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Monografia Submetida à
Universidade Federal de Mato
Grosso para obtenção do grau de
Especialista em Engenharia de
Segurança do Trabalho
FOLHA DE APROVAÇÃO
________________________
a
Orientadora: Prof . Ms. Luciane Cleonice Durante
Orientadora
__________________________
a
Examinador(a) Interno (a): Prof . Dra.Marta Cristina de Jesus Albuquerque Nogueira
UFMT
________________________
a
Examinador(a) Externo(a): Prof . Dra. Daniela Barros da Silva Freire Andrade
Instituição UFMT
DEDICATÓRIA
A Dra. Sandra Lima, Engenheira e acima de tudo amiga que agregou muitas
informações a este trabalho, pelo grande conhecimento que possui;
Aos técnicos de apoio ao curso, Cesário e Lúcio, que sempre nos atenderam com
muita dedicação;
LISTA DE FIGURAS....................................................................... i
LISTA DE QUADROS..................................................................... ii
RESUMO........................................................................................... iii
ABSTRACT....................................................................................... iv
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES.............................................. v
1.INTRODUÇÃO.................................................................... 1
1.1. PROBLEMÁTICA...................................................................... 1
1.2. JUSTIFICATIVA........................................................................ 3
1.3. OBJETIVOS................................................................................ 5
1.3.1. Objetivo Geral.......................................................................... 5
1.3.2. Objetivos específicos................................................................ 5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................. 6
2.1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE AMBIENTES.............. 6
2.2. ANÁLISE DE CONFORTO LUMINOSO NO PROGRAMA
ECOTECT..........................................................................................
3. MATERIAIS E MÉTODOS................................................. 12
3.1. MATERIAIS............................................................................... 15
3.2. MÉTODOS.................................................................................. 15
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS........... 15
4.1 MODELAGEM DA ÁREA DE ESTUDO.................................. 23
5. CONCLUSÃO.............................................................................. 23
38
6. BIBLIOGRAFIA.................................................................
40
i
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
RESUMO
ABSTRACT
This work was carried out using the computational tool - software
ECOTECT, for simulation of thermal environment and luminal in a day care in
public schools. The use and distribution of this software tool in support of work
measurement of thermal and lighting, aims to optimize the cost, time and human
resources, among others. The methodology used is a computer simulation of the
space chosen, the nursery the nursery, for which the data from measurements taken
in situ were compared with the results of computer simulation. The results show that
using the software ECOTECT reaches 73% reliability for indoor, 60.5% for outside
temperatures and the simulation results lumínica diverged greatly from
measurements taken on site.
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
− Fluxo luminoso (Ø) – é a quantidade total de luz emitida por uma fonte e é
medida em lumens (lm).
− Intensidade luminosa (l) – expressa em candelas (cd), é a intensidade do fluxo
luminoso projetado em uma determinada direção;
− Iluminância (E) – é o fluxo luminoso que incide sobre determinada superfície,
distante da fonte, por unidade de área. No SI a unidade de medida é o
lúmen/m² ou lux (lx);
− Luminância (L) – medida em candelas por metro quadrado (cd/m²), é a
intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície aparente. A
iluminância pode ser considerada como a medida física do brilho de uma
superfície iluminada ou de uma fonte de luz., sendo através dela que os seres
humanos enxergam.;
− Temperatura de cor correlata (TCC) – as fontes de luz podem emitir luz de
cores “quentes” e “frias”. As cores quentes são as de aparência avermelhadas
ou amareladas e as cores frias são as de aparência azulada. No entanto as
aparências “quentes” e “frias” tem sentido inverso ao TCC, pois quanto mais
alta a TCC, mais fria é a sua aparência e quanto mais baixa a TCC, mais
quente é a sua aparência. A TCC é expressa em Kelvin (K).
− Fator ou índice de reflexão: relação entre o fluxo luminoso refletido e o
incidente. Varia com as cores e superfícies de refletância, não possuindo
unidade de medida.
− Índice de reprodução de cor (IRC) – mede o quanto a luz artificial se
aproxima da luz natural.
− FLD: fator da luz diurna
− C.C: Componente celeste
− C.R.E: Componente de reflexão externa
− D.L.N: disponibilidade de luz natural em certo local
− Arrefecimento: esfriamento, frieza
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. PROBLEMÁTICA
1.2 JUSTIFICATIVA
Muitas vezes nos deparamos com obras executadas de forma repetitiva, como
a execução de um mesmo projeto em diversos locais diferentes, o que acontece, por
exemplo, com algumas obras públicas, como: escolas e creches.
O clima da nossa região centro oeste é quente, com seis meses secos e seis
úmidos, todavia há a necessidade de construções que propiciem aos seus usuários
uma zona de conforto. Com esse intuito, o estudo deve ser feito desde a fase de
projeto, até a de acabamento, na busca por materiais, cores, técnicas construtivas e
demais elementos arquitetônicos, adequados a este fim.
1.3.OBJETIVOS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
a) condução: transmissão direta de uma parte de um objeto para outra, como por
exemplo, no aquecimento de uma panela, o seu cabo vai se aquecendo
gradativamente. O calor pode passar de um objeto para o outro, exemplo, ao
segurar o cabo da panela.
c) radiação: qualquer objeto pode irradiar calor como o sol, por exemplo: uma
lâmpada.
