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Sumário.................................................................................................................................2
Lista de Figuras......................................................................................................................3
1. Introdução....................................................................................................................4
2. Carburador...................................................................................................................5
3. Desenvolvimento..........................................................................................................6
4.1. Vantagens...........................................................................................................14
4.2. Desvantagens......................................................................................................14
5. Referencias Bibliográficas...........................................................................................16
Lista de Figuras
Figura 1 - Carburador e suas partes.......................................................................................5
O termo “aceleração”, com relação aos motores, é geralmente usado para caracterizar um
aumento na velocidade do motor, resultante da abertura da válvula. O propósito imediato da
abertura da válvula de aceleração, entretanto, é assegurar um aumento do conjugado, e
dependerá da natureza da carga o aumento subseqüente na velocidade. Nos motores com
carburador que usam combustível líquido, o processo de aceleração é complicado pela
presença do combustível não evaporado no coletor de admissão. A investigação mostra que,
durante a operação permanente normal com gasolina (ou álcool), o coletor de admissão
contém uma grande quantidade de combustível líquido que adere à parede do coletor e
escorre ao longo das mesmas até o cilindro, com uma velocidade bastante baixa comparada a
do resto da mistura, que consiste em ar, vapor de combustível e gotículas entranhadas de
combustível. Nas condições permanentes de operação com determinada velocidade, a
quantidade de líquido contida no coletor, em qualquer momento, torna-se maior com o
aumento da pressão no coletor. A principal razão para que altas pressões no coletor resultem
em grandes quantidades de líquido deve-se ao fluxo de combustível aumentar com o aumento
da densidade do ar, e a evaporação é mais lenta quando aumenta a pressão total.
Quando a válvula está aberta para aceleração, aumentando a pressão no coletor, deve ser
fornecido combustível para aumentar o conteúdo de líquido do coletor. Se o carburador
fornece uma razão A/C constante, a razão que atinge o coletor está diminuirá durante o
período em que o conteúdo de líquido está aumentando. Com a instantânea abertura da
válvula de aceleração, a resultante redução na razão Ar/Combustível recebida pelos cilindros
pode ser tal que venha a ocorrer má queima retrocesso de chama, ou mesmo completa parada
do motor.
Para evitar uma mistura anormalmente pobre nos cilindros, resultante de rápidas
aberturas da válvula de aceleração, é usualmente necessário aumentar a relação de
suprimento pela injeção no coletor de uma quantidade de combustível conhecida como carga
de aceleração. A injeção dessa carga deve ocorrer simultaneamente com a abertura da válvula.
A ótima quantidade de carga de aceleração é aquela que resultará na razão A/C para melhor
potência nos cilindros. Em geral, essa quantidade varia com a velocidade do motor e com a
posição da válvula no início da aceleração, com a volatilidade do combustível, temperatura da
mistura, e velocidade de abertura da válvula. Dessa forma, os carburadores são projetados
para fornecer a quantidade necessária nas condições mais difíceis e, quando esta quantidade é
muito grande, o erro será do lado rico da mistura de melhor potência, onde o sacrifício em
potência é pequeno. Como a abertura parcial ou lenta da válvula de aceleração necessita de
quantidade de mistura inferior à de completa aceleração, essa quantidade é usualmente
tomada como proporcional à razão de abertura da válvula e do ângulo correspondente ao
movimento da válvula.
2. Carburador
O carburador é um componente mecânico responsável pela alimentação de um motor a
combustão interna. Ele é responsável pela mistura do ar com o combustível e sua dosagem em
motores de combustão interna, seu funcionamento é totalmente mecânico. O ar aspirado pelo
pistão passa em alta velocidade pelo difusor (um estreitamento de passagem) arrastando uma
porção de gasolina da cuba. A borboleta (instalada na base do carburador) que é ligada
directamente ao pedal do acelerador dosa a quantidade de mistura que o motor precisa
aspirar. Por esta dosagem, ele determina o número de rotações por minuto.
Componente extinto nos projetos dos carros mais modernos, substituído por uma nova
tecnologia que cumpre sua função: a injecção electrónica. O seu uso agora restringe-se a
competições, instalado em carros de alto desempenho ou ainda na fabricação de motos, sendo
aos poucos substituído pela injecção eletrônica.
Essa função é de suma importância para o sistema, pois sem ela, a combustão seria
imperfeita, gerando baixo rendimento, alto consumo e níveis descontrolados de poluentes,
como o HC (hidrocarbonetos), CO (monóxido de carbono) e NOx (óxidos de nitrogênio).
