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CURSO EDIFICAÇÕES
DISCIPLINA: ESTABILIDADE
IFRN/NATAL
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
DADOS INICIAIS
A concepção estrutural deve levar em conta a finalidade da edificação e atender, tanto
quanto possível, às condições impostas pela arquitetura. O projeto arquitetônico representa,
de fato, a base para a elaboração do projeto estrutural. Este deve prever o posicionamento
dos elementos de forma a respeitar a distribuição dos diferentes ambientes nos diversos
pavimentos. Mas não se deve esquecer de que a estrutura deve também ser coerente com as
características do solo no qual ela se apóia.
O projeto estrutural deve ainda estar em harmonia com os demais projetos, tais como:
de instalações elétricas, hidráulicas, telefonia, segurança, som, televisão, ar condicionado,
computador e outros, de modo a permitir a coexistência, com qualidade, de todos os sistemas.
Os edifícios podem ser constituídos, por exemplo, pelos seguintes pavimentos: subsolo, térreo,
tipo, cobertura e casa de máquinas, além dos reservatórios inferiores e superiores.
Existindo pavimento-tipo, o que em geral ocorre em edifícios de vários andares, inicia-
se pela estruturação desse pavimento. Caso não haja pavimentos repetidos, parte-se da
estruturação dos andares superiores, seguindo na direção dos inferiores.
A definição da forma estrutural parte da localização dos pilares e segue com o
posicionamento das vigas e das lajes, nessa ordem, sempre levando em conta a
compatibilização com o projeto arquitetônico.
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SISTEMAS ESTRUTURAIS
Inúmeros são os tipos de sistemas estruturais que podem ser utilizados. Nos edifícios
usuais empregam-se lajes maciças ou nervuradas, moldadas no local, pré-fabricadas ou ainda
parcialmente pré-fabricadas.
Em casos específicos de grandes vãos, por exemplo, pode ser aplicada protensão para
melhorar o desempenho da estrutura, seja em termos de resistência, seja para controle de
deformações ou de fissuração.
Alternativamente, podem ser utilizadas lajes sem vigas, apoiadas diretamente sobre os
pilares, com ou sem capitéis, casos em que são denominadas lajes-cogumelo, e lajes planas ou
lisas, respectivamente. No alinhamento dos pilares, podem ser consideradas vigas embutidas,
com altura considerada igual à espessura das lajes, sendo também denominadas vigas-faixa.
A escolha do sistema estrutural depende de fatores técnicos e econômicos, entre eles:
capacidade do meio técnico para desenvolver o projeto e para executar a obra, e
disponibilidade de materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários para a execução.
Nos casos de edifícios residenciais e comerciais, a escolha do tipo de estrutura é
condicionada, essencialmente, por fatores econômicos, pois as condições técnicas para projeto
e construção são de conhecimento da Engenharia de Estruturas e de Construção.
Este trabalho tratará dos sistemas estruturais constituídos por lajes maciças de
concreto armado, moldadas no local e apoiadas sobre vigas. Posteriormente, serão
consideradas também as lajes nervuradas e as demais ora mencionadas.
O sistema estrutural de um edifício deve ser projetado de modo que seja capaz de
resistir não só às ações verticais, mas também às ações horizontais que possam provocar
efeitos significativos ao longo da vida útil da construção.
As ações verticais são constituídas por: peso próprio dos elementos estruturais; pesos
de revestimentos e de paredes divisórias, além de outras ações permanentes; ações variáveis
decorrentes da utilização, cujos valores vão depender da finalidade do edifício, e outras ações
específicas, como por exemplo, o peso de equipamentos.
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Recomenda-se iniciar a localização dos pilares pelos cantos e, a partir daí, pelas áreas
que geralmente são comuns a todos os pavimentos (área de elevadores e de escadas) e onde
se localizam, na cobertura, a casa de máquinas e o reservatório superior. Em seguida,
posicionam-se os pilares de extremidade e os internos, buscando embuti-los nas paredes ou
procurando respeitar as imposições do projeto de arquitetura.
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Deve-se, sempre que possível, dispor os pilares alinhados, a fim de formar pórticos
com as vigas que os unem. Os pórticos, assim formados, contribuem significativamente na
estabilidade global do edifício.
Usualmente os pilares são dispostos de forma que resultem distâncias entre seus eixos
da ordem de 4 m a 6 m. Distâncias muito grandes entre pilares produzem vigas com dimensões
incompatíveis e acarretam maiores custos à construção (maiores seções transversais dos
pilares, maiores taxas de armadura, dificuldades nas montagens da armação e das formas
etc.). Por outro lado, pilares muito próximos acarretam interferência nos elementos de
fundação e aumento do consumo de materiais e de mão-de-obra, afetando desfavoravelmente
os custos.
