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CAPÍTULO 3 – QUESTÕES

ATENÇÃO! Depois das questões resolvidas estamos apresentando a


lista da bateria de exercícios comentados, para que o estudante, a
seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentários
correspondentes.

1. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) De acordo com o


princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes
federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei
orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas
do Estado.

Resolução
Pegadinha do CESPE! O princípio da unidade, previsto no art. 2º da
Lei nº 4.320/1964, tem como objetivo evitar a existência de múltiplos
orçamentos no mesmo ente federado, uma vez que, devido às
características de nossa República Federativa, os entes têm
orçamentos independentes entre si.
ERRADO.

2. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/CONTADOR/2014) A Lei de


Responsabilidade Fiscal, além de estabelecer que a administração
pública deva manter sistema de custos para a avaliação e o
acompanhamento da gestão, fixa que a Lei de Diretrizes
Orçamentárias tem a incumbência de tratar das normas específicas
para o controle dos custos dos serviços públicos prestados conforme
previsão orçamentária.

Resolução
A LRF estabelece em seu art. 50 § 3º que a Administração Pública
manterá sistema de custos que permita a avaliação e o
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
Art. 4.º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º
do art. 165 da Constituição e:
- disporá também sobre:
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
CERTO.

3. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O orçamento


público constitui norma legal a ser aplicada integralmente e contém a
previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas
pelo governo em determinado exercício financeiro, sendo objeto de
estudo tanto do direito financeiro quanto do direito tributário.
Resolução
O direito financeiro tem por objeto a disciplina jurídica de toda
atividade financeira do Estado e abrange receitas, despesas e créditos
públicos. O direito tributário, por sua vez, tem por objeto específico a
disciplina jurídica de uma das origens da receita pública: o tributo.
Também, as despesas são fixadas e não, estimadas.
ERRADO.

4. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O plano


plurianual — instrumento de planejamento de médio prazo do
governo federal — estabelece objetivos e metas para despesas de
capital, incluindo-se despesas correntes necessárias a investimentos
a serem realizados durante mais de um exercício financeiro.

Resolução
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo
federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os
objetivos e as metas da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada. CERTO.

5. (CESPE TRE/MS/2013 – ADMINISTRATIVA) O plano plurianual


constitui a síntese dos esforços de planejamento da União, não
atingindo os demais entes da Federação.

Resolução
Todo Ente da Federação (União, estados/DF e municípios) devem,
obrigatoriamente, planejar, ou seja, cada um deve ter seu próprio
PPA, aprovado pela respectiva casa legislativa.
Assim, o plano plurianual constitui a síntese dos esforços de
planejamento dos Entes da Federação. ERRADO.

Acerca de controle e execução orçamentária e da relação entre o


orçamento e o plano plurianual (PPA), julgue os itens seguintes.

6. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Os empreendimentos


plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor
de referência são caracterizados de grande porte e deverão ser
expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. Logo, são
obrigatoriamente individualizados no PPA, os empreendimentos de
grande porte financiados com recursos provenientes de transferências
da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios.

Resolução
Iniciativa declara as entregas à sociedade de bens e serviços,
resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras: ações
institucionais e normativas, bem como da pactuação entre entes
federados, entre Estado e sociedade e da integração de políticas
públicas.

Portanto, a iniciativa é um atributo do programa temático que


norteia a atuação governamental e estabelece um elo entre o PPA e a
LOA. As ações orçamentárias são criadas a partir das iniciativas. Para
cada iniciativa podem corresponder uma ou mais ações
orçamentárias.

Da mesma forma, pode haver mais de uma iniciativa por objetivo.


A iniciativa não se restringe a ações orçamentárias. É possível que o
financiamento se dê por outras fontes.
Valor de referência é aquele coletado em pesquisa de mercado.
Exemplo: pesquisa de preços para a aquisição de serviços de aluguel
de equipamento (copiadoras), a partir da especificação do tipo de
máquina. Empresa “A”, valor R$ 120,00 ao mês cada copiadora,
empresa “B” R$ 150,00, empresa “C”, R$ 130,00. Média: 133,33.
Este é o preço de referência.
Não existe nenhuma norma na qual estabeleça que os
empreendimentos plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou
superior ao valor de referência são caracterizados de grande porte e
deverão ser expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. ERRADO.

7. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Anualmente, o Poder


Executivo encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de
avaliação do PPA, que conterá, entre outras informações, a avaliação
do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a
elaboração do PPA, explicitando, se for o caso, as razões das
discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados.

Resolução
A avaliação do PPA consiste na análise das políticas públicas e dos
Programas com seus respectivos atributos, e fornece subsídios para
eventuais ajustes em sua formulação e implementação.
O Poder Executivo encaminhará o Relatório Anual de Avaliação do
PPA ao Congresso Nacional até o dia 31 de maio do ano
subsequente ao avaliado, e adotará as providências necessárias
para a sua ampla divulgação junto à sociedade. CERTO.

8. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Além de programas


destinados exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as
políticas públicas e organiza a atuação governamental, por meio de
programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado.

Resolução
Não existem programas destinados exclusivamente a operações
especiais no PPA.
Observe o que estabelece o Manual Técnico de Orçamento:
“A função Encargos Especiais engloba as despesas que não podem
ser associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo
produtivo corrente, tais como dívidas, ressarcimentos, indenizações e
outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra. Nesse
caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo operações
especiais que correspondem aos códigos abaixo relacionados e
constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA”.
ERRADO.

9. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) A disposição dos três


orçamentos que constituem a lei orçamentária anual – fiscal,
seguridade social e orçamento de investimento das empresas – é, da
mesma forma, estabelecida nas leis de diretrizes orçamentárias.

Resolução
Perfeito! Uma das funções da LDO é orientar a elaboração da LOA.
Assim, a divisão didática do orçamento em fiscal, seguridade social e
orçamento de investimento das empresas em que a União detém a
maioria do capital social com direito a voto é estabelecido na LDO.
Exemplo: A LDO da União assim tem estabelecido: “...Os Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas
públicas, bem como das despesas dos Poderes e do Ministério Público
da União - MPU, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais,
e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das
empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do
Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária
e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade
total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal - SIAFI.” CERTO.

10. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) O orçamento anual


constitui princípio orientador para a elaboração das diretrizes
orçamentárias.

Resolução
Pegadinha do CESPE! Ao contrário do que se afirma no comando da
questão, o que se constitui como princípio orientador para a
elaboração do orçamento é a lei de diretrizes orçamentárias. Assim,
primeiro elabora-se a LDO, depois, a LOA. ERRADO.

11. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Responsabilidade Fiscal


prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre
alterações na legislação tributaria.

Resolução
Vejamos o que estabelece a LRF acerca da LDO:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º
do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas
hipóteses previstas na alínea
b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1º do art.
31;
-------
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas;
--------
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da
política econômica nacional;
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos
com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza
atuarial;
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
CERTO.

12. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) deve conter a demonstração da evolução do patrimônio liquido
governamental nos últimos três exercícios, destacando-se a origem e
a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Resolução
Em realidade esta regra mencionada no comando da questão acerca
da LDO é estabelecida pela LRF. A demonstração da evolução do
patrimônio liquido deve ser evidenciada no Anexo de Metas Fiscais.

Portanto, integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo


de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o
exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da
política econômica nacional;
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos. CERTO.

13. (CESPE – ANATEL/2012 – ANAL. ADM) A integração entre plano


plurianual e orçamento anual é realizada por meio da lei de diretrizes
orçamentárias, que, além de fornecer orientação para elaboração dos
orçamentos anuais, tem por finalidade destacar, do plano plurianual,
as prioridades e metas a serem executadas em cada orçamento
anual.

Resolução
A LDO é o elo entre o planejamento (PPA) e o orçamento (LOA).
Assim, A integração entre o plano plurianual e orçamento anual é
realizada por meio da lei de diretrizes orçamentárias.
Funções da LDO:

Compreender as metas e prioridades da administração pública federal,


incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente;
Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual;
Dispor sobre as alterações na legislação tributária; e
Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento

CERTO.

14. (CESPE TJ/AL/2012 – CONTABILIDADE) A sessão legislativa não


será interrompida enquanto o projeto do Plano Plurianual não for
votado.
Resolução
Esta regra constitucional refere-se ao projeto de lei da LDO (CF/88,
art. 57, § 2º). Assim, a sessão legislativa não será interrompida sem
a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. ERRADO.

15. (CESPE-PREVIC/2011 – CONTABILIDADE) As diretrizes


orçamentárias não se restringem aos aspectos de caráter genérico e
expressamente mencionados na Constituição Federal de 1988. Na Lei
de Diretrizes Orçamentárias para 2011, por exemplo, incluem-se,
entre outras diretrizes, as disposições relativas à dívida pública
federal, às despesas com pessoal e encargos sociais e à fiscalização
das obras e serviços com indícios de irregularidades graves pelo
Poder Legislativo.
Resolução
Sinceramente, esta questão parece que foi retirada de texto da minha
obra Orçamento e Contabilidade Pública.
A LDO é o instrumento propugnado na Constituição Federal para fazer
a ligação (transição) entre o PPA (planejamento estratégico) e a lei
orçamentária anual – LOA (planejamento operacional).
A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem por função principal o
estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos recursos
no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a
realização das diretrizes, objetivos e as metas contempladas no plano
plurianual.
É papel primordial de a LDO ajustar as ações de governo, previstas
no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional.
A LDO é, em realidade, uma cartilha que direciona e orienta a
elaboração do Orçamento Geral do Ente Público, o qual deve estar,
para sua aprovação, em plena consonância com as disposições do
Plano Plurianual, porém, nem todas as matérias constantes na LDO
estão inseridas no PPA.
Matérias que podem ser tratadas na LDO:

► Estrutura e organização dos orçamentos;

► Disposições relativas à dívida pública federal;

► Disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos


sociais;

► Disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as


obras e serviços com indícios de irregularidades graves; etc.

O Governo poderá inserir regras na LDO estabelecendo, por exemplo,


que não serão destinados recursos na LOA para as obras em
andamento com indícios de irregularidades apontadas pelo TCU,
vinculando a destinação de recursos somente para aquelas obras que
as irregularidades fossem sanadas.
CERTO.
16. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O anexo de metas fiscais para
o exercício a que se referir o PLOA e para os dois seguintes deve
integrar o referido projeto.
Resolução
Pegadinha do CESPE! Realmente, o Anexo de Metas Fiscais deve ser
projetado para o exercício a que se refere a LDO e para os dois
seguintes. Porém, tal anexo é parte da LDO.
Observe (LRF, art. 4º, § 1º):

§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de


Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes.

ERRADO.
17. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) Caso não esteja previsto no
plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, a lei
orçamentária não poderá consignar dotação para investimento com
duração superior a um exercício financeiro.
Resolução
Perfeito! O comando da questão traduz regra prevista na LRF e na
CF/88, observe:

LRF (art. 5º, § 5º):


§ 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento
com duração superior a um exercício financeiro que não esteja
previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão,
conforme disposto no § 1º do art. 167 da Constituição.

CF/88:
Art. 167. São vedados:
------------------------
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano
plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
Portanto, caso não esteja previsto no PP ou em lei especial que
autorize, na LOA não poderá haver dotação para investimento com
duração superior a um exercício financeiro.
CERTO.
18. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O PLOA deve conter reserva
de contingência, cuja forma de utilização será estabelecida na lei de
diretrizes orçamentárias.
Resolução
Observe inicialmente as regras legais – LRF:

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma


compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes
orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
------------------------------
III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e
montante, definido com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
a) (VETADO)
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos.

Cuidado! Observe que o Projeto de Lei da Lei Orçamentária – PLOA


deve conter a reserva de contingência. Porém, a forma de utilização
desta reserva e o seu montante (valor) serão estabelecidos com base
na receita corrente líquida e definidos na LDO.
Portanto:

Reserva de contingência Fixada na LOA

Montante da reserva de contingência Base de cálculo – RCL

Forma de utilização da reserva de Estabelecido na LDO


contingência

CERTO.
19. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) O Plano Plurianual da
União para o período 2012-2015 (Lei Federal no 12.593/12) tem
diversas diretrizes. Com base na referida lei, são diretrizes
estabelecidas no PPA 2012-2015:
(A) a inclusão digital e a promoção da sustentabilidade ambiental.
(B) a garantia da soberania nacional e o incremento na integração do
país ao contexto sul-americano.
(C) a otimização da arrecadação de origem tributária e o aumento da
eficiência dos gastos públicos.
(D) o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da
tecnologia e a garantia dos direitos humanos com redução das
desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero.
(E) o crescimento econômico sustentável e o controle permanente do
câmbio e da inflação.

Resolução
A Lei 12.593/2012 que Institui o Plano Plurianual da União para o
período de 2012 a 2015 estabeleceu as seguintes diretrizes:
Art. 4o O PPA 2012-2015 terá como diretrizes:

I - a garantia dos direitos humanos com redução das


desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero;

II - a ampliação da participação social;

III - a promoção da sustentabilidade ambiental;

IV - a valorização da diversidade cultural e da identidade


nacional;

V - a excelência na gestão para garantir o provimento de bens e


serviços à sociedade;

VI - a garantia da soberania nacional;

VII - o aumento da eficiência dos gastos públicos;

VIII - o crescimento econômico sustentável; e

IX - o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da


tecnologia.
(grifei)
Letra D.

20. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Sobre o Plano Plurianual


− PPA, é correto afirmar:
(A) compreende as metas e prioridades da Administração pública
federal, incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício
subsequente.
(B) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas
do governo.
(C) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração,
para a criação de cargos por envolver mais de um período financeiro.
(D) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de
capital e outras dela decorrentes e para os programas de duração
continuada.
(E) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas
orçamentárias de despesas de capital, incluindo novos investimentos
para o Poder Executivo.

Resolução
Questão bastante fácil!
O PPA estabelece o DOM (DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS).
Vejamos o regramento constitucional – CF/88:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra D.

21. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Com relação à Lei


Orçamentária Anual − LOA, instrumento de planejamento que fixa
despesas e prevê receitas, é correto afirmar que compreenderá os
orçamentos
(A) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas.
(B) financeiro, orçamentário e patrimonial.
(C) despesas correntes, de capital e programas de governo.
(D) despesas correntes, orçamentário e financeiro.
(E) fiscal, financeiro e de programas de governo.

Resolução
Questão retirada do § 5º, do Art. 165, da CF/88.
Vejamos o que prevê a CF:
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Apesar de incompleto, a opção “A” menciona os três tipos de
orçamentos constitucionais.
Letra A.

22. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) A Lei de Diretrizes


Orçamentárias − LDO disporá sobre:
I. A distribuição dos recursos correntes e de capital de forma
regionalizada.
II. As alterações na legislação tributária.
III. O equilíbrio entre receitas e despesas.
IV. As normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
V. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e
outras dela decorrentes e para os programas de duração continuada.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e V.
(E) III, IV e V.

Resolução
Questão retirada do § 2º, do Art. 165, da CF/88.
Vejamos o que prevê a CF:
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
Letra C.

23. (FCC – TRT/2ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) Após o envio do Projeto


de Lei Orçamentária Anual da União pelo Poder Executivo para
discussão e votação pelo Poder Legislativo, a inclusão de uma obra,
compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá
ocorrer por meio
(A) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao
Congresso Nacional para propor modificações no Projeto de Lei
enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja
alteração é proposta.
(B) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com pessoal e seus encargos.
(C) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com serviço da dívida.
(D) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com aquisição de imóveis.
(E) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso
necessário para execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com transferências tributárias constitucionais para
municípios.

Resolução
Questão retirada da redação do § 5º, do Art. 166, da CF/88.
Vejamos o que prevê a CF:
§ 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao
Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se
refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta.
Observe mais algumas regras constitucionais:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.

§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste


artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da
República;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas


nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer
o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da
atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas
Casas, criadas de acordo com o art. 58.

§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos


projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de


diretrizes orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os


provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam
sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados,
Municípios e Distrito Federal; ou

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


Letra A.

24. (FCC – TRT/16ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) A Lei de


Responsabilidade Fiscal (no 101/2000) ampliou o significado e a
importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que passou a
dispor sobre outros temas, EXCETO:
(A) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados pelos orçamentos.
(B) Demonstrações trimestrais apresentadas pelo Banco Central
sobre o impacto e o custo fiscal das suas operações.
(C) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder
Judiciário e do Ministério Público.
(D) Concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza
tributária da qual decorra renúncia de receita.
(E) Condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas.
Resolução
Observe que o comando da questão pede uma EXCEÇÃO!
É sempre bom que o estudante realize uma leitura da lei “seca”.
Vejamos as regras da LRF relativas à LDO:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º
do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas
hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e
no inciso II do § 1º do art. 31;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas;
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da
política econômica nacional;
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos
com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza
atuarial;
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a
serem tomadas, caso se concretizem.
§ 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco
Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.
Conforme se observa acima, a LRF não estabeleceu regras que
deverão ser incluídas na LDO acerca dos Limites para elaboração das
propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Letra C.

25. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) Conforme


estabelecem a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade
Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve apresentar,
dentre outros conteúdos,
(A) critérios para limitação de empenhos, condições para transferir
recursos a entidades privadas, alterações na legislação tributária,
autorização para o Município custear despesas de competência da
União ou do Estado.
(B) despesas de capital, programas de duração continuada, critérios
para limitação de movimentação financeira e condições para o Poder
Executivo estabelecer a programação financeira mensal.
(C) orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimento das empresas estatais.
(D) metas e prioridades para o ano seguinte, alterações na legislação
tributária, anexo de compatibilidade com as metas de resultado
primário e nominal e reserva de contingência.
(E) orçamento da seguridade social, orçamento de investimento das
empresas dependentes do Tesouro e critérios para limitação de
empenho.
Resolução
Questão difícil porque requer conhecimento das normas
constitucionais e da LRF acerca da LDO.
Vejamos o que prevê a CF:
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
Vejamos as regras da LRF relativas à LDO:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º
do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas
hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e
no inciso II do § 1º do art. 31;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas;
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da
política econômica nacional;
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos
com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza
atuarial;
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a
serem tomadas, caso se concretizem.
Atenção! Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de
investimento das empresas estatais são inseridos na LOA.
Letra A.

26. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) A lei de orçamento


anual
(A) pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária.
(B) não abrange as entidades de direito privado da Administração
pública.
(C) pode, em situações extraordinárias, permitir ilimitada abertura de
créditos suplementares.
(D) admite emendas legislativas, baseadas no corte de despesas de
pessoal.
(E) pode, em face de urgências administrativas, permitir a criação de
novos cargos públicos.

Resolução
Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade, em regra
a LOA deve tratar só de previsão de receitas e fixação de despesas,
ou seja, matéria tipicamente orçamentária. Porém, objetivando maior
eficiência e agilidade na execução do orçamento, a CF/88 permitiu
três exceções ao referindo princípio, abertura de créditos
suplementares, realização de operações de crédito de qualquer
natureza e operações de crédito por antecipação da receita.
A LOA abrange as entidades de direito privado através do orçamento
de investimentos, a exemplo da CEF e ECT.
A LOA não permite ilimitada abertura de créditos suplementares.
A LOA não admite emendas legislativas, baseadas no corte de
despesas de pessoal, vedação prevista na CF/88.
Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade não se
permite incluir na LOA a criação de novos cargos públicos.
Letra A.

27. (FCC – TRF 5ª – TECNICO JUDICIÁRIO/2012) De acordo com a


Constituição Federal brasileira de 1988, uma despesa que não pode
ser iniciada sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que
autorize a sua inclusão, é a despesa com
(A) construção de um hospital, cuja execução será em três anos.
(B) aquisição de material de consumo, cujo uso será em três meses.
(C) construção de uma praça, cuja execução será em oito meses.
(D) passagens e diárias para participação em eventos técnicos.
(E) juros e encargos da dívida fundada.

Resolução
O § 1º, do art. 167, da CF/88 estabelece que nenhum investimento
cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Assim sendo, a
construção de um hospital, cuja execução será em três anos não
pode ser iniciada sem sua prévia inclusão no PPA ou em lei especial
de autorização.
É importante ressaltar que material de consumo não é investimento,
e mais, o seu uso/consumo não tem prazo específico.
Letra A.

28. (FCC – TRF 5ª – TECNICO JUDICIÁRIO/2012) Conforme o artigo


165 da Constituição Federal “a lei [...] estabelecerá, de forma
regionalizada, [...] objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada”, cujos princípios
básicos devem incluir a identificação clara dos objetivos e das
prioridades do governo, garantia de transparência e gestão orientada
para resultados. No ciclo orçamentário tal lei será a
(A) de Diretrizes Orçamentárias.
(B) do Orçamento Anual.
(C) do Plano Plurianual.
(D) do Plano de Desenvolvimento Nacional.
(E) do Plano de Aceleração do Crescimento.

Resolução
Vejamos o que a CF/88 estabelece acerca deste assunto:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.

§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
Portanto, através do método “decoreba” – DOM (Diretrizes –
Objetivos – Metas) poderia resolver tranquilamente esta questão.
Letra C.

29. (FCC – TRE/PR – ANAL. ADM/2012) A lei que instituir o Plano


Plurianual
(A) compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
disporá sobre as alterações na legislação tributária.
(B) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da
programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes
no anexo de Metas Fiscais.
(C) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração para as despesas de capital e outras dela
decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
(D) poderá autorizar a realização de operação de crédito para
pagamento de despesas com pessoal.
(E) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Resolução
Vejamos o que a CF/88 estabelece acerca deste assunto:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.

Letra C.

30. (FCC–TRT/24ª/2011 – ANALISTA JUD - ÁREA - CONTABILIDADE)


Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de
(A) 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no segundo exercício financeiro do
mandato subsequente.
(B) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do
mandato subsequente.
(C) 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do
mandato subsequente.
(D) 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do
mesmo mandato.
(E) 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do
mesmo mandato.

Resolução
Questão bastante simples e fácil! Sem medo de errar! A vigência do
PPA é de 4 anos e inicia-se no segundo exercício financeiro do
mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício
financeiro do mandato subsequente.

Observe as regras constitucionais (art. 35, § 2º ADCT):

Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art.


165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da
sessão legislativa;
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado
até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa;
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até
quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Letra B.

31. (FCC – TRE/TO-2011 – ANALISTA ADMINISTRATIVO) Analise as


seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias:
I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as
metas de resultado primário e nominal do ente público não possam
ser alcançadas.
II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios
financeiros subsequentes.
IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

Resolução
O comando da questão refere-se às funções da LDO!
A LDO Compreende as metas e prioridades (MP) da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente. Orienta a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá sobre a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.

Portanto, de acordo com o § 2º do art. 165 da CF, a LDO deverá:

Compreender as metas e prioridades da administração pública federal,


incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente;
Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual;
Dispor sobre as alterações na legislação tributária; e
Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento

Ainda existem outras matérias que podem ser tratadas na


LDO:
► Estrutura e organização dos orçamentos;

► Disposições relativas à dívida pública federal;

► Disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos


sociais;

► Disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as


obras e serviços com indícios de irregularidades graves; etc.
O Governo poderá inserir regras na LDO estabelecendo, por exemplo,
que não serão destinados recursos na LOA para as obras em
andamento com indícios de irregularidades apontadas pelo TCU.
Assim, o governo estaria vinculando a destinação de recursos
somente para aquelas obras que as irregularidades fossem sanadas.
A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF acrescentou novas atribuições
à LDO, observe:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no §
2º do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas
hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art.
9o e no inciso II do § 1º do art. 31;
Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de
resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subseqüentes, limitação de empenho e movimentação
financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias.
Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação
ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre,
deverá ser a ele reconduzida até o término dos três
subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25%
(vinte e cinco por cento) no primeiro.
§ 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver
incorrido:
I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou
externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;
II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida
ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de
empenho, na forma do art. 9o.
c) (VETADO)
d) (VETADO)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos
a entidades públicas e privadas;
II - (VETADO)
III - (VETADO)
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo
de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para
o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano
anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os
objetivos da política econômica nacional;
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos
servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza
atuarial;
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros
riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Veremos a análise de cada opção:
I – A LRF estabeleceu que a LDO deva dispor sobre critérios e forma
de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e
nominal do ente público não possam ser alcançadas (art. 4º, I, “b” –
LRF). CERTO.
II – A CF/88 prevê que a LDO deva estabelecer a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (§ 2º do art.
165 da CF/88). CERTO.
III – A CF/88 dispôs que a LDO deva estabelecer acerca das
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente (§ 2º do
art. 165 da CF/88). ERRADO.
IV – A LRF estabeleceu que a LDO conterá Anexo de RISCOS Fiscais,
onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas (art. 4º, § 3º - LRF). ERRADO.
Letra A.

32. (FCC – TRF 1ª/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA


CONTADORIA) Lei de iniciativa do Poder Executivo que
compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da
administração pública, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, denomina-se
(A) Plano Plurianual.
(B) Orçamentária Anual.
(C) Programação de Investimentos.
(D) Diretrizes Orçamentárias.
(E) Orçamento de Custeio e Capital.

Resolução
Mais uma questão literal!
§ 2º do art. 165 da Constituição Federal estabelece:
“A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento”.
Letra D.

33. (FCC-TRT/23ª/2011-ANAL. JUDICIÁRIO-ÁREA ADMINISTRATIVA)


A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como objetivo precípuo
(A) definir metas gerais que devem ser incorporadas aos orçamentos
dos anos seguintes.
(B) definir metas e prioridades da administração pública federal que
devem ser incorporadas pela LOA.
(C) revisar a cada cinco anos as diretrizes gerais do governo que
devem ser incorporadas aos Planos Plurianuais.
(D) limitar os gastos com pessoal e custeio da máquina de acordo
com tetos estabelecidos a cada cinco anos.
(E) reduzir a descontinuidade do planejamento público, impondo a
cooperação entre governos.

Resolução
Questão bastante fácil! Exigiu conhecimento literal da CF/88!
Observe a norma legal – CF/88:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
É importante entender que as Metas e Prioridades definidas na LDO
devem ser inseridas, ou seja, incorporadas pela Lei orçamentária
Anual para fins de cumprimento.
Letra B.
34. (FCC-TRT/23ª/2011-ANAL. JUD-CONTABILIDADE) A Lei das
Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União deverá conter
(A) o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta.
(B) o orçamento de investimento das empresas nas quais a União
tenha a maioria do capital social.
(C) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
(D) o orçamento da seguridade social, abrangendo todos os órgãos e
entidades a ela vinculados.
(E) o Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

Resolução
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
Considerações:
1. Os orçamentos fiscal e da seguridade social referente aos poderes
da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta deverão estar contidos na LOA;
2. O orçamento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto
também deverá estar contido na LOA;
3. O § 1º do art. 4º da LRF estabelece que Integrará o projeto de lei
de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e
para os dois seguintes.
Pegadinha! É no Anexo de Metas Fiscais onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas
públicas. Este também é parte integrante da LDO.
4. A LDO deve conter as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente.
Letra C.
35. (FCC – TRE/RN/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA
ADMINISTRATIVA) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as
peças que compõem o Orçamento Geral da União são:
(A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento
das Empresas Estatais Federais.
(B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano
Plurianual (PPA).
(C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária
Anual.
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de
Investimento das Empresas Estatais Federais.
(E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal.

Resolução
Questão bastante fácil! As peças denominadas no comando da
questão referem-se aos tipos de orçamentos da LOA. Esta norma
contempla três orçamentos:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Atualmente não mais existe o orçamento monetário, oriundo do
Banco Central do Brasil.
Letra A.

36. (FCC–TRE/RN/2011 – ANALISTA JUD. - ÁREA - CONTABILIDADE)


Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação
da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de
iniciativa
(A) do Poder Executivo.
(B) da Administração Direta e Indireta do ente público.
(C) do Poder Legislativo.
(D) do Poderes Executivo e Legislativo.
(E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente
público.

Resolução
A Constituição Federal prevê que as Leis de iniciativa do Poder
Executivo estabelecerão os seguintes instrumentos de planejamento
da administração pública (art. 165, incisos I, II e III e § 4º).
Plano Plurianual – PPA (art. 165, I - CF);

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (art. 165, II – CF);

Lei Orçamentária Anual – LOA (art. 165, III – CF);

Planos e programas nacionais, regionais e setoriais (art. 165, § 4º - CF).


Todos os instrumentos de planejamento acima mencionados
obedecem ao princípio da legalidade. Assim, são votados como lei. A
iniciativa para os encaminhamentos dos referidos projetos de lei ao
Congresso Nacional é privativa do Presidente da República (art. 84,
inciso XXIII, da CF).
Letra A.

37. (FCC–TRE/RN/2011 – ANALISTA JUD - ÁREA - CONTABILIDADE)


Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado
até
(A) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(B) dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(C) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão
legislativa.
(D) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até dois meses do encerramento do exercício.
(E) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Resolução
O Encaminhamento do projeto de lei orçamentária anual, ao
Legislativo, será da competência privativa do Chefe do Poder
Executivo. Deverá ser encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, inciso III, do ADCT
– CF).
Letra E.

38. (FCC – TRF 1ª/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA


ADMINISTRATIVA) A Lei Orçamentária Anual − LOA
(A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público.
(B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo poder público.
(C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos
suplementares ou a contratação de operações de crédito.
(D) compreende também o orçamento de investimento das empresas
em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a
voto.
(E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a
realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de
Diretrizes Orçamentárias

Resolução
Observe o que estabelece a CF/88 sobre a LOA:
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
--------------
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
Análise das opções:
(A) – A LOA compreende Aos orçamentos fiscal, de investimentos e
da seguridade social. ERRADO.
(B) – A LOA não exclui o orçamento da seguridade social. ERRADO.
(C) – A LOA pode conter dispositivo que autorize a abertura de
créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito.
ERRADO.
(D) – A LOA deve conter o orçamento de investimento das empresas
em que a União detenha a maioria do capital social com direito a
voto. ERRADO.
(E) – Perfeito! A LOA discrimina os recursos orçamentários e
financeiros para o a realização das metas e prioridades estabelecidas
na Lei de Diretrizes Orçamentárias. CERTO.
Letra E.
39. (ESAF – AFC/CGU/2012) Assinale a opção incorreta a respeito da
Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição
Federal.
a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de
anexo ao projeto de LOA.
b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso
Nacional.
c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for
de forma indireta não integra o orçamento.
d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na
LOA não fere dispositivo constitucional.
e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal.

Resolução
Atenção! Observe que o comando da questão pede a opção
incorreta!
a) Perfeito! Art. 165, § 6º/CF/88: “O projeto de lei orçamentária será
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.”
CERTO.
b) O projeto de lei da LOA é apreciado por comissão mista do
Congresso Nacional e aprovado pelo plenário do CN na forma do
regimento comum. CERTO.
c) As Empresas em que a União detenha da maioria do capital social
com direito a voto, mesmo que de forma indireta integra o orçamento
de investimentos da LOA. INCORRETA.
d) A autorização para a abertura de créditos suplementares contida
na LOA não fere dispositivo constitucional, ou seja, o princípio
orçamentário da EXCLUSIVIDADE. CERTO.
e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal.
CERTO.
Letra C.

40. (ESAF – AFC/CGU/2012) Assinale a opção que indica matéria que,


segundo dispõe a Constituição Federal, não é objeto da Lei de
Diretrizes
Orçamentárias – LDO.
a) Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.
b) Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras
de fomento.
c) Regras para alteração da legislação tributária.
d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros.
e) Prioridades da Administração Pública Federal.

Resolução
Primeiramente devemos conhecer as matérias que devem e podem
ser tratadas na LDO.
Matérias que segundo a CF/88 DEVEM ser tratadas na LDO:
De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da CF, a LDO compreende
as metas e prioridades (MP) da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente. Orienta a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá sobre a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Matérias que segundo a doutrina PODEM ser tratadas na LDO:
► Estrutura e organização dos orçamentos;
► Disposições relativas à dívida pública federal;
► Disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos
sociais;
► Disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as
obras e serviços com indícios de irregularidades graves; etc.
O Governo poderá inserir regras na LDO estabelecendo, por exemplo,
que não serão destinados recursos na LOA para as obras em
andamento com indícios de irregularidades apontadas pelo TCU.
Assim, o governo estaria vinculando a destinação de recursos
somente para aquelas obras que as irregularidades fossem sanadas.
Das opções da questão, a orientação relacionada aos gastos com
transferências a terceiros NÃO é objeto da LDO.
Letra D.

41. (ESAF – APO/MPOG/2010) Na integração do Sistema de


Planejamento e Orçamento Federal, indique qual(ais) instrumento(s)
legal(is) explicita(m) as metas e prioridades para cada ano.
a) O Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual.
b) A Lei de Responsabilidade Fiscal.
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.
e) A Lei Orçamentária Anual.

Resolução
O PPA estabelece o DOM (diretrizes, objetivos e metas) da
administração pública;
A LRF não é instrumento de planejamento, mas sim, norma que trata
sobre finanças públicas;
Conforme previsto na Lei nº 4.320/64, a LOA estabelece:
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o
programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade universalidade e anualidade.
Portanto, o instrumento de planejamento que explicita as metas e
prioridades da administração pública para cada exercício financeiro é
a LDO. De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da CF, a LDO
compreende as metas e prioridades (MP) da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente. Orienta a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá sobre a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra C.

