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ISPCAB
TEMA
DISCO RÍGIDO
3º Ano Académico
Sala nº: 3
Período: Vespertino
Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos pela dedicação, força, coragem e apoio
que me têm dado. Por estarem presentes em todos os momentos.
I
AGRADECIMENTO
Aos meus pais que desde a tenra idade apostaram na minha formação, ao Docente Jacinto
Lelo, aos colegas e a todos que de forma directa ou indirecta têm dado os seus contributos.
II
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ................................................................................................................ I
AGRADECIMENTO....................................................................................................... II
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
DISCO RÍGIDO ............................................................................................................... 2
1.1 - Surgimento dos HDs............................................................................................. 2
1.2 - Componentes e funcionamento dos HDs ............................................................. 2
1.3 - Tamanho dos HDs (2,5 e 3,5 polegadas). ............................................................. 3
1.4 - Placa lógica. .......................................................................................................... 3
1.5 – Discos................................................................................................................... 4
1.5.1 - Pratos e eixo. ................................................................................................. 4
1.5.2 - Cabeçote de leitura e gravação. ..................................................................... 5
1.5.3 – Actuador........................................................................................................ 5
1.5.4 - Gravação e leitura de dados. .......................................................................... 6
1.5.5 - Interfaces de comunicação. ........................................................................... 7
1.6 - HAMR e MAMR. ................................................................................................. 7
1.7 - NCQ (Native Command Queuing). ...................................................................... 8
1.8 - Capacidade real de armazenamento. .................................................................... 9
1.9 - Parâmetros de desempenho. ............................................................................... 10
1.10 - Seek Time (Tempo de Busca). ......................................................................... 10
1.11 - Latency Time (Tempo de Latência) ................................................................. 10
1.12 - Transfer Rate (Taxa de Transferência) ............................................................. 11
1.13 - Access Time (Tempo de Acesso). .................................................................... 11
1.14 - MTBF: tempo médio entre falhas..................................................................... 11
1.15 - S.M.A.R.T. ....................................................................................................... 11
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 14
III
INTRODUÇÃO
1
DISCO RÍGIDO
O disco rígido é um dispositivo de armazenamento antigo, mas que evoluiu e muito, com
o passar dos anos. Um dos primeiros HDs que surgiram foi o que equipou o IBM 305
RAMAC, computador que entrou em operação em 1956.
Esse HD era capaz de armazenar até 5 MB de dados (um avanço para a época) e possuía
dimensões enormes.
Com o passar dos anos, os HDs foram ganhando mais capacidade de armazenamento e,
paralelamente, se tornaram menores, menos custosos e mais confiáveis.
Apenas para ilustrar o quão "gigantes" eram os primeiros modelos, a foto abaixo mostra
um disco rígido utilizado pelo Metrô de São Paulo em seus primeiros anos de operação.
O dispositivo esteve em exposição no Centro de Controle Operacional da empresa durante
anos:
Para que você possa compreender o funcionamento básico dos discos rígidos, antes,
precisa conhecer seus principais componentes. Os tão mencionados discos, na verdade,
ficam guardados dentro de uma espécie de caixa de metal.
Essas caixas são seladas para evitar a entrada de material externo, pois até uma minúscula
partícula de poeira pode danificar os discos. Isso significa que, se você abrir um HD em
um ambiente despreparado e sem o uso dos equipamentos e das técnicas apropriadas, terá
grandes chances de causar danos a ele.
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1.3 - Tamanho dos HDs (2,5 e 3,5 polegadas).
Fisicamente, os HDs podem ter dimensões variadas, indo desde o tamanho de uma caixa
de fósforos até chegar a peças grandes, como o já mostrado disco rígido utilizado pelo
Metrô de São Paulo. Felizmente, a indústria criou padrões de tamanhos para facilitar o
uso dos HDs nos computadores.
As dimensões mais comuns são, pela ordem, de 3,5 polegadas (medida representada pelo
caractere) e 2,5 polegadas. Essas medições dizem respeito ao diâmetro dos discos.
Maiores, as unidades de 3,5 polegadas são comumente empregadas em desktops,
workstations e servidores, enquanto que HDs de 2,5 polegadas são comuns em notebooks
e computadores com dimensões reduzidas.
Há também discos que podem ter, por exemplo, dimensões de 1,8 ou 1 polegada. Essas
unidades são raras e costumam ser utilizadas em dispositivos portáteis, como reprodutores
de áudio.
Para que você possa ter ideia de como os HDs funcionam, é conveniente saber como esses
dispositivos são organizados. As imagens a seguir ajudam nessa tarefa.