Deve-se adotar 19 cm, pelo menos, para a menor dimensão do pilar e escolher a
direção da maior dimensão de maneira a garantir adequada rigidez à estrutura, nas duas
direções.
Posicionados os pilares no pavimento-tipo, deve-se verificar suas interferências nos
demais pavimentos que compõem a edificação.
Assim, por exemplo, deve-se verificar se o arranjo dos pilares permite a realização de
manobras dos carros nos andares de garagem ou se não afetam as áreas sociais, tais como
recepção, sala de estar, salão de jogos e de festas etc.
Na impossibilidade de compatibilizar a distribuição dos pilares entre os diversos
pavimentos, pode haver a necessidade de um pavimento de transição.
Nesta situação, a prumada do pilar é alterada, empregando-se uma viga de transição,
que recebe a carga do pilar superior e a transfere para o pilar inferior, na sua nova posição.
Nos edifícios de muitos andares, devem ser evitadas grandes transições, pois os esforços na
viga podem resultar exagerados, provocando aumento significativo de custos.
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A estruturação segue com o posicionamento das vigas nos diversos pavimentos. Além
daquelas que ligam os pilares, formando pórticos, outras vigas podem ser necessárias, seja
para dividir um painel de laje com grandes dimensões, seja para suportar uma parede divisória
e evitar que ela se apóie diretamente sobre a laje.
É comum, por questões estéticas e com vistas às facilidades no acabamento e ao
melhor aproveitamento dos espaços, adotar larguras de vigas em função da largura das
alvenarias. As alturas das vigas ficam limitadas pela necessidade de prever espaços livres para
aberturas de portas e de janelas.
Como as vigas delimitam os painéis de laje, suas disposições devem levar em
consideração o valor econômico do menor vão das lajes, que, para lajes maciças, é da ordem
de 3,5 m a 5,0 m. O posicionamento das lajes fica, então, praticamente definido pelo arranjo
das vigas.
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Desenho de forma
As cargas atuantes nas estruturas são definidas pela NBR 6120 - Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações, esta Norma prevê as cargas estáticas que atuarão nas estruturas em
função da sua utilização.
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LAJES MACIÇAS
As cargas que atuarão nas lajes são as seguintes por unidade de área:
• Peso próprio (pp = espessura da laje [eL] x peso específico do concreto [γ=25 kN/m3]);
• Revestimento (piso, forro;);
• Enchimento de piso (quando houver;γ=19 kN/m3);
• Paredes (quando não estiverem sobre as vigas; γ=16 kN/m3);
• Todas as ações verticais decorrentes da utilização do edifício (NBR 6120).
As reações das lajes são as cargas que estas transmitirão para as vigas nas quais estão
apoiadas, e serão calculadas através do processo conhecido como LINHAS DE RUPTURA das
lajes. Esse processo consiste em partir com uma linha dos cantos das lajes fazendo um ângulo
de 30º graus com o lado menos rígido quando as condições de contorno da laje são diferentes
e em um ângulo de 45º as quando as condições de contorno da laje são iguais.
As cargas transmitidas pela laje nas vigas de apoio são determinadas pela área contida na
figura formada pelo encontro das LINHAS DE RUPTURAS.
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Nas lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura:
a) 5 cm para lajes de cobertura não em balanço;
b) 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;
c) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
d) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
L para lajes de piso biapoiadas e L
e) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas,
42 50
para lajes de piso contínuas;
f) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo.
.l y
λ= > 2, Lajes armadas em 1 direção; armadura maior no comprimento do vão menor.
lx
Armadura
principal
Armadura mínima
.l y
λ= ≤ 2, Lajes armadas em 2 direções;
lx
Armadura
principal
Armadura principal
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.l
d≥ ; onde :
ψ 2 .ψ 3
ψ2 = coeficiente dependente das condições de vinculação e dimensões da laje;
ψ3 = coeficiente que depende do tipo de aço;
φ
h=d+ + c; onde :
2
φ = diâmetro da barra;
c = cobrimento;
Valores de ψ2
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l x = vão maior
ly = vão menor
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LAJES PRÉ-MOLDADAS
As cargas que atuarão nas lajes são as seguintes por unidade de área:
Nas lajes nervuradas existem 2 processos para o cálculo das reações das lajes nas vigas de
apoio, a saber:
Processo Simplificado:
Admite-se que nas vigas perpendiculares às nervuras (direção Y) atue toda a carga
proveniente da laje, e que nas vigas paralelas as nervuras (direção X) atue 25% dessa carga,
utiliza-se as equações a seguir para determinação de tais valores:
Admite-se que as ações nas duas direções nas vigas dependem fundamentalmente das
dimensões da laje. Dada pelas equações a seguir:
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.l y
• Com λ= , sendo lx o valor na direção paralela às nervuras, ly o valor do vão na
lx
direção perpendicular às nervuras e l y ≥ l x ; para l y ≥ 2.l x deve-se considerar l y = 2.l x ;
Alturas iniciais para laje pré-moldada em função de cargas e vãos livres máximos:
2 2 2 2
Altura total da laje (cm) Peso Próprio (kN/m ) P < 1,0 kN/m (forro) 2,0kN/m <p<5,0kN/m
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. As
≥ 20% da armadura principal e 0,9 cm 2 /, m,
s
E = 0,85.5600. f ck ( MPa);
Momento de Inércia
bw.h 3
I= ;
12
Flecha:
Limite para deslocamento da estrutura em serviço:
.l
f = ,
350 + cf
l = menor vão;
f = flecha máxima admissível;
cf = contra - flecha.
