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Até o momento o curso de mecânica esteve voltado para o equilíbrio externo dos
corpos, considerando os mesmos como sendo rígidos, sem a possibilidade de
deformação. Nesse sistema, esforços externos são distribuídos ao longo da barra (corpo
rígido) até chegarem aos vínculos das estruturas. O principal trabalho, inicialmente, foi
o de calcular tais reações vinculares para que o corpo pudesse ser mantido em
equilíbrio.
Pode-se notar que nos cálculos das reações vinculares não é analisado o modo
como o corpo transmite, para os apoios, as cargas pelas quais está sendo solicitado. A
partir de agora, no entanto, serão analisados quais os efeitos que a transmissão desse
sistema de cargas externas para os apoios provoca nas diversas seções que constituem o
corpo em equilíbrio.
1.1 - Definição
As intensidades das reações nos apoios já são conhecidas e indicam que o corpo
está em equilíbrio. Porém, ao se efetuar um corte qualquer, para que as partes isoladas
pelo corte permaneçam em equilíbrio, devem aparecer alguns esforços internos, que são
desconhecidos.
Pode-se dizer, portanto, que no centro de gravidade desta seção devem aparecer
esforços internos resultantes de força e de momento, que mantém o corpo isolado em
equilíbrio. Analogamente ao cálculo das reações nos vínculos, onde são somadas forças
em x e y, e também são calculados momentos, os esforços internos devem ocorrer em x
e y, e gerar um momento.
As resultantes nas seções de corte de ambos os lados devem ser tais que
reproduzam a situação original quando as duas partes forem ligadas novamente, ou seja,
pelo princípio da ação e reação, devem ser de mesmo módulo, mesma direção e sentidos
opostos.
Esforço Normal é a força atuante no sentido da peça, a qual pode ser calculada a
partir da tensão normal na seção. O efeito do Esforço Normal será de provocar
alongamentos ou encurtamentos na peça, mantendo suas seções transversais planas e
paralelas. É indicado pela letra “N”.
O exemplo abaixo ilustra a grosso modo como o Esforço Normal atua em uma
barra qualquer. As linhas pontilhadas representam as dimensões da barra antes do
esforço:
(N = esforço normal; ∆ x e ∆ y = deformações da barra devido à ação do esforço normal)
ou
∑F x =0⇒ N −F =0⇒ N = F
1.1.2 – Definição de Esforço Cortante “Q”
O exemplo abaixo ilustra a grosso modo como o Esforço Cortante atua em uma
barra qualquer.
(Q = esforço cortante; ∆ x e ∆ y = deformações da barra devido à ação do esforço
cortante)
Cisalhamento da direção de y.
ou
Cisalhamento da direção de x.
∑F y = 0 ⇒ −Q + P = 0 ⇒ Q = P
ou
Reação no vínculo: ∑ M = 0 ⇒M A − MF = 0 ⇒ M A = MF
∑ Mα = 0 ⇒ −M + M F = 0 ⇒ M = MF
1° Passo
Cortar a peça na seção desejada e isolar um dos lados do corte (qualquer um),
com todos os esforços externos atuando. Dependendo do tipo de carregamento, uma
barra pode necessitar de mais de um corte para se efetuarem os cálculos. Em suma, um
novo corte deve ser feito para cada mudança abrupta de carregamento. Eis alguns
exemplos:
Por hora, será analisada uma viga biapoiada com carregamento uniformemente
distribuído:
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
L
= 0 ⇒ qL − RVB (L ) = 0 ⇒ RVB =
qL
∑M A
2 2
qL
∴ RVA + RVB = qL ⇒ RVA =
2
Logo,
Em posse dos valores das reações nos vínculos, o próximo passo é escolher um
ponto qualquer da viga pra se fazer um corte α .
