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‘Unified Magazine'
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Mensagem de
p u b lic a ç ã o m e n s a l da Ig re ja de J e s u s C r is to
Inspiração d o s S a n to s do s Ú ltim o s D ia s e d ita d a p e lo
C e n tro Editorial Brasileiro
R. São T om é, 520 - V. O lím p ia
Joseph Fielding Smith CP 19079, São Paulo. SP
Tel. 80-9675
do C onselho dos Doze
Editor
H é lio da Rocha C a m a rg o

Redator
uando os homens pecam, p re cisa m c u m p rir ce rta s le is para

Q
F. M á x im o
se re d im ire m do pecado. Sabemos que Adão fo i te n ta d o
Estaca São Paulo
por Satanás e sucum biu à te n ta çã o que provocou sua m orte R. Ig u a te m í, 1980. São Paulo, SP
e s p iritu a l, isto é, fo i banido da presença de Deus. Havia um único
Estaca São Paulo Leste
cam inho para re to rn a r à presença de Deus — a regeneração e s p iritu a l R. Ib itu ru n a , 82, São P a ulo, SP
— v o lta r da m o rte à vida e s p iritu a l. R e d a to r R e gion al
F e rre r da C o s ta
O Senhor enviou-lhe um anjo para com unicar-lhe o plano de re ­
denção através do qual poderia v o lta r novam ente à presença do Pai, M iss ão Brasileira
R. H e n riq u e M o n te ir o , 215
e assim êle veio a conhecer a m issão de Jesus C ris to com o nosso
CP 862, São Paulo, SP
R edentor. Dessa fo rm a o Senhor p ro p o rcio n o u a to d o s os hom ens, Tel. 80-4638
in d istin ta m e n te , a p o ssib ilid a d e de, através da fé, do arre p e nd im e n to , R e d a to r R e gion al
G o rd o n L. M in s o n
das águas do ba tism o e dom do E sp írito Santo — uma regeneração
e s p iritu a l pela qual poderão re to rn a r à presença dêle. Pois ta l condição M iss ão B ras ileira do Sul
R. D r. F lô re s , 105, 14®
m o rta l fo i a herança de to d o s os filh o s de Adão, e todos os que a tin ­ CP 1513. P ô rto A le g re , RGS
gem a idade responsável estão banidos da presença de Deus, ou seja, Tel. 24-9748
R edatora Regional
estão e s p iritu a lm e n te m o rto s, até que se redim am dessa m o rte pela
W ilm a B ing Torgan
obediência aos p rin c íp io s do Evangelho.
M iss ão B ras ileira do No rte
R. S te fa n Z w e ig , 158, L a ra n je ira s
Rio de J a n e iro , GB
T el. 225-1839
Nêste Número R e d a to r R e gion al
W a lm ir S ilv a
Mensagem de Inspiração. Joseph F ielding S m ith 3
M iss ão de C onstrução G eral
Nossa Igreja Mundial. David O. M cK ay 3 R, Ita p e v a , 378, S ão Paulo. SP
“ Unified Magazine". Doyle D. Green 5 T el. 33-6761
Como Estabelecer e Atingir Metas. M a rk E. P etersen 9 Redator Regional
M a n o e l M a rc e lin o N e tto
“Tínhamos Esperança em sua Glória." H. Donl Peterson 12
D e p arta m e n to Fotográfico
Ações Corretas por Razões Corretas. Eldon H. P uckett 15
Rui M a rq u e s B ronze
O Sino de Ouro. H. Torea M o rris 18
A Lei do Dízimo. LeGrand Richards 20 A L IA H O N A — E d ição b r a s ile ir a d o “ The U n ifie d M a g a ­
z in e ’ da Ig re ja de J e s u s C r is to d o s S a n to s d o s Ú ltim o s
Jejum. Bispo P residente 23
D ia s , acha -se r e g is tra d a so b o n ú m e ro 93 d o liv r o B.
Como Aliviar uma Consciência Pesada. Richard L. Evans 24 n.° 1, de M a tr íc u la s de O fic in a s Im p re s s o ra s d e J o rn a is
“Guia-me pelas Veredas da Justiça.” Kenneth W . G odfrey 25 e P e rió d ic o s , c o n fo r m e o D e c re to n.° 4857 d e 9-11-1930.
"T h e U n ifie d M a g a z in e " é p u b lic a d o , s o b o u tr o s títu lo s ,
“Vim para que Tenham Vida." Reed H. B radford 28
ta m b é m em a le m ã o , c h in ê s , c o re a n o , d in a m a rq u ê s , e s ­
Do A lé m . . . A nônim o 31 p a n h o l. fin la n d ê s , fra n c ê s , h o la n d ê s , in g lê s , ita lia n o , ja ­
Os Pais dos Vossos Filhos. Richard L. Evans 32 pon ês, n o ru e g u ê s , sa m o a n o , s u é c o , ta itia n o e to n g a n ê s .
C o m p o s ta p e la L in o tip a d o ra G o d o y Ltda., R. A b o liç ã o , 263.
Im p re s s a p e la L ito g rá fic a C o m e rc ia l, R. In d e p e n d ê n c ia .
213. São Paulo, SP.
Capa
D e v id o à o rie n ta ç ã o s e g u id a p o r e s ta re v is ta , re s e rv a ­
m o-n os o d ir e ito de p u b lic a r s o m e n te os a r tig o s s o lic i­
capa reproduz um dos últim os núm eros do “ U n ified M a g a z in e ", tê rm o

A
ta d o s p e la re d a ç ã o . Não o b s ta n te , s e rã o b e m -v in d a s
bastante apropriado usado para d e s c re v er a rev ista m ensal d e 36 páginas
tô d a s as c o la b o ra ç õ e s para a p re c ia ç ã o da re d a çã o e da
destinada a todos os m em bros da Ig re ja em 17 áreas lin g ü ís tic a s . Êsse e q u ip e in te rn a c io n a l do “ The U n ifie d M a g a z in e ". O s a r­
núm ero utilizou a capa de "The Im p ro v e m en t E ra", d e m arço. C om o a tig o s p u b lic a d o s nas p á g in a s do s re d a to re s re g io n a is
seleção dos artigos, o "layout" e as ilustrações dessa rev ista são d e te rm in a d a s na são de re s p o n s a b ilid a d e d ê le s e do s s e u s e v e n tu a is
sede geral da Ig re ja , o tê rm o “ U nified M a g a zin e " (m ag azine u n ificado) re fle te per­ c o la b o ra d o re s .
fe ita m e n te seu processo de produção. É in te re s s a n te saber que, a p a rtir da escolha
do m aterial ed ito rial até à im pressão em 17 língu as, leva-se cêrc a de qu atro m eses, S u b s c riç õ e s : Tôda a c o r re s p o n d ê n c ia s ô b re a s s in a tu ra s
envolvendo num erosos asp ecto s, alguns dos quais apres e n ta m c uriosas dificuld ad es: d e v e rá s e r e n d e re ç a d a ao D e p a rta m e n to de A s s in a tu ­
por exem plo, em certo s idiom as necess ita -s e de até 2 0 % a m ais de esp aço para ra s , C a ix a P o stal 19079, São Paulo, SP. P reço da a s s i­
n a tu ra a n u a l para o B ra s il: N C r$ 10,00; p a ra o e x te r io r ,
d izer-se a m esm a coisa do que em in glês. Portanto, a program ação e o “ layout"
s im p le s : US $ 3,00; a é re a : USS 7,00. P re ço d o e x e m p la r
para cada núm ero têm que levar isso em consideração. M e sm o a s eleção do m ate ria l
a v u ls o em no s s a a g ê n c ia : N C r$ 1,00; e x e m p la r atraza-
e d ito rial apresenta desafios — v is to que nem tôdas as reg iões abrangidas possuem
do : N C rS 1,20. A s m u d a n ç a s de e n d e re ç o d e v e m s e r
te m p lo s , sem inários ou atitud e idêntica acêrca de todos os a ssu ntos, ta l seleção
c o m u n ic a d a s in d ic a n d o -s e o a n tig o e o n ô v o e n d e re ç o ,
p recisa procurar s a tis fa ze r as necessid ad es gerais de todos os santos dos últim os d e v e n d o -s e a g u a rd a r a té o ito se m a n a s p a ra o p ro c e s s a ­
dias. além das e s p e c ífic a s da cultura de cada região. m e n to p o s ta l.
' S k
m
Nossa Igreja Mundial
' • S Uma mensagem em 17 idiomas

Vãr Verdensomspennende Kirke


ift*
A v p r e s id e n t D a v id 0. M cK ay
* t í $ t'4 ií L
Gud velsigne Kirken. Den er verdens­
omspennende og dens innflydelse skulle
bli f0 lt av alie nasjoner. M ãtte hans
ând influere menneskene overalt og
é--*jL K • ItjfL O í-f f -
vende deres h je rte r mot forstãelse og
fred.

Vâr Vãrldsom fattande K yrka La N ostra Chiesa Mondiale


A v p r e s id e n t D a v id 0. M cK ay d i P r e s id e n te D a v id 0. M cK ay

Mâ Gud vàlsigna kyrkan. Den stráck er Dio benedica la Chiesa. E 'una Chiesa
sig õver hela jorden och dess inflytande conosciuta in tu tto il mondo e la sua in-
borde kãnnas av alia lãnder. Mâ hans fluenza dovrà essere sen tita in tu tte le
ande u tg ju tas õver m ànskor õverallt och nazioni. Che il suo spirito abbia influ-
vãnda deras h já rta n m ot fred och god enza negli uomini ovunque e incline i
vilja. loro cuori verso la buona volontà e la
pace.

Nossa Igreja Mundial Our W orldwide Church


P elo P r e s id e n te D a v id 0. M cK ay B y P r e s id e n t D a v id 0. M cK ay

Que Deus abençoe a Igreja. É m undial, God bless the Church. It is worldwide,
e sua influência deve tocar tôdas as and its influence should be felt by ali
nações. Que Seu espírito possa influ­ nations. May his sp irit influence men
enciar a hum anidade e inclinar seus everyw here and incline th eir h earts to-
corações à paz e boa vontade. w ard goodwill and peace.

Onze W ereldomvattende Kerk Unsere Weltumspannende Kirche


D o o r p r e s id e n t D a v id 0. M cK ay v o n P r â s id e n t D a v id 0. M cK ay

God zegene de Kerk. Zij is werel- G ott segne die Kirche. Sie um spannt
dom spannend en h a a r invloed m oet wel die ganze W elt und alie Lànder sollen
door alie naties gevoeld worden. Moge ihren Einflufi spüren. Mõge Sein Geist
Gods Geest het ganse mensdom beln- alie Menschen beeinflussen, dam it sie
vloeden en hun h a rt richten to t vrede guten W illens und friedlich gesinnt sind.
en in de m ensen een welbehagen.

Janeiro de 1970 3
Notre Eglise Universelle Hotau Siasi Faka‘Univeesi
p a r le p r e s id e n t D a v id 0. M cK ay F a i ‘e P a le s ite n i D a v id 0. M cK ay

Dieu bénisse 1’Eglise! Elle est uni­ ‘Ofa ke tãpuekina ‘e he ‘Otua ‘a e


verselle et toutes les nations devraient Siasi. Kuo hoko ia ko ha siasi fa k a ‘uni-
subir son influence. Puisse Son esprit veesi, pea ‘e ongona ‘a hono ongo ‘e he
influer su r tous les hommes et incliner ngaahi pule‘anga kotoa pe. ‘Ofa ke
leur coeur vers la bonne volonté et la fakaue‘i ‘e Hono laum alie ‘a e kakai ‘i
p a ix ! he potu kotoa pe, pea ke takiekina honau
loto ki he loto ‘ofa mo e melino.

Ta Tatou Ekalesia i Te Ao Taatoa Nei


re o . i ■? ‘r < N a te P e r e s id e n i D a v id 0. M cK ay

tf? l Ia haam aitaihia te E kalesia e te Atua.


Tei roto te Ekalesia i te ao taato a nei e
X?fl. st S f* ° ^ % 1"^ ^ /
to’na m ana e mea tia ia i te faa riih ia e
X 'A 'i '0■*'-tHL * - T í 3 vj í . ,r
te m au nunaa atoa. N a te varua o te
A tua e faa u ru i te m au ta a ta i te mau
vahi atoa e, e fa a fa riu i to ratou mau
aau i roto i te hinaaro m aitai e te hau.

Maaümanlaajuinen kirkkomme C<n V #1 c^ £n


P r e s id e n tti D a v id 0. M cK ay

Jum ala siunatkoon kirkkoa. Se on 'VLM ■' *' • <*r


m aaüm anlaajuinen ja kaikkien kansa-
> tri" “ «i
kuntien tulisi tu n tea sen vaikutus.
Koskettakoon H ànen H enkensã ihm isià i 0. ít >itn| ^
kaikkialla ja vaikuttakoon heidãn sydà-
m iinsá niin, ettà vallitsisi rau h a ja hyvà .,L‘-
tahto.

Our W orldwide Church Vor Verdensomspsendende K irke


B y P r e s id e n t D a v id 0 . M c K a y A f P ra isid e n t D a v id 0 . M c K a y

God bless the Church. It is worldwide, Gud velsigne K irken. Den er verden-
and its influence should be felt by ali somspaendende, og dens indflydelse
nations. May his sp irit influence men burde f0les a f alie nationer. Má H ans
everyw here and incline th eir h earts to- ând 0ve indflydelse pã m ennesker over-
w ard goodwill and peace. a lt i verden og forlene deres h je rte r med
tran g en til a t vise god vilje og skabe
fred.

0 Lã Tatou Ekalesia I Le Lalolagi Atoa N uestra Iglesia Es Mundial


T a u ta la g ia e P e r e s ite n e D a v id 0 . M c K a y P o r el P re sid e n te D a v id O. M c K a y

Ia f a ’am anuia e le A tua le Ekalesia. Dios bendiga la Iglesia. E stá en todo


U a i ai nei i le lalolagi atoa ma e ta ta u el mundo y su influencia se debe sentir
ai ona lagonaina e atu n u ’u um a lona en todas las naciones. Que su E sp íritu
aogã. Ia m usuía e Lona A gaga ta g a ta ilumine a los hom bres en todas partes
um a i so’o se a tu n u ’u m a fa ’aúa’i atu õ y conduzca sus corazones hacia la paz y
latou loto i le alofa m a le filemõ. buena voluntad.

4 A LIAH O N A
A Igreja envia sua mensagem ao mundo através do

“UNIFIED MAGAZINE” Doyle L. Green

m princípios de agôsto, os m em bros chineses “ O b a tism o é um dos p rim e iro s p rin c íp io s e orde­

E da Igreja na M issão M e rid io n a l do Extrem o


O rie n te receberam pelo c o rre io exem plares
nanças do E v a n g e lh o ...” (A Liahona, agôsto de 1969.)

de uma re vista m ensal cuja capa reproduzia em côres


o belo quadro de Noé a d ve rtin d o o povo quanto à im i­
Term inando de le r o a rtig o de duas páginas do Pre­
sid e n te M cKay, a fa m ília d is c u tiu o s ig n ifica d o dessa
m ensagem para ela. D epois, folheando a revista, en­
nência do d ilú v io . O nome dessa re vista , em chinês, co n tra ra m o u tro s a rtig o s e ilu stra çõ e s va lio so s e in te ­
s ig n ific a “ A Voz dos S antos". ressantes para cada um de seus m em bros. Por exem plo,
Quando a re vista chegou, m u ito s chefes de fa m ília havia m ais trê s m ensagens das A u to rid a d e s G erais:
nessa longínqüa região reuniram seus filh o s , com entan­ “ Talvez, a M ais Árdua L içã o ” , do Élder Richard L. Evans,
do a capa e depois leram o a rtig o in sp ira d o r da p rim e i­ do C onselho dos Doze; “ M ensagem de Inspiração", do
ra página, a m ensagem do p ro fe ta do Senhor, o Presi­ Élder Theodore M. B urton, a s s iste n te do C onselho dos
dente David O. M cKay. Todo núm ero traz uma dessas Doze; e “ O Bispo P residente Fala à Juventude Sôbre o
m ensagens, e a de agôsto in titu la -s e “ A Porta do D ízim o ", do Bispo John H. Vandenberg.
B a tis m o ” . Para as crianças havia quatro páginas de m aterial
Em caractere s chineses êste dizia: “ O b a tism o ", dive rso , in clu in d o fo to g ra fia s e cita çõ e s de todos os
disse o Profeta Joseph S m ith, “ aponta o cam inho para
Deus, . . . e não há o u tro cam inho debaixo dos céus
ordenado por Deus pelo qual o hom em pode chegar a
Êle para se r salvo e e n tra r no seu reino, exceto a fé
em Jesus C risto , o a rre p e nd im e n to e o b atism o para
a rem issão dos pecados; qualquer o utra rota é vã; então
tendes a prom essa do dom do E sp írito S a n to .” (Tea-
chings o f the P rophet Joseph S m ith , p. 198)
GRÃ-BRETANHA
F rankfurt, A lem anh a, c en tra liza a
produção das vers õ e s européias.
A penas a edição em espanhol, des­
tinada à am érica espanhola é pro­
duzida nos EUA.

