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“As Fronteiras da Missão Urbana, de Jorge Schutz, e Pastoral


Urbana: A construção de sinais de esperança em situações de
desesperança, de Geoval Jacinto da Silva”.
Clodoaldo Xavier Gomes1

1. Quais os principais desafios para a ação da igreja na cidade?

Como citou Libânio (2001 pg. 54) o homem urbano ocupa o centro das decisões.
Isso significa que não mais se deixa guiar por qualquer autoridade cultural arcaica, mas
ele mesmo procura romper com esta cultura (que o aprisiona), e imerge em uma nova
cultura urbana. Nesta nova cultura ele experimenta uma questionável sensação de
liberdade e prazer e não se sente na obrigação de dar respostas de seus atos à sociedade.
Este homem está imerso em um sonho de felicidade que nunca se realiza por completo.
Os grandes desafios para a ação da igreja orbitam em torno de milhões destes seres
humanos que migraram para as grandes cidades à procura de novas oportunidades, mas
empurrados para as margens da sociedade, encontram-se privados do Reino de Deus e
de sua justiça.

2. Segundo os dois autores, quais devem ser as principais linhas de atuação da


igreja nos grandes centros urbanos?

Os dois autores dão pistas para uma pastoral urbana que seja acolhedora e que promova
no homem uma verdadeira transformação no caráter, imprimindo nele uma nova
identidade de inclusão, piedade e santidade; enfatizando a atuação nas camadas mais
pobres da sociedade, uma vez que são estas as mais desprezadas.

3) Em linhas gerais, aponte os desafios que sua comunidade de fé enfrenta diante


do fenômeno urbano.
Os grandes desafios estão em promover as ações pastorais eficientes às vítimas do êxodo
rural, ocorrido entre os anos 60 a 80; bem como aos e seus filhos e netos. O grande
crescimento da cidade de Unaí, estado de Minas Gerais, no referido período pegou de
surpresa os serviços públicos que não conseguiram urbanizar os novos bairros que iam

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Matrícula: 228804; pólo: Brasília; 2º período/2013. E-mail: clodoaldoevangelista@gmail.com
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surgindo e o resultado foi desastroso: Milhares de pessoas encontram-se hoje em um


péssimo nível escolar, sem emprego, sem boa saúde e sem boa moradia; marginalizados e
dependendentes do governo para sobreviver. A condição de miséria dessa massa
favoreceu o surgimento do tráfico de drogas, sobretudo do crack. As inúmeras igrejas
nos locais mais pobres e mais populosos não tem conseguido reverter esse terrível
quadro; prova disso é que o número de cristãos nestas regiões não chegam a 5% da
população.

Referência Bibliográfica

LIBÂNIO, João Batista. As lógicas da cidade. Belo Horizonte: Loyola, 2001.


SILVA, Geoval Jacinto da. Itinerário para uma Pastoral Urbana – Ação do Povo de Deus na Cidade.
São Paulo: Metodista, 2008

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