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litolle lâfccrUa
‘Unified Magazine'
Agora em 17 idiomas
leia na página 5
norueguês português
Redator
uando os homens pecam, p re cisa m c u m p rir ce rta s le is para
Q
F. M á x im o
se re d im ire m do pecado. Sabemos que Adão fo i te n ta d o
Estaca São Paulo
por Satanás e sucum biu à te n ta çã o que provocou sua m orte R. Ig u a te m í, 1980. São Paulo, SP
e s p iritu a l, isto é, fo i banido da presença de Deus. Havia um único
Estaca São Paulo Leste
cam inho para re to rn a r à presença de Deus — a regeneração e s p iritu a l R. Ib itu ru n a , 82, São P a ulo, SP
— v o lta r da m o rte à vida e s p iritu a l. R e d a to r R e gion al
F e rre r da C o s ta
O Senhor enviou-lhe um anjo para com unicar-lhe o plano de re
denção através do qual poderia v o lta r novam ente à presença do Pai, M iss ão Brasileira
R. H e n riq u e M o n te ir o , 215
e assim êle veio a conhecer a m issão de Jesus C ris to com o nosso
CP 862, São Paulo, SP
R edentor. Dessa fo rm a o Senhor p ro p o rcio n o u a to d o s os hom ens, Tel. 80-4638
in d istin ta m e n te , a p o ssib ilid a d e de, através da fé, do arre p e nd im e n to , R e d a to r R e gion al
G o rd o n L. M in s o n
das águas do ba tism o e dom do E sp írito Santo — uma regeneração
e s p iritu a l pela qual poderão re to rn a r à presença dêle. Pois ta l condição M iss ão B ras ileira do Sul
R. D r. F lô re s , 105, 14®
m o rta l fo i a herança de to d o s os filh o s de Adão, e todos os que a tin CP 1513. P ô rto A le g re , RGS
gem a idade responsável estão banidos da presença de Deus, ou seja, Tel. 24-9748
R edatora Regional
estão e s p iritu a lm e n te m o rto s, até que se redim am dessa m o rte pela
W ilm a B ing Torgan
obediência aos p rin c íp io s do Evangelho.
M iss ão B ras ileira do No rte
R. S te fa n Z w e ig , 158, L a ra n je ira s
Rio de J a n e iro , GB
T el. 225-1839
Nêste Número R e d a to r R e gion al
W a lm ir S ilv a
Mensagem de Inspiração. Joseph F ielding S m ith 3
M iss ão de C onstrução G eral
Nossa Igreja Mundial. David O. M cK ay 3 R, Ita p e v a , 378, S ão Paulo. SP
“ Unified Magazine". Doyle D. Green 5 T el. 33-6761
Como Estabelecer e Atingir Metas. M a rk E. P etersen 9 Redator Regional
M a n o e l M a rc e lin o N e tto
“Tínhamos Esperança em sua Glória." H. Donl Peterson 12
D e p arta m e n to Fotográfico
Ações Corretas por Razões Corretas. Eldon H. P uckett 15
Rui M a rq u e s B ronze
O Sino de Ouro. H. Torea M o rris 18
A Lei do Dízimo. LeGrand Richards 20 A L IA H O N A — E d ição b r a s ile ir a d o “ The U n ifie d M a g a
z in e ’ da Ig re ja de J e s u s C r is to d o s S a n to s d o s Ú ltim o s
Jejum. Bispo P residente 23
D ia s , acha -se r e g is tra d a so b o n ú m e ro 93 d o liv r o B.
Como Aliviar uma Consciência Pesada. Richard L. Evans 24 n.° 1, de M a tr íc u la s de O fic in a s Im p re s s o ra s d e J o rn a is
“Guia-me pelas Veredas da Justiça.” Kenneth W . G odfrey 25 e P e rió d ic o s , c o n fo r m e o D e c re to n.° 4857 d e 9-11-1930.
"T h e U n ifie d M a g a z in e " é p u b lic a d o , s o b o u tr o s títu lo s ,
“Vim para que Tenham Vida." Reed H. B radford 28
ta m b é m em a le m ã o , c h in ê s , c o re a n o , d in a m a rq u ê s , e s
Do A lé m . . . A nônim o 31 p a n h o l. fin la n d ê s , fra n c ê s , h o la n d ê s , in g lê s , ita lia n o , ja
Os Pais dos Vossos Filhos. Richard L. Evans 32 pon ês, n o ru e g u ê s , sa m o a n o , s u é c o , ta itia n o e to n g a n ê s .
C o m p o s ta p e la L in o tip a d o ra G o d o y Ltda., R. A b o liç ã o , 263.
Im p re s s a p e la L ito g rá fic a C o m e rc ia l, R. In d e p e n d ê n c ia .
213. São Paulo, SP.
Capa
D e v id o à o rie n ta ç ã o s e g u id a p o r e s ta re v is ta , re s e rv a
m o-n os o d ir e ito de p u b lic a r s o m e n te os a r tig o s s o lic i
capa reproduz um dos últim os núm eros do “ U n ified M a g a z in e ", tê rm o
A
ta d o s p e la re d a ç ã o . Não o b s ta n te , s e rã o b e m -v in d a s
bastante apropriado usado para d e s c re v er a rev ista m ensal d e 36 páginas
tô d a s as c o la b o ra ç õ e s para a p re c ia ç ã o da re d a çã o e da
destinada a todos os m em bros da Ig re ja em 17 áreas lin g ü ís tic a s . Êsse e q u ip e in te rn a c io n a l do “ The U n ifie d M a g a z in e ". O s a r
núm ero utilizou a capa de "The Im p ro v e m en t E ra", d e m arço. C om o a tig o s p u b lic a d o s nas p á g in a s do s re d a to re s re g io n a is
seleção dos artigos, o "layout" e as ilustrações dessa rev ista são d e te rm in a d a s na são de re s p o n s a b ilid a d e d ê le s e do s s e u s e v e n tu a is
sede geral da Ig re ja , o tê rm o “ U nified M a g a zin e " (m ag azine u n ificado) re fle te per c o la b o ra d o re s .
fe ita m e n te seu processo de produção. É in te re s s a n te saber que, a p a rtir da escolha
do m aterial ed ito rial até à im pressão em 17 língu as, leva-se cêrc a de qu atro m eses, S u b s c riç õ e s : Tôda a c o r re s p o n d ê n c ia s ô b re a s s in a tu ra s
envolvendo num erosos asp ecto s, alguns dos quais apres e n ta m c uriosas dificuld ad es: d e v e rá s e r e n d e re ç a d a ao D e p a rta m e n to de A s s in a tu
por exem plo, em certo s idiom as necess ita -s e de até 2 0 % a m ais de esp aço para ra s , C a ix a P o stal 19079, São Paulo, SP. P reço da a s s i
n a tu ra a n u a l para o B ra s il: N C r$ 10,00; p a ra o e x te r io r ,
d izer-se a m esm a coisa do que em in glês. Portanto, a program ação e o “ layout"
s im p le s : US $ 3,00; a é re a : USS 7,00. P re ço d o e x e m p la r
para cada núm ero têm que levar isso em consideração. M e sm o a s eleção do m ate ria l
a v u ls o em no s s a a g ê n c ia : N C r$ 1,00; e x e m p la r atraza-
e d ito rial apresenta desafios — v is to que nem tôdas as reg iões abrangidas possuem
do : N C rS 1,20. A s m u d a n ç a s de e n d e re ç o d e v e m s e r
te m p lo s , sem inários ou atitud e idêntica acêrca de todos os a ssu ntos, ta l seleção
c o m u n ic a d a s in d ic a n d o -s e o a n tig o e o n ô v o e n d e re ç o ,
p recisa procurar s a tis fa ze r as necessid ad es gerais de todos os santos dos últim os d e v e n d o -s e a g u a rd a r a té o ito se m a n a s p a ra o p ro c e s s a
dias. além das e s p e c ífic a s da cultura de cada região. m e n to p o s ta l.
' S k
m
Nossa Igreja Mundial
' • S Uma mensagem em 17 idiomas
Mâ Gud vàlsigna kyrkan. Den stráck er Dio benedica la Chiesa. E 'una Chiesa
sig õver hela jorden och dess inflytande conosciuta in tu tto il mondo e la sua in-
borde kãnnas av alia lãnder. Mâ hans fluenza dovrà essere sen tita in tu tte le
ande u tg ju tas õver m ànskor õverallt och nazioni. Che il suo spirito abbia influ-
vãnda deras h já rta n m ot fred och god enza negli uomini ovunque e incline i
vilja. loro cuori verso la buona volontà e la
pace.
Que Deus abençoe a Igreja. É m undial, God bless the Church. It is worldwide,
e sua influência deve tocar tôdas as and its influence should be felt by ali
nações. Que Seu espírito possa influ nations. May his sp irit influence men
enciar a hum anidade e inclinar seus everyw here and incline th eir h earts to-
corações à paz e boa vontade. w ard goodwill and peace.
God zegene de Kerk. Zij is werel- G ott segne die Kirche. Sie um spannt
dom spannend en h a a r invloed m oet wel die ganze W elt und alie Lànder sollen
door alie naties gevoeld worden. Moge ihren Einflufi spüren. Mõge Sein Geist
Gods Geest het ganse mensdom beln- alie Menschen beeinflussen, dam it sie
vloeden en hun h a rt richten to t vrede guten W illens und friedlich gesinnt sind.
en in de m ensen een welbehagen.
Janeiro de 1970 3
Notre Eglise Universelle Hotau Siasi Faka‘Univeesi
p a r le p r e s id e n t D a v id 0. M cK ay F a i ‘e P a le s ite n i D a v id 0. M cK ay
God bless the Church. It is worldwide, Gud velsigne K irken. Den er verden-
and its influence should be felt by ali somspaendende, og dens indflydelse
nations. May his sp irit influence men burde f0les a f alie nationer. Má H ans
everyw here and incline th eir h earts to- ând 0ve indflydelse pã m ennesker over-
w ard goodwill and peace. a lt i verden og forlene deres h je rte r med
tran g en til a t vise god vilje og skabe
fred.
