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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................2
1.1.Objectivo:...........................................................................................................................3
1.2.Objectivo geral...................................................................................................................3
1.3.Objectivo especifico...........................................................................................................3
1.4.Metodologia.......................................................................................................................3
2.Grécia antiga.............................................................................................................................3
2.1.Origens de Roma................................................................................................................9
2.2.Fundação de Roma.............................................................................................................9
2.3.Monarquia de Roma (753 – 509 a.C.).............................................................................10
2.4.República de Roma (509 a 27 a.C.).................................................................................10
2.5.Império (27 a.C a 476 d.C.)..............................................................................................12
2.6.Desenvolvimento do imperio esclavagista........................................................................13
2.7.Emergencia de latifundios................................................................................................14
2.8.Revolucao cultural em Roma-Sec:III e II a.n.e.................................................................14
2.9.Religião Romana..............................................................................................................14
2.2.1.Movimento democrático em Roma................................................................................14
2.2.2.A Ditadura militar.........................................................................................................15
2.2.3.Evolucao das intituicoes politicas..................................................................................16
2.2.4.Instituições políticas e suas funções:.............................................................................16
2.2.5.Decadência do Império Romano...................................................................................18
3.Conclusao................................................................................................................................20
4.Referencia bibliografica..........................................................................................................21
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1.Introdução
Ao introduzirmos o presente trabalho da cadeira de Historia da Antiguidade Oriental e
Classica (HAOC), que tem como tema, Origem e formacao de Roma, iremos frisar aspectos
que nos diz respeito com o mesmo tema. A história de Roma Antiga é fascinante em função
da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena
cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série
de características culturais. O Direito Romano está presente na cultura ocidental até os dias de
hoje. De igual forma o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e
espanhola.

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo
a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma
loba, que os amamentou, foram criados, posteriormente, por um casal de pastores. Quando se
tornaram adultos, os gêmeos retornaram a cidade natal de Alba Longa e ganharam terras para
fundar uma nova cidade, que seria Roma.

1.1.Objectivo:

1.2.Objectivo geral.
 Conhecer a origem e aascepcoes historicas da formacao de Roma e Grécia.

1.3.Objectivo especifico.
 Identificar os varios facfores que contribuiram no surgimento e o evolucao de Roma e
Grécia.
 Formular os varios movimentos que contribuiram para o desenvolvimento de Roma e
Grécia.
 Carecterizar a origem e a ascepcoes historicas da formacao de Roma, e da Grécia.

1.4.Metodologia.
Para a concretização do presente trabalho da cadeira de Metodo de Estudo e Investigacao
Cientifica (MEIC), usou se as seguintes metodologias: consulta de manuais, internet, e a
estrutura do trabalho: capa, folha do rosto, índice, introdução, desenvolvimento do trabalho,
conclusão e referências bibliográficas.
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2.Grécia antiga
Localização e formação

A Grécia Antiga - chamada de Hélade pelos antigos gregos (daí helenos) - ocupava o sul da
Península dos Balcãs, as ilhas dos Mares Egeu e Jônio e o litoral da Ásia Menos.

Na Antiguidade surgiram na Grécia novos centros de civilização, a princípio nas ilhas e


depois no continente. Nessa última região, habitada primitivamente pelos lendários pelasgos,
a partir de 2000 a. C. levas de povos indo-europeus, em sucessivas migrações, conquistaram
os primitivos habitantes com os quais se miscigenaram, estabelecendo os fundamentos de uma
cultura neolítica bastante desenvolvida: aqueus, eólios, jônios e, por volta de 1200/1100 a. C.,
os dórios.

Importância

Atualmente a Grécia é um país pobre e de pequena expressão política; entretanto na


Antiguidade, era o principal elo de ligação entre os diversos centros de civilização. Pode-se
afirmar a importância da Grécia, sobretudo por ser a matriz da cultura ocidental, do
pensamento racional que valoriza a razão e o conhecimento como formas de apreensão da
realidade. A Grécia concorreu para a formação da civilização ocidental por meio de três
processos distintos, porém combinados: primeiro, as suas próprias contribuições, notadamente
nos campos da política, da arte, do pensamento científico e filosófico; segundo, as
contribuições das civilizações orientais, das quais a Grécia foi intermediária; e, terceiro, as
elaborações e as concepções que embaçaram o Renascimento europeu - a base directa de
formação da cultura ocidental moderna. Por isso, estudar a Grécia antiga significa buscar as
raízes, embora remotas, da história do Ocidente actual. (REDE, Marcelo. 1999)

Evolução Histórica da Grécia Antiga

A História da Grécia Antiga estende-se do século XX ao século IV a. C. e, normalmente, é


dividida em cinco períodos:

 Pré-homérico (século XX-XII a. C.): corresponde a fase de ocupação do território


grego pelos indo-europeus e do desenvolvimento das civilizações pré-helénicas, Por
volta do ano 2000 a. C., a Grécia foi invadida por tribos de pastores nómadas, vindas
das planícies da Europa orientais. Essas tribos, constituídas por povos indo-europeus,
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chegaram à Grécia em sucessivas ondas migratórias. Primeiro vieram os aqueus,


depois os jónios e os eólios, e, por último, os dórios.
 Homérico ou Heroico (século XII - VIII a. C.): Neste período ocorreu o processo de
formação, desenvolvimento e desagregação da Ordem Gentílica;
 Arcaico (século VIII - VI a. C.): verifica-se nesta fase a colonização grega e a
formação e evolução das cidades-estados.
 Período clássico (séculos V - IV a. C.): teve início com o apogeu do mundo helênico
após a vitória dos gregos sobre os persas nas guerras médicas e terminou com a
decadência da Grécia após a Guerra fraticida do Peloponeso;
 Período Helenístico (século III e II a. C.): nesta fase as cidades gregas estiveram sob o
domínio da Macedônia. Posteriormente os helênicos caíram no domínio romano.

A colonização grega

"O processo de emigração do século VIII a. C., conhecido como Segunda Diáspora grega,
marcou o encerramento do período Homérico. Limitado, até então, à Grécia, às ilhas do Egeu
e ao litoral da Ásia Menor, o mundo grego, no período Arcaico, estendeu-se para o Oriente e
para o Ocidente. Numerosas colônias surgiram nos mares Negro e Mediterrâneo. Os gregos
fundaram Bizâncio, no estreito de Bósforo e Odessa, no Ponto Euxino. Ao sul da Itália e na
Sicília, denominados Magna Grécia, surgiram Siracusa, Tarente, Nápoles, Síbaris e Crotona.
Ao sul da França, apareceram Nice, Mônaco e Marselha. Ao norte de África, foram edificaras
Cirene, na Líbia, e Náucratis, no Egito. Na ilha de Chipre foi fundada Nicósia. Essas colônias,
cuja economia foi inicialmente agrária, desenvolveram depois com a Grécia um amplo
comércio marítimo.

O Estado, entre os gregos, surgiu no final da Época Homérica ou Idade das Trevas, e no início
da chamada Época Arcaica.

O fato que terminou a formação das póleis gregas foi o desenvolvimento das trocas e do
artesanato. O aparecimento da escravidão tornou possível a divisão do trabalho em agricultura
e artesanato. A separação entre o artesanato e a agricultura, por sua vez, aumentou a
necessidade das trocas. Cedo, o volume das trocas não mais comportou restringir-se aos
quadros económicos do genos, caracterizado por uma economia de subsistência. (GORDOM
CHILDE, V.).

A Religião Grega - O humano e o divino na religião


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A religião estava presente na maior parte das actividades desempenhadas pelos gregles, as
divindades podiam ser encontradas tanto nas alturas do céu quanto nas profundezas da terra e
do oceano; elas estavam presentes nos rios e nas grutas, alguns deuses representavam forças
da natureza; outros eram protectores da humanidade ou simbolizavam as paixões e os
sentimentos dos homens. Assim como os seres humanos, os deuses gregos tinham defeitos e
virtudes: sentiam ciúme, estavam sujeitos a acessos de ódio, podiam ser vingativos, mas eram
também capazes dos maiores esforços para beneficiar as pessoas que os adoravam.(REDE,
Marcelo. 1999)

Os deuses gregos - homens ampliados

Os primeiros habitantes da Grécia adoravam deuses que protegiam as colheitas e


representavam a fertilidade da terra, contribuindo para a germinação das sementes e o
crescimento das plantas. Os invasores aqueus, eólios, jônios e dórios que chegaram mais tarde
à região tinham deuses diferentes, que viviam no céu ou no alto das montanhas. Com o passar
dos séculos, as duas tradições religiosas se misturaram, e a religião grega passou a ter deuses
celestes. Foi também influenciada pelas religiões dos micênios, dos cretenses e das antigas
civilizações orientais dos fenícios, dos egípcios e dos mesopotâmios. Acreditavam os gregos
que a maioria de seus deuses morava no alto do monte Olimpo, o mais elevado da Grécia.

Para manifestar sua devoção aos deuses, os gregos faziam orações, apresentavam-lhes
oferendas e realizavam sacrifícios. As orações eram feitas com todo o respeito. Quando se
dirigiam aos deuses celestes, os gregos oravam em pé, com os braços levantados; se rezavam
para os deuses subterrâneos, costumavam manter os braços abaixados. Acreditavam que os
pedidos feitos às divindades por meio de orações tinham de ser atendidas, desde que fossem
apresentados de modo adequado.

O homem diante dos deuses

Em todos os lares gregos existia um altar, onde ficava permanentemente aceso o fogo
sagrado. Diante dele os pais de família presidiam várias cerimonias religiosas, algumas das
quais aconteciam diariamente. A religião estava presente no dia-a-dia. A observação do voo
das aves podia indicar se o dia seria ou não propício a determinadas actividades. Algum sonho
mau, a visão de um gato morto, a ocorrência de um raio, trovão ou terramoto eram suficientes
para impedir uma pessoa até mesmo de sair de sua casa. (REDE, Marcelo. 1999)

Os santuários, os grandes jogos e os oráculos


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Os templos de algumas cidades tornaram-se muito importantes, atraindo visitantes de todos os


lugares da Grécia. Entre eles estavam o templo de Zeus, em Olímpia, e o de Apolo, que ficava
em Delfos. Os dois foram os mais famosos santuários pan-helénico, isto é, de todas as cidades
gregas. Os grandes santuários davam à religião grega um caráter "internacional", por serem
prestigiados por todas as cidades-estado. O mais antigo deles foi provavelmente o de Zeus,
situado em Dodona.

Literatura

As duas maiores obras literárias daquele período que conhecemos são a Ilídia, que conta um
episódio da Guerra de Tróia, e a Odisseia, que narra as aventuras de Ulisses, também
chamado de Odisseu, que retorna à Grécia após a Guerra de Tróia. Ambas são atribuídas a um
poeta lendário de nome Homero. Na actualidade tem-se como certo que Homero é uma lenda
e que as duas epopeias são obras de vários autores que viveram nos séculos VIII e VII
a.C.Teatro, Filosofia, História, Escultura, estas eram a base das literaturas na Grécia antiga.

Periodização da história da Grécia Antiga

 Civilização micênica - desenvolve-se desde o início do segundo milénio a.C. e tem


esse nome pela importância da cidade de Micenas, de onde, no século XII a.C., partem
Agamemnon, Aquiles e Ulisses para sitiar e conquistar Tróia.
 Tempos homéricos (séculos XII a VIII a.C.) são assim chamados porque nesse período
teria vivido Homero (século IX ou VIII). Na fase de transição de um mundo no
essencialmente rural, o enriquecimento dos senhores faz surgir a aristocracia
proprietária de terras e o desenvolvimento do sistema escravista.
 Período arcaico (séculos VIII a VI a. C.) - grandes alterações sociais e políticas com o
advento das cidades-estado (polis) e desenvolvimento do comércio e consequente
movimento de colonização grega.
 Período clássico (séculos V e IV a.C.) - apogeu da civilização grega. Na política
expressão da democracia ateniense; explosão das artes, literatura e filosofia. Época em
que viveram os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles.
 Período helenístico (séculos III e II a.C.) - decadência política da Grécia, com o
domínio macedónico e conquista pelos romanos. Culturalmente se dá a influência das
civilizações orientais.

A concepção mítica
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As epopeias

Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e
rapsodos, cantores ambulantes que davam forma poética aos relatos populares e os recitavam
de cor em praça pública.

A Teogonia

relata as origens do mundo e dos deuses, e as forças que surgem não são a pura natureza, mas
sim as próprias divindades: Gala é a Terra, ano é o Céu, Cronos é o Tempo surgindo ora por
segregação. ora pela intervenção de Eros, princípio que aproxima os opostos. (REDE,
Marcelo. 1999)

A escrita

Na Grécia, a escrita surge por influência dos fenícios e já no século VIII a.C. se acha
suficientemente desligada de preocupações esotéricas e religiosas. Enquanto os rituais
religiosos são cheios de fórmulas mágicas, termos fixos e inquestionáveis, os escritos deixam
de ser reservados apenas aos que detêm o poder e passam a ser divulgados em praça pública,
sujeitos à discussão e à crítica. É bem verdade que, de início, a primeira escrita é mágica e
reservada aos privilegiados, aos sacerdotes e aos reis. Entre os egípcios por exemplo,
hieróglifos significa literalmente sinais divinos(REDE, Marcelo. 1999)

A moeda

Por volta dos séculos VIII a VI a.C. houve o desenvolvimento do comércio marítimo
decorrente da expansão do mundo grego mediante a colonização da Magna Grécia (actual sul
da Itália) e Jónia (actual Turquia).

Na época da predominância da aristocracia rural, cuja riqueza se baseava em terras e


rebanhos, a economia era pré-monetária e os objectos usados para troca vinham carregados de
simbologia afectiva e sagrada, decorreu-te da posição social ocupada por homens
considerados superiores e do carácter sobrenatural que impregnava as relações sociais.

A fim de facilitar os negócios, a moeda, que tinha sido inventada na Lídia, aparece na Grécia
por volta do século VII a.C. A moeda toma-se necessária porque, com o comércio, os
produtos que antes eram feitos sobretudo com valor de uso passam a ter valor de troca, isto é,
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transformam-se em mercadoria. Daí a exigência de algo que funcionasse como valor


equivalente universal das mercadorias. (REDE, Marcelo. 1999)

O Legado

A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civilização ocidental. A cultura


grega exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se encarregaram de repassá-la a
diversas partes da Europa. A civilização grega antiga teve influência na linguagem,
na política, no sistema educacional, na filosofia, na ciência, na tecnologia,
na arte ena arquitectura moderna, particularmente durante a renascença da Europa ocidental e
durante os diversos reviveres neoclássicos dos séculos XVIII e XIX, na Europa e Américas.
Conceitos como cidadania e democracia são gregos, ou pelo menos de pleno desenvolvimento
na mão dos gregos. Qualquer história da Grécia Antiga requer cautela na consulta a fontes. Os
historiadores e escritores políticos cujos trabalhos sobreviveram ao tempo eram, em sua
maioria, atenienses ou pro-atenienses. (Cotrim, Gilberto (1999).

A cultura
Os gregos tinham conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum.
Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialectos e sotaques) e
tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso,
reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não
falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao
mundo grego (Hélade).

As artes

Compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música, teatro e
arquitectura, desde o início do período geométrico, quando, emergindo da Idade das Trevas,
iniciou-se a formação de uma cultura original, até o fim do período helenístico, quando a
tradição grega se dissemina por uma larga área entre a Europa, África e Ásia, abrangendo o
intervalo de aproximadamente 900 até 146 a.C., data em que a Grécia caiu sob o romano.
(Hauser, Arnold.1972)

Arquitectura
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A arquitectura grega iniciou seu florescimento somente por volta da primeira Olimpíada,
em 776 a.C. As habitações eram em geral muito simples e os principais representantes da
arquitectura, nesta fase, são os templos em pedra. Eles derivam seu desenho de uma
arquitectura micênica estruturada com madeira, o mégaro, uma construção rectangular
caracterizada por uma abertura, um alpendre de duas colunas, e uma lareira mais ou menos
centralizada, coberta por um telhado de madeira em duas águas com traves aparentes, tinha as
paredes de tijolo cozido ao sol recobertas com estuque e uma base de pedra.(Hauser,
Arnold.1972)

Artes decorativas e aplicadas

A criatividade dos antigos gregos não se limitou às assim chamadas artes maiores: a
arquitectura, a escultura e a pintura, que como se viu conheceram um extraordinário
florescimento, mas cultivaram uma variedade de outras técnicas cujos produtos não causam
talvez tanto impacto imediato por suas dimensões reduzidas, mas que dentro de seu âmbito
igualmente atingiram altos níveis de sofisticação (Hauser, Arnold.1972)

A música

A música era omnipresente na sociedade grega, decorava os festivais públicos, acompanhava


os guerreiros nas batalhas e os pastores nas lides do campo, e entretinha as famílias no recesso
do lar. Era além disso parte da educação regular de todo membro da elite. Muitas vezes estava
associada à dança e ao teatro. Fazia parte de muitos de seus mitos e desde longa data se
firmou uma ideia de que era um poder efectivo, capaz de alterar a disposição do ouvinte para
o bem ou para o mal. Um estilo de música com um perfil original e tipicamente grego já havia
se estabilizado em suas formas e sistemas principais desde os tempos Homéricos, quando a
música passou a acompanhar a récita de poesia (Hauser, Arnold.1972).

Escultura

No primeiro período enfocado, chamado geométrico (c. 900−700 a.C.), a escultura se


manifestava discretamente, através de estatuetas votivas de pequenas dimensões em bronze e
barro, mostrando formas altamente estilizadas de pessoas e animais, evidenciando uma
artesania de considerável habilidade. Em seguida, durante o período dedálico. (c. 650−600
a.C.), também chamado orientalizante, a escultura recebe influência oriental e egípcia e
aumenta suas dimensões, com um estilo caracterizado pela rígida frontalidade, o modelado
achatado do corpo e o desenho simplificado da anatomia, que é antes uma abstracção do que
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uma observação da natureza. O rosto é esquemático e triangular, as orelhas podiam ser


omitidas e o cabelo cai em grossas madeixas. (Kimball, Fiske e Harold, 2001, p.50).

2.1.Origens de Roma.
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que
foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Na região,
desenvolveu-se uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris.

Para Eyler, (2014) afirma que, "a sociedade, naquela época, era formada por patrícios
(nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos
proprietários)". O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei
de origem patrícia.A religião era politeísta e adotava deuses semelhantes aos dos gregos,
porém, com nomes diferentes. Nas artes, destacavam-se a pintura de afrescos, murais
decorativos e esculturas com influências gregas.

2.2.Fundação de Roma
A etimologia do nome da cidade é incerta, e são várias as teorias que nos chegam desde a
Antiguidade. A menos provável indica-nos que derivaria da palavra grega Ρώμη (Róme), que
significa "bravura", "coragem". A mais provável é a ligação com a raiz *rum-, "seios", com
possível referência a uma loba (em latim, lupa) que teria adotado os gémeos Rómulo e Remo
que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rómulo mataria o seu
irmão e fundaria Roma.Apesar das circunstâncias da fundação de Roma, a sua população
original era, por certo, uma combinação da civilização etrusca e povos itálicos, com uma
provável predominância de etruscos.