2° Passo
De A para B:
∑F x = 0 ⇒ N = 0kN
− qx − Q (x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = − qx +
qL qL
∑F y =0⇒
2 2
(x ) − qx x − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = − qx + qL
2
qL
∑ Mα = 0 ⇒ 2 2 2 2
De B para A:
Somando forças em x e y, e momentos:
∑F x = 0 ⇒ N = 0kN
− qx + Q ( x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = qx −
qL qL
∑F y =0⇒
2 2
(x ) + qx x + M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = − qx + qL
2
qL
∑ Mα = 0 ⇒ − 2 2 2 2
2° Caso:
Quando o resultado das equações fornece uma função do primeiro grau, são
necessários, pelo menos dois valores de x para definir a reta. Matematicamente falando,
atribui-se um valor inicial e um valor final para x, ou seja, f ( x ) = ax + b .
1° Caso:
2° Caso:
Obs.: Nos dois casos, em determinados pontos da viga, os esforços são nulos. No 1°
Caso isso ocorre no ponto A e no 2° Caso isso ocorre no ponto B.
Já para uma função do segundo grau, são necessários, pelo menos três valores
de x para definir a parábola. Lembrar: f (x ) = ax2 + bx + c .
Já foi visto que o equilíbrio de vigas pode ser imposto globalmente, o que resulta
na determinação das reações de apoio, ou em porções isoladas, o que possibilita a
determinação dos esforços internos. As condições de equilíbrio impostas em pequenas
porções isoladas resultam em relações diferenciais de equilíbrio entre a taxa de
carregamento transversal, o esforço cortante e o momento fletor.
Considerando a viga biapoiada mostrada abaixo, a qual, sofre ação de uma carga
uniformemente distribuída de intensidade q:
Agora, analisa-se, em particular, um trecho de comprimento ∆ x da mesma viga:
∆Q
∑F y = 0 ⇒ +Q − q.∆x − (Q + ∆Q) = 0 ⇒
∆x
= −q
∆x
∑M s = 0 ⇒ Q.0 − M − q.∆x.
2
+ ( M + ∆M ) − (Q + ∆Q ).∆x = 0 ⇒
q.∆x ∆M q.∆x
⇒ ∆ M = Q + ∆Q + .∆x ⇒ = Q + ∆Q +
2 ∆x 2
∆M q.∆x ∆M q.∆x
= Q − q.∆x + ⇒ =Q−
∆x 2 ∆x 2
A relação ∆Q/ ∆x mostrada acima pode ser verificada no diagrama de esforços
cortantes da viga:
∆Q
= − q ⇒ tan α = q
∆x
Isso indica que a taxa variação do esforço cortante no trecho de comprimento ∆x é igual
a –q.
∆M q.∆x
=Q− = tan β
∆x 2
∆Q dQ ∆M dM
lim = e lim =
∆x → 0 ∆ x dx ∆x → 0 ∆ x dx
dQ dM
Onde é chamada de derivada do esforço cortante em relação à x e é chamada
dx dx
de derivada do momento fletor em relação à x.
dQ ∆Q dQ
= lim = lim − q = − q → = −q (derivada do esforço cortante é igual a –q)
dx ∆ x → 0 ∆x ∆ x → 0 dx
dM ∆M q.∆x dM
= lim = lim Q − =Q→ = Q ( x) (derivada do momento fletor é igual a Q)
dx ∆x → 0 ∆x ∆x → 0 2 dx
Estas expressões são gerais, isto é, não são específicas para o caso da viga
biapoiada com carga uniformemente distribuída. Isto porque, mesmo no caso de carga
distribuída não constante, quando ∆x tende à zero no limite, a taxa de carregamento
distribuído no trecho de comprimento dx é constante e igual a q(x), sendo q(x) o valor
da carga no ponto analisado.
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
∑F
y = 0 ⇒ RVA + RVB − qL = 0 ⇒RVA + RVB = qL
L
= 0 ⇒ qL − RVB (L ) = 0 ⇒ RVB =
qL
∑M A
2 2
qL
∴ RVA + RVB = qL ⇒ RVA =
2
Como a viga está sob dois apoios, um fixo e um móvel, e sua solicitação é
constante, a escolha de um corte apenas já é suficiente para a determinação das
equações para os diagramas dos Esforços Solicitantes. Este corte pode ser tanto de A
para B quanto de B para A. Abaixo serão analisadas estas duas formas de seccionar a
viga, de modo que ao fim, os diagramas provem ser iguais, independente do sentido do
corte.
