPORTANTE: Ambos os campos (Header e Footer) serão registrados de maneira concatenada


no DANFE e no XML através dos campos de Informações do Contribuinte.

14.12 Uso do atributo Adval (adiciona valores)

Este parâmetro foi criado com o intuito de acrescentar em certos cenários, o valor do imposto
no total da nota fiscal, mesmo que o imposto criado esteja como “incluso no preço”.
Adicionalmente, é importante relatar que o recurso descrito neste documento é de total

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responsabilidade da implementação dos parceiros SAP BUSINESS ONE em seus clientes,


isentando o grupo SKILL de qualquer impacto técnico e fiscal nas informações contidas no ERP.

Fórmula de Impostos

Na fórmula do imposto é que o Adval será realmente utilizado. Se o objetivo for adicionar o
valor de um IPI incluso no preço, por exemplo, é na fórmula do cálculo deste imposto que o
Adval deverá possuir valor equivalente.
Ou seja, o imposto será calculado normalmente e será classificado conforme sua categoria (IPI,
ICMS-ST...). Mas, como é incluído no preço no SAP BUSINESS ONE, então tornando o Adval
igual ao valor do imposto, este fará com que o valor total da Nota Fiscal nas obrigações fiscais,
possua seja somado com este parâmetro. Veja abaixo um exemplo de uma fórmula utilizando
o recurso do parâmetro Adval.

Cenário de Exemplo
Imagine que a nota fiscal abaixo deverá ser implementada no sistema SAP BUSINESS ONE, mas
com IPI incluso no preço por algum motivo. No SAP BUSINESS ONE, não haverá destaque do

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imposto, por decisão da implementação do parceiro e seu cliente. Porém, é necessário que
seja assim neste cenário. Veja:
NF: 999

Cliente: C9999 Empresa de Testes Ltda.

Item Qtde Preço Unit. Total ICMS 18% IPI 10%


A001 2 R$ 500,00 R$ 1.000,00 R$ 180,00 R$ 100,00
A002 4 R$ 250,00 R$ 1.000,00 R$ 180,00 R$ 100,00
Total R$ 2.000,00 R$ 360,00 R$ 200,00

Despesas ICMS 18%


Frete R$ 10,50 R$ 1,89
Seguro R$ 30,50 R$ 5,49
Outros R$ 20,50 R$ 3,69
Total R$ 61,50 R$ 11,07

Impostos
ICMS R$ 371,07
IPI R$ 200,00

Total NF R$ 2.261,50 => Total dos Produtos + Total das Despesas + IPI

Segue abaixo a representação da nota fiscal no XML da NF-e:

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Segue abaixo a representação da nota fiscal no DANFE da NF-e:

2261,50

Para maiores detalhes relacionados a criação do código de imposto para esta funcionalidade,
consulte o “Manual do Usuário” do Solution One.

14.13 Processo de Importação e uso do Recurso BaseDif

Um recurso diferenciado foi implementado para despesa adicional lançada na linha do item.
Trata-se do BaseDif. Para utilizar esse recurso, será necessário seguir algumas regras e fazer
com que os valores saiam corretamente nas obrigações fiscais geradas pelo TRIPLE ONE.

1- Não existe no banco de dados SAP Business One um campo que indique o valor da
despesa quando registrada nas linhas do documento de marketing, portanto o Triple
One busca o valor da base de calculo de ICMS. É a única maneira encontrada para
compor o valor contábil da nota fiscal.

2- Se na base de calculo do ICMS existir algum imposto embutido, deve-se lançar no


parâmetro de imposto “BaseDif” (de propriedade de nossas soluções) o valor da
diferença entre a despesa adicional e o valor da base de calculo. Se esta variável tiver
algum valor, este será subtraído do valor contábil da nota fiscal.

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3- A regra que trata essa situação, deve ser implementada na fórmula do código do
imposto e a SkillConsulting não fornecerá suporte para tal necessidade.

Configuração de imposto

14.14 Operações diferenciadas

Transferência de Crédito de ICMS


Para emitir uma nota fiscal de transferência de crédito de ICMS entre filiais com operações
voltadas para qualquer Estado brasileiro, é necessário:

Modelo de Configuração e Cadastro


Passo 1: Configurar a empresa no sistema selecionando o Estado (veja abaixo um exemplo
fictício)

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Passo 2: Criar um item específico para a transação (veja abaixo um exemplo fictício)

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Passo 3: Criar uma utilização com a descrição exata da natureza de operação para esta
transação no estado específico (veja abaixo um exemplo fictício)

Nota: Para esta operação diferenciada, é obrigatório que no SAP BUSINESS ONE os
documentos de marketing sejam registrados como “Só Imposto”.

Passo 4: Parametrizar a utilização criada nas configurações da NF-e do TRIPLE ONE (veja abaixo
um exemplo fictício)

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Modelo do XML da NF-e

I - no campo “Descrição da Natureza da Operação”, a expressão “Transferência de Saldo


Credor” ou “Devolução de Saldo Credor”, conforme o caso;
II - nos campos “Unidade Comercial” e “Unidade Tributável”, a expressão “R$”;
III - nos campos “Quantidade Comercial”, “Quantidade Tributável”, “Valor Unitário de
Comercialização” e “Valor Unitário de tributação”, o valor “0” (zero);
IV - no campo “Valor total bruto dos produtos ou serviços”, o valor “0” (zero); conforme o
caso ( emissão ou devolução );
V - nos campos referentes ao ICMS:
a) “Tributação do ICMS”, o valor “90” (ICMS 90 - Outras);
b) “Origem da Mercadoria”, o valor “0” (Nacional);
c) “Modalidade de determinação da BC do ICMS”, o valor “3” (valor da operação);
d) “Valor da BC do ICMS”, o valor “0” (zero);
e) “Alíquota do imposto”, o valor “0” (zero);
f) “Valor do ICMS”, o valor “0” (zero).
g) No campo “informações complementares” informações adicionais de interesse do
contribuinte: considerar o que o usuário inserir.

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Ex: Valor da transferência, estabelecimento, dispositivo legal e demais considerações exigidas


pelo RICMS/RS.

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Modelo do DANFE

Nota: Observe que todos os campos de valores estão “zerados”.

Crédito Presumido de ICMS

Para a emissão de nota fiscal referente ao crédito presumido de ICMS é necessário:

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a) Criar uma utilização específica

b) Indicar a utilização criada em “Configurações NF-e”

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c) Configurar o imposto com 100% em “Base Outras”

d) Inserir o valor do ICMS manualmente no documento de marketing em “Valor do


Imposto MC”:

Importante:
As operações fiscais diferenciadas e parametrizadas nas configurações do TRIPLE ONE não
estão preparadas para funcionar em ambientes com natureza de operação customizada.
Deve-se utilizar obrigatoriamente uma utilização do SAP BUSINESS ONE.