HOLANDA
PORTUGAL DINAMARCA
BÉLGICA

FRANKFURT
ESPANHA FRANÇA

ALEMANHA >
SUIÇA
: POLÔNIA

ITALIA

Janeiro de 1970
m em bros do C onselho dos Doze, além de ou tra s a tra ­ que, preocupava-se tam bém com o fa to de as revistas
ções: a h is tó ria “ A valiação P essoal", sôbre dois jovens va ria re m ta n to quanto à qualidade e conteúdo. Propôs-
que colocaram sua in te g rid a d e m oral acim a das vanta­ se então u n ific a r e co rre la c io n a r os tra balhos e d ito ­
gens pessoais; um a rtig o in titu la d o “ Os A d u lto s estão ria is a fim de econom izar o te m p o dos m issio n á rio s,
Voltando à E scola” , além de o u tro s in te re ssa n te s com o: baixar o cu sto e ao m esm o te m p o m e lh o ra r a qualidade
“ H ábitos M a te rn a is ” , “ Planeje a A presentação da Li­ das re vista s.
çã o ", “ Uma V aliosa Regra de S aúde” , A m ig o s São Fei­ Para s o lu cio n a r os problem as e n vo lvidos, o Élder
tos na A . M . M . ” , “ Poder? Para Fazer O Q u ê ? ” e “ Os H u n te r buscou o a u xílio dos bispos John H. Vandenberg
M aus D esígnios dos H o m e n s” . Na ú ltim a parte da re ­ e V ic to r L. Brown do Bispado P residente, encarregado
v is ta encontraram in form ações v ita is e in te re ssa n te s da supervisão dos s e rv iç o s de tradução e d is trib u iç ã o
sôbre a Igreja e seus m em bros na M issão M e rid io n a l da Igreja. Grande parte do m é rito do d e se nvo lvim e nto
do E xtrem o O rie n te . A p ro xim a d a m e n te 1.000 exem pla­ da idéia o rig in a l cabe à equipe da D ivisão de D is trib u i­
res da “ Voz dos S a n to s ” são d is trib u íd o s m ensalm ente. ção e Tradução, naquela época d irig id a por J. Thomas
M ais ou menos na m esm a época, os m em bros da Fyans, e que agora é su p ervisionada por John E. Carr.
Igreja nas outras 16 áreas lin g ú is tic a s espalhadas por A pós cuidadosos estudos, chegou-se à conclusão
todo o m undo receberam uma re vista basicam ente igual, que a m e lh o r solução se ria se le c io n a r os artig o s mais
apresentando a mesm a capa, id ê n tic o layout, fo to g ra ­ im p o rta n te s e adeqüados preparados para “ The Impro-
fia s a rtig o s e ilu stra çõ e s, em bora traduzida e im pressa v e m e n t E ra", “ The In s tru c to r", “ The C h ild re n 's F rie n d ”
em seus p ró p rio s idiom as. A p rin cip a l d ife re n ça e ntre e “ The R e lie f S o cie ty M a g a zin e ” , com binando-os com
as re sp ectiva s re v is ta s re sid ia nas cinco páginas de as­ o u tro s elaborados pelas d ive rsa s organizações da Igre­
suntos locais. ja, além de a cre sce n ta r algum m a te ria l local preparado
A idéia de e d ita r uma re vista “ u n ific a d a ” para os sob a orie n ta çã o dos p re sid e n te s de m issão. Êsses ar­
m em bros da Igreja dos países onde não se fala inglês tig o s e m a te ria is se ria m então tra d u zid o s para os d i­
provém do Élder Howard W. H unter, do C onselho dos versos idiom as. Dessa fo rm a se ria possível uma equi­
Doze, que a desenvolveu enquanto supe rvisio n a va as pe ce n tra l fa ze r o tra b a lh o que antes era realizado em
m issões européias em 1966. quase tôda área m issio n á ria da Igreja.
Ao p e rc o rre r as d ive rsa s m issões, observando o O p rim e iro núm ero dessa re vista “ u n ific a d a ” fo i
trabalho das resp e ctiva s equipes, notou o núm ero con­ e ditado em m arço de 1967 em nove idiom as europeus.
sideráve l de horas em pregadas pelos p re sid en te s e m is­ Quando as lideranças de outras m issões observaram o
sioná rio s na elaboração de p e rió d ico s locais. A lé m do v a lo r e pote n cia l dêsse processo, o program a fo i am­
pliado, in clu in d o o u tro s idiom as, estendendo-se pouco
depois, às dem ais áreas, in c lu s iv e ao Extrem o O riente
e à Polinésia. A tu a lm e n te a re vista é editada em 17 lín ­
guas, in clu in d o a edição inglesa para os índios a m eri­
canos. A se g u ir dam os as línguas nas quais é editada
e os re sp e ctivo s nom es:

A s vers õ e s escandinavas são tam b ém produzidas em


Frankfurt, A lem anh a.

6 A LIAH O N A
Chinês J o — -fc i . . ± _ A Voz dos Santos É in te re s s a n te n o ta r que quatro dessas revistas
são cham adas “ Liahona'', segundo a bússola que o Se­
Dinam arquês D en D anske S tje rn e A E strêla D inam arquesa nhor deu ao p ro fe ta Lehi para que pudesse orientar-se
nos erm os desconhecidos.
H oland ês D e S te r A Estrêla A lgum as dessas publicações são m u ito conhecidas
pois tê m sido publicadas desde há m u ito s anos. O “ Der
Inglês (para os ín ­ S te rn " alem ão, p o r exem plo, e d ito u êste ano um núme­
ro especial com em orando seu centenário. Iniciou sua
dios am ericanos) The Liahona publicação em 1869, te n d o uma longa e honrosa h is tó ­
ria de se rviço s prestados aos povos de língua alemã.
Finlandês Valkeus A Luz A tu a lm e n te sua tira g e m a tin g e 6.000 exem plares.
A “ Liahona" em espanhol, cuja tira g e m atual é de
Francês L’Étoile- A Estrêla 7.700 exem plares, tê m sid o publicada desde 1945.
A se g u ir vem , sob o aspecto tira g e m (3.750), a
A lem ão D e r Stern A Estrêla re vista “ L 'É to ile " em francês, que data de 1928.
Por o u tro lado, algum as das re v is ta s são bem re­
Italiano La S te lla A Estrêla centes e sua tira g e m é pequena. A “ La S te lla ’ italiana,
por exem plo, tem uma tira g e m de 500 exem plares. A
Japonês O C am inho dos Santos m ais nova de tôdas é “ Te T iaram a” do T a iti, destinada
aos santos da M issão da P olinésia Francesa. Seu p ri­
m e iro núm ero fo i p ublicado em agôsto de 1968. Entre
Coreano n u * } O A m igo dos Santos
os santos dessa m issão tam bém c irc u la o “ L 'É to ile "
N orueguês Lys over Norge A Luz da Noruega
francês.
(A LIAH O N A, edição em português do “ U n ifie d Ma­
Português A Liahona g a zin e ” , te m uma tira g e m m ensal de 3000 exem plares
e é publicada no B rasil desde 1948, quando então ainda
Sam oano O Le Liahona
levava o títu lo de “ A G a iv o ta .” )
Em agôsto de 1968, a responsabilidade e d ito ria l do
Espanhol Liahona
“ U n ifie d M agazine" fo i tra n s fe rid a para o recém form ado
D epartam ento E d ito ria l da Igreja, que fu nciona sob a su­
Suéco N ordstjarn an A E strêla Polar
p e rvisão do p re sid e n te do C o m itê E xecutivo de C orrela­
ção, Élder H arold B. Lee. Todo o m a te ria l das revista s
Taitiano Te Tiaram a
editadas em in g lê s é cuidadosam ente exam inado m ensal­
A Luz
m ente pela equipe e d ito ria l, selecionando-se os artigo s
e ilu s tra ç õ e s para as re v is ta s “ u n ific a d a s ". Êsse m ate­
Tonganês Ko E Thulu A Tocha
rial é re v is to por um c o m itê do D epartam ento de Tra-

São Paulo. Tóquio e Seul produzem as versões


SAO PAULO b ra s ile ira , japonesa e coreana do U n ified M agazine.

PARAGUAI tf
■S
!

TÓQUIO
BRASIL

JAPÃO

URUGUAI
COREIA
duções da Igreja, com posto de re p re se nta n te s das d i­
versas áreas lin g ü ís tic a s . D epois são lid o s pelos re p re ­
sentantes do C o m itê de C orrelação da Igreja. Em se g u i­ QTAITI
da elabora-se o layout, as reproduções fo to g rá fic a s e
ilu stra çõ e s são e scolhidas ou produzidas, e as cópias
em d u p licata para os tra d u to re s encam inhadas pelo De­
partam ento de Traduções aos re p re se nta n te s nas áreas
lin g ü ística s, onde o m a te ria l é tra d u zid o . A se g u ir as
traduções são encam inhadas ju n ta m e n te com cin co pá­
ginas elaboradas pelas m issões, a um dos se te ce n tro s
e d ito ria is para im pressão.
E ntrem entes, a equipe e d ito ria l em S a lt Lake C ity
preparou o m ate ria l para im pressão a côres da capa.
que geralm e nte reproduz a capa de “ The Im provem ent
E ra", com o tam bém jogos de film e s de tôdas as fo to ­
grafias e ilu stra çõ e s das páginas in te rn a s. Êsses ma­
te ria is , além do layout e in stru çõ e s para a im pressão, 0SAMOA
são então re m e tid o s d ire ta m e n te aos ce n tro s e d ito ria is , 0
onde todo o m a te ria l é reunido e a re v is ta im pressa. ° o °o
Os ce n tro s e d ito ria is para a im pressão das re vista s TONGA
são: inglês (ín d io s a m e rica n o s] e espanhol — S a lt Lake
AUCKLAND
C ity ; português — São Paulo, B ra sil; samoano, tonganês
e ta itia n o — A uckland, Nova Z elândia; alem ão, ita lia ­
no, norueguês, suéco, fin la n d ê s, fra n cê s, dinam arquês 0 FUI
e holandês — F ra n kfu rt, A lem anha; chinês — Hong NOVA ZELÂNDIA
Kong; japonês — Tóquio, Japão; coreano — Seul, C oréia.
O program a da re v is ta “ u n ific a d a " atende ao de­
sejo das A uto rid a d e s G erais de dar á todos os irm ãos
e irm ãs, independentem ente de onde vivam , as vanta­
gens de u s u fru ir o program a da Igreja na m edida do
possível. A tra vé s dela é p o ssível tra n s m itir m ensalm en­
te im p o rta n te s m ensagens das A u to rid a d e s G erais, além
de itens v ita is re fe re n te s à d o u trin a , d ire triz e s e em ­
preendim entos, aos lares dos m em bros e am igos da
Igreja em todo o mundo.

NOVA GUINÉ

HONGKONG

Em A uckland, Nova Z e lâ n d ia , são produzidas as


versões destinadas à P olinésia, enquanto a versão
chinesa é preparada em Hong-Kong.

B A LIAH O N A
Como
Estabelecer e Mark E. Petersen
do C onselho dos Doze

Atingir Metas

ara se estabelecer metas e alcançá-las e xiste m cal da re fe rid a estaca era de 39% . Nas ou tras de loca­

P trê s passos: (1) d ia g nó stico , (2) tra ta m e n to


e (3) recuperação.
Diagnóstico: Sem uma avaliação da nossa situação
não é possível e sta b e le ce r m etas; estaríam os tra b a ­
lização sem elhante, era 4 1 % ; então estabelecem os uma
m eta de 50% .
Na A .M . M . , as môças acusavam uma freqüência
de 41% e os rapazes, 35% . Em ou tra s estacas p ró xi­
lhando no escuro. mas a fre q ü ê n cia era de 48% e 42% , resp e ctivam ente .
D urante os anos em que tra b a lh e i para o Jornal P ortanto, fo i e sta b e le cid o a m eta de 65% para as mô­
“ D eseret N e w s ” co n vivi com o Élder A lb e rt E. Bowen, ças, e 55% para os rapazes. Quanto ao ensino fa m ilia r
vindo a amá-lo e apreciá-lo. Com êle aprendi m uitas a estaca m encionada apresentava 23% , ao passo que
coisas boas. S em pre que surgia um problem a exig in d o as dem ais estacas da mesm a região acusavam 48% no
solução, êle dizia: “ C onsiga os fa to s ; não há nada que ensino fa m ilia r. E stabelecem os uma m eta de 80% . Des­
os possa s u b s titu ir." A ssim , para d ia g n o s tic a r nosso c o b rim o s que apenas 57 fa m ília s estavam realizando a
problem a, estudávam os os fatos. reunião fa m ilia r, enquanto que em ou tra s estacas da
São trê s os p rin c ip a is m eios de d ia g n ó stico : (1) área havia uma m édia de 384 fa m ília s cum prindo essa
uso adeqüado dos re la tó rio s , (2) e n tre v is ta com as pes­ designação. D e cid im o s que seria razoável esperar-se a
soas indicadas, e (3) observação pessoal através de m eta de 700 fa m ília s na estaca.
visita s. Com o exem plo c ita re m o s um estudo sôbre fre qüê n­
Estudo e utilização de relatórios: Examinando os cia da reunião sacram ental numa estaca do le ste dos
re la tó rio s é possível d e te rm in a r a situação atual do tra ­ Estados U nidos (que cham arem os de estaca A ), fe ito
balho. Em seguida devem os d e c id ir qual o m elhoram en­ há algum te m p o ; esta estaca apresentava uma fre qüên ­
to que seria po ssível esperar. Por exem plo, poderíam os cia m édia de 27% .
d e te rm in ar o que ou tra s estacas em condições sem e­ A fre q ü ê n cia nas ou tra s estacas da região era: estaca
lhantes estão fazendo, e a p a rtir dêsse estudo e da B — 27% ; estaca C — 27% . Qual a m eta que deve­
decisão sôbre o que se ria razoável esperar quanto ao ríam os e sta b e le ce r para a estaca A? D everíam os de i­
desem penho da estaca, podem os e s ta b e le c e r nossas xar tudo com o estava, desde que as ou tras estacas
metas. apresentavam o m esm o índice A n te s de to m a rm os uma
Numa das estacas exam inadas, a fre q ü ê n cia da decisão exam inam os ou tra s estacas nos grandes cen­
reunião sacram ental era de 28% . D escobrim os que ou­ tro s urbanos do leste.
tras estacas em condições sem e lh a n te s apresentavam
uma fre qüên cia de 33% nas reuniões sacram entais; Estaca D ............................... 30%
então estabelecem os a m eta razoável de 42% a ser Estaca E .............................. 34%
atingida. Soubem os que a fre q ü ê n cia à Escola D o m in i­ Estaca F ............................... 34%

Janeiro de 1970 9
Eis aqui um plano de seis pontos de eficiência comprova

Será que a situação da estaca A to rn a ria os 27% Então qual se ria a m eta ju s ta para a estaca A?
aceitaveis? Devíam os p ro cu ra r a tin g ir pelo menos 50% de fre ­
Em seguida, procuram os as percentagens m ais baixas qüência na Escola D o m in ica l, e ê ste se ria o ponto de
nas estacas da área de Los à ngeles: pa rtid a para tra b a lh a rm o s na estaca A. O fa to de que
outras estacas apresentavam índices baixos não ju s ­
Estaca L .............................. 30% tific a v a a situação da estaca A.
Estaca M .............................. 31%
Estaca N .............................. 32%

A s circu n stâ n cia s rein a n te s nos grandes ce n tro s urba­


nos não d ife re m m u ito . Os m e lh o re s índices num dos
grandes ce n tro s chegavam a 43% .
Se algum as das estacas das grandes cidades con­
seguiam a tin g ir tal índice, se ria irra cio n a l esperar que
as estacas L, M e N alcançassem o m esm o? E pode­
riam as estacas dos grandes ce n tro s urbanos que a l­
cançavam índices m ais elevados ajudar-nos a d e te rm i­
nar m etas para a estaca A?
A m édia re s u lta n te dos 40% dos índices m ais a lto s
e dos 27% da estaca A, se ria uma m eta razoável? Esta
m édia se ria 33% , e com o p rim e iro passo poderia pa­
re ce r razoável.
A lé m do m ais, notam os que os índices de algum as
estacas espalhadas em Utah alcançavam a m édia de
46,5% . Esta poderia se r a segunda m eta da estaca A, C ontudo, devem os e sta b e le ce r nossa própria m e­
após te r a tin g ido a p rim e ira etapa de 33% , com o havía­ ta quanto ao que é n ecessário e não nos deixarm os go­
mos sugerido. ve rn a r por m eras m édias e s ta tís tic a s .
A s estacas espalhadas por Utah apresentavam m é­
dias que iam de 34% a 76% .
Se uma delas conseguia a tin g ir 76% , as o u tra s de­
ve ria m se r capazes de alcançar 50% .
Quanto ao ensino fa m ilia r e n contram os o seguinte:

Estaca A .............................. 43%


Estaca B .............................. 38%
Estaca C .............................. 35%

Com o p rim e ira etapa, a m eta de 50% para a estaca A


se ria exce ssiva m e n te alta?
Com o já d issera o Irm ão Bowen: “ Não existe um
s u b s titu to para os fa to s ." Os re la tó rio s raram ente re­
Êsse estudo revelou tam bém que na estaca A , 32% velam o quadro in te iro . A s m etas e s ta tís tic a s por si
dos m em bros fre qüentavam a Escola D o m in ica l. Na es­ só são m etas cegas. É p re ciso o b te r m aiores esclare­
taca B, 31% , e na estaca C, 34% . O que se ria razoável c im e n to s através de v is ita s , observação e e n tre vista s
esperar-se da estaca A? com pessoas re s id e n te s na área em questão.
A cham os que o índice de 45% para q u alquer esta­ O Tratamento: O estudo revela os pontos fracos e es­
ca é baixo, considerando inconcebível que q u a lqu e r es­ ta b e le ce a carência. Esta indica o c o rre tiv o e e sta b e le ­
taca tenha m enos da m etade de sua congregação fre ­ ce as m etas. O c o rre tiv o d e te rm in a a “ m edicação" ou
qüentando a Escola D om inical. pro vid ê n cia s necessárias para se a tin g ir as m etas.