3. Desenvolvimento
A depressão originada nos cilindros, quando os pistões descem no tempo de admissão,
aspira o ar para os cilindros. Este atravessa o carburador, sendo a sua quantidade regulada por
uma válvula rotativa, designada por borboleta, que se abre ou fecha-se, conforme a posição do
acelerador.
Na prática, um carburador, tão simples como o acima descrito, não seria satisfatório, pois a
gasolina e o ar não têm as mesmas características de fluxo. Enquanto a densidade do ar
diminui à medida que a velocidade do seu fluxo aumenta, a densidade da gasolina mantém-se
constante qualquer que seja a velocidade do seu fluxo. Como a mistura gasosa, para ter uma
combustão eficiente, deve forma-se em relação ao seu peso, numa proporção aproximada de
15:1 e, dado que aumentando a velocidade do ar, diminuiria a sua densidade, a mistura iria
enriquecendo progressivamente, podendo tornar-se tão rica que não chegaria a inflamar-se.
Existem dois processos para solucionar este problema; num carburador de difusor e
jatos fixos, um certo volume de ar mistura-se com a gasolina antes de esta passar para o
difusor através de um conjunto de tubos emulsionadores (ou de compensadores).
Já num carburador de difusor e jatos variáveis, podem variar-se a quantidade de gasolina
debitada pelo pulverizador, bem como as dimensões do difusor para manter as corretas
proporções de ar e gasolina.
Quando a mistura gasosa passa pela borboleta, penetra no coletor por influência da
depressão resultante da sucção do pistão, tendo início a vaporização das gotículas de gasolina.
Acelerações rápidas;
Faixa econômica;
Partida a frio;
Máxima potência;
Para que o motor possa atingir máxima potência, a mistura deve ser rica. No sistema da
figura com a borboleta aceleradora fechada, a câmara (1) fica sujeita a um elevado vácuo,
fazendo com que a válvula de diafragma (2) se feche. Com a borboleta próxima da abertura
total o vácuo na câmara diminui, fazendo com que a mola abra a válvula, permitindo que uma
quantidade extra de combustível seja enviada para o sistema principal, enriquecendo a
mistura.
Figura 6 - Sistema auxiliar de máxima potência com diafragma
No sistema da figura, coma borboleta próximo da abertura total, a sucção causada no tubo
(1) faz com que por ele seja arrastada uma quantidade extra de combustível, enriquecendo a
mistura.
Figura 7 - Sistema auxiliar de máxima potência (suplementar aerodinâmico)
Para evitar que a mistura se empobreça bruscamente c om uma abertura muito rápida da
borboleta aceleradora, o sistema da figura mostra que ao se mover à borboleta no sentido da
abertura, o diafragma (2) é comprimido pelo mecanismo, fazendo com que a pressão na
câmara (2) aumente, fechando a válvula (5) e abrindo a válvula (4), permitindo que uma
grande quantidade de combustível seja jogada no sistema principal através do injetor (3). Ao se
mover à borboleta no sentido do fechamento, a mola nove o diafragma, fazendo com que a
pressão na câmara (2) diminua, fechando a válvula (4) e abrindo a válvula (5), permitindo a
entrada do combustível na câmara.
4.2.Desvantagens
Como não utiliza nenhum sensor o carburador não tem capacidade de se adaptar com
perfeição a todas as condições de uso a que é submetido. Devido a isto o carburador
nunca conseguirá ter uma eficiência tão boa ou melhor que um sistema moderno de
injeção eletrônica.
Devido ao princípio de funcionamento do carburador ser o de acelerar o ar para que
este arraste o combustível para dentro do motor isto cria um gargalo para o motor. Isto
somado ao fato do carburador nunca conseguir a melhor relação ar/combustível faz
com que a potência desenvolvida nunca seja a máxima para aquele motor
comparando-se a sistemas modernos de injeção de combustível.
O carburador não utilizando sensores não é auto-adaptativo. Sendo assim não pode
usar diversos tipos de combustíveis como as injeções eletrônicas "flex".
Com as regulamentações atuais no que concerne a emissões este dispositivo de
formação de mistura não atende mais nenhum valor permitido pelos órgãos
regulamentadores.
Por se tratarem de sistemas mecânicos os carburadores estão muito mais sujeitos a
defeitos que injeções eletrônicas modernas. Qualquer imperfeição no combustível,
como sujeira na forma de partículas sólidas, ou sólidos no ar admitido, podem
facilmente obstruir um carburador e torná-lo inútil até sua limpeza.
5. Referencias Bibliográficas
Rahde, Sérgio Barbosa, “Motores De Combustão Interna”, puc - dept. Engenharia
mecânica.