Nota Fiscal de Produtor Rural


Para a emissão da contra nota de produtor rural, é necessário que, após a elaboração da nota
de entrada, a nota recebida de produtor rural seja referenciada:

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Caso o modelo de documento utilizado seja o “Modelo 1”, é necessário identificar que a nota
refere-se à nota de produtor rural:

14.15 Operações com estrutura de vendas


Para efetuar transações na NF-e com estrutura de vendas, é necessário verificar as
configurações do próprio SAP BUSINESS ONE, conforme abaixo:

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Mediante as configurações registradas no SAP BUSINESS ONE, a NF-e poderá ser emitida de
maneiras distintas, e isso pode causar dúvidas ou questionamentos. Por isso, é muito
importante verificar as configurações do ERP e como essas impactarão na execução do envio
das informações fiscais. Abaixo um exemplo de XML e DANFE de uma NF de Remessa que
possui em seu corpo de itens um Kit (estrutura de vendas) do SAP BUSINESS ONE, seguindo as
Definições de Documento ilustradas acima.

Abaixo o DANFE respectivo a NF de Remessa ilustrada acima:

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SAP BUSINESS ONE

Abaixo o XML respectivo a NF de Remessa e ao DANFE ilustrados acima:

14.16 Operações com adiantamentos


Veja abaixo um exemplo de como efetuar operações com a funcionalidade de adiantamentos
do SAP BUSINESS ONE utilizando o TRIPLE ONE.

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Passo 1: Registre um adiantamento para um parceiro de negócios.

Passo 2: Relacione o adiantamento do parceiro de negócios a uma nota fiscal

Passo 3: Registre a nota fiscal com o adiantamento selecionado e verifique o SAP BUSINESS
ONE executa um abatimento no valor contábil total da nota fiscal. É importante lembrar que,
qualquer adiantamento é um processo financeiro e não fiscal. Portanto, as obrigações fiscais
relacionadas as notas fiscais não devem possuir este abatimento, e o valor do documento
fiscal deve ser mantido de maneira íntegra.

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Passo 4: Transmita a nota fiscal eletrônica e verifique o DANFE e o XML.

IMPORTANTE: Para as operações de adiantamentos que possuírem uma condição de


pagamento com mais de uma parcela, o TRIPLE ONE automaticamente adicionará uma parcela
adicional A VISTA no valor do adiantamento registrado e relacionado ao documento de
marketing. O TRIPLE ONE executa esta regra de negócio devido ao SAP BUSINESS ONE efetuar
o parcelamento em suas condições de pagamento respeitando o valor total do documento de
marketing, e não o valor contábil/fiscal da Nota Fiscal. Nos casos em que os documentos de
marketing são zerados devido a um adiantamento relacionado no mesmo valor total da nota, a
condição de pagamento deverá possuir apenas uma parcela no documento de marketing.

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14.17 Nota Fiscal de entrega futura


Veja abaixo a especificação de como efetuar operações com o documento de marketing de NF
de Entrega Futura.

Passo 1: Registre uma NF de Entrega Futura.


Para este tipo de documento, considerar o apenas o CFOP 5922/6922. Para as devoluções
destes documentos, considerar apenas os CFOP´s 1922 e 2922.

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Passo 2: DANFE e XML não devem apresentar os dados do ICMS.

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Passo 3: Registre uma entrega de mercadoria com base na NF de Entrega Futura


Para este tipo de documento neste processo, devem-se considerar os CFOP’s
5116/5117/6116/6117.

Passo 4: DANFE e XML não devem apresentar os dados do IPI.

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Observação: As contribuições de PIS e COFINS serão levadas para o XML conforme o CST
utilizado na NF - Entrega Futura ou Entrega, ou seja, se o CST utilizado for tributável leva
valores de PIS/COFINS, se o CST não for tributável não leva valores de PIS/COFINS.

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SAP BUSINESS ONE

14.18 Preenchimento das Tags xPed e nItemPed

Os campos “Número do pedido de compra e Item do pedido de compra”, foram


criados, nas linhas do documento de marketing, para o preenchimento das tags xPed
(Número do Pedido de Compra) e nItemPed(Item do Pedido de Compra) que possuem
registros sobre “Informações de interesse do emissor para controle do B2B” .
segundo o Manual de Integração do Contribuinte, versão 4.0.1.

a) Exemplo do local para preenchimento:

b) Exemplo do XML gerado:

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14.18 Emissão da NF-e de Combustível.

A Nota Técnica 003/2012 divulgou novas regras para as NF-e de Combustível. Para o
atendimento destas novas regras serão necessárias efetuar algumas configurações, quando
forem utilizados os CFOP´s abaixo:

Depois de gravado, o usuário deverá retornar ao documento de marketing na aba de


"Informações Adicionais dos Itens" para inserção das informações do combustível e para
validação da Nota Fiscal Eletrônica na Sefaz.

a) Exemplo do local para preenchimento

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b) Exemplo de XML gerado:

Estas informações alimentarão as tags do XML relativas ao Grupo de Combustível conforme


demonstrado abaixo:

14.19 Informação do número da FCI – Ficha de Conteúdo de


Importação

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O número da FCI poderá ser informado no documento de marketing em “Informações


Adicionais dos Itens” conforme tela abaixo:

A tag da NF-e é gerada com as informações constantes no campo acima:

Caso a empresa possua o módulo FCIOne, o número da FCI será carregado automaticamente
para esse campo, de acordo com a informação lá inserida:

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15.Considerações sobre a Nota Fiscal Eletrônica 2.0


A partir de abril de 2011 a nota fiscal eletrônica receberá algumas alterações eu seu processo
atual.
Abaixo estão principais alterações:

15.1 Configurações

A partir da versão 1.21.10, o Triple One possui um novo campo para parametrizar a versão da
NF-e que o usuário deseja enviar e retornar as notas fiscais. Veja abaixo um exemplo:

IMPORTANTE: Para empresas que utilizam o Triple One em versões anteriores a 1.21.10, será
necessário reconfigurar a NF-e no ambiente através da transação “Configurações NF-e
Federal”. A PARTIR DA VERSÃO 1.21.10, NÃO SERÁ NECESSÁRIO MAIS RECONFIGURAR A NF-e.

15.2 Configurações Adicionais


Conforme determinado no ajuste SINEF de 9 de Julho de 2010, foi adicionado na tela de
configurações adicionais do Triple One um novo campo para a parametrização do CRT (Código
do Regime Tributário). Para maiores informações procure o ajuste SINFE na site da Secretaria
da Fazenda.
(http://www.fazenda.gov.br/confaz/confaz/ajustes/2010/AJ_003_10.htm)

Abaixo o anexo único, detalhando o CRT.


