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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO DE ECONOMIA DO CABASSANGO
IMEC - CABINDA

TRABALHO INVESTIGATIVO DE
ECONOMIA

TEMA

DISTRIBUIÇÃO, COMÉRCIO E
TRANSPORTE

Elaborado pelo: Iº Grupo


Classe: 10ª
Turma: F10
Curso: Gestão Empresarial
Período: Pós-Laboral
Professora: Catarina Malomba

CABINDA, MAIO DE 2021


LISTA DOS PARTICIPANTES

Nº 01 – Alexandre Chioze

Nº 04 – Alberto Massuela Dumbi

Nº 05 – Alexandre Gimbi Gomes

Nº 16 – Elisa Matondo Timóteo

Nº 17 – Fabião Muaca Gomes

Nº 18 – Faustino Dinis

Nº 19 – Fernando Tati

Nº 20 – Ferraz João Teixeira (Coordenador)

I
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos nossos pais, irmãos pela dedicação, força, coragem e apoio que
nos têm dado. Por estarem presentes em todos os momentos.

I
AGRADECIMENTO

Agradecemos a Deus, soberano e poderoso, pela vida, saúde e força.

Aos nossos pais que desde a tenra idade apostaram na nossa formação, a professora Catarina
Malomba, aos colegas e a todos que de forma directa ou indirecta têm dado os seus contributos.

II
ÍNDICE

DEDICATÓRIA .......................................................................................................................... I

AGRADECIMENTO ................................................................................................................ II

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1

DISTRIBUIÇÃO, COMÉRCIO E TRANSPORTE .................................................................. 2

1.1 - DISTRIBUIÇÃO. .......................................................................................................... 2

1.1.1 - Usos descritivos, teóricos, científicos e em políticas públicas. .............................. 2

1.1.2 - Teoria de distribuição neoclássica. ......................................................................... 2

1.2 – COMÉRCIO. ................................................................................................................. 3

1.2.1 - Comércio na Economia Global. .............................................................................. 4

1.3 – TRANSPORTES. .......................................................................................................... 5

1.3.1 – A sua importância................................................................................................... 7

1.3.2 – O papel de transporte nas cidades. ......................................................................... 7

CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 8

SUGESTÕES ............................................................................................................................. 9

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 10

III
INTRODUÇÃO

Durante muitos anos o homem vive distribuindo os bens e através desta comercializa,
mas nada disso seria possível sem que houvesse a existência dos transportes, pois são três
grandes actividades que têm uma enorme importância no ramo da economia global,
portanto, o presente trabalho surge para detalhar sobre essas três actividades e ilustrar
suas importâncias.

1
DISTRIBUIÇÃO, COMÉRCIO E TRANSPORTE

1.1 - DISTRIBUIÇÃO.

Em economia, a distribuição se refere ao modo como se realiza a repartição da riqueza e


dos bens, socialmente produzidos, entre os indivíduos e entre os diferentes segmentos de
uma dada sociedade. A distribuição física de bens se dá nas relações de troca, isto é, na
esfera da comercialização. A distribuição funcional consiste na repartição do produto total
da economia entre os vários grupos ou classes sociais e está relacionada com a
propriedade dos factores de produção ou com o modo de partição de cada grupo (ou
classe) no processo produtivo.

O produto total de uma economia corresponde à soma da remuneração dos factores de


produção (trabalho, terra e capital) na forma de salários, renda da terra (aluguéis, foros
etc.), juros e lucros. Assim, o produto total equivale à renda total.

Na teoria económica geral e no Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas, cada
unidade de produção corresponde a uma unidade de renda. Um uso das contas nacionais
é classificar as rendas dos factores de produção e medir suas respectivas partes, como no
produto interno bruto.

1.1.1 - Usos descritivos, teóricos, científicos e em políticas públicas.

A distribuição de renda pode descrever um elemento prospectivamente observável de


uma economia. Tem sido usada para testar teorias tais como a teoria do capital humano e
a teoria da discriminação económica (Limas, 1993, 1971).