10 A LIAH O N A
ia para dinamizar qualquer ala, ramo ou organização auxiliar.

O exame c lín ic o fe ito por uma estaca em uma de 2. O bispo pediu aos m e stre s fa m ilia re s que ex­
suas alas quanto ao índice de fre q ü ê n cia na reunião sa­ plica sse m o plano de re ve rê n cia aos m em bros da ala,
cram ental, revelou que esta apresentava a p o rce n ta ­ sug e rin d o aos chefes de fa m ília que ensinassem aos f i ­
gem m ais baixa em tôda a estaca. V is ita s e e n tre v is ta s lhos que a capela é a casa do Senhor e por isso deve­
m ostraram o se g u in te : fa lta dè re ve rê n cia , m úsica insa­ riam m a n te r s ilê n c io e reverência.
tis fa tó ria , s e rviço sacram ental fra co , d iscu rso s pobres.
Isto tudo som ado, provocava o d e s in te rê s s e em parte
da congregação.
Foram estabe le cid a s as s e g u inte s m etas:
1. Preparar um plano para aum entar a reverência.
2. M elh o ra r a reve rê n cia através de in stru çõ e s por par­
te dos m estre s fa m ilia re s e exem plo adeqüado nas
próprias reuniões por parte dos líderes.
3. O rganizar um côro na ala e c o m itê s de m úsica.
4. O rganizar adeqüadam ente o S acerdócio A arônico
para o se rviço sacram ental.
5. Planejar um program a de o ra tó ria .
6. O rganizar o fic ia is e p ro fe sso re s em c o m itê s de fre ­
qüência.
A s provid ência s tom adas para a tin g ir tôdas essas
m etas in clu ira m as se g u inte s:
1. Os m e stre s fa m ilia re s ensinavam re ve rê n cia ao 3. O passo se g u in te fo i m e lh o ra r a qualidade da
v is ita r os m em bros. O bispo s o lic ito u ao org a n ista um m úsica. O bispado organizou um c o m itê e depois cha­
pre lúd io, dez m in u to s antes do in íc io das reuniões, pe­ mou m em bros para p a rtic ip a r do côro. Êstes tam bém
dindo à congregação que m an tive sse re ve rê n cia duran­ debatiam com o c o m itê de m úsica os núm eros que de­
te o prelúd io. Organizou-se bom s e rv iç o de recepção. viam se r apresentados nas reuniões sacram entais. Foi
Ao chegarem à capela os m em bros eram recebidos su g e rid o que as crianças da P rim ária cantassem um do­
com caloroso apêrto de mão e a tro ca de c u m p rim e n to s m ingo por mês na reunião sacram ental, apresentando
era fe ita em voz baixa, sug e rin d o reverência. Os v is i­ os núm eros que cantavam tão bem nas co n ferê ncias da
tantes eram apresentados aos m em bros do bispado que estaca. O côro da A . M . M . era usado para apresentação
ficavam no saguão, p e rto da entrada para a capela pro­ de núm eros e sp e ciais, o que ajudava a tra ir os jovens.
priam ente dita. Em seguida um re c e p c io n is ta conduzia Ficou d e cid id o que o côro daria m a io r atenção às mú­
os v is ita n te s aos seus lugares. sicas do h in á rio SUD.
O m em bro do bispado designado para d irig ir a reu­ 4. A s e g u ir cuidou-se da parte sacram ental. Os sa­
nião chegava cedo ao seu lugar para dar exem plo. Qua­ c e rd o te s e diáconos fo ra m cuidadosam ente instru ídos.
tro adultos do S acerdócio A a rô n ico se rvia m com o re­ O bispo de sco b riu que os diáconos ge ra lm e nte só com ­
cepcionistas, a ss is tid o s por m em bros do S acerdócio pareciam à reunião sacram ental quando eram designa­
A arô nico — Jovens. Tal s e rv iç o era contado para a dos para d is trib u ir o sacram ento. A ala a d quiriu mais
obtenção de reconhecim entos. algum as bandejas e agora to d o s os diáconos são de­
D urante os dez m in u to s antes do in íc io da reunião signados para d is trib u ir o sacram ento to d o s os dom in­
o organista tocava um p re lú d io . A n te s do in íc io dêsse gos, ta n to na Escola D om inical quanto na reunião sacra­
program a especial de reverência, o org a n ista às vêzes m ental. Empregando os s e rviço s de todos os diáconos
só chegava uns cinco m in u to s antes da reunião e com o te m p o para a d is trib u iç ã o fo i reduzido.
isso provocava atrasos. A gora o bispo in s is tia na pon­ 5. O bispo então d e cid iu d e te rm in a r um tem a para
tualidade. No m om ento em que devia com eçar o p re lú ­ cada reunião sacram ental e fêz planos para m elhorar
dio, um dos m em bros do bispado d irig ia -se ao p ú lp ito os d iscu rso s fazendo as designações de antem ão. Para
e pedia s ilê n c io à congregação, in fo rm a n do tam bém que cada dom ingo e sco lh ia um ca p ítu lo do liv ro “ Uma Obra
ao fin a l da reunião haveria um p o slú dio e que os m em ­ M a ravilhosa e Um A ss o m b ro " de au to ria de LeGrand
bros deveriam s a ir s ile n cio sa m e n te , podendo co n ve rsa r R ichards. D esignava cin co oradores sem analm ente —
no saguão. trê s d is c u rs o s de trê s m in u to s por jovens, e dois de 15

Janeiro de 1970 11
Qual fase melhor se aplica ao seu caso?

a 20 m inuto s por adu lto s. O te m p o to ta l não devia ex­ nos quoruns do S acerdócio A a rô n ico e de M elquisede-
ceder 50 m inu to s. Cada ora d o r recebia o assunto de­ que fêz id ê n tic o pedido.
signado com pelo menos duas sem anas de antecedên­ O bispo subm eteu o seu plano à p re sid ên cia da es­
cia, sendo inform ado sôbre o te m p o exato que deveria taca para a devida aprovação. No d e c o rre r de seis m e­
falar. ses, a fre q ü ê n cia da reunião sacram ental passou de
Vam os ilu s tra r com o essas designações eram fe i­ 29% para 51% !
tas: ce rto dom ingo o assunto versava sôbre o b atism o. Para alcançar sua m eta êsse bispo u tiliz o u dados
Um discu rso fe ito por adolescente prendia-se à m issão e s ta tís tic o s bem com o observações pessoais. Com o re­
de João B atista e o ba tism o de C ris to . O segundo, ta m ­ sultado, sua ala a tin g iu uma fre q ü ê n cia m édia de 51%
bém por um jovem , re fe ria -se ao b a tism o por im ersão. nas reuniões sacram entais, houve m ais co ntentam ento
O te rc e iro , igualm ente apresentado por um jovem , tra ­ e n tre os m em bros, as a tivid a de s nos quoruns e auxi­
tava do b atism o do E sp írito para con ce d e r o dom do lia re s m elhoraram e a e s p iritu a lid a d e na ala aum entou
E spírito Santo pela im posição das mãos. Um dos adul­ bastante.
tos recebeu a incum bência de fa la r sôbre a autoridade Ficou patente que tam bém a obra m issio n á ria fo i
d ivina requerida para batizar e com o a Igreja recebeu b eneficiada, pois as reuniões sacram entais tornaram -se
essa autoridade. O ú ltim o d iscu rso , a cargo de um um in s tru m e n to de ensino para os in vestigadores.
adulto, versava sôbre o b atism o pelos m o rto s e a pre­ Tenho plena convicção de que os dados e s ta tís ti­
gação do Evangelho a êles. cos por si só são in s u fic ie n te s . A re fe rid a ala carecia
6. A se g u ir, o bispo encareceu aos o fic ia is das de m ais reverência, m e lh o r s e rviço sacram ental e d is­
a u xilia re s a fre q ü ê n cia às reuniões sacram entais. “ Nós, cursos m e lh o re s nas re uniões sacram entais, e nenhum
os m em bros do bispado," disse, “ com parecem os à reu­ dêsses aspectos se ria possível v e r som ente pela esta­
nião sacram ental com tôda a nossa fa m ília . S o licita m o s tís tic a . Porém, com binada com um estudo da ala e da
a vocês que tam bém com pareçam com seus fa m ilia re s estaca pela observação pessoal, ela ajudou a d e te rm i­
todos os dom ingos. Por sua vez, querem p e d ir aos seus nar as m etas necessárias, proporcionando ainda uma
o fic ia is e professo re s que façam o m e sm o ? ” Também base para com eçar a alcançar essas metas.

Antigos profetas do Velho e do Nôvo Mundo testificam sôbre


Jesus Cristo. Assim, dois registros testificam o seu advento, tal
como proclamam os profetas do Livro de Mórmon:

TÍNHAMOS ESPERANÇA EM
SUA GLÓRIA”
H. Donl Peterson

mais sublime mensagem de esperança que a que lhe fô ra e xp lica d o o plano do Evangelho, sàbiamen-

A hum anidade jam ais recebeu, é que Jesus C ris ­


to é o S alvador e R edentor do m undo. Cada
um dos p ro fe ta s cham ados a g u ia r seus sem elhantes
tem proclam ado êsse grande p rin c íp io . Jesus sobrepu­
te te s tific o u : “ . . . te re i a le g ria nesta vid a e em carne
v e re i o u tra vez a D eus." (M o is é s 5:10)

O Livro de Mórmon Testifica


jou a m o rte a fim de que to d o s possam v iv e r novam en­
te, re ve stid o s de corpos p e rfe ito s , re s s u rre c to s . Foi Je­ Os p ro fe ta s do O rie n te M édio cu jo s e s c rito s apa­
sus que nos deu o plano que, se seguido fie lm e n te , nos recem no V elho T estam ento, conheciam bem o ensina­
p e rm itirá v iv e r ju n to dêle nas paragens destinadas aos m ento sôbre a vinda de C ris to . Também os p ro fe ta s do
fié is . Êsse plano é o Evangelho de Jesus C ris to . Livro de M órm on fo ra m in sp ira d o s a aguardar ansiosa­
Esse Evangelho m a ravilhoso não é apenas uma m e­ m ente essa vinda e fre q ü e n te m e n te m encionavam ao
dida prep a rató ria para o nosso p ró xim o estado; seu povo essa m aravilhosa pro fe cia .
cu m p rim e n to durante a m o rta lid a d e nos garante paz de O p ro fe ta Jacó, que vive u cêrca de 600 anos antes
e s p írito e orienta çã o , capacitando-nos a u s u fru ir agora do n a scim ento de C ris to elaborou seus re g is tro s para
uma vida m ais p ro d u tiva e s ig n ific a tiv a . Adão, depois m o s tra r a seus fu tu ro s le ito re s que êle e o u tro s p ro fe ­

12 A LIAHONA
tas antigos estavam fa m ilia riz a d o s com a m issão de fu tu ro da casa de Israel. O p ro fe ta Jacó, resum indo a
C ris to : a le g oria de Zenos, pergunta:
“ Pois para êsse fim e screvem os estas coisas: para “ E re je ita re is estas palavras? R e je ita reis as pala­
que saibam que conhecíam os C ris to , e tínham os espe­ vra s dos p ro fe ta s e tôdas as palavras que foram ditas
rança em sua g ló ria m u ito s séculos antes de sua v in ­ sôbre C ris to , depois de ta n to s te re m falado d ê le ? . . . "
da; e não sòm ente nós tín h a m o s essa esperança, mas, (Jacó 6:8)
tam bém , todo s os santos p ro fe ta s que vive ra m antes N é fi, filh o de Helamã, fa lo u sôbre os num erosos
de nós." (Jacó 4:4) p ro fe ta s que antes dêle já haviam te s tific a d o sôbre
O Livro de M órm on contém os anais re lig io s o s de C ris to , e depois re fe rin d o-se à m orte de Zenos, declarou:
diversos povos a ntigos e to d o s êles prestam te s te m u ­ “ E quisera que soubésseis que m esm o na época de
nho de C risto . A braão houve m u ito s p ro fe ta s que a firm aram essas m es­
mas co isa s; sim , eis que o p ro fe ta Zenos intrèpidam en te
0 Testemunho dos Jareditas te ste m u n h o u delas e por essa razão fo i assassinado.”
(H elam ã 8:19)
O Livro de Éter contém os e s c rito s do m ais antigo Neum, o te rc e iro p ro fe ta cita d o , m encionou que
dos povos do Livro de M órm on, os ja re d ita s , que che­ C ris to se ria colocado num sepulcro. (V ide N éfi 19:10)
garam ao h e m is fé rio ocid e nta l na época da T ôrre de
Babel. O irm ão de Jared, p ro fe ta líd e r da p rim itiv a co­ Os Nefitas Sabiam de Cristo
lônia dos ja re d ita s , v iu C ris to em e s p írito e dêle soube
seu fu tu ro m in is té rio te rre n o e o grande plano re d e n to r E ncontram os uma passagem p a rtic u la rm e n te im pres­
para os povos da te rra . (V ide Éter 3 e 4) Grande núm e­ sio n a nte nos e s c rito s do rei Benjam in. E videntem ente a
ro de pro fe ta s sucedeu ao irm ão de Jared. Também êles m a io r parte do ca p ítu lo 3 de M osíah são palavras de um
pregavam ao povo acêrca de Jesus, advertindo-os quan­ anjo e xp licando o s ig n ific a d o e p ro p ó s ito da vinda de
do sua conduta co n tra ria va o plano do Evangelho do C ris to . O anjo p roclam ou: “ D e s p e rta ... pois eis que vim
Senhor. para dar-te boas novas de grande a le g ria ." (M osíah
3:3) D epois e xp lico u detalhadam ente ao rei Benjamin
Os Profetas das Placas de Latão a fu tu ra vida e m in is té rio de C ris to . A se guinte passa­
gem é m u ito clara e s ig n ific a tiv a . Fala do “ Senhor O ni­
Quando o grupo n e fita deixou Jerusalém (cêrca de p o te n te ” que descerá dos céus e “ habitará um taber-
600 A.C .) e ve io para o h e m is fé rio o cid e n ta l, tro u xe náculo de barro e irá e n tre os homens fazendo grandes
consigo os anais sagrados de seu povo. Êsses re g is tro s m ila g re s, ta is com o cu ra r os e n fe r m o s ... expulsará os
estavam gravados em placas de latão. Por isso, ta is an­ d e m ô n io s .. . e eis que s o fr e r á ... (m a is) do que o ho­
tig o s e s c rito s sagrados são cham ados nos re g is tro s ne- m em pode su p o rta r sem m o rre r; pois que correrá san­
fita s com o “ as placas de la tã o ". gue de cada um de seus poros, tão grande será sua an­
Essas placas m encionavam trê s p ro fe ta s cujos no­ g ú stia pelas m aldades e abom inações de seu povo. E
mes não são m encionados em o u tro s e s c rito s sagrados se cham ará Jesus C ris to , o F ilho de Deus, o Pai dos
— Zenos, Zenoque e Neum. Suas p ro fe cia s re fe re n te s à céus e da te rra , o C ria d o r de tôdas as coisas desde o
vinda de C ris to são p a rtic u la rm e n te claras. Zenoque fa ­ p rin c íp io ; e sua mãe se chamará M a ria .” (V ide Mosíah
lou da c ru cifica çã o de C ris to e proclam ou as m is e ric ó r­ 3:5-8)
dias que êste concedeu aos hom ens. O povo daquela O anjo c o n tin u a explicando o p ro p ó sito da vinda
época, e s p iritu a lm e n te cego, apedrejou-o até à m orte. de C ris to , seu s o frim e n to e c ru cifica çã o , sua re s s u rre i­
(V ide 1 N éfi 19:10; A lm a 33:15-17) ção e juízo. (M osíah 3:9-10)
Zenos p ro fe tiz o u acêrca dos trê s dias de tre va s, o Essa d e scriçã o concisa e im p re ssio n an te revela
sinal da m orte de C ris to para os que v iv ia m nas ilhas que os n e fita s conheciam e x p licita m e n te a vinda de
do mar. Também m encionou as calam idades que a tin ­ C ris to . E xistem ainda m u ito s te ste m u n h o s sem elhantes
giriam o povo ju d e u “ porque c ru c ific a ra m o Deus de em tôda a sua h is tó ria , com o os se g u inte s:
Israel e fecharam seus corações, re je ita n d o os sin a is e Lehi: “ Sim , aproxim adam ente uns se iscento s anos
m ilagres, o poder e a g ló ria do Deus de Is ra e l." (V ide depois d e . .. (te rm o s ) deixado Jerusalém , o Senhor en­
1 N éfi 19:10,13) via rá um p ro fe ta e n tre os judeus — um M e s s ia s ... um
O ca p ítu lo m ais longo do Livro de M órm on é Jacó S alvador do m u n d o .” (V ide 1 N éfi 10:4-17)
5, onde encontram os a p ro fe cia de Zenos re la tiv a ao N é fi: “ E agora, m eus q u eridos irm ãos, êste é o ca­

