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1) Ideia geral
i) A dissertação filosófica consiste na exposição justificada de um tema. Trata-se de
montar um problema acerca do tema estudado, assumir uma tese como resposta e
apresentar as razões que tornam aceitável tal tese.
ii) Tese interpretativa: propõe esclarecer algum aspecto de uma obra filosófica,
clarificando o sentido de formulações que não são imediatamente óbvias.
2) A exposição
i) Fase preparatória: a) escolher um tema de trabalho; b) selecionar passagens
relevantes; c) estudar bibliografia secundária; d) formular, ainda que provisoriamente,
problema e tese; e) formular estrutura (alterável) do texto.
ii) Seção introdutória: a) localizar o problema interpretativo em um contexto específico;
b) formular claramente a tese; c) apresentar a estrutura do texto que se segue.
iii) Seções intermediárias: cada parágrafo avança progressivamente na exposição do
problema e da tese interpretativa assumida anteriormente. Oferecem-se razões para a
aceitação da tese, deixando então claro por que ela resolve o problema.
iv) Seção conclusiva: retomada sucinta do problema inicial e reafirmação da tese agora
enriquecida pelas justificativas expostas no decorrer do texto.
4) Recepção
i) Deve-se imaginar que o texto será lido por um público interessado em filosofia mas
não especializado no tema. Não se deve então supor como óbvios os principais
conceitos e argumentos do filósofo estudado, os quais devem ser expostos de maneira
minuciosa.
5) Avaliação
i) Critérios para correção dos trabalhos:
a) formulação do problema/tese
b) correção da interpretação à luz da base textual
c) organização das seções e dos parágrafos (e quanto a esses, sua construção e
ligação)
d) aspectos técnicos: título, bibliografia, notas, gramática