Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Emprego de Helicópteros
NORMA OPERACIONAL n. 04
Atualizada em 8 de julho de 2014
SUMÁRIO
Capítulo I Capítulo II
Objetivos Aplicabilidade
página 1/11
CBMGO/NO-04 – Emprego de Helicópteros
IV – Decreto n. 88.777 – Regulamento para as I – aeródromo: área definida sobre a terra, água
Polícias Militares e Bombeiros Militares – R-200, ou área flutuante destinada a chegada, partida ou
de 30 de setembro de 1983; movimentação de aeronaves;
X – Instrução Normativa de Aviação Civil – IAC VI – área de pouso eventual: área selecionada e
3151 – Diário de Bordo, Comando da demarcada para pouso e decolagem de
Aeronáutica, 2002; helicóptero, possuindo características físicas
compatíveis com aquelas estabelecidas pela
XI – Regulamento Brasileiro de Homologação ANAC para helipontos normais, que pode ser
Aeronáutica n. 91 – Regras Gerais para Operação usada, esporadicamente, em condições
de Aeronaves Civis, Agência Nacional de Aviação meteorológicas de voo visual – VMC, por
Civil – ANAC, 2003; helicóptero em operações aéreas policiais, de
bombeiros ou de defesa civil, de socorro médico,
XII – Regulamento Brasileiro de Homologação de linhas de transmissão elétrica ou de dutos
Aeronáutica n. 135 – Requisitos Operacionais: transportando líquidos ou gases, etc.;
Operações Complementares e por Demanda,
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, 2003; VII – área restrita: é toda aquela que não possui
homologação para operações com helicóptero por
XIII – Portaria n. 256/GC5, Ministério da Defesa – parte dos órgãos aeronáuticos, e que apresentam
Comando da Aeronáutica, 2011; dificuldades de acesso para pouso devido à
existência de obstáculos nas imediações,
XIV – Portaria GM/MS n. 2048, Ministério da dificultando a aproximação da aeronave exigindo
Saúde, 2002; um tráfego fora dos procedimentos padrão de
circuito de tráfego;
XV – Portaria GM/MS n. 1.863, Ministério da
Saúde, 2003; VIII – área de toque: parte da área de pouso e
decolagem, com dimensões definidas, na qual é
XVI – Instrução Técnica Operacional n. 19, do recomendado o toque do helicóptero ao pousar;
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais; e
IX – auxiliar de abastecimento: militar responsável
XVII – Regimento dos Serviços Interno e em auxiliar o abastecimento da aeronave;
página 2/11
CBMGO/NO-04 – Emprego de Helicópteros
XIII – efeito solo: aumento de sustentação do XXIV – resgate primário: ocorrência em que a
helicóptero produzido pela reação do vítima é atendida pela guarnição aérea no local
deslocamento de ar do rotor quando o aparelho do sinistro ou em apoio a viatura que presta
paira ou se desloca com baixa velocidade atendimento, mas que ainda não chegou a uma
próximo ao solo ou outras superfícies. O efeito unidade hospitalar.
solo é efetivo até uma altura correspondente a
aproximadamente ½ diâmetro do rotor principal; XXV – resgate secundário: ocorrência em que a
vítima é atendida pela guarnição aérea, após ter
XIV – F.O.D.: sigla inglesa para Foreing Object recebido suporte de uma unidade hospitalar,
Damage, que significa “danos por objeto entretanto, esta unidade não oferece as
estranho”. Procura-se em programas de condições e/ou recursos necessários para o
prevenção de F.O.D. evitar ou minimizar as tratamento do paciente.