Janeiro de 1970 13
m inho; e não há nenhum o u tro cam inho ou nome dado A lm a, o V elho: “ . . . pois que o re in o dos céus
debaixo do céu, pelo qual o hom em possa se r salvo no está p ró xim o e o Filho de Deus vem sôbre a face
reino de Deus. E, agora, eis que esta é a d o u trin a de da te rra . E eis que nascerá de M aria em J e ru s a lé m ...
C ris to , a única e verdadeira d o u trin a do Pai, e do Filho, ela será virg e m , um vaso pre cio so e e scolhido, e o Es­
e do E sp írito Santo, que é um Deus in fin ito ." (V ide 2 p írito Santo a co b rirá e fará com que conceba e dê à
N éfi 31:17-21) luz um filh o , sim , o p ró p rio F ilho de D eus." (V ide A l­
Jacó: “ E eis que m inha alm a se regozija em pro­ ma 7:9-13)
var a meu povo a verdade sôbre a vinda de C ris to ; pois A m u le q ue : “ . . . e vos digo que sei que C ris to virá
para êste fim fo i dada a lei de M o isé s; e tôdas as c o i­ e n tre os filh o s dos hom ens, para to m a r sôbre si as
sas que foram dadas por Deus aos hom ens, desde o tra n sg re ssõ e s de seu povo e e xp ia r os pecados do
com êço do mundo, não são m ais que representações m undo, porque o Senhor Deus assim o d is s e ." (Vide
d ê le .” (2 N éfi 11:4; tam bém ca p ítu lo 9) A lm a 34:8-16)
Sam uel, o lam anita: “ Pois eis que Êle certam en te
Jarom : " . . . a esperar pelo M e ssias e a c re r na deverá m o rre r para que a salvação possa v ir; sim , con­
sua vinda com o se esta já se tiv e s s e v e r if ic a d o . . . ” vém e torna-se necessário que m orra, para le var a ca­
(Jarom 11) bo a re s s u rre iç ã o dos m o rto s, p o r in te rm é d io da qual
A b in a d i: ‘ Não d isse ra m êles que o p ró p rio Deus os hom ens poderão v o lta r à presença do S e n h o r.” (V i­
baixaria e ntre os filh o s dos hom ens, to m a ria fo rm a hu­ de Helamã 14: 15-18)
mana e andaria com grande poder sôbre a face da te r ­ A s s im os p ro fe ta s do Livro de M órm on se unem aos
ra? Sim , e não d isse ra m tam bém que Ele le va ria a e fe i­ da B íblia para pro cla m a r a grande verdade e a e xtra o r­
to a re ssu rre içã o dos m o rto s, e que Êle p ró p rio seria d in á ria esperança de que Jesus é, em verdade, o C ris ­
o p rim id o e a flig id o ? " (M osíah 13:34,35) to , o S alvador de tôda a hum anidade.

DESDE QUANDO VOCE


COLECIONA
A LIAHONA?
MUITOS LEITORES TÊM DOADO COLEÇÕES
AO CEB PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA
BIBLIOTECA DE CONSULTA

COLABORE CONOSCO AJUDANDO-NOS A PRESERVAR


PARA O USO COMUM OS POUCOS EXEMPLARES RESTANTES
DOS PRIMEIROS NtJMEROS D’A LIAHONA, DOANDO OS QUE
POSSUIR À BIBLIOTECA DO CEB. ESCREVA-NOS A RESPEITO
CENTRO EDITORIAL BRASILEIRO
CP 19079
São Paulo — Brasil

14 A LIAH O N A
ta r a Êle algum d ia .” N ote a palavra chave, fazer. É o
que fazem os que nos fará re to rn a r à presença de nos­
so Pai C e le s tia l. P ortanto, é im p o rta n te que os o b je ti­
vos do ensino do Evangelho enfatizem o fa zer — para
que is to nos leve a uma conduta que prom ova a
exaltação.
Poder-se-ia p erguntar: “ M as será que alguém fará
o que é ce rto sem antes d e se n vo lve r ce rto s sentim e n­
to s e in te n ç õ e s ? ”
Talvez não. Mas is to se assem elha m u ito à velha
O ale Kilbourn
questão do ôvo e da galinha. Quem poderia afirm ar
com tôda a certeza o que vem p rim e iro — a conduta ou
os s e n tim e n to s e intenções? Será que a criança peque­
na, por exem plo, desenvolverá uma conduta desejável
pela e xplicação sôbre sua a titu d e adequada, ou desen­

AÇÕES CORRETAS vo lve ta l conduta praticando-a e depois aprendendo


qual espécie de com p o rta m e n to re su lta em aprovação
de te rc e iro s e em sa tisfa çã o própria? Supom os se r um
pouco de ambos.
POR RAZÕES Supom os m ais, que a conduta e os s e n tim ento s são
inse p arà ve lm e n te relacionados no que diz re sp e ito à
exaltação. Tudo o que fô r possível im a g in a r fazer não

CORRETAS assegurará a exaltação se a intenção do autor não é


c o rre ta . Por exem plo, qual e fe ito terá o batism o se o
batizado não e s tiv e r arrependido? Tampouco as boas
Eldon H. Puckett intenções, por si só, conseguem nos levar à exaltação.
É possível ter-se s e n tim e n to s e xtrem am ente caridosos
para com os pobres, mas devido a p rotelações e d is tra ­
ção fra ca ssa r to ta lm e n te , nada fazendo em seu p ro ve i­
to . Fazer as coisas ce rta s pelos m o tivo s ju sto s é pon­
to e ssencial para a exaltação.

Broa de M ilho e Melaço

Portanto, ao se e sta b e le ce r o b je tiv o s para o ensi­


no na Escola D o m in ica l, é p re ciso te r sem pre em men­
comitê de treinamento didático da ju n ta ge­ te o d e se n vo lvim e n to de s e n tim e n to s e intenções apro­

O ral da Escola D om inical co m p a rtilh a da preo­


cupação dem onstrada tam bém por ou tra s pes­
soas da Ig re ja : Não será possível que, acentuando a p
im portância de e sta b e le ce r o b je tiv o s d id á tic o s em te r ­
mos de conduta p e rce p tíve l dos alunos, e ste ja m o s ne­
priadas. C ontudo, se além d isso não procurarm os levar
os alunos a a g ir c o rre ta m e n te , e starem os deixando de
a ro v e ita r to d o o p o te n cia l da in flu ê n c ia que nossa ins­
tru çã o poderá te r na vida das pessoas.
Com o ilu stra çã o , perm itam -m e c ita r algum as expe­
gligenciando o ensino de s e n tim e n to s e a trib u to s que riê n cia s pessoais:
não podem se r avaliados? Há algum as semanas, M a rti, nóssa filh a de 10 anos,
vo lto u da Escola D om inical tôda alvoroçada. Sua expres­
Promover a Exaltação são irra d ia va um pro fu n d o c o n te n ta m e n to in te rio r. Ela
não nos com unicou o m o tivo im ediatam ente, mas de­
Com o resposta a essa pergunta, com ecem os exa­ pois, à mesa do ja n ta r, fa lo u v o lu n tà ria m e n te com e v i­
m inando o m o tivo pelo qual te m o s acentuado a im p o r­ dente prazer.
tância da conduta no ensino do Evangelho. Êsse m o ti­ “ O ’ papai, nossa aula na Escola D om inical fo i o
vo é declarado com poderosa s im p lic id a d e num dos m á xim o ."
nossos hinos in fa n tis , dos m ais apreciados pelos adul­ “ S im ? ”
tos. O côro dêsse hino im p lo ra de fo rm a to c a n te : “ Guia- “ É! C om em os broa de m ilh o e m e la ç o .”
me, orienta-m e, acompanha-m e, ajuda-me a e n co n tra r “ Não d ig a ? !”
o cam inho. Ensina-me tudo o que devo fazer, para v o l­ “ Verdade! Nossa p ro fe sso ra contou que às vêzes

Janeiro de 1970 15
os p io n eiro s não tinham nada para co m e r além de broa necessitava de ajuda para e ntender que seus se n tim e n ­
de m ilh o e m elaço durante semanas e sem anas." to s a fe tu o so s para com os p io n e iro s exigiam ce rto mo­
“ Suponho que s im .” do de a g ir por parte dela. A lé m disso, vo lta n do à ques­
“ E sabe de uma coisa papai, enquanto com íam os tão do ôvo e da galinha, m inha menção aos s o frim e n ­
broa de m ilh o com m elaço e falávam os sôbre os p io n e i­ to s dos p io n e iro s p ro va ve lm e n te te ria pouco ou nenhum
ros, senti-m e exatam ente com o ê le s !” Teve um e s tre ­ e fe ito , se seus s e n tim e n to s não tiv e s s e m sido prèvia-
m ecim e nto de prazer ao re co rd a r os s e n tim e n to s p ro ­ m ente afetados pela lição h a b ilm e n te apresentada.
vocados por sua hábil professora.
Enquanto falava, M a rti rem exia a com ida no prato
O Testem unho
sem vontade. Quando fo i adm oestada respondeu que na
verdade não estava gostando dessa espécie de com ida.
“ Você ainda co ntinua se se n tin d o com o os p io n e i­ O u tro e xem plo: R ecentem ente tra b a lh e i com o pro­
ros? indaguei. fe s s o r da classe de jo ve n s de 18 anos da Escola D om i­
“ H um -hum .” nical. Para a lição de um dom ingo de je ju m e stabeleci
“ Você não acha que uma garota pio n eira da sua o o b je tiv o de que pelo menos um dos alunos daria seu
idade te ria com id o seu ja n ta r, gostasse dêle não não?” te ste m u n h o com o re su lta d o da lição apresentada. Du­
Sua resposta, após re fle tir um pouco, fo i com eçar rante a aula m encionei-o à classe. Fiquei s a tis fe ito
a com er. quando um dos rapazes p re sto u seu te ste m un ho dizen­
Penso que a lição da Escola D om inical tornou-se do que o fazia porque não queria que eu deixasse de
m ais s ig n ific a tiv a para M a rti quando ela te ve a o p o r­ a tin g ir meu o b je tiv o . S eria líc ito pe rg u n ta r: “ Será que
tunidade de dem o n stra r que seu aprêço pelos p io n e i­ p re sto u seu te ste m u n h o pelo m o tivo c e rto ? ” Quem sa­
ros era sincero. O que está claro, nesse caso, é que ela be? M as o fa to é que êle p re sto u seu te stem un ho. Fêz

16 A LIAH O N A
algo em deco rrência de um pedido para a gir. E não te ­ e lá se vai uma lasca de pedra, provocando uma m odi­
nho dúvidas de que o u tro s e n fre n ta ria m o d e sa fio se fica çã o perm anente.
eu tive sse e stabe le cid o um o b je tiv o m ais elevado. O m esm o se dá com as pessoas. Elas necessitam
E m esm o que a ação fôsse ou não m otivada pelo de re p e tid a s o p o rtu n id a d e s para p ra tic a r a conduta ade­
m otivo ce rto , fo i um ato que, se re p e tid o , acabaria a l­ quada: E chegará o dia em que uma única ação causará
gum dia sendo de co rrê ncia do m o tivo ju s to — um te s ­ uma m o d ifica çã o perm anente em suas vidas.
tem unho ve rd ade iro e o desejo de co m p a rtilh á -lo . Por essa razão as lições sôbre o Evangelho p re ci­
sam co n vid ar os alunos à ação enquanto procuram pro­
m over se n tim e n to s e a titu d e s que assegurarão que ta
Modificação Permanente
ato seja realizado pelos m o tivo s ce rto s, isto é, sem hi­
p o c ris ia ou m a lícia , mas com um único p ropósito —
O ensino se assem elha ao tra b a lh o do e sc u lto r. para a g ló ria de Deus.
Êste in icia seu tra b a lh o dando uma pancada firm e com Se os p ro fe s s ô re s , m an tive re m essa idéia em men­
o m a rte lo que poderá d e ixa r de p rovocar e fe ito aparen­ te, enquanto prepararem e apresentarem as lições do
te na rocha. C ontinua m artelando o m esm o ponto sem Evangelho, será pouco provável que o e sta b e lecim ento
nenhum “ re s u lta d o ". O utra, e m ais o utra — nada; nem de o b je tiv o s de conduta possa p rovocar fa lta de em pe­
uma fenda sequer — nenhuma e vidência de m o d ific a ­ nho quanto à prom oção de s e n tim e n to s e atitudes
ção na rocha. D epois, uma pancada igual às a n te rio re s , sadias.

Acompanhamento ao órgão para as jóias sacramentais


0 D arw in K. W olford

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Jóias sacramentais
Escola Dominical Sênior Escola Dominical Júnior

“ Esta é a minha obra e a minha glória: proporcionar a “ Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
imortalidade e a vida eterna ao homem.” (M oisés 1:39) (M ateus 22:39)

Janeiro de 1970 17
0 SINO DE OURO
á muito, muito tempo, existiu uma pequena aldeia lá bem no meio das

H montanhas; era uma comunidade rica, pois quase todos os homens se


dedicavam, com bastante sucesso, à mineração do ouro.
Quando precisavam de dinheiro, trabalhavam por um dia em suas
minas, voltando com os bolsos cheios de pepitas de ouro. Aquêles
que não gostavam de mineração cuidavam das lojas, eram pro­
fessores, confeccionavam arreios e ferraduras ou cultivavam
a terra. Os mineiros não regateavam o preço pelos ser­
viços prestados.
Aquela gente sentia muito orgulho de sua aldeia, es­
pecialmente do seu local de reuniões.
Certo dia os anciãos do vilarejo dirigiram-se à oficina
do ferreiro, a quem disseram: “ Precisamos de um sino para
a tôrre da nossa casa de culto. Queremos que nos faça uma
de ouro puro.”
O ferreiro coçou a cabeça. “ Vocês não gostariam de
um sino de ouro.”
Mas é claro que gostarem os!” responderam exaltados.
“ Nada mais seria suficientem ente bom para nossa casa de culto
— sino deve ser de ouro puro.”
O ferreiro suspirou. “ Continuo afirmando que você não vão
gostar do sino, mas se estão convencidos de que é o que dese­
jam, então eu o farei. Basta que me tragam o ouro.”
Os mineiros fizeram muitas viagens às suas mi­
nas. Finalmente, quando conseguiram ouro suficiente,
o ferreiro pôs mãos à obra.
O pessoal queria observar seu trabalho, mas êle
não deixava ninguém entrar na oficina. Trabalhou
durante dias seguidos.
As pessoas seguidamente chegavam até
à porta perguntando ansiosas: “ Já está quase
terminado?"
Mas sempre recebiam a mesma respos­
ta: "Quando eu estiver terminando os avi­
sarei.”
Passaram-se longas semanas. O povo
festava ficando cada vez mais
impaciente, e então certo dia
o ferreiro anunciou que o sino
estaria terminado até o sá­
bado seguinte.
Ao chegar o sábado, o dia
amanheceu esplêndido. O
povo da aldeia estava mais
treiro. “ Eu sabia que vocês não iriam gostar do
sino,” comentou sorrindo, “ por isso fiz outro.
Se quiserem um sino que ressoe podem pegar
aquêle feio de ferro lá nos fundos da oficina.”
Não demorou e haviam descido o sino de
ouro, substituindo-o pelo outro.
H. Torea Morris E novamente o povo voltou sua
atenção para a tôrre. Os anciãos do vi­
atarefado do que nunca. Os homens armavam larejo tremiam. O mestre escola firmou
mesas ao ar livre para o piquenique. As se­ os pés, agarrou a corda e puxou com
nhoras preparavam potes e cestas de coisas tôda a fôrça.
gostosas. As crianças tôdas limpavam os can­ À primeira badalada, as pessoas
teiros de flôres para que os jardins se apre­ entreolharam-se assombradas. Os an­
sentassem da melhor forma possível. ciãos choravam de alegria. O profes­
Enfim, o ferreiro abriu a porta da oficina sor continuou puxando a corda com
comunicando aos anciãos que chegara a hora frenético deleite, pois o som maravi-i
de montar o sino. lhoso, puro, do sino de ferro ressoa­
Todo o povo se reuniu, soltando exclama­ va atingindo até as minas na mon­
ções alvoroçadas quando o belo sino era trans­ tanha.
portado até a casa de culto. A li os homens o Depois que todos haviam re­
amarraram a uma corda para puxá-lo ao alto gozijado e escutado o som do
da tôrre onde deveria ficar. sino vêzes sem conta, o mes-
Chegou a hora de, pela primeira vez, tocar tre-escola anunciou uma reu­
o sino de ouro. O mestre escola teve a honra nião dos anciãos da aldeia.
de puxar a corda. Após a reunião puseram-se
Todos estavam reunidos ao ar livre, as fa­ a trabalhar com ferramen­
ces irradiando excitação. Até que enfim, o sino tas e madeira e em pouco
dêles iria soar em tons maravilhosos. tempo levantaram forte pla­
O professor firm ou os pés, agarrou a cor­ taforma defronte à casa de
da com firmeza e deu o primeiro puxão. culto. Ali colocaram cuida­
Os ouvidos dos anciãos e do povo foram dosamente o sino de
feridos por um repique surdo, sem graça. ouro para que pudesse
O mestre escola pensou que não puxara ser visto por todos os
a corda com a fôrça necessária. Escorou os habitantes do vilarejo.
pés novamente, esfregou as mãos e deu outro “ Isto,” explicou o
puxão. bio professor, "servirá pa­
A única resposta do sino de ouro foi outro ra nos lembrar de que as
"tom ! to m !” cavo. coisas sempre devem ser
Os anciãos da aldeia correram à procura empregadas de acôrdo
do ferreiro. "O que você andou fazendo?” , gri­ com suas qualidades.”
taram, “ o nosso sino de ouro não ressoa!”
O ferreiro coçou a cabeça. "Eu bem que V irg in ia N ew m an

avisei vocês! Eu disse que vocês não iriam


gostar."
“ Mas o que há de errado?" indagaram.
“ Não há nada de errado com o sino,” ex­
plicou-lhes o artesão, “ é que não existe som
no ouro. Se quiserem um sino que ressôe êste
tem que ser feito de fe rro .”
Os anciãos se entreolharam consternados.
“ Mas fazer outro sino levaria semanas!"
O ferreiro encarou-os com um olhar ma­