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Flecha:
5 p.l 4
f = x
384 E.I
Flecha:
1 p.l 4
f = x
185 E.I
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Flecha:
1 p.l 4
f = x
384 E.I
p.l 2
M=
2
Flecha:
1 p.l 4
f = x
8 E .I
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RESUMO:
φ
h=d+ + c; visto anteriormente :
2
2. Avaliação das cargas atuantes;
Visto anteriormente;
3. Verificação das flechas;
Visto anteriormente;
Exemplo: Para a laje abaixo, determine sua altura e os momentos atuantes. Admitindo os
seguintes carregamentos:
- Contra piso com espessura de 2 cm, γ = 18 KN/m3;
- piso = 0,20 kN/m3;
- cobrimento nominal de 1,5 cm;
- carga acidental = 2,0 kN/m2; Ly = 5,20 m
- Carga Total = 4,81 kN/m2;
- Concreto fck = 20 Mpa;
Lx =2,0 m
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- aço CA 50;
- φ = 8.0mm.
.l 2
d≥ = = 0.067m
ψ 2 .ψ 3 1,2 x 25
b) Verificação da flecha:
1 p.l 4
E = 0,85.5600. f ck ( MPa); f = x
185 E.I
E = 0,85.5600. 20 1 4,81.2 4 76,96
f = x = = 0.0003m
E = 21287 MPa 185 0.09 3 239239,27
21287000.
E = 21287000kN / m 2 12
.l 2
f = = = 0,005m
350 + cf 350
c) Cálculo dos momentos:
Momento Positivo
Pl 2 4,81.22
M+ = = = 1,35kN .m
14,22 14,22
Md + = M .1,4
Md + = 1,35.1,4 = 1,9kN .m
Momento Negativo
Pl 2 4,81.2 2
M− = = = 2,41kN .m
8 8
Md − = M .1,4
Md − = 2,41.1,4 = 3,40kN .m
Md 1,9 1,90
Kmd = = = = 0,021
bw.d . f cd 1,0 x0,0802 x 20000 91,42
2
1,4
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Md 1,9 1,90
As = = = = 0,56cm 2
K z .d . f s 0,9881x0,08 x 50 3,437
1,15
Armação Mínima:
As mín = 0,15% bw h
As mín = 0,15 x 10
As mín = 1,5 cm2
Escolhendo o φ = 6,3 mm, temos:
Aφ 0,315
Ss = = x100 = 21cm2
As 1,50
S s = φ 6.3c.20cm
Md 3,40 1,90
Kmd = = = = 0,037
bw.d . f cd 1,0 x0,0802 x 20000 91,42
2
1,4
Md 3,40 3,40
As = = = = 1,0cm 2
K z .d . f s 0,9759.0,08.43,48 3,40
Armação Mínima:
As mín = 0,15% bw h
As mín = 0,15 x 10
As mín = 1,5 cm2
Escolhendo o φ = 6,3 mm, temos:
Φ 6.3 c. 20
Φ 6.3 c. 20
Aφ 0,315
Ss = = x100 = 21cm2
As 1,50
S s = φ 6.3c.20cm
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φ
h=d+ + c; visto anteriormente :
2
2. Avaliação das cargas atuantes;
Visto anteriormente;
3. Verificação das flechas;
p.l x4 α
f = 3
×
E.h 100
p = carregamento uniformemente distribuíd o sobrea laje;
α = coeficiente tirado da Tabela de α ;
l x = menor vão;
E = módulo de defomabilidade do concreto;
h = altura ou espessura da placa.