Na economia do bem-estar, um nível de possibilidades de produção plausível é


comumente distinguido da distribuição de renda para aquelas possibilidades de produção.
Mas na teoria formal do bem-estar social, regras para a selecção de distribuições de renda
e produção plausíveis são uma forma de representar a economia normativa em um alto
grau de generalidade.

1.1.2 - Teoria de distribuição neoclássica.

Na economia neoclássica, a oferta e demanda de cada factor de produção interage no


mercado dos factores para determinar o equilíbrio da produção, da renda e sua
distribuição.

A demanda dos factores, por sua vez, incorpora a relação de produtividade marginal
daquele factor no mercado dos factores produtivos. A análise se aplica não só para capital

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e terras, mas também a distribuição de renda nos mercados de trabalho (Hicks, 1963).
Numa economia perfeitamente competitiva, o equilíbrio de mercado resulta em eficiência
de alocação no que tange ao mix de produção e em eficiência distributiva no mix mais
barato de factores de produção. Em 1908, as propriedades da eficiência da competição
perfeita foram mostradas por Enrico Barone como requeridas também para um uso
eficiente dos recursos com um planejamento colectivista.

O modelo de crescimento neoclássico fornece uma explicação de como a distribuição de


renda entre capital e trabalho é determinada em mercados competitivos no nível
macroeconómico ao longo do tempo com mudanças tecnológicas e mudanças no tamanho
do estoque de capitais e força de trabalho. Desenvolvimentos mais recentes da distinção
entre capital humano e capital físico e entre capital social e capital pessoal tem
aprofundado a análise da distribuição.

1.2 – COMÉRCIO.

O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar entre
dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio
multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por troca directa de produtos de
valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto
do outro. Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca
indirecta, o dinheiro. É raro fazer-se troca directa hoje em dia, principalmente nos países
industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a compra da venda. A
invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito, papel-moeda e dinheiro não-físico)
contribuiu grandemente para a simplificação e promoção do desenvolvimento do
comércio. Na Idade Média, o comércio (Mercatura) era classificado como uma das Artes
mecânicas.

A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos os


parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca, e rejeitam a
noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das partes. O comércio, entre
locais, existe principalmente porque há diferenças no custo de produção de um
determinado produto comerciável em locais diferentes. Como tal, uma troca aos preços
de mercado entre dois locais beneficia a ambos.

Sinais empíricos do sucesso do comércio podem surgir quando se compara países como
a Coreia do Sul - que adopta um sistema de comércio livre quase sem restrições - e a Índia

3
- que segue uma política mais proteccionista. Países como a Coreia do Sul tiveram um
desempenho muito melhor (se medido por critérios económicos) do que países como a
Índia, ao longo dos últimos cinquenta anos.

O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de Comércio.

O comércio pode estar relacionado à economia formal, legalmente estabelecido, com


firma registrada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado à
economia informal, que são as actividades à margem da formalidade, sem firma
registrada, sem emitir notas fiscais, sem pagar imposto.

1.2.1 - Comércio na Economia Global.

Desde o final da Segunda Guerra, o processo de mundialização se intensificou, devido


aos avanços das relações comerciais. A necessidade de reconstrução económica levou os
países europeus a desenvolver novos eixos de exportações e importações, além de
aprimorar os já existentes. A própria guerra havia demonstrado a intensidade da
interdependência mundial, e essa mesma consciência foi a responsável pela criação da
ONU. O comércio internacional é a principal fonte de divisas para um país, e o objectivo
é manter a balança comercial favorável, ou seja, exportar mais do que se importa.

O mesmo se aplica à chamada balança de pagamentos, um indicador mais abrangente que


a balança comercial, pois, além das trocas comerciais, envolve a troca internacional de
serviços, como empréstimos e pagamento de royalties, que são os direitos sobre o uso de
marcas. Com a acelerada internacionalização da economia nas últimas décadas, no
entanto, as barreiras alfandegárias na maior parte das vezes representam um obstáculo ao
desenvolvimento do capitalismo. As grandes empresas, principalmente as transnacionais,
necessitam de espaços cada vez maiores, pelos quais possam fazer circular livremente
bens, serviços e capitais.

