Você está na página 1de 3

BROWN, Peter. “Bispos, Cidade e Deserto: A Roma do Oriente”.

In: A Ascensão do
Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999, p. 129-163

7 Bispos, cidade e deserto: a Roma do oriente

 Em agosto de 452, Pedro, príncipe da Geórgia foi eleito bispo de Maiouma p. (129)
 O bispo, no Império Romano do Oriente, era um conselheiro da cidade p. (130)
 O governo imperial utilizava dos bispos como informantes, além de representantes do
imperador
 A função da manutenção da ordem era também dos bispos, que passavam a acumular
funções de suma importância na organização social p. (131)
 A unidade religiosa não pode ser imposta no oriente, não havia uma força coercitiva
 As classes governamentais eram laicas e ligadas a símbolos de poder e prosperidades
não relacionados ao cristianismo
 No final do século V, as cidades romanas do Leste passaram a estabelecer jogos e
separam os jovens em duas facções, o que mantinha a população fiel ao Imperador p.
(132)
 Os membros de cada facção não eram julgados por nenhum aspecto se não a sua cor
(azul ou verde), a religião não os separava p. (133)
 Ao lado das cidades, um mundo cristão novo era construído, percebido pelos traços da
arqueologia p. (134)
 A imaginação cristã separa a cidade e o campo, como também o deserto e o mundo,
sendo o primeiro associado à vida e o segundo associado ao comportamento cristão
 A ida ao deserto, locais não tão longes da cidade, era uma penitência e através dela o
indivíduo poderia receber um pouco da glória de Adão p. (135)
 Para os monges, todos são iguais, logo, necessitam do apoio dos santos e suas
orações, sejam clérigos ou fieis. (136)
 O contato com os hereges deveria ser evitado, inclusive aqueles que se opõe ao
Concílio de Calcedônia p. (137)
 O ato de nomear o Império Romano como Bizantino é um ato moderno de negação da
continuidade do período
 A língua sagrada do Estado romano permaneceu o latim
 O Império oriental era muito rico e suas reservas eram cheias de moedas de ouro e
cereais p. (138)
 Pessoas em cargos públicos deveriam se tornar cristãos para manter o trabalho na
época de Justiniano
 O Codex Justinianus foram as novas leis, atualizadas, que entraram em vigor na época
de Justiniano e serviram de base para as leis modernas p. (139)
 Um motim de facções tentou derrubar Justiniano e falhou, após este queimar o centro
da cidade, mandou construir a basílica de Santa Sofia
 Entre 533 e 540, o tempo de construção da igreja, Justiniano conquistou Roma,
Cartago, Sicília e Ravena p. (140)
 Justiniano conseguiu “unificar” a economia oriental por meio das moedas, pouco
depois, em 542, o processo de intercâmbio intenso a peste bubónico assolou parte do
Império p. (141)
 Entre 540 e 628, o “Rei dos Reis” do Império Persa guerreou com o Império Romano
p. (142)
 A Itália foi esquecida e dominada com o tempo
 Os fugitivos do Império eram facilmente integrados nas sociedades Eslavas que
viviam nas montanhas da Grécia
 Justiniano não era violento na tentativa de modificar a fé das pessoas, este esperava
que elas a aderissem p. (143)
 A esposa de Justiniano, Teodora, era uma monofisista que se "converteu” ao
cristianismo p. (144)
 Na década de 550, os bispos calcedônios não exerciam grande influência na
população p. (145)
 A peste na Síria acarretou na nivelação entre urbano e campo, a ocupação de grandes
casas e Igrejas se tornou mais regular
 A religião monofisista resistiu e se reinventou, perdurava desde Constantinopla até à
Mesopotâmia p. (146)
 Os monofisistas e calcedônios necessitavam escrever sobre a solidariedade e para isso
descreviam a graça de Deus penetrando no indivíduo
 João de Éfeso, monofisista, procurava Deus nas massas de indivíduos, entre os pobres
p. (147)
8 Regimen animarum: Gregório, o grande
 Após a queda do Império Ocidental, as cidades ocidentais foram deixadas de lado e
conquistada pelos Lombardos, considerados ferozes pelos povos que guerrearam
contra p. (149)
 A cidade de Roma era mantida pelo papa e o bispo de Ravena, que alimentavam a
população e forneciam a moeda p. (150)
 Alguns membros da aristocracia que pertenciam ao senado permaneceram em Roma,
porém com a chegada de Justiniano as suas propriedades foram devastadas p. (151)
 Com a queda de Roma, as práticas intelectuais sofreram grande abalo e Cassiodoro
fundou um mosteiro em suas terras e passou a guardar o conhecimento clássico,
copiar manuscritos, traduzi-los e publica-los p. (152)
 A mulher era um modelo mudo do comportamento masculino, se mantinham reclusas
p. (153)
 Um problema ético dos romanos é a questão do poder, dos cuidados e dos deveres p.
(155)
 O condescencio é a chave da noção de poder da Igreja, o cuidado com a própria alma
transbordou para o cuidado com as almas dos outros p. (155-156)
 Gregório, ao publicar Regula Pastoralis, define que um governante deve ser um
“profissional”, conhecer as razões e maneira de conduzir as atividades p. (157)
 Gregório admirava São Bento, que conduziu seu mosteiro com uma rígida disciplina,
a obediência imediata p. (158)
 Os governantes no mundo antigo definiam as suas ações pela interação com os
governados p. (160)
 Gregório foi um dos cristãos que anunciava o dia do Juízo final e o fim dos tempos. A
era do praedicatio p. (161)
 Após a morte de Gregório, um mosteiro dirigido pela abadessa Hilda tentou escrever
sobre a vida deste papa p. (163)

Você também pode gostar