_______________________
1.GRATIA. E, HERDE. A. D. Design of low energy office buildings. Energy of Buildings. V35 ,
2003, apud MACIEL; A. A. Integração de conceitos bioclimáticos ao projeto arquitetônico. Tese
(Doutorado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Florianópolis,
2006; P 16.
2. MAJOROS, A. Daylighting. PLEA Notes. Queensland, Austrália: University of Queensland
Printery,1998 apud TAVARES,S.G. Simulação Computacional para Projeto de Iluminação em
Arquitetura. 2007.183p. Dissertação ( Mestrado em Arquitetura ) – Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, UFRS, Porto Alegre, 2007.P31.
10
____________________
Porém estes conceitos ainda são pouco aplicados na fase de projeto. O que
mais ocorre são alterações posteriores, buscando melhorias e conforto no decorrer do
uso da edificação.
________________
Marsh (1997) apud Maciel5 (2006), indica que uma ferramenta que seja
aplicável ao estágio inicial de projeto deve permitir uma análise mais informativa das
alternativas, traduzindo o esboço arquitetônico em um modelo válido de dados de
entrada e traduzindo os resultados em um retorno de projeto fundamentalmente
sólido.
c) Céu claro: é a abóbada celeste coberta com nuvens em menos de 1/3 de sua
superfície total;
_________________________
f) Céu encoberto: é a abóbada celeste que está totalmente coberta por nuvens, e
no qual o sol não é visível;
Outro item importante de ser lembrado é o fator de luz do dia (FLD), que
indica o comportamento do meio de penetração da luz de um determinado dia no
ambiente determinado. O FLD depende somente da localização da edificação
(latitude e longitude). As simulações geradas pelos programas expressam a
quantidade de luz dentro de um ambiente em FLD ou iluminância em lux.
c) Luminância (L);
d) Iluminância (E);
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
Para a elaboração deste trabalho foi escolhida uma creche da rede municipal
de Cuiabá/MT, na qual foi estudado o ambiente de berçário (Figura 02).
3.2. MÉTODOS
Onde:
Onde:
Onde:
Figura 03 - Foto interna do berçário com luz apagada, parede com janelas para fora
Figura 04 - Foto interna do berçário com luz apagada, parede com janelas para
circulação interna da edificação
22
Figura 05 - Foto interna do berçário com luz apagada, parede com janelas para fora
Figura 06 - Modelagem em 3D
24
Figura 07 - Modelagem em 3D
Figura 08 - Modelagem em 3D
27
28
Com base nas medições “in loco” anteriormente realizadas por Camargo
(2010) e com as temperaturas obtidas na simulação pelo programa ECOTECT,
apresenta-se o Quadro 04, que mostra a análise da Temperatura Interna Medida e a
Simulada pelo programa ECOTECT.
Temperatura Interna
Onde:
f) Desvio Padrão: é a variação para mais ou para menos sobre o valor da média
da diferença, por exemplo: média 0,6°C, com o desvio padrão de 0,3°C a
temperatura sofrerá a variação entre 0,3°C e 0,9°C;
32
31,5
temperatura °C
31
Tmed
Tsim
30,5
30
29,5
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15 18:15
horas (hs)
31,2
31,1 y = 0,8269x 2 - 50,71x + 807,62
R2 = 0,736
31
30,9
30,8
30,7 Série1
30,6 Polinômio (Série1)
30,5
30,4
30,3
30,2
30,1
30 30,5 31 31,5 32
Temperatura Externa
Temperatura Temperatura
externa medição externa simulação ΔT MOD ΔT
Hora (oC) (oC)
12h10min. 33,1 29,2 3,9 3,9
13h10min. 32,85 30 2,85 2,85
14h10min. 34,05 30,2 3,85 3,85
15h10min. 33,9 30,7 3,2 3,2
16h10min. 32,7 31 1,7 1,7
17h10min. 32,55 31,2 1,35 1,35
18h10min. 32,7 31,7 1 1
f) Desvio Padrão: é a variação para mais ou para menos sobre o valor da média
da diferença, por exemplo: média 2,6°C, com o desvio padrão de 1,2°C a
temperatura sofre a variação entre 1,4°C e 3,8°C;
35
34
33
temperatura °C
32
31 Temp.média
30 Temp.Simulação
29
28
27
26
12:10 13:10 14:10 15:10 16:10 17:10 18:10
horas (hs)
O mesmo fato das temperaturas internas ocorre neste momento com relação
às temperaturas externas, somente os resultados obtidos na análise dos dados das
temperaturas não retrata efetivamente a situação real de conforto, uma vez que a
34
32
31,5
31
y = 3,1712x 2 - 211,86x + 3567,7
Série1
30,5 R2 = 0,605
Polinômio (Série1)
30
29,5
29
32 32,5 33 33,5 34 34,5
Camargo (2010) levantou vinte e quatro pontos de medição “in loco”, Quadro
03, distribuídos em uma malha, desde as áreas próximas às janelas, até as mais
distantes (ver Figura 01).
Figura 17 - Análise para o nível de iluminação natural para a Zona 3, berçário – vista
de cima
820
760 - 820
700-760
640-700
580-640
520-580
460-520
400-460
340-400
280-340
220-280
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA