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Nos títulos de crédito (cheques, letras, etc) o direito de crédito inscrito no título, quanto é ao
portador (beneficiário) só permite determinar o credor no momento do pagamento, porque o
direito cartular é autónomo da relação originária.
As obrigações conjuntas são aquelas em que cada um dos credores ou casa um dos devedores
compete, mesmo nas relações externas, uma fracção do direito comum.
O que corresponde a uma pluralidade de vínculos, haverá tantos vínculos quanto o número de
sujeitos.
Salvo convecção em contrário a parte de cada credor e devedor é fixada pelo princípio da
proporcionalidade.
Este é o regime das obrigações civis (as as obrigações são conjuntas o que difere das
comerciais)
Art 513
A solidariedade entre credor e devedor pode resultar da lei ou da contade das partes (regime
excepcional).
A solidariedade passiva legar pode resultar por exemplo de ser garante de uma obrigação, é o
caso do fiador.
Este regime acresce garantias ao credor.
1. Relações externas
2. Relações Internas
O devedor solidário tem que efectuar a totalidade da prestação – Art 512 + 518 +519
Mas mesmo que o credor prescinda da faculdade de exigir a prestação total, não impede de o
devedor pagar na totalidade – Art763, n.º 2
Desde que um dos devedores satisfaça o crédito do credor os outros devedores ficam
exonerados – Art 523
Os devedores que tornam a prestação impossível são solidários e só aquele que torna a
prestação impossível é que responde solidariamente – Art 520.
Relativamente aos danos causados por aqueles que tornam a prestação impossível são
responsáveis perante o credor.
Cada devedor pode opor ao credor excepções de incumprimento mas não pode valer-se das
excepções dos outros, só pode invocar excepções comuns – Art 514
Quanto ao mecanismo de compensação, se for usado por um deles é oponível a um deles – Art
851, n.º 2
(renunciar)
A, B, e C devem 30.000€ a D.
D remite a dívida a A.
Se o credor não reservou o direito por inteiro, os devedores respondem pela sua parte.
Aquele que diante os deveres solidários satisfazem o credor tem o drt de regresso.
Se o devedor não invocou a prescrição já não pode fazer valer o seu direito de regresso em
relação aos outros. Art 521
O caso julgado pode ser oposto desde que o fundamento não respeita pessoalmente aquele
devedor.
Se o devedor do direito de regresso não tiver cobrado o direito de regresso por culpa sua, não
aproveita a repartição, não pode exigir dos outros – Art 526
O devedor que pagou tem direito de regresso quanto aos demais mesmo quando a divida já
esteja prescrita a menos que o devedor…
No caso do credor ter remido a divida de um dos credores não impede- Art 864
Quanto aos devedores a satisfação da prestação aos credores extingue-se a divida e o devedor
escolhe – Art 528, n.º 1 e Art 532
Se o devedor satisfaz prestação ao credor se for citado judicialmente – Art 528, n.º 2
O devedor pode opor-se a cada um dos credores os meios de defesa a cada um deles
relativamente a um credor determinado é em relação aquele que respeita – Art 514º