Você está na página 1de 14

Prof.

Bruno Guilhen LFG-TI

Fundamentos da Computação
Dispositivos de Armazenamento
Entrada e Saída Dispositivos de Memória Secundária;
de Massa ou Armazenamento
Armazenamento.

Prof. Bruno Guilhen


www.concursosdeti.com.br

Unidades de armazenamento: Hard Disk


HD Disco Rígido
• Magnéticos Winchester
– disco fixo ou disco rígido 20 GB – 1,5TB
– disquete
- Fita magnética
• Ópticos
– CD, Fita Dat
– DVD,
- Blu-Ray 4 GB – 450GB

www.concursosdeti.com.br 1
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Compact Disk 700 MB / 80 min


(CD)
Zip Disk
Disco Versátil Digital 4,7 GB / 8,5GB
(DVD) 9,4GB/17GB 100 MB – 250 MB

Blu-Ray Disc 25GB/50GB


(BD) 100GB/125GB
PenDrive
Disquete 3 ½” 1440 KB ≈ 1,44 MB
128 MB – 256 GB

Hard Disk e Disquetes


(Disco Rígido e Flexível)

www.concursosdeti.com.br 2
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Organização de disco e disquete Características:


• Os discos magnéticos são divididos 
magneticamente em círculos concêntricos 
chamados de trilhas e as trilhas em setores.
•Quanto mais trilhas maior a capacidade;
• Os HDs por serem selados usam 
Os HDs por serem selados usam
formatações físicas diferentes. Os disquetes 
sempre usam a mesma formatação física.
• O HD é constituído de uma ou mais 
superfícies, denominadas pratos (platters).

Trilhas Setor
• As trilhas são numeradas de 0 (a trilha mais 
• menor unidade física endereçável;
externa) e T‐1 (a trilha mais interna)  • tamanho típico de dados: 512 bytes;
• As trilhas de mesmo raio em vários pratos • entretanto setor mantém maior 
recebe o nome de cilindro. quantidade de informação (~600
quantidade de informação ( 600 bytes)
bytes)
• A cabeça magnética é o elemento
(transdutor) responsável por escrever/ler • conjunto de setores (CLUSTER);
dados na superfície de um prato. • o espaço entre um setor e outro 
(intersector gap) e (intertrack gap) entre 
trilhas;

www.concursosdeti.com.br 3
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Organização de um Setor[1][3][4] Representação de um Setor


• Um setor é composto de Preâmbulo, Área
de Dados e Código de Correção de Erros Trilha
(ECC).
• Preâmbulo serve para que um setor não
seja confundido com outro setor
setor, nele estão
Setor
os elementos de sincronização da cabeça
de leitura.
• ECC serve para proteger os 512 bytes de E
possíveis erros de transmissão (código de
Hamming, código de Reed-Solomon). Preâmbulo 512 Bytes ECC Gap

Acesso ao HD[1] Tempo de Acesso


O acesso a um HD (R-W) resume-se em:
• O tempo de acesso é o tempo gasto entre o
• Interpretação do comando de E/S
instante de início da leitura/escrita até o seu
• Posicionamento do braço na Trilha/Cilindro término. E pode ser calculado por
desejado (chamado de Seek). – Tempo de interpretação do comando
• Localização do Setor
Setor. – Tempo de busca (seek)
• Transferência dos dados. – Tempo de latência
– Tempo de transferência do dado
• Obs: o tempo de rotação do disco pode variar
o tempo de latência (5400/ 7200/ 10800 RPM)

www.concursosdeti.com.br 4
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Capacidade de Armazenamento: Conexão com o HD [3][4]


• As conexões típicas para HDs são:
CA: n de trilhas x n de setores x n – IDE (Integrated Drive Eletronics)
de faces x 512 (setor) – EIDE (Extended IDE)
– ATA (Advanced Technology Attachment)
– SATA (Serial ATA)
Exemplo: 80 trilhas x 18 setores x 2 – SCSI (Small Computer System Interface)
faces x 512 (setor) – SAS (Serial Attached SCSI)

= 1.474.560 bytes
?