Janeiro de 1970
A Lei do
LeGrand Richards
Dízimo do C onselho dos Doze

p ropriedade de sobra ao bispo da


rezadas Irmãs da Sociedade Igreja em Sião. Desde então têm
de Socorro: p rocurado c u m p rir esta “ lei perpé­
Fui incum bido de fa la r-lh e s tu a " que lhes fo i dada “ para sem ­
sôbre a lei do dízim o do Senhor, e p re .”
ao fazê-lo desejo p re s ta r meu te s te ­
munho acêrca da verdade dêsse p rin ­ “ E depois disso, os que assim t i ­
cípio. Tendo se rvid o com o P residen­ verem pago o seu dízim o, pagarão
te de ramo, trê s vêzes com o Bispo, um d écim o de todos os seus ju ro s
uma vez com o P residente de estaca, anuais; e is to lhes será uma lei per­
duas vêzes com o P residente de m is ­ pétua, e para o meu santo Sacerdó­
são, além de tra b a lh a r durante c a to r­ cio, para sem pre, diz o S enhor."
ze anos com o Bispo P residente da (D&C 119:4)
Igreja, tenho lidado m u ito com re­
la tó rio s de dízim os e estou conven­ Na revelação m encionada o Senhor
cido de que o Senhor não esquece indicou o p ro p ó s ito no qual o dízim o
sua prom essa de que, se seu povo deve se r em pregado:
lhe der a parte que lhe cabe, êle o e para o S acerdócio, e para o paga­
com pensará. m ento das d ívidas da p re sid ê n cia da “ Para a e d ifica ção da m inha casa,
m inha Igreja. para a colocação do a lice rce de Sião
A Lei Financeira do Senhor e para o S acerdócio, e para o paga­
“ E êste será o p rin c íp io do dízim o m ento das dívidas da p residê ncia da
Parece que, ao dar à Igreja nestes do meu povo. m inha Ig re ja ." (D&C 119:2)
ú ltim o s dias a lei do dízim o, o Se­
nhor tin h a em m ente dois o b je tiv o s “ E, depois d isso , os que assim t i ­ O Senhor ainda indicou quem seria
prin cip a is: ve re m pago o seu dízim o, pagarão o responsável pelo em prêgo do d í­
um d écim o de to d o s os seus ju ro s zim o:
Primeiro: É a m aneira m ais equi- anuais; e is to lhes será uma lei p e r­
ta tiva de fin a n c ia r sua Igreja, pois o pétua, e para o meu santo Sacerdó­ “ . . . a disp o siçã o dos dízim os se­
ônus é d is trib u íd o segundo a capa­ cio , para sem pre, diz o Senhor. rá fe ita pelo conselho, com posto da
cidade fin a n ce ira dos m em bros — o P rim eira P residência da m inha Igre­
centavo da viúva equipara-se às m oe­ “ Na verdade vos digo, acontecerá ja, e do bispo e seu conselho, e do
das de ouro do abastado. que todos os que se re u n ire m na te r­ meu sum o-conselho; e pela m inha
ra de Sião darão as suas p ro p rie d a ­ p ró p ria voz a êles, diz o S e n h o r.. . ”
Segundo: Para te s ta r a fé do seu des que tiv e re m de sobra por dízim o, (D&C seção 120)
povo, sendo que a obediência à lei e observarão esta le i, ou não serão
do dízim o vem acompanhada da bên­ d ignos de m orar e n tre vós. Numa revelação dada ao Profeta
ção prom e tida. Por isso, é a lei de Joseph S m ith em K irtla n d , O hio, a 11
bênçãos do Senhor para seu povo. “ E digo-vos, se o meu povo não de se te m b ro de 1831, o Senhor to r­
o b servar esta le i, para conservá-la nou patente a im p o rtâ ncia de se ob­
Em resposta à sua s ú p lica o Se­ sagrada, e por ela não s a n tific a r a se rva r a lei do dízim o:
nhor deu ao Profeta Joseph S m ith a m im a te rra de Sião, para que nela
se guinte revelação em Far W est, se guardem os m eus e sta tu to s e os “ Eis que o tem po com preendido
M isso u ri, a 8 de ju lh o de 1838: meus juízos, a fim de que seja mais e n tre o p re se n te e a vinda do Filho
sagrada, eis que na verdade vos digo do Homem se chama hoje, e na v e r­
“ Ó Senhor, to rn e conhecido aos que ela não vos será te rra de Sião. dade êste é um dia de s a c rifíc io , e
teus servos, quanto dízim o requeres um dia para o dízim o do meu povo;
que o teu povo te dê de suas p ro ­ “ E is to se rv irá de m odêlo para tô ­ pois aquêle que paga o seu dízim o
priedades. das as estacas de Sião. A s s im seja. não será queim ado na ocasião da sua
A m é m .” (D&C 119) v in d a .” (D&C 64:23)
“ Na verdade, assim diz o Senhor,
e xijo que tôda a sua p ropriedade de Propósito e Emprégo do Dízimo Com o poderá a consciência de a l­
sobra seja entregue nas m ãos do guém d e ixa r de q ueim ar d e ntro dêle
bispo da minha Igreja de Sião. Enquanto os santos tentavam es­ por ocasião da “ vinda do Filho do
ta b e le c e r Sião no estado de M iss o u ­ H o m e m ” se souber que não c o n tri­
“ Para a ed ifica çã o da m inha casa, ri, obedeceram a esta ordem dada buiu com nada para as despesas do
para a colocação do a lic e rc e de Sião pelo Senhor e e ntregaram tôda a sua e sta b e le cim e n to do reino de Deus na

20 A LIAHONA
te rra , especialm en te quando com ­ O Senhor não precisava dos fru to s Note-se que o jovem ric o pergun­
preender que tu d o o que tem rece­ da te rra de C aim ou das p rim íc ia s to u : “ Que fa re i eu de bom para al­
beu do Senhor, pois Êle c rio u a te rra do rebanho de A b e l, pois ê stes fo ­ cançar a vida e te rn a ? " Foi então que
e tudo que e x iste sôbre ela, nos con­ ram queim ados com o uma o fe rta a Jesus lhe d isse para guardar os man­
cedeu a vida e nossa e x is tê n c ia no êle, mas Caim e A b e l tin h a r: de fa ­ dam entos. Quando o jovem lhe asse­
mundo, com a prom essa de que “ her­ zer ta l s a c rifíc io a fim de p ro va r gurou que o fazia desde sua juven­
darem os a te r r a ” , se fo rm o s fié is . am or a Deus e fé nêle. tude, M arcos nos conta que “ Jesus
(M at. 5:5) Por conse g u in te , não de­ fitando-o o am ou." (M arcos 10:21)
veríam os e sta r disp o sto s a pagar al­ A le itu ra cuidadosa do te x to m os­ Que m aravilha! Jesus ama a todo
go por ta l herança? Não é raro um tra rá que o coração de A bel era ju s ­ aquêle que guarda os mandam entos;
homem nesta vida pagar certa quan­ to , por isso êle o fe re ce u “ as p rim í­ mas te n to u ensinar-lhe a lei da per­
tia durante dez a v in te e cin co anos cias do seu rebanho e da gordura fe içã o , por isso ao p erguntar o jo ­
para com prar pequena gleba para uso d ê s te ” , enquanto que a o fe rta de vem : “ Que me fa lta a inda?” Jesus
pró p rio enquanto está sôbre a te rra . C aim fo i fe ita segundo Satanás. respondeu:
Então deveria estar menos in te re ssa ­ (V ide Pérola de Grande V alor, M o i­
do em a d q u irir uma herança eterna? sés 5:18) Por isso, o Senhor “ agra­ “ Se queres se r p e rfe ito , vai, ven­
dou-se de A bel e de sua o fe rta ; ao de os te u s bens, dá aos pobres, e
Pagar o Dízimo Desenvolve a Fé passo que de C aim e de sua o fe rta te rá s um te so u ro no céu; depois vem
não se agradou. Irou-se, pois, so b re ­ e segue-me.
O Senhor sem pre com preendeu m aneira C aim e descaiu-lhe o sem ­
que ped ir que alguém entregue, co­ b la n te ", e as tre va s obscureceram “ Tendo, porém , o jo ve m ouvido es­
mo evidência de fé re lig io s a , parte seu coração e m atou seu irm ão A bel. ta palavra, re tiro u -se tris te , por ser
de seus bens m a te ria is, re q u e r gran­ dono de m u ita s p ro p rie d a des." (M a­
de fé na obediência. Por isso, com “ C onsiderem os agora a e xp e riê n ­ te u s 19:21-22)
o in tu ito de d e sen vo lve r e pro va r a cia de Jesus com o jovem rico :
fé de seus filh o s , a lei do s a c rifíc io Naquele caso, o Senhor ensinou ao
lhes fo i dada m esm o quando o Se­ “ E eis que alguém , aproxim ando- jovem ric o que devia e star pronto a
nhor não necessitava dessas doações se, lhe p e rguntou: M e s tre , que fa ­ s a c rific a r tudo o que possuia, in clu ­
para fin a n cia r sua Igreja. rei eu de bom para alcançar a vida sive seu tem po, seguindo Jesus, a
eterna? fim de c o n se g u ir a pe rfe ição . O Evan­
Tomemos por exem plo, Caim e gelho de Jesus C ris to , segundo fo i
Abel — tam bém a êles fô ra dada a “ Respondeu-lhe Jesus: Por que me restaurado sôbre a te rra nestes ú l­
lei do s a c rifíc io : perguntas acêrca do que é bom? tim o s dias, não se ria p e rfe ito se não
Bom, só e x is te um. Se queres, po­ proporcionasse to d o s os re q u isito s
“ A conteceu q u e . . . tro u x e Caim rém , e n tra r na vida. guarda os man­ para que os filh o s do nosso Pai pu­
do fru to da te rra uma o fe rta ao Se­ dam entos. dessem alcançar a pe rfe ição , pois is­
nhor. to é o que Jesus ensinou:
“ E êle lhe p e rg u n to u : Q u a is ? . . . ”
“ A bel, por sua vez, tro u x e das pri- (M a te u s 19:16-18) “ P ortanto, sêde vós p e rfe ito s co­
m ícias do seu rebanho, e da gordura mo p e rfe ito é o vosso Pai ce le ste ."
dêste. A gradou-se o Senhor de A bel Então Jesus enum erou quase todos (M a te u s 5:48)
e de sua o fe rta ; os Dez M andam entos, ao que o jo ­
vem re p lico u : Nosso estudo da e xp eriência do
“ ao passo que de Caim e de sua jo ve m rico nos h a b ilita rá a entender
o fe rta não se agradou. Irou-se, pois, “ . . . Tudo isso ten h o observado; m e lh o r o se g u inte ensinam ento do
sobrem aneira Caim , e descaiu-lhe o que me fa lta ainda? M e stre :
sem blante.
“ D isse-lhe Jesus: Se queres ser “ Ninguém pode s e rv ir a dois se­
“ Então lhe d isse o Senhor: Por que p e rfe ito , vai, vende os te u s bens, dá nhores; porque há de aborrecer-se
andas irado? e por que descaiu o teu aos pobres, e te rá s um te s o u ro no de um, e am ar ao o u tro ; ou se de­
sem blante? céu; depois vem e segue-m e. votará a um e desprezará ao outro.
Não podeis s e rv ir a Deus e às r i­
“ Se procederes bem, não é ce rto “ Tendo porém , o jo ve m ouvido es­ quezas.” (M a te u s 6:24)
que serás aceito? Se todavia, p ro ce ­ ta palavra, re tiro u -se tris te , por ser
deres mal, eis que o pecado jaz à dono de m uitas p ro p rie d a d e s." (M a ­ A bei escolheu s e rv ir ao Senhor,
p o r t a .. . " (Gên. 4:3-7) te u s 19:20-22) “ e agradou-se o Senhor de A bel e

Janeiro de 1970 21
de sua o fe rta ." A p a re n te m e n te , “ C o n sid e ra i, pois, com o era gran­ to me concederes, ce rtam en te eu te
Caim , em seu ín tim o , se n tia mais de êsse a quem Abraão o p a tria rca , darei o d íz im o .” (Gên. 28:22)
atração pelas riquezas, e sua o fe rta pagou o dízim o, tira d o dos m e lhores
não fo i aceita. O jo ve m ric o não con­ d e s p o jo s .” (H ebreus 7:1-2, 4) Os filh o s de Levi foram en carre­
seguia desapegar-se de seus bens, gados de re ce b e r os dízim os:
por isso, exercendo seu d ire ito de No M o n te Sinai o Senhor deu aos
escolha, “ re tirou -se tris te , por ser “ Ora, os que d e ntre os filh o s de
filh o s de Israel o se g u inte manda­
dono de m uitas p ro p rie d a d e s,” e vi­ Leví recebem o S acerdócio, têm man­
m ento:
denciando assim que p re fe ria s e rv ir dam ento de re co lh e r, de acôrdo com
a “ M am m on" em vez de a Deus, e a le i, os d ízim os do povo, ou seja,
“ Também tôdas as dízim as da te r­ dos seus irm ãos, em bora tenham ês-
dem onstrando que não estava apto
ra, ta n to do grão do cam po, com o do te s descendido de A braão ." (H ebr.
a v iv e r a lei da p e rfe içã o que Jesus
fru to das árvores, são do S enhor: 7:5)
ten tara ensinar-lhe.
santas são ao S e n h o r.” (L e v ític o
27:30) A Oposição à Lei do Dízimo
A Igreja de Jesus C ris to dá a to ­
nos Tempos Modernos
dos os hom ens a o p o rtunidade de
e xpressar suas escolhas. Isto Jesus "C e rta m e n te darás os d ízim o s de
to d o o fru to das tu a s sem entes, que Quando os santos dos ú ltim o s dias
deixou bem cla ro :
ano após ano se re c o lh e r do campo. p rin c ip ia ra m a e n sinar a lei do d í­
E, perante o Senhor te u Deus, no zim o com o parte do Evangelho de
“ P ortanto, não vos in q u ie te is d i­
lugar que e sco lh e r para ali fa ze r ha­ Jesus C ris to , houve oposição por
zendo: Que com erem os? Que bebe-
b ita r o seu nome, com erás os d íz i­ parte dos c lé rig o s e le igo s igualm en­
rem os? ou: Com que nos v e s tire ­
mos do teu cereal, do teu vin h o e do te, que alegavam que o dízim o per­
mos?
teu azeite, e os p rim o g ê n ito s das te n cia à lei de M oisés que fô ra cum ­
tuas vacas e das tuas ovelhas; para prida em C ris to e que não fazia par­
“ Porque os g e n tio s é que pro­
que aprendas a te m e r ao Senhor teu te do Nôvo Testam ento. E ntretanto,
curam tôdas estas co isa s; pois v o s­
Deus to d o s os dias. (D eut. 14:22-23) está m erid ia n a m e n te cla ro que Je­
so Pai ce le ste sabe que n e ce ssita is
sus ensinou que não se devia n e g li­
de tôdas elas;
genciar o pagam ento do dízim o:
A s s im o p ro p ó s ito co ntinua sendo
“ buscai, pois, em p rim e iro lugar, o que sem pre fo i: “ para que apren­ “ A i de vós, e scribas e fa rise u s, h i­
o seu reino e a sua ju s tiç a , e tôdas das a te m e r ao Senhor teu Deus to ­ p ó c rita s ! porque dais o dízim o da
estas coisas vos serão acrescenta­ dos os dias. h o rte lã , do endro e do com inho, e
das." (M ateus 6:31-33) tendes neg lig e n cia d o os p re ce ito s
“ Logo que se d ivu lg o u esta ordem , m ais im p o rta n te s da le i, a ju s tiç a , a
A Lei do Dízimo na Antiga Israel m is e ric ó rd ia e a fé ; de víeis, porém ,
os filh o s de Israel tro u xe ra m em
abundância as p rim íc ia s do cereal, fa ze r estas coisas, sem o m itir aque­
A lei do dízim o fo i observada pe­ la s." (M a te u s 23:23; vide tam bém
do vin h o , do azeite, do m el e de todo
los p ro fe ta s de Israel. Abraão paga­ Lucas 11:42)
pro d u to do cam po; tam bém os d ízi­
va o dízim o a M elquisedeque:
mos de tu d o tro u xe ra m em abundân­
c ia .” (II C rôn. 31:5) A tu a lm e n te a oposição deixou de
“ Porque êste M e lquisedeque, rei e x is tir, tendo m esm o num erosas
de Salém , sacerdote do Deus A ltís s i­ ig re ja s te n ta d o in tro d u z ir a lei do d í­
“ Honra ao Senhor com os teus
mo, que saiu ao e n co n tro de Abraão zim o com re su lta d o s duvidosos.
bens, e com as p rim íc ia s de tôda a
quando voltava da m atança dos re is,
tua renda." (Prov. 3:9) Nós sabem os que o dízim o faz
e o abençoou;
parte do Evangelho de Jesus C risto ,
“ para o qual tam bém Abraão se­ Jacó p ro m e te u um d écim o de tudo pois, com o já o dem onstram os, o Se­
parou o dízim o de tu d o (p rim e ira ­ o que o Senhor lhe dera: nhor deu êste p rin c íp io à sua Igreja
m ente se in te rp re ta rei de ju s tiç a , por revelação ao p ro fe ta desta dis-
depois tam bém é rei de Salém , ou “ E a pedra que e rig i por coluna, pensação, para que lhe seja “ uma lei
seja rei de p a z . . . ) será a casa de Deus; e de tudo quan­ pe rp é tu a ."