A figura na sequência mostra um HD visto por baixo. Note que essa parte contém uma
placa com chips. Trata-se da placa lógica, item que reúne componentes responsáveis por
diversas tarefas. Um deles é um chip conhecido como controlador, que gerencia uma série
de acções, como a movimentação dos discos e das cabeças de leitura / gravação (ilustradas
abaixo o envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e até rotinas de
segurança.
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Placa lógica de um HD
Outro componente comum à placa lógica é um pequeno chip de memória que é usado
para buffer (ou cache). Cabe a ele a tarefa de armazenar pequenas quantidades de dados
durante a comunicação com o computador.
Como esse chip consegue lidar com os dados de maneira mais rápida que os discos
rígidos, seu uso agiliza o processo de transferência de informações. HDs antigos tinham
cache de 1 ou 2 MB. Modelos actuais podem ter buffer muito maior, de 512 MB, por
exemplo.
1.5 – Discos.
Agora chegamos à parte interna dos HDs (isto é, ao interior da "caixa"). A foto abaixo
mostra um HD aberto. Note que há indicativos que descrevem os componentes mais
importantes:
Eis o componente mais importante. Os pratos correspondem aos discos nos quais os
dados são efectivamente armazenados. Eles são feitos, geralmente, de alumínio ou de um
tipo de cristal recoberto por material magnético e por uma camada de material protector.
Os HDs mais comuns giram a 7.200 RPM (rotações por minuto), mas também há modelos
que alcançam a taxa de 10.000 ou até 15.000 rotações. Em notebooks, convencionou-se
o uso de discos rígidos com 5.400 RPM.
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Interior de um HD
Normalmente, há uma cabeça para cada lado do disco. Esse item é localizado na ponta de
um dispositivo denominado braço, que tem a função de posicionar os cabeçotes acima da
superfície dos pratos.
Olhando por cima, tem-se a impressão de que a cabeça de leitura e gravação toca nos
discos, mas isso não ocorre. Na verdade, a distância entre ambos é extremamente
pequena. A comunicação é feita pelos já citados impulsos magnéticos.
HDs actuais podem ter cabeçotes com dois componentes, um responsável pela gravação
e outro direccionado à leitura. Em dispositivos mais antigos, ambas as funções são
executadas por uma única cabeça.
Cabeça e braço de um HD
1.5.3 – Actuador.
Também chamado de voice coil, o actuador é o responsável por mover o braço acima da
superfície dos pratos e, com isso, permitir que os cabeçotes façam o seu trabalho. Para
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que a movimentação ocorra, o actuador contém em seu interior uma bobina que é
"induzida" por imãs.
O actuador em destaque
Para a "ordenação" dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como geometria
dos discos. Nele, o disco é dividido em cilindros, trilhas e sectores:
Geometria de disco
As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se
estivessem um dentro do outro. Essas trilhas são numeradas da borda para o centro: a
trilha que fica mais próxima da extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que
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vem em seguida é chamada de trilha 1 e assim por diante, até chegar à trilha mais próxima
do centro.
Cada trilha é dividida em trechos regulares denominados sectores. Cada sector possui
uma capacidade específica de armazenamento (geralmente, de 512 bytes).
E os cilindros? Eis um ponto interessante. Você já sabe que um HD pode conter vários
pratos, sendo que há uma cabeça de leitura e gravação para cada lado dos discos. Imagine
que é necessário ler a trilha 42 do lado superior do disco 1. O braço movimentará a cabeça
até essa trilha, mas fará as demais se posicionarem de forma igual.
Isso ocorre porque, normalmente, o braço se movimenta de uma só vez, isto é, ele não é
capaz de mover uma cabeça para uma trilha e uma segunda cabeça para outra.
Note que é necessário preparar os discos para receber dados. Isso é feito por meio de um
processo conhecido como formatação. Há dois tipos: formatação física e formatação
lógica. O primeiro tipo é justamente a "divisão" dos discos em trilhas e sectores. Esse
procedimento é feito na fábrica.
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• HAMR: sigla para Heat Assisted Magnetic Recording (algo como Gravação
Magnética Assistida por Calor), essa tecnologia usa um feixe de laser
extremamente fino para aquecer uma área microscópica do disco de forma que
mais dados possam ser gravados ali do que se a temperatura fosse inferior. Com
a técnica HAMR, o ponto de gravação pode alcançar temperaturas superiores a
400 °C;
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Observe a imagem abaixo. À esquerda, você vê a ilustração de um HD sem NCQ. À
directa, um HD com NCQ. Compare-os e perceba que, se a ordem de solicitação for
respeitada, o HD terá mais trabalho. Mas, considerando a proximidade, os acessos serão
realizados de modo mais rápido:
O NCQ não só optimiza o acesso aos dados, como também ajuda a aumentar a vida útil
do HD por proporcionar menos desgaste dos componentes.
