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ARQUITETURA CLÁSSICA
Objetivos de Aprendizagem
Nesta unidade, o nosso objetivo geral é estudarmos o período da Antiguidade
Clássica sob a perspectiva da produção arquitetônica da Grécia e Roma antiga.
Deste modo estudaremos os princípios gerais de contextualização histórica
dessas duas civilizações e suas principais expressões arquitetônicas
compreendendo o legado histórico que os clássicos nos deixaram até hoje.
Plano de Estudo
Nesta unidade, serão abordados os seguintes tópicos:
1. A Grécia antiga, clássica e helenística;
2. O Parthenon, as ordens clássicas e o espírito livre dos gregos;
3. O nascimento de Roma e os mestres construtores;
4. Arquitetura romana: plástica, axial e monumental.
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CONVERSA INICIAL
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1. A GRÉCIA ANTIGA, CLÁSSICA E HELENÍSTICA
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Figura 15- Mapa Grécia Antiga
O templo grego, assim como para as civilizações anteriores, era a morada dos
deuses. Para cada templo um deus, cuja representação em forma de escultura
era colocada no seu interior (cela) e seu acesso restrito aos sacerdotes.
Postados na Acrópole (parte alta da cidade grega) os templos são para a
contemplação e devoção. Para cada pólis um deus protetor como Atena, deusa
da sabedoria e das artes, protetora de Atenas.
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2. O PARTHENON, AS ORDENS CLÁSSICAS E O ESPÍRITO LIVRE DOS
GREGOS
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Desta maneira é possível observar que assim como outros templos, o
Parthenon é contruído para a contemplação aproximando-se mais ao efeito que
a escultura produz no observador. De acordo com Zevi:
Planta do Parthenon
1 Colunata (peristilo), 2 Vestíbulo, 3
Cella, 4 Estátua de culto, 5 Pártenon, 6
Pórtico da fachada posterior
Fonte: Wikimedia Commons
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rústica, na qual a coluna não possui base e se assenta diretamente na
estilobáta. A coluna é canelada e seu capitel simples sustenta o entablamento.
A cobertura de duas águas resulta na formação triangular acima do
entablamento em duas de suas fachadas chamado frontão na parte frontal do
edifício e tímpano na fachada oposta. Ricamente decorado com relevos
escultóricos, frontão e tímpano arrematam os elementos principais do templo
grego pautados nas proporções e escala humana, na simetria e harmonia dos
elementos de composição.
Figura 4 a
Figura 4 b
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3. O NASCIMENTO DE ROMA E OS MESTRES CONSTRUTORES
O uso do concreto permitiu aos romanos avanços não vistos nas civilizações
anteriores. Desta forma o uso desse material mais resistente e plástico
permitiu, por exemplo, a introdução de cúpulas como elemento compositivo da
arquitetura, caso do Panteão.
A plasticidade do novo material também foi usada para a confecção de
abóbodas e arcos plenos no Anfiteatro Flaviano, conhecido como Coliseu em
Roma (ver Figura 20). O edifício foi construído em mármore, pedra travertina,
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ladrilho e uma pedra calcária chamada tufo. A fachada foi concebida em
arcadas decoradas por colunas dóricas, jônicas e coríntias conforme o
pavimento. Iniciado pelo imperador Vespasiano, em 72 d.C., o Coliseu foi
concluído oito anos depois pelo seu sucessor e filho, Tito Flávio. De tamanho
monumental o anfiteatro abrigava até 80 mil pessoas e era utilizado para
grandes eventos, tais como, combate de gladiadores, encenações de batalhas,
caça a animais selvagens, entre outros. Com formato elíptico seu eixo maior
media aproximadamente 187 metros e seu eixo menor 156 metros possuindo
uma altura de 52 metros (aproximadamente um edifício de 17 andares).
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Caro (a) aluno (a), neste terceiro módulo, estudamos a formação do Império
Romano observando a importância de Roma como aglutinadora do território e
da cultura romanas. Vimos o caráter construtor desse povo o que lhes garantiu
uma ampliação das técnicas construtivas, dos modelos e tipos arquitetônicos,
bem como a implantação de inúmeras infraestruturas, fruto do desenvolvimento
da engenharia urbana e das tipologias arquitetônicas.
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4. ARQUITETURA ROMANA: PLÁSTICA, AXIAL E MONUMENTAL
Figura 21 – Interior do Panteão, Roma, 1734. Pintura de Giovanni Paola Panini mostra
o Panteão depois de transformado em igreja.
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Documentário disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=bPsCG1FM3Co>. Acesso em 20 de set.
de 2018.
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CONCLUSÃO
Prezado aluno (a), nesta unidade estudamos duas grandes civilizações que
configuram a Antiguidade Clássica: a civilização grega e a romana.
Identificamos que essas sociedades receberam diversas influências, cujo
alcance pode ser notado, por exemplo, nas ordens arquitetônicas gregas: a
dórica, a jônica e a coríntia. Analisamos, ainda, elementos importantes da
Grécia antiga, como a propensão do grego à vida pública e livre o que
influenciou enormemente sua arquitetura que assumiu um caráter
contemplativo quase escultural.
A harmonia, a simetria, o equilíbrio e a proporção foram para os gregos ideais
de beleza e perfeição. Desta forma, a Grécia Clássica nos forneceu
importantes subsídios para a constituição e ordenação de um sistema de
elementos essenciais para a construção do conceito arquitetônico, como a
escala humana. Da ideia de escala humana deriva a proporção grega e os
traçados reguladores que foram as bases dos cânones clássicos de beleza e
perfeição na arquitetura e na arte.
Vimos também o contexto de fundação de Roma e o nascimento de um grande
império militar e urbano. Do ponto de vista da arquitetura, podemos concluir
que a cidade foi erguida como forma de dominação e poder. Assim,
observamos que, embora influenciada pelos gregos, a arquitetura romana se
distanciou da escala humana assumindo um caráter monumental.
Grandes mestres construtores, os romanos desenvolveram e construíram
magníficas obras de infraestruturas, por meio do desenvolvimento das técnicas
de construir acompanhadas pelo uso do concreto romano. Verificamos que as
novas experimentações introduziram no campo da arquitetura e da construção
o uso dos arcos, abóbodas e cúpulas enriquecendo os elementos constituintes
da arquitetura.
Finalmente, podemos sublinhar que as civilizações grega e romana
configuraram elementos essenciais e significativos, na construção da
linguagem da arquitetura e da arte cujas influências podem ser sentidas até
hoje.
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REFERÊNCIAS
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
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