Observações sobre Conexões de Formatação Física vs. Lógica


HD
• O SATA é mais usados para computadores • Física – de baixo nível, consiste na
de pequeno porte (padrão PC), com um divisão da superfície da mídia magnética
protocolo que permite que esse tipo de
em trilhas e setores.
dispositivo seja conectado/desconectado
com o sistema energizado (“Hot Swap”).
• Lógica – de alto nível, consiste na
• O SCSI é mais usado em computadores de
grande porte, um controlador SCSI permite preparação dos setores para uso pelo
7 dispositivos (HD, CD, Scanner, etc). sistema operacional, além da inclusão do
setor de boot, diretório raiz e Sistema de
Arquivo.

www.concursosdeti.com.br 5
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

RAID [1][2][3] Principais características do RAID:

O RAID (Redundant Array of Independent • O RAID consiste em um agrupamento de


Disks) é um conjunto de discos rígidos unidades de discos físicos, visto pelo sistema
apropriados para ambientes onde haja uma operacional como uma única unidade de disco
g
lógico.
alta taxa de acesso ao disco rígido.
rígido Nesse
• Os dados são distribuídos pelas unidades de
processo um conjunto de discos estão
discos físicos do agrupamento.
dispostos, aumentando a confiabilidade dos
• A capacidade de agrupamento é usada para
dados e a taxa de transferência. armazenar informações garantindo a
recuperação de dados em caso de falhas

HARDWARE
É o mais utilizado, pois não depende de sistema
operacional (pois estes enxergam o RAID como
Existem 2 tipos de RAID, sendo um um único disco grande) e são bastante rápidos,
baseado em HARDWARE e o outro o que possibilita explorar integralmente seus
baseado em SOFTWARE. recursos. Sua principal desvantagem é ser um
tipo caro inicialmente. O RAID baseado em
hardware, utiliza dispositivos denominados
"controladores RAID", que podem ser,
conectados em slots PCI da placa-mãe do
computador

www.concursosdeti.com.br 6
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

SOFTWARE
Já o RAID baseado em software não é
muito utilizado, pois apesar de ser menos
custoso, é mais lento, possui mais
dificuldades de configuração e depende do TIPOS DE RAID
sistema operacional para ter um
desempenho satisfatório. Este tipo ainda
fica dependente do poder de
processamento do computador em que é
utilizado.

RAID 0 RAID 1
• É o mais simples de todos os esquemas e é o que  • Também conhecido como "Mirroring" ou 
apresenta a maior taxa de transferência; "Espelhamento", o RAID 1 funciona adicionando HDs
• É usado para melhorar a performance do  paralelos aos HDs principais existentes no 
computador;
p computador. 
• Utiliza o método de divisão de dados também é  • Se um dos HDs apresentar falha, o outro 
conhecido como "Striping" ou "Fracionamento“; imediatamente pode assumir a operação e continuar 
• Uma falha em qualquer um dos HDs pode  a disponibilizar as informações. 
ocasionar perda de informações; • A conseqüência neste caso, é que a gravação de 
dados é mais lenta, pois é realizada duas vezes. 

www.concursosdeti.com.br 7
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

RAID 2 RAID 3

• Este tipo de RAID, adapta o mecanismo de  • Neste nível, os dados são divididos entre os discos 
detecção de falhas em discos rígidos para  da matriz, exceto um, que armazena informações de 
funcionar em memória. Assim, todos os discos da  paridade. Assim, todos os bytes dos dados tem sua 
matriz ficam sendo "monitorados" pelo  paridade (acréscimo de 1 bit, que permite identificar 
mecanismo. Atualmente, o RAID 2 é pouco usado,  erros) armazenada em um disco específico. Através 
uma vez que praticamente todos os discos rígidos  da verificação desta informação, é possível assegurar 
novos saem de fábrica com mecanismos de  a integridade dos dados, em casos de recuperação.
detecção de falhas implantados.  •Precisa de pelo menos 3 discos para funcionar. 

RAID 4 RAID 5
• Divide os dados entre os discos, sendo que um é  • este é muito semelhante ao nível 4, exceto o fato 
exclusivo para paridade. A diferença entre o nível 4 e  de que a paridade não fica destinada a um único 
o nível 3, é que em caso de falha de um dos discos, os  disco, mas a toda a matriz. Isso faz com que a 
dados podem ser reconstruídos em tempo real  gravação de dados seja mais rápida, pois não é 
através da utilização da paridade calculada a partir
através da utilização da paridade calculada a partir  necessário acessar um disco de paridade em cada 
ái di d id d d
dos outros discos, sendo que cada um pode ser 
gravação. Apesar disso, como a paridade é 
acessado de forma independente.
distribuída entre os discos, o nível 5 tende a ter um 
•Indicado para o armazenamento de arquivos  pouco menos de performance que o RAID 4. 
grandes, onde é necessário assegurar a integridade 
das informações. 

www.concursosdeti.com.br 8
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Sistema de Arquivos – é a parte do


sistema operacional responsável por
Sistema de Arquivos lidar com mídias de armazenamento de
dados. O sistema FAT é o mais usado
no PC.