- Trecho AB (0 ≤ x ≤ L ) :
∑F x =0⇒ N =0
− qx − Q (x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = − qx +
qL qL
∑F y =0⇒
2 2
(x ) − qx x − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = − qx + qL
2
qL
∑ Mα = 0 ⇒ 2 2 2 2
N(x)
Q(x)
M(x)
- Trecho BA (0 ≤ x ≤ L ) :
− qx + Q ( x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = qx −
qL qL
∑F y =0⇒
2 2
(x ) + qx x + M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = − qx + qL
2
qL
∑ Mα = 0 ⇒ − 2 2 2 2
Pôde-se notar que a escolha do sentido dos cortes não interferiu nos valores das
equações dos Esforços Solicitantes, portanto, está comprovado que, nesse caso, os
diagramas serão os mesmos, independente do sentido do corte.
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
∑F y = 0 ⇒ RVA − qL = 0 ⇒ RVA = qL
L qL2
∑M A = 0 ⇒ qL − M A = 0 ⇒ M A =
2 2
Esforços Solicitantes:
Nota-se que a viga não sofre alteração em seu carregamento durante sua
extensão L, portanto, um corte apenas já é suficiente para que sejam encontradas às
equações para os diagramas dos Esforços Solicitantes. No entanto, a questão pede que
sejam analisados os dois modelos de corte que podem ser feitos neste modelo de viga.
a) - Trecho AB (0 ≤ x ≤ L ) :
N(x)
Q(x)
M(x)
b) - Trecho BA (0 ≤ x ≤ L ) :
Quando o corte hipotético é feito de B para A acontece algo interessante. Como
as reações vinculares estão concentradas no ponto A, não há necessidade de tais reações
serem calculadas, pois o corte não chega até A. Logo, o cálculo vai resultar diretamente
nas equações para os Diagramas dos Esforços Solicitantes.
∑F x =0⇒ N =0
∑F y = 0 ⇒qL − qx − Q( x ) = 0 ⇒ Q( x ) = qx
qL2 x qx 2
∑ Mα = 0 ⇒ − + qL ( x ) − qx − M ( x ) = 0 ⇒ M ( x ) = −
2 2 2
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
qL qL
∑F y = 0 ⇒ RVA + RVB −
2
= 0 ⇒RVA + RVB =
2
qL 2 L
− RVB (L ) = 0 ⇒ RVB =
qL
∑M A =0⇒
2 3 3
qL qL
∴ RVA + RVB = ⇒ RVA =
2 6
Esforços Solicitantes:
a) - Trecho AB (0 ≤ x ≤ L ) :
q q (x )
⇒ q ( x )L = qx ⇒ q ( x ) =
qx
=
L x L
A equação q(x) = qx/L é igual ao valor da carga total que atua sobre o trecho de
comprimento x. Porém, para o cálculo dos esforços solicitantes, faz-se necessário
encontrar a carga pontual no mesmo trecho. Como no carregamento triangular a carga
pontual é igual à área da figura, logo:
b.h x.q ( x ) x qx qx 2
Atriângulo = = = . =
2 2 2 L 2L
∑F x =0⇒ N =0
qL qx 2 qx 2 qL
∑ Fy = 0 ⇒ − − Q(x ) = 0 ⇒ Q(x ) = − +
6 2L 2L 6
(x ) − qx x − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = − qx + qL x
2 3
qL
∑ Mα = 0 ⇒ 6 2L 3 6L 6
N(x)
Q(x)
M(x)
b) - Trecho BA (0 ≤ x ≤ L ) :
Os problemas de vigas com carregamento triangular podem ser resolvidos,
também, efetuando-se um corte arbitrário no sentido BA . Entretanto, quando este
sentido de corte é escolhido, a análise a ser feita no carregamento de B para A difere da
análise que foi feita no carregamento quando o sentido do corte foi de A para B.
b.h qx x qx qx ²
Triângulo: Atriângulo = = q − = −
2 L 2 2 2 L
qx qx ²
Retângulo: Aretângulo = b.h = x. =
L L
qx ² qx qx ² qL qx 2 qx qL
∑ Fy = 0 ⇒Q (x ) − − −
L 2 2L 3
+ = 0 ⇒ Q ( x ) =
2L
+
2
−
3
∑ M α = 0 ⇒ M (x ) + 6 L + = 0 ⇒ M (x ) = −
qx ³ qx ² qLx qx ³ qx ² qLx
− − +
3 3 6L 3 3
Exercício 4 – A viga biapoiada abaixo está sendo solicitada por uma força pontual de
intensidade P situada a exatamente L/2 unidades de comprimento tanto do ponto A
quanto do ponto C. Determinar os diagramas dos esforços solicitantes da viga.
∑Fx = 0 ⇒ RHA = 0
∑F y = 0 ⇒ RVA − P + RVC = 0 ⇒RVA + RVC = P
− RVC (L ) = 0 ⇒ RVC =
PL P
∑M A =0⇒
2 2
P
∴ RVA + RVC = P ⇒ RVA =
2
Esforços Solicitantes:
L
- Trecho AB 0 ≤ x ≤ :
2
∑F x =0⇒ N =0
− Q (x ) = 0 ⇒ Q(x ) =
P P
∑F y =0⇒
2 2
∑ M α = 0 ⇒ 2 x − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = 2 x
P P
- Trecho BC (0 ≤ x ≤ L ) :
∑F x =0⇒ N =0
− P − Q (x ) = 0 ⇒ Q (x ) = −
P P
∑F y =0⇒
2 2
L
∑ M α = 0 ⇒ −M (x ) + 2 x − P x − 2 = 0 ⇒ M (x ) = − 2 x + 2 L
P P P
N(x)
Q(x)
M(x)
Exercício 5 - A viga biapoiada abaixo está sendo solicitada por três forças pontuais de
mesma intensidade P. Determinar os diagramas dos esforços solicitantes para a viga.
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
− RVE (L ) = 0 ⇒ RVE =
PL PL 3 PL 3P
∑M A =0⇒
4
+
2
+
4 2
3P
∴ RVA + RVE = 3 P ⇒ RVA =
2
Esforços Solicitantes:
L
- Trecho AB 0 ≤ x ≤ :
4
∑F x =0⇒ N =0
− Q (x ) = 0 ⇒ Q(x ) =
P P
∑F y =0⇒
2 2
∑ M α = 0 ⇒ 2 x − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = 2 x
P P
L
- Trecho BC 0 ≤ x ≤ :
4
∑F x =0⇒ N =0
− P − Q(x ) = 0 ⇒ Q(x ) =
3P P
∑F y =0⇒
2 2
L
x − P x − − M ( x ) = 0 ⇒ M ( x ) = x + L
3P P P
∑ Mα = 0 ⇒ 2 4 2 4
L
- Trecho CD 0 ≤ x ≤ :
4
∑F x =0⇒ N =0
− 2 P − Q (x ) = 0 ⇒ Q (x ) = −
3P P
∑F y =0⇒
2 2
L L
x − P x − − P x − − M ( x ) = 0 ⇒ M ( x ) = − x +
3P P 3P
∑ Mα = 0 ⇒ 2 4 2 2 4
L
L
- Trecho DE 0 ≤ x ≤ :
4
∑F x =0⇒ N =0
− 3P − Q (x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = −
3P 3P
∑F y =0⇒
2 2
L L 3L
− M (x ) = 0 ⇒
3P
∑ Mα = 0 ⇒ 2
x − P x − − P x − − P x −
4 2 4
⇒ M (x ) = − Px + PL
3 3
2 2
N(x)
Q(x)
M(x)
Exercício 6 – Sabendo-se que viga biapoiada abaixo possui um balanço no trecho BC, e
que a mesma está sendo solicitada por um carregamento uniformemente distribuído de
intensidade q, pede-se: determinar os diagramas dos esforços solicitantes para a viga.
