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18/3/2009

Redes de Computadores
Concursos de TI CONCEITOS DE REDES

PARTE 1

Prof. Bruno Guilhen


Arquitetura e Protocolo de Redes
www.concursosdeti.com.br

Conceito de Protocolo
E1 E9

E2 N5
R3
N1 Como esses computadores todos conseguem
R4 conversar?
R1
R2
N4
N2
A estrutura possui um código (linguagem)
E3 N3 E8
próprio similar a comunicação dos humanos.
E4 E7
E5 E6

Protocolo – é o conjunto de normas e Então, a comunicação em rede copia


regras para a comunicação entre os o comportamento humano.
computadores.
Se os seres humanos são tão
complexos, como fazer para copiá-los?

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Usando o método de Jack. Características da estrutura em Camadas


Vamos dividir o problema.
• Independência de camadas: a camada N
Por partes! apenas usa/repassa os serviços para camadas
ou melhor… vizinhas.

Em camadas!!! • Diminui a complexidade: a camada não se


importa com a informação que chega, ela
apenas trabalha com os dados.

• ISO (International Standards


Organization) desenvolve um modelo de
referencia chamado OSI (Open Systems
O Modelo de Referência – OSI / ISO Interconnection), para que os fabricantes
pudessem criar protocolos a partir desse
modelo.
• OSI é o padrão “ideal” e serve para
comparação com outros protocolos.

O MODELO OSI
•Aplicação
7 Aplicação – trabalha com a interface entre o protocolo e
6 Apresentação o aplicativo. Cria mecanismos para cada
protocolo de aplicação.
5 Sessão
- Suporte a chamadas de procedimentos
4 Transporte
remotos (ROSE –Remote Operations Service
3 Rede Element).
Link de Dados - Serviço de Transferência de Dados
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(ENLACE) Confiável (RTSE –Reliable Transfer Service
1 Física Element).

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•Apresentação Sessão – marca os dados para estabelecer


• Faz a tradução das informações colocando- que computadores diferentes tenham uma
as em um formato que possa ser entendido sessão de comunicação
pelas outras camadas. - Gerenciamento de token(Somente o
• A camada de apresentação também é proprietário do token pode transmitir os
usada para compressão de dados (trabalha dados)
no sentido de diminuir o tamanho do pacote). -Controle de diálogo(Ponto de Sincronização)
• Criptografia (criptografa os pacotes que só - Gerenciamento de atividades (Uma
poderão ser descriptografados na camada 6 atividade pode corresponder a uma ou mais
do receptor. unidades de diálogo)

•Transporte
•Faz a ligação entre as camadas do nível de
aplicação (5, 6 e 7) com as camadas do nível •Rede – recebe os pacotes da camada de
físico (1, 2 e 3). transporte ou quadros da camada link de
• Divisão em pacotes dos dados da camada de dados e faz o endereçamento dos dados
sessão. (pacotes) convertendo o endereço lógico em
endereço físico para que os pacotes possam
• Multiplexação: várias conexões de transporte
chegar corretamente ao destino. Serve
compartilhando a mesma conexão de rede;
também para indicar a rota que o pacote vai
• Splitting: uma conexão de transporte ligada a seguir da origem ao destino.
várias conexões de rede;
• Controle de Fluxo;

•Física
•Link de Dados (Enlace) – recebe os dados da • Recebe os dados e converte em sinais que
camada de rede e converte em quadros que serão deverão ser enviados pela rede;
enviados colocando o endereço físico (placa de
• A camada física especifica a maneira com
rede destino), dados de controle e CRC. CRC
que os 0s e 1s dos quadros serão
(Cyclical Redundancy Check) ou Checksum ocorre
quando a informação chega à camada Link de enviados/recebidos (qtos volts vale os bits (0 e
Dados do receptor então essa camada emite uma 1) e qual a duração de um bit
confirmação de chegada ACK (Acknowledge), ou (microssegundos);
seja, realiza o CRC. Se a confirmação não chegar o • Tipo de conexão (simplex, duplex);
transmissor reenvia o quadro.

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Tipo de Transmissão de Dados

• SIMPLEX – Unidirecional (ex: Rádio AM/FM


Transmissão de Dados padrão)
• HALF DUPLEX – Bidirecional Não Simultânea
( ex: Nextel rádio, rádio amador)
• FULL DUPLEX – Bidirecional Simultânea (ex:
telefonia fixa, telefonia móvel)

Comutação por Circuitos


Caminho dedicado na transmissão
(conexão fim-a-fim);
Técnicas de Comutação Circuito ocioso nos períodos de silêncio;
Usado na comunicação por voz (telefonia);
Taxa de transmissão fixa;
Usa as técnicas FDM e TDM;

Comutação por Pacotes Comutação por Pacotes


Canais compartilhados por várias msg; Redes de Circuitos Virtuais Redes de Datagramas
Rotas definidas nó a nó; • Transmite as informações • Transmite as informações
segundo o seu número de segundo o seu endereço de
Buffer de saída (fila de saída);
CV; destino;
Atrasos fim-a-fim variáveis e imprevisíveis; • Não usa endereços de • Faz a leitura do cabeçalho
Usado em redes de computadores (Internet); origem e fim; para checar endereços;

Mais tolerante a defeitos; • Mantém informações de • Não mantém informações


estado para conexões em de estado para conexões
Sem reserva de largura de banda; curso; em curso;
Os pacotes podem chegar fora de ordem; • ATM; X.25; Frame Relay; • Internet padrão (routers);

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Item Comutação de Comutação de Esquema da Comutação


circuitos pacotes
Configuração em chamadas Obrigatória Não necessária
Caminho físico dedicado Sim Não
A rota do pacote é a mesma Sim Não
Redes de
Os pacotes chegam em ordem Sim Não
Telecomunicações
A falha do switch é fatal Sim Não
Largura de banda disponível Fixa Dinâmica
Pode existir congestionamento Na configuração Todos os pacotes Redes de Redes de
Comutação Comutação
Desperdiça largura de banda Sim Não De Circuitos De Pacotes
Tx store-and-forward Não Sim
Transparência Sim Não
Tarifação Por minuto Por pacote Redes de
FDM TDM Redes de CV
Datagramas

Serviços Orientados à Conexão Serviços não Orientados à Conexão

Transferência de dados confiável;


Transferência de dados não confiável;
Controle de fluxo;
Sem Controle de fluxo;
Controle de Congestionamento;
Protocolo de Datagrama do Usuário (UDP)
Protocolo de Controle de Transmissão (TCP)
Mais Rápido;
Mais Lento;

HUB e Repetidor
• é um dispositivo que amplia o tamanho máximo do
cabeamento da rede replicando o sinal na rede.
• trabalha na camada Física do modelo OSI
• entende a informação como sinais elétricos e por
Equipamentos de Redes isso não consegue analisar os quadros,
• não pode ser usado para ligar segmentos de rede
que operem em arquiteturas diferentes tais como
Ethernet e Token Ring,
• Todo Hub é um Repetidor mas nem todo repetidor
é um Hub.

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Switches e Pontes
• é um dispositivo que amplia o tamanho máximo do
HUB cabeamento da rede sem replicar o sinal na rede.
• trabalha na camada Link de Dados do modelo OSI
• entende a informação como quadros de dados, ou
seja, consegue ler o endereço MAC.
• pode ser usado para ligar segmentos de rede que
operem em arquiteturas diferentes.
•Todo Switch é uma Ponte mas nem toda ponte é
um Switch.

Roteador (Router)
• é um dispositivo que serve para interligar
Switch diferentes redes.
• trabalha na camada de Rede do modelo OSI.
• entende a informação como datagramas, ou seja,
consegue ler o endereço IP do pacote.
• trabalha com a troca de tabelas de roteamento.
• trabalha com protocolos de roteamento ( menor
caminho ou melhor caminho).