ocorrências de ingestão ou a presença de corpos
estranhos nos motores a reação ou em outras XXVI – transporte inter-hospitalar: ocorrência em
partes da aeronave, sejam resíduos naturais ou que a guarnição aérea realiza o transporte de
depositados, ou ainda objetos conduzidos por uma vítima estabilizada, do interior de uma
pessoas; unidade hospitalar que oferece condições
adequadas para manutenção da vida, para outra
XV – fraseologia padrão: é o método adequado unidade hospitalar com recursos médicos
de comunicação no interior da cabine por parte da superiores;
tripulação, que minimiza as possibilidades de
falha de entendimento entre os interlocutores; XXVII – viatura de abastecimento: viatura
homologada para transporte de combustível de
XVI – guarnição aérea: é a tripulação empenhada aviação e abastecimento de aeronaves;
em uma operação aérea;
XXVIII – voo de exame de proficiência: voo
XVII – guarnição de apoio de solo: é a guarnição realizado para avaliação da proficiência do piloto;
empenhada em ações de apoio a guarnição
aérea; XXIX – voo de instrução: voo realizado com
objetivo de aperfeiçoamento / manutenção da
XVIII – heliponto: área homologada ou registrada, proficiência do piloto.
ao nível do solo ou elevada, utilizada para pousos
e decolagens de helicópteros; XXX – voo pairado: manobra na qual o
helicóptero é mantido em voo, sem movimento de
página 3/11
CBMGO/NO-04 – Emprego de Helicópteros
f) resgate; IV – visibilidade;
página 7/11
CBMGO/NO-04 – Emprego de Helicópteros
IV – retirar o gorro dos militares; Art. 24. Deverá ser transcrito no diário de bordo
todas as informações técnicas dos voos, inclusive
V – utilização de óculos de proteção pelos incidentes que porventura venham a ocorrer.
integrantes da guarnição em terra; e
Art. 25. A comunicação de fatos inerentes ao
VI – não permitir que pessoas se aproximem da serviço diário ficará a cargo da praça mais antiga
aeronave, inclusive bombeiros, com os rotores de serviço.
girando e sem autorização de pilotos ou tripulante
operacional. Parágrafo único. As comunicações deverão ser
encaminhadas ao Comandante da Unidade Aérea
Art. 22. Quando da aproximação da aeronave da Corporação.
para transporte de vítimas ou material devem ser
observados os seguintes procedimentos: Capítulo VII
Requisitos Operacionais
I – nunca se aproximar da aeronave pela cauda; para Acionamento de Guarnições
XII – complicações obstétricas, que possam d) outros riscos que o comandante da aeronave
provocar risco de morte para a gestante e/ou feto; e/ou tripulante médico da guarnição aérea julgar
inaceitável.
XIII – pós PCR (parada cardiorrespiratória), com
estabilidade hemodinâmica; VIII – após a regulação dos médicos plantonista
do Centro Estadual de Atendimento Operacional
XIV – alterações metabólicas graves; de Bombeiros e tripulante médico, caso seja
verificado que as condições clínicas contra
página 9/11
CBMGO/NO-04 – Emprego de Helicópteros
indicam o transporte.
IV – transporte de tropa especializada, bens
Art. 31. São determinantes para acionamento da semoventes e de materiais para atendimento das
aeronave para atendimento de emergência de emergências de grande vulto, inclusive as
incêndios: envolvendo produtos perigosos; e
Art. 33. São determinantes para acionamento da III – nas missões eventuais: o Governador do
aeronave para atendimento de emergência de Estado, o Secretário da Segurança Pública, o
defesa civil: Comandante Geral e em sua ausência o
Subcomandante Geral.
I – necessidade de busca e resgate de pessoas
em áreas isoladas; Parágrafo Único: nas ocorrências classificadas
como resgate primário, o Coordenador de
II – transporte de alimentos, medicamentos e Operações poderá autorizar o apoio aéreo, após
roupas para populações atingidas por desastres; a devida triagem do médico regulador e do
tripulante médico, devendo, assim que possível,
III – necessidade de realização de informar o Superior de Dia.
reconhecimento em áreas de riscos em regiões
atingidas por calamidades públicas;
página 10/11
CBMGO/NO-04 – Emprego de Helicópteros
página 11/11