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6º ANO
GRÉCIA ANTIGA I
O território grego era dividido em Grécia peninsular, Grécia Continental, Grécia Insular e
Grécia Oriental. O litoral grego possui bastantes portos naturais, facilitando a navegação e
comércio marítimo. Suas terras eram pouco férteis, porém, os rios ajudavam na agricultura.
Temos duas fontes históricas da Grécia: as diretas e as indiretas. As diretas são os historiadores
seguintes: Heródoto, pai da História, que relatou os fatos das guerras médicas; Tucídides, que
continuou a história de Heródoto até a guerra do Peloponeso; Xenofonte, que levou a história de
Tucídides até a batalha de Mantinea (362 a.C.); Políbio; Plutarco; Deodoro da Sicília; Dionísio
de Helicarnasso; entre outros. As indiretas são oradores, retóricos, filósofos, gramáticos, poetas,
geógrafos, as inscrições, moedas, medalhas, obras de arte, etc.
Antepassados dos Gregos
Segunda a própria tradição, os primeiros gregos foram autóctones, isto é, nasceram em
seu próprio território, portanto não vieram de outras regiões. Porém, a origem do povo grego
está na migração de povos provenientes da Ásia e provavelmente da Europa. Entre os habitantes
mais antigos da Grécia estão os cretenses.
Quatro povos são considerados antepassados dos gregos clássicos (helênicos):
1. Os Aqueus; 3. Os Eólios;
2. Os Jônios; 4. Os Dórios.
As Migrações Helênicas
Os primeiros invasores da região grega foram os Aqueus, que formaram a Civilização
Micênica. Depois vieram os Jônios e os Eólios que se integraram a essa civilização. Os Dórios
permaneceram durante muito tempo na Europa Central, onde aprenderam o uso de armas de
ferro. Esse fato contribuiu para a dominação dórica sobre os aqueus.
Divisão da História da Grécia
Para facilitar o estudo sobre a História da Grécia, vamos dividi-la em cinco períodos:
1. Cretenses: XX a.C. a XV a.C. 4. Período arcaico: VIII a.C. a V a.C.
2. Micênicos (aqueus): XV a.C a XII a.C. 5. Período clássico: V a.C. a IV a.C.
3. Período homérico: XII a.C. a VIII a.C.
1) Cretenses
“Há uma terra, no meio do mar vinoso, tão bela quão rica, isolada nas ondas; é a terra de
Creta, com inumeráveis gentes e noventa cidades, ... entre as quais Cnossos, grande cidade
desse Rei Minos que o grande Zeus, de nove em nove anos, tomava como confidente”.
(HOMERO)
A civilização cretense se desenvolveu entre 2000 a.C. e 1400 a.C. Esta civilização deixou
um verdadeiro legado para a formação do futuro homem grego, o helênico.
Geografia da Ilha de Creta
Localização: Ilha de Creta, ao sul da Grécia continental.
Entre os três continentes (europeu, africano e asiático), Creta se tornou o ponto
obrigatório de parada para os comerciantes marítimos de todos os lugares. O interior da ilha
possuía vasta floresta e a agricultura era baseada em videiras, oliveiras, legumes e cereais.
A escrita cretense
Os cretenses desenvolveram a escrita hieroglífica A e B e a linear A e B. A linear A ainda
não possui decifração completa, porém, no século XX, graças a dedicação de um jovem
arquiteto chamado Michael Ventris, foi decifrada a linear B, forma arcaica do grego antigo.
A estrutura político-social-econômica
Ao longo de sua história, os cretenses tiveram duas capitais: Cnossos e Faestos. Os
cretenses viviam majoritariamente em cidades que circundavam os luxuosos palácios dos reis.
Sociedade: reis, altos funcionários, militares, sacerdotes, comerciantes e camponeses.
Economia: os cretenses viviam da produção industrial (artesanal) e agrária interna, mas
principalmente do comércio e da navegação marítima.