2.3.Monarquia de Roma (753 – 509 a.C.)


A despeito dos mitos de fundação, a cidade de Roma foi formada, em 753 a.C., através da
reunião de alguns dos povos que viviam naquela região, em especial os italiotas (dentre os
quais os latinos), os etruscos e os grego.

Conforme Gibbon, (1989) acredita que, "em seus primórdios, Roma se constituiu em uma
monarquia, na qual o rei acumulava poderes executivos, judiciários e religiosos". Mesmo sob
regime monárquico, havia a figura do poder legislativo, ocupado pelo Senado e pela
Assembleia Curiata (ou Cúria).
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Já nesse momento, a sociedade romana se estruturou da seguinte forma:

 Patrícios: grandes proprietários de terra;


 Plebeus: pequenos proprietários, agricultores, comerciantes e artesãos;
 Clientes: homens livres e sem posses que viviam como agregados dos patrícios;
 Escravos: recrutados através de guerras e por dívidas.

Ao todo, sete reis governaram Roma durante a primeira fase de sua história. Destes, os três
últimos possuíam origem etrusca.

Em razão de conflitos internos, o Senado destituiu o último rei etrusco, Tarquínio, o Soberbo,
e passou a exercer suas funções, fato que marcou o fim da monarquia e início da República.

2.4.República de Roma (509 a 27 a.C.)


O governo romano durante a República foi exercido a partir de três órgãos principais:

 O Senado, responsável por criar as leis;


 As Assembleias, responsáveis por votá-las;
 E a Magistratura, conjunto de cargos eleitos pela Assembleia Centuriata que exerciam
funções específicas para executar as leis.

A Magistratura era composta pelos seguintes cargos:

 Cônsules: dois cônsules eram eleitos para o mandato de um ano, e entre suas funções
estavam a de presidir o Senado e a Assembleia;
 Pretores: encarregados de tarefas judiciárias;
 Edis: responsáveis pela administração do espaço urbano;
 Censores: contabilizavam a população e sua renda;
 Questores: administravam o tesouro público.

Durante a República, Roma viveu uma grande expansão territorial, incorporando áreas da
Europa, da Ásia e do norte da África.

Segundo Salles (2008) diz que, "para expandir seu controle sobre o Mar Mediterrâneo,
importante rota comercial da Antiguidade, Roma entrou em guerra com Cartago, cidade
localizada no norte da África, de origem Fenícia, e que possuía domínio sobre o comércio
marítimo da época".
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Esse conflito, conhecido como Guerras Púnicas, foi vencido por Roma e durou de 264 a 146
a.C., estabelecendo o controle dos romanos sobre o Mar Mediterrâneo.

Apesar das grandes expansões territoriais, a estrutura social e a condição de vida dos plebeus
provocaram diversas revoltas em Roma. Com medo de uma rebelião interna, os patrícios
aceitaram diversas reformas nas instituições romanas durante o período da República.

A principal delas foi a criação do “tribuno da plebe”, um cargo que permitia aos plebeus
possuírem representação política. Os dois principais tribunos da plebe foram os irmãos
Tibério e Caio Graco que, entre outras propostas, tentaram implantar a reforma agrária.

Sem êxito, os irmãos Graco acabaram assassinados. Dessa forma, apesar da conquista de
direitos por parte dos plebeus, o sistema político em Roma continuou sob controle dos
patrícios.

De acordo com Kaltner (2009) afirma que, "a fase final da República foi marcada por crises
sucessivas, que levaram à criação de dois triunviratos, ou seja, a divisão da administração
entre três governantes".

O Primeiro Triunvirato foi formado em 60 a.C., e era composto por Júlio César, Pompeu e
Crasso. Após a morte de Crasso, Júlio César derrotou Pompeu e foi declarado Ditador
Vitalício de Roma.

Contudo, após entrar em conflito com o Senado, Júlio César também acaba assassinado, e um
Segundo Triunvirato é formado, desta vez por Marco Antônio, Otávio e Lépido.

Novamente os três governantes entram em conflito, e Otávio sai vencedor. Dessa vez, sem
nenhum rival com chances de derrotá-lo, Otávio é declarado imperador de Roma, dando início
ao terceiro período de sua história.

2.5.Império (27 a.C a 476 d.C.)


Para Machado (2009) afirma que, "o Império Romano foi responsável pela centralização
política e pela adoção de características monárquicas que o distanciavam da República".
Esse período é dividido em Alto Império, entre os século I a.C. e III d.C., e Baixo Império,
entre os século III e IV d.C..