Tipos de Sistema de Arquivos


• FAT 12 – Usada em disquetes; 
• FAT 16 – MSDOS, Windows 3x; 
• FAT 32 – Windows 95, OSR2, Windows 98, 
Windows 2000; Compact
p Disk - CD
• NTFS – Windows NT, 2000; XP, etc;
• EXT3 – Linux
• REISER FS ‐ Linux
• HPFS – OS/2, NT e 2000.

www.concursosdeti.com.br 9
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

CD
– lâmina de plástico e metal (alumínio)
– diâmetro de 120 mm (4,75 polegadas)
– espessura de 1,2 mm
– pit e land
• um ponto que reflete a luz é land
• ponto que não reflete a luz é pit
– pontos têm de 0,9 a 3,3 microns de comprimento,
0,6
microns de largura e 0,12 microns de profundidade
– pontos dispostos em uma espiral do eixo central
até a borda, com espaçamento de 1,6 microns
entre voltas e cerca de 3 milhas de comprimento

Taxa de Transferência do CD

www.concursosdeti.com.br 10
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

CD-R
CD-WO (Write Once) ou CD-R • gravação forma zonas opacas, que difundem
– CD-R pode ser lido CD-DA players a luz
• totalmente reflexivo (cristalino) • zona opaca é interpretada como buraco (pit)
• apresenta uma camada de absorção • pequena parcela é refletida na direção
entre o substrato e a camada de reflexão correta
– gravação • processo não reversível
• mudança irreversível na reflexão • problemas com calor intenso (luz solar direta)
aquecendo a camada de absorção
(burning)
• polímero fica opaco com calor

CD-RW (regravável) DVD (Digital Versatile Disc)


• CD-E (erasable) ou CD-RW (nome atual) • Lançado em 1995 para substituir o CD
• liga de prata-índio-antimônio-telúrio • Esta dividido em zonas (0 – 8) de acordo com
– dois estados (fases) os diversos continentes mundiais, e perfis de
leitura.
– um estado é cristalino - alta reflexão • Brasil ((América do Sul + América Central),
),
– outro estado
d amorfo f - baixa
b i reflexão
fl ã México, Austrália, Nova Zelândia pertencem à
– troca de fase sob influência de laser região 4.
• laser de menor potência troca de amorfo • O DVD pode ser lido e gravado em mais de
uma face (Double Layer).
para cristalino repetição de 2000 a 5000
• DVD-R e DVD+R se diferem na velocidade
vezes de leitura.

www.concursosdeti.com.br 11
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Blu-Ray
• Oficialmente o Blu-Ray ganhou o mercado em
Fev/2008 do HD-DVD
• Faz uso de um laser azul-violeta de 405 nm,
contra vermelho 650 nm (DVD) e infravermelho
780 nm (CD).
• Resistência a arranhões e gordura (Tecnologia
Durabis II).
• Suporta os formatos MPEG-2, MPEG-4 AVC,
VC-1

www.concursosdeti.com.br 12
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Tx de Transferência do BD
Velocidade Tx de
Transferência
1x 4,5 MB/s Aula 7 – Periféricos de Entrada e
2x 9 MB/s Saída
4x 18 MB/s
6x 27 MB/s
8x 36 MB/s
12x 54 MB/s

Definições: Exemplos:
Periférico de Entrada – é aquele que o Periférico de Entrada – Mouse, Teclado,
usuário utiliza para inserir dados que serão Scanner, WebCam, Leitor de CD/DVD,
processados. Microfone,etc.
Periférico de Saída – é aquele que o Periférico de Saída – Impressora, Monitor
usuário utiliza para retirar dados de Vídeo,
Vídeo Plotter,
Plotter Projetores,
Projetores Cx de Som,
Som
processados. etc.
Periférico de Entrada e Saída – Monitor
Periférico de Entrada e Saída – é aquele
de Toque (touch screen), Gravadores de
que o usuário utiliza tanto para inserir como
CD/DVD, Drive de Disquete, HD, Pendrive,
para retirar dados processados.
Modem, etc.

www.concursosdeti.com.br 13
Prof. Bruno Guilhen LFG-TI

Bibliografia
• [1] Introdução à Organização de Computadores,
Mário A. Monteiro, 5ª Ed., LTC.
• [2] Arquitetura de Computadores, Hennessy e
Patterson, 3ª Ed., Campus.
• [3] Organização Estruturada de Computadores
Computadores,
Andrew S. Tanenbaum, 5ª Ed., Prentice Hall.
FIM
• [4] Hardware e Interfaceamento, R. Zelenovsky
e Mendonça A., 4ª Ed., MZ Editora.

www.concursosdeti.com.br 14

Você também pode gostar