42. (ESAF – APO/MPOG/2010) Considerando que o Plano Plurianual –


PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária
Anual – LOA são os principais instrumentos de planejamento do setor
público definidos pela Constituição Federal, é correto afirmar:
a) a integração do PPA com a LOA se dá por intermédio do programa,
enquanto a LDO define as metas e prioridades da Administração
Federal.
b) os principais elementos de estruturação do PPA são a função e a
subfunção de governo.
c) as propostas de alteração dos projetos de lei relativos ao PPA, a
LDO e a LOA podem ser encaminhadas pelo Presidente da República e
apreciadas pelo Congresso a qualquer tempo.
d) os recursos que ficarem sem despesa correspondente em razão de
veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária deverão ser
transferidos ao exercício seguinte.
e) em razão da soberania do Congresso Nacional, a sua competência
para alterar o projeto de lei orçamentária não sofre limitações.

Resolução
a) A metodologia orçamentária utilizada no Brasil é o orçamento
programa. Este estabelece programas de trabalho das unidades
orçamentárias e ainda deve haver plena integração entre o PPA –
planejamento estratégico e a LOA – planejamento operacional. A
integração do PPA com a LOA se dá através dos programas de
trabalho de governo. CERTO.
b) Os principais elementos de estruturação do PPA são os programas
de governo. ERRADO.
c) as propostas de alteração dos projetos de lei relativos ao PPA, a
LDO e a LOA podem ser encaminhadas pelo Presidente da República e
apreciadas pelo Congresso, desde que a parte cuja alteração ainda
não tenha sido iniciada a votação na Comissão Mista de orçamento.
ERRADO.
d) os recursos que ficarem sem despesa correspondente em razão de
veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária poderão ser utilizados
para abertura de créditos adicionais. ERRADO.
e) Existem limitações constitucionais ao CN acerca das alterações da
LOA, observe:
As EMENDAS ao projeto de lei da LOA só podem ser aprovadas nas
seguintes condições:

1. Se forem compatíveis com o PPA e a LDO;


2. Deve-se indicar de onde virão os recursos, ou seja, a emenda deve
indicar os recursos necessários. Porém, a própria CF restringe
bastante ao admitir apenas os recursos provenientes de anulação de
despesa. Mesmo assim, exclui-se da anulação de despesa:
2.1. Dotações para pessoal e seus encargos sociais;
2.2. Serviço da dívida. O serviço da dívida inclui: Juros, variação
cambial e amortização do principal;
2.3. Transferências tributárias constitucionais para Estados,
Municípios e Distrito Federal (são os denominados fundos de
participações de estados/DF e municípios – FPE/FPM);

3. Admitem-se ainda emendas que não indique os recursos, porém,


desde que:
3.1. Sejam relacionados com a correção de erros ou omissões; ou
3.2. Com os dispositivos do texto do projeto de lei. Exemplo: Projeto
de lei de programa do desarmamento com indenização.
ERRADO.
Letra A.

43. (ESAF – APO/MPOG/2010) Assinale a opção falsa a respeito da


Lei Orçamentária Anual de que trata o art. 165 da Constituição
Federal.
a) No âmbito do Congresso Nacional, é analisada por comissão mista,
cuja atribuição é o exame de matérias de natureza orçamentária.
b) O envio da proposta de lei ao Congresso Nacional é de
competência do Presidente da República, para o orçamento do Poder
Executivo, e dos chefes dos demais Poderes, para os seus respectivos
orçamentos.
c) Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade, não
poderá conter matéria estranha ao orçamento.
d) O orçamento de investimento das empresas que a União detenha a
maioria do capital votante integra a Lei Orçamentária Anual.
e) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.

Resolução
Atenção! Observe que o comando da questão pede a opção falsa!
a) No âmbito do Congresso Nacional, a LOA é analisada pela
comissão mista de orçamento, cuja atribuição é o exame de matérias
de natureza orçamentária. CERTO.
b) O envio do projeto de lei da LOA ao Congresso Nacional é de
competência EXCLUSIVA (doutrina) ou PRIVATIVA (conforme a
CF/88) do Presidente da República. Somente o Chefe do Executivo
pode enviar a proposta orçamentária ao Legislativo, os chefes dos
demais Poderes, não possuem esta competência, assim, enviam suas
propostas ao Executivo e este as consolida e envia ao CN. FALSA.
c) Em regra, de acordo com o princípio orçamentário da
exclusividade, não poderá conter matéria estranha ao orçamento,
salvo exceções constitucionais (abertura de créditos suplementares,
realização de operações de crédito e ARO). CERTO.
d) O orçamento de investimento das empresas que a União detenha a
maioria do capital votante DEVE integrar a Lei Orçamentária Anual –
orçamento de investimentos. CERTO.
e) Perfeito! Conceito constitucional acerca da LOA, que será
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
Art. 165, § 6º/CF/88: “O projeto de lei orçamentária será
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.”
CERTO.
Letra B.

LISTA DAS QUESTÕES

1. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) De acordo com o


princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes
federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei
orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas
do Estado.

2. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/CONTADOR/2014) A Lei de


Responsabilidade Fiscal, além de estabelecer que a administração
pública deva manter sistema de custos para a avaliação e o
acompanhamento da gestão, fixa que a Lei de Diretrizes
Orçamentárias tem a incumbência de tratar das normas específicas
para o controle dos custos dos serviços públicos prestados conforme
previsão orçamentária.

3. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O orçamento


público constitui norma legal a ser aplicada integralmente e contém a
previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas
pelo governo em determinado exercício financeiro, sendo objeto de
estudo tanto do direito financeiro quanto do direito tributário.

4. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O plano


plurianual — instrumento de planejamento de médio prazo do
governo federal — estabelece objetivos e metas para despesas de
capital, incluindo-se despesas correntes necessárias a investimentos
a serem realizados durante mais de um exercício financeiro.
5. (CESPE TRE/MS/2013 – ADMINISTRATIVA) O plano plurianual
constitui a síntese dos esforços de planejamento da União, não
atingindo os demais entes da Federação.

Acerca de controle e execução orçamentária e da relação entre o


orçamento e o plano plurianual (PPA), julgue os itens seguintes.

6. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Os empreendimentos


plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor
de referência são caracterizados de grande porte e deverão ser
expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. Logo, são
obrigatoriamente individualizados no PPA, os empreendimentos de
grande porte financiados com recursos provenientes de transferências
da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios.

7. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Anualmente, o Poder


Executivo encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de
avaliação do PPA, que conterá, entre outras informações, a avaliação
do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a
elaboração do PPA, explicitando, se for o caso, as razões das
discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados.

8. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Além de programas


destinados exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as
políticas públicas e organiza a atuação governamental, por meio de
programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado.

9. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) A disposição dos três


orçamentos que constituem a lei orçamentária anual – fiscal,
seguridade social e orçamento de investimento das empresas – é, da
mesma forma, estabelecida nas leis de diretrizes orçamentárias.

10. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) O orçamento anual


constitui princípio orientador para a elaboração das diretrizes
orçamentárias.

11. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Responsabilidade Fiscal


prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre
alterações na legislação tributaria.

12. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) deve conter a demonstração da evolução do patrimônio liquido
governamental nos últimos três exercícios, destacando-se a origem e
a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

13. (CESPE – ANATEL/2012 – ANAL. ADM) A integração entre plano


plurianual e orçamento anual é realizada por meio da lei de diretrizes
orçamentárias, que, além de fornecer orientação para elaboração dos
orçamentos anuais, tem por finalidade destacar, do plano plurianual,
as prioridades e metas a serem executadas em cada orçamento
anual.

14. (CESPE TJ/AL/2012 – CONTABILIDADE) A sessão legislativa não


será interrompida enquanto o projeto do Plano Plurianual não for
votado.
15. (CESPE-PREVIC/2011 – CONTABILIDADE) As diretrizes
orçamentárias não se restringem aos aspectos de caráter genérico e
expressamente mencionados na Constituição Federal de 1988. Na Lei
de Diretrizes Orçamentárias para 2011, por exemplo, incluem-se,
entre outras diretrizes, as disposições relativas à dívida pública
federal, às despesas com pessoal e encargos sociais e à fiscalização
das obras e serviços com indícios de irregularidades graves pelo
Poder Legislativo.

16. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O anexo de metas fiscais para


o exercício a que se referir o PLOA e para os dois seguintes deve
integrar o referido projeto.

17. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) Caso não esteja previsto no


plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, a lei
orçamentária não poderá consignar dotação para investimento com
duração superior a um exercício financeiro.

18. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O PLOA deve conter reserva


de contingência, cuja forma de utilização será estabelecida na lei de
diretrizes orçamentárias.

19. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) O Plano Plurianual da


União para o período 2012-2015 (Lei Federal no 12.593/12) tem
diversas diretrizes. Com base na referida lei, são diretrizes
estabelecidas no PPA 2012-2015:
(A) a inclusão digital e a promoção da sustentabilidade ambiental.
(B) a garantia da soberania nacional e o incremento na integração do
país ao contexto sul-americano.
(C) a otimização da arrecadação de origem tributária e o aumento da
eficiência dos gastos públicos.
(D) o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da
tecnologia e a garantia dos direitos humanos com redução das
desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero.
(E) o crescimento econômico sustentável e o controle permanente do
câmbio e da inflação.
20. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Sobre o Plano Plurianual
− PPA, é correto afirmar:
(A) compreende as metas e prioridades da Administração pública
federal, incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício
subsequente.
(B) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas
do governo.
(C) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração,
para a criação de cargos por envolver mais de um período financeiro.
(D) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de
capital e outras dela decorrentes e para os programas de duração
continuada.
(E) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas
orçamentárias de despesas de capital, incluindo novos investimentos
para o Poder Executivo.

21. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Com relação à Lei


Orçamentária Anual − LOA, instrumento de planejamento que fixa
despesas e prevê receitas, é correto afirmar que compreenderá os
orçamentos
(A) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas.
(B) financeiro, orçamentário e patrimonial.
(C) despesas correntes, de capital e programas de governo.
(D) despesas correntes, orçamentário e financeiro.
(E) fiscal, financeiro e de programas de governo.

22. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) A Lei de Diretrizes


Orçamentárias − LDO disporá sobre:
I. A distribuição dos recursos correntes e de capital de forma
regionalizada.
II. As alterações na legislação tributária.
III. O equilíbrio entre receitas e despesas.
IV. As normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
V. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e
outras dela decorrentes e para os programas de duração continuada.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e V.
(E) III, IV e V.

23. (FCC – TRT/2ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) Após o envio do Projeto


de Lei Orçamentária Anual da União pelo Poder Executivo para
discussão e votação pelo Poder Legislativo, a inclusão de uma obra,
compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá
ocorrer por meio
(A) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao
Congresso Nacional para propor modificações no Projeto de Lei
enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja
alteração é proposta.
(B) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com pessoal e seus encargos.
(C) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com serviço da dívida.
(D) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com aquisição de imóveis.
(E) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso
necessário para execução da obra seja decorrente de anulação de
despesa com transferências tributárias constitucionais para
municípios.

24. (FCC – TRT/16ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) A Lei de


Responsabilidade Fiscal (no 101/2000) ampliou o significado e a
importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que passou a
dispor sobre outros temas, EXCETO:
(A) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados pelos orçamentos.
(B) Demonstrações trimestrais apresentadas pelo Banco Central
sobre o impacto e o custo fiscal das suas operações.
(C) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder
Judiciário e do Ministério Público.
(D) Concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza
tributária da qual decorra renúncia de receita.
(E) Condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas.

25. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) Conforme


estabelecem a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade
Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve apresentar,
dentre outros conteúdos,
(A) critérios para limitação de empenhos, condições para transferir
recursos a entidades privadas, alterações na legislação tributária,
autorização para o Município custear despesas de competência da
União ou do Estado.
(B) despesas de capital, programas de duração continuada, critérios
para limitação de movimentação financeira e condições para o Poder
Executivo estabelecer a programação financeira mensal.
(C) orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimento das empresas estatais.
(D) metas e prioridades para o ano seguinte, alterações na legislação
tributária, anexo de compatibilidade com as metas de resultado
primário e nominal e reserva de contingência.
(E) orçamento da seguridade social, orçamento de investimento das
empresas dependentes do Tesouro e critérios para limitação de
empenho.

26. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) A lei de orçamento


anual
(A) pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária.
(B) não abrange as entidades de direito privado da Administração
pública.
(C) pode, em situações extraordinárias, permitir ilimitada abertura de
créditos suplementares.
(D) admite emendas legislativas, baseadas no corte de despesas de
pessoal.
(E) pode, em face de urgências administrativas, permitir a criação de
novos cargos públicos.

27. (FCC – TRF 5ª – TECNICO JUDICIÁRIO/2012) De acordo com a


Constituição Federal brasileira de 1988, uma despesa que não pode
ser iniciada sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que
autorize a sua inclusão, é a despesa com
(A) construção de um hospital, cuja execução será em três anos.
(B) aquisição de material de consumo, cujo uso será em três meses.
(C) construção de uma praça, cuja execução será em oito meses.
(D) passagens e diárias para participação em eventos técnicos.
(E) juros e encargos da dívida fundada.

28. (FCC – TRF 5ª – TECNICO JUDICIÁRIO/2012) Conforme o artigo


165 da Constituição Federal “a lei [...] estabelecerá, de forma
regionalizada, [...] objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada”, cujos princípios
básicos devem incluir a identificação clara dos objetivos e das
prioridades do governo, garantia de transparência e gestão orientada
para resultados. No ciclo orçamentário tal lei será a
(A) de Diretrizes Orçamentárias.
(B) do Orçamento Anual.
(C) do Plano Plurianual.
(D) do Plano de Desenvolvimento Nacional.
(E) do Plano de Aceleração do Crescimento.