O Alto Império, iniciado com o governo de Otávio Augusto (título que significava “divino”)
foi marcado pela estabilidade das conquistas territoriais e pela manutenção do escravismo. No
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âmbito interno, Otávio consagrou a política do “pão e circo”, que consistia em distribuir
alimentos e promover grandes espetáculos, como os combates entre gladiadores, para entreter
as massas e coibir revoltas.

A relativa estabilidade conseguida no período, sem grandes contratempos militares, ficou


conhecida como “Pax Romana”.

Após a morte de Otávio (14 d.C.), o trono romano foi ocupado por várias dinastias, e até o fim
do império alguns governantes se destacaram.

Nero, por exemplo, iniciou a perseguição aos cristãos, por adorarem um único deus, o que ia
contra as práticas religiosas romanas. Seu governo também foi marcado por grande
instabilidade política.

Diante da redução do expansionismo romano, a economia romana, então dependente da mão


de obra escrava, começou a apresentar sinais de declínio que influenciaram a estabilidade do
Império.

Depois de longos anos de perseguição aos cristãos, o Imperador


Constantino, através do Édito de Milão, encerra oficialmente as
perseguições em 313 d.C. Ainda sob o governo de Constantino,
a capital do império é transferida de Roma para Constantinopla,
na porção Oriental do Império, no ano de 330 d.C. KOVALIOV
2007

A mudança se deveu ao fato de Constantinopla possuir uma economia não tão dependente do
trabalho escravo e estar menos vulnerável às invasões de povos bárbaros, que começavam a
ameaçar o Império.

Como última tentativa de salvar Roma, o imperador Teodósio transforma o cristianismo na


religião oficial romana, através do Édito de Tessalônica, em 391, e divide o Império em dois:

 O do Ocidente, com capital em Roma,


 E o do Oriente, cuja capital era Constantinopla.

Menos de cem anos depois, o Império Romano do Ocidente não resiste às invasões bárbaras e
cai em 476. O Império Romano do Oriente, por sua vez, sobreviveria ao longo da Idade
Média, e daria origem ao Império Bizantino.
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2.6.Desenvolvimento do imperio esclavagista


Confoeme Piletti (1998) sustenta que, "Após dominar toda a Península Itálica, os romanos
partiram para as conquistas de outros territórios". Com um exército bem preparado e com
muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas Guerras
Púnicas (século III a.C.). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana
no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum
(Nosso Mar).

Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas dominando a Grécia, o Egito, a
Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.

Relevo mostrando dois soldados romanos do século II a.C.: conquistas militares provocaram
profundas transformações em Roma.

.O modo de produção escravista surgiu como ferramenta econômica principal no Egito


Antigo, sendo continuado por todos os impérios posteriores :

 Império babilônico,
 Império persa,
 Império macedônico
 Império romano .

Com o aumento das populações nos genos e o surgimento da propriedade privada, os parentes
mais próximos dos chefes dos genos ficaram com as melhores terras, ficando com as piores
terras os marginalizados as épocas mais afastados.

Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses.
Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se
tornou a base de suas economias.

2.7.Emergencia de latifundios.

2.8.Revolucao cultural em Roma-Sec:III e II a.n.e.


De acordo com Mendes (1998) afirma que, "a cultura romana foi muito influenciada pela
cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura
grega".Os balneários romanos foram espalhados pelas grandes cidades. Eram locais muito
frequentados por senadores e membros da aristocracia romana. Eles utilizavam estes espaços
para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
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A língua romana era o latim, que depois de um tempo, espalhou-se pelos quatro cantos do
império dando origem, na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.

A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não


conseguiam explicar de forma científica. Tratava também da origem de seu povo e da cidade
que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar:

 Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.

2.9.Religião Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Grande parte dos deuses
romanos foi retirada do panteão grego, porém, os nomes originais foram mudados. Muitos
deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses
eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres
humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os
romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das
casas e protegiam a família.

2.2.1.Movimento democrático em Roma


A luta política entre os partidos democrático e aristocrático, entre populares e optimates,
vinha-se desenvolvendo desde 108, com a derrota ou o triunfo dos respectivos chefes
militares a reflectir-se de imediato na correlação de forças.

Para Geary (2005)sustenta que, "de início, o essencial da luta de partidos girou em torno das
campanhas militares, com os chefes democráticos a exigir o julgamento dos comandantes
militares aristocráticos incapazes ou corruptos".Dada a incapacidade da camarilha dirigente
na política exterior, com Mário a conseguir vitória sobre vitória, o movimento democrático
foi-se reforçando, com a sua ala radical a retomar as reivindicações dos tempos dos Gracos.
Profundamente ofendido, Apuleio muda-se então para o campo dos democráticos.