4 A LIAH O N A
A Igreja envia sua mensagem ao mundo através do
m princípios de agôsto, os m em bros chineses “ O b a tism o é um dos p rim e iro s p rin c íp io s e orde
HOLANDA
PORTUGAL DINAMARCA
BÉLGICA
FRANKFURT
ESPANHA FRANÇA
ALEMANHA >
SUIÇA
: POLÔNIA
ITALIA
Janeiro de 1970
m em bros do C onselho dos Doze, além de ou tra s a tra que, preocupava-se tam bém com o fa to de as revistas
ções: a h is tó ria “ A valiação P essoal", sôbre dois jovens va ria re m ta n to quanto à qualidade e conteúdo. Propôs-
que colocaram sua in te g rid a d e m oral acim a das vanta se então u n ific a r e co rre la c io n a r os tra balhos e d ito
gens pessoais; um a rtig o in titu la d o “ Os A d u lto s estão ria is a fim de econom izar o te m p o dos m issio n á rio s,
Voltando à E scola” , além de o u tro s in te re ssa n te s com o: baixar o cu sto e ao m esm o te m p o m e lh o ra r a qualidade
“ H ábitos M a te rn a is ” , “ Planeje a A presentação da Li das re vista s.
çã o ", “ Uma V aliosa Regra de S aúde” , A m ig o s São Fei Para s o lu cio n a r os problem as e n vo lvidos, o Élder
tos na A . M . M . ” , “ Poder? Para Fazer O Q u ê ? ” e “ Os H u n te r buscou o a u xílio dos bispos John H. Vandenberg
M aus D esígnios dos H o m e n s” . Na ú ltim a parte da re e V ic to r L. Brown do Bispado P residente, encarregado
v is ta encontraram in form ações v ita is e in te re ssa n te s da supervisão dos s e rv iç o s de tradução e d is trib u iç ã o
sôbre a Igreja e seus m em bros na M issão M e rid io n a l da Igreja. Grande parte do m é rito do d e se nvo lvim e nto
do E xtrem o O rie n te . A p ro xim a d a m e n te 1.000 exem pla da idéia o rig in a l cabe à equipe da D ivisão de D is trib u i
res da “ Voz dos S a n to s ” são d is trib u íd o s m ensalm ente. ção e Tradução, naquela época d irig id a por J. Thomas
M ais ou menos na m esm a época, os m em bros da Fyans, e que agora é su p ervisionada por John E. Carr.
Igreja nas outras 16 áreas lin g ú is tic a s espalhadas por A pós cuidadosos estudos, chegou-se à conclusão
todo o m undo receberam uma re vista basicam ente igual, que a m e lh o r solução se ria se le c io n a r os artig o s mais
apresentando a mesm a capa, id ê n tic o layout, fo to g ra im p o rta n te s e adeqüados preparados para “ The Impro-
fia s a rtig o s e ilu stra çõ e s, em bora traduzida e im pressa v e m e n t E ra", “ The In s tru c to r", “ The C h ild re n 's F rie n d ”
em seus p ró p rio s idiom as. A p rin cip a l d ife re n ça e ntre e “ The R e lie f S o cie ty M a g a zin e ” , com binando-os com
as re sp ectiva s re v is ta s re sid ia nas cinco páginas de as o u tro s elaborados pelas d ive rsa s organizações da Igre
suntos locais. ja, além de a cre sce n ta r algum m a te ria l local preparado
A idéia de e d ita r uma re vista “ u n ific a d a ” para os sob a orie n ta çã o dos p re sid e n te s de m issão. Êsses ar
m em bros da Igreja dos países onde não se fala inglês tig o s e m a te ria is se ria m então tra d u zid o s para os d i
provém do Élder Howard W. H unter, do C onselho dos versos idiom as. Dessa fo rm a se ria possível uma equi
Doze, que a desenvolveu enquanto supe rvisio n a va as pe ce n tra l fa ze r o tra b a lh o que antes era realizado em
m issões européias em 1966. quase tôda área m issio n á ria da Igreja.
Ao p e rc o rre r as d ive rsa s m issões, observando o O p rim e iro núm ero dessa re vista “ u n ific a d a ” fo i
trabalho das resp e ctiva s equipes, notou o núm ero con e ditado em m arço de 1967 em nove idiom as europeus.
sideráve l de horas em pregadas pelos p re sid en te s e m is Quando as lideranças de outras m issões observaram o
sioná rio s na elaboração de p e rió d ico s locais. A lé m do v a lo r e pote n cia l dêsse processo, o program a fo i am
pliado, in clu in d o o u tro s idiom as, estendendo-se pouco
depois, às dem ais áreas, in c lu s iv e ao Extrem o O riente
e à Polinésia. A tu a lm e n te a re vista é editada em 17 lín
guas, in clu in d o a edição inglesa para os índios a m eri
canos. A se g u ir dam os as línguas nas quais é editada
e os re sp e ctivo s nom es:
6 A LIAH O N A
Chinês J o — -fc i . . ± _ A Voz dos Santos É in te re s s a n te n o ta r que quatro dessas revistas
são cham adas “ Liahona'', segundo a bússola que o Se
Dinam arquês D en D anske S tje rn e A E strêla D inam arquesa nhor deu ao p ro fe ta Lehi para que pudesse orientar-se
nos erm os desconhecidos.
H oland ês D e S te r A Estrêla A lgum as dessas publicações são m u ito conhecidas
pois tê m sido publicadas desde há m u ito s anos. O “ Der
Inglês (para os ín S te rn " alem ão, p o r exem plo, e d ito u êste ano um núme
ro especial com em orando seu centenário. Iniciou sua
dios am ericanos) The Liahona publicação em 1869, te n d o uma longa e honrosa h is tó
ria de se rviço s prestados aos povos de língua alemã.
Finlandês Valkeus A Luz A tu a lm e n te sua tira g e m a tin g e 6.000 exem plares.
A “ Liahona" em espanhol, cuja tira g e m atual é de
Francês L’Étoile- A Estrêla 7.700 exem plares, tê m sid o publicada desde 1945.
A se g u ir vem , sob o aspecto tira g e m (3.750), a
A lem ão D e r Stern A Estrêla re vista “ L 'É to ile " em francês, que data de 1928.
Por o u tro lado, algum as das re v is ta s são bem re
Italiano La S te lla A Estrêla centes e sua tira g e m é pequena. A “ La S te lla ’ italiana,
por exem plo, tem uma tira g e m de 500 exem plares. A
Japonês O C am inho dos Santos m ais nova de tôdas é “ Te T iaram a” do T a iti, destinada
aos santos da M issão da P olinésia Francesa. Seu p ri
m e iro núm ero fo i p ublicado em agôsto de 1968. Entre
Coreano n u * } O A m igo dos Santos
os santos dessa m issão tam bém c irc u la o “ L 'É to ile "
N orueguês Lys over Norge A Luz da Noruega
francês.
(A LIAH O N A, edição em português do “ U n ifie d Ma
Português A Liahona g a zin e ” , te m uma tira g e m m ensal de 3000 exem plares
e é publicada no B rasil desde 1948, quando então ainda
Sam oano O Le Liahona
levava o títu lo de “ A G a iv o ta .” )
Em agôsto de 1968, a responsabilidade e d ito ria l do
Espanhol Liahona
“ U n ifie d M agazine" fo i tra n s fe rid a para o recém form ado
D epartam ento E d ito ria l da Igreja, que fu nciona sob a su
Suéco N ordstjarn an A E strêla Polar
p e rvisão do p re sid e n te do C o m itê E xecutivo de C orrela
ção, Élder H arold B. Lee. Todo o m a te ria l das revista s
Taitiano Te Tiaram a
editadas em in g lê s é cuidadosam ente exam inado m ensal
A Luz
m ente pela equipe e d ito ria l, selecionando-se os artigo s
e ilu s tra ç õ e s para as re v is ta s “ u n ific a d a s ". Êsse m ate
Tonganês Ko E Thulu A Tocha
rial é re v is to por um c o m itê do D epartam ento de Tra-
PARAGUAI tf
■S
!
TÓQUIO
BRASIL
JAPÃO
URUGUAI
COREIA
duções da Igreja, com posto de re p re se nta n te s das d i
versas áreas lin g ü ís tic a s . D epois são lid o s pelos re p re
sentantes do C o m itê de C orrelação da Igreja. Em se g u i QTAITI
da elabora-se o layout, as reproduções fo to g rá fic a s e
ilu stra çõ e s são e scolhidas ou produzidas, e as cópias
em d u p licata para os tra d u to re s encam inhadas pelo De
partam ento de Traduções aos re p re se nta n te s nas áreas
lin g ü ística s, onde o m a te ria l é tra d u zid o . A se g u ir as
traduções são encam inhadas ju n ta m e n te com cin co pá
ginas elaboradas pelas m issões, a um dos se te ce n tro s
e d ito ria is para im pressão.
E ntrem entes, a equipe e d ito ria l em S a lt Lake C ity
preparou o m ate ria l para im pressão a côres da capa.
que geralm e nte reproduz a capa de “ The Im provem ent
E ra", com o tam bém jogos de film e s de tôdas as fo to
grafias e ilu stra çõ e s das páginas in te rn a s. Êsses ma
te ria is , além do layout e in stru çõ e s para a im pressão, 0SAMOA
são então re m e tid o s d ire ta m e n te aos ce n tro s e d ito ria is , 0
onde todo o m a te ria l é reunido e a re v is ta im pressa. ° o °o
Os ce n tro s e d ito ria is para a im pressão das re vista s TONGA
são: inglês (ín d io s a m e rica n o s] e espanhol — S a lt Lake
AUCKLAND
C ity ; português — São Paulo, B ra sil; samoano, tonganês
e ta itia n o — A uckland, Nova Z elândia; alem ão, ita lia
no, norueguês, suéco, fin la n d ê s, fra n cê s, dinam arquês 0 FUI
e holandês — F ra n kfu rt, A lem anha; chinês — Hong NOVA ZELÂNDIA
Kong; japonês — Tóquio, Japão; coreano — Seul, C oréia.
O program a da re v is ta “ u n ific a d a " atende ao de
sejo das A uto rid a d e s G erais de dar á todos os irm ãos
e irm ãs, independentem ente de onde vivam , as vanta
gens de u s u fru ir o program a da Igreja na m edida do
possível. A tra vé s dela é p o ssível tra n s m itir m ensalm en
te im p o rta n te s m ensagens das A u to rid a d e s G erais, além
de itens v ita is re fe re n te s à d o u trin a , d ire triz e s e em
preendim entos, aos lares dos m em bros e am igos da
Igreja em todo o mundo.
NOVA GUINÉ
HONGKONG
B A LIAH O N A
Como
Estabelecer e Mark E. Petersen
do C onselho dos Doze
Atingir Metas
ara se estabelecer metas e alcançá-las e xiste m cal da re fe rid a estaca era de 39% . Nas ou tras de loca
Janeiro de 1970 9
Eis aqui um plano de seis pontos de eficiência comprova
Será que a situação da estaca A to rn a ria os 27% Então qual se ria a m eta ju s ta para a estaca A?
aceitaveis? Devíam os p ro cu ra r a tin g ir pelo menos 50% de fre
Em seguida, procuram os as percentagens m ais baixas qüência na Escola D o m in ica l, e ê ste se ria o ponto de
nas estacas da área de Los à ngeles: pa rtid a para tra b a lh a rm o s na estaca A. O fa to de que
outras estacas apresentavam índices baixos não ju s
Estaca L .............................. 30% tific a v a a situação da estaca A.
Estaca M .............................. 31%
Estaca N .............................. 32%
10 A LIAH O N A
ia para dinamizar qualquer ala, ramo ou organização auxiliar.
O exame c lín ic o fe ito por uma estaca em uma de 2. O bispo pediu aos m e stre s fa m ilia re s que ex
suas alas quanto ao índice de fre q ü ê n cia na reunião sa plica sse m o plano de re ve rê n cia aos m em bros da ala,
cram ental, revelou que esta apresentava a p o rce n ta sug e rin d o aos chefes de fa m ília que ensinassem aos f i
gem m ais baixa em tôda a estaca. V is ita s e e n tre v is ta s lhos que a capela é a casa do Senhor e por isso deve
m ostraram o se g u in te : fa lta dè re ve rê n cia , m úsica insa riam m a n te r s ilê n c io e reverência.
tis fa tó ria , s e rviço sacram ental fra co , d iscu rso s pobres.
Isto tudo som ado, provocava o d e s in te rê s s e em parte
da congregação.
Foram estabe le cid a s as s e g u inte s m etas:
1. Preparar um plano para aum entar a reverência.
2. M elh o ra r a reve rê n cia através de in stru çõ e s por par
te dos m estre s fa m ilia re s e exem plo adeqüado nas
próprias reuniões por parte dos líderes.
3. O rganizar um côro na ala e c o m itê s de m úsica.
4. O rganizar adeqüadam ente o S acerdócio A arônico
para o se rviço sacram ental.
5. Planejar um program a de o ra tó ria .
6. O rganizar o fic ia is e p ro fe sso re s em c o m itê s de fre
qüência.
A s provid ência s tom adas para a tin g ir tôdas essas
m etas in clu ira m as se g u inte s:
1. Os m e stre s fa m ilia re s ensinavam re ve rê n cia ao 3. O passo se g u in te fo i m e lh o ra r a qualidade da
v is ita r os m em bros. O bispo s o lic ito u ao org a n ista um m úsica. O bispado organizou um c o m itê e depois cha
pre lúd io, dez m in u to s antes do in íc io das reuniões, pe mou m em bros para p a rtic ip a r do côro. Êstes tam bém
dindo à congregação que m an tive sse re ve rê n cia duran debatiam com o c o m itê de m úsica os núm eros que de
te o prelúd io. Organizou-se bom s e rv iç o de recepção. viam se r apresentados nas reuniões sacram entais. Foi
Ao chegarem à capela os m em bros eram recebidos su g e rid o que as crianças da P rim ária cantassem um do
com caloroso apêrto de mão e a tro ca de c u m p rim e n to s m ingo por mês na reunião sacram ental, apresentando
era fe ita em voz baixa, sug e rin d o reverência. Os v is i os núm eros que cantavam tão bem nas co n ferê ncias da
tantes eram apresentados aos m em bros do bispado que estaca. O côro da A . M . M . era usado para apresentação
ficavam no saguão, p e rto da entrada para a capela pro de núm eros e sp e ciais, o que ajudava a tra ir os jovens.
priam ente dita. Em seguida um re c e p c io n is ta conduzia Ficou d e cid id o que o côro daria m a io r atenção às mú
os v is ita n te s aos seus lugares. sicas do h in á rio SUD.
O m em bro do bispado designado para d irig ir a reu 4. A s e g u ir cuidou-se da parte sacram ental. Os sa
nião chegava cedo ao seu lugar para dar exem plo. Qua c e rd o te s e diáconos fo ra m cuidadosam ente instru ídos.
tro adultos do S acerdócio A a rô n ico se rvia m com o re O bispo de sco b riu que os diáconos ge ra lm e nte só com
cepcionistas, a ss is tid o s por m em bros do S acerdócio pareciam à reunião sacram ental quando eram designa
A arô nico — Jovens. Tal s e rv iç o era contado para a dos para d is trib u ir o sacram ento. A ala a d quiriu mais
obtenção de reconhecim entos. algum as bandejas e agora to d o s os diáconos são de
D urante os dez m in u to s antes do in íc io da reunião signados para d is trib u ir o sacram ento to d o s os dom in
o organista tocava um p re lú d io . A n te s do in íc io dêsse gos, ta n to na Escola D om inical quanto na reunião sacra
program a especial de reverência, o org a n ista às vêzes m ental. Empregando os s e rviço s de todos os diáconos
só chegava uns cinco m in u to s antes da reunião e com o te m p o para a d is trib u iç ã o fo i reduzido.
isso provocava atrasos. A gora o bispo in s is tia na pon 5. O bispo então d e cid iu d e te rm in a r um tem a para
tualidade. No m om ento em que devia com eçar o p re lú cada reunião sacram ental e fêz planos para m elhorar
dio, um dos m em bros do bispado d irig ia -se ao p ú lp ito os d iscu rso s fazendo as designações de antem ão. Para
e pedia s ilê n c io à congregação, in fo rm a n do tam bém que cada dom ingo e sco lh ia um ca p ítu lo do liv ro “ Uma Obra
ao fin a l da reunião haveria um p o slú dio e que os m em M a ravilhosa e Um A ss o m b ro " de au to ria de LeGrand
bros deveriam s a ir s ile n cio sa m e n te , podendo co n ve rsa r R ichards. D esignava cin co oradores sem analm ente —
no saguão. trê s d is c u rs o s de trê s m in u to s por jovens, e dois de 15
Janeiro de 1970 11
Qual fase melhor se aplica ao seu caso?
a 20 m inuto s por adu lto s. O te m p o to ta l não devia ex nos quoruns do S acerdócio A a rô n ico e de M elquisede-
ceder 50 m inu to s. Cada ora d o r recebia o assunto de que fêz id ê n tic o pedido.
signado com pelo menos duas sem anas de antecedên O bispo subm eteu o seu plano à p re sid ên cia da es
cia, sendo inform ado sôbre o te m p o exato que deveria taca para a devida aprovação. No d e c o rre r de seis m e
falar. ses, a fre q ü ê n cia da reunião sacram ental passou de
Vam os ilu s tra r com o essas designações eram fe i 29% para 51% !
tas: ce rto dom ingo o assunto versava sôbre o b atism o. Para alcançar sua m eta êsse bispo u tiliz o u dados
Um discu rso fe ito por adolescente prendia-se à m issão e s ta tís tic o s bem com o observações pessoais. Com o re
de João B atista e o ba tism o de C ris to . O segundo, ta m sultado, sua ala a tin g iu uma fre q ü ê n cia m édia de 51%
bém por um jovem , re fe ria -se ao b a tism o por im ersão. nas reuniões sacram entais, houve m ais co ntentam ento
O te rc e iro , igualm ente apresentado por um jovem , tra e n tre os m em bros, as a tivid a de s nos quoruns e auxi
tava do b atism o do E sp írito para con ce d e r o dom do lia re s m elhoraram e a e s p iritu a lid a d e na ala aum entou
E spírito Santo pela im posição das mãos. Um dos adul bastante.
tos recebeu a incum bência de fa la r sôbre a autoridade Ficou patente que tam bém a obra m issio n á ria fo i
d ivina requerida para batizar e com o a Igreja recebeu b eneficiada, pois as reuniões sacram entais tornaram -se
essa autoridade. O ú ltim o d iscu rso , a cargo de um um in s tru m e n to de ensino para os in vestigadores.
adulto, versava sôbre o b atism o pelos m o rto s e a pre Tenho plena convicção de que os dados e s ta tís ti
gação do Evangelho a êles. cos por si só são in s u fic ie n te s . A re fe rid a ala carecia
6. A se g u ir, o bispo encareceu aos o fic ia is das de m ais reverência, m e lh o r s e rviço sacram ental e d is
a u xilia re s a fre q ü ê n cia às reuniões sacram entais. “ Nós, cursos m e lh o re s nas re uniões sacram entais, e nenhum
os m em bros do bispado," disse, “ com parecem os à reu dêsses aspectos se ria possível v e r som ente pela esta
nião sacram ental com tôda a nossa fa m ília . S o licita m o s tís tic a . Porém, com binada com um estudo da ala e da
a vocês que tam bém com pareçam com seus fa m ilia re s estaca pela observação pessoal, ela ajudou a d e te rm i
todos os dom ingos. Por sua vez, querem p e d ir aos seus nar as m etas necessárias, proporcionando ainda uma
o fic ia is e professo re s que façam o m e sm o ? ” Também base para com eçar a alcançar essas metas.
