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Introdução
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Apresentação
Funcionários da instituição
No núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o
Cancro existem apenas três trabalhadores assalariados (dois
secretários e um técnico de informática). As restantes pessoas
que prestam serviços à instituição são voluntários, não obtendo
qualquer fim lucrativo.
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Voluntários da Liga Portuguesa Contra o
Cancro
A Liga Portuguesa Contra o Cancro fornece cursos de formação
aos seus voluntários.
Para ser-se voluntário, apenas é necessário querer sê-lo, ter
alguma disponibilidade de compromisso (uma ou duas horas por
semana), é preciso saber ouvir os doentes e dedicar-lhes
atenção.
Um voluntário da Liga, apesar de não ser remunerado
monetariamente, acaba por receber muito mais do que dá, isto é,
ganha uma determinada experiência de vida e enriquece o seu
interior, através da convivência e ajuda para com os outros
doentes oncológicos.
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· Contribui para o apoio social e a humanização da
assistência ao doente oncológico;
· Desenvolve isoladamente ou em colaboração com outras
entidades e estruturas para a prevenção primária,
diagnostico, tratamento e reabilitação em cancro.
Apoio Social
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O Apoio Social a doentes é uma das mais importantes
actividades da Liga.
O Apoio Social traduz o auxílio ao doente oncológico mais
carenciado, cuja situação socio-económica não lhe permite
suportar o conjunto de despesas inerentes a uma situação
oncológica.
Este Apoio Social concretiza-se no pagamento de
despesas de medicação, deslocações para tratamentos,
próteses mamárias. É fundamental a intervenção da Liga
principalmente quando se verificam lacunas nas
comparticipações por entidades públicas ou problemas de
ordem burocrática.
A atribuição destes apoios é feita de forma directa, através dos
núcleos da Liga ao doente, ou ainda de forma indirecta, através de
solicitações de saúde, mediante a apresentação dos casos sociais
devidamente comprovados pelos profissionais de saúde das
respectivas instituições.
Assistência Domiciliária
A Liga Portuguesa Contra o Cancro presta assintência domiciliária
através de suporte financeiro, que permite a formação de equipas
de trabalho e respectivas deslocações.
Linha Cancro
Número Verde de apoio à pessoa com cancro da Liga Portuguesa
Contra o Cancro, com o apoio da Roche Farmacêutica Química.
O objecitvo desta Linha é informar e apoiar a pessoa com cancro,
a sua família ou amigos, em aspectos que digam respeito à doença,
dúvidas ou perguntas ligadas á doença.
Bolsas e Prémios
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A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) no âmbito das suas
finalidades estatuárias, estabeleceu diversos Prémios e Bolsas de
investigação em Oncologia.
Peditório Nacional
O Peditório Nacional é uma grande prova da generosidade das
populações para com a Liga e do grande apreço pelo trabalho
realizado.
Através deste Peditório a população sente os objectivos da Liga e
procura participar na realização dos seus projectos com donativos,
que são a principal fonte financiadora de todas as actividades
desenvolvidas.
A cada Núcleo Regional cabe organizar, na sua área, o Peditório
anual, que conta com a dedicação dos seus funcionários e com o
admirável apoio e trabalho de muitos voluntários e clubes de serviço
à comunidade, com especial referência aos Escuteiros, Paróquias,
Rotários, etc.
Anterior a tudo isto, está todo um trabalho anual, no intuito de
visitar cada zona da área correspondente a cada Núcleo, para
assim preparar o Peditório, fazer listagens do número de pessoas
envolvidas em cada zona e organizar as Caixas Mealheiro a serem
entregues.
A colaboração com a Liga tem merecido grande importância por
parte de toda a população.
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caminho, que representa o empenho constante de todos na luta
contra o cancro. A caminhada começa de manhã e termina depois
do anoitecer.