22 A LIAH O N A
0
Bispo
Presidente
fala à
Juventude Sôbre

s atletas mencionam seguidam ente te re m ga­ “ E im e d ia ta m e n te o pai do m enino exclam ou: Eu

O nho nôvo fô le g o ou re cebido energia adicional


após te re m dado tudo o que tin h a m . O joga­
dor de basquete, por exem plo, que joga até se n tir-se
exausto poderá d im in u ir seu ritm o ou c o n tin u a r c o rre n ­
do com o antes, em bora lhe seja e x tre m a m e n te d ifíc il
cre io , ajuda-me na m inha fa lta de fé.
“ Vendo Jesus que a m u ltid ã o co n co rria , repreen­
deu o e s p írito im undo, dizendo-lhe: E sp írito mudo e sur­
do, eu te o rdeno: Sai dêste jovem e nunca mais tornes
a êle.
durante algum tem po. Caso se decida pela segunda “ E êle clam ando, agitando-o m u ito , saiu, deixan­
opção e continu e jogando com to d o o em penho, poderá do-o com o se e s tiv e s s e m o rto , ao ponto de m uitos d i­
ganhar o chamado “ segundo fô le g o ". Tal energia adi­ zerem : M o rre u .
cional, e n tre ta n to , não aparece a não se r que o jogador “ M as Jesus, tom ando-o pela mão, o ergueu, e êle
tenha dado tu d o o que tem e m ais um pouco. se levantou.
Êste exem plo não d ife re em m u ito do p rin c íp io do “ Quando e ntrou em casa, os seus d iscíp u lo s lhe
je ju m no Evangelho. O je ju m e a oração dão à pessoa perguntaram em p a rtic u la r: Por que não pudemos nós
um grau de fô rça e poder m u ito m ais elevado do que expulsá-lo?
te ria se fôsse abandonada a seus p ró p rio s recursos. “ Respondeu-lhes: Esta casta não pode sa ir senão
Jejuar e orar pode le va r o in d ivíd uo a ta l ponto de hu­ por m eio de oração e je ju m .” (M a rco s 9:20-29)
m ildade e fé que p o s s ib ilita rá ao Senhor dar-lhe as fo r­ O je ju m , acom panhado de oração, proporciona
ças e poder e xtra o rd in á rio s necessários para te rm in a r aquêle poder m a io r que surge após nos te rm o s hum i­
uma ta re fa ou so lu cio n a r um problem a. lhado perante o S enhor. Existem no mundo certa s pes­
Êsse con ce ito é ilu s tra d o cla ra m e n te pelo Salvador. soas que in te rp re ta m mal o p rin c íp io do je ju m , e êste
C erta ocasião um pai pediu aos a p ó sto lo s que expulsas­ não lhes traz quase nada além de fom e. C ontudo, je ju a r
sem de seu filh o um e s p írito mudo, mas êles fracassa­ deve p ro p o rc io n a r a le g ria . A re s p e ito disso, com enta
ram. Então aquêle pai d irig iu -s e a Jesus. o S enhor: “ Na verdade, isso é je ju m e oração, ou, em
"E trouxeram -lh o ; quando êle v iu a Jesus, o espí­ ou tra s palavras, re gozijo e o ra çã o .” (D&C 59:14)
rito im ed iata m ente o agitou com v io lê n c ia , e, caindo Isaías, com ou tra s palavras, fêz declaração sem e­
êle por te rra , revolvia-se espum ando. lhante, ao d ize r: “ Eis que no dia em que je ju a is achais
“ Perguntou Jesus ao pai do m enino: Há quanto te m ­ o vosso p ró p rio c o n te n ta m e n to ” . (Is 58:3)
po isto lhe sucede? Desde a infância, respondeu; Jejuar é uma e xp e riê n cia que e d ific a e fo rta le ce .
"e m uitas vêzes o tem lançado no fogo e na água É uma opo rtu n id a d e de co locarm os nossa vida e nosso
para o m atar; mas se tu podes algum a coisa, te m com ­ pensam ento em s in to n ia com o Senhor.
paixão de nós, e ajuda-nos. O je ju m tam bém nos dá uma oportunidade de exer­
“ A o que lhe respondeu Jesus: Se podes! tudo é cerm os a u to -d iscip lin a . É um p rin c íp io in tencional —
possível ao que crê. uma o p o rtu n id a d e va lio sa para os jovens de ambos os

Janeiro de 1970 23
sexos d isc ip lin a re m seus a p e tite s e paixões. Em seu gados, e se v ire s o nu, o cubras, e não te escondas do
a rtig o “ O Reino do A u to d o m ín io ” , W illia m George Jor- teu s e m e lh a n te ? ” (Isaías 58:6-7)
dan, re ferind o-se ao p rocesso de aprendizagem da au- A o fa la r em s o lta r “ as ligaduras da im p ie d a d e ” ,
to d is c ip lin a , diz: “ Façamos d ia ria m e n te , com o m ero desfa ze r “ as ataduras da s e rv id ã o ” e despedaçar “ todo
exe rcício d is c ip lin a r de g in á stica m oral, umas poucas o ju g o ” , parece re fe rir-s e à iniqüidade das pessoas que
coisas que consideram os desagradáveis, e is to nos aju­ pensam sóm ente em si m esm as com egoísm o, vaidade
dará a re a g ir in stantâneam ente em horas d ifíc e is , ê s - e o rg u lh o , te n d o seus corações tão im buídos das c o i­
ses exe rcício s podem s e r m u ito s im p le s : la rgar por um sas dêste m undo que esquecem co m p le ta m ente os dois
pouco um liv ro in te re s s a n tís s im o no ponto m ais em o­ grandes m andam entos: A m a r a Deus e ao seu próxim o.
cionante da h is tó ria ; ir para casa a pé quando gosta­ Esses p rin c íp io s de am or a Deus e ao p ró xim o estão
ríam os de to m a r uma condução; fa la r com uma pessoa in clu íd os no ve rd a d e iro p ro p ó s ito do je ju m .
que nos é a n tip á tica te n ta n d o to rn a r a conversa agra­ Não é p re ciso im aginação para e n te n d er o que pre­
dável. Tais e xe rc íc io s d iá rio s de d is c ip lin a m oral e xe r­ tendeu ao d ize r: “ . . . q u e . . . recolhas em casa os po­
cerão um m aravilhoso e fe ito tô n ic o em tôda a n ature­ bres desabrigados, e se v ire s o nú, o cubras, e não te
za humana. O in d ivíd uo conseguirá auto d o m ín io nas escondas do teu se m e lh a n te ? "
coisas grandes som ente através do a u to c o n tro le em O p rin c íp io da o fe rta de je ju m dá a vocês, jovens
pequenas.” da Igreja, a op o rtu n id a d e de ajudar aos necessitados. No
e s p írito da “ pura re lig iã o ” vocês podem a u x ilia r alguém
Isaías m enciona ainda o u tro p ro p ó s ito do je ju m ,
cuja situ a çã o atual pode não se r tão agradável quanto
perguntando: “ Porventura não é êste o je ju m que es­
a sua.
co lh i, que s o lte s as ligaduras da im piedade, desfaças
O P residente H eber J. G rant fre q ü e n te m e n te c ita ­
as ataduras da servidão, deixes liv re s os o p rim id o s e
va as s e g u inte s palavras de Em erson: “ A q u ilo que fa ­
despedaces todo jugo?
zem os com p e rs is tê n c ia torna-se m ais fá c il fazer; não
“ Porventura não é tam bém que repartas o teu pão é que a natureza da coisa m odificou-se, mas a nossa
com o fa m in to , e recolhas em casa os pobres d e sa b ri­ capacidade de fazê-lo aum entou."

Como Aliviar uma Consciência Pesada


Richard L. Evans
do C onselho dos Doze

voz da consciência,” d isse M adam e de S tael, “ é Se êste fô r d e stru íd o não poderá nos co m unica r a v e r­

A tão delicada que se to rn a fá c il a sfixiá -la ; mas


tam bém tão clara que é im p o ssíve l d e ixa r de
entendê-la." “ A c o n s c iê n c ia ” , disse F rancis Bowen, “ é
uma voz divina na alma h u m a n a ..." . De c e rto modo é
dade, e se não a sabem os então estarem os em apuro.
Há ce rta s coisas que s im p le sm e n te não é possível fazer
e co ntinuar-se o m esm o. Todo e qualquer ato que d e li­
beradam ente c o n tra ria r a co n sciê ncia m o d ifica a pessoa
uma voz in te rio r, em bora tam bém algo vin d o de fora. in te rio rm e n te . A lei das com pensações se aplica ta m ­
George Crabbe re fe riu -se à co n sciê ncia com o “ o m e­ bém às questões da consciência, com o a tudo m ais, e
lhor am igo do h o m e m !" E segundo Leszinski: um am igo a d e sp e ito de todo o fa la tó rio sôbre mudança de p rin c í­
que “ nos adverte a m igàvelm ente antes de nos pu n ir pios, p re c e ito s , m oralidade e im o ralidade, o hom em não
com o ju iz ." C ertas pessoas tê m procurado su b ju ga r a pode a g ir em posição à reação in te rio r que Deus lhe
consciência ignorando-a, desgastando-a, agindo com o se deu, não pode ig n o ra r os su ssu rro s p ro venientes da
não e x is tis s e . E ntretanto, o o fe n s o r con sta n te perde Fonte D ivina, sem s o fre r as conseqüências de co rre ntes
as m ais fin a s se n s ib ilid a d e s da vid a ; o senso de a cei­ da negação do que sabem os se r o ce rto . Não podemos
tação perante si p ró p rio , perante Deus e seus sem e­ ig n o ra r a co n sciê ncia sem que is to nos em bruteça, e
lhantes tam bém — além da paz de e s p írito que possa fa ría m o s bem em ouví-la com o am igo antes que se
te r tid o . A quêles que escolhem v iv e r com o se não t i ­ to rn e nosso a to rm e n ta d o r. O único m odo de a liv ia r uma
vessem consciência, te rã o que pagar o preço, de algum a co n sciê ncia pesada é d e ixa r de fa ze r o que sabem os
form a. A con sciê ncia assem elha-se ao siste m a nervoso. se r errado, e com eçar a fa ze r a q u ilo que devem os.

24 A LIAHONA
s relações entre os sexos, que escola e scolher, a

A aceitação pessoal, e n co n tra r um em prego, e a po­


p ularidade são algum as das preocupações p rin ­
cip a is da ju v e n tu d e atual (segundo o resu lta d o de re­
ce n te p e sq u is a ). Há tam bém indicação de que os jovens
de hoje estão cônscios dos problem as so cia is e neles
e n vo lvid o s com o poucas das gerações a n te rio res e s ti­
veram . Freqüentem ente o mundo ideal que ouvem des­
cre v e r do p ú lp ito está separado por um largo abism o
do m undo que êles vêem . Não obstante, a juventude de
hoje, com o os jovens há m ilh a re s de anos, poderá re­
c o rre r às E scritu ra s onde encontrará ajuda para os te m ­
pos conturbados e dias d ifíc e is .
M u ito s dos problem as que a flig e m a juventude
atual podem se r so lucionados, pelo menos parcialm en­
te , u tiliz a n d o o V elho T estam ento com o guia orientador,
pois os ca ra cte re s a lí d e s c rito s são pessoas reais, com
problem as reais, em busca de soluções reais. Os jo ­
vens podem tira r p ro v e ito dos enganos co m e tido s pelos
À juventude que busca orientação num a n ce stra is b íb lic o s , c re s c e r com seus sucessos e, as­
mundo conturbado e confuso, os dramas do sim , alcançar até c e rto grau a recom pensa que o ho­
Velho Testamento oferecem fé e esperança m em procura — a fe lic id a d e .
quando os líderes da antiguidade proclamam...
Preocupação por um mundo melhor

Os p rim e iro s c a p ítu lo s da B íblia relatam a criação


da te rra por Deus. A q u ê le s que estão profundam ente
in te re ssa d o s em envolver-se em problem as socia is e
“GUIA-ME PELAS na fo rm u la çã o de um mundo m e lh o r poderão, se lerem
a te n ta m e n te o liv ro de G ênesis, e n co n tra r sanção d iv i­
na para ta l ação. Nós, com o Adão, som os mandados a
VEREDAS DA s u b m e te r e e xe rce r d om ínio sôbre a te rra . (V ide Gên.
1:28) S om ente o belo, m a g n ífico am biente natural fo i
organizado por nosso Pai C e le s tia l. A m úsica não foi
JUSTIÇA” com posta; a grande lite ra tu ra fic o u por se r e s crita ; pon­
te s , por c o n s tru ir; a rte , por fazer; relações humanas,
Salm o 23:3
por e xp lo ra r. O hom em , não im p o rta sua idade, pode

Kenneth W. Godfrey K enneth W . G o d frey é coordenador dos sem inários e in stitutos


da Ig re ja no A rizona e Nôvo M é x ic o , Estados U nidos. N ascido em
C ornish, U tah , graduou-se na U niversidade do Estado de U tah,
doutorando-se em filo s o fia na U niversidade de Brigham Young em
1967. Tem publicado artig o s em dive rs as re v ista s da Ig re ja , sendo
m em bro da A ssociação O c id en tal de C iências P o lític a s . De 1953
a 1955 s erviu com o m issionário na M is s ã o M e rid io n a l dos Estados
U nidos. A tu a lm e n te é sum o-conselheiro na e staca de Tem pe (A ri­
z o n a ). Êle e sua espôsa, A u d rey M o n tg o m e ry , p erten cem à sexta
ala dessa e sta c a . O casal te m quatro filhos.