O legado cretense
A herança que os helenos recolheram da civilização cretense abrangeu os mais variados
setores como a língua, a escrita, as artes, o esporte, a ciência, a agricultura, a técnica, a política e
a religião. Após construir um verdadeiro império, os cretenses foram conquistados pelos aqueus
por volta de 1400 a.C. Os aqueus absorveram grande parte da cultura cretense.
2) Micênicos (aqueus)
Período estudado: 1400 a 1100 a.C.
A civilização micênica antecedeu a civilização grega clássica. Os aqueus foram um dos
antepassados dos gregos antigos.
Localização
A sede da civilização micênica era a cidade de Micenas, localizada na região do
Peloponeso e cercada por barreiras naturais. Porém, essa civilização, seguindo os cretenses,
expandiu sua influência a muitas regiões.
Guerra de Tróia
Além de conquistarem os cretenses, os aqueus protagonizaram uma das histórias mais
conhecidas da Antiguidade: a Guerra de Troia. Esta guerra é relatada na obra Ilíada do poeta
épico Homero.
Provavelmente a guerra ocorreu por volta de 1194 a 1184 a.C. Segundo Homero, o
motivo da guerra foi o sequestro da rainha de Esparta, Helena, por Páris, príncipe de Troia,
gerando a fúria do rei espartano Menelau. Troia foi conquistada após um longo cerco que
terminou graças à estratégia do Cavalo de Troia: como os gregos não conseguiam destruir as
muralhas de Troia, recuaram seus exércitos, deixando um cavalo de madeira gigantesco e oco
como “presente” aos troianos, indicando que tinham desistido da guerra. Porém, dentro desse
cavalo havia soldados gregos. Quando os troianos já não avistaram as tropas gregas, trouxeram
o cavalo para dentro da cidade e festejaram a noite toda. Depois de já estarem embriagados, os
soldados saíram do cavalo e abriram os portões da cidade, facilitando a sua conquista.
Vida política e social
O sistema de governo aqueu era monárquico de caráter divino. O rei era chamado de
Wanax e possuía uma porção de terra e um grupo de oficiais do reino. Outros membros da
sociedade eram:
1. o chefe do exército (lawagetas); 5. o conselho de anciãos (gerousia);
2. os feudatários (telestai); 6. pastores, pedreiros, construtores de
navios, bronzistas, tecelões, padeiros,
3. os funcionários do rei (eqetai);
médicos, camponeses e escravos.
4. os senhores de terras (basileus);
Vida econômica
As principais atividades econômicas eram:
1. A criação de gado; 3. O comércio interno e marítimo.
2. A agricultura (vinha e oliveira);
Vida religiosa
Características:
1. Politeísmo: crença em vários deuses 3. Grande quantidade de divindades
(Zeus, Poseidon, Atena etc.). femininas (Atenas, Artêmis, Afrodite).
2. Crença na vida após a morte. 4. Existência de semideuses e heróis
(Aquiles, Hércules, Perseu).
O legado micênico
Em cerca de 1100 a.C., os aqueus foram conquistados pelos dórios. Mesmo assim, os
aqueus deixaram um vasto legado:
1. Foi por meio dos aqueus que os gregos clássicos receberam as contribuições culturais
dos cretenses.
2. As expansões marítimas dos aqueus prepararam o caminho para a colonização
helênica.
3. O legado mítico (Perseu, Hércules, Édipo).
3) Período Homérico
Período estudado: XII a VIII a.C.
Características gerais
➢ Este período se inicia com a invasão dos dórios na região da Grécia e com a conquista
dos aqueus. O período leva esse nome por causa de Homero, cujas obras Ilíada e Odisseia, dão
muitas informações sobre esta fase da Grécia Antiga.
Organização Política
Legislação de Licurgo: Licurgo pertencia à raça real e governou o país durante a
menoridade do jovem rei, seu sobrinho. Viajou muito para estudar os costumes de outras
nações. Perturbados por incessantes discórdias, os espartanos o encarregaram de reformar suas
instituições. Segundo a legislação de Licurgo, Esparta possuía a seguinte forma de governo:
Diarquia hereditária: dois reis que presidiam o exército e o senado.
Gerúsia (Senado): compreendia 30 membros, entre os quais os dois reis. Tinham funções
na política externa e preparavam os projetos que seriam apresentados à ápela.
Ápela (assembleia): abrangia todos os cidadãos acima de 30 anos. Tinham a função de
rejeitar ou aprovar as decisões do senado sem poder modificá-las.
Eforato: mais tarde, criaram-se os éforos, cuja função era fiscalizar a administração. Estes
tinham o poder de fato, acima até mesmo dos reis.
Licurgo também trabalhou para tornar iguais todos os espartanos e por inspirar-lhes
sobretudo o sentimento de patriotismo. Conseguiu esta igualdade decretando: a divisão das
terras em 9.000 lotes iguais e inalienáveis; a criação da moeda de ferro muito pesada; a
uniformidade das casas e vestidos; a proibição do comércio e da instrução; as refeições públicas,
para as quais cada um devia contribuir com a sua cota. Para inspirar o patriotismo. Licurgo
instituiu: as conversas dos Lechés, onde os velhos relatavam aso moços as proezas de seus
antepassados; um grande número de festas muito estrondosas; uma educação de todo militar. O
governo tomava conta dos meninos desde o berço, matando as crianças fracas e defeituosas logo
depois de nascer.
Educação e forças armadas: a educação espartana tinha por finalidade formar uma cidade
inteira de guerreiros prontos a devotar-se à pátria. Ao nascer, a criança era avaliada por uma
comissão de anciãos para avaliar suas condições físicas. Aos 7 anos, eram entregues à formação
militar do Estado. Aos 20 anos, todos os espartanos eram incorporados ao exército ativo. Os
espartanos praticavam uma verdadeira eugenia em sua sociedade.
“Evidentemente, a legislação de Licurgo é extremamente despótica, não é civil nem
civilizadora. Ofende a dignidade do homem, a quem trata como simples instrumento, não como
pessoa, dotada de direitos e deveres inalienáveis; viola a autoridade dos pais, e tende a destruir a
família, base da sociedade”. (PADRE RAPHAEL GALANTI, S.J.)
Atenas
Localização: Litoral da Grécia Continental, banhada pelo Mar Egeu.
Fundação: Atenas foi fundada pelos Jônios.
Organização social
Considerados cidadãos atenienses:
➢ os demiurgos: comerciantes;
➢ os metecos: estrangeiros;
HISTÓRIA
6º ANO
GRÉCIA ANTIGA II
Guerras Médicas
Período: 492 a.C. a 479 a.C.
Envolvidos: Império persa X cidades-Estado gregas.
Motivos da guerra
1. Os persas desejavam o domínio sobre as colônias gregas na Ásia menor. A cidade de
Mileto (colônia grega na Ásia) liderou uma rebelião buscando se livrar do domínio persa. Essas
cidades receberam apoio militar de Atenas e de Erétria.
2. O interesse persa (imperador Dario I) em dominar a Grécia continental.
3. Interferência dos persas nas rotas comerciais marítimas, impedindo o comércio grego,
e a proteção oferecida aos fenícios, concorrentes comerciais das cidades jônicas.
Houve duas guerras entre os persas e os gregos:
I) A Primeira Guerra teve duas expedições persas, a mando do imperador Dario, contra os
gregos: a primeira em 492 e a segunda em 490, quando os persas foram derrotados na famosa
Batalha de Maratona.
II)A Segunda Guerra: por dez anos os persas não atacaram os gregos devido às revoltas
no Egito e na Caldeia e à morte do Rei Dario. Em 480 d.C., os persas invadem novamente a
Grécia sob o comando do Rei Xerxes. O imenso exército persa teve que passar pelo desfiladeiro
das Termópilas, onde encontraram os 300 espartanos. Os persas avançaram sobre Atenas,
abandonada pelos seus habitantes, conquistando-a no mesmo ano. Porém, em 479 foram
derrotados na Batalha de Plateia. Definitivamente a Grécia ficou livre dos persas.
Consequências do conflito
Tratado de Susa: o Império Persa foi obrigado a reconhecer a autonomia dos gregos e se
comprometeu a nunca mais atacá-los. Atenas saiu do conflito como a grande vencedora e
passou a exercer hegemonia sobre as outras cidades gregas, através da Liga de Delos.
Liga de Delos: durante a guerra contra os persas, Atenas formou uma liga composta por
diversas cidades gregas. A sede era a Ilha de Delos, onde eram armazenadas as riquezas da liga.
O século de Péricles
Após as guerras médicas, Péricles governou a cidade de Atenas, elevando-a a imensa
glória. Brilharam por toda parte as artes, a poesia, as letras, as ciências. Cada ramo do saber teve
seus expoentes:
A tragédia teve os poetas Sófocles e Eurípedes.
A comédia teve Aristófanes.
A filosofia foi cultivada por Anaxágoras, mestre de Péricles, e o sábio Sócrates.
A história produziu Heródoto, a medicina Hipócrates e a astronomia Méton.
A arquitetura foi representada por Ictinos e Calícrates, que edificaram o Partenão.
É com razão que este século foi chamado de século de Péricles. Contudo, essa civilização
apresentava muitos defeitos: era pagã, faltava-lhe a verdade religiosa e logo os falsos sábios, os
sofistas, perverteram as inteligências enquanto os costumes se degradavam na mais aviltante
corrupção.
Guerra do Peloponeso
Período: 431 a 404 a.C.
Envolvidos: Liga de Delos (Atenas) x Liga do Peloponeso (Esparta).
Causas
1. A grande rivalidade histórica entre as duas cidades.
2. Atenas tratou, por 27 anos, seus aliados como muita altivez, o que causou revolta.
3. Atenas apoiou a revolta da cidade Corcyra contra sua metrópole Corinto. Esta era
aliada à Esparta.
4. Rivalidades comerciais entre Atenas e aliadas de Esparta. Atenas foi acusada de usar a
riqueza da liga em benefício próprio.
As ligas
Liga de Delos (L.D.): Atenas era uma potência marítima. Seus aliados eram Plateias,
Acarnânia, Corcira e outras cidades.
Liga do Peloponeso (L.P.): Esparta era uma potência continental. Seus aliados eram
Tebas, Corinto, Mégara, Beócia, entre outras.
A guerra teve três fases:
1a Fase: A Guerra dos Dez Anos (431-421): após o cerco de Esparta a Atenas, foi
firmado um
acordo de paz.
2a Fase: A expedição à Sicília (415-413): Atenas presta ajuda militar a Segesta, enquanto
Esparta
auxilia a cidade rival Siracusa. Atenas sofre uma derrota.
3a Fase: A Guerra da Decélia (413-404): após diversas batalhas, os espartanos derrotaram
a
poderosa frota marítima ateniense, que se rendeu logo em seguida.
Consequências
1. Atenas foi obrigada a demolir seus muros, entregar quase toda a frota, abandonar suas
possessões,
permitir o regresso de seus inimigos políticos e aceitar uma aliança com Esparta.
2. Milhares de mortos, cidades e campos destruídos, e fome.
3. A hegemonia de Esparta sobre os gregos.
O domínio de Esparta e de Tebas
Esparta liderou as cidades gregas de 404 a.C. a 371 a.C., porém foi derrotada por uma
aliança entre Atenas e Tebas (378). Em 371, os espartanos foram derrotados pelos tebanos em
Leuctras. A vitória tebana levou à dissolução da Liga do Peloponeso e um exército tebano
cercou Esparta. Tebas exerceu sua hegemonia na Grécia até a invasão de Felipe II, rei da
Macedônia, que se iniciou em 357 a.C. e se concretizou em 338 a.C. Nesse momento a Grécia
era dos macedônicos.
Hegemonia da Macedônia
A Macedônia fica ao norte da península grega. É um país montanhoso e fértil. Os seus
habitantes, meio civilizados eram valentes e fortes. Além disso, possuíam forte influência da
cultura grega.
Felipe II, rei da Macedônia, reorganizou o exército, criou a falange (espécie de tática de
batalha, onde os soldados se agrupam, protegem-se com seus escudos e usam lanças longas) e
construiu uma respeitável marinha. Com isso, submeteu vários povos vizinhos, derrotou Atenas
e Tebas na região de Queroneia (338 a.C.) e preparou uma expedição contra os Persas, quando
morre assassinado por Pausânias.