TÍNHAMOS ESPERANÇA EM
SUA GLÓRIA”
H. Donl Peterson
mais sublime mensagem de esperança que a que lhe fô ra e xp lica d o o plano do Evangelho, sàbiamen-
12 A LIAHONA
tas antigos estavam fa m ilia riz a d o s com a m issão de fu tu ro da casa de Israel. O p ro fe ta Jacó, resum indo a
C ris to : a le g oria de Zenos, pergunta:
“ Pois para êsse fim e screvem os estas coisas: para “ E re je ita re is estas palavras? R e je ita reis as pala
que saibam que conhecíam os C ris to , e tínham os espe vra s dos p ro fe ta s e tôdas as palavras que foram ditas
rança em sua g ló ria m u ito s séculos antes de sua v in sôbre C ris to , depois de ta n to s te re m falado d ê le ? . . . "
da; e não sòm ente nós tín h a m o s essa esperança, mas, (Jacó 6:8)
tam bém , todo s os santos p ro fe ta s que vive ra m antes N é fi, filh o de Helamã, fa lo u sôbre os num erosos
de nós." (Jacó 4:4) p ro fe ta s que antes dêle já haviam te s tific a d o sôbre
O Livro de M órm on contém os anais re lig io s o s de C ris to , e depois re fe rin d o-se à m orte de Zenos, declarou:
diversos povos a ntigos e to d o s êles prestam te s te m u “ E quisera que soubésseis que m esm o na época de
nho de C risto . A braão houve m u ito s p ro fe ta s que a firm aram essas m es
mas co isa s; sim , eis que o p ro fe ta Zenos intrèpidam en te
0 Testemunho dos Jareditas te ste m u n h o u delas e por essa razão fo i assassinado.”
(H elam ã 8:19)
O Livro de Éter contém os e s c rito s do m ais antigo Neum, o te rc e iro p ro fe ta cita d o , m encionou que
dos povos do Livro de M órm on, os ja re d ita s , que che C ris to se ria colocado num sepulcro. (V ide N éfi 19:10)
garam ao h e m is fé rio ocid e nta l na época da T ôrre de
Babel. O irm ão de Jared, p ro fe ta líd e r da p rim itiv a co Os Nefitas Sabiam de Cristo
lônia dos ja re d ita s , v iu C ris to em e s p írito e dêle soube
seu fu tu ro m in is té rio te rre n o e o grande plano re d e n to r E ncontram os uma passagem p a rtic u la rm e n te im pres
para os povos da te rra . (V ide Éter 3 e 4) Grande núm e sio n a nte nos e s c rito s do rei Benjam in. E videntem ente a
ro de pro fe ta s sucedeu ao irm ão de Jared. Também êles m a io r parte do ca p ítu lo 3 de M osíah são palavras de um
pregavam ao povo acêrca de Jesus, advertindo-os quan anjo e xp licando o s ig n ific a d o e p ro p ó s ito da vinda de
do sua conduta co n tra ria va o plano do Evangelho do C ris to . O anjo p roclam ou: “ D e s p e rta ... pois eis que vim
Senhor. para dar-te boas novas de grande a le g ria ." (M osíah
3:3) D epois e xp lico u detalhadam ente ao rei Benjamin
Os Profetas das Placas de Latão a fu tu ra vida e m in is té rio de C ris to . A se guinte passa
gem é m u ito clara e s ig n ific a tiv a . Fala do “ Senhor O ni
Quando o grupo n e fita deixou Jerusalém (cêrca de p o te n te ” que descerá dos céus e “ habitará um taber-
600 A.C .) e ve io para o h e m is fé rio o cid e n ta l, tro u xe náculo de barro e irá e n tre os homens fazendo grandes
consigo os anais sagrados de seu povo. Êsses re g is tro s m ila g re s, ta is com o cu ra r os e n fe r m o s ... expulsará os
estavam gravados em placas de latão. Por isso, ta is an d e m ô n io s .. . e eis que s o fr e r á ... (m a is) do que o ho
tig o s e s c rito s sagrados são cham ados nos re g is tro s ne- m em pode su p o rta r sem m o rre r; pois que correrá san
fita s com o “ as placas de la tã o ". gue de cada um de seus poros, tão grande será sua an
Essas placas m encionavam trê s p ro fe ta s cujos no g ú stia pelas m aldades e abom inações de seu povo. E
mes não são m encionados em o u tro s e s c rito s sagrados se cham ará Jesus C ris to , o F ilho de Deus, o Pai dos
— Zenos, Zenoque e Neum. Suas p ro fe cia s re fe re n te s à céus e da te rra , o C ria d o r de tôdas as coisas desde o
vinda de C ris to são p a rtic u la rm e n te claras. Zenoque fa p rin c íp io ; e sua mãe se chamará M a ria .” (V ide Mosíah
lou da c ru cifica çã o de C ris to e proclam ou as m is e ric ó r 3:5-8)
dias que êste concedeu aos hom ens. O povo daquela O anjo c o n tin u a explicando o p ro p ó sito da vinda
época, e s p iritu a lm e n te cego, apedrejou-o até à m orte. de C ris to , seu s o frim e n to e c ru cifica çã o , sua re s s u rre i
(V ide 1 N éfi 19:10; A lm a 33:15-17) ção e juízo. (M osíah 3:9-10)
Zenos p ro fe tiz o u acêrca dos trê s dias de tre va s, o Essa d e scriçã o concisa e im p re ssio n an te revela
sinal da m orte de C ris to para os que v iv ia m nas ilhas que os n e fita s conheciam e x p licita m e n te a vinda de
do mar. Também m encionou as calam idades que a tin C ris to . E xistem ainda m u ito s te ste m u n h o s sem elhantes
giriam o povo ju d e u “ porque c ru c ific a ra m o Deus de em tôda a sua h is tó ria , com o os se g u inte s:
Israel e fecharam seus corações, re je ita n d o os sin a is e Lehi: “ Sim , aproxim adam ente uns se iscento s anos
m ilagres, o poder e a g ló ria do Deus de Is ra e l." (V ide depois d e . .. (te rm o s ) deixado Jerusalém , o Senhor en
1 N éfi 19:10,13) via rá um p ro fe ta e n tre os judeus — um M e s s ia s ... um
O ca p ítu lo m ais longo do Livro de M órm on é Jacó S alvador do m u n d o .” (V ide 1 N éfi 10:4-17)
5, onde encontram os a p ro fe cia de Zenos re la tiv a ao N é fi: “ E agora, m eus q u eridos irm ãos, êste é o ca
Janeiro de 1970 13
m inho; e não há nenhum o u tro cam inho ou nome dado A lm a, o V elho: “ . . . pois que o re in o dos céus
debaixo do céu, pelo qual o hom em possa se r salvo no está p ró xim o e o Filho de Deus vem sôbre a face
reino de Deus. E, agora, eis que esta é a d o u trin a de da te rra . E eis que nascerá de M aria em J e ru s a lé m ...
C ris to , a única e verdadeira d o u trin a do Pai, e do Filho, ela será virg e m , um vaso pre cio so e e scolhido, e o Es
e do E sp írito Santo, que é um Deus in fin ito ." (V ide 2 p írito Santo a co b rirá e fará com que conceba e dê à
N éfi 31:17-21) luz um filh o , sim , o p ró p rio F ilho de D eus." (V ide A l
Jacó: “ E eis que m inha alm a se regozija em pro ma 7:9-13)
var a meu povo a verdade sôbre a vinda de C ris to ; pois A m u le q ue : “ . . . e vos digo que sei que C ris to virá
para êste fim fo i dada a lei de M o isé s; e tôdas as c o i e n tre os filh o s dos hom ens, para to m a r sôbre si as
sas que foram dadas por Deus aos hom ens, desde o tra n sg re ssõ e s de seu povo e e xp ia r os pecados do
com êço do mundo, não são m ais que representações m undo, porque o Senhor Deus assim o d is s e ." (Vide
d ê le .” (2 N éfi 11:4; tam bém ca p ítu lo 9) A lm a 34:8-16)
Sam uel, o lam anita: “ Pois eis que Êle certam en te
Jarom : " . . . a esperar pelo M e ssias e a c re r na deverá m o rre r para que a salvação possa v ir; sim , con
sua vinda com o se esta já se tiv e s s e v e r if ic a d o . . . ” vém e torna-se necessário que m orra, para le var a ca
(Jarom 11) bo a re s s u rre iç ã o dos m o rto s, p o r in te rm é d io da qual
A b in a d i: ‘ Não d isse ra m êles que o p ró p rio Deus os hom ens poderão v o lta r à presença do S e n h o r.” (V i
baixaria e ntre os filh o s dos hom ens, to m a ria fo rm a hu de Helamã 14: 15-18)
mana e andaria com grande poder sôbre a face da te r A s s im os p ro fe ta s do Livro de M órm on se unem aos
ra? Sim , e não d isse ra m tam bém que Ele le va ria a e fe i da B íblia para pro cla m a r a grande verdade e a e xtra o r
to a re ssu rre içã o dos m o rto s, e que Êle p ró p rio seria d in á ria esperança de que Jesus é, em verdade, o C ris
o p rim id o e a flig id o ? " (M osíah 13:34,35) to , o S alvador de tôda a hum anidade.
14 A LIAH O N A
ta r a Êle algum d ia .” N ote a palavra chave, fazer. É o
que fazem os que nos fará re to rn a r à presença de nos
so Pai C e le s tia l. P ortanto, é im p o rta n te que os o b je ti
vos do ensino do Evangelho enfatizem o fa zer — para
que is to nos leve a uma conduta que prom ova a
exaltação.