ANEXO ÚNICO - CÓDIGOS DE DETALHAMENTO DO REGIME E DA SITUAÇÃO
TABELA A - Código de Regime Tributário - CRT

1 - Simples Nacional

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2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta


3- Regime Normal

NOTAS EXPLICATIVAS:
O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional.
O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver
ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo estado/DF e estiver impedido de recolher
o ICMS/ISS por esse regime, conforme arts. 19 e 20 da LC 123/06.
O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2.
TABELA B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN
101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito - Classificam-se neste código
as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o
valor do crédito correspondente.
102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito - Classificam-se neste código
as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional
e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400,
500 e 900.
103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta - Classificam-se neste
código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional
contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei
Complementar nº 123, de
2006. SAP Business One Página 12 de 17
201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por
substituição tributária - Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da
alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS
por substituição tributária.
202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por
substituição tributária - Classificam-se neste código as operações que não permitem a
indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não
estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança
do ICMS por substituição tributária.
203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS
por substituição tributária - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes

Página 150
SAP BUSINESS ONE

pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei
Complementar nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
300 - Imune - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples
Nacional contempladas com imunidade do ICMS.
400 - Não tributada pelo Simples Nacional - Classificam-se neste código as operações
praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do
Simples Nacional.
500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação
- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição
tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações.
900 - Outros - Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos
códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

NOTA EXPLICATIVA:
O Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN será usado na Nota Fiscal
Eletrônica exclusivamente quando o Código de Regime Tributário - CRT for igual a “1”, e
substituirá os códigos da Tabela B - Tributação pelo ICMS do Anexo Código de Situação
Tributária - CST do Convênio s/nº de 15 de dezembro de 1970.

O usuário deverá cadastrar as informações referentes ao CSOSN, como novos códigos


de CST na categoria ICMS. Segue exemplo abaixo:

Página 151
SAP BUSINESS ONE

Antes da criação dessa funcionalidade, o usuário precisava configurar a informação referente


ao CSOSN dentro de “Configurações Adicionais” no menu do Triple One. Agora não será mais
necessária essa configuração e o campo será retirado do local antigo.

15.3 Inscrição Substituição Tributaria

O TRIPE ONE esta preparado para a inserção do numero de Inscrição ST no estado devendo ser
preenchido o cadastro específico em Configuração Adicionais para cada UF na aba
Contribuinte Substituto:

O documento de marketing precisa ter CST 0.10; 0.30 ou 0.70 e ter uma UF igual ao do
cadastro de Contribuinte Substituto:

Página 152
SAP BUSINESS ONE

15.4 Operações em Contingência


O TRIPLE ONE está preparado para operar em modo de contingência da NF-e DPEC. Veja
abaixo as especificações, conforme fonte Manual DPEC da própria Secretaria da Fazenda.

DPEC – Declaração Prévia de Emissão em Contingência – é alternativa de emissão de NF-e em


contingência com o registro prévio do resumo das NF-e emitidas. O registro prévio das NF-e
permite a impressão do DANFE em papel comum. A validade do DANFE está condicionada à
posterior transmissão da NF-e para a SEFAZ de Origem.

Página 153
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Contingência Eletrônica com o uso da Declaração Prévia de Emissão em Contingência –


SCE/DPEC

O modelo de Contingência Eletrônica foi idealizado como alternativa que permita a dispensa
do uso do formulário de segurança para impressão do DANFE e a não alteração da série e
numeração da NF-e emitida em contingência.

Esta modalidade de contingência é baseada no conceito de Declaração Prévia de Emissão em


Contingência – DPEC, que contem as principais informações da NF-e que serão emitidas em
contingência, que será prestada pelo emissor para SEFAZ.

A Contingência Eletrônica poderá ser adotada por qualquer emissor que esteja impossibilitado
de transmissão e/ou recepção das autorizações de uso de suas NF-e, adotando os seguintes
passos:

• alterar o tp_Emis das NF-e que deseja emitir para “4”;


• regerar as notas fiscais e os lotes de NF-e;
• gerar o arquivo XML de Declaração Prévia de Emissão em Contingência – DPEC, com as
seguintes informações das NF-e que compõe um lote de NF-e:
- chave de acesso;
- CNPJ ou CPF do destinatário;
- UF de localização do destinatário;
- Valor Total da NF-e;
- Valor Total do ICMS;
- Valor Total do ICMS retido por Substituição Tributária.
-Completar o arquivo gerado com outras informações de controle como o CNPJ, a IE e a UF de
localização do contribuinte emissor e assinar o arquivo com o certificado digital do seu
emissor;
-Enviar o arquivo XML da DPEC para a Receita Federal do Brasil via Web Service ou via upload
através de página WEB do Portal Nacional da NF-e;
-Impressão dos DANFE das NF-e que constam da DPEC enviado ao SCE em papel comum,
constando no corpo a expressão “DANFE impresso em contingência - DPEC regularmente
recebida pela Receita Federal do Brasil”, tendo as vias a seguinte destinação:

Página 154
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I - uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelo
destinatário
pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais;
II - outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na
legislação
tributária para a guarda dos documentos fiscais.

- lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Documentos Fiscais e Termos de


Ocorrência– RUDFTO, modelo 6, para registro da contingência, informando:
I - o motivo da entrada em contingência;
II - a data, hora com minutos e segundos do seu início e seu término;
III - a numeração e série da primeira e da última NF-e geradas neste período;
IV – identificar a modalidade de contingência utilizada.

- Adotar as seguintes providências, após a cessação dos problemas técnicos que impediam a
transmissão da NF-e para UF de origem:
- transmitir as NF-e emitidas em Contingência Eletrônica para a SEFAZ de origem, observando
o prazo limite de transmissão na legislação;
- tratar as NF-e transmitidas por ocasião da ocorrência dos problemas técnicos questão
pendentes de retorno;

Página 155
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15.4.1 - Outras informações de contingência


Houveram alterações na legislação no que tange a formulários de segurança. Explicaremos
resumidamente todos os procedimentos de contingência neste tópico. Não há hierarquia
dentre as alternativas de contingência. A empresa pode optar por quaisquer das formas
implementadas.

Resumidamente, o procedimento de contingência pode ser descrito da seguinte forma:

1) Transmissão de Declaração Prévia de Emissão em Contingência – DPEC:

A empresa enviará a NFe (para outros webservices) algumas informações resumidas das NF-e
que irá emitir em contingência. (Não necessita impressão de DANFE em formulário de
segurança).
O DANFE deverá ser impresso em papel COMUM, em no mínimo 2 (duas) vias, constando no
corpo a expressão “DANFE em contingência - Impresso em decorrência de problemas
técnicos”, tendo as vias a seguinte destinação:

I - uma das vias acompanhará o trânsito da mercadoria, devendo ser conservada em arquivo
pelo destinatário, pelo prazo previsto. Consultar regra conforme o Estado do emitente;
II - a outra via deverá ser conservada em arquivo pelo emitente, pelo prazo conforme
legislação de cada Estado.