29. (FCC – TRE/PR – ANAL. ADM/2012) A lei que instituir o Plano


Plurianual
(A) compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
disporá sobre as alterações na legislação tributária.
(B) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da
programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes
no anexo de Metas Fiscais.
(C) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração para as despesas de capital e outras dela
decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
(D) poderá autorizar a realização de operação de crédito para
pagamento de despesas com pessoal.
(E) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

30. (FCC–TRT/24ª/2011 – ANALISTA JUD - ÁREA - CONTABILIDADE)


Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de
(A) 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no segundo exercício financeiro do
mandato subsequente.
(B) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do
mandato subsequente.
(C) 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do
mandato subsequente.
(D) 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do
mesmo mandato.
(E) 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do
mesmo mandato.

31. (FCC – TRE/TO-2011 – ANALISTA ADMINISTRATIVO) Analise as


seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias:
I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as
metas de resultado primário e nominal do ente público não possam
ser alcançadas.
II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios
financeiros subsequentes.
IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

32. (FCC – TRF 1ª/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA


CONTADORIA) Lei de iniciativa do Poder Executivo que
compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da
administração pública, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, denomina-se
(A) Plano Plurianual.
(B) Orçamentária Anual.
(C) Programação de Investimentos.
(D) Diretrizes Orçamentárias.
(E) Orçamento de Custeio e Capital.

33. (FCC-TRT/23ª/2011-ANAL. JUDICIÁRIO-ÁREA ADMINISTRATIVA)


A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como objetivo precípuo
(A) definir metas gerais que devem ser incorporadas aos orçamentos
dos anos seguintes.
(B) definir metas e prioridades da administração pública federal que
devem ser incorporadas pela LOA.
(C) revisar a cada cinco anos as diretrizes gerais do governo que
devem ser incorporadas aos Planos Plurianuais.
(D) limitar os gastos com pessoal e custeio da máquina de acordo
com tetos estabelecidos a cada cinco anos.
(E) reduzir a descontinuidade do planejamento público, impondo a
cooperação entre governos.

34. (FCC-TRT/23ª/2011-ANAL. JUD-CONTABILIDADE) A Lei das


Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União deverá conter
(A) o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta.
(B) o orçamento de investimento das empresas nas quais a União
tenha a maioria do capital social.
(C) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
(D) o orçamento da seguridade social, abrangendo todos os órgãos e
entidades a ela vinculados.
(E) o Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

35. (FCC – TRE/RN/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA


ADMINISTRATIVA) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as
peças que compõem o Orçamento Geral da União são:
(A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento
das Empresas Estatais Federais.
(B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano
Plurianual (PPA).
(C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária
Anual.
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de
Investimento das Empresas Estatais Federais.
(E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal.

36. (FCC–TRE/RN/2011 – ANALISTA JUD. - ÁREA - CONTABILIDADE)


Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação
da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de
iniciativa
(A) do Poder Executivo.
(B) da Administração Direta e Indireta do ente público.
(C) do Poder Legislativo.
(D) do Poderes Executivo e Legislativo.
(E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente
público.

37. (FCC–TRE/RN/2011 – ANALISTA JUD - ÁREA - CONTABILIDADE)


Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado
até
(A) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(B) dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(C) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão
legislativa.
(D) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até dois meses do encerramento do exercício.
(E) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

38. (FCC – TRF 1ª/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA


ADMINISTRATIVA) A Lei Orçamentária Anual − LOA
(A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público.
(B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo poder público.
(C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos
suplementares ou a contratação de operações de crédito.
(D) compreende também o orçamento de investimento das empresas
em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a
voto.
(E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a
realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de
Diretrizes Orçamentárias

39. (ESAF – AFC/CGU/2012) Assinale a opção incorreta a respeito da


Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição
Federal.
a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de
anexo ao projeto de LOA.
b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso
Nacional.
c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for
de forma indireta não integra o orçamento.
d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na
LOA não fere dispositivo constitucional.
e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal.

40. (ESAF – AFC/CGU/2012) Assinale a opção que indica matéria que,


segundo dispõe a Constituição Federal, não é objeto da Lei de
Diretrizes
Orçamentárias – LDO.
a) Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.
b) Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras
de fomento.
c) Regras para alteração da legislação tributária.
d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros.
e) Prioridades da Administração Pública Federal.

41. (ESAF – APO/MPOG/2010) Na integração do Sistema de


Planejamento e Orçamento Federal, indique qual(ais) instrumento(s)
legal(is) explicita(m) as metas e prioridades para cada ano.
a) O Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual.
b) A Lei de Responsabilidade Fiscal.
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.
e) A Lei Orçamentária Anual.

42. (ESAF – APO/MPOG/2010) Considerando que o Plano Plurianual –


PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária
Anual – LOA são os principais instrumentos de planejamento do setor
público definidos pela Constituição Federal, é correto afirmar:
a) a integração do PPA com a LOA se dá por intermédio do programa,
enquanto a LDO define as metas e prioridades da Administração
Federal.
b) os principais elementos de estruturação do PPA são a função e a
subfunção de governo.
c) as propostas de alteração dos projetos de lei relativos ao PPA, a
LDO e a LOA podem ser encaminhadas pelo Presidente da República e
apreciadas pelo Congresso a qualquer tempo.
d) os recursos que ficarem sem despesa correspondente em razão de
veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária deverão ser
transferidos ao exercício seguinte.
e) em razão da soberania do Congresso Nacional, a sua competência
para alterar o projeto de lei orçamentária não sofre limitações.

43. (ESAF – APO/MPOG/2010) Assinale a opção falsa a respeito da


Lei Orçamentária Anual de que trata o art. 165 da Constituição
Federal.
a) No âmbito do Congresso Nacional, é analisada por comissão mista,
cuja atribuição é o exame de matérias de natureza orçamentária.
b) O envio da proposta de lei ao Congresso Nacional é de
competência do Presidente da República, para o orçamento do Poder
Executivo, e dos chefes dos demais Poderes, para os seus respectivos
orçamentos.
c) Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade, não
poderá conter matéria estranha ao orçamento.
d) O orçamento de investimento das empresas que a União detenha a
maioria do capital votante integra a Lei Orçamentária Anual.
e) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.

GABARITO
1E 2C 3E 4C 5E 6E 7C 8E 9C 10E 11C 12C 13C 14E 15C 16E 17C 18C
19D 20D 21A 22C 23A 24C 25A 26A 27A 28C 29C 30B 31A 32D 33B
34C 35A 36A 37E 38E 39C 40D 41C 42A 43B

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