Janeiro de 1970 25
co m p a rtilh a r com a D eidade a criação de um mundo e a viúva, nem derram ardes sangue inocente neste lu­
mais belo e s ig n ific a tiv o . gar, nem andardes após o u tro s deuses para vosso pró­
p rio m al, eu vos fa re i h a b ita r neste lugar (P alestina)...
Um “ Por quê” ou Propósito na Vida para sem pre. “ (Jerem ias 7:2,4-7)
A fim de dra m a tiza r as conseqüências da conduta
A m ós, um p a sto r e co lh e do r de fru to s de sicôm o- iníqua e da p o lític a e x te rio r tô la que procurava p a c ifi­
ro, de Tecoa, com o a ju ve n tu d e atual, observou os ma­ car ta n to o Egito com o a B abilônia, Jerem ias percorreu
les sociais de seu tem po. M u lh e re s ociosas, com pra- as ruas de Jerusalém usando uma canga de boi (sím b o­
zendo-se no luxo, fica va m a co m e r e beber n o ite a lo da s e rv id ã o ). Por isso fo i a p risionado e jogado numa
dentro. A conduta im oral delas fu i uma das grandes fossa fé tid a , lam acenta; m ais ta rd e fo i s o lto e levado
preocupações dêsse a n tig o p astor. Os rico s que ha­ ca tiv o para o Egito onde ve io a fa le c e r com sua gente.
viam ju ntado suas fo rtu n a s de m aneira desonesta, le­
varam -no a observar com pesar: “ . . . a flig ís o ju s to , Entre Duas Opiniões
tom a is suborno e re je ita is os n e c e s s ita d o s ..." (A m ós
C ontudo nem todos os p ro fe ta s de Israel foram to ­
5:12) Enquanto re fle tia sôbre as co ndições so cia is em
ta lm e n te re je ita d o s por seus co nterrâneos. Elias, cheio
deterioração de seu tem po, A m ós fo i chamado por Deus
de d ivin a coragem , e n fre n to u 400 sacerdotes iníquos de
para d eclarar sua palavra ao povo co rru p to .
Baal (um deus dos g e n tio s) e seus p ró p rio s c o n te rrâ ­
H um ildem e n te A m ós, que até então não tin h a sido
neos no m onte C arm elo, clam ando:
“ nem p ro fe ta ou sequer filh o de p ro fe ta " levou seu cha­
. . . A té quando coxeareis e n tre dois pensam entos?
mado p ro fé tic o a sé rio , declarando d e ste m id a m e n te sua
Se o Senhor é Deus, seguí-o; se é Baal, seguí-o. Porém
mensagem a tôda Israel:
o povo nada lhe respondeu. (1 Reis 18:21)
“ Buscai o bem e não o m al, para que v iv a is . . .
A b o rre ce i o mal e amai o bem, e e s ta b e le ce i na porta A pós m u ita s te n ta tiv a s mal sucedidas dos sacer­
dotes de Baal, Elias fêz c a ir fogo dos céus para con­
o j u í z o . . . " (A m ós 5:14,15)
s u m ir ta n to as o fe rta s com o o a lta r sôbre o qual esta­
“ A n te s co rra o ju ízo com o as águas, e a ju s tiç a
vam . Em v irtu d e da fé do p ro fe ta Elias em Deus, que
com o rib e iro p e re n e .” (A m ó s 5:24)
re a lm e n te ouviu sua oração, o c u lto de Baal deixou de
Embora, de um modo geral, não o b tiv e s s e sucesso,
s e r uma sé ria ameaça em Israel. O povo não m ais se
pelo menos êsse hom em sózinho, com a ajuda de Deus,
debatia e n tre duas o p in iõ e s. Não o bstante pecassem
te n to u levar o povo da iniqüidade para a ju s tiç a . A inda
fre q ü e n te m e n te , êles sabiam que o Senhor é Deus.
que tenha fracassado, A m ós sabia que estava ce rto e
Podemos aprender im p o rta n te s liçõ e s estudando a
tin h a a consciência tra n q ü ila .
vida dos p ro fe ta s de Israel; m esm o os fracassos dêles
Êle nos m ostra com o os hom ens em tem pos d ifí­
tê m v a lo r, pois basta a coragem por êles dem onstrada
ceis podem v iv e r ou m o rre r honradam ente se tiv e re m
para nos in sp ira r.
um “ por quê" ou p ro p ó s ito na vida baseado na fé e obe­
diência a Deus. Orientação para a juventude

Ouvi a Palavra do Senhor No V elho T estam ento os jovens tam bém en con tra­
rão in c e n tiv o para e sco lh e r ocupações que ajudem ao
Isaías, Jerem ias, Ezequiel, Samuel e Elias — m en­ p ró xim o ou que ajudarão a hum anidade a co nquistar
cionando sòm ente uns poucos dos p ro fe ta s de Israel — seu m eio am b ie n te . Em D o utrina e C onvênios o Senhor
vivia m p ro fundam ente enredados nos problem as p o lí­ nos diz que devem os e stu d a r as coisas ta n to dos céus
tic o s , so cia is, e re lig io s o s de sua época. O exem plo dê- com o da te rra , coisas “ debaixo da te rra (g e o lo g ia ), c o i­
les seria o bastante para co m p ro va r o acê rto do sé rio sas que e x is tira m (h is tó r ia ) , que e xiste m (a con tecim en­
in te rê sse da ju ve n tu d e de hoje pelo m undo em que v i­ to s a tu a is ), e coisas que logo acontecerão (p ro fe ­
vem . A Jerem ias, p o r exem plo, o Senhor ordenou: cia s) . . . de além -m ar (re la çõ e s e x te r io r e s ). . . ” e te r
“ Põe-te à porta da casa do Senhor, e proclam a ali “ co n h e cim e n to tam bém de nações e reinos (geogra­
esta palavra, e dize: O uvi a palavra do Senhor, todos fia ) ". (D&C 88:79) S òm ente no Livro de P rovérbios en­
de J u d á ... Não c o n fie is em palavras f a ls a s ... M as se co ntram os pelo menos nove exortações ao hom em para
deveras em endardes os vossos cam inhos e as vossas que busque sabedoria e co n h e cim e n to s. A penas um
obras, se deveras p ra tica rd e s a ju s tiç a , cada um com exem plo: “ Os sábios herdarão honra, mas os loucos
seu p ró xim o : se não o p rim ird e s o e s tra n g e iro e o órfão tom am sôbre si a ig n o m ín ia ." (Prov. 3:35)

26 A LIAHONA
Esses grandes hom ens do V elho T estam ento que e angústia quando ignoravam os ensinam entos de seus
se tornaram pro fe ta s fo ra m cham ados por Deus das pais; e in ve rsa m e n te , quando seguiam os conselhos e
m ais diversas ocupações. A bel era c ria d o r de gado; e nsinam entos de seus pais e mães, vive ra m vidas de
Abraão interessava-se por a stro n o m ia; M o isé s tin h a va lo r.
conhecim entos de b io lo g ia ; seu sogro, Je tro , possuia Os s e n tim e n to s de alienação gerados pelo pecado
aguda percepção quanto a relações humanas e p s ic o ­ podem se r a livia d o s, ao menos p a rcia lm e n te , por m eio
logia; Eliseu tin h a co nhecim entos de m e d icin a ; D avi fo i da s u b lim e oração do Rei D avi: “ C om padece-te de m im ,
um general de e xé rc ito ; e Isaías era um a ris to c ra ta , ó Deus, segundo a tua benignidade, e segundo a m ul­
conselheiro governam ental e versado em ciê n cia s p o lí­ tid ã o de tuas m is e ric ó rd ia s , apaga as m inhas tra n sg re s­
tica s. Gideão fo i a g ric u lto r e José tornou-se conhecida sões. Lava-me co m p le ta m en te da minha iniqüidade e pu­
fig u ra p o lítica no Egito. Tais a tivid a de s variadas e d i­ rifica m -se do meu pecado." (Salm os 51:1,2) D epois de
versifica d a s dos p ro fe ta s esco lh id o s do Senhor parecem le r is to , pode-se s e n tir o perdão de Deus, que é tão real
dem o nstrar que é possível s e rv ir a Deus honradam en­ com o a p ró p ria vida.
te nas m ais diversas p ro fiss õ e s . Os jovens, que devem
p rim e iro a te n ta r para a e d ifica ção do re in o de Deus na Viver pela Fé
te rra , têm o d ire ito sagrado de ganhar a vida com a pro­
fissã o que m ais lhes apraz. ‘ Nas páginas do V elho Testam ento encontram -se
tam bém soluções p a rcia is para m u ito s problem as re li­
Alicerce da Moral e da Honra Familiar. giosos contem porâneos. A ju ve n tu d e que duvida da
e x is tê n c ia de Deus poderá encontrá-lo na sarça arden­
Na em ocionante h is tó ria de José no Egito encon­ te de M o isé s; na n o ite com Sam uel; com Elias através
tram os a essência e cerne da pureza m oral. Longe de da pequena, s ile n c io s a voz; numa tem pestade como Jó;
casa, entre um povo estranho de costum es d ife re n te s , ou com o Rei D avi nas profundezas do seu rem orso. E
desencorajado, talvez, te m e ro so , êsse nosso grande an­ após tê-lo achado, poderá d e cla ra r com o o jovem Sa­
cestral fo i ten tado pela espôsa de seu amo a profanar- m uel: “ Fala Senhor porque o teu servo ouve." (1 Sa­
se. Desconhecendo os convênios que José fize ra com m uel 3:9) O te ste m u n h o da e x is tê n c ia de Deus é en­
seu pai te rre n o , Israel, e com seu Pai C e le s tia l, ela pro­ c ontrado em quase tôda página bíb lica , com eçando pelo
curou seduzí-lo vêzes sem conta. Tais propostas ím pias p rim e iro v e rs íc u lo de G ênesis que declara: “ No p rin ­
levaram José a de cla ra r: “ Como, pois c o m e te ria eu ta ­ c íp io c rio u D e u s . . . "
manha m aldade, e pecaria co n tra D eus?” Embora a per­
Os jo ve n s que vêem tris te z a , dor, m isé ria e outras
versa espôsa de P o tifa r te n ta sse co m p ro m e te r êsse jo ­
trib u la ç õ e s a tin g ire m pessoas ju s ta s podem , com Jó,
vem puro, êle calm am ente deixou que o lançassem na
cla m a r por e n te n d im e n to . Será que m isé ria , s o frim e n to
prisão — de onde saiu p o s te rio rm e n te para ocupar a l­
e pesar d e co rre m sem pre da transgressão? Em Jó
to s cargos — para não tr a ir a si p ró p rio , ao seu pai e a
aprendem que tam bém o hom em ju s to é a tin g id o pelo
Deus. Que exem plo m ais poderoso para os jovens do
in fo rtú n io , e que ta is calam idades por si só não reve­
século v in te !
lam se o a tin g id o é ju s to ou mau. A m aneira pela qual
O V elho Testam ento parece conclam ar a ju v e n tu ­
êle reage perante essa condição é que determ ina se
de para que honre seus pais, preocupando-se com êles
elas serão para o seu bem ou mal.
e por êles, respeitando e seguindo seus conselhos, e
venere o nome dêles. Do m onte Sinai o Senhor clam ou: Quando d e p rim id a em v irtu d e de d o r ou ou tro s ma­
“ Honra teu pai e tuã m ãe" Em P rovérbios lem os: “ O les fís ic o s , ou por que alguém m orreu ou fo i aleijado
insensato despreza a in stru çã o de seu pai, mas o que e d e s tru íd o co rp o ra l e e s p iritu a lm e n te , a juve n tude ta l­
atende à repreensão consegue a p ru d ê n cia ." (Prov. vez im p lo re por e n te n d im e n to . Nas páginas de Jó encon­
15:5) E novam ente: “ Dá-me filh o meu, o teu coração, tra rã o a resposta, ouvindo num tu rb ilh ã o as palavras da
e os te us olhos se agradem dos meus ca m in h o s." (Prov. p ró p ria Deidade: “ TENDE FÉ” !
23:26) O conceito de que o hom em não é apenas filh o Quando os jo ve n s se adm irarem por que nações e
de Deus mas tam bém de Abraão, Isaque e Jacó é sem ­ povos iníquos prosperam enquanto os ju s to s so frem e
pre reiterado. O hom em te rá sem pre a sagrada respon­ às vêzes se e n fraquecem , ta lve z possam re co rre r a
sabilidade de fazer o que tra rá honra, dignidade e apro­ Habacuque que perguntou ao Senhor por que os cal-
vação divina ao seu nome de fa m ília . Os filh o s do Ve­ deus, essa nação “ im petuosa e am arga" eram podero­
lho Testam ento sem pre encontravam tris te z a , rem orso sos enquanto Israel, o povo e scolhido, se tornava fra-

Janeiro de 1970 27
“Vim para que
Tenham Vida”
Reed H. Bradford
co. Com êle, tam bém os jovens, podem se r lem brados,
quando ta is questões são irre sp o n d id a s ou irre s p o n d í­
veis, que “ o ju s to v iv e rá pela fé ." (H abacuque 2:4)

O Amor a Tudo Transcende

Oséias ensina que o am or a tu d o transcende. Em­


bora a transgressão nos possa tra z e r tra g é d ia , pesar e
s o frim e n to , além de causar profunda preocupação ao
nosso Pai, ainda assim , através de seu am or im orredou-
ro, tem os uma sagrada prom essa que é m a io r do que a
própria vida.
Por in te rm é d io de O séias o Senhor revela aos ha­
b ita ntes de Israel as su b lim e s coisas que fêz por êles
no passado e as prom essas que tê m . Lem bra-lhes com o
os re tiro u do c a tiv e iro e gípcio e os guiou seguram ente
através do de se rto para a te rra e scolhida — onde êles
esqueceram o Senhor, seu Deus. Reconta os de p lorá ­
v e is pecados c o m e tid o s por seus filh o s e o grande pe­
sar que essas tra n sg re ssõ e s lhe causam. D epois diz:
“ Quando Israel era m enino, eu o a m e i............. A traí-os
c o m . . . laços de a m o r." (O séias 11:1,4)
Quase im p lo ra n te , o Senhor declara que, embora
Israel tenha procurado d e s tru ir-s e , “ só de m im (vem )
teu s o c o rro ” (O séias 13:9) F inalm ente, em to m de qua­
se regozijo, Jeová declara: “ Eu os re m ire i do poder
do in fe rn o , e os re sgatarei da m o r t e . . . C urarei a sua
in fid e lid a d e , eu de m im m esm o os a m a r e i . .. Serei para
Israel com o orvalho, êle flo re s c e rá com o o lírio , e lan­
çará as suas raízes com o o cedro do Líbano.” (O séias
13:14; 14:4,5)
Estas poderiam se r um p re lú d io para as belas pa­
lavras do A p ó s to lo Paulo:
“ Porque eu estou bem ce rto de que nem a m orte,
nem vida, nem anjos, nem p rin cip a d o s, nem coisas do
presente, nem do p o rv ir, nem poderes, nem a ltu ra , nem
profundidade, nem q u a lquer o utra c ria tu ra poderá se­
parar-nos do am or de Deus, que está em Jesus C ris to
nosso S enhor." (Rom 8:38-39)
Talvez seja esta a m ensagem fin a l do V elho Tes­
tam e nto aos jo ve n s: que o am or de Deus é uma pro­
messa incon dicio n a l, e que sejam quais fo re m nossos
pecados ou “ in fid e lid a d e ", sejam quais fo re m as con­
dições do m undo, sem pre poderem os vo lta r-n o s a Deus
para o b te r a esperança e a fô rç a do seu am or reden­
to r. Quando e n fre n ta rm o s um chamado m ilita r ou uma
decisão que afetará nossa vid a ; quando s u rg ire m preo­
cupações a re s p e ito da popularidade ou relações p e r­
turbadoras e n tre os sexos; quando tiv e rm o s dúvidas
quanto à vida a flitiv a da sociedade de hoje, por que não
procu rar uma resposta no V elho Testam ento?