Um Dia Pela Vida é acima de tudo uma reunião de comunidade,
onde todos podem participar: famílias, amigos, hospitais, escolas,
organizações comunitárias, etc., partilhando todos um objectivo
comum – apoiar a missão da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Este evento teve início em Coruche e decorreu entre Outubro de
2004 e Março de 2005. Desde então já teve lugar em Mértola,
Azeitão, Lamego, Ponte de Lima, Redondo, Elvas, Trofa e Caldas
da Rainha, decorrendo actualmente em Seia.
Todos tiveram um grande sucesso em termos de adesão das
comunidades a esta causa.
Vencer e Viver
Vencer e Viver é um movimento da Liga Contra o Cancro que visa
apoiar as mulheres mastectomizadas, pois o cancro, principalmente
o cancro da mama, é a 2ª maior causa de morte das mulheres .
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melhores condições para os apoiar de acordo com as suas
necessidades. Espera-se também que a Liga cresça, mais forte,
com mais voluntários para poderem assim ir de encontro com o que
a população espera da instituição.
Objectivos da Instituição
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alcançar os seus objectivos. Assim, tendo em conta que a
instituição tem por objectivo prestar apoio moral e sobretudo
monetário ( cabeleiras, próteses mamárias ), sabemos que para
obter esse dinheiro para as cabeleiras, as próteses, a instituição
organiza peditórios nas ruas mais movimentadas do Funchal, na
saída das escolas e à porta dos cemitérios. A instituição estabelece
uma semana para fazer o peditório que se realiza, geralmente, nos
últimos dias de Outubro e princípio de Novembro a fim que coincida
com o dia das almas. Neste dia as pessoas, normalmente, vão ao
cemitério visitar os seus entes queridos e daí estarem mais
sensibilizados e desta forma contribuírem com algum dinheiro para
uma causa tão nobre como a da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Fazer o peditório no dia das almas, nos cemitérios, nas
escolas e nas ruas é deste modo a estratégia que instituição utiliza
para angariar dinheiro para auxiliar os doentes cancerígenos.
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decisões podem ser óptimas, porém são satisfatórias na medida em
que todas elas visam a concretização da missão e dos objectivos da
instituição. Aqui o indivíduo não procura defender os seus
interesses pessoais mais que os interesses do colectivo, mas sim o
contrário. Os membros da instituição visam defender os interesses
dos doentes de cancro. Sempre que a instituição se depara com
algum problema ou conflito, esses são resolvidos de forma simples
e com recurso à experiência, ou seja, a instituição procura aplicar
no presente as mesmas soluções que aplicou no passado para a
resolução do problema ou conflito.
A empresa como um sistema aberto : A instituição produz os
seus outputs perante os inputs. Por outros termos, os “outputs” da
instituição são todos os tipos de auxílio ou ajuda que presta ao
doente, como por exemplo: cabeleiras, próteses mamárias, etc. os
“inputs” da instituição são todos os donativos que utiliza para depois
adquirir os “outputs”. Assim, os “inputs” da Liga Portuguesa Contra
o Cancro são todos os meios de que ela disponibiliza para auxiliar o
doente, enquanto que o output traduz esse auxílio de maneira
afectiva.
A instituição como um sistema organizado e regulado : A
instituição está mais ou menos estruturada em torno de um centro
de comando. Diferentes unidades participam na actividade da
instituição. Estas unidades permanecem ligadas entre elas por
diferentes fluxos. Por outros termos, a instituição está estruturada
em torno da presidente, depois temos outras diferentes unidades
que participam na actividade da instituição e que são apenas duas
secretárias, um informático e alguns voluntários. Todas estas
pessoas estão ligadas entre si pelas ordens que recebem da
presidente ou pelas informações que trocam entre si.
Autoridade da instituição : A autoridade é o direito de decidir,
de dirigir as outras pessoas na execução das tarefas ou
desempenho de determinados deveres tendo como finalidade a
prossecução dos objectivos da instituição.