Módulo de Deformabilidade do Concreto
E = 0,85.5600. f ck ( MPa);
Momento de Inércia
bw.h 3
I= ;
12
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HIPÓTESE DE CÁLCULO:
Tanto para os elementos lineares como para os de superfície, a NBR 6118 (2004)
estabelece que, na análise dos esforços resistentes de uma seção, devem ser consideradas as
seguintes hipóteses básicas:
a) As seções transversais se mantêm planas após a deformação;
b) A deformação das barras, em tração ou compressão, deve ser a mesma do concreto em seu
entorno;
c) As tensões de tração no concreto, normais à seção transversal, podem ser desprezadas,
obrigatoriamente no ELU;
d) Admite-se que a distribuição de tensões no concreto seja feita de acordo com o diagrama
parábola-retângulo, abaixo:
Md
Kmd =
bw .d 2 . f cd
Md
As =
K z .d . f yd
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f ck
f cd =
1,4
Md = Ms.1,4
fy
f yd =
1,15
Unidades:
Md = kN.m
Fcd = kN/m2
As = cm2
1,566
Q φ 10 = = 1,99 ferros ≅ 2φ10mm
0,785
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A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 12 cm,
respeitando-se um mínimo absoluto de 10 cm em casos excepcionais, sendo obrigatoriamente
respeitadas as seguintes condições:
A ruptura frágil das seções transversais, quando da formação da primeira fissura, deve
ser evitada considerando-se, para o cálculo das armaduras uma armadura mínima de tração
determinada pelo momento fletor que produziria a ruptura da seção de concreto simples.
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- 20 mm;
- 20 mm;
Armadura de Pele
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RECOMENDAÇÕES:
- Deve ser colocada em cada face da alma da viga com área igual ou superior em cada face da
viga igual a:
As Pele = 0,10 % x b x h
t
d/3
t> 20 cm
t
15 φ
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6,0 - - - -
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CISALHAMENTO
Além disto, existem outros fatores que influem sobre a capacidade resistente à força cortante
de uma viga: forma da seção transversal; variação da seção transversal ao longo da peça;
esbeltez; disposição das armaduras; aderência aço/concreto; tipo de cargas e apoios. Portanto,
na análise de vigas de concreto armado submetidas a esforços cortantes, se faz necessário
tratar a peça como um todo, já que os mecanismos resistentes que se formam são geralmente
tridimensionais.
Símbolos e Abreviações
V SD = Esforço de Cálculo
V SD = V S .1,4
V RD = 0,27.α V . f cd .bw .d
f ck
α V = 1 − , sendo f ck , em MPa.
250
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Nos elementos lineares submetidos à força cortante, deve sempre existir uma armadura
transversal mínima, conforme o item 17.4.1.1.1 da NBR 6118:2003, constituída por estribos
colocados em toda a sua extensão, com a seguinte taxa geométrica:
Observação :
ρ Sw ≥ ρ Sw, min
Armadura de Suspensão
V Sd
ASUSP = ;
fyd
Sendo 70% na viga de apoio, apoio indireto;
e 30% na viga apoiada.
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De acordo com o item 17.4.1.2.1 da NBR 6118:2003, para o cálculo da armadura transversal, se
a carga e a reação de apoio forem aplicadas em faces opostas da peça, comprimindo-a, é
permitido:
b) Reduzir a força cortante devida a uma carga concentrada, aplicada à distância “a” ≤ 2.d
do centro do apoio, nesse trecho de comprimento “a”, multiplicando-se por a/(2.d).
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EXEMPLO:
Calcular a armadura transversal da viga V101, na seção junto ao apoio central. Dados: Aço
CA50; fck = 20 MPa; estribos de f = 6,3 mm (0,32 cm2); bw = 25 cm; h = 90 cm; d = 80 cm.
V S = 255,5kN
V SD = Esforço de Cálculo
V SD = 255,5.1,4
V SD = 357,7 kN
V RD = 0,27.α V . f cd .bw .d
20000
V RD = 0,27.0,92. .0,25.0,8
1,4
V RD = 709,7 kN
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DISCIPLINA: ESTABILIDADE
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0,3.3 20 2
ρ Sw, min = 0,2.
500
ρ Sw, min = 0,00088
Espaçamento máximo possível para que a taxa mínima necessária seja atingida:
A norma também estabelece o máximo espaçamento que pode haver entre os estribos,
dependendo do valor da relação abaixo:
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500
V R = 644.0,25.0,80. 0,001024. + 0,10..3 20 2
1,15
V R = 152,2kN
Regiões em que a força cortante é inferior a 153,3 kN, usar estribos simples de φ = 6,3
mm a cada 25 cm.
Regiões em que a força cortante está entre 153,3 e 255,5 kN, estribos duplos de φ =
6,3 mm a cada 17,5 cm.
A quantidade de estribos em cada região, colocados a partir da face dos pilares, que têm
dimensão de 40 cm na direção da viga, é a seguinte:
600 − 20
n= = 23,2
25
adotado = 24 estribos
- Demais regiões:
200 − 20
n= = 10,28
17,5
adotado = 11 estribos
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