A empresa deve manter um rígido controle de transmissão das NF-e emitidas no Sistema de
Contingência Eletrônica, para evitar que venha a ser penalizado pela não transmissão das NF-e
emitidas em contingência.

Superado o problema técnico, e no prazo máximo para envio determinado conforme a


Legislação do Estado emitente, a NF-e deverá ser transmitida normalmente.

Página 156
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15.4.2 - Como utilizar a contingência da NF-e no Triple One


Veja abaixo os principais passos de como configurar o ambiente DPEC no TRIPLE ONE para uso
de contingência da NF-e.

Passo 1: Identificado que a SEFAZ do Estado correspondente está inoperante, deve-se entrar
na transação de configurações da NF-e do TRIPLE ONE e providenciar o redirecionamento de
acesso aos WebServices da SEFAZ para DPEC.

Passo 2: Observe que o documento de marketing possui um campo informando o modo de


operação (normal ou contingência DPEC).

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Passo 3: Observe que o botão “Enviar SEFAZ” não é exibido em modo DPEC, fazendo assim
com que as notas em contingência sejam enviadas apenas pela tela de Envio em Lote.

Passo 4: A transação de Consulta de Nota Fiscal (Emissão em Lote) modifica o modo de uso
permitindo somente que notas para envio e autorizadas possam ser exibidas na grade.

Passo 5: A tela de Consulta Nota Fiscal – DPEC é utilizada tanto para pesquisa quanto para
envio do arquivo DPEC para SEFAZ e Imprimir o DANFE individual ou em lote preenchendo os
parâmetros necessários para pesquisa como segue no exemplo abaixo:

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Selecionando Status

Listar notas em contingência

IMPORTANTE: Ao tentar enviar a nota, o sistema alertará sobre o preenchimento do campo de


“Justificativa” (caso o mesmo ainda não tenha sido preenchido) que fica na parte de baixo do
formulário próximo aos botões “OK/Atualizar” e “Cancelar”. Esse campo é de preenchimento
obrigatório e o usuário irá inserir nele o motivo pelo qual a nota está sendo enviada em
operação de “Contingência”. Segue ilustração abaixo com o campo de justificativa em
destaque:

Página 159
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Obs.: Depois de estabelecida a comunicação com a SEFAZ, o usuário deverá alterar no menu
configurações, o modo de operação de “Contingência Eletrônica - DPEC” para “Operação
Normal” e iniciar o processo de envio da NF-e.

15.4.3 - Imprimir o DANFE em Contingência Eletrônica


O DANFE poderá ser impresso normalmente, porém apresentará algumas diferenças
com relação ao processo de envio normal da NF-e. Exemplo:
No campo “Dados Adicionais” aparecerá em informações complementares a
informação de que a nota foi inserida em processo de contingência, como segue no
exemplo abaixo:

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O DANFE apresentará também na parte de baixo do documento o “Número de registro


do DPEC” relacionado à chave de acesso criada par a NF-e. Segue exemplo abaixo:

15.4.4 – Consultar Notas em Contingência DPEC


O usuário pode efetuar a consulta de notas emitidas em DPEC selecionando a opção desejada,
conforme ilustrado na figura abaixo:

15.5 Regra de recepção de NF-e da versão 2.00 em ambiente de


homologação

De acordo com o “NT2011.002” – Tópico “Regra de recepção de NF-e da versão 2.00 em


ambiente de homologação”.

Para facilitar a identificação das notas fiscais emitidas em ambiente de homologação, as


informações do destinatário/remetente das notas fiscais deverão ser preenchidas da seguinte
forma:

Página 161
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Exemplo de preenchimento para operação interna:

<dest>
<CNPJ>99999999000191</CNPJ>
<xNome>NF-E EMITIDA EM AMBIENTE DE HOMOLOGACAO – SEM VALOR
FISCAL</xNome>
<enderDest>
(...)
</enderDest>
<IE></IE>
</dest>

Exemplo de preenchimento para operação com exterior:

<dest>
<CNPJ></CNPJ>
<xNome>NF-E EMITIDA EM AMBIENTE DE HOMOLOGACAO – SEM VALOR
FISCAL</xNome>
<enderDest>
(...)
</enderDest>
<IE></IE>
</dest>

As notas fiscais que forem preenchidas de forma diversa do estabelecido serão rejeitadas.

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16. Principais operações da NF-e 2.0

Origem da Mercadoria

A operação de Simples Nacional deve ser devidamente configurada com o CST conforme NOTA
EXPLICATIVA: o cadastro de item deve ter a seguinte configuração:

É importante ressaltar que TODAS as operações relacionadas ao ICMS terão a TAG “Orig”
preenchida com o conteúdo do campo Fonte de Produto do cadastro mestre dos itens.
Mesmo se a empresa não estiver configurada como Simples Nacional.

A ) SIMPLES NACIONAL:

ICMS Normal e ST (Bloco N)


No manual do contribuinte uma das novas especificações é a consideração do Código do
Regime Tributário (CRT).

CSOSN = 101

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pCredSN = A alíquota aplicável ao cálculo do crédito deverá ser informada no documento fiscal
e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar nº
123/2006 , para a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao
da operação. BASE LEGAL Resolução CGSM 10/2007. Portanto, deve-se preencher neste
campo o percentual do ICMS da NF.

vCredICMSSN = É o valor do ICMS da NF.

CSOSN=102,103,300 e 400

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CSOSN=201

Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS


devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição
tributária.

modBCST = 4 – valor fixado


pMVAST = Margem de valor agregado do código de imposto
pRedBCST = Redução de base de cálculo do código de imposto
vBCST = Valor da base de cálculo do código de imposto
pICMSST = Percentual do ICMS-ST do código de imposto

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vICMSST = Valor do ICMS-ST do código de imposto


pCredSN = A alíquota aplicável ao cálculo do crédito deverá ser informada no documento fiscal
e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar nº
123/2006 , para a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao
da operação. BASE LEGAL Resolução CGSM 10/2007. Portanto, é o percentual do ICMS do
código de imposto da NF.
vCredICMSSN = É o valor de ICMS da NF.

Após pesquisas realizadas em sites das diversas receitas estaduais e outros sites de pesquisa
tributarias não foi identificada nenhuma situação onde a nota possui cobrança de ICMS-ST e o
estabelecimento adquirente possua Crédito de ICMS da operação própria. Tal procedimento
deverá ser regulamentado pelos estados.