Eis a explicação: nos HDs, 1 gigabyte, por exemplo, é considerado como sendo igual a
1.000 megabytes, da mesma forma que 1 megabyte é considerado equivalente a 1.000
kilobytes. Os sistemas operacionais, por sua vez, consideram 1 gigabyte como sendo igual
a 1.024 megabytes e assim por diante.
Por conta dessa diferença, um HD de 80 GB, por exemplo, vai ter, na verdade, 74,53 GB
de capacidade no sistema operacional. Um HD de 200 GB vai ter, por sua vez, 186,26
GB.
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Portanto, ao notar essa variação, não se preocupe, seu disco rígido não está com
problemas. Tudo não passa de diferenças entre as métricas adoptadas pelas indústrias de
software e hardware.
O Seek Time normalmente indica o tempo que a cabeça de leitura e gravação leva para
se deslocar até uma trilha do disco ou, ainda, de uma trilha a outra. Quanto menor este
tempo, melhor o desempenho, é claro. Esse parâmetro pode ter algumas variações que
mudam de fabricante para fabricante:
Essas medidas são dadas em milissegundos (ms) e podem ter denominações ligeiramente
diferentes das apresentadas aqui.
O Latency Time é a medida que indica o tempo necessário para que a cabeça de leitura e
gravação se posicione no sector do disco que deve ser lido ou gravado. Esse parâmetro
sofre influência do tempo de rotação dos discos (actualmente de 5.400, 7.200 ou 10.000
RPM, relembrando) e também é informado em milissegundos.
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1.12 - Transfer Rate (Taxa de Transferência)
Essa medida, tal como você deve ter presumido, diz respeito à taxa de transferência de
dados do HD. Geralmente, há três variações:
Conhecida pela sigla MTBF (Mean Time Between Failures), essa medida dá uma noção
da quantidade de horas ininterruptas que o HD pode funcionar sem apresentar falhas.
Isso porque o MTBF é determinado pelo fabricante com base em testes e estimativas
feitas em laboratório. Obviamente, quanto maior o MTBF, mais durável a unidade tende
a ser.
1.15 - S.M.A.R.T.
Os HDs são responsáveis pelo armazenamento permanente dos dados. Estes são mantidos
mesmo quando não há fornecimento de energia, graças às propriedades magnéticas. Mas
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isso não quer dizer que os discos rígidos são à prova de falhas, por isso, algumas
funcionalidades foram criadas para evitar o "pior". O S.M.A.R.T. é uma delas.
Note que, muitas vezes, o próprio HD dá sinais de falha: lentidão crescente, erros de
leitura e barulhos que parecem pequenas batidas são sinais de que a unidade está prestes
a apresentar algum defeito.
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CONCLUSÃO
Com a chegada do SSD, parecia que o HD ficaria delegado ao passado. Isso ainda pode
acontecer, mas estamos longe desse cenário, por uma única razão: SSDs são muito mais
rápidos, mas o custo por gigabyte dos discos rígidos é consideravelmente mais baixo.
É por isso que fabricantes como Seagate e Western Digital continuam desenvolvendo
tecnologias que aumentam não só a capacidade de armazenamento, mas também a
confiabilidade dos HDs. Unidades do tipo ainda são muito usadas, por exemplo, em
datacenters, o que explica o lançamento de modelos com 10, 16, 18 ou 20 terabytes de
capacidade, por exemplo.
Para encerrar, uma curiosidade: quando a IBM lançou o HD 3340, houve uma versão com
capacidade de 60 MB, mas 30 MB eram fixos e, os outros 30 MB, removíveis. Essa
característica fez esse HD receber o apelido de "30-30".
No entanto, na mesma época (década de 1960), existia um rifle chamado Winchester .30-
30. A comparação entre os dois dispositivos foi inevitável. Como consequência, o HD foi
apelidado de Winchester por algum tempo, nome que algumas pessoas usaram sem
conhecer o significado original
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TV2. «Aumento dos preços dos leitores mp3 e discos rígidos pode levar a aumento das
importações». Consultado em 9 de janeiro de 2012
«IBM Archives: IBM 350 disk storage unit». Consultado em 27 de Janeiro de 2009
«TDK looks to deliver 2.5TB hard drives in early 2010». Consultado em 31 de Agosto
de 2009.
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