Poder-se-ia p erguntar: “ M as será que alguém fará
o que é ce rto sem antes d e se n vo lve r ce rto s sentim e n
to s e in te n ç õ e s ? ”
Talvez não. Mas is to se assem elha m u ito à velha
O ale Kilbourn
questão do ôvo e da galinha. Quem poderia afirm ar
com tôda a certeza o que vem p rim e iro — a conduta ou
os s e n tim e n to s e intenções? Será que a criança peque
na, por exem plo, desenvolverá uma conduta desejável
pela e xplicação sôbre sua a titu d e adequada, ou desen
Janeiro de 1970 15
os p io n eiro s não tinham nada para co m e r além de broa necessitava de ajuda para e ntender que seus se n tim e n
de m ilh o e m elaço durante semanas e sem anas." to s a fe tu o so s para com os p io n e iro s exigiam ce rto mo
“ Suponho que s im .” do de a g ir por parte dela. A lé m disso, vo lta n do à ques
“ E sabe de uma coisa papai, enquanto com íam os tão do ôvo e da galinha, m inha menção aos s o frim e n
broa de m ilh o com m elaço e falávam os sôbre os p io n e i to s dos p io n e iro s p ro va ve lm e n te te ria pouco ou nenhum
ros, senti-m e exatam ente com o ê le s !” Teve um e s tre e fe ito , se seus s e n tim e n to s não tiv e s s e m sido prèvia-
m ecim e nto de prazer ao re co rd a r os s e n tim e n to s p ro m ente afetados pela lição h a b ilm e n te apresentada.
vocados por sua hábil professora.
Enquanto falava, M a rti rem exia a com ida no prato
O Testem unho
sem vontade. Quando fo i adm oestada respondeu que na
verdade não estava gostando dessa espécie de com ida.
“ Você ainda co ntinua se se n tin d o com o os p io n e i O u tro e xem plo: R ecentem ente tra b a lh e i com o pro
ros? indaguei. fe s s o r da classe de jo ve n s de 18 anos da Escola D om i
“ H um -hum .” nical. Para a lição de um dom ingo de je ju m e stabeleci
“ Você não acha que uma garota pio n eira da sua o o b je tiv o de que pelo menos um dos alunos daria seu
idade te ria com id o seu ja n ta r, gostasse dêle não não?” te ste m u n h o com o re su lta d o da lição apresentada. Du
Sua resposta, após re fle tir um pouco, fo i com eçar rante a aula m encionei-o à classe. Fiquei s a tis fe ito
a com er. quando um dos rapazes p re sto u seu te ste m un ho dizen
Penso que a lição da Escola D om inical tornou-se do que o fazia porque não queria que eu deixasse de
m ais s ig n ific a tiv a para M a rti quando ela te ve a o p o r a tin g ir meu o b je tiv o . S eria líc ito pe rg u n ta r: “ Será que
tunidade de dem o n stra r que seu aprêço pelos p io n e i p re sto u seu te ste m u n h o pelo m o tivo c e rto ? ” Quem sa
ros era sincero. O que está claro, nesse caso, é que ela be? M as o fa to é que êle p re sto u seu te stem un ho. Fêz
16 A LIAH O N A
algo em deco rrência de um pedido para a gir. E não te e lá se vai uma lasca de pedra, provocando uma m odi
nho dúvidas de que o u tro s e n fre n ta ria m o d e sa fio se fica çã o perm anente.
eu tive sse e stabe le cid o um o b je tiv o m ais elevado. O m esm o se dá com as pessoas. Elas necessitam
E m esm o que a ação fôsse ou não m otivada pelo de re p e tid a s o p o rtu n id a d e s para p ra tic a r a conduta ade
m otivo ce rto , fo i um ato que, se re p e tid o , acabaria a l quada: E chegará o dia em que uma única ação causará
gum dia sendo de co rrê ncia do m o tivo ju s to — um te s uma m o d ifica çã o perm anente em suas vidas.
tem unho ve rd ade iro e o desejo de co m p a rtilh á -lo . Por essa razão as lições sôbre o Evangelho p re ci
sam co n vid ar os alunos à ação enquanto procuram pro
m over se n tim e n to s e a titu d e s que assegurarão que ta
Modificação Permanente
ato seja realizado pelos m o tivo s ce rto s, isto é, sem hi
p o c ris ia ou m a lícia , mas com um único p ropósito —
O ensino se assem elha ao tra b a lh o do e sc u lto r. para a g ló ria de Deus.
Êste in icia seu tra b a lh o dando uma pancada firm e com Se os p ro fe s s ô re s , m an tive re m essa idéia em men
o m a rte lo que poderá d e ixa r de p rovocar e fe ito aparen te, enquanto prepararem e apresentarem as lições do
te na rocha. C ontinua m artelando o m esm o ponto sem Evangelho, será pouco provável que o e sta b e lecim ento
nenhum “ re s u lta d o ". O utra, e m ais o utra — nada; nem de o b je tiv o s de conduta possa p rovocar fa lta de em pe
uma fenda sequer — nenhuma e vidência de m o d ific a nho quanto à prom oção de s e n tim e n to s e atitudes
ção na rocha. D epois, uma pancada igual às a n te rio re s , sadias.
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Jóias sacramentais
Escola Dominical Sênior Escola Dominical Júnior
“ Esta é a minha obra e a minha glória: proporcionar a “ Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
imortalidade e a vida eterna ao homem.” (M oisés 1:39) (M ateus 22:39)
Janeiro de 1970 17
0 SINO DE OURO
á muito, muito tempo, existiu uma pequena aldeia lá bem no meio das
Janeiro de 1970
A Lei do
LeGrand Richards
Dízimo do C onselho dos Doze
20 A LIAHONA
te rra , especialm en te quando com O Senhor não precisava dos fru to s Note-se que o jovem ric o pergun
preender que tu d o o que tem rece da te rra de C aim ou das p rim íc ia s to u : “ Que fa re i eu de bom para al
beu do Senhor, pois Êle c rio u a te rra do rebanho de A b e l, pois ê stes fo cançar a vida e te rn a ? " Foi então que
e tudo que e x iste sôbre ela, nos con ram queim ados com o uma o fe rta a Jesus lhe d isse para guardar os man
cedeu a vida e nossa e x is tê n c ia no êle, mas Caim e A b e l tin h a r: de fa dam entos. Quando o jovem lhe asse
mundo, com a prom essa de que “ her zer ta l s a c rifíc io a fim de p ro va r gurou que o fazia desde sua juven
darem os a te r r a ” , se fo rm o s fié is . am or a Deus e fé nêle. tude, M arcos nos conta que “ Jesus
(M at. 5:5) Por conse g u in te , não de fitando-o o am ou." (M arcos 10:21)
veríam os e sta r disp o sto s a pagar al A le itu ra cuidadosa do te x to m os Que m aravilha! Jesus ama a todo
go por ta l herança? Não é raro um tra rá que o coração de A bel era ju s aquêle que guarda os mandam entos;
homem nesta vida pagar certa quan to , por isso êle o fe re ce u “ as p rim í mas te n to u ensinar-lhe a lei da per
tia durante dez a v in te e cin co anos cias do seu rebanho e da gordura fe içã o , por isso ao p erguntar o jo
para com prar pequena gleba para uso d ê s te ” , enquanto que a o fe rta de vem : “ Que me fa lta a inda?” Jesus
pró p rio enquanto está sôbre a te rra . C aim fo i fe ita segundo Satanás. respondeu:
Então deveria estar menos in te re ssa (V ide Pérola de Grande V alor, M o i
do em a d q u irir uma herança eterna? sés 5:18) Por isso, o Senhor “ agra “ Se queres se r p e rfe ito , vai, ven
dou-se de A bel e de sua o fe rta ; ao de os te u s bens, dá aos pobres, e
Pagar o Dízimo Desenvolve a Fé passo que de C aim e de sua o fe rta te rá s um te so u ro no céu; depois vem
não se agradou. Irou-se, pois, so b re e segue-me.
O Senhor sem pre com preendeu m aneira C aim e descaiu-lhe o sem
que ped ir que alguém entregue, co b la n te ", e as tre va s obscureceram “ Tendo, porém , o jo ve m ouvido es
mo evidência de fé re lig io s a , parte seu coração e m atou seu irm ão A bel. ta palavra, re tiro u -se tris te , por ser
de seus bens m a te ria is, re q u e r gran dono de m u ita s p ro p rie d a des." (M a
de fé na obediência. Por isso, com “ C onsiderem os agora a e xp e riê n te u s 19:21-22)
o in tu ito de d e sen vo lve r e pro va r a cia de Jesus com o jovem rico :
fé de seus filh o s , a lei do s a c rifíc io Naquele caso, o Senhor ensinou ao
lhes fo i dada m esm o quando o Se “ E eis que alguém , aproxim ando- jovem ric o que devia e star pronto a
nhor não necessitava dessas doações se, lhe p e rguntou: M e s tre , que fa s a c rific a r tudo o que possuia, in clu
para fin a n cia r sua Igreja. rei eu de bom para alcançar a vida sive seu tem po, seguindo Jesus, a
eterna? fim de c o n se g u ir a pe rfe ição . O Evan
Tomemos por exem plo, Caim e gelho de Jesus C ris to , segundo fo i
Abel — tam bém a êles fô ra dada a “ Respondeu-lhe Jesus: Por que me restaurado sôbre a te rra nestes ú l
lei do s a c rifíc io : perguntas acêrca do que é bom? tim o s dias, não se ria p e rfe ito se não
Bom, só e x is te um. Se queres, po proporcionasse to d o s os re q u isito s
“ A conteceu q u e . . . tro u x e Caim rém , e n tra r na vida. guarda os man para que os filh o s do nosso Pai pu
do fru to da te rra uma o fe rta ao Se dam entos. dessem alcançar a pe rfe ição , pois is
nhor. to é o que Jesus ensinou:
“ E êle lhe p e rg u n to u : Q u a is ? . . . ”
“ A bel, por sua vez, tro u x e das pri- (M a te u s 19:16-18) “ P ortanto, sêde vós p e rfe ito s co
m ícias do seu rebanho, e da gordura mo p e rfe ito é o vosso Pai ce le ste ."
dêste. A gradou-se o Senhor de A bel Então Jesus enum erou quase todos (M a te u s 5:48)
e de sua o fe rta ; os Dez M andam entos, ao que o jo
vem re p lico u : Nosso estudo da e xp eriência do
“ ao passo que de Caim e de sua jo ve m rico nos h a b ilita rá a entender
o fe rta não se agradou. Irou-se, pois, “ . . . Tudo isso ten h o observado; m e lh o r o se g u inte ensinam ento do
sobrem aneira Caim , e descaiu-lhe o que me fa lta ainda? M e stre :
sem blante.
“ D isse-lhe Jesus: Se queres ser “ Ninguém pode s e rv ir a dois se
“ Então lhe d isse o Senhor: Por que p e rfe ito , vai, vende os te u s bens, dá nhores; porque há de aborrecer-se
andas irado? e por que descaiu o teu aos pobres, e te rá s um te s o u ro no de um, e am ar ao o u tro ; ou se de
sem blante? céu; depois vem e segue-m e. votará a um e desprezará ao outro.
Não podeis s e rv ir a Deus e às r i
“ Se procederes bem, não é ce rto “ Tendo porém , o jo ve m ouvido es quezas.” (M a te u s 6:24)
que serás aceito? Se todavia, p ro ce ta palavra, re tiro u -se tris te , por ser
deres mal, eis que o pecado jaz à dono de m uitas p ro p rie d a d e s." (M a A bei escolheu s e rv ir ao Senhor,
p o r t a .. . " (Gên. 4:3-7) te u s 19:20-22) “ e agradou-se o Senhor de A bel e
Janeiro de 1970 21
de sua o fe rta ." A p a re n te m e n te , “ C o n sid e ra i, pois, com o era gran to me concederes, ce rtam en te eu te
Caim , em seu ín tim o , se n tia mais de êsse a quem Abraão o p a tria rca , darei o d íz im o .” (Gên. 28:22)
atração pelas riquezas, e sua o fe rta pagou o dízim o, tira d o dos m e lhores
não fo i aceita. O jo ve m ric o não con d e s p o jo s .” (H ebreus 7:1-2, 4) Os filh o s de Levi foram en carre
seguia desapegar-se de seus bens, gados de re ce b e r os dízim os:
por isso, exercendo seu d ire ito de No M o n te Sinai o Senhor deu aos
escolha, “ re tirou -se tris te , por ser “ Ora, os que d e ntre os filh o s de
filh o s de Israel o se g u inte manda
dono de m uitas p ro p rie d a d e s,” e vi Leví recebem o S acerdócio, têm man
m ento:
denciando assim que p re fe ria s e rv ir dam ento de re co lh e r, de acôrdo com
a “ M am m on" em vez de a Deus, e a le i, os d ízim os do povo, ou seja,
“ Também tôdas as dízim as da te r dos seus irm ãos, em bora tenham ês-
dem onstrando que não estava apto
ra, ta n to do grão do cam po, com o do te s descendido de A braão ." (H ebr.
a v iv e r a lei da p e rfe içã o que Jesus
fru to das árvores, são do S enhor: 7:5)
ten tara ensinar-lhe.
santas são ao S e n h o r.” (L e v ític o
27:30) A Oposição à Lei do Dízimo
A Igreja de Jesus C ris to dá a to
nos Tempos Modernos
dos os hom ens a o p o rtunidade de
e xpressar suas escolhas. Isto Jesus "C e rta m e n te darás os d ízim o s de
to d o o fru to das tu a s sem entes, que Quando os santos dos ú ltim o s dias
deixou bem cla ro :
ano após ano se re c o lh e r do campo. p rin c ip ia ra m a e n sinar a lei do d í
E, perante o Senhor te u Deus, no zim o com o parte do Evangelho de
“ P ortanto, não vos in q u ie te is d i
lugar que e sco lh e r para ali fa ze r ha Jesus C ris to , houve oposição por
zendo: Que com erem os? Que bebe-
b ita r o seu nome, com erás os d íz i parte dos c lé rig o s e le igo s igualm en
rem os? ou: Com que nos v e s tire
mos do teu cereal, do teu vin h o e do te, que alegavam que o dízim o per
mos?
teu azeite, e os p rim o g ê n ito s das te n cia à lei de M oisés que fô ra cum
tuas vacas e das tuas ovelhas; para prida em C ris to e que não fazia par
“ Porque os g e n tio s é que pro
que aprendas a te m e r ao Senhor teu te do Nôvo Testam ento. E ntretanto,
curam tôdas estas co isa s; pois v o s
Deus to d o s os dias. (D eut. 14:22-23) está m erid ia n a m e n te cla ro que Je
so Pai ce le ste sabe que n e ce ssita is
sus ensinou que não se devia n e g li
de tôdas elas;
genciar o pagam ento do dízim o:
A s s im o p ro p ó s ito co ntinua sendo
“ buscai, pois, em p rim e iro lugar, o que sem pre fo i: “ para que apren “ A i de vós, e scribas e fa rise u s, h i
o seu reino e a sua ju s tiç a , e tôdas das a te m e r ao Senhor teu Deus to p ó c rita s ! porque dais o dízim o da
estas coisas vos serão acrescenta dos os dias. h o rte lã , do endro e do com inho, e
das." (M ateus 6:31-33) tendes neg lig e n cia d o os p re ce ito s
“ Logo que se d ivu lg o u esta ordem , m ais im p o rta n te s da le i, a ju s tiç a , a
A Lei do Dízimo na Antiga Israel m is e ric ó rd ia e a fé ; de víeis, porém ,
os filh o s de Israel tro u xe ra m em
abundância as p rim íc ia s do cereal, fa ze r estas coisas, sem o m itir aque
A lei do dízim o fo i observada pe la s." (M a te u s 23:23; vide tam bém
do vin h o , do azeite, do m el e de todo
los p ro fe ta s de Israel. Abraão paga Lucas 11:42)
pro d u to do cam po; tam bém os d ízi
va o dízim o a M elquisedeque:
mos de tu d o tro u xe ra m em abundân
c ia .” (II C rôn. 31:5) A tu a lm e n te a oposição deixou de
“ Porque êste M e lquisedeque, rei e x is tir, tendo m esm o num erosas
de Salém , sacerdote do Deus A ltís s i ig re ja s te n ta d o in tro d u z ir a lei do d í
“ Honra ao Senhor com os teus
mo, que saiu ao e n co n tro de Abraão zim o com re su lta d o s duvidosos.
bens, e com as p rim íc ia s de tôda a
quando voltava da m atança dos re is,
tua renda." (Prov. 3:9) Nós sabem os que o dízim o faz
e o abençoou;
parte do Evangelho de Jesus C risto ,
“ para o qual tam bém Abraão se Jacó p ro m e te u um d écim o de tudo pois, com o já o dem onstram os, o Se
parou o dízim o de tu d o (p rim e ira o que o Senhor lhe dera: nhor deu êste p rin c íp io à sua Igreja
m ente se in te rp re ta rei de ju s tiç a , por revelação ao p ro fe ta desta dis-
depois tam bém é rei de Salém , ou “ E a pedra que e rig i por coluna, pensação, para que lhe seja “ uma lei
seja rei de p a z . . . ) será a casa de Deus; e de tudo quan pe rp é tu a ."
22 A LIAH O N A
0
Bispo
Presidente
fala à
Juventude Sôbre
Janeiro de 1970 23
sexos d isc ip lin a re m seus a p e tite s e paixões. Em seu gados, e se v ire s o nu, o cubras, e não te escondas do
a rtig o “ O Reino do A u to d o m ín io ” , W illia m George Jor- teu s e m e lh a n te ? ” (Isaías 58:6-7)
dan, re ferind o-se ao p rocesso de aprendizagem da au- A o fa la r em s o lta r “ as ligaduras da im p ie d a d e ” ,
to d is c ip lin a , diz: “ Façamos d ia ria m e n te , com o m ero desfa ze r “ as ataduras da s e rv id ã o ” e despedaçar “ todo
exe rcício d is c ip lin a r de g in á stica m oral, umas poucas o ju g o ” , parece re fe rir-s e à iniqüidade das pessoas que
coisas que consideram os desagradáveis, e is to nos aju pensam sóm ente em si m esm as com egoísm o, vaidade
dará a re a g ir in stantâneam ente em horas d ifíc e is , ê s - e o rg u lh o , te n d o seus corações tão im buídos das c o i
ses exe rcício s podem s e r m u ito s im p le s : la rgar por um sas dêste m undo que esquecem co m p le ta m ente os dois
pouco um liv ro in te re s s a n tís s im o no ponto m ais em o grandes m andam entos: A m a r a Deus e ao seu próxim o.
cionante da h is tó ria ; ir para casa a pé quando gosta Esses p rin c íp io s de am or a Deus e ao p ró xim o estão
ríam os de to m a r uma condução; fa la r com uma pessoa in clu íd os no ve rd a d e iro p ro p ó s ito do je ju m .
que nos é a n tip á tica te n ta n d o to rn a r a conversa agra Não é p re ciso im aginação para e n te n d er o que pre
dável. Tais e xe rc íc io s d iá rio s de d is c ip lin a m oral e xe r tendeu ao d ize r: “ . . . q u e . . . recolhas em casa os po
cerão um m aravilhoso e fe ito tô n ic o em tôda a n ature bres desabrigados, e se v ire s o nú, o cubras, e não te
za humana. O in d ivíd uo conseguirá auto d o m ín io nas escondas do teu se m e lh a n te ? "
coisas grandes som ente através do a u to c o n tro le em O p rin c íp io da o fe rta de je ju m dá a vocês, jovens
pequenas.” da Igreja, a op o rtu n id a d e de ajudar aos necessitados. No
e s p írito da “ pura re lig iã o ” vocês podem a u x ilia r alguém
Isaías m enciona ainda o u tro p ro p ó s ito do je ju m ,
cuja situ a çã o atual pode não se r tão agradável quanto
perguntando: “ Porventura não é êste o je ju m que es
a sua.
co lh i, que s o lte s as ligaduras da im piedade, desfaças
O P residente H eber J. G rant fre q ü e n te m e n te c ita
as ataduras da servidão, deixes liv re s os o p rim id o s e
va as s e g u inte s palavras de Em erson: “ A q u ilo que fa
despedaces todo jugo?
zem os com p e rs is tê n c ia torna-se m ais fá c il fazer; não
“ Porventura não é tam bém que repartas o teu pão é que a natureza da coisa m odificou-se, mas a nossa
com o fa m in to , e recolhas em casa os pobres d e sa b ri capacidade de fazê-lo aum entou."
voz da consciência,” d isse M adam e de S tael, “ é Se êste fô r d e stru íd o não poderá nos co m unica r a v e r
24 A LIAHONA
s relações entre os sexos, que escola e scolher, a
Janeiro de 1970 25
co m p a rtilh a r com a D eidade a criação de um mundo e a viúva, nem derram ardes sangue inocente neste lu
mais belo e s ig n ific a tiv o . gar, nem andardes após o u tro s deuses para vosso pró
p rio m al, eu vos fa re i h a b ita r neste lugar (P alestina)...