Em 104 é eleito tribuno da plebe, desencadeando com os seus


colegas de tribunado uma vigorosa ofensiva legislativa contra os
optimates. Nesse ano é aprovada a lei judicial de Glaucia (lex
Servilia judiciaria). Os processos de investigação criminal
voltam assim às mãos dos cavaleiros. OLIVEIRA 1997
17

É ainda aprovada a lex Servilia repetundarum, que reforçou o controlo sobre os magistrados e
agravou as penas para os crimes de concussão. Ainda em 104, são instruídos processos contra
os chefes dos aristocráticos e os seus derrotados comandantes militares (Quinto Servílio
Cepião, Marco Júnio Silano e outros).

2.2.2.A Ditadura militar


Ditadura teve no desenlace da República e a influência que alcançou na modernidade
justifica-se, para concluir este volume, uma sinopse sobre a evolução desta magistratura, cuja
conceição do senso comum actual difere da tradição romana, pelo menos no que se refere ao
desempenho anterior a Sula e César. Em Roma, a ditadura apresentava-se como uma
magistratura usada em situações especiais, contudo era um cargo legitimado pela
“constituição”, e que, na essência, não deve ser confundido com a arbitrariedade dos governos
despóticos modernos, nem com usurpações ilegais do poder, nem sequer com a representação
retórica antiga do tirano helenístico. A sua criação e normalmente colocada no início da
República, em concomitância com 430 as magistraturas ordinárias, como uma espécie de
salvaguarda do Estado para ocasiões de emergência que os magistrados eleitos não poderiam
resolver por si. Tratava-se, portanto, de um cargo de nomeação para uma tarefa específica, a
realizar num determinado tempo, e tão antigo como a República romana

Para a.b.c . (1996. p. 112). "a ditadura em Roma entende-se a luz da lógica da constituição
romana e do seu desenvolvimento". Aparece numa posição de equilíbrio entre o tabu em
relação a Monarquia e a necessidade que por vezes o Estado tinha de ter um líder forte e
único, com um império reforçado por questões de conflitos, externos ou internos, ou para
aplacar os deuses.

No final da República, o equilíbrio quebrou-se e a instituição acabou usada nas lutas entre
facções. De missão entregue pelos cônsules, passou a ser uma forma de governo, cada vez
mais longa. Utilizada para tentar sanar os males de que sofria a República, acabou por ser um
dos factores que levou ao seu fim e a criação do principado, uma nova forma de monarquia
que tornava em ficção a constituição republicana.

2.2.3.Evolucao das intituicoes politicas


A República Romana teve início em 509 a.C. a partir de uma revolta dos patrícios que tirou
do poder a monarquia etrusca. Esta fase da história romana vai até o estabelecimento do
Império Romano em 27 a.C.
18

2.2.4.Instituições políticas e suas funções:


Senado Romano

 Era a principal instituição política da República Romana. Os senadores eram os


responsáveis pela elaboração de projetos de lei.

Magistraturas

 Consulado: tratavam das políticas interna e externa da República.


 Pretores: eram os responsáveis pelo sistema judiciário da República. Estes eram
subordinados aos cônsules. Se um destes ficasse impedido de exercer o cargo, este era
assumido por um pretor.
 Edis: eram espécies de prefeitos da República Romana. Eram responsáveis pela
administração das cidades, policiamento, funcionamento dos mercados e aplicação de
leis relacionados aos fatos ocorridos e ligados à vida urbana.
 Questores: tinham a função de administrar a vida financeira da República Romana.
Geralmente, o cargo de questor era desempenhado por um membro do senado com
menos de 32 anos.

Assembleia das Centurias

Esta instituição possuía funções relacionadas a votação de leis e declarações de guerra e


restabelecimento de paz.

Busto de Pompeu; importante cônsul na República Romana entre 52 a.C. e 51 a.C.

Características principais da República Romana:

 Domínio da política exercido pelos patrícios (donos de terras);


 Através do controle do poder e das instituições políticas, os patrícios buscavam
sempre se beneficiarem;
 Sociedade escravista;
 Voto baseado em rendas (censitário);
 Ausência de democracia, pois embora os plebeus pudessem votar, o poder político dos
patrícios era superior já que tinham muito mais renda;
 Sociedade hierarquizada composta por: Patrícios (minoria com domínio político e
econômico); plebeus (homens livres); escravos (maior camada social);
 Sociedade patriarcal.
19

Lutas sociais entre plebeus e patrícios (séculos V a IV a.C.)

 Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de direitos políticos e posse de terras.
 Através das revoltas, os plebeus conquistaram vários direitos sociais e políticos:
(direito a votar decisões do Senado que fossem prejudiciais aos plebeus); (liberação de
casamento entre plebeus e patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem como
sacerdotes), (eleger representantes para diversos cargos políticos).

Conquistas militares

Foi a partir do século III a.C. que os romanos começaram a fase de expansão territorial,
através de conquistas militares. Após derrotarem os cartagineses nas Guerras Púnicas, os
romanos passaram a controlar o Mar Mediterrâneo. Em seguida, os romanos passaram a
atacar outros territórios como, por exemplo, Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a vez da região
da Gália ser atacada pelos romanos, comandados por Júlio César.