Calculo do ICMS-ST
O calculo do ICMS-ST será calculado de acordo com as normas aplicáveis às demais pessoas
jurídicas, porém a alíquota estabelecida para calculo da ST deverá ter como base a alíquota de
ICMS e o IVA-ST estabelecido pelo estado destino e a alíquota de ICMS aplicado no estado
origem.

CSOSN=202 ou 203

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modBCST = 4 – valor fixado


pMVAST = Margem de valor agregado do código de imposto
pRedBCST = Redução de base de cálculo do código de imposto
vBCST = Valor da base de cálculo do código de imposto
pICMSST = Percentual do ICMS-ST do código de imposto
vICMSST = Valor do ICMS-ST do código de imposto

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Calculo do ICMS-ST
O calculo do ICMS-ST será calculado de acordo com as normas aplicáveis às demais pessoas
jurídicas, porém a alíquota estabelecida para calculo da ST deverá ter como base a alíquota de
ICMS e o IVA-ST estabelecido pelo estado destino e a alíquota de ICMS aplicado no estado
origem.

CSOSN=500

vBCSTRet = Indicar a base de calculo do ICMS-ST em que o imposto foi recolhido na NF.
vICMSSTRet = O valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a diferença entre a
base de cálculo da retenção e o valor da base de cálculo que seria atribuída à operação própria
do contribuinte substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse submetida ao
regime comum de tributação. Portanto é o valor do ICMS-ST da NF.

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CSOSN=900

modBCST = 4 – valor fixado


pMVAST = Margem de valor agregado do código de imposto
pRedBCST = Redução de base de cálculo do código de imposto
vBCST = Valor da base de cálculo do código de imposto
pICMSST = Percentual do ICMS-ST do código de imposto
vICMSST = Valor do ICMS-ST do código de imposto
pCredSN = A alíquota aplicável ao cálculo do crédito deverá ser informada no documento fiscal
e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar nº
123/2006 , para a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao
da operação. BASE LEGAL Resolução CGSM 10/2007. Portanto, é o percentual do ICMS do
código de imposto da NF.
vCredICMSSN = É o valor de ICMS da NF.

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16.1 Identificação do Destinatário da Nota Fiscal eletrônica (Bloco E)

Este Bloco recebeu a inclusão do campo 79 e não causará impactos na estrutura da NF-e 2.0

B ) REGIME NORMAL:

ICMS Normal e ST (Bloco N)

CST = 40,41 e 50

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vICMS = usar o valor do ICMS da nota


motDesICMS = Conteúdo do campo de usuário nas linhas do documento de marketing para
esta TAG. Adicionar uma validação no momento da inserção do documento de marketing para
estes CSTs.

Se o CST da linha for 40, 41 ou 50, então deve-se obrigar a seleção de um Motivo de
Desoneração (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 9). Se não estiver selecionado, então a mensagem abaixo
deve ser exibida:
“Validação: Motivo de desoneração deve ser selecionado para CST 40, 41 ou 50.”

16.2 CST = 30  Pauta


A NF-e Federal do Triple One, está preparada para ler informações de ST Pauta se a fórmula
estiver configurada com preço fixo. Caso contrário, o CST 30 não representará pauta para o
ST.
Segue abaixo exemplo de configuração do imposto com CST Pauta dentro do SAP Business
One. Repare no campo “PreçoFixo” em destaque.

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O XML da Nota Fiscal Eletrônica será exibido com algumas diferenças:

16.3 Código de Imposto criado para CST = 51


Existe uma configuração utilizada para quando o CST para ICMS seja igual a 51. Segue abaixo
algumas orientações de como configurar e utilizar esse código de imposto:

a) Parâmetros de impostos criados pelo Triple One

b) Origem da Informação no SAP Business One para compor o XML

Abaixo a ilustração das variáveis de onde o Triple One deverá obter as informações e compor o
XML da NF-e para este tipo de operação.

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O valor do ICMS será extraído do campo “Imposto Apoio” para preenchimento da tag vICMS
no XML.

c) Parâmetros de Imposto

Adicionar ao “parâmetro de imposto” a ser utilizado pelo tipo de imposto, três parâmetros de
saída para compor o cenário de ICMS com Diferimento. São eles:
 Diferença de Base de Cálculo;
 Valor de Diferimento;
 Imposto Apoio;

Repare ilustração abaixo:

Página 173
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d) Tipo de Imposto

Criar um novo tipo de imposto, por exemplo com o nome “ICMSDif”, obrigatoriamente
configurado com a categoria padrão do SAP Business One “ICMS”.

e) Atributos de Tipos de Impostos

Criar os cenários de diferimento utilizando a configuração de atributos de impostos do SAP


Business One. Abaixo o exemplo da NT2010-10 (18% ICMS com Diferimento de 33,33%).

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SAP BUSINESS ONE

f) Fórmula de Imposto

Criar uma fórmula de imposto para atender o retorno de todos os parâmetros do ICMS com
diferimento. Veja abaixo os três novos parâmetros adicionados à fórmula como variáveis de
saída (retorno) para o SAP Business One.

g) Combinação de Impostos

Criar uma nova combinação de impostos, relacionando o Tipo de Imposto com a nova fórmula.

h) Código de Imposto

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SAP BUSINESS ONE

Criar um novo código de imposto, relacionando a nova combinação de imposto.

16.3.1 Diferimento Parcial no grupo ICMS51

A informação da operação sujeita ao Diferimento Parcial no grupo ICMS51 – CST 51 –


Diferimento fica prejudicada, pois as informações deste grupo devem ser preenchidas
somente com os dados do ICMS que está sendo diferido, não existindo campos para informar
o valor do ICMS da operação, o percentual de diferimento e o valor do ICMS devido na
operação.
Exemplo de preenchimento no grupo ICMS51, seguindo as regras atuais de preenchimento:

Importante :Assim, enquanto não houver a adequação da estrutura do ICMS 51 –


Diferimento, os casos de diferimento parcial devem ser informados no grupo ICMS90 da
seguinte forma:

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SAP BUSINESS ONE

A informação de que o imposto foi parcialmente diferido e o seu valor seguido do


correspondente dispositivo legal deve ser informado na tag infCpl:

Observação: Para os casos de tributação total, o CST a ser utilizado na tag será o CST 51.

16.4 ICMS Normal e ST (Bloco N) CST = 60

Verifique abaixo as especificações deste bloco.


CST = 60

vBCSTRet = Indicar a base de calculo do ICMS-ST em que o imposto foi recolhido. Portanto é o
valor da base de cálculo do ICMS-ST da NF.

vICMSSTRet = O valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a diferença entre a


base de cálculo da retenção e o valor da base de cálculo que seria atribuída à operação própria
do contribuinte substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse submetida ao
regime comum de tributação. Portanto deve-se preencher o valor do ICMS-ST da NF.

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16.4.1 CST = 60 Formulário de Informações Adicionais dos Itens


Os documentos de marketing do SAP Business One, possuem a opção de inserir as
“Informações Adicionais dos Itens” quando o item, cujo código CST para ICMS for igual a 0.60.
Em todos os documentos de marketing, o SAP Business One exibirá um botão com a descrição
“Inf. Adic. Itens”. Ao clicar nesse botão o formulário de “Informações Adicionais dos Itens” será
exibido e se o CST para ICMS do item for igual a 0.60, permitirá o usuário inserir informações
referentes as seguintes informações:
 Valor base do ST retido;
 Valor do ICMS-ST retido;

Veja ilustração abaixo:

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16.5 ICMS Normal e ST (Bloco N) CST = 70

Verifique abaixo as especificações deste bloco.


CST = 70

A base de cálculo, ou base imponível, é um dos fatores que compõem o aspecto valorativo ou
dimensional do tributo. É o valor sobre o qual incide o imposto, ao qual é aplicada a alíquota
correspondente, fixada em lei, determinando-se, assim, o montante a ser recolhido aos cofres
públicos.

A redução na base de calculo do ICMS-ST será aplicada quando o beneficio da redução for
destinada por todas as etapas de comercialização inclusive até o consumidor final.

Após testes realizados no B1 é possível extrair informações para elaboração do XML conforme
telas abaixo:

pRedBC: Percentual de redução da base de calculo

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SAP BUSINESS ONE

O percentual de redução da base de calculo do ICMS poderá ser identificado através da


formulação de um novo imposto com o seguinte atributo:

vBC: Valor correspondente a Base de Calculo Tributável

pICMS: Percentual do ICMS da NF.


vICMS: Valor do ICMS da NF.
modBCST = 4 – valor fixado
pMVAST = Margem de valor agregado do código de imposto
pRedBCST = Redução de base de cálculo do código de imposto
vBCST = Valor da base de cálculo do código de imposto
pICMSST = Percentual do ICMS-ST do código de imposto
vICMSST = Valor do ICMS-ST do código de imposto

16.6 ICMS Normal e ST (Bloco N) CST = 90


Verifique abaixo as especificações deste bloco.

CST = 90

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pRedBC: Percentual de redução da base de calculo

O percentual de redução da base de calculo do ICMS poderá ser identificado através da


formulação de um novo imposto com o seguinte atributo:

vBC: Valor correspondente a Base de Calculo Tributável

pICMS: Percentual do ICMS da NF.


vICMS: Valor do ICMS da NF.

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modBCST = 4 – valor fixado


pMVAST = Margem de valor agregado do código de imposto
pRedBCST = Redução de base de cálculo do código de imposto
vBCST = Valor da base de cálculo do código de imposto
pICMSST = Percentual do ICMS-ST do código de imposto
vICMSST = Valor do ICMS-ST do código de imposto

16.7 ICMS Normal e ST (Bloco N) – Partilha de ICMS entre a UF de


origem e UF de destino
Verifique abaixo as especificações deste bloco.

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pRedBC: Percentual de Redução de Base de Cálculo da NF


vBC: Valor da Base de Cálculo do ICMS da NF
pICMS: Percentual do ICMS da NF
vICMS: Valor do ICMS da NF
modBCST = 4 – valor fixado
pMVAST = Percentual da Margem do Valor Agregado da NF
pRedBCST = Percentual de Redução da Base de Cálculo ST da NF
vBCST = Valor da base de cálculo da ST da NF
pICMSST = Percentual do ICMS-ST da NF
vICMSST = Valor do ICMS-ST da NF
pBCOp = Percentual da Base de Calculo da Operação Própria. Portanto, é o percentual da base
de cálculo do ICMS. Como dica, podemos ilustrar dizendo que somados o pBCOp + pRedBC
deve ser igual a 100%.

UFST = Informar para qual estado o ICMS-ST esta sendo recolhido. Portanto, deve ser
preenchido nesta TAG o Estado (UF) do destinatário da NF. Lembrando que o local de entrega
de mercadoria é MANDATÓRIO caso exista na NF-e. Como ainda há dúvidas quanto ao envio
da mercadoria para mais de um local de entrega, então se houver mais de um local de entrega
na NF-e, deve-se assumir o primeiro que encontrar na NF.

16.8 Informações de Transporte da NF-e (Bloco X)


Verifique abaixo as especificações deste bloco.

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SAP BUSINESS ONE

TAG “IE”: Se o cadastro do PN (transportadora) possuir o campo IE preenchido com qualquer


valor diferente de “ISENTO”, então este valor será levado integralmente (do jeito que estiver
cadastrado no SAP Business One) para a TAG do XML da NF-e. Se o campo IE deste PN estiver
vazio, então a TAG será gerada “<IE/>” sem nenhuma informação ou dado e mesmo que haja
uma UF cadastrada, esta não será levada para o XML na TAG “UF” deste bloco, conforme
orientação do layout ilustrado acima no campo X10.

Página 184
SAP BUSINESS ONE

17. NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) x NF-e (Nota Fiscal


Eletrônica) x Nota Fiscal Conjugada

a) Como fica a emissão da nota conjugada com ISS no caso da utilização da NF-e?

A utilização de NF-e como sendo Nota Fiscal Conjugada depende de prévio convênio ou
protocolo de cooperação entre a SEFAZ e cada prefeitura municipal. Na maior parte dos
Estados, estes convênios ou protocolos ainda não foram firmados, de modo que o
contribuinte que venda mercadorias e preste serviços deverá atualmente, em utilizando a
NF-e, emitir dois documentos distintos.

b) A Nota Fiscal Eletrônica de serviços das prefeituras segue o mesmo modelo da NF-e
dos Estados?

Não. Algumas prefeituras já possuem modelo próprio de Nota Fiscal Eletrônica de serviços,
de uso restrito aos prestadores de serviço do município que estão sujeitos ao ISS –
Imposto Sobre Serviços.
É possível haver casos em que a mesma empresa seja contribuinte do ISS e do ICMS e,
neste caso, deva emitir as notas fiscais eletrônicas de serviços e também seja credenciada
para emitir Nota Fiscal Eletrônica, que substitui as notas fiscais de mercadorias modelos 1
ou 1A.

Página 185
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18. NF-e de Estorno

Em Janeiro de 2012, a partir do Ato COTEPE nº 33/2008 (DOU 01.10.2008), ficou estabelecido
que a NF-e não poderá ser cancelada em prazo superior a 24 horas, contando-se do momento
em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, e desde que não tenha
ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço.

Os Estados do Ceará– CE, Rio Grande do Sul – RS e Santa Catarina – SC instituiram através de
legislação especifica a emissão da NF-e Estorno nos casos em que a operação relativa à
circulação de mercadorias não tenha sido concretizada e o cancelamento não for transmitido
no prazo de que trata o Ato Cotepe 33/2008.

