GRÉCIA ANTIGA

DESCRIÇÃO CRONOLÓGICA
Séc. XX-XII a.C. Período pré-homérico “Creto –
Micênica” – Influência dos Aqueus, Jônios e Eólios
Séc. XII - VIII a.C. Período Homérico – Dórios e a
diáspora grega.
Séc. VIII - IV a.C. Período Arcaico – Esparta e
Atenas
Séc. IV a.C. Período Clássico – Expansão
Macedônica
DESCRIÇÃO GEOGRÁFICA
Grécia Continental
Grécia Peninsular
Grécia Insular
Cirenaica (atual costa da Líbia)
Anatólia ( também chamada de Ásia Menor) região
banhada pelo Mar Negro ao norte, o mar Mediterrâneio ao
sul e pelo mar Egeu, a oeste.
Talassocracia (domínio do mar)
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PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO “CRETO – MICÊNICA”
SÉC. XX-XII A.C.

 Povos indo-europeus ou arianos (Aqueus, Jônios e Eólios)

 Tradição nômade é abandonada ao chegarem à região com
seus rebanhos e se sedentarizarem.
 Principais núcleos urbanos: Micenas, Tirinto e Argos.
 A partir de Micenas, fez-se o contato com a civilização
Cretense e a hibridação das duas culturas fez nascer a
civilização Creto-micênica.
HIBRIDAÇÃO CULTURAL CRETO-MICÊNICA
 Aqueus, Jônios e Eólios absorveram grande parte da sabedoria Cretense.
 Técnicas agrícolas, técnicas navais e valores religiosos se disseminaram entre os arianos.
 Em 1400 a.C., os arianos tomaram a cidade de Cnossos, principal cidade de Creta e puseram
fim à existência da civilização cretense pré-existente.
 Expandiram atividades comerciais e pirataria até as costas da Ásia Menor, na rota do peixe
seco e do trigo, pelo Mar Negro.
 Em 1200 a. C. destruíram a cidade de Tróia (Ílion) e assumiram o controle sobre o mar Egeu.
SISTEMA GENTILICO
 Unidade de produção auto-suficiente, cujos laços familiares compunham à estrutura
de comando. Oiconomicus – a administração da casa (Oiko: casa)
 Pater-familia – chefe do genos, patriarca que desempenhava o poder de maneira
autárquica, com poder religioso, político, de justiça e militar.
 Os elementos essenciais do sistema eram a propriedade coletiva dos bens de
produção (terra) e a transmissão de poder pela hereditariedade e semelhança
genética.
 Economia de caráter agro-pastoril (cereais e gado) e eventualmente da pirataria e da
guerra (espólios).
 Trabalho familiar colaborativo e coletivo
 Havia escravidão e servidão (de artífices e artesãos), de homens alheios ao círculo
familiar para suprir demandas que os membros do genos não conseguissem assumir.
 A riqueza (terra) produzida era compartilhada e não podia ser dividida.
 PERÍODO HOMÉRICO (SÉC. XII - VIII A.C.)
Fontes orais e mitológicas
 Homero – poeta, historiador e a quem se atribui a autoria das obras Ilíada
(Guerra de Troia) e Odisséia (Retorno de Ulisses).
 Aedos (poetas) e rapsodos: a tradição oral da História e a função poética na
preservação das memórias individuais e coletivas. Similaridade com a função
dos trovadores medievais e Griots africanos.
Os últimos Arianos - Dórios
 No auge da expansão micênica sobre a Ásia Menor, a invasão dórica provocou a
primeira dispersão grega sobre o território – Diáspora Grega.
 Guerreiros dóricos, conhecedores da técnica da fundição do metal, subjugaram
as grandes cidades micênicas e conquistaram as rotas comerciais, dando início à
nova etapa da história da região: período homérico.
 DIÁSPORA GREGA
A primeira dispersão territorial dos gregos se deu impulsionado pelas invasões
dóricas, ampliando a presença dos Aqueus, Jônios e Eólios por toda a região
peninsular.
 Trácia, no Mar Egeu: campos de cereais e vinhas, montanhas com florestas e minas
de ouro e prata;
 Mar negro, através das rotas dos estreitos de Helesponto (atual Dardanelos) e de
Bizâncio (atual Istambul), por sua aptidão para o comércio marítimo (cereais,
peixes, madeiras e frutas);
Diante da desintegração do sistema gentílico e do excesso populacional desvinculado
ao sistema produtivo surge o espírito aventureiro, agregado ao avanço das técnicas
de navegação. A segunda diáspora Grega: expansionismo grego ou a colonização.
 Sul do Mediterrâneo (Chipre e Egito);
 Oeste do Mediterrâneo, sul da Itália, Ilha da Sicília – a Magna Grécia.
PERÍODO ARCAICO (SÉC. VIII - IV A.C.) – ESPARTA E
ATENAS

 Surgimento da Pólis
 O período é marcado pela hegemonia dórica sobre a área peninsular Messênia.
 Os dóricos subjugam as regiões controladas pelos Aqueus, e ocuparão a área
peninsular onde mais tarde irá se formar a cidade-estado de Esparta.
 A cidade-estado de Atenas, na península de Ática, permanecerá livre da
influência Dórica e seguirá um modelo de organização próprio, sob a
influência dos Jônios.
 Os dois modelos de organização social, político e econômico dos dórios de
Esparta e dos Jônios de Atenas se contrastam e formulam as bases para a
chamada Guerra do Peloponeso. Peloponeso em grego é o nome dado à
Grécia Peninsular.