O poder da instituição : o poder é definido como a capacidade
de exercer influência. Esta evidencia-se na mudança de
comportamento de um indivíduo como consequência das acções de
outro indivíduo. A Liga Portuguesa Contra o Cancro é
uma instituição que ostenta poder, isto é, esta instituição tem a
capacidade de exercer influência, uma vez que através de toda a
informação que ela divulga sobre o cancro, a instituição muda o
comportamento das pessoas que a essa mesma informação têm
acesso. Por outros termos, toda a informação que a instituição
divulga leva o indivíduo a investir, a apostar cada vez mais na
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prevenção da doença.
O poder é ainda entendido como a habilidade para atingir
determinados fins. Neste caso, o poder da instituição é a habilidade
que ela dispõem para alcançar os seus objectivos.
Estrutura da Instituição
A estrutura da instituição é formada pelos órgãos sociais que em
conjunto formam a direcção do núcleo regional:
· Presidente
· Secretário Geral
· Tesoureiro
· 5 Vogais ( o número de vogais tem de ser sempre ímpar
por causa das eleições )
· Conselho Fiscal
· Três administradores assalariados
· Voluntários ( actualmente a liga tem cerca de 40 )
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amigos, vizinhos, familiares e até mesmo por recomendações
médicas.
Características Psicográficas:
Características Psicológicas:
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estas necessidades, sendo que apenas satisfaz aos
doentes as necessidades expressas e reais. Estas
necessidades expressas e reais dizem respeito ao apoio
psicológico, ao carinho, à atenção, que a instituição lhes
dedica e também às próteses, as cabeleiras e ao apoio
monetário que a instituição fornece ao doente.
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oncológico gostaria de ver-se num futuro muito próximo
como um paciente totalmente recuperado, sem vestígios de
doença; o conceito de si percebido pelos outros traduz a
forma como o doente pensa que a sua envolvente o vê.
Por vezes o doente pensa que a sociedade os discrimina
por serem doentes que estão sentenciados à morte, por
serem pessoas frágeis que não podem trabalhar devido à
doença. Outras vezes, o doente pensa que a sociedade o
vê como um ser humano débil que precisa de muito apoio.
Concorrentes da Instituição
A instituição Liga Portuguesa Contra o Cancro não tem
concorrência, isto é, não existem outras instituições na Madeira que
se dediquem à mesma causa que é dar apoio aos doentes
oncológicos.
Análise Swot
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Pontos Fortes:
Pontos Fracos:
Oportunidades:
Ameaças:
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Conclusão
Após esta primeira versão do trabalho, o nosso grupo concluiu
que a Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma instituição de grande
responsabilidade social. Esta instituição não foi criada com a
finalidade de gerar lucro e riqueza. A sua finalidade é e sempre foi
prestar auxílio aos doentes oncológicos, ajudá-los nas suas
necessidades financeiras, fornecer-lhes apoio espiritual e moral ou
até mesmo transmitir-lhes apenas uma palavra amiga, de incentivo
à vida e à luta.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro tem como objectivos a curto
prazo ( dentro de aproximadamente um ano ) ter uma carrinha para
poder transportar os doentes oncológicos e os voluntários da liga
até ao hospital e construir um espaço maior e com melhores
condições, localizado mais no centro do Funchal.
A estratégia utilizada pela instituição para conseguir alcançar os
seus objectivos é criar peditórios para obter dinheiro para ajudar os
doentes e ir ao encontro das pessoas nas ruas, nas praias, nas
escolas de modo a sensibilizá-las e consciencializá-las de que a
melhor forma de travar o cancro é a prevenção.
Com este trabalho aprendemos quais as características do doente
oncológico e que estas são das mais variadas, isto é, o cancro não
ataca apenas uma parte específica da sociedade, o cancro não se
revela apenas nos pobres ou nos incultos. O cancro não escolhe a
religião, a cor, a raça, as crenças, os valores dos doentes, ele
apenas se manifesta e se desenvolve em qualquer indivíduo.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro é de certa forma a vontade e
o desejo da sociedade ( voluntários ) em ajudar outros membros da
mesma sociedade ( doentes oncológicos ).
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Bibliografia
· www.ligacontracanro.pt
· Algumas informações fornecidas pela Presidente Isabel
Aguiar da instituição do Núcleo Regional da Madeira.
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