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ISCED – CABINDA
TRABALHO INVESTIGATIVO DE
EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS
HUMANOS
TEMA
OS GREGOS E ROMANOS
5º Grupo
Ano académico: 2º
Período: Pós-Laboral
I
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
ISCED – CABINDA
TRABALHO INVESTIGATIVO DE
EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS
HUMANOS
TEMA
OS GREGOS E ROMANOS
Elaborado por:
II
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, irmãos pela dedicação, força, coragem e apoio
que nos têm dado. Por estarem presentes em todos os momentos.
III
AGRADECIMENTO
Aos nossos pais que desde a tenra idade apostaram na nossa formação, ao Docente, aos
colegas e a todos que de forma directa ou indirecta têm dado os seus contributos.
IV
ÍNDICE
AGRADECIMENTO .......................................................................................................... IV
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 10
V
INTRODUÇÃO
Feito isto, no decorrer do trabalho será apresentada matéria dessas duas grandezas que
mudaram o percurso da humanidade.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 - Os Gregos
Os gregos estavam constituídos de vários povos como os aqueus, jónios, dóricos, tribos
áticas, etc.
Consideravam que seu herói fundador era Heleno, um adivinho que é retractado na obra
"Odisseia" e chamavam a si mesmo de “helenos”. Este também era o nome de uma aldeia
situada no Noroeste da actual Grécia.
A palavra “Grécia” foi empregada pelos romanos e significa “terra dos gregos”.
A religião cumpria o papel de unificar os diferentes povoados e tinha como objectivo formar
moralmente a sociedade. As lendas dos deuses serviam para ensinar valores aos cidadãos e
garantir o bom funcionamento da polis.
Cada tribo afirmava que havia sido fundada por um herói mítico e as festas dedicadas às
divindades eram um importante acontecimento social.
Os principais deuses gregos eram os 12 que moravam no monte Olimpo: Zeus, Hera,
Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.
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1.1.4 - Cidades Gregas
Cada cidade grega possuía seu próprio sistema político e por isso foram chamadas de
cidades-estado.
As peças teatrais tinham uma função religiosa, pois eram encenadas durante as festas ao deus
Dionísio. Da mesma forma, cumpriam um papel moral, porque sempre passavam uma lição
para os espectadores.
Da mesma forma apreciavam a poesia épica, cantada pelos poetas, que se baseavam em obras
como a "Odisseia" e a "Ilíada". Estas eram recitadas nas festas domésticas ou públicas.
Os instrumentos musicais gregos mais comuns eram a lira, indispensável para recitar os
poemas, e flautas de diferentes tamanhos. A música grega chegou até os dias actuais através
dos modos das escalas musicais que os gregos utilizavam.
Embora houvesse diferenças em cada uma das cidades-estado, a sociedade grega era dividida
em homens livres, estrangeiros e escravos.
As mulheres não eram consideradas nesta contagem, pois mesmo se tivessem liberdade, não
possuíam direitos políticos.
Cidadãos
A sociedade grega era encabeçada pelos cidadãos nascidos na cidade. Em Atenas, por
exemplo, independente da quantidade de dinheiro, todo cidadão podia intervir nos assuntos
da cidade-estado.
Os cidadãos se reuniam na ágora para aprovar leis, julgar os delitos e decidir a guerra.
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Escravos
Os seres humanos eram escravizados durante as guerras ou para saldar alguma dívida. Eram
empregados em diversas tarefas, tanto nas domésticas como no comércio e agricultura.
Calcula-se que 40% da população de Atenas era composta de escravos que exerciam
profissões qualificadas como professores, médicos, pintores, escribas, secretários
particulares e muito mais.
Estrangeiros
Como cada cidade-estado era independente, o estrangeiro poderia ser alguém da cidade
vizinha. Não possuíam direitos políticos, nem terras e, por isso, dedicavam-se ao comércio
e à produção de bens.
Mulheres
As mulheres casavam-se aos 15 anos, numa cerimónia doméstica, diante do altar familiar. A
mulher se ocupava dos escravos, dos filhos e tecia as roupas necessárias para todos na casa.
Diferenças sociais
A divisão social ficava clara durante a guerra. Os ricos combatiam na cavalaria, pois tinham
condições para manter o animal.
Aqueles que não tinham meios, ingressavam na infantaria e lutavam a pé, armados de lança,
capacete e escudo; enquanto os pobres e condenados, remavam nas galeras dos barcos.
Economia Grega
Atenas aproveitou as minas de prata da região de Laurion para cunhar sua moeda, que será
a mais valiosa da região. Desta maneira foi possível sustentar guerras com seus vizinhos.
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1.2 - Romanos
A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua
obra Eneida, os romanos descendem de Eneias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a
destruição de Tróia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
Reza a lenda que os gémeos Rómulo e Remo, descendentes de Eneias, foram jogados no rio
Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.
Detalhe da pintura de Rubens que retracta Rómulo e Remo amamentados por uma loba
Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para
destronar Amúlio.
Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais:
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Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa.
Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias do
povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis,
recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve
mais poder que o Senado.
O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis
apresentadas pelo monarca.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três
últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
As aproximações dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último
rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios
lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e económicos,
mantendo os plebeus sob sua dominação.
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias
conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas
medidas, as duas classes praticamente se igualaram.
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1.2.4 - A Expansão Romana
A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península
Ibérica a partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas
(264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos,
toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente
das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao
consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco
António, Otávio Augusto e Lépido.
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1.2.6 - Império Romano (27 a.C. a 476)
Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C.
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a
distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
➢ Adriano (117-138);
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num
período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram
assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus
filhos Honório e Arcádio.
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Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com
o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.
Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até 1453.
1.2.8 - Curiosidades
➢ Os canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crença
permaneceu até pouco tempo, quando as crianças eram obrigadas a escrever com a
mão direita.
➢ A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros componentes:
usavam para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer moedas.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beck, Roger B.; Linda Black; Larry S. Krieger; Phillip C. Naylor; Dahia Ibo Shabaka (1999).
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Bengston, Hermann (2002). Griechische Geschichte (em alemão). Munique: [s.n.] ISBN
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Bennet, John (1996). Oxford Classical Dictionary (em inglês). Oxford: [s.n.] ISBN 978-
0198661726
Braick, Patrícia Ramos; Mota, Myriam Becho (2006). História das cavernas ao terceiro
milênio. Dos primeiros seres humanos à queda do Império Romano. São Paulo: Moderna.
ISBN 85-16-04907-8
Chris Scarre, The Penguin Historical Atlas of Ancient Rome (London: Penguin Books,
1995).
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Michael (1993). "Population Growth and Technological Change: One Million B.C. to 1990"
in The Quarterly Journal of Economics 108(3): 681–716.
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to 600 A.D». Duke University Press. Social Science History. 3 (3/4): 125. JSTOR 1170959.
doi:10.2307/1170959
A critical dictionary of the French Revolution por François Furet, Mona Ozouf. Pg 793.
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