Protocolos de Roteamento
Protocolo baseado no caminho mais curto:
•RIP (Routing Information Protocol – usado pelo
IP e pelo IPX)
•RTMP (usado pelo Apple Talk),
Protocolo baseado no melhor caminho:
•OSPF (usado pelo IP),
•NLSP (usado pelo IPX)
•PNNI (usado pelo ATM)

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Cabo Coaxial
Thinnet (cabo Coaxial Fino)
•10base2 (alcance 185m e Transf. 10Mbps)
•Half Duplex
•Impedância 50 ohms
Cabeamento Estruturado •Transmissão de 1Mbps a 50Mbps
Thicknet (cabo Coaxial Grosso)
•10base5 (alcance 500m e Transf. 10Mbps)
•Full Duplex
•Impedância 75 ohms
•Transmissão de 100Mbps a 150Mbps

Cabo Par Trançado Cabeamento Ethernet


UTP – Cabo Não Blindado
NOME CABO MÁX DE SEG
•Divisão em Categorias (EIA/TIA 568)
•Categoria 5 (100Mbps e 100MHz) 10Base5 Grosso 500m
•Impedância de 100 ohms
•10baseT, 100baseT-TX, 1000baseT 10Base2 Fino 185m

STP – Cabo Blindado 10Base-T Par Trançado 100m


•Divisão em Categorias (EIA/TIA 568)
•1, 1A, 2A, 6, 6A, 9, 9A 10Base-F Fibra Óptica 2000m
•100 e 150 ohms

Cabeamento Fast Ethernet Cabeamento Gigabit Ethernet

NOME CABO MÁX DE Vantagens NOME CABO MÁX DE SEG


SEG
1000Base-SX Fibra Óptica 550m
100Base-T4 Par 100m UTP CAT3
Trançado 1000Base-LX Fibra Óptica 5000m
100Base-TX Par 100m UTP CAT5
Trançado 100Base-CX 2 pares STP 25m
100Base-FX Fibra Óptica 2000m Grandes
1000Base-T 4 Pares UTP 100m
Distâncias

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Características do Cabo Par Trançado Cabo Fibra Óptica


10baseFL (Fiber Link)
•taxa de transmissão de 10 Mbps
•Limites de transmissão de 2 km (Multímodo)
100baseFX
•Taxa de transmissão de 100Mbps
•Limites de trans. de 2km (Mult) ou 20 km (mono)
1000BaseSX (Short)
•Taxa de transmissão de 1 Gbps
•Limite de transmissão de 220m (Multímodo)
1000BaseLX (Long)
•Taxa de Transmissão de 1Gbps
•Limite de transm de 550m (mult) e 5 Km (mono).

LAN (Local Area Network)


LAN Definição: Conjunto de
computadores conectados em
uma pequena região (região de
raio 2 Km).
Rede Local ou Rede Interna
Ethernet
A Camada de ENLACE Intranet (Rede interna que utiliza a
tecnologia da Internet)

LAN MAN (Metropolitan Area Network)


Rede Metropolitana
WAN (Wide Area Network)
Rede Geograficamente Distribuída.

Objetivos da Camada de Enlace:


Definição
•Enquadramento, acesso ao enlace:
–Encapsular datagramas em quadros, acrescentando
O princípio básico da camada de enlace é cabeçalhos e trailer;
mover um datagrama de um nó até um nó
adjacente por um único enlace de comunicação. –Implementar acesso ao canal se o meio é
compartilhado;
–Gerir ‘endereços físicos’ usados nos cabeçalhos dos
quadros para identificar a fonte e o destino dos
quadros.