I - finalidade de emissão da NF-e (campo FinNFe): "3 - NF-e de ajuste";

II - descrição da natureza da operação (campo natOp): "999 - Estorno de NF-e não cancelada
no prazo legal";

III - referência à chave de acesso da NF-e que está sendo estornada no campo refNFe;

IV - dados dos produtos/serviços e valores equivalentes aos da NF-e estornada;

V - CFOP inverso ao constante da NF-e estornada;

VI - justificativa do estorno nas Informações Adicionais de Interesse do Fisco (campo


infAdFisco).

Considerações Importantes:

a) Esse cenário aplica-se inicialmente, a apenas 3 estados Brasileiros que são:

 Ceará (CE);
 Rio Grande do Sul (RS);
 Santa Catarina (SC);

b) Na hipótese de a NF-e estornada haver acobertado efetiva operação de circulação de mercadorias, o


contribuinte estará sujeito às penalidades previstas na legislação.

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c) Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º
de janeiro de 2012.

18.1 Como emitir uma NF-e de Estorno?

Segue abaixo um passo a passo contendo exemplos e dicas de como preencher a NF-e de
Estorno:

1. A partir do Documento de Marketing que necessite de estorno, clique no botão


“Copiar para” e depois “Devolução de Nota Fiscal”:

O formulário de “Devolução de Nota Fiscal” será exibido.

2. Na aba “Imposto” selecionar o número da NF. Preencher os campos necessários para a


devolução da NF-e, lembrando que o número de referência do documento de
devolução deverá sero próximo número da nota do “Documento de Marketing”.
Repare exemplo abaixo:

Observação: Os dados de número das NF’s não podem ser idênticos.

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3. No “Documento de Devolução”, preencher a justificativa no campo “Justificativa” e


clicar no botão “Atualizar”. Após isso o botão de “Estorno NF-e SEFAZ” deverá
aparecer.

Enviar o Estorno da Nota Fiscal para a SEFAZ clicando no botão “Estorno NF-e - SEFAZ”

4. Efetuar o retorno da informação clicando no botão “Retornar NF-e - SEFAZ”

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5. Após envio e retorno da Nota Fiscal de Estorno, exportar o XML e conferir as


informações preenchidas em cada Tag:

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Repare abaixo como deve ficar o preenchimento das tag’s:

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19. Carta de Correção

A Carta de Correção será utilizada para enviar informações de correção de uma nota fiscal
enviada anteriormente, estando prevista na cláusula décima quarta - A do Ajuste SINIEF 07/05.

O autor do evento é o emissor da NF-e. A mensagem XML do evento será assinada com o
certificado digital que tenha o CNPJ base do Emissor da NF-e.

O registro da Carta de Correção não substitui as informações gravadas no B1, sendo assim, as
informações geradas na carta de correção é meramente informativo para o Fisco.

Quando o cliente possuir diversas cartas de correções relacionadas a apenas uma nota fiscal o
fisco vai considerar a ultima como valida, ou seja, o fisco vai desconsiderar todas as outras
enviadas. A última Carta de Correção deve contertodas as correções a serem consideradas.

19.1 Emissão da Carta de Correção Eletronica – CC-e

O TRIPLE ONE foi desenvolvido para gerar a Carta de Correção Eletronica – CC-e através do
menu Nota Fiscal Eletrônica - Eventos

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 Painel de Eventos

Apos clicar nos eventos aparacerá o form a seguir:

Importante: Na tela “painel de eventos”, o usuário deverá selecionar o tipo de documento de


marketing que deseja emitir a CC-e e o número do documento - Doc entry. Assim, as
informações de chave de acesso/emitente/Nota Fiscal/ Valor e UF aparecerão
automaticamente.

Para que as informações dos campos: Resultado da Consulta/Protocolo/DigestValue apareça

na tela o usuario, deverá clicar no botão -

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Após a busca das informações da Nota Fiscal de origem, o usuário deverá clicar na “aba” da CC-
e e efetuar o preenchimento da correção, sendo que esta deverá estar de acordo com o fisco
de sua jurisdição.

Para o correto envio das informações da CC-e, o usuário deverá preencher no mínimo de 15
caracteres correspontente a correção a ser realizada, após o devido preenchimento o usuário
deverá clicar no botão “Enviar Carta de Correção”.
Após o envio e autorização do Fisco o usuário deverá consultar os eventos processados
clicando em “Consultar status da NF-e”.

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Na aba “Eventos Processados” serão listados todos os eventos enviados, totalizando no


máximo 20 eventos.

19.2 Erro: Horário da maquina x Horário da SEFAZ

O horário da maquina deverá estar de acordo com o horario da SEFAZ, caso contrário poderá
apresentar o seguinte erro:

No XML da CC-e, é necessário enviar a informação de data e hora do evento, conforme


destacado na imagem abaixo:

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Por padrão, o Triple One preenche a tag referente à data e hora do evento com a data e hora
registradas na máquina que está efetuando o envio da CC-e. A partir da versão 1.21.13.13 do
Triple One, é possível efetuar o preenchimento da data e hora do evento. Para tanto, foi criado
um novo campo na aba Carta de Correção, dentro do painel de Eventos:

Ao alterar o preenchimento deste campo, o Triple One irá preencher a tag referente à data e
hora do evento com os dados registrados neste preenchimento.

Observe que o campo vem com um preenchimento padrão. Se não houver configuração de
fuso horário do SAP, o campo data e hora do evento será automaticamente preenchido com o
horário da máquina que está efetuando o envio da CC-e.

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Caso haja configuração de fuso horário dentro do SAP, o campo data e hora do evento será
automaticamente preenchido com o horário de trabalho da empresa, conforme demonstrado
abaixo:

19.3 Caracteres Especiais

O uso de caracteres especiais poderão ocasionar erros, com isto, o Manual do Contribuinte da
CC-e, menciona para não utilizar caracteres especiais em sua elaboração.

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19.4 Local de Armazenamento da Carta de Correção.


A partir da versão 1.21.13.13 do Triple One a Carta de Correção após o envio será
armazenada nos diretórios de distribuição junto da nota original com o prefixo CCe seguido da
chave de acesso. Pelo fato da carta de correção fazer parte da NFe.

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20. Configurações para ambiente Multi Branch

O Triple One está sendo adaptado para o ambiente SAP Multi Branch. É extremamente
importante que o usuário configure o ambiente corretamente, seguindo as instruções de
preenchimento passadas pela SAP.

Observação: Essa adaptação ao ambiente SAP Multi Branch, ocorre a partir da PL 7 da versão
8.82 do SAP Business One, portanto caso ainda não esteja nessa versão, o usuário deverá
atualizar o seu ambiente para utilizar as funcionalidades disponibilizadas no Triple One.