Filipe conquista a Grécia Três fatores contribuíram para a conquista da Grécia:
1. Felipe conhecia profundamente os gregos.
2. O exército macedônio era altamente qualificado.
3. Profunda desunião entre os gregos.
Soma-se a isso a grande ambição e astúcia do rei da Macedônia. Porém, em 336 a.C.,
Felipe foi assassinado e seu filho assumiu o trono. Era Alexandre Magno.
Alexandre e seu Império
“Alexandre foi um homem extraordinário, a quem a Providência, de vez em quando,
encarrega de mudar a face do mundo e de punir os grandes delinquentes”. (PE. RAPHAEL
GALANTI, S.J.)
Alexandre foi educado por Aristóteles, mostrando desde criança notável ambição e
habilidade. Assumiu o trono com apenas 20 anos de idade. Ao submeter todas as revoltas
gregas, Alexandre marchou contra o grande Império persa, cujo rei era Dario III. Seu exército
não passava de 30 mil soldados e cinco mil cavaleiros, mas era altamente treinado. Mesmo em
menor número, Alexandre submeteu os persas, conquistou as satrapias e lançou seu olhar para a
Índia, conhecida como o limite do mundo. Adotou os costumes persianos, casou-se com
Roxana.
Alexandre almejava conquistar todo o mundo conhecido. Porém, morreu aos 33 anos
(323 a.C.) na cidade da Babilônia devido a uma breve doença. Logo após a sua morte, o grande
império por ele formado foi dissolvido. É de se lastimar que tão grande governante se degradou
tanto pela imoralidade, embriaguez e ambição sem limites. Reinou por 12 anos apenas e suas
grandes conquistas transformaram a civilização, pois os caminhos do Oriente abertos por ele
haviam de desenvolver prodigiosamente o comércio do mundo.
A extensão do império de Alexandre, na época da sua morte, era imensa. Abrangia a
Macedônia, o Epiro, a Tessália com toda a Grécia, o Egito, a Fenícia, a Síria e o resto da Ásia
desde os mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio até o Golfo Pérsico, o Indo e a Sogdiana. Após a
morte de Alexandre, o império foi divido em 4 partes, uma para cada general.
Expansão cultural
Alexandre procurou unificar o Ocidente com o Oriente. Ele mesmo se casou com diversas
princesas persas, ato imitado pelos seus generais e soldados gregos. Essa unificação se deu no
campo cultural. Durante e após as conquistas de Alexandre, houve intensa troca cultural entre a
cultura grega e culturas orientais. A fusão entre essas culturas originou o mundo helênico.
Helenismo
Definição: helenismo é a civilização surgida como produto da fusão de elementos
culturais gregos e orientais nas regiões conquistadas por Alexandre Magno. Os principais
centros de helenismo são: Alexandria, Pérgamo e Antioquia. Os aspectos foram variados no
ponto de vista econômico, religioso e intelectual. Por fim, toda esta civilização, mais ou menos
contaminada, sob a aparência de grande esplendor, prepara o caminho para conquista romana e
o aparecimento do Cristianismo.
Expansão cultural
Alexandre procurou unificar o Ocidente com o Oriente. Ele mesmo se casou com diversas
princesas persas, ato imitado pelos seus generais e soldados gregos. Essa unificação se deu no
campo cultural. Durante e após as conquistas de Alexandre, houve intensa troca cultural entre a
cultura grega e culturas orientais. A fusão entre essas culturas originou o mundo helênico.
Helenismo
Definição: helenismo é a civilização surgida como produto da fusão de elementos
culturais gregos e orientais nas regiões conquistadas por Alexandre Magno. Os principais
centros de helenismo são: Alexandria, Pérgamo e Antioquia. Os aspectos foram variados no
ponto de vista econômico, religioso e intelectual. Por fim, toda esta civilização, mais ou menos
contaminada, sob a aparência de grande esplendor, prepara o caminho para conquista romana e
o aparecimento do Cristianismo.
Atividades