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LONDRINA–PR
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA . . . . . . . . . . . . . 5
3 O PROTOCOLO SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 OPERAÇÕES SNMP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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REFERENCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
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1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
O protocolo SNMP surgiu no final da década de 80, desenvolvido pela IETF (Inter-
net Engineering Task Force). A base para o desenvolvimento do SNMP foi um protocolo
de monitoração de gateways IP, o SGMP (Simple Gateway Management Protocol). O
modelo SNMP possui uma abordagem genérica, podendo ser utilizado para gerenciar di-
ferentes tipos de sistemas. A seguir serão apresentadas as principais versões de SNMP
lançadas e suas respectivas RFC’s (Request for Comment) [2] [3].
3 O PROTOCOLO SNMP
∙ Object Name: nome do objeto, é composto por uma string de texto curto;
∙ Object Identifier: identificador do objeto, é formado por números que são separados
por pontos;
∙ Acesso: é o tipo de controle que se pode ter sobre o objeto, podendo ser: somente
leitura, leitura e escrita ou não acessı́vel.
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A árvore representada na figura 2 possui tr^es nós logo abaixo da raiz, sendo que
o nó CCITT é administrado pela Consultative Committe for International Telegraph and
Telephone; o nó ISO é administrado pela ISO; o nó CCITT/ISO conjunto é administrado
pela ISO e CCITT em conjunto. Sob o nó ISO fica o nó ORG, que pode ser utilizado
por outras instituições. Abaixo do nó ORG, fica o nó DOD, que pertence ao departa-
mento de defesa dos EUA. O departamento de defesa dos Estados Unidos alocou um nó
logo abaixo do nó DOD, que é o nó INTERNET, que é administrado pela International
Activities Board (IAB). Abaixo deste nó temos os nós DIRECTORY, MANAGEMENT,
EXPERIMENTAL e PRIVATE. No nó EXPERIMENTAL estão as MIBs experimentais,
no nó PRIVATE fica o nó ENTERPRISES que por sua vez possui os nós das indústrias
de equipamentos, o nó MANAGEMENT traz informações de gerenciamento, e é neste nó
que se encontra o nó MIB II [7].
Na sub árvore MIB II estão os objetos que trazem as informações especı́ficas dos
dispositivos gerenciados. Esses objetos se dividem em dez grupos, como pode ser verificado
na tabela 1 e na figura 3 [7].
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Grupo Informação
SYSTEM(1) Informações básicas do sistema
INTERFACES(2) Interfaces de rede
AT(3) Tradução de endereços
IP(4) Protocolo IP
ICMP(5) Protocolo ICMP
TCP(6) Protocolo TCP
UDP(7) Protocolo UDP
EGP(8) Protocolo EGP
TRANSMISSION(10) Meios de transmissão
SNMP(11) Protocolo SNMP
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5 OPERAÇÕES SNMP
Até aqui, já verificamos que o SNMP utiliza o sistema gerente/agente para geren-
ciamento dos dispositivos da rede, e que as informações coletadas são armazenadas na
MIB, mas para que a comunicação seja realizada entre gerente e agente, são necessárias
algumas operações, entre as principais temos [7] [5]:
∙ Get Request: é utilizada pelo gerente para solicitar uma informação ao agente
∙ Get Response: o agente utiliza essa operação para responder ao comando get Request
do gerente
∙ Set Request: operação utilizada pelo gerente para modificar o valor de uma variável
de um objeto;
∙ Trap: a operação trap é utilizada pelo agente para notificar o gerente que algo errado
ocorreu; é uma operação assı́ncrona.
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6.1 SNMPv1
O SNMPv1 possui mensagens de erro, que são respostas de erro enviadas pelo
agente ao gerente, devido ao processamento incorreto do agente. A tabela 3 apresenta
essas mensagens de erro.
6.2 SNMPv2
anterior, possui duas novas operações, a operação get-bulk, que permite que um aplicativo
de gerenciamento recupere uma grande seção de uma tabela de uma só vez, e a operação
inform, que permite a comunicação entre gerenciadores [1].
As mensagens do SNMPv2 possuem o mesmo cabeçalho, porém a PDU possui
algumas diferenças. O SNMPv2 especifica dois formatos de PDU, a PDU para a operação
get-bulk é diferente da PDU das demais operações, sendo que a primeira pode ser visua-
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Figura 7 – PCU para as operações get, getNext, Inform, Response, Set e Trap. (Fonte:
adaptado de [1])
6.3 SNMPv3
∙ HP Openview: desenvolvido pela HP entre 2004 e 2005, pode ser utilizado em con-
junto com outros NMS, não é freeware.
∙ IBM Tivoli Netview: desenvolvido pela IBM, e segundo consta no site da fabricante
o Tivoli Netview é um software de gerenciamento de rede distribuı́da, não é freeware;
∙ CiscoWorks: desenvolvido pela Cisco possui versões free (trials) com licença de no-
venta dias, porém para adquirir sua versão completa deve ser comprada licença;
∙ Nagios: assim como o CACTI, também é liberado sob licença GNU, o que também
o torna livre e de código aberto.
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REFERENCIAS