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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................2
1.1.Objectivo:...........................................................................................................................3
1.2.Objectivo geral...................................................................................................................3
1.3.Objectivo especifico...........................................................................................................3
1.4.Metodologia.......................................................................................................................3
2.Grécia antiga.............................................................................................................................3
2.1.Origens de Roma................................................................................................................9
2.2.Fundação de Roma.............................................................................................................9
2.3.Monarquia de Roma (753 – 509 a.C.).............................................................................10
2.4.República de Roma (509 a 27 a.C.).................................................................................10
2.5.Império (27 a.C a 476 d.C.)..............................................................................................12
2.6.Desenvolvimento do imperio esclavagista........................................................................13
2.7.Emergencia de latifundios................................................................................................14
2.8.Revolucao cultural em Roma-Sec:III e II a.n.e.................................................................14
2.9.Religião Romana..............................................................................................................14
2.2.1.Movimento democrático em Roma................................................................................14
2.2.2.A Ditadura militar.........................................................................................................15
2.2.3.Evolucao das intituicoes politicas..................................................................................16
2.2.4.Instituições políticas e suas funções:.............................................................................16
2.2.5.Decadência do Império Romano...................................................................................18
3.Conclusao................................................................................................................................20
4.Referencia bibliografica..........................................................................................................21
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1.Introdução
Ao introduzirmos o presente trabalho da cadeira de Historia da Antiguidade Oriental e
Classica (HAOC), que tem como tema, Origem e formacao de Roma, iremos frisar aspectos
que nos diz respeito com o mesmo tema. A história de Roma Antiga é fascinante em função
da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena
cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série
de características culturais. O Direito Romano está presente na cultura ocidental até os dias de
hoje. De igual forma o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e
espanhola.
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo
a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma
loba, que os amamentou, foram criados, posteriormente, por um casal de pastores. Quando se
tornaram adultos, os gêmeos retornaram a cidade natal de Alba Longa e ganharam terras para
fundar uma nova cidade, que seria Roma.
1.1.Objectivo:
1.2.Objectivo geral.
Conhecer a origem e aascepcoes historicas da formacao de Roma e Grécia.
1.3.Objectivo especifico.
Identificar os varios facfores que contribuiram no surgimento e o evolucao de Roma e
Grécia.
Formular os varios movimentos que contribuiram para o desenvolvimento de Roma e
Grécia.
Carecterizar a origem e a ascepcoes historicas da formacao de Roma, e da Grécia.
1.4.Metodologia.
Para a concretização do presente trabalho da cadeira de Metodo de Estudo e Investigacao
Cientifica (MEIC), usou se as seguintes metodologias: consulta de manuais, internet, e a
estrutura do trabalho: capa, folha do rosto, índice, introdução, desenvolvimento do trabalho,
conclusão e referências bibliográficas.
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2.Grécia antiga
Localização e formação
A Grécia Antiga - chamada de Hélade pelos antigos gregos (daí helenos) - ocupava o sul da
Península dos Balcãs, as ilhas dos Mares Egeu e Jônio e o litoral da Ásia Menos.
Importância
A colonização grega
"O processo de emigração do século VIII a. C., conhecido como Segunda Diáspora grega,
marcou o encerramento do período Homérico. Limitado, até então, à Grécia, às ilhas do Egeu
e ao litoral da Ásia Menor, o mundo grego, no período Arcaico, estendeu-se para o Oriente e
para o Ocidente. Numerosas colônias surgiram nos mares Negro e Mediterrâneo. Os gregos
fundaram Bizâncio, no estreito de Bósforo e Odessa, no Ponto Euxino. Ao sul da Itália e na
Sicília, denominados Magna Grécia, surgiram Siracusa, Tarente, Nápoles, Síbaris e Crotona.
Ao sul da França, apareceram Nice, Mônaco e Marselha. Ao norte de África, foram edificaras
Cirene, na Líbia, e Náucratis, no Egito. Na ilha de Chipre foi fundada Nicósia. Essas colônias,
cuja economia foi inicialmente agrária, desenvolveram depois com a Grécia um amplo
comércio marítimo.
O Estado, entre os gregos, surgiu no final da Época Homérica ou Idade das Trevas, e no início
da chamada Época Arcaica.
O fato que terminou a formação das póleis gregas foi o desenvolvimento das trocas e do
artesanato. O aparecimento da escravidão tornou possível a divisão do trabalho em agricultura
e artesanato. A separação entre o artesanato e a agricultura, por sua vez, aumentou a
necessidade das trocas. Cedo, o volume das trocas não mais comportou restringir-se aos
quadros económicos do genos, caracterizado por uma economia de subsistência. (GORDOM
CHILDE, V.).
A religião estava presente na maior parte das actividades desempenhadas pelos gregles, as
divindades podiam ser encontradas tanto nas alturas do céu quanto nas profundezas da terra e
do oceano; elas estavam presentes nos rios e nas grutas, alguns deuses representavam forças
da natureza; outros eram protectores da humanidade ou simbolizavam as paixões e os
sentimentos dos homens. Assim como os seres humanos, os deuses gregos tinham defeitos e
virtudes: sentiam ciúme, estavam sujeitos a acessos de ódio, podiam ser vingativos, mas eram
também capazes dos maiores esforços para beneficiar as pessoas que os adoravam.(REDE,
Marcelo. 1999)
Para manifestar sua devoção aos deuses, os gregos faziam orações, apresentavam-lhes
oferendas e realizavam sacrifícios. As orações eram feitas com todo o respeito. Quando se
dirigiam aos deuses celestes, os gregos oravam em pé, com os braços levantados; se rezavam
para os deuses subterrâneos, costumavam manter os braços abaixados. Acreditavam que os
pedidos feitos às divindades por meio de orações tinham de ser atendidas, desde que fossem
apresentados de modo adequado.
Em todos os lares gregos existia um altar, onde ficava permanentemente aceso o fogo
sagrado. Diante dele os pais de família presidiam várias cerimonias religiosas, algumas das
quais aconteciam diariamente. A religião estava presente no dia-a-dia. A observação do voo
das aves podia indicar se o dia seria ou não propício a determinadas actividades. Algum sonho
mau, a visão de um gato morto, a ocorrência de um raio, trovão ou terramoto eram suficientes
para impedir uma pessoa até mesmo de sair de sua casa. (REDE, Marcelo. 1999)
Literatura
As duas maiores obras literárias daquele período que conhecemos são a Ilídia, que conta um
episódio da Guerra de Tróia, e a Odisseia, que narra as aventuras de Ulisses, também
chamado de Odisseu, que retorna à Grécia após a Guerra de Tróia. Ambas são atribuídas a um
poeta lendário de nome Homero. Na actualidade tem-se como certo que Homero é uma lenda
e que as duas epopeias são obras de vários autores que viveram nos séculos VIII e VII
a.C.Teatro, Filosofia, História, Escultura, estas eram a base das literaturas na Grécia antiga.
A concepção mítica
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As epopeias
Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e
rapsodos, cantores ambulantes que davam forma poética aos relatos populares e os recitavam
de cor em praça pública.
A Teogonia
relata as origens do mundo e dos deuses, e as forças que surgem não são a pura natureza, mas
sim as próprias divindades: Gala é a Terra, ano é o Céu, Cronos é o Tempo surgindo ora por
segregação. ora pela intervenção de Eros, princípio que aproxima os opostos. (REDE,
Marcelo. 1999)
A escrita
Na Grécia, a escrita surge por influência dos fenícios e já no século VIII a.C. se acha
suficientemente desligada de preocupações esotéricas e religiosas. Enquanto os rituais
religiosos são cheios de fórmulas mágicas, termos fixos e inquestionáveis, os escritos deixam
de ser reservados apenas aos que detêm o poder e passam a ser divulgados em praça pública,
sujeitos à discussão e à crítica. É bem verdade que, de início, a primeira escrita é mágica e
reservada aos privilegiados, aos sacerdotes e aos reis. Entre os egípcios por exemplo,
hieróglifos significa literalmente sinais divinos(REDE, Marcelo. 1999)
A moeda
Por volta dos séculos VIII a VI a.C. houve o desenvolvimento do comércio marítimo
decorrente da expansão do mundo grego mediante a colonização da Magna Grécia (actual sul
da Itália) e Jónia (actual Turquia).
A fim de facilitar os negócios, a moeda, que tinha sido inventada na Lídia, aparece na Grécia
por volta do século VII a.C. A moeda toma-se necessária porque, com o comércio, os
produtos que antes eram feitos sobretudo com valor de uso passam a ter valor de troca, isto é,
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O Legado
A cultura
Os gregos tinham conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum.
Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialectos e sotaques) e
tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso,
reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não
falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao
mundo grego (Hélade).
As artes
Compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música, teatro e
arquitectura, desde o início do período geométrico, quando, emergindo da Idade das Trevas,
iniciou-se a formação de uma cultura original, até o fim do período helenístico, quando a
tradição grega se dissemina por uma larga área entre a Europa, África e Ásia, abrangendo o
intervalo de aproximadamente 900 até 146 a.C., data em que a Grécia caiu sob o romano.
(Hauser, Arnold.1972)
Arquitectura
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A arquitectura grega iniciou seu florescimento somente por volta da primeira Olimpíada,
em 776 a.C. As habitações eram em geral muito simples e os principais representantes da
arquitectura, nesta fase, são os templos em pedra. Eles derivam seu desenho de uma
arquitectura micênica estruturada com madeira, o mégaro, uma construção rectangular
caracterizada por uma abertura, um alpendre de duas colunas, e uma lareira mais ou menos
centralizada, coberta por um telhado de madeira em duas águas com traves aparentes, tinha as
paredes de tijolo cozido ao sol recobertas com estuque e uma base de pedra.(Hauser,
Arnold.1972)
A criatividade dos antigos gregos não se limitou às assim chamadas artes maiores: a
arquitectura, a escultura e a pintura, que como se viu conheceram um extraordinário
florescimento, mas cultivaram uma variedade de outras técnicas cujos produtos não causam
talvez tanto impacto imediato por suas dimensões reduzidas, mas que dentro de seu âmbito
igualmente atingiram altos níveis de sofisticação (Hauser, Arnold.1972)
A música
Escultura
2.1.Origens de Roma.
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que
foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Na região,
desenvolveu-se uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris.
Para Eyler, (2014) afirma que, "a sociedade, naquela época, era formada por patrícios
(nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos
proprietários)". O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei
de origem patrícia.A religião era politeísta e adotava deuses semelhantes aos dos gregos,
porém, com nomes diferentes. Nas artes, destacavam-se a pintura de afrescos, murais
decorativos e esculturas com influências gregas.
2.2.Fundação de Roma
A etimologia do nome da cidade é incerta, e são várias as teorias que nos chegam desde a
Antiguidade. A menos provável indica-nos que derivaria da palavra grega Ρώμη (Róme), que
significa "bravura", "coragem". A mais provável é a ligação com a raiz *rum-, "seios", com
possível referência a uma loba (em latim, lupa) que teria adotado os gémeos Rómulo e Remo
que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rómulo mataria o seu
irmão e fundaria Roma.Apesar das circunstâncias da fundação de Roma, a sua população
original era, por certo, uma combinação da civilização etrusca e povos itálicos, com uma
provável predominância de etruscos.
Conforme Gibbon, (1989) acredita que, "em seus primórdios, Roma se constituiu em uma
monarquia, na qual o rei acumulava poderes executivos, judiciários e religiosos". Mesmo sob
regime monárquico, havia a figura do poder legislativo, ocupado pelo Senado e pela
Assembleia Curiata (ou Cúria).
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Ao todo, sete reis governaram Roma durante a primeira fase de sua história. Destes, os três
últimos possuíam origem etrusca.
Em razão de conflitos internos, o Senado destituiu o último rei etrusco, Tarquínio, o Soberbo,
e passou a exercer suas funções, fato que marcou o fim da monarquia e início da República.
Cônsules: dois cônsules eram eleitos para o mandato de um ano, e entre suas funções
estavam a de presidir o Senado e a Assembleia;
Pretores: encarregados de tarefas judiciárias;
Edis: responsáveis pela administração do espaço urbano;
Censores: contabilizavam a população e sua renda;
Questores: administravam o tesouro público.
Durante a República, Roma viveu uma grande expansão territorial, incorporando áreas da
Europa, da Ásia e do norte da África.
Segundo Salles (2008) diz que, "para expandir seu controle sobre o Mar Mediterrâneo,
importante rota comercial da Antiguidade, Roma entrou em guerra com Cartago, cidade
localizada no norte da África, de origem Fenícia, e que possuía domínio sobre o comércio
marítimo da época".
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Esse conflito, conhecido como Guerras Púnicas, foi vencido por Roma e durou de 264 a 146
a.C., estabelecendo o controle dos romanos sobre o Mar Mediterrâneo.
Apesar das grandes expansões territoriais, a estrutura social e a condição de vida dos plebeus
provocaram diversas revoltas em Roma. Com medo de uma rebelião interna, os patrícios
aceitaram diversas reformas nas instituições romanas durante o período da República.
A principal delas foi a criação do “tribuno da plebe”, um cargo que permitia aos plebeus
possuírem representação política. Os dois principais tribunos da plebe foram os irmãos
Tibério e Caio Graco que, entre outras propostas, tentaram implantar a reforma agrária.
Sem êxito, os irmãos Graco acabaram assassinados. Dessa forma, apesar da conquista de
direitos por parte dos plebeus, o sistema político em Roma continuou sob controle dos
patrícios.
De acordo com Kaltner (2009) afirma que, "a fase final da República foi marcada por crises
sucessivas, que levaram à criação de dois triunviratos, ou seja, a divisão da administração
entre três governantes".
O Primeiro Triunvirato foi formado em 60 a.C., e era composto por Júlio César, Pompeu e
Crasso. Após a morte de Crasso, Júlio César derrotou Pompeu e foi declarado Ditador
Vitalício de Roma.
Contudo, após entrar em conflito com o Senado, Júlio César também acaba assassinado, e um
Segundo Triunvirato é formado, desta vez por Marco Antônio, Otávio e Lépido.
Novamente os três governantes entram em conflito, e Otávio sai vencedor. Dessa vez, sem
nenhum rival com chances de derrotá-lo, Otávio é declarado imperador de Roma, dando início
ao terceiro período de sua história.
O Alto Império, iniciado com o governo de Otávio Augusto (título que significava “divino”)
foi marcado pela estabilidade das conquistas territoriais e pela manutenção do escravismo. No
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âmbito interno, Otávio consagrou a política do “pão e circo”, que consistia em distribuir
alimentos e promover grandes espetáculos, como os combates entre gladiadores, para entreter
as massas e coibir revoltas.
Após a morte de Otávio (14 d.C.), o trono romano foi ocupado por várias dinastias, e até o fim
do império alguns governantes se destacaram.
Nero, por exemplo, iniciou a perseguição aos cristãos, por adorarem um único deus, o que ia
contra as práticas religiosas romanas. Seu governo também foi marcado por grande
instabilidade política.
A mudança se deveu ao fato de Constantinopla possuir uma economia não tão dependente do
trabalho escravo e estar menos vulnerável às invasões de povos bárbaros, que começavam a
ameaçar o Império.
Menos de cem anos depois, o Império Romano do Ocidente não resiste às invasões bárbaras e
cai em 476. O Império Romano do Oriente, por sua vez, sobreviveria ao longo da Idade
Média, e daria origem ao Império Bizantino.
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Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas dominando a Grécia, o Egito, a
Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Relevo mostrando dois soldados romanos do século II a.C.: conquistas militares provocaram
profundas transformações em Roma.
Império babilônico,
Império persa,
Império macedônico
Império romano .
Com o aumento das populações nos genos e o surgimento da propriedade privada, os parentes
mais próximos dos chefes dos genos ficaram com as melhores terras, ficando com as piores
terras os marginalizados as épocas mais afastados.
Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses.
Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se
tornou a base de suas economias.
2.7.Emergencia de latifundios.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo, espalhou-se pelos quatro cantos do
império dando origem, na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
2.9.Religião Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Grande parte dos deuses
romanos foi retirada do panteão grego, porém, os nomes originais foram mudados. Muitos
deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses
eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres
humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os
romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das
casas e protegiam a família.
Para Geary (2005)sustenta que, "de início, o essencial da luta de partidos girou em torno das
campanhas militares, com os chefes democráticos a exigir o julgamento dos comandantes
militares aristocráticos incapazes ou corruptos".Dada a incapacidade da camarilha dirigente
na política exterior, com Mário a conseguir vitória sobre vitória, o movimento democrático
foi-se reforçando, com a sua ala radical a retomar as reivindicações dos tempos dos Gracos.
Profundamente ofendido, Apuleio muda-se então para o campo dos democráticos.
É ainda aprovada a lex Servilia repetundarum, que reforçou o controlo sobre os magistrados e
agravou as penas para os crimes de concussão. Ainda em 104, são instruídos processos contra
os chefes dos aristocráticos e os seus derrotados comandantes militares (Quinto Servílio
Cepião, Marco Júnio Silano e outros).
Para a.b.c . (1996. p. 112). "a ditadura em Roma entende-se a luz da lógica da constituição
romana e do seu desenvolvimento". Aparece numa posição de equilíbrio entre o tabu em
relação a Monarquia e a necessidade que por vezes o Estado tinha de ter um líder forte e
único, com um império reforçado por questões de conflitos, externos ou internos, ou para
aplacar os deuses.
No final da República, o equilíbrio quebrou-se e a instituição acabou usada nas lutas entre
facções. De missão entregue pelos cônsules, passou a ser uma forma de governo, cada vez
mais longa. Utilizada para tentar sanar os males de que sofria a República, acabou por ser um
dos factores que levou ao seu fim e a criação do principado, uma nova forma de monarquia
que tornava em ficção a constituição republicana.
Magistraturas
Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de direitos políticos e posse de terras.
Através das revoltas, os plebeus conquistaram vários direitos sociais e políticos:
(direito a votar decisões do Senado que fossem prejudiciais aos plebeus); (liberação de
casamento entre plebeus e patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem como
sacerdotes), (eleger representantes para diversos cargos políticos).
Conquistas militares
Foi a partir do século III a.C. que os romanos começaram a fase de expansão territorial,
através de conquistas militares. Após derrotarem os cartagineses nas Guerras Púnicas, os
romanos passaram a controlar o Mar Mediterrâneo. Em seguida, os romanos passaram a
atacar outros territórios como, por exemplo, Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a vez da região
da Gália ser atacada pelos romanos, comandados por Júlio César.
A cidade de Roma tornou-se alvo das invasões bárbaras, o que contribuiu para a queda do
Império. Por Me. Cláudio Fernandes
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Segundo Ross (2007) diz que, "o processo de declínio do Império Romano do Ocidente
começou em meados do século IV d.C., sobretudo em razão da série de problemas que desde
o século III o assolava, como as invasões bárbaras, a crise econômica e a disputa dos
militares pelo poder".
As ondas migratórias dos povos bárbaros do norte da Europa e de regiões da Ásia em direção
a Roma, provocadas por transformações climáticas e outros fatores similares, forçavam o
Império a repelir os invasores e a mover progressivamente mais contingentes do exército para
a defesa do centro do Império, que era a cidade de Roma.
Do ponto de vista econômico, o Império entrou em crise sobretudo após o colapso do sistema
escravista, que teve de ser substituído pelo sistema de colonato, que consistia na relação entre
pessoas com precárias condições de subsistência e grandes proprietários de terras, que
contratavam seus serviços e, em troca, ofereciam proteção e terras para o trabalho. Muitos
proprietários que possuíam escravos passaram a libertá-los e a estabelecer também o regime
de colonato com eles. Esse processo acabou por provocar uma decadência dos centros
urbanos e da atividade comercial nas cidades.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas.
Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração
pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolveu dividir o
império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do
Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
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Em 476, chegou ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos
bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos. Foi
o fim da Antiguidade e início de uma nova época, chamada de Idade Média.
3.Conclusao
Pós concluimos o presente trabalhoda cadeira de Historia da Antiguidade Oriental e Classica
(HAOC), que tem como tema, Roma e Grécia fomos conhecer e com isto nos permitiu a
abordabem que, Na antiguidade, os romanos e os Gregos começaram com a política
expansionista, assim como os gregos, o que possibilitou não só trocas comerciais e conquistas
de terras, mas o intenso intercâmbio cultural. Roma assimilou todas as culturas que encontrou
e as transformou. O resultado disso são costumes, práticas, políticas e legislações que
influenciaram e influenciam diversos povos até os dias de hoje.
A cidade de Roma foi o centro do maior império da Antiguidade. Localizada na porção oeste
da região central da península itálica, as origens da cidade e do próprio Império Romano
remontam à lenda dos irmãos Rômulo e Remo.
Os irmãos seriam descendentes de Enéas, que lutou na Guerra de Troia, e depois do conflito
teria se instalado na península itálica. Ainda segundo a lenda, Rômulo e Remo teriam sido
abandonados às margens do Rio Tibre, mas foram encontrados e amamentados por uma loba,
e posteriormente fundaram a cidade de Roma. Durante uma briga, Rômulo teria assassinado
seu irmão, se tornando, assim, o primeiro rei de Roma.
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4.Referencia bibliografica.
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