Um “ Por quê” ou Propósito na Vida para sem pre. “ (Jerem ias 7:2,4-7)
A fim de dra m a tiza r as conseqüências da conduta
A m ós, um p a sto r e co lh e do r de fru to s de sicôm o- iníqua e da p o lític a e x te rio r tô la que procurava p a c ifi
ro, de Tecoa, com o a ju ve n tu d e atual, observou os ma car ta n to o Egito com o a B abilônia, Jerem ias percorreu
les sociais de seu tem po. M u lh e re s ociosas, com pra- as ruas de Jerusalém usando uma canga de boi (sím b o
zendo-se no luxo, fica va m a co m e r e beber n o ite a lo da s e rv id ã o ). Por isso fo i a p risionado e jogado numa
dentro. A conduta im oral delas fu i uma das grandes fossa fé tid a , lam acenta; m ais ta rd e fo i s o lto e levado
preocupações dêsse a n tig o p astor. Os rico s que ha ca tiv o para o Egito onde ve io a fa le c e r com sua gente.
viam ju ntado suas fo rtu n a s de m aneira desonesta, le
varam -no a observar com pesar: “ . . . a flig ís o ju s to , Entre Duas Opiniões
tom a is suborno e re je ita is os n e c e s s ita d o s ..." (A m ós
C ontudo nem todos os p ro fe ta s de Israel foram to
5:12) Enquanto re fle tia sôbre as co ndições so cia is em
ta lm e n te re je ita d o s por seus co nterrâneos. Elias, cheio
deterioração de seu tem po, A m ós fo i chamado por Deus
de d ivin a coragem , e n fre n to u 400 sacerdotes iníquos de
para d eclarar sua palavra ao povo co rru p to .
Baal (um deus dos g e n tio s) e seus p ró p rio s c o n te rrâ
H um ildem e n te A m ós, que até então não tin h a sido
neos no m onte C arm elo, clam ando:
“ nem p ro fe ta ou sequer filh o de p ro fe ta " levou seu cha
. . . A té quando coxeareis e n tre dois pensam entos?
mado p ro fé tic o a sé rio , declarando d e ste m id a m e n te sua
Se o Senhor é Deus, seguí-o; se é Baal, seguí-o. Porém
mensagem a tôda Israel:
o povo nada lhe respondeu. (1 Reis 18:21)
“ Buscai o bem e não o m al, para que v iv a is . . .
A b o rre ce i o mal e amai o bem, e e s ta b e le ce i na porta A pós m u ita s te n ta tiv a s mal sucedidas dos sacer
dotes de Baal, Elias fêz c a ir fogo dos céus para con
o j u í z o . . . " (A m ós 5:14,15)
s u m ir ta n to as o fe rta s com o o a lta r sôbre o qual esta
“ A n te s co rra o ju ízo com o as águas, e a ju s tiç a
vam . Em v irtu d e da fé do p ro fe ta Elias em Deus, que
com o rib e iro p e re n e .” (A m ó s 5:24)
re a lm e n te ouviu sua oração, o c u lto de Baal deixou de
Embora, de um modo geral, não o b tiv e s s e sucesso,
s e r uma sé ria ameaça em Israel. O povo não m ais se
pelo menos êsse hom em sózinho, com a ajuda de Deus,
debatia e n tre duas o p in iõ e s. Não o bstante pecassem
te n to u levar o povo da iniqüidade para a ju s tiç a . A inda
fre q ü e n te m e n te , êles sabiam que o Senhor é Deus.
que tenha fracassado, A m ós sabia que estava ce rto e
Podemos aprender im p o rta n te s liçõ e s estudando a
tin h a a consciência tra n q ü ila .
vida dos p ro fe ta s de Israel; m esm o os fracassos dêles
Êle nos m ostra com o os hom ens em tem pos d ifí
tê m v a lo r, pois basta a coragem por êles dem onstrada
ceis podem v iv e r ou m o rre r honradam ente se tiv e re m
para nos in sp ira r.
um “ por quê" ou p ro p ó s ito na vida baseado na fé e obe
diência a Deus. Orientação para a juventude
Ouvi a Palavra do Senhor No V elho T estam ento os jovens tam bém en con tra
rão in c e n tiv o para e sco lh e r ocupações que ajudem ao
Isaías, Jerem ias, Ezequiel, Samuel e Elias — m en p ró xim o ou que ajudarão a hum anidade a co nquistar
cionando sòm ente uns poucos dos p ro fe ta s de Israel — seu m eio am b ie n te . Em D o utrina e C onvênios o Senhor
vivia m p ro fundam ente enredados nos problem as p o lí nos diz que devem os e stu d a r as coisas ta n to dos céus
tic o s , so cia is, e re lig io s o s de sua época. O exem plo dê- com o da te rra , coisas “ debaixo da te rra (g e o lo g ia ), c o i
les seria o bastante para co m p ro va r o acê rto do sé rio sas que e x is tira m (h is tó r ia ) , que e xiste m (a con tecim en
in te rê sse da ju ve n tu d e de hoje pelo m undo em que v i to s a tu a is ), e coisas que logo acontecerão (p ro fe
vem . A Jerem ias, p o r exem plo, o Senhor ordenou: cia s) . . . de além -m ar (re la çõ e s e x te r io r e s ). . . ” e te r
“ Põe-te à porta da casa do Senhor, e proclam a ali “ co n h e cim e n to tam bém de nações e reinos (geogra
esta palavra, e dize: O uvi a palavra do Senhor, todos fia ) ". (D&C 88:79) S òm ente no Livro de P rovérbios en
de J u d á ... Não c o n fie is em palavras f a ls a s ... M as se co ntram os pelo menos nove exortações ao hom em para
deveras em endardes os vossos cam inhos e as vossas que busque sabedoria e co n h e cim e n to s. A penas um
obras, se deveras p ra tica rd e s a ju s tiç a , cada um com exem plo: “ Os sábios herdarão honra, mas os loucos
seu p ró xim o : se não o p rim ird e s o e s tra n g e iro e o órfão tom am sôbre si a ig n o m ín ia ." (Prov. 3:35)
26 A LIAHONA
Esses grandes hom ens do V elho T estam ento que e angústia quando ignoravam os ensinam entos de seus
se tornaram pro fe ta s fo ra m cham ados por Deus das pais; e in ve rsa m e n te , quando seguiam os conselhos e
m ais diversas ocupações. A bel era c ria d o r de gado; e nsinam entos de seus pais e mães, vive ra m vidas de
Abraão interessava-se por a stro n o m ia; M o isé s tin h a va lo r.
conhecim entos de b io lo g ia ; seu sogro, Je tro , possuia Os s e n tim e n to s de alienação gerados pelo pecado
aguda percepção quanto a relações humanas e p s ic o podem se r a livia d o s, ao menos p a rcia lm e n te , por m eio
logia; Eliseu tin h a co nhecim entos de m e d icin a ; D avi fo i da s u b lim e oração do Rei D avi: “ C om padece-te de m im ,
um general de e xé rc ito ; e Isaías era um a ris to c ra ta , ó Deus, segundo a tua benignidade, e segundo a m ul
conselheiro governam ental e versado em ciê n cia s p o lí tid ã o de tuas m is e ric ó rd ia s , apaga as m inhas tra n sg re s
tica s. Gideão fo i a g ric u lto r e José tornou-se conhecida sões. Lava-me co m p le ta m en te da minha iniqüidade e pu
fig u ra p o lítica no Egito. Tais a tivid a de s variadas e d i rifica m -se do meu pecado." (Salm os 51:1,2) D epois de
versifica d a s dos p ro fe ta s esco lh id o s do Senhor parecem le r is to , pode-se s e n tir o perdão de Deus, que é tão real
dem o nstrar que é possível s e rv ir a Deus honradam en com o a p ró p ria vida.