Diagrama de Corpo Livre:
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
3L
= 0 ⇒ 3qL − RVB (2 L ) = 0 ⇒ RVB = qL
9
∑M A
2 4
3
∴ RVA + RVB = 3qL ⇒ RVA = qL
4
Esforços Solicitantes:
- Trecho AB (0 ≤ x ≤ 2 L ) :
∑F x =0⇒ N =0
= 0 ⇒ qL − qx − Q ( x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = − qx + qL
3 3
∑F y
4 4
x qx 2 3
∑ M α = 0 ⇒ −qx 2 + 4 qL(x ) − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = −
3
+ qLx
2 4
- Trecho BC (0 ≤ x ≤ L ) :
∑F x =0⇒ N =0
= 0 ⇒ qL − 2 qL + qL − qx − Q (x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = − qx + qL
3 9
∑F y
4 4
x
∑ M α = 0 ⇒ −qx 2 + 4 qL(x ) − 2qL(L + x ) + 4 qL(2L + x ) − M (x ) = 0 ⇒
9 3
qx 2 qL2
⇒ M (x ) = − + qLx −
2 2
Diagramas dos Esforços Solicitantes:
N(x)
Q(x)
M(x)
Exercício 7 – A viga biapoiada abaixo está sendo solicitada por uma força horizontal de
intensidade F e por um carregamento uniformemente distribuído de intensidade q.
Determinar os diagramas dos esforços solicitantes para a viga.
Diagrama de Corpo Livre:
∑F x = 0 ⇒ RHA + F = 0 ⇒RHA = − F
L
= 0 ⇒ qL − RVB (L ) = 0 ⇒ RVB =
qL
∑M A
2 2
qL
∴ RVA + RVB = qL ⇒ RVA =
2
Esforços Solicitantes:
- Trecho AB (0 ≤ x ≤ L ) :
Somando forças em x e y, e momentos:
∑F x =0⇒ N −F =0⇒ N = F
− qx − Q (x ) = 0 ⇒ Q ( x ) = − qx +
qL qL
∑F y =0⇒
2 2
(x ) − qx x − M (x ) = 0 ⇒ M (x ) = − qx + qL
2
qL
∑ Mα = 0 ⇒ 2 2 2 2
N(x)
Q(x)
M(x)
Exercício 8 – A viga Gerber abaixo possui um engastamento fixo em seu ponto A e um
apoio móvel em seu ponto C. A mesma está sendo solicitada no trecho AB por um
carregamento constante e uniformemente distribuído de intensidade q, e no ponto D a
viga sofre a ação de uma carga pontual de intensidade P. A partir desses dados, pede-se
determinar os diagramas de esforços solicitantes para a viga.
- Trecho BD :
∑F x = 0 ⇒ RHB = 0
∑F y = 0 ⇒ − RVB + RVC − P = 0 ⇒RVC − RVB = P
∑M B = 0 ⇒ − RVC (L ) + 2 PL = 0 ⇒ RVC = 2 P
- Trecho AB :
∑F x = 0 ⇒ RHA = 0
Esforços Solicitantes:
- Trecho BA (0 ≤ x ≤ 2 L ) :
∑F x =0⇒ N =0
∑F y = 0 ⇒Q( x ) − qx + P = 0 ⇒ Q( x ) = qx − P
x
2
∑ M α = 0 ⇒ M (x ) + qx 2 − Px = 0 ⇒ M (x ) = − 2 + Px
qx
- Trecho BC (0 ≤ x ≤ L ) :
∑F x =0⇒ N =0
∑F y = 0 ⇒ − P − Q( x ) = 0 ⇒ Q( x ) = − P
- Trecho CD (0 ≤ x ≤ L ) :
∑F x = 0 ⇒ N = 0kN
∑F y = 0 ⇒ − P + 2P − Q( x ) = 0 ⇒ Q( x ) = P
N(x)
Q(x)
M(x)