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Objetivos da Camada de Enlace: Objetivos da Camada de Enlace:


•Controle de Fluxo:
Entrega confiável entre dois equipamentos
fisicamente conectados: – limitação da transmissão entre transmissor e receptor

– Raramente usado em enlaces com baixa taxa de •Detecção de Erros:


erros(fibra, alguns tipos de par trançado); – erros causados pela atenuação do sinal e por ruídos;
– o receptor detecta a presença de erros:
– Enlaces sem-fio(wireless): altas taxas de erro.
•avisa o transmissor para reenviar o quadro perdido.
•Correção de Erros:
– o receptor identifica e corrige o bit com erro(s) sem
recorrer à retransmissão.

Ethernet
O nome dado a uma tecnologia de rede local de
comutação de pacotes, criada pela Xerox PARC no
início da década de 70. As empresas Xerox, Intel e
Digital Equipament padronizaram a Ethernet em 1978. O
A Arquitetura ETHERNET IEEE criou uma versão compatível do padrão utilizando
o número 802.3. A Ethernet tornou-se e uma tecnologia
de rede local popular.
Hoje em dia o padrão DIX é o Ethernet II enquanto que
802.3 do IEEE é apenas Ethernet.

ETHERNET
OSI ETHERNET
•É a mais usada em redes locais.
•Serve para definir como os dados serão Controle do link lógico (LLC) –
transmitidos fisicamente através do cabo da IEEE802.2
Link de
rede. Dados Controle de Acesso ao Meio (MAC) –
•Opera nas camadas 1 e 2 do modelo OSI. IEEE 802.3
•Quadro com área de dados de 1500 bytes.
Física Física

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As camadas da Arquitetura Ethernet: Controle de Acesso ao Meio


(MAC, IEEE802.3).
Controle do Link Lógico (LLC, IEEE 802.2) – •Monta o quadro de dados a ser transmitido
Inclui informações do protocolo de alto nível pela camada física, incluindo cabeçalhos
que entregou o pacote de dados a ser próximos dessa camada aos dados recebidos
transmitido. Com isso, a máquina receptora da camada de Controle do Link Lógico.
tem como saber para qual protocolo de alto •O endereço MAC é um número Hexadecimal
nível ela deve entregar os dados de um de 12 algarismos onde cada algarismo possui
quadro que ela acabou de receber. 4 bits, ou seja, o MAC possui 6 Bytes.

CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access


with Collision Detection).
Física – Transmite os quadros entregues pela
camada de Controle de Acesso ao Meio • Processo de transmissão por detecção de
usando o método CSMA/CD (Carrier Sense portadora (Carrier Sense), ou seja, verificação
Multiple Access with Collision Detection). de cabo de rede livre.
Define como os dados são transmitidos • Ausência de prioridades na transmissão, ou
através do cabeamento da rede e também o seja, transmissão por Acesso Múltiplo ( Multiple
Access) o que gera colisões.
formato dos conectores usados na placa de
• A Tx de transmissão é inversamente
rede.
proporcional ao número de máquinas.

Conceito:

Token Ring é uma arquitetura de redes locais criada


pela IBM e padronizada pelo IEEE em seu padrão
A Arquitetura TOKEN RING 802.5. Significa que o padrão Token só se difere do
Ethernet nas camadas Física e Controle de Acesso
ao Meio.
Trabalha nas camadas 1 e 2 do OSI.

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OSI TOKEN RING

Controle do link lógico (LLC) – MAU


IEEE802.2
Link de
Dados Controle de Acesso ao Meio (MAC) –
IEEE 802.5

Física Física

Caracterísitcas das redes Token Ring:


•MAU (Multistation Access Unit) – faz o papel do HUB
Ethernet, ou seja, é o hub Token Ring (MAU). A
diferença é que o Hub Ethernet transmite a informação
para todas as portas enquanto que o MAU transmite
sempre para a próxima porta.
•Limitação de 260 máquinas por rede.
•Codificação MANCHESTER na camada Física.
•Quadro com área de Dados de 1500 bytes (4Mbps) e
17.800 bytes (16Mbps)

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