Consequências das conquistas militares: transformações em Roma e crise da república

 Com as conquistas, ocorreu um aumento da concentração de terras em posse dos


patrícios (formação de latifúndios);
 Aumento da quantidade de escravos (prisioneiros de guerras);
 Surgimento dos cavaleiros, grupo social novo composto por militares que
enriqueceram com as conquistas militares;
 Aumento do êxodo rural (principalmente de camponeses), provocado pelo uso
excessivo de mão de obra escrava no campo.
 Participação dos generais romanos da vida política de Roma;
 Tentativa frustrada de Reforma Agrária (de 131 a 121 a.C.) lideradas pelos irmãos
Tibério e Caio Graco.
 Aumento dos conflitos sociais entre plebeus, patrícios e cavaleiros.

2.2.5.Decadência do Império Romano


A Queda do Império Romano começou em meados do século IV d.C., sobretudo por fatores
como crise econômica e as invasões bárbaras.

A cidade de Roma tornou-se alvo das invasões bárbaras, o que contribuiu para a queda do
Império. Por Me. Cláudio Fernandes
20

Segundo Ross (2007) diz que, "o processo de declínio do Império Romano do Ocidente
começou em meados do século IV d.C., sobretudo em razão da série de problemas que desde
o século III o assolava, como as invasões bárbaras, a crise econômica e a disputa dos
militares pelo poder".

As ondas migratórias dos povos bárbaros do norte da Europa e de regiões da Ásia em direção
a Roma, provocadas por transformações climáticas e outros fatores similares, forçavam o
Império a repelir os invasores e a mover progressivamente mais contingentes do exército para
a defesa do centro do Império, que era a cidade de Roma.

Do ponto de vista econômico, o Império entrou em crise sobretudo após o colapso do sistema
escravista, que teve de ser substituído pelo sistema de colonato, que consistia na relação entre
pessoas com precárias condições de subsistência e grandes proprietários de terras, que
contratavam seus serviços e, em troca, ofereciam proteção e terras para o trabalho. Muitos
proprietários que possuíam escravos passaram a libertá-los e a estabelecer também o regime
de colonato com eles. Esse processo acabou por provocar uma decadência dos centros
urbanos e da atividade comercial nas cidades.

Outro fenômeno que ganhou proporção grandiosa em meio à


crise do Império foi a ascensão do cristianismo. Os cristãos, que
já habitavam os domínios do Império há bastante tempo,
passaram a crescer numericamente. Esse fato levou o Imperador
Constantino – que, depois, transferiu a sede do Império Romano
para Bizâncio – a instituir o cristianismo como religião principal
do Império Romano, tendo ele próprio se convertido.
MONTENEGRO 1989

Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas.
Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.

Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração
pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolveu dividir o
império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do
Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
21

Em 476, chegou ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos
bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos. Foi
o fim da Antiguidade e início de uma nova época, chamada de Idade Média.

3.Conclusao
Pós concluimos o presente trabalhoda cadeira de Historia da Antiguidade Oriental e Classica
(HAOC), que tem como tema, Roma e Grécia fomos conhecer e com isto nos permitiu a
abordabem que, Na antiguidade, os romanos e os Gregos começaram com a política
expansionista, assim como os gregos, o que possibilitou não só trocas comerciais e conquistas
de terras, mas o intenso intercâmbio cultural. Roma assimilou todas as culturas que encontrou
e as transformou. O resultado disso são costumes, práticas, políticas e legislações que
influenciaram e influenciam diversos povos até os dias de hoje.

A cidade de Roma foi o centro do maior império da Antiguidade. Localizada na porção oeste
da região central da península itálica, as origens da cidade e do próprio Império Romano
remontam à lenda dos irmãos Rômulo e Remo.

Os irmãos seriam descendentes de Enéas, que lutou na Guerra de Troia, e depois do conflito
teria se instalado na península itálica. Ainda segundo a lenda, Rômulo e Remo teriam sido
abandonados às margens do Rio Tibre, mas foram encontrados e amamentados por uma loba,
e posteriormente fundaram a cidade de Roma. Durante uma briga, Rômulo teria assassinado
seu irmão, se tornando, assim, o primeiro rei de Roma.
22

4.Referencia bibliografica.
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EYLER, Flávia Maria Schlee. História Antiga – Grécia e Roma: a formação do Ocidente.
Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

GEARY, Patrick O mito das nações. A invenção do nacionalismo. 1 1 ed. São Paulo: Conrad.
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Roma. São Paulo: Larousse do Brasil. (2008).

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Cotrim, Gilberto (1999). História Global. Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva.
23

Kimball, Fiske e Harold, George. Edgell. History of Architecture. Research & Education
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Hauser, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972-82.
Vol. I, pp. 105.

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