te nas m ais diversas p ro fiss õ e s . Os jovens, que devem
p rim e iro a te n ta r para a e d ifica ção do re in o de Deus na Viver pela Fé
te rra , têm o d ire ito sagrado de ganhar a vida com a pro
fissã o que m ais lhes apraz. ‘ Nas páginas do V elho Testam ento encontram -se
tam bém soluções p a rcia is para m u ito s problem as re li
Alicerce da Moral e da Honra Familiar. giosos contem porâneos. A ju ve n tu d e que duvida da
e x is tê n c ia de Deus poderá encontrá-lo na sarça arden
Na em ocionante h is tó ria de José no Egito encon te de M o isé s; na n o ite com Sam uel; com Elias através
tram os a essência e cerne da pureza m oral. Longe de da pequena, s ile n c io s a voz; numa tem pestade como Jó;
casa, entre um povo estranho de costum es d ife re n te s , ou com o Rei D avi nas profundezas do seu rem orso. E
desencorajado, talvez, te m e ro so , êsse nosso grande an após tê-lo achado, poderá d e cla ra r com o o jovem Sa
cestral fo i ten tado pela espôsa de seu amo a profanar- m uel: “ Fala Senhor porque o teu servo ouve." (1 Sa
se. Desconhecendo os convênios que José fize ra com m uel 3:9) O te ste m u n h o da e x is tê n c ia de Deus é en
seu pai te rre n o , Israel, e com seu Pai C e le s tia l, ela pro c ontrado em quase tôda página bíb lica , com eçando pelo
curou seduzí-lo vêzes sem conta. Tais propostas ím pias p rim e iro v e rs íc u lo de G ênesis que declara: “ No p rin
levaram José a de cla ra r: “ Como, pois c o m e te ria eu ta c íp io c rio u D e u s . . . "
manha m aldade, e pecaria co n tra D eus?” Embora a per
Os jo ve n s que vêem tris te z a , dor, m isé ria e outras
versa espôsa de P o tifa r te n ta sse co m p ro m e te r êsse jo
trib u la ç õ e s a tin g ire m pessoas ju s ta s podem , com Jó,
vem puro, êle calm am ente deixou que o lançassem na
cla m a r por e n te n d im e n to . Será que m isé ria , s o frim e n to
prisão — de onde saiu p o s te rio rm e n te para ocupar a l
e pesar d e co rre m sem pre da transgressão? Em Jó
to s cargos — para não tr a ir a si p ró p rio , ao seu pai e a
aprendem que tam bém o hom em ju s to é a tin g id o pelo
Deus. Que exem plo m ais poderoso para os jovens do
in fo rtú n io , e que ta is calam idades por si só não reve
século v in te !
lam se o a tin g id o é ju s to ou mau. A m aneira pela qual
O V elho Testam ento parece conclam ar a ju v e n tu
êle reage perante essa condição é que determ ina se
de para que honre seus pais, preocupando-se com êles
elas serão para o seu bem ou mal.
e por êles, respeitando e seguindo seus conselhos, e
venere o nome dêles. Do m onte Sinai o Senhor clam ou: Quando d e p rim id a em v irtu d e de d o r ou ou tro s ma
“ Honra teu pai e tuã m ãe" Em P rovérbios lem os: “ O les fís ic o s , ou por que alguém m orreu ou fo i aleijado
insensato despreza a in stru çã o de seu pai, mas o que e d e s tru íd o co rp o ra l e e s p iritu a lm e n te , a juve n tude ta l
atende à repreensão consegue a p ru d ê n cia ." (Prov. vez im p lo re por e n te n d im e n to . Nas páginas de Jó encon
15:5) E novam ente: “ Dá-me filh o meu, o teu coração, tra rã o a resposta, ouvindo num tu rb ilh ã o as palavras da
e os te us olhos se agradem dos meus ca m in h o s." (Prov. p ró p ria Deidade: “ TENDE FÉ” !
23:26) O conceito de que o hom em não é apenas filh o Quando os jo ve n s se adm irarem por que nações e
de Deus mas tam bém de Abraão, Isaque e Jacó é sem povos iníquos prosperam enquanto os ju s to s so frem e
pre reiterado. O hom em te rá sem pre a sagrada respon às vêzes se e n fraquecem , ta lve z possam re co rre r a
sabilidade de fazer o que tra rá honra, dignidade e apro Habacuque que perguntou ao Senhor por que os cal-
vação divina ao seu nome de fa m ília . Os filh o s do Ve deus, essa nação “ im petuosa e am arga" eram podero
lho Testam ento sem pre encontravam tris te z a , rem orso sos enquanto Israel, o povo e scolhido, se tornava fra-
Janeiro de 1970 27
“Vim para que
Tenham Vida”
Reed H. Bradford
co. Com êle, tam bém os jovens, podem se r lem brados,
quando ta is questões são irre sp o n d id a s ou irre s p o n d í
veis, que “ o ju s to v iv e rá pela fé ." (H abacuque 2:4)
28 A LIAH O N A
ecentemente ouvi c e rto hom em que te m o b tid o “ E, pondo-se Jesus a cam inho, co rreu um homem
Janeiro de 1970 29
“ Na verdade digo que os hom ens devem se ocupar Entre os dons que o Pai e o Filho nos oferecem
zelosam ente numa boa causa, e fa ze r m u ito de sua pró está o poder do S acerdócio. É um poder que nos pro
pria e liv re vontade, e re a liza r m u ito bem ; Pois nêles porciona uma o p o rtunidade, através do arrependim ento,
está o poder para assim fazer, no que são seus p ró p rio s de “ nascerm os de n ô vo ". Em seu arre p e ndim ento A lm a
á r b itr o s ... ” (D&C 58:27-28) entendeu a natureza dêsse re n a scim e n to :
“ E desde aquela ocasião até agora tra b a lh e i sem
Amor Abundante = Vida Abundante cessar para co n se g u ir que m ais alm as se arrependes
sem ; para fa ze r com que elas exp e rim e nta ssem a in
O S alvador ensinou-nos o m étodo pelo qual é pos tensa a le g ria que eu p ro ve i; para que tam bém possam
sível alcançar o m a io r p rogresso e s p iritu a l, em ocional nascer de Deus e encher-se do E sp írito S an to.” (A lm a
e social. Logo após sua entrada triu n fa l em Jerusalém , 36:24)
quando falava aos que dêle se acercaram : O in d ivíd uo que conheceu ta l ren a scim e nto em sua
“ . . . u m dêles, in té rp re te da le i, experim entando-o, p ró p ria vida, m a n ife sta “ fé no Senhor Jesus C ris to ” ,
lhe perguntou: bem com o v irtu d e , m oderação, paciência, bondade fra
“ M e stre , qual é o grande m andam ento na lei? te rn a l, hum ildade, d ilig ê n c ia e am or. A rrepende-se de
“ Respondeu-lhe Jesus: A m arás o Senhor te u Deus seus pecados e estende perdão aos ou tros.
de todo o teu coração, de tôda a tua alm a e de to d o o O utra grande expressão do am or de C ris to por nós
teu entendim e n to . são suas e xp lica çõ e s dos p rin c íp io s dos quais depende
“ Êste é o grande e p rim e iro m andam ento. nossa realização. “ Se me a m a is,” disse, “ guardareis os
“ O segundo, sem elhante a êste é: A m arás o teu m eus m andam entos. E eu rogarei ao Pai, e êle vos dará
próxim o com o a ti m e sm o .” (M a te u s 22:35-39) o u tro C onsolador, a fim de que e ste ja para sem pre con-
A essência dêsses grandes p rin c íp io s envolve o por vosco, o E sp írito da v e rd a d e ... Se alguém me ama,
tunidades para to d o s nós. Se re p a rtim o s v o lu n ta ria guardará a m inha palavra; e meu Pai o amará, e vire m o s
m ente o que é nosso com os o u tro s — não p rin c ip a l para êle e fa re m o s nêle m orada." (João 14:15-17, 23)
m ente porque pensam os no que poderão fa ze r por nós,
mas sim p le sm e n te porque os am am os — e starem os Um Dom como Recompensa
co n trib u in d o para c ria r um fe rm e n to d iv in o pelo qual
todos dão e recebem re cip ro ca m e n te . Então, ju n to s, O dom da “ vida a b u n d a n te ” que C ris to representa
estarem os m u ito m ais realizados do que poderíam os ser traz paz, serenidade, p rogresso e a legria. Entre os dons
in divid u a lm e n te . É um dos casos em que um m ais um que podem os o fe re ce r-lh e em re co n h e cim ento, dois são
é m ais do que dois, e dois m ais d o is re su lta m em m u ito de p rin c ip a l im p o rtâ n cia . P rim e iro , devem os p u rific a r e
m ais do que quatro. Por êsse am or de um pelo o u tro e d ific a r nossas vidas: “ E a si m esm o p u rific a to d o o
podem os chegar m ais p e rto da com preensão do am or que nêle tem esta esperança, assim com o êle é p uro."
do Pai C e le stia l por nós. (1 João 3:3)
Segundo, com o d isse Jesus: “ A ssim b rilh e tam bém
Nossos Dons Recebidos de Deus a vossa luz dia n te dos hom ens, para que vejam as
vossas boas obras e g lo rifiq u e m a vosso Pai que está
A expiação re p resenta o im enso a m or do Pai e do nos cé u s." (M a te u s 5:16)
Filho: Se buscarm os os “ m om entos oportunos para e n si
“ N isto se m a n ife sto u o am or de Deus em nós, em n a r", e n co n tra re m o s oportu n id a d e s para “ espalhar a
haver Deus enviado o seu Filho u n ig ê n ito ao mundo, lu z ” , para en sin ar e m o tiv a r os o u tro s a entenderem e
para vive rm o s por m eio d ê le .” (1 João 4:9) v iv e re m a “ vida abundante" de C ris to .
C ris to estava d is p o s to a s o frim e n to s e d o r a fim Então poderem os d ize r com o A lm a:
de que tivé sse m o s a o p o rtunidade de nos to rn a rm o s “ E sei que me levantará no ú ltim o dia, para v iv e r
com o êle: em g ló ria com Ê l e . . . " (A lm a 36:28)
“ Mas na verdade, na verdade te digo que, a todos Nossa vida, em verdade, será “ a bundante" — e te r
quantos me receberem , darei o poder para se to rn a re m nam ente abundante em tem po, em am or sem pre-cres-
filh o s de D e u s " . .. (D&C 11:30) cente, em p rogresso sem fim .
30 A LIAH O N A
Do Além...
Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta.
Como dar, sem ter tempo, tanta conta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo?
Anônimo
xiste um conselho dado por Deus que rem onta ao lim ite ex