As recentes mudanças do comércio internacional sob os moldes da globalização têm


alguns aspectos que merecem destaque:

− Um deles é o facto de que os países subdesenvolvidos, tradicionalmente


exportadores de matérias-primas, têm investido mais nos manufacturados.
− Outro aspecto é a formação de alianças entre alguns países para facilitar o trânsito
de mercadorias.

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− Um terceiro facto é o aumento do volume de trocas resultante da queda de
barreiras políticas. Também merece análise a constatação de que nem todas as
regiões do mundo se beneficiam igualmente do novo comércio internacional.

No actual contexto de grandes transformações - aumento do volume de transacções


comerciais, aceleração tecnológica e importância do investimento em pesquisa,
desenvolvimento e educação, o contraste entre as economias subdesenvolvidas
exportadoras preferencialmente de matérias-primas e aquelas que exportam grande
quantidade de manufacturados se torna ainda mais visível.

A divisão internacional do trabalho tende a se modificar nos próximos anos, sob a


influência de factores como:

− abertura ao mercado internacional, com a eliminação de barreiras proteccionistas;


− distribuição internacional do trabalho especializado;
− capacidade de investimento em infra-estrutura;
− e avanço das inovações tecnológicas, com a queda dos custos de comunicações.

1.3 – TRANSPORTES.

O transporte é a actividade logística mais importante simplesmente porque ela absorve,


em média, de um a dois terços dos custos logísticos. É essencial, pois nenhuma empresa
moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de
seus produtos acabados de alguma forma.

Desta forma, transporte refere-se aos vários métodos para se movimentar produtos.
Algumas alternativas de populares são os modos rodoviário, ferroviário e aeroviário. A
administração da actividade de transporte geralmente envolve decidir-se quanto ao
método de transporte, aos roteiros e à utilização da capacidade dos veículos.

Os transportes são considerados elementos estratégicos para o desenvolvimento das


sociedades, o que torna fundamental a compreensão desse tema nos dias actuais.

Os transportes correspondem ao conjunto de materiais e instrumentos técnicos utilizados


no deslocamento de pessoas e cargas de um lugar para o outro. No contexto do
desenvolvimento dos países e das sociedades, os meios de transporte são uns dos
principais elementos para garantir a infra-estrutura, ou seja, o suporte material para que
tal crescimento instrumentalize-se.

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Quanto maior o crescimento económico de um determinado país, o que equivale dizer
que há uma maior presença de indústrias, actividades agrárias e comerciais, maior a
demanda e a pressão sobre os meios de transporte. Nesse caso, se esses meios não tiverem
uma estrutura adequada para suportar essa carga, fatalmente o desenvolvimento desse
país encontrará maiores desafios e dificilmente se concretizará. Por esse motivo, dizemos
que os transportes, ao lado da comunicação, são um elemento estratégico para qualquer
país ou governo.

O próprio sistema capitalista necessitou, ao longo da história, da evolução dos meios de


transporte para desenvolver-se. Nos séculos XV e XVI, foram o desenvolvimento das
técnicas de navegação e a produção das grandes caravelas que permitiram a expansão
colonial europeia e a reprodução de seu sistema económico para outras sociedades, dando
início ao processo de mundialização do capitalismo que, hoje, chamamos por
globalização.

Esse processo de globalização para evoluir e, ao final do século XX, consolidar-se no


mundo precisou da transformação e aprimoramento do sector de transportes. E isso foi
possível graças aos instrumentos técnicos dos diferentes tempos, a exemplo da Revolução
Industrial e da implementação do trem a vapor e dos grandes navios, bem como da
invenção do carro e sua popularização posterior. Mais tarde, a invenção e a difusão do
transporte aéreo deram uma nova dimensão à forma como as pessoas, matérias-primas e
mercadorias deslocam-se.

A Revolução Técnico-Científica-Informacional deu novos contornos à dinâmica dos


transportes, permitindo a modernização dos meios já existentes e a criação de novas
formas de deslocamento ao longo do espaço geográfico. Se, nos primeiros tempos,
viagens em curtas distâncias levavam dias, actualmente os voos mais longos do mundo
levam algumas horas (sem considerarmos as escalas e conexões) para efectuarem-se.