28 A LIAH O N A
ecentemente ouvi c e rto hom em que te m o b tid o “ E, pondo-se Jesus a cam inho, co rreu um homem

R grande sucesso em m u ito s aspectos da vida,


d eclarar que, quando jo ve m , m e d ito u cuidado­
sam ente acêrca das m etas p rin c ip a is que p re te n d ia al­
cançar. D epois em pregou o u tro ta n to de seu tem po
ao seu en co n tro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom
M e s tre , que fa re i para herdar a vida eterna?
“ Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom?
N inguém é bom senão um só, que é Deus.
d eterm inando os m étodos pelos quais poderia a tin g ir “ Sabes os m andam entos: Não m atarás, não adulte-
essas m etas. “ Isso p o ss ib ilito u -m e u tiliz a r m inhas ener­ rarás, não fu rta rá s , não d irá s fa ls o te ste m u nho, não
gias e capacidade com m a io r p ro v e ito ,” e xp lico u . defraudarás ninguém , honra a teu pai e tua mãe.
C ontudo, m uitas pessoas não d e te rm in ara m suas
“ Então êle respondeu: M e s tre , tudo isso tenho ob­
m etas “ co n s c ie n te m e n te ” ; são com o “ a onda do mar, servado desde a m inha juventude.
im pelida e agitada pelo v e n to .” (Tiago 1:6) Isto é, s im ­
“ Mas je su s, fitando-o, o amou e disse : Só uma
plesm ente adotam a conduta do grupo a que pertencem ,
coisa te fa lta : Vai, vende tu d o o que te n s, dá-o aos po­
sem r e fle tir se ta l conduta lhes pro p o rcio n a rá ou não
bres, e te rá s um te so u ro nos céus; então vem , e se­
uma vida realizada.
gue-me.
O S alvador disse: “ Eu vim para que tenham vida,
“ Êle, porém , c o n tra ria d o com esta palavra, retirou-
e a tenham em abu ndância” (João 10:10) Se c o n se g u ir­
se tris te , porque era dono de m u ita s propriedades.
mos uma profunda com preensão dessa declaração, te ­
“ Então Jesus, olhando ao redor, d isse aos seus
rem os ta n to o in ce n tivo com o a m otivação para alcan­
d is c íp u lo s : Quão d ific ilm e n te entrarão no reino de Deus
çarm os essa “ vida abund a n te ” que o Senhor nos o fe re ­
os que têm riq u e z a s !” (M a rco s 10:17-23)
ce. Nosso in te le c to por si só indicará a conveniência
de tal vida; mas acim a e além disso, nossa natureza
Escolhas Erradas Comprometem as Metas
em ocional e e s p iritu a l, que fre q ü e n te m e n te são mais
reais e poderosas que a in te le c tu a l em seus e fe ito s
O d in h e iro , em si m esm o, não é um m al. Pode ser o
sôbre a nossa vida, ansiarão pelo alcance dessa m eta.
m eio de p roporcionar-nos m u ita s sa tisfa çõ e s desejáveis.
A Vida Abundante M as, se co lo ca rm o s tam anha ênfase nêle e nas posses
que se tra n s fo rm a m em um fim , estarem os gastando
te m p o e e n ergias que deveríam os em pregar para al­
O que é essa “ vida abundante"?
cançar nossas ve rd a d e ira s m etas:
“ Porque eis que esta é a m inha obra e m inha g ló ria :
pro porciona r a im o rta lid a d e e a vida eterna ao ho m e m .” “ Buscai não as riquezas mas a sabedoria, e eis
(M o isé s 1:39) que os m is té rio s de Deus vos serão revelados, e então
Esta passagem expressa a in fin d a a m p litu d e e p ro ­ s e re is e n riq u e cid o s. Eis que é ric o aquêle que tem a
fundidade da vida abundante que C ris to nos oferece. vida e te rn a ." (D&C 6:7)
A s im plicações de suas palavras são im ensas. Se que­ O S alvador é o e xem plo suprem o daquele que
rem os v iv e r eterna m e n te , te m o s de s a ir em busca de soube e sco lh e r com sabedoria. R esistiu às propostas
m etas eternas. A o v iv e r q u alquer fase p a rtic u la r da de L ú c ife r porque sabia que representavam antes uma
nossa existên cia, p recisam os nos m a n te r a te n to s aos lim ita ç ã o do que uma am pliação da sua personalidade
e fe ito s que te rá sôbre tôdas as fases subseqüentes. d ivin a — ou de q u a lquer personalidade esforçando-se
Isto s ig n ific a que, às vêzes, é p re ciso negar a nós p o r alcançar a condição divina.
m esm os sa tisfa çõ e s im ediatas a fim de o b te r aquelas O c o n c e ito de que a ignorância é um dos m aiores
que são duradouras. pecados porque lim ita as a lte rn a tiv a s de uma pessoa,
C ertos in divíduo s dão m ais v a lo r a posições ma­ te m sid o cre d ita d o aos gregos. O e n te n d im e nto e exe­
te ria is do que à in te g rid a d e . E ntretanto, “ que a p ro ve i­ cução dos p rin c íp io s de C ris to representam um poder
tará o homem se ganhar o m undo in te iro e p e rd e r a ju s to porque são um m eio de m u ltip lic a rm o s nossas
sua a lm a ” ? (M ate u s 16:26) Todo in d ivíd uo p recisa a lte rn a tiv a s .
aprender a e sta b e le ce r p rio rid a d e s em sua vid a , e de­ Todos nós som os filh o s de um Pai C e le s tia l divino.
c id ir quais as coisas que lhe tra rã o m aiores a le g ria s e Por isso to d o s te m o s grande p o te n cia l. Se o desenvol­
m aior realização. Isto fic o u m u ito bem ilu s tra d o por ve rm o s da m e lh o r m aneira que conhecem os, terem os
um inciden te da vida do Salvador: algo v a lio s o para c o m p a rtilh a r com nossos sem elhantes:

Janeiro de 1970 29
“ Na verdade digo que os hom ens devem se ocupar Entre os dons que o Pai e o Filho nos oferecem
zelosam ente numa boa causa, e fa ze r m u ito de sua pró­ está o poder do S acerdócio. É um poder que nos pro­
pria e liv re vontade, e re a liza r m u ito bem ; Pois nêles porciona uma o p o rtunidade, através do arrependim ento,
está o poder para assim fazer, no que são seus p ró p rio s de “ nascerm os de n ô vo ". Em seu arre p e ndim ento A lm a
á r b itr o s ... ” (D&C 58:27-28) entendeu a natureza dêsse re n a scim e n to :
“ E desde aquela ocasião até agora tra b a lh e i sem
Amor Abundante = Vida Abundante cessar para co n se g u ir que m ais alm as se arrependes­
sem ; para fa ze r com que elas exp e rim e nta ssem a in­
O S alvador ensinou-nos o m étodo pelo qual é pos­ tensa a le g ria que eu p ro ve i; para que tam bém possam
sível alcançar o m a io r p rogresso e s p iritu a l, em ocional nascer de Deus e encher-se do E sp írito S an to.” (A lm a
e social. Logo após sua entrada triu n fa l em Jerusalém , 36:24)
quando falava aos que dêle se acercaram : O in d ivíd uo que conheceu ta l ren a scim e nto em sua
“ . . . u m dêles, in té rp re te da le i, experim entando-o, p ró p ria vida, m a n ife sta “ fé no Senhor Jesus C ris to ” ,
lhe perguntou: bem com o v irtu d e , m oderação, paciência, bondade fra ­
“ M e stre , qual é o grande m andam ento na lei? te rn a l, hum ildade, d ilig ê n c ia e am or. A rrepende-se de
“ Respondeu-lhe Jesus: A m arás o Senhor te u Deus seus pecados e estende perdão aos ou tros.
de todo o teu coração, de tôda a tua alm a e de to d o o O utra grande expressão do am or de C ris to por nós
teu entendim e n to . são suas e xp lica çõ e s dos p rin c íp io s dos quais depende
“ Êste é o grande e p rim e iro m andam ento. nossa realização. “ Se me a m a is,” disse, “ guardareis os
“ O segundo, sem elhante a êste é: A m arás o teu m eus m andam entos. E eu rogarei ao Pai, e êle vos dará
próxim o com o a ti m e sm o .” (M a te u s 22:35-39) o u tro C onsolador, a fim de que e ste ja para sem pre con-
A essência dêsses grandes p rin c íp io s envolve o por­ vosco, o E sp írito da v e rd a d e ... Se alguém me ama,
tunidades para to d o s nós. Se re p a rtim o s v o lu n ta ria ­ guardará a m inha palavra; e meu Pai o amará, e vire m o s
m ente o que é nosso com os o u tro s — não p rin c ip a l­ para êle e fa re m o s nêle m orada." (João 14:15-17, 23)
m ente porque pensam os no que poderão fa ze r por nós,
mas sim p le sm e n te porque os am am os — e starem os Um Dom como Recompensa
co n trib u in d o para c ria r um fe rm e n to d iv in o pelo qual
todos dão e recebem re cip ro ca m e n te . Então, ju n to s, O dom da “ vida a b u n d a n te ” que C ris to representa
estarem os m u ito m ais realizados do que poderíam os ser traz paz, serenidade, p rogresso e a legria. Entre os dons
in divid u a lm e n te . É um dos casos em que um m ais um que podem os o fe re ce r-lh e em re co n h e cim ento, dois são
é m ais do que dois, e dois m ais d o is re su lta m em m u ito de p rin c ip a l im p o rtâ n cia . P rim e iro , devem os p u rific a r e
m ais do que quatro. Por êsse am or de um pelo o u tro e d ific a r nossas vidas: “ E a si m esm o p u rific a to d o o
podem os chegar m ais p e rto da com preensão do am or que nêle tem esta esperança, assim com o êle é p uro."
do Pai C e le stia l por nós. (1 João 3:3)
Segundo, com o d isse Jesus: “ A ssim b rilh e tam bém
Nossos Dons Recebidos de Deus a vossa luz dia n te dos hom ens, para que vejam as
vossas boas obras e g lo rifiq u e m a vosso Pai que está
A expiação re p resenta o im enso a m or do Pai e do nos cé u s." (M a te u s 5:16)
Filho: Se buscarm os os “ m om entos oportunos para e n si­
“ N isto se m a n ife sto u o am or de Deus em nós, em n a r", e n co n tra re m o s oportu n id a d e s para “ espalhar a
haver Deus enviado o seu Filho u n ig ê n ito ao mundo, lu z ” , para en sin ar e m o tiv a r os o u tro s a entenderem e
para vive rm o s por m eio d ê le .” (1 João 4:9) v iv e re m a “ vida abundante" de C ris to .
C ris to estava d is p o s to a s o frim e n to s e d o r a fim Então poderem os d ize r com o A lm a:
de que tivé sse m o s a o p o rtunidade de nos to rn a rm o s “ E sei que me levantará no ú ltim o dia, para v iv e r
com o êle: em g ló ria com Ê l e . . . " (A lm a 36:28)
“ Mas na verdade, na verdade te digo que, a todos Nossa vida, em verdade, será “ a bundante" — e te r­
quantos me receberem , darei o poder para se to rn a re m nam ente abundante em tem po, em am or sem pre-cres-
filh o s de D e u s " . .. (D&C 11:30) cente, em p rogresso sem fim .

30 A LIAH O N A
Do Além...
Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta.
Como dar, sem ter tempo, tanta conta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo


O tempo me foi dado e não fiz conta.
Uão quiz, sobrando tempo fazer conta;
Hoje quero acertar e não há tempo.

Oh! vós que tendes tempo sem ter conta,


Não gasteis vosso tempo em passatempo
Cuidai enquanto é tempo, a vossa conta

Porquanto os que sem conta gastam tempo


Quando o tempo chegar de prestar conta
Chorarão, como eu, o não ter tempo.

Anônimo

Qual é mesmo o enderêço da Igreja de Jesus Cristo SUD?


ALEGRETE: R. W aldem ar M assen, 85, CP 64 — APUCA- la, 460, CP 535 — PÔRTO ALEGRE: R. M arquês do Her-
RANA: R. C lo tá rio P ortugal, 1126, CP 406 — ARAÇATU- val, 349; R. Princesa Isabel, s /n ; R. Adão Baino, 330;
BA: R. Luiz Pereira B arreto, 245, CP 173 — ARARAQUA- R. Santa M aria, 80; R. Gen. Rondon, 42; CP 1513 —
RA: R. V o lu n tá rio s da Pátria, 1209, CP 356 — BAGÉ: R. PÔRTO UNIÃO: R. M anoel Ribas, 100, CP 21 — PRESI­
Flôres da Cunha, 157, CP 315 — BAURÚ: R. G ustavo M a­ DENTE PRUDENTE: R. Pedro de O liv e ira C osta, 234, CP
cie l, 1641, CP 558 — BELO HORIZONTE: R. Levindo Lo­ 1309 — RECIFE: R. 7 de S etem bro, 428, CP 2379 — RI­
pes, 214, CP 1251 — BRASÍLIA: A v. W5, M59, 913, Asa BEIRÃO PRÊTO: R. São S ebastião, 1003, CP 388 — RIO
Sul, CP 1366 — CACHOEIRA DO SUL: R. Saldanha M a­ CLARO: R. S eis, 1438, CP 320 — RIO DE JANEIRO: R.
rinho, 644, CP 311 — CAMPINAS: A v. Duque de C axias, S ilva Teles, 99 — RIO GRANDE: R. A quidaban, 621, CP
645; R. Frei M anuel da R essurreição, 936, CP 72 — CA­ 34 — SANTO ANDRÉ: R. C atequese, 432 — SÃO BER­
NOAS: R. 15 de Janeiro, s /n , CP 97 — CARAZINHO: NARDO: R. C ândido P o rtin a ri, 68 — SÃO BORJA: R. Ge­
R. Flôres da Cunha, s /n , CP 183 — CAXIAS DO SUL: neral M arques, 1355, CP 76 — SÃO CAETANO: R. Ma­
R. Ju lio de C a stilh o s, 867, CP 333 — CRISCIUM A: R. ranhão, 944 — SÃO CARLOS: A v. M arechal Deodoro,
H enrique Lages, 503, CP 392 — CRUZ ALTA: R. C oronel 2185 — SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: A v. M arechal Floria-
Pilar, 590, CP 38 — CURITIBA: A v. Iguassú, 1460; R. M a­ no Peixoto, 208, CP 479 — SÃO JOSÉ DO RIO PRÊTO: R.
teus Leme, 631, CP 778 — ERECHIM: C ondom ínio Ere- M arechal D eodoro, 2846, CP 325 — SÃO LEOPOLDO: R.
chim , s /n , CP258 — FLORIANÓPOLIS: R. Tenente S il­ T heodom iro Pôrto da Fonseca, 201, CP 109 — SÃO
veira, 56, CP 450; FORTALEZA: R. Barão de A ra tí, 623, PAULO: Bosque da Saúde: R. Ib itu ru n a , 82; Casa Verde:
CP 1309 — ITAJAÍ: R. 15 de N ovem bro, 176, CP 65 — R. A n te n o r G uerlândia, 34; Lapa: R. G uararapes, 470;
JAÚ: R. Edgar Ferros, 283, CP 196 — JOINVILLE: R. Max Mauá: R. Á lv a re s M achado, 19; Moóca: R. da Moóca,
C olin, 426, CP 156 — JUIZ DE FORA: R. E sp írito Santo, 4835; Osasco: R. C aldus Talo, 265; Penha: R. Rodovalho
743, CP 490 — JUNDIAÍ: R. B artolom eu Lourenço, 202, Jr., 666; Perdizes: R. C aiubí, 345; Pinheiros: R. Iguate-
CP 132 — LAGES: R. João de C astro, 451, CP 430 — mí, 1980; Santana: R. Padre D o n iz e tti, 28; Santo Ama­
LIVRAMENTO: R. 24 de M aio, s /n , CP 205 — LONDRI­ ro: R. São B enedito, 504; V. Maria: A v. G u ilh e rm e Cot-
NA: R. Belo H orizonte, 1236, CP “ K " — MARÍLIA: R. Li­ ching, 129; V. Mariana: R. M a u ríc io K labin, 92 — SÃO
ma e Costa, 318, CP 86 — M ARINGÁ: R. 15 de N ovem ­ VICENTE: R. Dom Lara, 504; SANTA MARIA: R. Pinheiro
bro, 1040, CP 266 — NITERÓI: R. Pres. Backer, 9, CP 366 M achado, 2725, CP 183 — SANTA ROSA: R. C ristóvão
— NÔVO HAMBURGO: R. Pedro A dam s Filho, 5355, CP C olom bo, 159, CP 164 — SANTOS: A v. W aldem ar Leão,
277 — PELOTAS: R. Princesa Isabel, 86, CP 409 — PE- 305; R. Paraíba, 94 — SOROCABA: R. Gen. O sório, 515
TRÚPOLIS: R. Teresa, 52, CP 258 — PIRACICABA: R. M o­ — TERESÓPOLIS: R. C arm ela D utra, 661, CP 46 —
rais Barros, 969 — PONTA GROSSA: R. B o n ifá cio V ile ­ URUGUAIANA: R. 7 de S etem bro, 1915, CP 60.
Os Pais de Vossos Filhos
Richard L. Evans
do C onselho dos D oze

xiste um conselho dado por Deus que rem onta ao lim ite ex­

E tre m o da m em ória humana: “ Honra a teu pai e a tua mãe,


para que se prolonguem os te u s dias na te rra que o Senhor
te u Deus te dá." (Ex. 20:20) Nesse se n tid o o tê rm o honrar pode
s ig n ific a r m uitas co isa s: am ar, tra ta r com carinho, re s p e ita r; c o n fia r
em, aconselhar-se com , cu id a r de; v iv e r uma vid a ú til, reta, m oral.
H onrar pai e mãe pode s ig n ific a r tira r p ro v e ito das liç õ e s que êles
aprenderam e m esm o e v ita r e rro s que co m e te ra m . E há provas de
que aquêles que honram seus pais prolongam a paz e fe lic id a d e de
suas vidas, com uma profunda e perm anente sa tisfa çã o — is to tudo
vale a pena co n sid e ra r. E agora, voltando-nos m om entâneam ente para
os ainda jo ve n s; os ainda s o lte iro s e os que acabaram de fo rm a r
um fa m ília , e os que ainda podem te r esperança de m ais filh o s — a
êles ofe re ce m o s duas fra se s do Pres. N. Eldon Tanner: “ Os pais que
d e ve ríe is honrar m ais do que qu a isqu e r o u tro s, são os pais dos vossos
filh o s ainda por nascer. Êsses filh o s têm o d ire ito aos m e lh o re s pais
que vos é possível s e r — pais p u ro s .” H onrar os pais de vossos
fu tu ro s filh o s ! Pensai na im p o rtâ n cia da escolha do vosso consorte.
C onsiderai o casam ento com alguém que c o m p a rtilh e de vossos pró­
p rio s ideais, a fim de que vossos filh o s não sejam v io le n ta m e n te
desarraigados. M e d ita i sôbre a im p o rtâ n cia de aprender, tra b a lh a r e
preparar-vos para dêles cu id a r. Pensai em dar-lhes pais que sejam
c o rre to s , re ve re n te s, puros e bondosos. Pensai em pro p o rcio n a r-lh e s
um lar onde reinem am or e com preensão, re sp o n sa b ilid a d e e re s­
p e ito ; pais que não deixam de ensiná-los, de tra tá -lo s com carinho e
guiá-los para as coisas mais su b lim e s na vida. Vós, casais jo ve n s,
e vós, que ainda e s ta is por to m a r vossa decisão quanto ao casam ento,
lem brai-vos: “ Os pais que deveis honrar (ta n to quanto os vossos pró­
p rio s e os dos o u t r o s ) . . . são os pais dos vossos filh o s ainda por
nascer. Êsses filh o s têm o d ire ito aos m e lhores pais que vos é pos­
síve l se r — pais p u ro s."

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