Ao acessar um ambiente com uma ou mais filiais (Multi Branch), o usuário irá se deparar com
algumas mudanças. Essas mudanças, em sua maioria, estão ligadas as alterações dos locais
para preenchimento de algumas informações importantes para o acesso, informações que o
gerador de licenças do Triple One se baseia ao validar se uma empresa matriz ou filial possui as
premissas para acesso aos módulos.

Toda vez que o Triple One for iniciado, ele fará uma verificação de todas as filiais cadastradas e
validará quais delas possuem licença e para quais módulos elas foram adquiridas. Devido estas
validações, poderão ser exibidas mensagens de erro no log do SAP Business One, orientando
sobre as empresas que não possuem licenças ou seus dados não foram cadastrados
corretamente. Segue exemplo abaixo:

Segue abaixo, alterações importantes para que o ambiente possa utilizar a versão SAP Multi
Branch.

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1. Configurando Multi Branch

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2. Configurar opção “Administrar inventário por depósito”

3. Configuração de dados das empresas

Acessando o Documento de Marketing:

O Documento de Marketing possui um campo chamado “Filial” onde o usuário pode selecionar
para qual filial a NF-e será emitida. Ao selecionar esse campo, o Triple One considerará os
dados cadastrados para essa empresa (matriz ou filial) para todas as validações necessárias
que envolvem o processo de emissão da NF-e.

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Para o “grid” do “Documento de Marketing” existiram algumas mudanças como segue abaixo:

Cenário 1:
Quando a empresa possuir licença para acesso a “NF-e Federal” e os dados estiverem
corretamente cadastrados, ao iniciar o Triple One, a opção “NF-e Federal” será exibida e
permitirá acesso a todo o seu conteúdo.

Cenário 2:
No campo filial, ao trocar para outra empresa, mas que não possua licença do Triple One ou
não esteja devidamente cadastrada dentro do SAP Business One, a opção “NF-e Federal”
continuará sendo exibida, porém o seu conteúdo não será visualizado.

Cenário 3:
No campo filial, ao voltar para a empresa que possui licença do Triple One, o conteúdo da
opção “NF-e Federal” voltará a ser exibido normalmente.

Repare abaixo que na figura da esquerda (Cenário 1:), o conteúdo da opção “NF-e Federal” é
exibido normalmente, possibilitando o usuário navegar por todos os campos. Porém na figura
da direita (Cenário 2:), o usuário apenas pode visualizar a opção “NF-e Federal”, mas o seu
conteúdo não fica visível, pois a empresa selecionada no “Documento de Marketing” não
possui licenças para utilização do módulo “NF-e” do Triple One.

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Cenário 1: Cenário 2:

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21. Manifestação do Destinatário

a) Informações Iniciais
A Manifestação do Destinatário foi desenvolvida para atender as especificações do AJUSTE
SINIEF 05/12, possibilitando a manifestação do destinatário de uma Nota Fiscal Eletrônica em
relação a uma NF-e emitida para o seu CNPJ, com uma das seguintes opções:

 Confirmação da Operação
 Desconhecimento da Operação
 Operação não Realizada
 Ciência da Emissão

Abaixo, estão os detalhes para o envio das informações.

b) Iniciar o Programa
Para realizar o manifesto, o usuário deverá acessar o Triple One no módulo NFe, selecionar o
menu “Eventos” e clicar na aba “Manifestação do Destinatário”.

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c) Envio das Manifestações


Para enviar as manifestações referentes às Notas Fiscais Eletrônicas destinadas ao seu CNPJ, o
usuário deve seguir o seguinte procedimento:

 Iniciar o programa conforme demonstrado no item anterior e clicar em “Pesquisar”.

O registro das Notas Fiscais Eletrônicas será apresentado da seguinte forma:

 NSU
 Situação da Manifestação
 Chave de Acesso da NF-e
 Situação da NF-e
 CNPJ do Emitente
 Razão Social
 Inscrição Estadual
 Data de Emissão
 Total da NF-e

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 Data de autorização

A pesquisa apresentará as 50 últimas Notas Fiscais Eletrônicas que tenham sido recepcionadas
nos últimos 15 dias.

O usuário deverá selecionar a Nota Fiscal Eletrônica a ser manifestada e escolher a opção
desejada em “Realizar Manifestação”.

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Confirmação da Operação - Este evento deve ser utilizado após a realização da operação, e
significa que a operação ocorreu conforme informado na NF-e. Quando a NF-e trata de uma
circulação de mercadorias, o momento de registro do evento deve ser posterior à entrada
física da mercadoria no estabelecimento.

Ciência da Operação - A ciência da operação é um evento opcional que pode ser utilizado para
declarar que tem ciência da existência da operação, mas ainda não tem elementos suficientes
para apresentar uma manifestação conclusiva.

Desconhecimento da Operação - Este evento tem como finalidade manifestar-se quando há


utilização indevida de sua Inscrição Estadual, por parte do emitente da NF-e.

Operação não Realizada - Este evento será informado quando, por algum motivo, a operação
legalmente acordada entre as partes não se realizar (devolução sem entrada física da
mercadoria no estabelecimento, sinistro da carga durante seu transporte, etc.). Nesse evento
deve-se preencher a justificativa do motivo que a operação não se realizou com no mínimo 15
linhas conforme exemplo abaixo.

E para finalizar, clique em “Enviar Manifestação”.

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Observação: Para realização da primeira pesquisa o campo “NSU” deve estar preenchido com
“0”. Isso o programa traz automaticamente.

Na realização de novas pesquisas durante o dia, é possível que algumas Notas Fiscais
Eletrônicas emitidas recentemente não apareçam. Diante disso o programa gera um número
de NSU aleatório e assim clicando novamente no botão “Pesquisar” as Notas Fiscais
aparecerão.

d) Filtros
O programa efetua filtros para melhor visualização das informações. São eles:

Todas as NFes:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas emitidas para o CNPJ do usuário:

NF-e sem Manifestação e com Ciência:

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O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas que não estão manifestadas,
porém, estão com Ciência da Operação:

NF-e sem Manifestação:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas que não estejam manifestadas:

Já Enviadas - Todas:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas manifestadas pelo usuário:

Já Enviadas – Confirmação da Operação:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas manifestadas pelo usuário como
Confirmação da Operação:

Já Enviadas – Ciência da Operação:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas manifestadas pelo usuário como
Ciência da Operação:

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Já Enviadas – Desconhecimento da Operação:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas manifestadas pelo usuário como
Desconhecimento da Operação:

Já Enviadas – Operação não Realizada:

O sistema busca as últimas 50 Notas Fiscais Eletrônicas manifestadas pelo usuário como
Operação não Realizada:

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