Portanto, entender o funcionamento e as características dos meios de transporte é entender


também o próprio processo de evolução das sociedades, pois todo país precisa de um
sistema de transporte eficiente e adequado às condições de seu território para
desenvolver-se. Assim, quando vemos notícias de que o governo anuncia a construção,
por exemplo, de uma grande rodovia, ferrovia ou hidrovia, entendemos que essa acção é
fruto de uma necessidade latente de crescimento para gerar mais riquezas, empregos e
investimentos.

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Outra consideração necessária é a de que os diferentes sistemas de deslocamento
articulam-se em redes, as redes de transportes, que costumam também ser chamadas de
modais. Como toda rede, os transportes articulam-se por nós, que são pontos fixos, e
linhas, que são os fluxos. Isso acontece com os transportes rodoviário, ferroviário,
hidroviário, marítimo, aéreo, dutoviário e outros.

Desse modo, a eficiência desses modais, bem como a capacidade de interligação (o que
chamamos de intermodalidade), é determinante para inferir a capacidade de um
determinado país de desenvolver-se em um futuro a médio e longo prazo. É por isso que
ouvimos costumeiramente muitas pessoas dizendo que os transportes formam o “gargalo”
de crescimento de qualquer território do mundo.

1.3.1 – A sua importância.

O Transporte é considerado um item importante para a economia de qualquer país senão


o mais importante do custo logístico das organizações. É um sistema de suma importância
para o desenvolvimento de uma nação, isso porque o transporte cruza fronteiras e longas
distâncias, coisa que, sem o transporte seria difícil de atingir certas localidades, nações e
etc. Na maioria dos países menos desenvolvidos, a produção e o consumo ocorrem ali
mesmo, não dando chance para o transporte se desenvolver, ou seja, participar da
transacção.

1.3.2 – O papel de transporte nas cidades.

Os transportes são o principal elo de ligação entre as cidades.

Sendo assim, permite a locomoção de mercadorias e serviços a longa distância, o que


permite interagir com economias do mundo inteiro.

O meio de transportes junto com a comunicação possibilitou o rápido avanço das cidades
que só podem se comunicar dessa forma, assim facilita o comercio em grande escala,
auxiliando de uma maneira extremamente importante a economia.

Sem elas não haveria uma interacção global como há hoje, e os transportes são necessários
para a nossa economia globalizada.

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CONCLUSÃO

É concluído que:

Para que haja uma economia forte e sustentável, precisamos investir fortemente nas três
actividades que são “Distribuição”, “Comércio” e “Transporte”, pois, é preciso que uma
empresa ou fábrica distribua produtos, para em seguida a empresa transportadora
transporte essa mercadoria e chegar até ao comerciante com finalidade de comercializar,
sendo o objectivo em comum e alavancar as suas economias.

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SUGESTÕES

De acordo com o que foi elaborado ao longo do trabalho, sugerimos que para alavancar
o desempenho das distribuições deve ser uma prioridade dos líderes. A consciência de
que a optimização de processos é importante para manter a saúde do negócio e ganhar
competitividade no mercado é, sem dúvida, o primeiro passo para resultados cada vez
mais consistentes e positivos. Sendo assim, sugerimos também que um dos principais
pontos para quem quer fazer um comércio prosperar é conhecer profundamente sua
clientela. Essa é a porta para o sucesso e outro ponto importantíssimo para quem quer
sobreviver no meio de vários concorrentes e, acima de tudo, destacar-se é correr atrás de
vendas e por último para as actividades de transporte é sugerido que:

− Reúna informações sobre as consequências da crise;


− Redistribua os recursos da empresa;
− Use a tecnologia para reduzir custos e processos;
− Invista em parcerias.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

A.B. Atkinson and F. Bourguignon, ed. (2000). Handbook of Income Distribution, v. 1.


Elsevier.Table of contents

_____ (2001). "Income Distribution," International Encyclopedia of the Social &


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Practice NBER.

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